1. Marx discute suas ideias pedagógicas, incluindo o ensino técnico e o trabalho infantil.
2. Ele propõe um ensino teórico e prático que promova o pleno desenvolvimento humano, ao invés de apenas adequar os trabalhadores às máquinas.
3. Marx acredita que o Estado deve definir as leis educacionais mas que a administração local das escolas deve ser democrática.
2. • Idéias pedagógicas de Marx:
- Agosto de 1869: Conselho Geral da Associação
Internacional dos Trabalhadores
- Instruções aos Delegados e O Capital
- Eccarius
3. Ensino Tecnológico e Trabalho Infantil
“O trabalho produtivo das crianças comporta
uma forma de exploração infantil”
Ensino e produção Os trabalhos nas
material unificados fábricas não davam às
crianças aquisições
técnicas ou culturais
Trabalho das crianças
nas fábricas, na forma Restituir à classe
da época, abolido artesã uma forma
de ensino superior
4. Para Marx, o vínculo precoce do ensino ao
trabalho era “um dos mais poderosos meios de
transformação da sociedade” (p. 93)
Duração do trabalho:
2 horas 9 aos 12 anos
4 horas 13 aos 15 anos
6 horas 16 aos 17 anos
5. Proposta da Proposta
Burguesia de Marx
Ensino Profissional Ensino
Universal Tecnológico
Adestrar o Teórico e
operário Prático
Fazer frente à Plenitude do
introdução de Desenvolvimento
novas máquinas Humano
6. Marx denunciará o fato de que “a divisão do
trabalho aprisiona os operários a um
determinado ramo da indústria” (p. 95)
O ensino deveria “fazer adquirir conhecimentos
de fundo, isto é, as bases científicas e
tecnológicas da produção e a capacidade de
manejar instrumentos essenciais das várias
profissões (...) trabalhar com o cérebro e as
mãos, porque isso corresponde a uma
plenitude do desenvolvimento humano” (p.
95)
7. Idéia burguesa da Marx e o homem
pluriprofissionalidade completo
Homem completo que “trabalha não apenas
com as mãos, mas também com o cérebro e
que, consciente do processo que desenvolve,
domina-o e não é por ele dominado” (p. 95)
Pare c e que até ho je , na pe dag o g ia s o c ialis ta ,
o e ns ino te c no ló g ic o é vis to c o mo me ra
que s tão de pluripro fis s io nalidade ...
8. Marx observa a questão...
Vs.
...como uma relação de
condicionamento recíproco
Adve rtê nc ia !!!
Sistema Escolar
(Produto e parte da
sociedade)
Não confiar demasiadamente
na possibilidade de uma revolução
social promovida pelo sistema de ensino,
nem tampouco esperar, de forma passiva, Estruturas Sociais
pela transformação das estruturas
sociais.
9. Marx, entre as estruturas sociais é estabelecida uma relação no mínimo
1. Estrutura econômica (forças produtivas
+ relações de produção= base real)
2. Superestrutura jurídica
e política
3. Formas determinadas de
consciência social
Marx, Karl. Prefácio à crítica da economia política, 1957. p. 9-13
10. Manacorda. Marx e a Pedagogia Moderna, p. 103
“[...] o modo de produção da vida material condiciona,
em geral, o processo social, político e espiritual da
vida, ou ainda mais em geral, que não é a consciência
dos homens que determina o seu ser, mas, ao
contrário, é seu ser social que determina sua
consciência.”
(Marx, 1957, p. 11)
11. ESTADO E IGREJA vs ESCOLA
Discussão no Congresso:
O ENSINO DEVERIA SER:
ESTATAL PARTICULAR
12. ENSINO CONTROLE
ESTATAL DO ESTADO
No entanto, Marx afirma que isto não é absolutamente indispensável.
13. ESTADO
= GOVERNO
A ESCOLA PODE SER ESTATAL SEM ESTAR SOB O
CONTROLE DO GOVERNO
Marx recorre ao exemplo dos EUA:
Massachusetts
Cada cidade é obrigado a 5.000 hab. Cidades maiores
garantir a todas as
crianças o ensino
elementar Escolas de ensino Ensino Superiores
politécnico
14. ESCOLA COMO ESTATAL
QUAL SERIA O PAPEL DO ESTADO?
Estado promulga as disposições gerais
Contribui com seus fundos
Controla a obediência
...
Resumindo:
Determinar por lei os recursos para as escolas
Supervisionar com os inspetores o cumprimento dessas disposições
16. O governo pode:
nomear inspetores, cuja atribuição é vigiar a observância das leis.
Sem que tenham o direito:
Intrometerem-se com o ensino em si.
17. PORTANTO:
ESTADO IGREJA
EXCLUIR TODA INFLUÊNCIA DO ESTADO E DA IGREJA
18. Estado contribui com alguma coisa mas não muito!
Marx recorre ao exemplo dos EUA:
Massachusetts 1/8 dos impostos é gasto com o ensino
Nova Iorque 1/5 dos impostos é gasto com o ensino
Marx reprova
completamente a idéia
de uma educação a
cargo do Estado!
20. Desde a nomeação até a escolha dos manuais
Pode depender das representações locais
Considera ser
democráticas em
vários graus
Marx recorre ao exemplo dos EUA:
“Os comitês escolares que administram as escolar, são organizações locais, eles nomeiam
os professores e selecionam os livros de texto” (Marx apud Manacorda p.96)
21. Isso efetivamente ocorre no nosso ensino?
O que dizer sobre:
Cartilha do Professor? Caderno do Professor? Jornalzinho e outros?
23. Objetividade do Ensino
• Discurso de encerramento de Marx
O conteúdo do ensino escolar
Para Marx as matérias que permitem uma interpretação de partido ou
classe, que, como a economia política e a religião, permitem
conclusões diferentes, não devem ser admitidas nas escolas de
qualquer grau.
Na escola, devem-se ensinar matérias como ciências naturais e gramática,
que não variam quando não ensinadas por um crente ou por um livre
pensador. Todo o resto os jovens devem assimilar da própria vida.
24. Capitalista X Comunista
• Marx não projeta uma passagem de um
estado burguês a um estado proletário, mas
sim de um estado capitalista a uma sociedade
comunista.
Ditadura Proletária para mudanças de classe
Liberdade colocar o Estado a serviço da sociedade
e não a sociedade
subordinada ao Estado.
25. • Marx define como hipocrisia burguesa a existência da escola separada
da política e afirma que nossa obra no campo da escola consiste
também na luta pela eliminação da burguesia.
• Marx é contra o ensino e restringe apenas as coisas certas e aos
instrumentos de sua aquisição e uso.
Condicionamento
aos manuais de instrução Desumanização
• Para Marx há lugares para as ciências mentais na escola, e tem que
haver o intercâmbio orgânico com a natureza em que a liberdade
humana se explicita como regulamentação racional desse intercâmbio.
26. • Para Marx aprendizagem está muito destinada a necessidade e assim
precarizando a mesma.
Educação utilitarista
(manual de instrução) Alienação humana
27. Opções Pedagógicas e Conteúdos
Educativos
• Proposta central do marxismo
• Oposição as pedagogias (tradicional e novas)
• Repúdio ao ensino subjetivo
• Relação entre homem e trabalho (industria
capitalista)
• Industria: atividade vital, firma a relação entre
homem e natureza
• Ciências naturais: contraponto entre
desumanização e transformação
28. Bibliografia
- MANACORDA, M. A. Marx e a Pedagogia Moderna. São Paulo: Cortez,
1991.
- MARX, K. Instruções aos delegados do Conselho Central Provisório, AIT,
1868. In: MARX, K.; ENGELS, F. Textos sobre educação e ensino. 2. ed. São
Paulo: Moraes, 1992
- MARX, K.; ENGELS, F. Manisfesto do Partido Comunista. Lisboa: Avante,
1997.
- MARX, K. O capital: crítica da economia política. 8. ed. São Paulo: Difel,
1982. Livro 1, v. 1 e 2.
29. Integrantes do Grupo:
• Joseane karine Tobias
• Joselaine Andréia de Godoy Stênico
• Sandra Gomes de Oliveira
• Tábata Bergonci
• Elaine C. Lopes
UNESP – CAMPUS RIO CLARO