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Auto da Barca do Inferno
Questões de Diálogos 9, Porto Editora
Cena 12 (Os 4 Cavaleiros) – p. 138 – 141
Educação literária e Leitura
1. Os Quatro Cavaleirosrepresentam,narealidade,umgrupo – aquelesque lutaram pelaexpansãoda fé
cristã. Assim, um único cavaleiro pode representar o referido grupo.
2.1. A canção dirige-seaos“mortais”,emgeral –“Senhores,quetrabalhais/pola vida transitória”(vv.838-
839). Logo a seguir (v. 845), os Cavaleiros tratam os “mortais” por “pecadores”.
2.2. A mensagem é um aviso: “despois da sepultura, / neste rio está a ventura / de prazeres ou dolores!”
(vv. 846-848), istoé, os Cavaleiroslembram aosmortaisa transitoriedade davidae aconselham-nosa
terem sempre presente que, depois da morte, irão encontrar a alegria ou o sofrimento, o Céu ou o
Inferno, conforme tenham atuado em vida. Recorde-se, aos alunos, que esta mensagem, que, na
verdade,constitui amoralidadedoauto, estavajápresentenaCenaII(oFidalgo)naspalavrasdoDiabo:
“Segundo lá escolhestes, / assi cá vos contentai. / Pois que já a morte passastes / haveis de passar o
rio.” (vv. 56-59).
2.3. “barca segura” (v. 835), “bem guarnecida” (v. 836 e 843), “da vida” (vv. 837, 844 e 851), “mui
nobrecida”(v. 850). Todas elassão expressõeselogiosase salientamque é estaa barca emque todos
devem desejar embarcar.
3.1. Os Cavaleiros sabem que quem morreu a combater pela fé tem entrada assegurada no Paraíso. De
resto, isso mesmo é enunciado na didascália que antecede a cena: “Absoltos a culpa e pena per
privilégio que os que assi morrem têm dos mistérios da Paixão d’Aquele por quem padecem,outorga-
dos por todos os Presidentes Sumos Pontífices da Madre Santa Igreja.”
3.2. O Diabomanifestaespantoe incompreensãopelaatitudedos Cavaleiros(vv.860-861).O Anjomostra
a sua alegria por ter finalmente chegado quem ele esperava.
4. Como a Igreja só tinhaa ganhar com as Cruzadas,quemnelasparticipasse ganhava, automaticamente,
um lugar no Céu.
5. O quadro geral de análise está doc. próprio.
6.1. O cartoon propõe-nosumjogocominstruções:selecionare recortarumadasimagensapresentadas –
um cavaleiro preparado para a guerra ou um soldado dentro de um tanque de guerra – e colá-la no
local indicadocom um X. Juntoao local assinaladoestáum balãode fala da personagemselecionada.
As instruções advertem-nos,ainda, para a facilidade da escolha: uma das personagens reporta-se ao
século XI e a outra ao século XXI.
6.2. Este cartoon relaciona-se com as Cruzadas e, desta forma, com a cena dos Quatro Cavaleiros.
A crítica do cartunista incide sobre a validade do argumento das chama- das “guerras santas”,
evidenciando que, ontem como hoje, se faz a guerra em nome do “bem”, iludindo um objetivo
fundamental: obter vantagens económicas. Em resumo, o que aqui se questiona é se haverá alguma
distinção entre a mentalidade do século XI e a do século XXI.
Gramática
1.1. a. “Os cavaleiros”; b. “As outras personagens”.
1.2.1. Modificadores do nome.

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Os 4 Cavaleiros do Auto da Barca do Inferno

  • 1. Auto da Barca do Inferno Questões de Diálogos 9, Porto Editora Cena 12 (Os 4 Cavaleiros) – p. 138 – 141 Educação literária e Leitura 1. Os Quatro Cavaleirosrepresentam,narealidade,umgrupo – aquelesque lutaram pelaexpansãoda fé cristã. Assim, um único cavaleiro pode representar o referido grupo. 2.1. A canção dirige-seaos“mortais”,emgeral –“Senhores,quetrabalhais/pola vida transitória”(vv.838- 839). Logo a seguir (v. 845), os Cavaleiros tratam os “mortais” por “pecadores”. 2.2. A mensagem é um aviso: “despois da sepultura, / neste rio está a ventura / de prazeres ou dolores!” (vv. 846-848), istoé, os Cavaleiroslembram aosmortaisa transitoriedade davidae aconselham-nosa terem sempre presente que, depois da morte, irão encontrar a alegria ou o sofrimento, o Céu ou o Inferno, conforme tenham atuado em vida. Recorde-se, aos alunos, que esta mensagem, que, na verdade,constitui amoralidadedoauto, estavajápresentenaCenaII(oFidalgo)naspalavrasdoDiabo: “Segundo lá escolhestes, / assi cá vos contentai. / Pois que já a morte passastes / haveis de passar o rio.” (vv. 56-59). 2.3. “barca segura” (v. 835), “bem guarnecida” (v. 836 e 843), “da vida” (vv. 837, 844 e 851), “mui nobrecida”(v. 850). Todas elassão expressõeselogiosase salientamque é estaa barca emque todos devem desejar embarcar. 3.1. Os Cavaleiros sabem que quem morreu a combater pela fé tem entrada assegurada no Paraíso. De resto, isso mesmo é enunciado na didascália que antecede a cena: “Absoltos a culpa e pena per privilégio que os que assi morrem têm dos mistérios da Paixão d’Aquele por quem padecem,outorga- dos por todos os Presidentes Sumos Pontífices da Madre Santa Igreja.” 3.2. O Diabomanifestaespantoe incompreensãopelaatitudedos Cavaleiros(vv.860-861).O Anjomostra a sua alegria por ter finalmente chegado quem ele esperava. 4. Como a Igreja só tinhaa ganhar com as Cruzadas,quemnelasparticipasse ganhava, automaticamente, um lugar no Céu. 5. O quadro geral de análise está doc. próprio. 6.1. O cartoon propõe-nosumjogocominstruções:selecionare recortarumadasimagensapresentadas – um cavaleiro preparado para a guerra ou um soldado dentro de um tanque de guerra – e colá-la no local indicadocom um X. Juntoao local assinaladoestáum balãode fala da personagemselecionada. As instruções advertem-nos,ainda, para a facilidade da escolha: uma das personagens reporta-se ao século XI e a outra ao século XXI. 6.2. Este cartoon relaciona-se com as Cruzadas e, desta forma, com a cena dos Quatro Cavaleiros. A crítica do cartunista incide sobre a validade do argumento das chama- das “guerras santas”, evidenciando que, ontem como hoje, se faz a guerra em nome do “bem”, iludindo um objetivo fundamental: obter vantagens económicas. Em resumo, o que aqui se questiona é se haverá alguma distinção entre a mentalidade do século XI e a do século XXI. Gramática 1.1. a. “Os cavaleiros”; b. “As outras personagens”. 1.2.1. Modificadores do nome.