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Auto da Barca do Inferno
Questões de Diálogos 9, Porto Editora
Cena 11 (Enforcado) – p. 135 – 137
Educação literária e Leitura
1. Almeida Garrett.
2.1. Resposta possível:OEnforcadoentradepoisdosmagistradosportersido vítimada justiçaterrena, que
eles representam.
2.2. O Enforcadotraz umbaraço aopescoço,que simbolizaaformacomomorreu, nãofuncionando, comoé
habitual, como elemento caracteriza- dor da sua personalidade ou do seu estatutoou condição social.
Terá sido condenado ao Inferno por ter sido enforcado (o que parece não fazer sen- tido, pois não
dependeu da sua vontade) ou por ter praticado um crime (que não é referido)?
3.1. Prova que o Diabo devia conhecer bem Garcia Moniz, o qual, provavelmente, lhe enviava muitos
“clientes” para a sua barca (mandando executar os criminosos).
3.2. Garcia Moniz convenceu este homem de que o facto de morrer enforcado lhe garantia a entrada no
Paraíso, vistoter-se já purificadodos pecadoscometidosnopurgatório – a cadeia do Limoeiro– e que
até se poderia considerar um “santo canonizado”, por tanto ter sofrido durante toda a sua vida.
4. O Enforcado é ingénuo, simples, confiante. É uma personagem sem vontade própria, que se deixa
facilmente influenciar.
5. O Enforcado aparece aqui como vítima. Quem será verdadeiramente criticado é Garcia Moniz por ter
induzidoemerroo Enforcado,sabendoà partidaque não haviasalvaçãopossível para ele. De novo, Gil
Vicente põe-nos face a uma personagem com responsabilidade que engana os mais fracos.
6. Portugal foi o primeiro país da Europa a abolir a pena de morte, em 1867, dando, assim, o exemploaos
restantes países europeus.
Curiosidades:
 ofactode estacenaserdiferente das outrascenasdoauto, umavezqueapersonageminterveniente
é mais vítima do que culpada;
 as informações sobre a abolição da pena de morte, no texto do exercício 6.

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