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Aline Menacho;
Ellyn Amanda Fonseca Martins;
Maykon Ramos Brasileiro;
Paula Marioto Perez;
Priscila de Oliveira Azevedo;
Valsair de Matos Pessoa.
Anatomia ocular
Uveítes
Anatomia ocular
UVEÍTE ANTERIOR (mais comum)
 Iris e/ou Corpo Ciliar
•Irite
•Iridociclite
•Ciclite
Classificação Anatômica
A
B
UVEÍTE INTERMEDIÁRIA
Corpo Ciliar, Coróide e Retina Periférica
•Parsplanite
Classificação Anatômica
A
UVEÍTE POSTERIOR
Coróide
PAN-UVEÍTES (menos comuns)
 Íris, Corpo Ciliar e Coróide
Classificação Anatômica
A
B
ETIOLOGIA
• É a inflamação de partes ou da
totalidade da úvea.
• Pode acontecer em qualquer idade,
em ambos os sexos, e pode ocorrer
em apenas um olho ou em ambos
os olhos ao mesmo tempo.
HUMANO E ANIMAL
Etiologia - Humanos
É uma doença ocular geralmente isolada,
mas que pode estar relacionada com outras
doenças sistêmicas.
As causas da Uveíte podem ser de origem:
• Infeciosa (bactérias, fungos, vírus e
protozoários);
• Auto-imunes;
• Idiopática (causa desconhecida).
Etiologia em Animais
• Lesão ou trauma da úvea é uma causa
comum desta condição.
• Além disso, as infecções, tais como
bactérias, vírus ou fungos podem
também contribuir para esta condição.
ETIOPATOGENIA DA UVEÍ TE
ASSOCIADA A DOENÇAS
INFECCIOSAS
• Tratamento da doença de base;
• Uso de corticóides tópicos e/ou sistêmicos – Evitar na Ciclite
Heterocrômica de Fuchs, Crise Glaucomatociclítica;
• Inibidores da anidrase carbônica – Humor Aquoso;
• Anti-inflamatórios não hormonais;
• Colírios midriáticos, Cicloplégicos– prevenção de sinéquias;
• Bloqueador não seletivo dos receptores b-adrenérgicos –
Timolol;
• Drogas imunossupressoras, Ciclosporina – Sarcodose,
Síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada;
• Fotocoagulação – Toxoplasmose;
Tratamento da Uveíte em
Humanos
Tratamento Cirúrgico
• Catarata - Ciclite Heterocrômica de Fuchs, Artrite Idiopática
Juvenil;
• Trabeculoplastia
Tratamento Cirúrgico
• Trabeculectomia
• Vitrectomia
(Toxocara e Cisticercose)
PRINCIPIOS GERAIS PARA O TRATAMENTO
1) ESTABELECER O DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO
Tentativas conjuntas e necessárias para controlar a causa.
Hematologia e perfil bioquímico – Indicar a presença de distúrbio
inflamatório e de doença sistêmica.
Áreas endêmicas – Teste sorológico
2) REMOVER O AGENTE CAUSAL DO OLHO
Suspeita de infecção bacteriana – ANTIBIÓTICOS
Uveíte lente induzida - ANTINFLAMATÓRIO
Tratamento da Uveíte em Animais
3) CONTROLAR INFLAMAÇÃO E SEUS EFEITOS
•CORTICOSTERÓIDE (↓ produção de Ac; estabiliza membrana de
lisossomos - ↓proiferação de enzimas proteolíticas)
•SUBCONJUNTIVAL – Dexametasona /dia
•TÒPICO – Betametasona 0,1% (tid) Prednisolona 1%
•SISTÊMICO – Deametasona 0,1 – 0,5 mgQkgQdia (cão e gato)
•AGENTE ANTINFLAMATÓRIO NÃO ESTERÓIDE –
↓ produção de Ac.
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• CÃO E GATO
- Carpofreno: 1 mgQkg/V.O/dia
- Aspirina: 40 mg/kg/V.O/dia (cão); a cada 72h (gato)
- Flunixin meglumine: 1 mg/kg/I.M/dia
- Indomicina 1%: bid
• CAVALO
- Aspirina: 13g/50kg/VO/dia
- Flunixin meglumine: 1mg/kg/IV/dia
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• CICLOPÉGICOS – Midríaticos (dilatador de pupila) - ↓ sinéquia
Relaxa musculo ciliar
Dilatação insuficiente  Atropina 1%, bid (Controlador da dor que
ocorre com ulceração de córnea)
•AGENTES IMUNOSSUPRESSORES
Em caso de uveíte não responsiva.
- Azatiopina – 2 mg/kg/dia/4-7 dias
4) REDUZIR DOR
Atropina 1%, bid (Controlador da dor que ocorre com ulceração de
córnea)
- DOR GRAVE: - Butorfanol (sistêmico)
- Demerol
- Morfina (oral)
- Carprofeno
 UVEÍTE LEVE
- Atropina 1% (colírio) tid
- Corticosteroide tópico (predinisolona 1%) tid
- Corticosteroide subconjuntival (deametasona
- Idometacina 1%, bid
UVEÍTE GRAVE
- Atropina 1% (colírio) tid
- Corticosteroide tópico (predinisolona 1%) tid
- Corticosteroide subconjuntival (deametasona
- Corticosteroide sistêmico (dexa ou betametasona) – Evitar uso oral (-
potente)
- Inibidores da prostaglandina: - Carpofreno: 1 mgQkg/V.O/dia
- Aspirina: 40 mg/kg/V.O/dia (cão); a cada 72h (gato)
- Flunixin meglumine: 1 mg/kg/I.M/dia
- Indomicina 1%: bid
Antibiótico sistêmico: prevenção contra infecção bact.
UVEÍTE DISTÚRBIOS SISTÊMICOS
Lesão pequena  tratar prolapso de íris (temporario – recobrimento
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Uveítes em Humanos e Animais

  • 1. Aline Menacho; Ellyn Amanda Fonseca Martins; Maykon Ramos Brasileiro; Paula Marioto Perez; Priscila de Oliveira Azevedo; Valsair de Matos Pessoa.
  • 4.
  • 5. UVEÍTE ANTERIOR (mais comum)  Iris e/ou Corpo Ciliar •Irite •Iridociclite •Ciclite Classificação Anatômica A B
  • 6. UVEÍTE INTERMEDIÁRIA Corpo Ciliar, Coróide e Retina Periférica •Parsplanite Classificação Anatômica A
  • 7. UVEÍTE POSTERIOR Coróide PAN-UVEÍTES (menos comuns)  Íris, Corpo Ciliar e Coróide Classificação Anatômica A B
  • 8. ETIOLOGIA • É a inflamação de partes ou da totalidade da úvea. • Pode acontecer em qualquer idade, em ambos os sexos, e pode ocorrer em apenas um olho ou em ambos os olhos ao mesmo tempo. HUMANO E ANIMAL
  • 9. Etiologia - Humanos É uma doença ocular geralmente isolada, mas que pode estar relacionada com outras doenças sistêmicas. As causas da Uveíte podem ser de origem: • Infeciosa (bactérias, fungos, vírus e protozoários); • Auto-imunes; • Idiopática (causa desconhecida).
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Etiologia em Animais • Lesão ou trauma da úvea é uma causa comum desta condição. • Além disso, as infecções, tais como bactérias, vírus ou fungos podem também contribuir para esta condição.
  • 15. ETIOPATOGENIA DA UVEÍ TE ASSOCIADA A DOENÇAS INFECCIOSAS
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. • Tratamento da doença de base; • Uso de corticóides tópicos e/ou sistêmicos – Evitar na Ciclite Heterocrômica de Fuchs, Crise Glaucomatociclítica; • Inibidores da anidrase carbônica – Humor Aquoso; • Anti-inflamatórios não hormonais; • Colírios midriáticos, Cicloplégicos– prevenção de sinéquias; • Bloqueador não seletivo dos receptores b-adrenérgicos – Timolol; • Drogas imunossupressoras, Ciclosporina – Sarcodose, Síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada; • Fotocoagulação – Toxoplasmose; Tratamento da Uveíte em Humanos
  • 21. Tratamento Cirúrgico • Catarata - Ciclite Heterocrômica de Fuchs, Artrite Idiopática Juvenil; • Trabeculoplastia
  • 22. Tratamento Cirúrgico • Trabeculectomia • Vitrectomia (Toxocara e Cisticercose)
  • 23. PRINCIPIOS GERAIS PARA O TRATAMENTO 1) ESTABELECER O DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO Tentativas conjuntas e necessárias para controlar a causa. Hematologia e perfil bioquímico – Indicar a presença de distúrbio inflamatório e de doença sistêmica. Áreas endêmicas – Teste sorológico 2) REMOVER O AGENTE CAUSAL DO OLHO Suspeita de infecção bacteriana – ANTIBIÓTICOS Uveíte lente induzida - ANTINFLAMATÓRIO Tratamento da Uveíte em Animais
  • 24. 3) CONTROLAR INFLAMAÇÃO E SEUS EFEITOS •CORTICOSTERÓIDE (↓ produção de Ac; estabiliza membrana de lisossomos - ↓proiferação de enzimas proteolíticas) •SUBCONJUNTIVAL – Dexametasona /dia •TÒPICO – Betametasona 0,1% (tid) Prednisolona 1% •SISTÊMICO – Deametasona 0,1 – 0,5 mgQkgQdia (cão e gato) •AGENTE ANTINFLAMATÓRIO NÃO ESTERÓIDE – ↓ produção de Ac. ↓ produção de fibrina ↓ produção de sinéquia
  • 25. • CÃO E GATO - Carpofreno: 1 mgQkg/V.O/dia - Aspirina: 40 mg/kg/V.O/dia (cão); a cada 72h (gato) - Flunixin meglumine: 1 mg/kg/I.M/dia - Indomicina 1%: bid • CAVALO - Aspirina: 13g/50kg/VO/dia - Flunixin meglumine: 1mg/kg/IV/dia - Fenilbutasona: 20g, bid, V.O • CICLOPÉGICOS – Midríaticos (dilatador de pupila) - ↓ sinéquia Relaxa musculo ciliar Dilatação insuficiente  Atropina 1%, bid (Controlador da dor que ocorre com ulceração de córnea)
  • 26. •AGENTES IMUNOSSUPRESSORES Em caso de uveíte não responsiva. - Azatiopina – 2 mg/kg/dia/4-7 dias 4) REDUZIR DOR Atropina 1%, bid (Controlador da dor que ocorre com ulceração de córnea) - DOR GRAVE: - Butorfanol (sistêmico) - Demerol - Morfina (oral) - Carprofeno
  • 27.  UVEÍTE LEVE - Atropina 1% (colírio) tid - Corticosteroide tópico (predinisolona 1%) tid - Corticosteroide subconjuntival (deametasona - Idometacina 1%, bid UVEÍTE GRAVE - Atropina 1% (colírio) tid - Corticosteroide tópico (predinisolona 1%) tid - Corticosteroide subconjuntival (deametasona - Corticosteroide sistêmico (dexa ou betametasona) – Evitar uso oral (- potente) - Inibidores da prostaglandina: - Carpofreno: 1 mgQkg/V.O/dia - Aspirina: 40 mg/kg/V.O/dia (cão); a cada 72h (gato) - Flunixin meglumine: 1 mg/kg/I.M/dia - Indomicina 1%: bid Antibiótico sistêmico: prevenção contra infecção bact.
  • 28. UVEÍTE DISTÚRBIOS SISTÊMICOS Lesão pequena  tratar prolapso de íris (temporario – recobrimento 3ª pálpebra) Lesão maior  Reparação imediata (reposicionamento íris com espátula)