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Carolini Rossetti Cervini
Ellyn Amanda Fonseca
Maykon Brasileiro
Córnea
A córnea é uma membrana transparente e fina
porém resistente, com aproximadamente 12
mm de diâmetro, que ocupa 1/6 da parte
anterior do globo.
Funções:
•Permitir a entrada dos raios luminosos.
•Facilitar a formação de uma imagem nítida.
Normalmente protegida de infecções por uma
série de características anatômicas e
fisiológicas do globo ocular, são elas:
•Lagrima – Função mecânica (Linfócitos,
Imunoglobulinas, lisozimas).
•Protegida por 2 camadas (Glicocálix e camada
mucosa).
Ceratite Bacteriana
• Etiologia: S.aureus, S, pyogenes e
pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa
(Lentes de contato).
• Sintomas incluem: dor, lacrimejamento,
fotofobia, diminuição de visão, secreção
purulenta e hiperemia conjuntival.
Ceratite Bacteriana
• Fatores de risco: Traumatismo Ocular,
Doença Corneana pré – existente, no de
humanos o uso de lentes de contato ou
de corticoides tópicos.
• Olhos vermelhos e lacrimejantes.
• Dor ocular.
• Visão turva.
• Ardência.
• Fotofobia.
• Edema.
• Sensação de corpo estranho nos
olhos.
Sintomas
• Identificação do agente etiológico através
da colheita de material biológico para
exame direto e cultura.
• Antibióticos:
Tabela 2 – Dosagem dos principais antibióticos
usados na Ceratite Bacteriana
Rotinas em Oftalmologia – Steves et al. 1995.
Tratamento
Ceratite Herpética
Infecção causada pelo vírus do herpes
simples (HSV):
•Herpesvírus tipo 1 – segmento anterior do
globo ocular.
•Herpesvírus tipo 2 – herpes ocular
neonatal.
• Reação inflamatória.
• Resposta Imunologica (Humoral e
celular).
• Concequencias: Opacificação
corneana, perfuração ocular.
Mecanismos imunológicos de
defesa:
• Ocorre após 6 meses
• Níveis de anticorpos baixos
• Conjuntivite folicular aguda e
adenopatia pré-auricular
• Punctata ou microdentritos (Lesão
dentrito)
• Lesões vesiculares no bordo
palpebrar
Herpes ocular primário
Ceratite epitelial Infecciosa
•Fotofobia
•Lagrimejamento
•Diminuição da acuidade visual. Dor
•Lesões Punctatas, Dentriticas e geográficas.
•Sensibilidade corneana diminuída
(Diagnostico)
•Tratamento: Debridamento mecânico da
lesão e uso de antivirais.
Ceratite hepática recorrente
• Ulcera crônica, estéril.
• Ocorre após a ceratite herpética
epitelial.
• Defeito epitelial de tamanho
• Lesiona a membrana basal do
epitélio.
Ceratite Trófica-úlcera pós-
infecciosa
• Causadas por mecanismos
imunológicos
• Reações de hipersensibilidade tipo
II medidas por anticorpos.
• Ceratite disciforme:
• Tipo IV medidas por linfócitos
(Caracteristicas disciformes).
Ceratite Estromal
• Causadas por mecanismos
imunológicos
• Reações de hipersensibilidade tipo
II medidas por anticorpos.
• Ceratite disciforme:
• Tipo IV medidas por linfócitos
(Caracteristicas disciformes).
Tratamento
Causada pelo Herpes vírus felino 1
(Estroma).
•Ocorre em animais adultos.
• Forma quescente.
•Ativação por estress.
•Alteração por exógeno por corticosteroide.
•Resistente ao tratamento, pode ocorrer
recidivas.
Ceratite Herpetica (Animal)
•Indoxuridina (tópica/2h) – Ceratopatia
tóxica.
•Remoção cirúrgica – Ceratectomia
superficial
•Doenças crônicas – colírios a base de
povidona iodo tópico 1-4%.
•+ Administração Lisina 400mg/dia
Tratamento
• Rinotraqueide infecciosa bovina (RBI) –
Conjuntivite notória, síndrome aguda,
TRS com secreção lacrimal e nasal.
• Lesões corneanas periféricas com
edema, vascularização e ulceração.
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• Carcinoma de células escamosas
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Ceratoconjuntivite bovina infecciosa
•Agente etiológico: Moraxella bovis.
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Sinal clinico:
•Ceratite e conjuntivite; Ceratite ulcerativa;
epifora; fotofobia; blefaroespasmo; pacidade
corneana central.
Ceratite Bacteriana (Animal)
• Separar animais
• Injeção subconjuntival de PN repositória
• Dose de Oxitetraciclina (Ração)
• Cloxacilina (Tópica) – cicatrização rápida.
• Tarciorrapia.
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Tratamento
Etiologia: C. pisttaci e Rickettsia conjuctivae
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•Todas as raças de ovinos (animais recém
desmamados).
•Incidência em meses secos (verão).
Ceratoconjuntivite Ovino e
Caprino (Olho rosa)
• Uni ou bilateral: Pode ser lacrejamento ou
epiforo, Blefaroespasmo; peritema e
formação folicular.
• Secreção Purulenta: 3-4 dias.
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Sinal clinico
• Raspado ou teste de anticorpo
fluorescente.
• Tratamento:
• Terapia tópica varias vezes ao dia:
• Pomada Tetraciclina
• Pomada ou loção de brometo de etidio a
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• Clorafenicol 1%
• Pomada Oftalmica cloxacilina.
Diagnostico
• Ocorre quando o epitélio e uma quantidade
do estroma são perdidas.
• Lesões crônicas – Cicatrização vagarosa.
• Pequenas ulcerações – Cicatrização rápida.
• Independente da causa inicial pode haver
progressão:
• Endolftalmente
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profundadecimetoceleprolapso de
írisendolfitalmente).
Ulcera de córnea (Animal)
• Ulceras ativas produzem aparências
acinzentadas e gelatinosas.
Sinal clinico
• Dor e bleforoespasmo
• Epifora
• Secreção ocular purulenta
• Fotofobia
Diagnostico
•Coloração de Fluoresceina e PIO.
•Cultura bacteriana e raspado.
•Tratamento
Ceratomalácia
A córnea pode apresentar uma complicação
que causa derretimento do seu colágeno.
•pseudomonas spp.
Causas da Ceratomalácia
• Deficiência de vitamina A
• Metabolismo pobre.
• O amolecimento ocorre por ação de proteases
bacterianas, advindas principalmente das
bactérias Streptococccus spp. e Pseudomonas
spp.
Sintomas da Ceratomalácia
• Ulceras de córnea
• Diminuição da visão noturna
• Em alguns casos raros, pode haver a
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retina.
Tratamento
• Vitamina A (Ro-A-vit).
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Problemas na Córnea

  • 1. Carolini Rossetti Cervini Ellyn Amanda Fonseca Maykon Brasileiro
  • 2. Córnea A córnea é uma membrana transparente e fina porém resistente, com aproximadamente 12 mm de diâmetro, que ocupa 1/6 da parte anterior do globo. Funções: •Permitir a entrada dos raios luminosos. •Facilitar a formação de uma imagem nítida.
  • 3. Normalmente protegida de infecções por uma série de características anatômicas e fisiológicas do globo ocular, são elas: •Lagrima – Função mecânica (Linfócitos, Imunoglobulinas, lisozimas). •Protegida por 2 camadas (Glicocálix e camada mucosa).
  • 4. Ceratite Bacteriana • Etiologia: S.aureus, S, pyogenes e pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa (Lentes de contato). • Sintomas incluem: dor, lacrimejamento, fotofobia, diminuição de visão, secreção purulenta e hiperemia conjuntival.
  • 5. Ceratite Bacteriana • Fatores de risco: Traumatismo Ocular, Doença Corneana pré – existente, no de humanos o uso de lentes de contato ou de corticoides tópicos.
  • 6. • Olhos vermelhos e lacrimejantes. • Dor ocular. • Visão turva. • Ardência. • Fotofobia. • Edema. • Sensação de corpo estranho nos olhos. Sintomas
  • 7. • Identificação do agente etiológico através da colheita de material biológico para exame direto e cultura. • Antibióticos: Tabela 2 – Dosagem dos principais antibióticos usados na Ceratite Bacteriana Rotinas em Oftalmologia – Steves et al. 1995. Tratamento
  • 8. Ceratite Herpética Infecção causada pelo vírus do herpes simples (HSV): •Herpesvírus tipo 1 – segmento anterior do globo ocular. •Herpesvírus tipo 2 – herpes ocular neonatal.
  • 9.
  • 10. • Reação inflamatória. • Resposta Imunologica (Humoral e celular). • Concequencias: Opacificação corneana, perfuração ocular. Mecanismos imunológicos de defesa:
  • 11. • Ocorre após 6 meses • Níveis de anticorpos baixos • Conjuntivite folicular aguda e adenopatia pré-auricular • Punctata ou microdentritos (Lesão dentrito) • Lesões vesiculares no bordo palpebrar Herpes ocular primário
  • 12. Ceratite epitelial Infecciosa •Fotofobia •Lagrimejamento •Diminuição da acuidade visual. Dor •Lesões Punctatas, Dentriticas e geográficas. •Sensibilidade corneana diminuída (Diagnostico) •Tratamento: Debridamento mecânico da lesão e uso de antivirais. Ceratite hepática recorrente
  • 13. • Ulcera crônica, estéril. • Ocorre após a ceratite herpética epitelial. • Defeito epitelial de tamanho • Lesiona a membrana basal do epitélio. Ceratite Trófica-úlcera pós- infecciosa
  • 14. • Causadas por mecanismos imunológicos • Reações de hipersensibilidade tipo II medidas por anticorpos. • Ceratite disciforme: • Tipo IV medidas por linfócitos (Caracteristicas disciformes). Ceratite Estromal
  • 15. • Causadas por mecanismos imunológicos • Reações de hipersensibilidade tipo II medidas por anticorpos. • Ceratite disciforme: • Tipo IV medidas por linfócitos (Caracteristicas disciformes). Tratamento
  • 16. Causada pelo Herpes vírus felino 1 (Estroma). •Ocorre em animais adultos. • Forma quescente. •Ativação por estress. •Alteração por exógeno por corticosteroide. •Resistente ao tratamento, pode ocorrer recidivas. Ceratite Herpetica (Animal)
  • 17. •Indoxuridina (tópica/2h) – Ceratopatia tóxica. •Remoção cirúrgica – Ceratectomia superficial •Doenças crônicas – colírios a base de povidona iodo tópico 1-4%. •+ Administração Lisina 400mg/dia Tratamento
  • 18. • Rinotraqueide infecciosa bovina (RBI) – Conjuntivite notória, síndrome aguda, TRS com secreção lacrimal e nasal. • Lesões corneanas periféricas com edema, vascularização e ulceração. Disgnostico diferencial: • Febre Catarral Maligno • Ceratocojuntivite bovina • Carcinoma de células escamosas Herpes vírus bovino 1
  • 19. Ceratoconjuntivite bovina infecciosa •Agente etiológico: Moraxella bovis. •Acomete animais jovens e idosos. Sinal clinico: •Ceratite e conjuntivite; Ceratite ulcerativa; epifora; fotofobia; blefaroespasmo; pacidade corneana central. Ceratite Bacteriana (Animal)
  • 20. • Separar animais • Injeção subconjuntival de PN repositória • Dose de Oxitetraciclina (Ração) • Cloxacilina (Tópica) – cicatrização rápida. • Tarciorrapia. • Eliminar portadores. Tratamento
  • 21. Etiologia: C. pisttaci e Rickettsia conjuctivae (Causas primarias) Mycoplasma conjuctivae. •Todas as raças de ovinos (animais recém desmamados). •Incidência em meses secos (verão). Ceratoconjuntivite Ovino e Caprino (Olho rosa)
  • 22. • Uni ou bilateral: Pode ser lacrejamento ou epiforo, Blefaroespasmo; peritema e formação folicular. • Secreção Purulenta: 3-4 dias. • Recuperação: 10-14 dias. Sinal clinico
  • 23. • Raspado ou teste de anticorpo fluorescente. • Tratamento: • Terapia tópica varias vezes ao dia: • Pomada Tetraciclina • Pomada ou loção de brometo de etidio a 0,5% • Clorafenicol 1% • Pomada Oftalmica cloxacilina. Diagnostico
  • 24. • Ocorre quando o epitélio e uma quantidade do estroma são perdidas. • Lesões crônicas – Cicatrização vagarosa. • Pequenas ulcerações – Cicatrização rápida. • Independente da causa inicial pode haver progressão: • Endolftalmente (Ulceração superficialulceração profundadecimetoceleprolapso de írisendolfitalmente). Ulcera de córnea (Animal)
  • 25. • Ulceras ativas produzem aparências acinzentadas e gelatinosas. Sinal clinico • Dor e bleforoespasmo • Epifora • Secreção ocular purulenta • Fotofobia
  • 26. Diagnostico •Coloração de Fluoresceina e PIO. •Cultura bacteriana e raspado. •Tratamento
  • 27. Ceratomalácia A córnea pode apresentar uma complicação que causa derretimento do seu colágeno. •pseudomonas spp.
  • 28. Causas da Ceratomalácia • Deficiência de vitamina A • Metabolismo pobre. • O amolecimento ocorre por ação de proteases bacterianas, advindas principalmente das bactérias Streptococccus spp. e Pseudomonas spp.
  • 29. Sintomas da Ceratomalácia • Ulceras de córnea • Diminuição da visão noturna • Em alguns casos raros, pode haver a formação de mancha branca sobre retina.
  • 30. Tratamento • Vitamina A (Ro-A-vit). • Quimioterapia • Lágrimas artificiais • Keratoplasty