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DIETOTERAPIA
Opa! Boa noite
Eu sou o Mauro Junior
Enfermeiro especialista em Gestão da Qualidade
em Serviços de Saúde
You can find me at maurojuniorenf@hotmail.com
2
“
É o tratamento do paciente através da
ingestão de alimentos ajustados as
exigências especificas de cada caso, em
relação aos componentes nutritivos,
valor calórico, quantidade, apresentação
e consistência dos alimentos na dieta.
3
“
É aplicada nas áreas das enfermidades
agudas ou crônicas, transmissíveis ou
não, na clínica cirúrgica e no preparo
para exames.
4
“
FINALIDADE:
○ Curar o paciente;
○ Prevenir as alterações da nutrição. Ex: pré e
pós-operatório;
○ Restabelecer as condições de nutrição quando
se encontram alteradas.
5
DIETAS
HOSPITALARE
De acordo com o valor
nutritivo
Dietas
○ Dieta normal ou geral: usada quando o paciente pode receber qualquer
tipo de alimento. É normal em calorias e nutrientes. Ex: dieta geral
○ Dieta carente: apresenta taxa de nutrientes e calorias abaixo dos
padrões normais. Seu prefixo é hipo. Ex: dieta hipocalórica
○ Dieta excessiva: apresenta taxa de nutrientes e calorias acima dos
padrões normais. Seu prefixo é hiper. Ex: dieta hiperprotéica
○ Super alimentação: Usada para indivíduos desnutridos ou que
necessitem de um considerável aumento no valor calórico da dieta.
○ Dietas com aumento parcial de nutrientes ou calorias: Usadas em casos
específicos onde é necessário a elevação da taxa normal de nutrientes.
○ Dieta hiperprotéica: Com elevada taxa de proteínas, indicada em
qualquer situação onde ocorra aumento das necessidades de proteínas.
Ex: pós-operatório, doenças infecciosas na convalescença.
○ Dieta hipercalórica: Dieta com valor calórico total acima de 3000
calorias diárias. É indicada nos casos de anorexia severa.
○ Dieta hiperglicídica ou hiperhidrocarbonada: Dieta com taxa elevada de
glicídios ou carboidratos. É usada em situações que exijam taxas de
glicídios abaixo dos padrões de normalidade.
7
Dietas
○ Dietas com diminuição parcial de nutrientes e calorias: Usadas em
casos específicos, cuja indicação seja diminuição da taxa normal de
nutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras, sais minerais e etc).
○ Dieta hipoprotéica: Dieta com taxa reduzida de proteínas, indicada
para evitar progressão de lesões renais.
○ Dieta hipocalórica: Dieta com valor calórico total abaixo dos padrões
de normalidade, indicada em obesidade e programas de redução de
peso.
○ Dieta hipogordurosa ou hipolipídica: Dieta com taxa reduzida de
gorduras. Usada em casos de hepatite, colecistite, pancreatite,
colelitíase e etc.
○ Dieta hipossódica: Dieta com taxa reduzida de sódio, utilizada em
casos de edema cardíaco e renal, hipertensão arterial, cirrose
hepática acompanhada de ascite, toxemia gravídica.
○ Dietas com omissão de algum componente: São indicadas quando há
necessidade de retirada total de algum componente do cardápio.
○ Dieta assódica: Dieta sem sódio, ou seja, sem sal. Geralmente
utilizada em casos de hipertensos graves e doenças renais.
8
DE ACORDO COM
A CONSISTÊNCIA
DOS ALIMENTOS,
AS DIETAS
HOSPITALARES
SÃO:
○ Dieta hídrica: chá, água, caldo de legumes coado.
○ Dieta liquida: alimentos de consistência liquida normal em calorias e
nutrientes, requerendo o mínimo de trabalho digestivo. Ex: chá, leite,
café, sopas coadas, gelatinas, suco de frutas.
○ Dieta leve: alimentos de consistência semi liquida e bem cozidos
liquidificados e peneirados. É usado em pré e pós-operatório, em
situações em que se devem poupar o trabalho gastrointestinal,
doenças infecciosas e febris, pacientes com dificuldade de
mastigação e deglutição de alimentos sólidos.
○ Dieta pastosa: alimentos de consistência cremosa, minimizando
assim o trabalho digestivo. É indicada nas doenças gastrointestinais,
favorecendo assim os processos digestivos, no pós-operatório em
transição para uma dieta normal, para pacientes com dificuldades na
mastigação e deglutição.
○ Dieta branda: é normal em calorias e nutrientes, com condimentação
suave. São evitados alimentos que promovem, excessiva
fermentação e também as frituras e alimentos crus. São indicadas em
patologias do aparelho digestivo, em pós-operatório na transição
para dieta normal e para convalescentes pela facilidade de digestão.
9
10
PAPEL DO
TÉCNICO DE
ENFERMAGEM
DA
DIETOTERAPIA.
○ O técnico de enfermagem deve
administrar a dieta aos pacientes
impossibilitados de fazê-lo por si
próprio. Após anotar no
prontuário a aceitação alimentar
do paciente.
○ Deverá também, na ausência do
enfermeiro, notificar ao serviço
de nutrição e dietética, as
admissões e transferências, altas
e óbitos de pacientes, bem como
as alterações dietéticas prescritas
11
NUTRIÇÃO
ENTERAL
são administradas através da
boca, sonda nasal ou ostomias
(estômago, intestinos)
NUTRIÇÃO
ENTERAL
○ O trato gastrointestinal tem a função de
decompor as nutrientes pelo processo da
digestão. O transito do alimento ocorre através
do trato digestivo, passando pela boca,
esôfago, estômago, intestinos e ânus.
○ É realizado por via nasogástrica ou
nasoenteral, através de uma sonda que passa
pelo nariz, estômago e vai até o duodeno e
jejuno.
○ Esse método é empregado quando os
pacientes apresentam: anorexia extrema,
lesões na boca, esôfago, pacientes
inconscientes, disfágicos, com reflexo
gastesofágico e outros casos.
13
14
15
TIPOS DE
SONDA
○ A NE é feita por meio de
uma sonda que chega
diretamente ao estômago
ou intestino delgado e
pode ter diferentes vias de
acesso, como:
○ Nasogástrica;
○ Nasoentérica;
○ Faringostomia;
○ Gastrostomia;
○ Jejunostomia.
16
MANUTENÇÃO
DA SONDA
○ Deve-se verificar o posicionamento correto da sonda antes de iniciar qualquer infusão;
○ Administrar a dieta em temperatura ambiente e não infundi-la rapidamente a fim de
minimizar o risco de diarreia ou má absorção do alimento. Respeitar a orientação médica
ou nutricionista;
○ Manter o usuário em posição sentado ou semisentado durante e após (20 a 30 minutos) o
processo de administração da dieta para diminuir risco de aspiração;
○ Ao infundir a dieta, observar seu aspecto, detectando alterações como: presença de
elementos estranhos, integridade do frasco, data de fabricação / manipulação, volume,
fórmula e horário confirmando estes dados na prescrição. A validade e manutenção da
dieta deve seguir a orientação do fabricante;
○ Ficar atento à fixação da sonda, alternando o local para não lesar a pele das narinas;
○ Utilizar frascos de até 300 ml;
○ Os medicamentos devem ser em forma líquida. Devendo-se então macerar e administrar
separadamente cada droga;
○ Lavar com 40 a 60 ml de água filtrada antes e após a administração de medicamentos ou
fórmulas alimentares a fim de evitar a obstrução da sonda. No caso de haver mais de uma
medicação no mesmo momento, deve-se infundir 10 ml de água entre uma aplicação e
outra, sempre respeitando a demanda hídrica do paciente.
○ Caso a sonda estiver sem fixação e retraída, nunca inserir novamente, devendo-se retirar
toda a sonda e realizar nova passagem.
17
FIXAÇÃO DA
SONDA
18
LAVAGEM
GÁSTRICA
19
Vá firme em
direção da sua
meta.
Vittalle – Revista de Ciências da Saúde v. 33, n. 1
(2021) 9-28
22
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  • 2. Opa! Boa noite Eu sou o Mauro Junior Enfermeiro especialista em Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde You can find me at maurojuniorenf@hotmail.com 2
  • 3. “ É o tratamento do paciente através da ingestão de alimentos ajustados as exigências especificas de cada caso, em relação aos componentes nutritivos, valor calórico, quantidade, apresentação e consistência dos alimentos na dieta. 3
  • 4. “ É aplicada nas áreas das enfermidades agudas ou crônicas, transmissíveis ou não, na clínica cirúrgica e no preparo para exames. 4
  • 5. “ FINALIDADE: ○ Curar o paciente; ○ Prevenir as alterações da nutrição. Ex: pré e pós-operatório; ○ Restabelecer as condições de nutrição quando se encontram alteradas. 5
  • 7. Dietas ○ Dieta normal ou geral: usada quando o paciente pode receber qualquer tipo de alimento. É normal em calorias e nutrientes. Ex: dieta geral ○ Dieta carente: apresenta taxa de nutrientes e calorias abaixo dos padrões normais. Seu prefixo é hipo. Ex: dieta hipocalórica ○ Dieta excessiva: apresenta taxa de nutrientes e calorias acima dos padrões normais. Seu prefixo é hiper. Ex: dieta hiperprotéica ○ Super alimentação: Usada para indivíduos desnutridos ou que necessitem de um considerável aumento no valor calórico da dieta. ○ Dietas com aumento parcial de nutrientes ou calorias: Usadas em casos específicos onde é necessário a elevação da taxa normal de nutrientes. ○ Dieta hiperprotéica: Com elevada taxa de proteínas, indicada em qualquer situação onde ocorra aumento das necessidades de proteínas. Ex: pós-operatório, doenças infecciosas na convalescença. ○ Dieta hipercalórica: Dieta com valor calórico total acima de 3000 calorias diárias. É indicada nos casos de anorexia severa. ○ Dieta hiperglicídica ou hiperhidrocarbonada: Dieta com taxa elevada de glicídios ou carboidratos. É usada em situações que exijam taxas de glicídios abaixo dos padrões de normalidade. 7
  • 8. Dietas ○ Dietas com diminuição parcial de nutrientes e calorias: Usadas em casos específicos, cuja indicação seja diminuição da taxa normal de nutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras, sais minerais e etc). ○ Dieta hipoprotéica: Dieta com taxa reduzida de proteínas, indicada para evitar progressão de lesões renais. ○ Dieta hipocalórica: Dieta com valor calórico total abaixo dos padrões de normalidade, indicada em obesidade e programas de redução de peso. ○ Dieta hipogordurosa ou hipolipídica: Dieta com taxa reduzida de gorduras. Usada em casos de hepatite, colecistite, pancreatite, colelitíase e etc. ○ Dieta hipossódica: Dieta com taxa reduzida de sódio, utilizada em casos de edema cardíaco e renal, hipertensão arterial, cirrose hepática acompanhada de ascite, toxemia gravídica. ○ Dietas com omissão de algum componente: São indicadas quando há necessidade de retirada total de algum componente do cardápio. ○ Dieta assódica: Dieta sem sódio, ou seja, sem sal. Geralmente utilizada em casos de hipertensos graves e doenças renais. 8
  • 9. DE ACORDO COM A CONSISTÊNCIA DOS ALIMENTOS, AS DIETAS HOSPITALARES SÃO: ○ Dieta hídrica: chá, água, caldo de legumes coado. ○ Dieta liquida: alimentos de consistência liquida normal em calorias e nutrientes, requerendo o mínimo de trabalho digestivo. Ex: chá, leite, café, sopas coadas, gelatinas, suco de frutas. ○ Dieta leve: alimentos de consistência semi liquida e bem cozidos liquidificados e peneirados. É usado em pré e pós-operatório, em situações em que se devem poupar o trabalho gastrointestinal, doenças infecciosas e febris, pacientes com dificuldade de mastigação e deglutição de alimentos sólidos. ○ Dieta pastosa: alimentos de consistência cremosa, minimizando assim o trabalho digestivo. É indicada nas doenças gastrointestinais, favorecendo assim os processos digestivos, no pós-operatório em transição para uma dieta normal, para pacientes com dificuldades na mastigação e deglutição. ○ Dieta branda: é normal em calorias e nutrientes, com condimentação suave. São evitados alimentos que promovem, excessiva fermentação e também as frituras e alimentos crus. São indicadas em patologias do aparelho digestivo, em pós-operatório na transição para dieta normal e para convalescentes pela facilidade de digestão. 9
  • 10. 10
  • 11. PAPEL DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM DA DIETOTERAPIA. ○ O técnico de enfermagem deve administrar a dieta aos pacientes impossibilitados de fazê-lo por si próprio. Após anotar no prontuário a aceitação alimentar do paciente. ○ Deverá também, na ausência do enfermeiro, notificar ao serviço de nutrição e dietética, as admissões e transferências, altas e óbitos de pacientes, bem como as alterações dietéticas prescritas 11
  • 12. NUTRIÇÃO ENTERAL são administradas através da boca, sonda nasal ou ostomias (estômago, intestinos)
  • 13. NUTRIÇÃO ENTERAL ○ O trato gastrointestinal tem a função de decompor as nutrientes pelo processo da digestão. O transito do alimento ocorre através do trato digestivo, passando pela boca, esôfago, estômago, intestinos e ânus. ○ É realizado por via nasogástrica ou nasoenteral, através de uma sonda que passa pelo nariz, estômago e vai até o duodeno e jejuno. ○ Esse método é empregado quando os pacientes apresentam: anorexia extrema, lesões na boca, esôfago, pacientes inconscientes, disfágicos, com reflexo gastesofágico e outros casos. 13
  • 14. 14
  • 15. 15
  • 16. TIPOS DE SONDA ○ A NE é feita por meio de uma sonda que chega diretamente ao estômago ou intestino delgado e pode ter diferentes vias de acesso, como: ○ Nasogástrica; ○ Nasoentérica; ○ Faringostomia; ○ Gastrostomia; ○ Jejunostomia. 16
  • 17. MANUTENÇÃO DA SONDA ○ Deve-se verificar o posicionamento correto da sonda antes de iniciar qualquer infusão; ○ Administrar a dieta em temperatura ambiente e não infundi-la rapidamente a fim de minimizar o risco de diarreia ou má absorção do alimento. Respeitar a orientação médica ou nutricionista; ○ Manter o usuário em posição sentado ou semisentado durante e após (20 a 30 minutos) o processo de administração da dieta para diminuir risco de aspiração; ○ Ao infundir a dieta, observar seu aspecto, detectando alterações como: presença de elementos estranhos, integridade do frasco, data de fabricação / manipulação, volume, fórmula e horário confirmando estes dados na prescrição. A validade e manutenção da dieta deve seguir a orientação do fabricante; ○ Ficar atento à fixação da sonda, alternando o local para não lesar a pele das narinas; ○ Utilizar frascos de até 300 ml; ○ Os medicamentos devem ser em forma líquida. Devendo-se então macerar e administrar separadamente cada droga; ○ Lavar com 40 a 60 ml de água filtrada antes e após a administração de medicamentos ou fórmulas alimentares a fim de evitar a obstrução da sonda. No caso de haver mais de uma medicação no mesmo momento, deve-se infundir 10 ml de água entre uma aplicação e outra, sempre respeitando a demanda hídrica do paciente. ○ Caso a sonda estiver sem fixação e retraída, nunca inserir novamente, devendo-se retirar toda a sonda e realizar nova passagem. 17
  • 20. Vá firme em direção da sua meta.
  • 21.
  • 22. Vittalle – Revista de Ciências da Saúde v. 33, n. 1 (2021) 9-28 22
  • 23. Thanks! Any questions? You can find me mauro.junior@madrecor.com.br 23