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PÓS-GRADUAÇÃO
Psicopedagogia Clínica e
Institucional
Disciplina
Farmacologia Aplicada à
Psicopedagogia Clínica e
Institucional
2
Prof. Msc. Marlos Otoni
Professor Msc. MARLOS OTONI DOS REIS
• Graduação:
1)Bacharel em Farmácia e Bioquímica(UNIP)
2)Licenciado em Química(UNISAM)
3)Licenciado em Ciências Biológicas(UNISAM)
4)Especialista em Pedagogia(LearnCafe)
Prof. Msc. Marlos Otoni
3
Pós e Mestrado
• Pós-graduações: Especializações
• 1)Administração dos Serviços de Saúde e Saúde
Pública(UNAERP)
• 2)Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica(ARFU)
• 3) Análises Clínicas(Faculdade Redentor)
• 4)Mestrado em Química Ambiental e Eco toxicologia(UNICSUL)
Prof. Msc. Marlos Otoni
4
Docência
• Aulas na Pós graduação:
–Curso: Farmacologia dos Psicofármacos (drogas)
–Curso: Farmacologia em Urgência Emergência em Enfermagem
–Curso : Farmácia Magistral-Farmacodinâmica
• Conteúdos ministrados na graduação:
• Saúde Coletiva, Bioética e Biossegurança, Química Geral e Química Orgânica,
Microbiologia e Imunologia, Embriologia e Genética, Biologia Celular e Histologia,
Bioquímica, Processo Saúde/Doença, Parasitologia, Primeiros Socorros,
Farmacobotânica, Inglês I,II, III e para Recepcionistas, Microscopia Prática.
• Farmacologia Geral e Aplicada.
Prof. Msc. Marlos Otoni
5
HOJE
CONCURSADO:
1) Farmacêutico da Comissão de Qualificação e Promoção de
Serviços Farmacêuticos (CQPSF) do DAF(Departamento de
Assistência Farmacêutica) da Secretaria de Saúde da
Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes-RJ/ Gerente
de Distribuição de Insumos para Diabético e Hipertensos -
HIPERDIA/SS-Campos-RJ
2) Professor da Secretaria do Estado de Educação do Estado do
Rio de Janeiro-RJ
OBS.: Professor de Pós graduação em Farmacologia(UNIG,
Redentor, EMC, FAGOC)Prof. Msc. Marlos Otoni
6
Prof. Msc. Marlos Otoni
7
Ementa:
• Os diferentes quadros clínicos e a relação medicamentosa diante
da especificidade de cada transtorno mental. E suas implicações
nos processos de aprendizagem. CID referente aos transtornos.
• 1. DISLEXIA CID 10 R48
• 2. DISARTRIA CID 10 R47.1
• 3. DISCALCULIA CID 10 R48.8
• 4. AFASIA CID 10 R47.0
8
Prof. Msc. Marlos Otoni
Ementa:
• 5. DISLALIA CID 10 - F80.8
• 6. ECOLALIA CID 10 R48.8
• 7. AGRAFIA CID 10 F81.8
• 8. AGITAÇÃO PSICOMOTORA CID 10 R45.1
• 9. ANSIEDADE CID 10 F41(0-3)
• 10. HIPERATIVIDADE – TDAH CID 10 F90
• 11. CID dos transtornos acima citados
• 12 Tratamento farmacológico para transtornos mentais citados
9
Prof. Msc. Marlos Otoni
CID-10: Transtornos mentais e
comportamentais
• A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados com a Saúde, frequentemente designada pela sigla
CID ou ICD (do inglês International Statistical Classification of
Diseases and Related Health Problems) fornece códigos relativos à
classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais,
sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e
causas externas para ferimentos ou doenças. A cada estado de
saúde é atribuída uma categoria única à qual corresponde um
código, que contém até 6 caracteres. Tais categorias podem
incluir um conjunto de doenças semelhantes.
10
Prof. Msc. Marlos Otoni
CID-10 :Transtornos mentais e
comportamentais
•A CID é revista periodicamente e encontra-
se, à data (Novembro de 2006), na sua
décima edição. A CID-10, como é conhecida,
foi desenvolvida em 1993 para registar as
estatísticas de mortalidade. Atualizações
anuais (menores) e tri-anuais (maiores) são
publicadas pela OMS.
11
Prof. Msc. Marlos Otoni
CID (F=Infância), (R=Sintomas)
• OBS.: R= Sintomas e sinais relativos ao estado emocional.
• F80-F89 > Os transtornos classificados em F80-F89 têm em
comum:
• a) início situado obrigatoriamente na primeira ou segunda infância;
• b) comprometimento ou retardo do desenvolvimento de funções
estreitamente ligadas à maturação biológica do sistema nervoso central; e
• c) evolução contínua sem remissões nem recaídas.
Prof. Msc. Marlos Otoni
12
Prof. Msc. Marlos Otoni
13
14Farmacologia
Como ciência é uma Disciplina relativamente nova,
sendo reconhecida pela primeira vez na Alemanha -
meados do séc. XVII
Até os anos 20 predominou o uso de produtos naturais
principalmente originados de plantas(Fitoterapia)
Prof. Msc. Marlos Otoni
15Ponto Fundamental
• O EMPREGO DE DROGAS PELO HOMEM VEM DO SEU DESEJO EM
• 1. MELHORAR SUA QUALIDADE DE VIDA
• 2. ALIVIAR OU SE POSSÍVEL ABOLIR A DOR
• 3. PROLONGAR A VIDA
Prof. Msc. Marlos Otoni
16HISTÓRICO
O DESCONHECIMENTO
 DAS CAUSAS DOS MALES
 DOS SOFRIMENTOS
 COMO EVITÁ-LOS
Levou os homens a considerar as
enfermidades como produto de
influências sobrenaturaisProf. Msc. Marlos Otoni
17O QUE É FARMACOLOGIA
• PALAVRA DE ORIGEM GREGA
• PHARMAKON = DROGA
• LOGOS = ESTUDO
• FARMACOLOGIA PODE SER DEFINIDA COMO O ESTUDO DO
MECANISMO PELO QUAL A FUNÇÃO DOS SISTEMAS VIVOS É
AFETADA PELA AÇÃO DOS FÁRMACOS
Prof. Msc. Marlos Otoni
Farmacologia
É a ciência que estuda as interações entre os compostos
químicos com o organismo vivo ou sistema biológico,
resultando em um efeito maléfico (tóxico) ou benéfico
( medicamento ).
É o estudo dos efeitos das substâncias químicas sobre a
função dos sistemas biológicos.
Prof. Msc. Marlos Otoni
18
Por que estudar FARMACOLOGIA?
1. Compreender o mecanismo pelo qual uma substância
química administrada afeta o funcionamento do
organismo;
2. Para se ter um sucesso terapêutico no tratamento de
doenças;
3. Escolher o mais adequado para certas características
fisiopatológicas;
4. Garantir que o fármaco atinja a concentração
adequada.
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19
Conceitos Básicos
• Droga:Qualquer substância que interaja com o organismo
produzindo algum efeito.
• Fármaco: Uma substância definida, com propriedades ativas,
produzindo efeito terapêutico.
• Medicamento: É uma droga utilizada com fins terapêuticos ou
de diagnóstico. Muitas substâncias podem ser consideradas
medicamentos ou não, depende da finalidade com que foram
usadas.
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20
• Forma Farmacêutica: é a forma final de como um
medicamento se apresenta: comprimidos, cápsulas,
injetáveis, etc.
• Remédio: (re = novamente; medior = curar): substância
animal, vegetal, mineral ou sintética; procedimento
(ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou crença;
influência: usados com intenção benéfica.
• Placebo: (placeo = agradar): tudo o que é feito com intenção
benéfica para aliviar o sofrimento:
fármaco/medicamento/droga/remédio (em concentração
pequena ou mesmo na sua ausência.
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21
• Medicamento ético ou de referência: Sua principal função é
servir de parâmetros para registros dos posteriores
medicamentos similares e genéricos, quando sua patente
expirar.
• Medicamento genérico: é um medicamento com a mesma
substância ativa, forma farmacêutica e dosagem e com a
mesma indicação que o medicamento original, de marca.
• Medicamento Similar: é o medicamento autorizado a ser
produzido após prazo da patente de fabricação do medicamento
de referência ou inovador ter vencido.
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22
 Dose Letal: como a concentração de uma substância química
capaz de matar 50% da população de animais testados. Essa
dose mede-se em miligramas (mg) de substância por cada
quilograma (kg) de massa corporal do animal testado.
 Biodisponibilidade: é uma medida da extensão de uma droga
terapeuticamente ativa que atinge a circulação sistêmica e está
disponível no local de ação.
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23
 Bioequivalência: é um termo utilizado para avaliar a
equivalência biológica esperada in vivo de duas preparações
diferentes de um medicamento. Se dois medicamentos são
ditos ser bio equivalentes, isso significa que se espera que eles
sejam, para todas as intenções e propostas, iguais.
 Posologia: é o modo como o medicamento deve ser
administrado.
 Meia-vida:é o tempo necessário para que metade de uma
substância seja removida do organismo por um processo
químico ou físico.
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24
INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA
FARMACOLOGIA
 Farmacodinâmica (grego dýnamis = força) estuda os
mecanismos de ação fármacos. Utiliza os conceitos
básicos e as técnicas experimentais da fisiologia,
bioquímica, biologia celular e molecular,
microbiologia imunologia, genética e patologia.
 Farmacocinética (grego kinetós = móvel) estuda o
caminho percorrido pelo fármaco no organismo
animal.
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25
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26
Fármaco
Molécula Receptora
Efeito
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27
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28
Características do Paciente
1. Idade
2. Sexo
3. Peso corporal total
4. Tabagismo
5. Consumo de álcool
6. Obesidade
7. Outros medicamentos em uso
Melhor efeito do fármaco depende:
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29
• Estados Patológicos
1. Disfunção hepática (cirrose, hepatite)
2. Insuficiência cardíaca
3. Infecção
4. Queimaduras severas
5. Febre
6. Anemias
Melhor efeito do fármaco depende:
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30
Resposta do
organismo aos
medicamentos
variam em
função de
vários fatores
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31
Prof. Msc. Marlos Otoni
32
Vias de Administração
Prof. Msc. Marlos Otoni
33
Prof. Msc. Marlos Otoni
34
Vias de Administração
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35
Vias de Administração
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36
Vias de Administração
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37
Farmacologia – Droga Ideal
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38
Farmacologia
Fatores relacionados ao paciente Estados fisiopatológicos
Idade
Sexo
Tabagismo
Consumo de Álcool
Uso de outros Medicamentos
Anemias
Disfunção hepática
Doenças renais
Insuficiência Cardíaca
Infecção
Queimaduras
Febre
Fatores que podem influenciar os processos farmacocinéticos
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39
40MEDICAMENTO
PRODUTO FARMACÊUTICO TÉCNICAMENTE ELABORADO
MAGISTRAL: QUANDO PREPARADO MEDIANTE
MANIPULAÇÃO EM FARMÁCIAS À PARTIR DE FÓRMULA
PRECRITA PELO MÉDICO
OFICINAL:QUANDO O MEDICAMENTO CORRESPONDE A
FORMULAÇÕES DESCRITAS NA FARMACOPÉIA
O MEDICAMENTO É COMERCIALIZADO JÁ FORMULADO
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41
Fármaco
1. NOME QUÍMICO:
N - ( 4-HIDROXIFENIL ) ACETAMIDA
2. NOME GENÉRICO:
ACETAMINOFENO
3. NOME DE MARCA OU FANTASIA ( ® )
TYLENOLProf. Msc. Marlos Otoni
42
RANITIDINA
medicamento
Genérico
Lei 9787/99
500mg
venda sob
Prescrição médica
Laboratório
RANITIDINAou
nome de fantasia
ZYLIUM
500 mg
venda sob
prescrição médica
Laboratório
ANTAK ®
princípio ativo
ranitidina
500mg
venda sob
prescição médica
Laboratório
GENÉRICOS SIMILARES MARCA
é idêntico ao fármaco é uma cópia do fármaco é produzido pelo
laboratório
Prof. Msc. Marlos Otoni
43AÇÃO
• 1. ESPECÍFICA
AGRANDE MAIORIA DAS DROGAS INTERAGEM COM
MOLÉCULAS ESPECÍFICAS DO CORPO [RECEPTOR]
* 2. INESPECÍFICA
OUTRAS NÃO INTERAGEM COM NENHUM
COMPONENTE DO ORGANISMO ATIVA]
Prof. Msc. Marlos Otoni
44ORIGEM
1. ALGUMAS SÃO PRODUZIDAS NO
PRÓPRIO CORPO:
HORMÔNIOS
AUTACÓIDES
NEUROTRANSMISSORES
ENZIMAS
2. OUTRAS NÃO SÃO PRODUZIDAS NO ORGANISMO
XENOBIÓTICAS
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45NATUREZA FÍSICA DOS FÁRMACOS
• SÓLIDAS
• LÍQUIDAS
• VOLÁTEIS
• GASOSAS
IMPORTÂNCIA
FATOR DETERMINANTE NA ESCOLHA DA
VIA DE ADMINISTRAÇÀO
Prof. Msc. Marlos Otoni
46
NO EMPREGO RACIONAL DE UM FÁRMACO I
OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
DEVEM
SEMPRE TENTAR
CHEGAR AO
DIAGNÓSTICO
E ASSIM PODER
EMPREGAR SE POSSÍVEL
O REGIME
TERAPÊUTICO ESPECÍFICO
Prof. Msc. Marlos Otoni
47EMPREGO RACIONAL DE UM FÁRMACO
• OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DEVEM:
• CONHECER O FÁRMACO
 SEUS EFEITOS:
PRIMÁRIOS
SECUNDÁRIOS
COLATERIAS
Prof. Msc. Marlos Otoni
FARMACOLOGIA DO SISTEMA
NERVOSO CENTRAL
Prof. Msc. Marlos Otoni
48
INTRODUÇÃO
• Fármacos que atuam no sistema nervoso central
incluem:
• Anestésicos Gerais;
• Ansiolíticos;
• Analgésicos;
• Antipsicóticos;
• Antidepressivos;
• Anticonvulsivantes.Prof. Msc. Marlos Otoni
49
• Drogas de ação central ou psicotrópicas podem influenciar
de modo seletivo ou generalizado determinadas funções
cerebrais.
• Estimulam funções: Estimulantes ou excitadores cerebrais.
• Inibem funções: depressores cerebrais.
•Excitatório: aumento de atividade de
sistemas excitatórios ou inibição de sistemas
inibitórios.
•Depressores: estimulam sistemas inibitórios.Prof. Msc. Marlos Otoni
50
NEUROFÁRMACOS interferem no processo de síntese,
armazenamento, recaptação intraneuronal e
intravesicular, biotransformação e liberação de
neurotransmissores.
Podem também atuar em sítios
receptores, acoplando-se e
mimetizando a ação do
neurotransmissor (agonistas) ou
bloqueando-os (antagonistas).
Prof. Msc. Marlos Otoni
51
Classificação das drogas
psicotrópicas:
• Ansiolíticos e sedativos:
• Sinônimos: hipnóticos, sedativos, tranquilizantes
menores.
• Definição: drogas que causam sono e reduzem a
ansiedade.
• Ex: barbitúricos, benzodiazepínicos e etanol.
• Drogas antipsicóticas:
• Sinônimos: neurolépticos, tranquilizantes maiores,
antiesquizofrênicos.
• Definição: drogas eficazes no alívio dos sintomas da
esquizofrenia.
• Exemplos:clozapina, clorpromazina, haloperidol.Prof. Msc. Marlos Otoni
52
• Agentes antidepressivos:
• Sinônimos: timolépticos
• Definição: que aliviam os sintomas depressivos.
• Ex: inib. da monoamina oxidase e antidep. tricíclicos.
• Estimulantes Psicomotores:
• Sinônimo: psicoestimulantes
• Definição: drogas que produzem vigília e euforia
• Ex: anfetamina, cocaína e cafeína.
• Drogas psicomiméticas:
• Sinônimos: alucinógenos, drogas psicodislépticas.
• Definição: drogas que causam distúrbios da percepção
(aluc. Visuais) e do comportamento.
• Ex: dimetilamida do ác lisérgico (LSD), mescalina e
fenciclidina.Prof. Msc. Marlos Otoni
53
• Potencializadores da cognição:
• Sinônimos: drogas nootrópicas
• Definição: drogas que melhoram a memória e o desempenho
cognitivo
• Ex: tacrina, donepezil, piracetam.
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54
Prof. Msc. Marlos Otoni
55
Psicopedagogia
“Área que estuda e lida com
o processo de
aprendizagem e suas
dificuldades e que, numa
ação profissional, deve
englobar vários campos do
conhecimento, integrando-
os e sistematizando-os”
( Scoz, 1992)
56
Prof. Msc. Marlos Otoni
Existem dois tipos de Psicopedagogia:
A Institucional e a Clínica.
• A linha da psicopedagogia Institucional promove uma relação
entre os professores e o processo de ensino - aprendizagem, a
fim de melhorar a instituição escolar e os problemas de
aprendizagem na mesma.
• Na Clínica é uma área do conhecimento (pois ainda não é
considerada uma ciência) que abrange outras áreas como
Psicologia, Pedagogia, Linguagem, Psicanalise, dentre outras,
para obter uma compreensão do processo de aquisição e
construção da aprendizagem humana.
Prof. Msc. Marlos Otoni
57
Psicopedagogia
Posiciona-se para o compreender os
processos do desenvolvimento e
das aprendizagens humanas,
recorrendo a várias áreas e
estratégias pedagógicas.
58
Prof. Msc. Marlos Otoni
PSICOPEDAGOGIA
• O termo Psicopedagogia distingue-se em três conotações:
• a- Como uma prática;
• b- Um campo de investigação do ato de aprender e;
• c- Como um saber científico.
• A Psicopedagogia não é sinônimo de Psicologia Escolar. É
uma área mais recente, resultante da articulação de
conhecimentos dessa e de outras disciplinas, apontando com
novos caminhos para a solução de problemas antigos.
59
Prof. Msc. Marlos Otoni
PSICOPEDAGOGO CLÍNICO
Reelabora o processo de aprendizagem
Propicia a construção do saber
Devolve ao sujeito o prazer de aprender
Psicopedagogo –testemunha- “insigth”
Resgate da autonomia
60
Prof. Msc. Marlos Otoni
PSICOPEDAGOGO CLÍNICO
Cardápio individual- flexível
Há folga para trabalhar o desejo
Espaço para rastrear a meta
Objetivo – dirigido para a história do sujeito : situações
familiares
Uso da metodologia clínica
Está dirigida à história do sujeito porque a demanda é a
cura.
61
Prof. Msc. Marlos Otoni
PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL
Administra ansiedades
Cria clima harmonioso nos grupos de trabalho
Colabora com a construção do conhecimento
Identifica obstáculos no processo de aprendizagem e
desenvolvimento
Implanta recursos preventivos, conscientizando os conflitos de
fragmentação do conteúdo e da não formação de grupos
Se dirige ao aluno como aprendente e ao professor como
ensinante
Clareia papéis e tarefas no grupo
62
Prof. Msc. Marlos Otoni
O Psicopedagogo
É um pesquisador permanente, um sujeito que, a cada
movimento, ação e conduta enquanto profissional, busca
alternativas para os dilemas, tensões, limites que lhe surgem,
vislumbrando sempre novas possibilidades.
Todas as nossas ações e produções, por serem humanas, estão
sempre em processo de permanente abertura, colocadas num
prisma próprio para novas interpretações e busca de
significados e sentidos, situadas num movimento incessante de
desconstrução e de reconstrução.
63
Prof. Msc. Marlos Otoni
INTERESSE DA PSICOPEDAGOGIA
Compreender como ocorrem os processos de
aprendizagem e entender as possíveis dificuldades
situadas neste movimento.
Para tal, faz uso da integração e síntese de vários campos
do conhecimento, tais como a Psicologia, a Psicanálise, a
Filosofia, a Sociologia, a Pedagogia, a Neurologia, a
Neuropedagogia, entre outros.
64
Prof. Msc. Marlos Otoni
Beatriz Scoz
“A Psicopedagogia estuda o processo
de aprendizagem e suas dificuldades e
numa ação profissional deve englobar
vários campos do conhecimento,
sintetizando-os e integrando-os.”
65
Prof. Msc. Marlos Otoni
ESTUDAA COMPLEXIDADE DO
APRENDER
66
Prof. Msc. Marlos Otoni
ESCOLAR
FAMILIAR
FUNCIONAL
PEDAGÓGICO
CEREBRAL
Fatores a Considerar
67
Prof. Msc. Marlos Otoni
Origem dos estudos das dificuldades de
aprendizagem
• Explicação articulada na confluência de duas
vertentes: a das ciências biológicas/ medicina e da
psicologia/pedagogia.
• Ainda hoje, verifica-se uma certa ambiguidade
imposta por esta dupla origem, nos discursos sobre
problemas de aprendizagem.
68
Prof. Msc. Marlos Otoni
O que é dificuldade de aprendizagem?
• “A dificuldade de aprendizagem é uma situação
momentânea na vida do aluno, que não consegue
caminhar em seus processos escolares, dentro do
currículo esperado pela escola, acarretando
comprometimento em termos de aproveitamento
e/ou avaliação”(Hashimoto, 1977,105)
69
Prof. Msc. Marlos Otoni
Ainda a psicopedagogia...
• BOSSA (1994,p.8):
• “a psicopedagogia vem construindo seu campo teórico na
articulação da psicanálise e psicologia genética. Articulação que
fica evidente quando se trata de observar os problemas de
aprendizagem, pilar da teoria psicopedagógica. Assim como Freud
parte da patologia, o estudo da histeria, e constrói a teoria
psicanalítica, os psicopedagogos têm construído sua teoria a partir
do estudo dos problemas da aprendizagem. E a clínica tem se
constituído em eficiente laboratório da teoria.”
70
Prof. Msc. Marlos Otoni
DEFINIÇÃO – DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM –
SEGUNDO NJCLD (National Joint Committe on Learning Disabilities – 1988) EUA
(oito organizações que discutem nos EUA )
• GARCIA (1995) in FICHTNER (1997, p.356):
“Dificuldades de aprendizagem é um termo geral que se
refere a um grupo heterogêneo de transtornos que se
manifestam por dificuldades significativas na aquisição e
uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou
habilidades matemáticas. Tais transtornos são intrínsecos
ao indivíduo, supondo-se devido à disfunção do sistema
nervoso central e podem ocorrer ao longo do ciclo vital
(...)”
71
Prof. Msc. Marlos Otoni
Para entender o processo de aprender a
psicopedagogia investiga:
• O sujeito incluído num contexto biopsicossocial;
• Então desta forma: a dificuldade de aprendizagem não está
necessariamente no sujeito, mas na dinâmica das relações entre
esse, que dispõe de “corpo, organismo, inteligência e
desejo”(Fernandez, 1991,p.47) e o meio em que está inserido
(família, escola e/ou contexto social”.
72
Prof. Msc. Marlos Otoni
Problemas de Comportamento
Problemas
Psicomotores
Problemas
Emocionais
Problemas
Perceptivos
Problemas
Cognitivos
Problemas de
Memória
Problemas de
Atenção
Problemas
Psicolinguístico
Dificuldades de Aprendizagem
73
Prof. Msc. Marlos Otoni
Alguns dos Fatores
envolvidos na aprendizagem
 Fatores psicodinâmicos: organização
cerebral, visão, audição, maturidade,
psicomotricidade,
 Fatores sociais: nível socioeconômico,
cultural, linguístico dos pais, experiências
vivenciadas, etc.
 Fatores emocionais e motivacionais:
estabilidade emocional, personalidade, etc.
74
Prof. Msc. Marlos Otoni
 Fatores intelectuais: capacidade mental
global, as capacidades perceptivas,
resolução de problemas, etc.
 Fatores escolares: metodologia, relação
professor x aluno, etc.
Alguns dos Fatores
envolvidos na aprendizagem 75
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APRENDIZAGEM
Necessita da integridade das
funções do sistema nervoso
central (armazenamento,
integração, formulação e
regulação) e funções do
sistema nervoso periférico.
76
Prof. Msc. Marlos Otoni
77
Prof. Msc. Marlos Otoni
a) integração auditiva - atividade perceptiva da
informação sonora, que é transmitida para a análise e
decodificação cortical.
b) memória e memorização - capacidade que
assegura a aprendizagem da língua, estocagem de
informações, repertório do léxico.
c) atividade práxica - movimentos precisos ou não ,
operações de escolha, aproximações, hipóteses, de
onde surge o plano motriz a realizar.
Funções Superiores
78
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1- Fatores orgânicos
 Embriopatias, fetopatias, placentopatias, baixo peso ao
nascer;
 Malformações congênitas, incompatibilidade sanguínea,
doenças infecciosas gestacionais, microcefalia;
 Prematuridade, hemorragias cerebrais, anoxia, ,
intoxicações; Infecções perinatais.
Alterações da Aprendizagem
79
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 Alterações da Aprendizagem: Fatores orgânicos
 Audição ,Visão , SNC
 Funcionamento glandular - falta de concentração,
sonolência, “lacunas”, hipotireoidismo crônico.
 Alimentação - déficit alimentar crônico produz
distrofia generalizada.
 Abrigo e conforto para o Sono - repouso para
aproveitamento das experiências.
80
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2 - Fator genético -
O potencial de aprendizagem também é
herdado, a contribuição da genética é
indispensável, chega a ser mais relevante que
o envolvimento sociocultural.
81
Prof. Msc. Marlos Otoni
3 - Fatores Psicógenos -
 Na história prévia ao ingresso na escola, revela sinais
de neurose infantil ( pavor noturno, enurese,
agressividade) .
 Os problemas surgem como reação secundária a seus
problemas de rendimento escolar.
 Atitude depressiva diante das dificuldades, tristeza e
culpa, diante do temor de viver novo fracasso retira-
se e recusa a competir.
82
Prof. Msc. Marlos Otoni
4 - Fatores pedagógicos –
 Condições metodológicas inadequadas:
 Método monótono, difícil e descuida os interesse infantis,
seleção do vocabulário e dos temas.
 Professor pouco flexível na aplicação do método,
desconsideração das diferenças individuais das crianças.
 Falta de estímulo nas habilidades que são pré-requisitos
para etapas seguintes da aprendizagem.
83
Prof. Msc. Marlos Otoni
Fatores pedagógicos
 Atitude agressiva e pejorativa diante dos superiores e iguais,
revela rechaço, negativismo, franca hostilidade com o professor
e colegas mais adiantados.
 Atitude de negação e antipatia pelas atividades que causam
decepção e frustração, afastamento da realidade e pela
excessiva satisfação na fantasia, seja pela fixação com a parada
de crescimento na criança.
84
Prof. Msc. Marlos Otoni
5 - Fatores socioculturais
 Condições habitacionais, sanitárias e de higiene
desfavoráveis,
 Privação lúdica e psicomotora, ambiente repressivo,
 Desemprego, insegurança econômica crônica,
analfabetismo dos pais, zonas suburbanas e rurais,
 Relações interfamiliares desfavoráveis, grupos sociais muito
numerosos, modelos linguísticos pobres, baixas
expectativas culturais,
85
Prof. Msc. Marlos Otoni
“Dificuldade de
aprendizagem ( DA) é um
termo geral que se refere a
um grupo heterogêneo de
desordens manifestadas por
dificuldades significativas na
aquisição e utilização da
compreensão auditiva, da
fala, da leitura, da escrita e
do raciocínio matemático.”
86
Prof. Msc. Marlos Otoni
Se caracterizam pela impossibilidade ou dificuldade
momentânea para a aprendizagem, por motivos internos
ou externos que, quando resolvidos, deixam de
obstacularizar ou impedir o aprendizado. Ex.. doença
momentânea, morte de um ente querido, mudança de
escola, de cidade, etc..
Dificuldades de aprendizagem
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87
Transtornos de Aprendizagem
• Funcionamento acadêmico abaixo do esperado para a
idade cronológica, nível de inteligência e na educação
apropriada para a idade.
• Interferem significativamente no rendimento escolar ou
nas atividades de vida diária que exigem habilidades de
leitura e escrita ou matemática.
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• DSM- IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais)
•Alerta, que em relação à idade, determinadas dificuldades
podem ser normais, mas se persistem, acabam saindo da
normalidade. Portanto faz referência ao rendimento acadêmico
em idade escolar, sendo essa dificuldade mais pronunciada se o
desenvolvimento de linguagem é o implicado.
•Sugere como fator pré-dispositivo algum dano perinatal,
também é relativamente habitual observar relações entre os
transtornos de linguagem, seja expressivo ou receptivo e os
transtornos de leitura, escrita e cálculo podendo ainda estar
agregado aos transtornos de conduta.
Terminologia Atual
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Transtornos da Conduta
 Transtornos Desafiador de Oposição;
 Retardo Mental.
Transtornos específicos da aprendizagem
segundo DSM-IV
(Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais)
90
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 Transtornos invasivos do desenvolvimento
 Autista, Rett, Asperger, outras sem
especificação.
 Transtornos de déficit de atenção e
hiperatividade
- Tipo predominantemente desatento,
- Predominantemente Hiperativo-Impulsivo,
- Combinado;
Transtornos específicos da aprendizagem
segundo DSM-IV
91
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•Transtornos da comunicação, incluem:
 Da linguagem expressiva;
 Misto da linguagem: receptivo- expressiva,
fonológico, disfemia ( gagueira) e outros
sem especificação
Transtornos específicos da
aprendizagem
segundo DSM-IV
92
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Evolução das perturbações da
linguagem
Comunicação oral -
 Pobreza do léxico, formas sintáticas rígidas,
perturbações articulatórias, em geral difícil de
distinguir as inabilidades que são sequelas de
perturbações da linguagem e as que são variantes
orais de uma fala relaxada ou popular.
93
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Atraso no desenvolvimento de linguagem -
transtorno cognitivo, impedindo uso adequado do
léxico, da semântica e da sintaxe, incapacidade de
expressar ideias por meio de palavras.
Disfasia infantil - desestruturação da linguagem e
da fala, origem neurológica.
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Principais Disfunções
 Alexia - incapacidade total para ler
 Agrafia - incapacidade total para escrever
 Acalculia - incapacidade para compreender
o mecanismo do cálculo
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Principais Disfunções
 Afasia infantil -Falhas na expressão e compreensão,
transtorno na estruturação da linguagem decorrente
de distúrbios no funcionamento cerebral. (Spinelli- 1983)
 Agnosias - desordens de recepção
 Apraxias e Dispraxias- de ordem motora
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Principais Disfunções
Disfemia - Gagueira
• Pode aparecer durante o desenvolvimento da fala, sendo
episódica em situações de insegurança, cansaço, de
contrariedade maior, situações de stress emocional,
entrada ou mudança de escola, viagem, nascimento de
um irmão, hospitalização...
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Dislalias - Disartrias - transtorno da fala, transtorno da
fala, sem que haja lesões ou malformações faciais,
antes dos 4 anos>fisiológica, após pode ser
considerada patológica.
Secundário à lesão cerebral. Transtorno gnósico -
práxico. (Perelló - 1995)
Principais Disfunções
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 Disgrafia - transtorno na escrita, traçado
disforme, margens malfeitas, linhas irregulares,
pressão forte ou fraca, ligações inexistentes, letras
angulosas.
 Disortografia - confusão na escrita, no uso das
letras, b/d, p/q, e/a, b/h, f/v, p/b, na/a, en/e,
casa/caza, azar/asar, exame/ezame, caixa/caxa,
pipoca/picoca.
Principais Disfunções
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 Discaligrafia - escrita ilegível, em espelho
 Dissintaxe - não coordena a sintaxe
 Dificuldade na evolução do desenho
 Erro na sintaxe - uso incorreto dos verbos e
pronomes, terminações incorretas das palavras, falta
de pontuação. (Myklebust - 1983)
Principais Disfunções
100
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Fatores que afetam a aprendizagem
Ambientais
Recursos humanos e materiais
(Professores e infraestrutura)
Psicológicos
Questões emocionais
Fisiológicos (funcionamento do organismo)
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DISLEXIA
DIS(Latin)= Distúrbio
LEXIA(Grego)=Linguagem
103
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Dislexia
•A DISLEXIA É UM DISTÚRBIO REAL, QUE
PROVOCA DIFICULDADES ESPECÍFICAS NA
IDENTIFICACÃO DOS SÍMBOLOS GRÁFICOS
ACARRETANDO INSUCESSOS EM DIVERSAS
ÁREAS QUE DEPENDEM DA LEITURA E DA
ESCRITA.
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Dislexia
• 1- confusão das letras com diferencas sutis na grafia: a-o;c-o;e-
c;f-t;h-n;i-j;m-n;v-u.
2- confusão das letras com grafia similar mas orientacão espacial
diferente: b-d;b-p;b-q;d-b;d-p;d-q;u-n;w-m.
3- confusão entre letras que possuam sons próximos: d-t;c-g;m-
b;v-f;
4- inversões das sílabas:me-em;sol-los;som-mos;sal-las;pal-pla.
5- substituicão de palavras por outras semelhantes:soltou-saltou;
soltou-salvou.
6- adicões ou omissões de palavras:casa-casaco.
7- repeticão de palavras:vamos à festa festa.
105
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Dislexia
8-Perda da linha ao ler.
9-Fixacão exessiva do olho na linha.
10-Soletracão defeituosa.
*O sintoma mais conclusivo no diagnóstico de uma crianca dislexica é o
atraso da fala.
*A melhor época para se diagnosticar e tratar o problema é a partir dos
cinco anos de idade.
*Dislexia não tem relacão com nível de inteligência.
*Criancas dislexicas apresentam combinacões diferentes de sintomas, de
intensidades e níveis.
*A dislexia não deve ser confundida com lenta maturacão neurológica.
106
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Dislexia
Alguns números sobre dislexia:
• Hoje 20% da populacão americana é dislexica;
• De cada 10 alunos 2 são disléxicos;
• O preconceito, as exigencias,e a falta de conhecimento em torno
dessa dificuldade de aprendizagem são as causas de um lamentável
fenômeno:nos EUA , 40 crianças se suicidam todos os dias;
• 80% dos jovens delinquentes nos EUA apresentam dificuldades de
aprendizado, a maioria disléxicos.
107
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O DISTÚRBIO DAS LETRAS
1. Dificuldades de conhecimento e definicão
2. Papel da mídia
3. Dislexia é um dos principais fatores causadores de evasão escolar,
segundo a ABD
4. Com tratamento adequado é possivel diminuir o problema
5. O distúrbio não impede ninguém de aprender
6. É importante o uso de salas de apoio pedagógico que atende os
jovens em pequenos grupos
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Tratamento Farmacológico
1. O tratamento medicamentos na dislexia só é indicado quando há
outros fatores envolvidos, como transtorno de atenção e
problemas comportamentais, pois não existe nenhum
medicamento específico que possa curar a dislexia, nem mesmo
uma terapia exclusiva que seja indicada para todos os disléxicos,
pois cada um apresenta necessidades individuais e o tratamento
deverá ir ao encontro destas necessidades.
2. A ritalina é o metilfenidato, um estimulante do grupo dos
anfetamínicos. Suas principais indicações são para o tratamento
do défict de atenção com hiperatividade em crianças e
depressão nos idosos.
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109
DISGRAFIA
• É definida como inabilidade da linguagem escrita, as
letras saem mal grafadas, borradas, imcompletas, está
entre os diferentes aspectos da dislexia.
• Uma das causas da disgrafia aborda o processo de
integracão da visão com a coordenacão do comando
cerebral do movimento dificuldades
110
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Agrafia
•A agrafia é a perda da destreza de escrita
devido a causas traumáticas,
independentemente de qualquer
perturbação motora.
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Tratamento Farmacológico
OBS.: Agrafia é a perda da capacidade de escrever , e isso é
o mais frequentemente trazida por um acidente vascular cerebral
ou outro trauma cerebral grave ou doença . Indivíduos com agrafia
às vezes são capazes de recuperar a capacidade de escrever .
• Tratamento para indivíduos com agrafia geralmente vem na forma
de medicamentos tradicionais e terapia para pacientes que
tiveram derrames.
• Ex.: clopidogrel, Plavix
• Prevenção: AAS, Aspririna Prevent
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112
CONCEITO DE DISLALIA
A dislalia (do grego dys + lalia) é um
distúrbio da fala, caracterizado pela
dificuldade em articular as palavras.
Basicamente consiste na má pronúncia das
palavras, seja omitindo ou acrescentando
fonemas, trocando um fonema por outro ou
ainda distorcendo-os ordenadamente.
113
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DIAGNÓSTICO
Deverá ser realizado em crianças maiores de
4 anos que apresentam problemas da fala.
Tal avaliação deverá ser feita por
profissionais da fala e médicos, dependendo do
caso.
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TIPOS DE DISLALIA E SUAS
CAUSAS
Dislalia Funcional
Dislalia Orgânica
Dislalia Audiógena
Dislalia Neurológica
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TIPOS DE DISLALIA FUNCIONAL
1. Omissão - não pronuncia alguns sons -
"Omei ao ola"(Tomei coca-cola).
2 . Substituição - troca alguns sons pôr outros
- "Telida mamãe"(Querida mamãe).
3 . Acréscimo - Acrescenta mais um som -
"Oceano Atelântico"(Oceano Atlântico).
4 . Rotacismo - substitui o R pela letra L -
"tleis"(Três).
116
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TIPOS DE DISLALIA FUNCIONAL
5 . Gamacismo - omite ou substitui os
fonemas k e g pelas letras d e t - "tadeira"
(cadeira), "dato"(gato).
6 . Lambdacismo - pronuncia a letra L de
maneira defeituosa - "palanta" (planta),
"confilito" (conflito).
7 . Sigmatismo - usa de forma errada ou tem
dificuldade em pronunciar as letras s e z (às
vezes não consegue nem soprar ou assobiar).
117
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TRATAMENTO
O tratamento para a maioria dos casos de Dislalia
está fundado na repetição correta das palavras.
Exercícios articulatórios feitos diante do espelho e
de treino de movimentação da língua e dos lábios.
É uma verdadeira ginástica vocal que deve ser
conduzida através de jogos disfarçados, levando
em consideração o aspecto emocional.
118
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Discalculia
Discalculia é a dificuldade em aprender matemática.
Cerca de 60% das crianças disléxicas possuem dificuldades
com números e as relações entre eles.
Mesmo freqüentemente associado com a dislexia, a discalculia
deve ser considerado um problema de aprendizado
independente.
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Quais os sintomas?
1)Lentidão extrema da velocidade de trabalho, pois não tem os
mecanismos necessários. (tabuada decorada, seqüência decoradas)
2)Problema com orientação espacial: não sabe posicionar os números
de uma operação na folha de papel, gasta muito espaço, ou faz contas
“apertadas” num cantinho da folha.
3)Dificuldades em efetuar operações básicas ( soma, subtração,
multiplicação, divisão)
4)Dificuldade de memória de curto prazo ( tabuada (muita carga
para a memória), fórmulas.)
120
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Quais os sintomas?
5) Dificuldade em lidar com grande quantidade de informação
de uma vez só.
6) Confusão de símbolos ( = + - : . < >)
7) Dificuldade para entender palavras usadas na descrição de
operações matemáticas como “diferença”, “soma”, “total”,”
conjunto”, “casa”, “raiz quadrada”.
8) Tendência a transcrever números e sinais erradamente,
quando desenvolvendo um exercício como uma expressão, por
exemplo. Isso é devido ao seu problema de sequenciação.
121
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Quais os sintomas?
9) Alguns problemas associados com a discalculia provém das dificuldades
com processamento de linguagem e sequência, característico da dislexia.
10) A criança com discalculia pode ser capaz de entender conceitos
matemáticos de um modo bem concreto, uma vez que o pensamento lógico está
intacto, porém tem extrema dificuldade em trabalhar com números e símbolos
matemáticos, fórmulas, e enunciados.
11) Ela é capaz de compreender a matemática representada simbolicamente (
3+2=5 ), mas é incapaz de resolver “Maria tem três balas e João tem duas.
Quantas balas eles tem no total?”
122
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SOLUÇÕES PARA AJUDAR
1. Permitir o uso de calculadora e tabela de tabuada.
2. Uso de caderno quadriculado.
3. Provas: elaborar questões claras e diretas. Reduzir ao mínimo o
número de questões. Fazer prova sozinho, sem limite de tempo e
com um tutor para certificar se entendeu o que pede as
questões.
4. Muitas vezes o aluno poderá fazer prova oralmente,
desenvolvendo as expressões mentalmente, e ditando para que
alguém transcreva-as.
123
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SOLUÇÕES PARA AJUDAR
1. Diminuir a quantidade de tarefa escolares de casa.
2. Incentivar a visualização do problema, com desenhos e depois
internamente.
3. Prestar atenção no processo utilizado pela criança. Que tipo de
pensamento ela usa para resolver um problema?
4. Faça uma aula “livre de erros”, para esse aluno conhecer o sucesso.
5. Lembra que para o disléxico nada é obvio, como é para nós.
6. A velocidade normal de leitura de uma palavra é de 200 a 300
milissegundos. O disléxico leva em 600 milissegundos.
124
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O que é HIPOATIVIDADE?
• O termo HIPOATIVIDADE tem o significado inverso da
hiperatividade.
• A criança hipoativa tem memória pobre e comportamento vago.
• E costuma não ter nenhum problema de convívio.
• A criança ou jovem tem necessidade de recursos psicopedagógicos
remediativos.
• Hipoatividade ligada à Dislexia traz uma grande dificuldade a essa
criança ou jovem.
125
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Hiperatividade(TDAH)-Transtorno do Déficit
de Atenção com Hiperatividade
• O que é? (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade)
• É um transtorno neurobiológico, de causas genéticas,
que aparece na infância e frequentemente
acompanha o indivíduo por toda sua vida.
• Ele se caracteriza por sintomas de desatenção,
inquietude e impulsividade.
126
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Quais são os sintomas de TDAH?
• O TDAH se caracteriza por uma combinação de
dois tipos de sintomas:
1. Desatenção
2. Hiperatividade-impulsividade
127
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1)Desatenção
• As crianças são tidas como “avoadas”, no
“mundo da lua”,etc.
• Em adultos, ocorrem desatenção para coisas do
cotidiano e do trabalho, são muito esquecidos.
128
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2)Hiperatividade-impulsividade
• São geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro"
ou “ligados por um motor”
• podem apresentar mais problemas de comportamento,
como por exemplo, dificuldades com regras e limites.
• Em adultos eles têm dificuldade em avaliar seu próprio
comportamento e quanto a isto, afeta os demais à sua
volta.
• São frequentemente considerados “egoístas”.
129
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Quais são as causas do TDAH?
1. Mau funcionamento da neuroquímica cerebral
2. Acredita-se também, que a ocorrência do TDAH é
um distúrbio genético
3. Substâncias ingeridas na gravidez
4. Sofrimento fetal.
5. Problemas familiares.
130
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Possíveis diagnósticos e tratamento do TDAH
I. Não existe exame para diagnosticar TDAH.
II. Ansiedade, depressão e certos tipos de problemas
de aprendizagem causam sintomas semelhantes
aos provocados pelo TDAH .
131
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Possíveis diagnósticos e tratamento do TDAH
O tratamento de crianças com TDAH supõe intervenção
psicológica, pedagógica e médica.
treinamento dos pais em controle do comportamento;
 um programa pedagógico adequado;
aconselhamento individual e para a família (quando
necessário)
 medicamento (quando necessário).
132
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Orientações Familiares
Aprender o que é TDAH
Incapacidade de compreensão versus
rebeldia
Dar instruções positivas
Recompensar
Escolher as batalhas
133
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Orientações Familiares
Usar técnicas de “custo de resposta”
Planejar adequadamente
Punir adequadamente
Construir ilhas de competência
134
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Escola
 Uma sala de aula eficiente para crianças desatentas
deve ser organizada e estruturada.
Estratégias cognitivas que facilitam a autocorreção,
devem ser ensinadas.
As tarefas devem variar, mas continuar sendo
interessantes para os alunos.
135
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Sugestões pra intervenções do professor
Encorajar frequentemente, elogiar e ser afetuoso, porque essas
crianças desanimam facilmente.
Nunca provocar constrangimento ou menosprezar o aluno.
• Proporcionar trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e
favorecer oportunidades sociais.
Recompensar os esforços, a persistência e o comportamento bem
sucedido ou bem planejado.
Permanecer em comunicação constante com o psicólogo ou
orientador da escola. Ele é a melhor ligação entre a escola, pais e
o médico.
136
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Psicofármacos(Tratamento)
• Por potencializar o funcionamento do cérebro, os
psicoestimulantes conseguem aumentar a concentração, a
memória operacional e a velocidade mental; também a
capacidade de sustentar o esforço mental por tempo mais longo;
iniciar e realizar atividades até o final. Também tem efeito sobre
a hiperatividade, por estimular as áreas cerebrais que comandam
a inibição da motricidade (melhoram os freios comportamentais).
Os pensamentos se tornam mais claros, pela melhor organização
das idéias e redução das distrações.
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137
Efeitos dos Psicoestimulantes
• O metilfenidato é a droga mais antiga empregada para déficit de atenção e
hiperatividade. É comercializada comercialmente como Ritalina ou Concerta. Há alguns
anos foi lançado no Brasil o Venvanse, nome comercial para a lisdexanfetamina, droga da
família das anfetaminas. Estes são os únicos medicamentos psicoestimulantes disponíveis
no Brasil.
• OBS.: Os psicoestimulantes potencializam o funcionamento cerebral, atuando sobre a
dopamina; com isto, ocorre a redução dos sintomas especialmente da distração e da
hiperatividade. Justamente por sua interferência no metabolismo da dopamina, que é a
substância orgânica que envolvida no controle da motivação, níveis de energia e do
prazer, os psicoestimulantes compõem uma categoria de drogas muito controladas.
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138
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139
MEDICAMENTOS RECOMENDADOS EM CONSENSOS DE ESPECIALISTAS
NOME QUÍMICO NOME COMERCIAL DOSAGEM
DURAÇÃO APROXIMADA
DO EFEITO
PRIMEIRA ESCOLHA: ESTIMULANTES (em ordem alfabética)
Lis-dexanfetamina Venvanse 30, 50 ou 70mg pela manhã 12 horas
Metilfenidato (ação curta) Ritalina 5 a 20mg de 2 a 3 vezes ao dia 3 a 5 horas
Metilfenidato (ação prolongada)
Concerta
Ritalina LA
18, 36 ou 54mg pela manhã
20, 30 ou 40mg pela manhã
12 horas
8 horas
MEDICAÇÕES UTILIZADAS NO TRATAMENTO DO TDAH
SEGUNDA ESCOLHA: caso o primeiro estimulante não tenha obtido o resultado esperado, deve-se tentar o segundo estimulante
TERCEIRA ESCOLHA
Atomoxetina (1)
Strattera
10,18,25,40 e 60mg 1 vez ao dia 24 horas
QUARTA ESCOLHA: antidepressivos
Imipramina (antidepressivo) Tofranil 2,5 a 5mg por kg de peso divididos em 2 doses
Nortriptilina (antidepressivo) Pamelor 1 a 2,5mg por kg de peso divididos em 2 doses
Bupropiona (antidepressivo) Wellbutrin SR 150mg 2 vezes ao dia
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140
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141
QUINTA ESCOLHA: caso o primeiro antidepressivo não tenha obtido o resultado esperado, deve-se tentar o segundo antidepressivo
SEXTA ESCOLHA: alfa-agonistas
Clonidina (medicamento anti-hipertensivo)
(2)
Atensina 0,05mg ao deitar ou 2 vezes ao dia 12 a 24 horas
OUTROS MEDICAMENTOS
Modafinila
(medicamento para distúrbio do sono)
Stavigile 100 a 200mg por dia, no café
OBS.:
Outros medicamentos que ainda não existem no Brasil:
1. Focalin – um “derivado” do metilfenidato (na verdade, uma parte da
própria molécula)
2. Daytrana – um adesivo (para colocar na pele) de metilfenidato
3. Dexedrine – uma anfetamina (Dextroanfetamina); existe a formulação
de ação curta e de ação prolongada
4. Adderall – uma mistura de anfetaminas; existe a formulação de ação
curta e de ação prolongada
Acidentes Vasculares
Encefálicos
• Distúrbios de linguagem(Dislalia/Afasia)
• Fala (Afasia)
• Deglutição
142
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Linguagem
É uma das bases do intelecto humano e tem papel importantíssimo na
formulação do pensamento e na forma como imprimos significado ao mundo
que nos rodeia (Mac-Kay,2005).
Constitui parte dos mecanismos de raciocínio, solução de problemas e
estruturação de crenças, além de possibilitar uma das maneiras mais eficazes
de comunicação entre os homens (Mac-kay, 2005).
Processadores de linguagem ativam as representações linguisticas para as
modalidades oral e escrita.
Palavras selecionadas de acordo com o tema e interlocutor.
143
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Acidentes Vasculares Encefálicos
• Afasia- Disfasia
 Distúrbio que afeta todos os aspectos da linguagem (compreensão
e expressão)
 Sintoma complexo relacionado a uma desordem neurofisiológica
que envolve os mecanismos cerebrais (Mac-Kay, 2005).
144
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Afasia
Os distúrbios afásicos não são relativos somente à localização,
extensão e severidade da lesão (hábitos, experiências, educação e
inteligência).
Perda total da linguagem
Redução da fala intencional/fala automática (“tudo bem”, ai meu
Deus”)
Dificuldade de iniciar a fonação/diálogo
145
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Afasia
• Jargonofasia
• Disprosódia/comprometimento da mensagem
• Substituições fonêmicas/alteração articulatória e fonológica
• Anomia
• Parafasia
146
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Afasia
 Estereotipias/ fala sem conteúdo comunicativo
 Linguagem perseverativa
 Redução sintática
 Dificuldade de compreender significado, interpretar e perceber
reversibilidade
 Distúrbios pragmáticos e discursivos/situações
dialógicas/narração
147
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Produção e compreensão de linguagem
• Estado emocional
• Fadiga
• dificuldades de memória
• Medicação
• Qualidade dos desvios de atenção
• Presença de estados de agitação/ depressão e saúde
geral (Woods,2003).
148
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Avaliação da Afasias
Anamnese/entrevista
Avaliação
Diagnóstico diferencial
Linguagem e fala
Planejamento terapêutico
149
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Avaliação das Afasias
• Testes e protocolos de avaliação
• Teste de afasia de Schuell
• Teste de Boston
• Protocolo de avaliação motora oral
• Protocolo de avaliação motora da fala
150
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• Teste de repetição
• Nomeação
• Leitura
• Relato de estória ou texto descritivo de figura
• Conversa espontânea
Testes e protocolos de avaliação
151
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Terapia fonoaudiológica
• Observações profissionais e os dados de comunicação
do paciente
• Dados do interesse da vida do paciente
• Rotina e hábitos
• Preferências de lazer
• Tipo de trabalho
• Qualidade de comunicação
152
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Tratamento Fonoaudiológico
• Interesses, áreas de motivação e estratégias –
comunicativas e lingüisticas
• Delineamento e estratégias terapêuticas
direcionadas a englobar aspectos do universo do
paciente
153
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Distúrbios motores da Fala
As desordens motoras da fala afetam o componente motor da
linguagem oral- Fala
São eles:
a)Disartrias
b)Dispraxias-Apraxia
OBS.: Disartrias  Dispraxias
154
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Apraxia (Dispraxias)
Ausência de organização da sequência dos movimentos/ origem
neurogênica
.Desorganzação da sequência desses movimentos
. Redução do inventário dos sons da fala
. Disprosódia (diminuição da velocidadeda fala/prolongamentos e
pausa)
155
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Tratamento Fonoaudiológico
• Depende da gravidade inicial do quadro
• Compensação: recursos de fala
• Atividades Planejadas:
articulações mais simplesmais complexas
monitoramento
intervenção precoce
motivação (Darley et al_2002)
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156
Apraxia x Dispraxias
Tratamento Fonoaudiológico:
• Estratégias repetitivas e intensivas
• Planejamento das tarefas seguido grau de complexidade
• Monitorar a própria fala
• Terapia mais concentrada nas palavras usadas no dia-a-dia
157
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Disartria
1. Desordem da fala
2. Distúrbio no controle muscular dos mecanismos
da fala
3. Lesão no Sistema Nervoso Central ou Periférico
4. Paralisia, incoordenação ou fraqueza da
musculatura da fala
158
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Disartria
Características observadas:
•Imprecisão na articulação das consoantes
•Monoaltura
•Monointensidade
•Velocidade lenta da fala
159
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Grupo de risco
Fatores de risco
Disartria pode afetar crianças e adultos. Você está em maior risco
de sofrer com disartria se:
• Está no grupo de risco para AVC
• Tem alguma doença neurodegenerativa
• Tem uma doença neuromuscular
• Abusa de álcool ou drogas
• Está com a saúde debilitada.
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160
DISARTRIA
 O que pode influenciar no tratamento
•Estado neurológico e história
•Idade
•Presença e ajustes automáticos
•Tratamento multidisciplinar
•Personalidade do Sujeito
•Sistema de “suporte” – familiares, amigos
161
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Tratatamento Fonoaudiológico
(Netsell, R.; Daniel,B.-2004)
 Músculos e estruturas da respiração
Laringe/Fonação
 Véu Palatino/Ressonância
 Base de língua
 Ponta de língua
 Lábios
Mandíbula/Articulação
162
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Tratatamento Fonoaudiológico
Respiração
Fonação
Ressonância – hipo e hipernasalidade
Articulação (Percepção auditiva)
Prosódia (Ativa e Intensidade)
163
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Fármacos indicados
Medicamentos para Disartria
Os medicamentos mais usados para o tratamento de disartria são:
• Haldol
• Haloperidol
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado
para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do
tratamento.
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164
Ecolalia
• Ecolalia (pronuncia-se ecolália) é uma característica do período de
balbucio no desenvolvimento de uma criança. A criança repete (ecoa) o
mesmo som, repetitivamente. É também comum em alguns pacientes
com perturbação de Gilles de la Tourette e Esquizofrenia do tipo
catatónico.
• Alguns casos de Autismo (ex: Síndrome de Asperger) também apresentam
ecolalia muito parecido com os das crianças em fase de crescimento.
Assim como os outros sintomas agravantes da pessoa autista.
• Segundo o livro "Einstein: sua Vida, Seu Universo", de Walter Isaacson,
Albert Einstein tinha um nível leve de ecolalia que o levava a repetir
frases para si
165
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Ecolalia
• A doença pode ser confundida com o balbucio das crianças em fase
de crescimento, entretanto ela não tem cura, sendo reduzidos
seus feitos por meio de tratamento.
• Indivíduos com Ecolalia não serão curados, no entanto os efeitos
da doença podem ser reduzidos por meio de tratamento
fonoaudiológico. Para tanto, é preciso que o profissional seja
procurado já na fase infantil, quando os resultados podem ser
positivos e eficazes.
166
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Transtorno de ansiedade
TAG
O que é ansiedade
• A ansiedade é uma reação normal diante de situações que podem
provocar medo, dúvida ou expectativa. É considerada normal a
ansiedade que se manifesta nas horas que antecedem uma
entrevista de emprego, a publicação dos aprovados num concurso, o
nascimento de um filho, uma viagem a um país exótico, uma
cirurgia delicada, ou um revés econômico. Nesses casos, a
ansiedade funciona como um sinal que prepara a pessoa para
enfrentar o desafio e, mesmo que ele não seja superado, favorece
sua adaptação às novas condições de vida.
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168
O que é TAG
• O transtorno da ansiedade generalizada (TAG),
segundo o manual de classificação de doenças
mentais, é um distúrbio caracterizado pela
“preocupação excessiva ou expectativa
apreensiva”, persistente e de difícil controle, que
perdura por seis meses no mínimo e vem
acompanhado por três ou mais dos seguintes
sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade,
dificuldade de concentração, tensão muscular e
perturbação do sono.Prof. Msc. Marlos Otoni
169
O que é TAG
•É importante registrar também que, nesses casos, o
nível de ansiedade é desproporcional aos
acontecimentos geradores do transtorno, causa
muito sofrimento e interfere na qualidade de vida e
no desempenho familiar, social e profissional dos
pacientes.
•O transtorno da ansiedade generalizada pode afetar
pessoas de todas as idades, desde o nascimento até
a velhice. Em geral, as mulheres são um pouco mais
vulneráveis do que os homens.
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170
Tipos de TAG
•Transtorno do pânico
•Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
•Pós-traumático (TEPT)
•Transtorno de ansiedade social
•Fobias específicas
•Transtorno de ansiedade generalizada
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171
Causas
•O transtorno de ansiedade generalizada é uma
doença comum. Os genes podem ser fatores
determinantes. O estresse também pode contribuir
para o desenvolvimento de TAG.
•Qualquer pessoa pode desenvolver esse transtorno,
até crianças. Na maioria dos casos, as pessoas com
essa doença afirmam não lembrar de um período
em que não eram ansiosas. O TAG ocorre com um
pouco mais de frequência em mulheres que em
homens.Prof. Msc. Marlos Otoni
172
Sinais e Sintomas
• Sintomas emocionais :
• Preocupações constantes correndo na sua cabeça
• Sente-se como se a sua ansiedade fosse incontrolável, não há nada que
você possa fazer para parar de preocupar-se
• Pensamentos intrusivos sobre coisas que fazem você sentir-se ansioso;
tenta evitar pensar sobre eles, mas não consegue deixar de pensar.
• Uma incapacidade de tolerar a incerteza; você tem uma necessidade
enorme de saber o que vai acontecer no futuro
• Um sentimento generalizado de apreensão ou temor
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173
Sintomas comportamentais de transtorno de
ansiedade generalizada:
• Incapacidade de relaxar, desfrutar de momentos de
quietude, ou ser você mesmo
• Dificuldade de concentração ou com foco nas coisas
• Dificuldade em expressar-se, porque sente-se
oprimido
• Evita situações que fazem sentir-se ansioso
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174
Sintomas físicos do transtorno de ansiedade
generalizada:
•Sensações de tensão, rigidez muscular ou dores
no corpo
•Tem problemas para adormecer ou manter o
sono porque a sua mente fica muito ativa
•Sentimento de inquietação
•Problemas de estômago, náuseas, diarreia.
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175
Diagnóstico para Ansiedade normal :
1. A preocupação não interfere em suas atividades diárias ou
responsabilidades
2. Você é capaz de controlar
3. Suas preocupações mesmo sendo desagradáveis não causam
sofrimentos significativos
4. As preocupações se limitam ao numero pequeno de preocupações
realistas
5. A duração das preocupações duram curto período de tempo
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176
A TAG( Transtorno da Ansiedade Generalisada):
1. A preocupação interfere em suas atividades diárias ou
responsabilidades e convívio social
2. É incontrolável
3. Suas preocupações são perturbadoras e stressantes
4. Você preocupa-se com todas as coisas e tende a
esperar o pior
5. Tem as mesmas preocupações diariamente por
aproximadamente 6 mesesProf. Msc. Marlos Otoni
177
O tratamento da Ansiedade pode dividir-se em
três partes:
•1)Medicação: geralmente antidepressivos e
benzodiazepínicos (calmantes) são as
medicações mais comumente empregadas,
quando o psiquiatra ou o clínico julga
necessário usá-las;
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178
Fármacos
• Alguns dos ansiolíticos utilizados para tratar transtornos
da ansiedade incluem:
• O clonazepam (Klonopin), utilizado em casos de fobia
social e TAG.
• O lorazepam (Ativan), utilizado nos transtornos de
pânico.
• O alprazolam (Xanax), utilizado nos transtornos de
pânico e TAG.
Prof. Msc. Marlos Otoni
179
Tratamento da Ansiedade
Prof. Msc. Marlos Otoni
180
Tratamento da Ansiedade
Prof. Msc. Marlos Otoni
181
O tratamento da Ansiedade pode dividir-se em
três partes:
•2)Psicoterapia: fundamental para saber a
origem da ansiedade e como lidar com ela;
a associação medicação + psicoterapia tem
ótimos resultados;
Prof. Msc. Marlos Otoni
182
O tratamento da Ansiedade pode dividir-se em
três partes:
•3)Mudança de hábitos de vida: exercícios
físicos, acupuntura, yoga, otimização dos
horários de trabalho, higiene do sono, criação
de "áreas de lazer" na grade horária semanal.
Tais mudanças também são fundamentais para
auxiliar o indivíduo a ficar menos ansioso.
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183
Agitação Psicomotora
CONCEITO
Estado de excitação mental e de
atividade motora aumentada, associada
a uma experiência subjetiva de tensão.
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184
PRINCIPAIS CAUSAS
Transtornos mentais decorrentes do uso de drogas
(intoxicação ou abstinência):
 Síndromes psicorgânicas: delirium e demência
 Síndromes maníacas
 Síndromes fóbico-ansiosas
 Quadros paranóides
 Síndromes catatônicas
 Quadros histéricos
 OligofreniaProf. Msc. Marlos Otoni
185
PRINCIPAIS CAUSAS
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186
Transtornos de personalidade
 Transtornos mentais na infância
 Agitação no paciente epilético
 Reação a estresse interpessoal(conflitos no ambiente
familiar)
 Distúrbios metabólicos(hipo/hiperglicemia, infecções,
hipertireoidismo, uremia e
insuficiência hepática)
 Intoxicações por solventes, inseticidas e medicamentos
FATORES DE RISCO
Jovem e sexo masculino
Intoxicação por álcool
Comportamento violento prévio
Quadros psicóticos anteriores
História anterior de automutilação
História de condutas delinquentes
Pertencer a grupos minoritários
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187
FATORES DETERMINANTES
Dividido em 3 grupos:
1. Fatores etiológicos de natureza orgânica:
Normalmente inicia de forma súbita,
apresentando alterações repentinas do estado de
humor.
Outros indicadores são: confusão mental com
rebaixamento do nível de consciência e
comprometimento cognitivo.
188
Prof. Msc. Marlos Otoni
FATORES DETERMINANTES
2. Sintomas psicóticos agudos:
Ocorre em pacientes com transtorno afetivo bipolar, esquizofrenia ou outros
transtornos delirantes crônicos.
3. Transtornos da personalidade:
Episódios de reações agudas a situações novas de estresse, conflitos
familiares, etc.
Mais frequente em pacientes com personalidade do tipo bordeline,
histriônica, antissocial e paranoide.
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189
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Haloperidol 5mg + Prometazina 50mg IM em intervalos de 30
minutos
Haloperidol 5mg + Midazolam 15mg IM
Midazolam 15 mg + Prometezina 50mg IM
Clorpromazina 25 mg IM (risco de hipotenção)
Olanzapina 10 – 20mg IM
Ziprazidona 10 – 20mg IM
Haloperidol 5mg IM de 30 em 30 minutos até 45mg/dia
(neuroleptização rápida)
Prof. Msc. Marlos Otoni
190
Prof. Msc. Marlos Otoni
191
Psicopedagogia
• O DESAFIO DE PENSAR HOJE, SOBRE EDUCAÇÃO COMO
UM PROCESSO PERMANENTE...
• DEMANDA UM QUESTIONAMENTO ACERCA DO PAPEL DA
PSICOPEDAGOGIA.
192
Prof. Msc. Marlos Otoni
Psicopedagogia como área interdisciplinar de
conhecimento e de atuação prática:
1. - emergência de uma nova forma de enfrentamento
da realidade;
2. - integração e articulação dos diferentes tipos e
conjuntos de conhecimentos;
3. - conhecimentos disponíveis sobre o ensinar e o
aprender;
193
Prof. Msc. Marlos Otoni
Surgem questões...
1) - O que os educadores devem fazer hoje para preparar as
crianças neste século?
2) - Como determinar o que os alunos precisam saber?
3) - Quais os comportamentos e habilidades importantes?
4) - Como trabalhar com as categorias: emocionais,
acadêmicas, sociais, pessoais, interpessoais...
194
Prof. Msc. Marlos Otoni
CAPACIDADES E COMPETÊNCIAS
MÍNIMAS PARA A PARTICIPAÇÃO
PRODUTIVA NO SÉCULO XXI
(Toro, Scoz)
1. - Domínio da Leitura e da Escrita;
2. - Capacidade de resolver cálculos e resolver
problemas;
3. - Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar
dados, fatos e situações;
4. - Capacidade de compreender e atuar em seu
entorno social;
5. - Receber criticamente os meios de comunicação;
6. - capacidade para localizar, acessar e usar melhor a
informação acumulada;
7. - Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em
grupo.
Prof. Msc. Marlos Otoni
196
A importância destes atributos...
• 1)O domínio da leitura e escrita, em uma sociedade
altamente urbanizada e tecnificada, onde saber se
comunicar por meio de palavras, números e imagens será
uma questão de sobrevivência.
• 2) Escrever demanda reflexão e raciocínio, ajuda a
desenvolver a iniciativa e organizar ideias, pensamentos e
fazer associações. Leitura abrange habilidades de
compreensão dos fatos.
197
Prof. Msc. Marlos Otoni
A importância destes atributos...
• 3) A capacidade de fazer cálculos e de resolver problemas como
uma necessidade da vida social para dar solução positiva aos
problemas e às crises, de forma construtiva e respeitando os
direitos humanos. A matemática é um dos caminhos para
desenvolver o pensamento e raciocínio que necessitam para operar
e obter o máximo dos sistemas.
198
Prof. Msc. Marlos Otoni
A importância destes atributos...
• 4) Na sociedade moderna é fundamental a capacidade de
analisar, sintetizar e conduzir vários tipos de pesquisas e
interpretar dados, fatos e situações; para que a pessoa possa
expor o próprio pensamento, oralmente ou por escrito. Para os
estudantes acessarem as informações necessitarão entender
como processar e usar as muitas e conflitantes informações que
receberão diariamente.
199
Prof. Msc. Marlos Otoni
A importância destes atributos...
• 5) Para o exercício da cidadania, os alunos devem receber
informações e formação que lhes capacite a compreender e atuar em
seu entorno social. Além do conhecimento da história e das
instituições para saber operar numa sociedade democrática.
Compreensão da história mundial e da conjuntura atual do mundo.
• 6) Devem receber criticamente os meios de comunicação e aprender
a interagir com as diversas linguagens expressivas desses meios, ou
seja, a capacidade para localizar, acessar e usar melhor a informação
acumulada.
200
Prof. Msc. Marlos Otoni
A importância destes atributos...
• 7) Propõe-se que através do modelo ensino-
aprendizagem autônomo e cooperativo possa se
desenvolver a capacidade de planejar, trabalhar e decidir
em grupo.
•8) Cabe ao educador ser um orientador e
motivador para a aprendizagem...
201
Prof. Msc. Marlos Otoni
A importância destes atributos...Aptidões sociais,
pessoais e interpessoais:
 Habilidades de comunicação escrita e oral;
 Raciocínio e pensamento crítico e habilidade na
resolução de problemas;
 Autodisciplina, habilidade para agir com
responsabilidade, aplicação de princípios éticos,
estabelecimento e avaliação de metas;
 Adaptabilidade e flexibilidade;
202
Prof. Msc. Marlos Otoni
A importância destes atributos...Aptidões sociais,
pessoais e interpessoais:
 Habilidades interpessoais críticas;
 Respeito pelo valor do esforço;
 Entusiasmo pela vida e estabelecimento de metas para um
aprendizado permanente;
 Entendimento multicultural;
203
Prof. Msc. Marlos Otoni
“ O labor educativo, impõe
incessantes contribuições,
exigindo valiosos investimentos
de sacrifício e benefício do
conjunto...”
“ Educa-se sempre, quer se
pense fazê-lo ou não. “
204
Prof. Msc. Marlos Otoni
“Estimar a voz e linguagem significa buscar o
equilíbrio com a natureza humana, ao mesmo ponto
em que a descoberta de um padrão mais adequado de
comunicação reintegra o indivíduo ao seu
autoconceito e à sua
autoestima".
(Ligia Motta, 2000)
205
Prof. Msc. Marlos Otoni
E a vida continua ...
206
Prof. Msc. Marlos Otoni
Atividade avaliativa I
(poderá ser realizada em grupos de até quatro alunos)
• 1- Em sua opinião, o olhar psicopedagógico traz avanços para a atuação de
educadores? Por quê?
• 2- Durante muito tempo adotamos uma postura medicalizante do fracasso
escolar quando, na verdade, a aprendizagem não se processa somente no plano
biológico, nem se resolve plenamente pela ajuda de profissionais vinculados à
área da saúde.Quais são os outros aspectos e como eles interferem no ato de
aprender?
• 3- Quais são as áreas de atuação da Psicopedagogia no Brasil? Quais as
características de cada uma delas?
• 4- Na sua opinião,de que maneira as práticas pedagógicas podem interferir na
aprendizagem dos alunos?
207
Prof. Msc. Marlos Otoni
Atividade avaliativa II
(poderá ser realizada em grupos de até quatro alunos)
1. Você está vendo neste módulo vários aspectos acerca da abrangência
da Psicopedagogia e sobre o seu objeto de estudo. A Psicopedagogia
em sua construção histórica, recebeu influências de muitas áreas,
porém tem a nomenclatura fazendo referência à Psicologia e
Pedagogia. Portanto reflita e comente sobre a seguinte afirmativa:
“A Psicopedagogia utiliza-se de diversas lentes para compreender o
processo de aprender do ser humano.”
2. De que forma a visão da Epistemologia Convergente sobre o processo
de aprendizagem auxilia o psicopedagogo a ressignificar sua
concepção sobre a aprendizagem?
208
Prof. Msc. Marlos Otoni
Leitura Recomendada
• Introdução às Dificuldades de Aprendizagem - Vítor da
Fonseca - Ed.. Artes Médicas.
• Manual de Dificuldades de Aprendizagem, linguagem, leitura,
escrita e matemática. - Jesus Nicasio Garcia - Ed. Artes Médicas.
• Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem - Sara
Pain - Ed. Artes Médicas
• Dislexia , manual de leitura corretiva - Mabel Condemarin e Marlys
Blomquist - Ed. Artes Médicas
• Problemas de aprendizagem - Elisabete da Assunção José & Maria
Teresa Coelho - Editora Ática
209
Prof. Msc. Marlos Otoni
Bibliografia
BOTEGA, Neury José – Prática psiquiátrica no hospital geral.
Agitação psicomotora, cap. 14 p. 211-223
MANTOVANIL, Célia; MIGONLL, Marcelo; ALHEIRALLL, Flávio;
DEL-NENL, Cristina Marta - Manejo de paciente agitado ou
agressivo. Rev. Bras. Psiquiatria. vol.32 supl.2 São
Paulo Oct. 2010
DIMETRIO, Frederico Novas – Psicofarmacologia Aplicada.
Manejo prático dos transtornos mentais
HUMBERTO, Corrêa; NEVES, Fernando Silva – O manejo do
paciente em crise. Rev. Bras. Psiquiatria. São Paulo Nov/Dez
2011.
Prof. Msc. Marlos Otoni
210
Prof. Msc. Marlos Otoni
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Farmacologia aplicada à Psicopedagogia

  • 2. Disciplina Farmacologia Aplicada à Psicopedagogia Clínica e Institucional 2 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 3. Professor Msc. MARLOS OTONI DOS REIS • Graduação: 1)Bacharel em Farmácia e Bioquímica(UNIP) 2)Licenciado em Química(UNISAM) 3)Licenciado em Ciências Biológicas(UNISAM) 4)Especialista em Pedagogia(LearnCafe) Prof. Msc. Marlos Otoni 3
  • 4. Pós e Mestrado • Pós-graduações: Especializações • 1)Administração dos Serviços de Saúde e Saúde Pública(UNAERP) • 2)Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica(ARFU) • 3) Análises Clínicas(Faculdade Redentor) • 4)Mestrado em Química Ambiental e Eco toxicologia(UNICSUL) Prof. Msc. Marlos Otoni 4
  • 5. Docência • Aulas na Pós graduação: –Curso: Farmacologia dos Psicofármacos (drogas) –Curso: Farmacologia em Urgência Emergência em Enfermagem –Curso : Farmácia Magistral-Farmacodinâmica • Conteúdos ministrados na graduação: • Saúde Coletiva, Bioética e Biossegurança, Química Geral e Química Orgânica, Microbiologia e Imunologia, Embriologia e Genética, Biologia Celular e Histologia, Bioquímica, Processo Saúde/Doença, Parasitologia, Primeiros Socorros, Farmacobotânica, Inglês I,II, III e para Recepcionistas, Microscopia Prática. • Farmacologia Geral e Aplicada. Prof. Msc. Marlos Otoni 5
  • 6. HOJE CONCURSADO: 1) Farmacêutico da Comissão de Qualificação e Promoção de Serviços Farmacêuticos (CQPSF) do DAF(Departamento de Assistência Farmacêutica) da Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes-RJ/ Gerente de Distribuição de Insumos para Diabético e Hipertensos - HIPERDIA/SS-Campos-RJ 2) Professor da Secretaria do Estado de Educação do Estado do Rio de Janeiro-RJ OBS.: Professor de Pós graduação em Farmacologia(UNIG, Redentor, EMC, FAGOC)Prof. Msc. Marlos Otoni 6
  • 8. Ementa: • Os diferentes quadros clínicos e a relação medicamentosa diante da especificidade de cada transtorno mental. E suas implicações nos processos de aprendizagem. CID referente aos transtornos. • 1. DISLEXIA CID 10 R48 • 2. DISARTRIA CID 10 R47.1 • 3. DISCALCULIA CID 10 R48.8 • 4. AFASIA CID 10 R47.0 8 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 9. Ementa: • 5. DISLALIA CID 10 - F80.8 • 6. ECOLALIA CID 10 R48.8 • 7. AGRAFIA CID 10 F81.8 • 8. AGITAÇÃO PSICOMOTORA CID 10 R45.1 • 9. ANSIEDADE CID 10 F41(0-3) • 10. HIPERATIVIDADE – TDAH CID 10 F90 • 11. CID dos transtornos acima citados • 12 Tratamento farmacológico para transtornos mentais citados 9 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 10. CID-10: Transtornos mentais e comportamentais • A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, frequentemente designada pela sigla CID ou ICD (do inglês International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems) fornece códigos relativos à classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. A cada estado de saúde é atribuída uma categoria única à qual corresponde um código, que contém até 6 caracteres. Tais categorias podem incluir um conjunto de doenças semelhantes. 10 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 11. CID-10 :Transtornos mentais e comportamentais •A CID é revista periodicamente e encontra- se, à data (Novembro de 2006), na sua décima edição. A CID-10, como é conhecida, foi desenvolvida em 1993 para registar as estatísticas de mortalidade. Atualizações anuais (menores) e tri-anuais (maiores) são publicadas pela OMS. 11 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 12. CID (F=Infância), (R=Sintomas) • OBS.: R= Sintomas e sinais relativos ao estado emocional. • F80-F89 > Os transtornos classificados em F80-F89 têm em comum: • a) início situado obrigatoriamente na primeira ou segunda infância; • b) comprometimento ou retardo do desenvolvimento de funções estreitamente ligadas à maturação biológica do sistema nervoso central; e • c) evolução contínua sem remissões nem recaídas. Prof. Msc. Marlos Otoni 12
  • 13. Prof. Msc. Marlos Otoni 13
  • 14. 14Farmacologia Como ciência é uma Disciplina relativamente nova, sendo reconhecida pela primeira vez na Alemanha - meados do séc. XVII Até os anos 20 predominou o uso de produtos naturais principalmente originados de plantas(Fitoterapia) Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 15. 15Ponto Fundamental • O EMPREGO DE DROGAS PELO HOMEM VEM DO SEU DESEJO EM • 1. MELHORAR SUA QUALIDADE DE VIDA • 2. ALIVIAR OU SE POSSÍVEL ABOLIR A DOR • 3. PROLONGAR A VIDA Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 16. 16HISTÓRICO O DESCONHECIMENTO  DAS CAUSAS DOS MALES  DOS SOFRIMENTOS  COMO EVITÁ-LOS Levou os homens a considerar as enfermidades como produto de influências sobrenaturaisProf. Msc. Marlos Otoni
  • 17. 17O QUE É FARMACOLOGIA • PALAVRA DE ORIGEM GREGA • PHARMAKON = DROGA • LOGOS = ESTUDO • FARMACOLOGIA PODE SER DEFINIDA COMO O ESTUDO DO MECANISMO PELO QUAL A FUNÇÃO DOS SISTEMAS VIVOS É AFETADA PELA AÇÃO DOS FÁRMACOS Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 18. Farmacologia É a ciência que estuda as interações entre os compostos químicos com o organismo vivo ou sistema biológico, resultando em um efeito maléfico (tóxico) ou benéfico ( medicamento ). É o estudo dos efeitos das substâncias químicas sobre a função dos sistemas biológicos. Prof. Msc. Marlos Otoni 18
  • 19. Por que estudar FARMACOLOGIA? 1. Compreender o mecanismo pelo qual uma substância química administrada afeta o funcionamento do organismo; 2. Para se ter um sucesso terapêutico no tratamento de doenças; 3. Escolher o mais adequado para certas características fisiopatológicas; 4. Garantir que o fármaco atinja a concentração adequada. Prof. Msc. Marlos Otoni 19
  • 20. Conceitos Básicos • Droga:Qualquer substância que interaja com o organismo produzindo algum efeito. • Fármaco: Uma substância definida, com propriedades ativas, produzindo efeito terapêutico. • Medicamento: É uma droga utilizada com fins terapêuticos ou de diagnóstico. Muitas substâncias podem ser consideradas medicamentos ou não, depende da finalidade com que foram usadas. Prof. Msc. Marlos Otoni 20
  • 21. • Forma Farmacêutica: é a forma final de como um medicamento se apresenta: comprimidos, cápsulas, injetáveis, etc. • Remédio: (re = novamente; medior = curar): substância animal, vegetal, mineral ou sintética; procedimento (ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou crença; influência: usados com intenção benéfica. • Placebo: (placeo = agradar): tudo o que é feito com intenção benéfica para aliviar o sofrimento: fármaco/medicamento/droga/remédio (em concentração pequena ou mesmo na sua ausência. Prof. Msc. Marlos Otoni 21
  • 22. • Medicamento ético ou de referência: Sua principal função é servir de parâmetros para registros dos posteriores medicamentos similares e genéricos, quando sua patente expirar. • Medicamento genérico: é um medicamento com a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem e com a mesma indicação que o medicamento original, de marca. • Medicamento Similar: é o medicamento autorizado a ser produzido após prazo da patente de fabricação do medicamento de referência ou inovador ter vencido. Prof. Msc. Marlos Otoni 22
  • 23.  Dose Letal: como a concentração de uma substância química capaz de matar 50% da população de animais testados. Essa dose mede-se em miligramas (mg) de substância por cada quilograma (kg) de massa corporal do animal testado.  Biodisponibilidade: é uma medida da extensão de uma droga terapeuticamente ativa que atinge a circulação sistêmica e está disponível no local de ação. Prof. Msc. Marlos Otoni 23
  • 24.  Bioequivalência: é um termo utilizado para avaliar a equivalência biológica esperada in vivo de duas preparações diferentes de um medicamento. Se dois medicamentos são ditos ser bio equivalentes, isso significa que se espera que eles sejam, para todas as intenções e propostas, iguais.  Posologia: é o modo como o medicamento deve ser administrado.  Meia-vida:é o tempo necessário para que metade de uma substância seja removida do organismo por um processo químico ou físico. Prof. Msc. Marlos Otoni 24
  • 25. INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA FARMACOLOGIA  Farmacodinâmica (grego dýnamis = força) estuda os mecanismos de ação fármacos. Utiliza os conceitos básicos e as técnicas experimentais da fisiologia, bioquímica, biologia celular e molecular, microbiologia imunologia, genética e patologia.  Farmacocinética (grego kinetós = móvel) estuda o caminho percorrido pelo fármaco no organismo animal. Prof. Msc. Marlos Otoni 25
  • 26. Prof. Msc. Marlos Otoni 26
  • 28. Prof. Msc. Marlos Otoni 28
  • 29. Características do Paciente 1. Idade 2. Sexo 3. Peso corporal total 4. Tabagismo 5. Consumo de álcool 6. Obesidade 7. Outros medicamentos em uso Melhor efeito do fármaco depende: Prof. Msc. Marlos Otoni 29
  • 30. • Estados Patológicos 1. Disfunção hepática (cirrose, hepatite) 2. Insuficiência cardíaca 3. Infecção 4. Queimaduras severas 5. Febre 6. Anemias Melhor efeito do fármaco depende: Prof. Msc. Marlos Otoni 30
  • 31. Resposta do organismo aos medicamentos variam em função de vários fatores Prof. Msc. Marlos Otoni 31
  • 32. Prof. Msc. Marlos Otoni 32
  • 33. Vias de Administração Prof. Msc. Marlos Otoni 33
  • 34. Prof. Msc. Marlos Otoni 34
  • 35. Vias de Administração Prof. Msc. Marlos Otoni 35
  • 36. Vias de Administração Prof. Msc. Marlos Otoni 36
  • 37. Vias de Administração Prof. Msc. Marlos Otoni 37
  • 38. Farmacologia – Droga Ideal Prof. Msc. Marlos Otoni 38
  • 39. Farmacologia Fatores relacionados ao paciente Estados fisiopatológicos Idade Sexo Tabagismo Consumo de Álcool Uso de outros Medicamentos Anemias Disfunção hepática Doenças renais Insuficiência Cardíaca Infecção Queimaduras Febre Fatores que podem influenciar os processos farmacocinéticos Prof. Msc. Marlos Otoni 39
  • 40. 40MEDICAMENTO PRODUTO FARMACÊUTICO TÉCNICAMENTE ELABORADO MAGISTRAL: QUANDO PREPARADO MEDIANTE MANIPULAÇÃO EM FARMÁCIAS À PARTIR DE FÓRMULA PRECRITA PELO MÉDICO OFICINAL:QUANDO O MEDICAMENTO CORRESPONDE A FORMULAÇÕES DESCRITAS NA FARMACOPÉIA O MEDICAMENTO É COMERCIALIZADO JÁ FORMULADO Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 41. 41 Fármaco 1. NOME QUÍMICO: N - ( 4-HIDROXIFENIL ) ACETAMIDA 2. NOME GENÉRICO: ACETAMINOFENO 3. NOME DE MARCA OU FANTASIA ( ® ) TYLENOLProf. Msc. Marlos Otoni
  • 42. 42 RANITIDINA medicamento Genérico Lei 9787/99 500mg venda sob Prescrição médica Laboratório RANITIDINAou nome de fantasia ZYLIUM 500 mg venda sob prescrição médica Laboratório ANTAK ® princípio ativo ranitidina 500mg venda sob prescição médica Laboratório GENÉRICOS SIMILARES MARCA é idêntico ao fármaco é uma cópia do fármaco é produzido pelo laboratório Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 43. 43AÇÃO • 1. ESPECÍFICA AGRANDE MAIORIA DAS DROGAS INTERAGEM COM MOLÉCULAS ESPECÍFICAS DO CORPO [RECEPTOR] * 2. INESPECÍFICA OUTRAS NÃO INTERAGEM COM NENHUM COMPONENTE DO ORGANISMO ATIVA] Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 44. 44ORIGEM 1. ALGUMAS SÃO PRODUZIDAS NO PRÓPRIO CORPO: HORMÔNIOS AUTACÓIDES NEUROTRANSMISSORES ENZIMAS 2. OUTRAS NÃO SÃO PRODUZIDAS NO ORGANISMO XENOBIÓTICAS Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 45. 45NATUREZA FÍSICA DOS FÁRMACOS • SÓLIDAS • LÍQUIDAS • VOLÁTEIS • GASOSAS IMPORTÂNCIA FATOR DETERMINANTE NA ESCOLHA DA VIA DE ADMINISTRAÇÀO Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 46. 46 NO EMPREGO RACIONAL DE UM FÁRMACO I OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DEVEM SEMPRE TENTAR CHEGAR AO DIAGNÓSTICO E ASSIM PODER EMPREGAR SE POSSÍVEL O REGIME TERAPÊUTICO ESPECÍFICO Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 47. 47EMPREGO RACIONAL DE UM FÁRMACO • OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DEVEM: • CONHECER O FÁRMACO  SEUS EFEITOS: PRIMÁRIOS SECUNDÁRIOS COLATERIAS Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 48. FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Prof. Msc. Marlos Otoni 48
  • 49. INTRODUÇÃO • Fármacos que atuam no sistema nervoso central incluem: • Anestésicos Gerais; • Ansiolíticos; • Analgésicos; • Antipsicóticos; • Antidepressivos; • Anticonvulsivantes.Prof. Msc. Marlos Otoni 49
  • 50. • Drogas de ação central ou psicotrópicas podem influenciar de modo seletivo ou generalizado determinadas funções cerebrais. • Estimulam funções: Estimulantes ou excitadores cerebrais. • Inibem funções: depressores cerebrais. •Excitatório: aumento de atividade de sistemas excitatórios ou inibição de sistemas inibitórios. •Depressores: estimulam sistemas inibitórios.Prof. Msc. Marlos Otoni 50
  • 51. NEUROFÁRMACOS interferem no processo de síntese, armazenamento, recaptação intraneuronal e intravesicular, biotransformação e liberação de neurotransmissores. Podem também atuar em sítios receptores, acoplando-se e mimetizando a ação do neurotransmissor (agonistas) ou bloqueando-os (antagonistas). Prof. Msc. Marlos Otoni 51
  • 52. Classificação das drogas psicotrópicas: • Ansiolíticos e sedativos: • Sinônimos: hipnóticos, sedativos, tranquilizantes menores. • Definição: drogas que causam sono e reduzem a ansiedade. • Ex: barbitúricos, benzodiazepínicos e etanol. • Drogas antipsicóticas: • Sinônimos: neurolépticos, tranquilizantes maiores, antiesquizofrênicos. • Definição: drogas eficazes no alívio dos sintomas da esquizofrenia. • Exemplos:clozapina, clorpromazina, haloperidol.Prof. Msc. Marlos Otoni 52
  • 53. • Agentes antidepressivos: • Sinônimos: timolépticos • Definição: que aliviam os sintomas depressivos. • Ex: inib. da monoamina oxidase e antidep. tricíclicos. • Estimulantes Psicomotores: • Sinônimo: psicoestimulantes • Definição: drogas que produzem vigília e euforia • Ex: anfetamina, cocaína e cafeína. • Drogas psicomiméticas: • Sinônimos: alucinógenos, drogas psicodislépticas. • Definição: drogas que causam distúrbios da percepção (aluc. Visuais) e do comportamento. • Ex: dimetilamida do ác lisérgico (LSD), mescalina e fenciclidina.Prof. Msc. Marlos Otoni 53
  • 54. • Potencializadores da cognição: • Sinônimos: drogas nootrópicas • Definição: drogas que melhoram a memória e o desempenho cognitivo • Ex: tacrina, donepezil, piracetam. Prof. Msc. Marlos Otoni 54
  • 55. Prof. Msc. Marlos Otoni 55
  • 56. Psicopedagogia “Área que estuda e lida com o processo de aprendizagem e suas dificuldades e que, numa ação profissional, deve englobar vários campos do conhecimento, integrando- os e sistematizando-os” ( Scoz, 1992) 56 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 57. Existem dois tipos de Psicopedagogia: A Institucional e a Clínica. • A linha da psicopedagogia Institucional promove uma relação entre os professores e o processo de ensino - aprendizagem, a fim de melhorar a instituição escolar e os problemas de aprendizagem na mesma. • Na Clínica é uma área do conhecimento (pois ainda não é considerada uma ciência) que abrange outras áreas como Psicologia, Pedagogia, Linguagem, Psicanalise, dentre outras, para obter uma compreensão do processo de aquisição e construção da aprendizagem humana. Prof. Msc. Marlos Otoni 57
  • 58. Psicopedagogia Posiciona-se para o compreender os processos do desenvolvimento e das aprendizagens humanas, recorrendo a várias áreas e estratégias pedagógicas. 58 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 59. PSICOPEDAGOGIA • O termo Psicopedagogia distingue-se em três conotações: • a- Como uma prática; • b- Um campo de investigação do ato de aprender e; • c- Como um saber científico. • A Psicopedagogia não é sinônimo de Psicologia Escolar. É uma área mais recente, resultante da articulação de conhecimentos dessa e de outras disciplinas, apontando com novos caminhos para a solução de problemas antigos. 59 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 60. PSICOPEDAGOGO CLÍNICO Reelabora o processo de aprendizagem Propicia a construção do saber Devolve ao sujeito o prazer de aprender Psicopedagogo –testemunha- “insigth” Resgate da autonomia 60 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 61. PSICOPEDAGOGO CLÍNICO Cardápio individual- flexível Há folga para trabalhar o desejo Espaço para rastrear a meta Objetivo – dirigido para a história do sujeito : situações familiares Uso da metodologia clínica Está dirigida à história do sujeito porque a demanda é a cura. 61 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 62. PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL Administra ansiedades Cria clima harmonioso nos grupos de trabalho Colabora com a construção do conhecimento Identifica obstáculos no processo de aprendizagem e desenvolvimento Implanta recursos preventivos, conscientizando os conflitos de fragmentação do conteúdo e da não formação de grupos Se dirige ao aluno como aprendente e ao professor como ensinante Clareia papéis e tarefas no grupo 62 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 63. O Psicopedagogo É um pesquisador permanente, um sujeito que, a cada movimento, ação e conduta enquanto profissional, busca alternativas para os dilemas, tensões, limites que lhe surgem, vislumbrando sempre novas possibilidades. Todas as nossas ações e produções, por serem humanas, estão sempre em processo de permanente abertura, colocadas num prisma próprio para novas interpretações e busca de significados e sentidos, situadas num movimento incessante de desconstrução e de reconstrução. 63 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 64. INTERESSE DA PSICOPEDAGOGIA Compreender como ocorrem os processos de aprendizagem e entender as possíveis dificuldades situadas neste movimento. Para tal, faz uso da integração e síntese de vários campos do conhecimento, tais como a Psicologia, a Psicanálise, a Filosofia, a Sociologia, a Pedagogia, a Neurologia, a Neuropedagogia, entre outros. 64 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 65. Beatriz Scoz “A Psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades e numa ação profissional deve englobar vários campos do conhecimento, sintetizando-os e integrando-os.” 65 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 68. Origem dos estudos das dificuldades de aprendizagem • Explicação articulada na confluência de duas vertentes: a das ciências biológicas/ medicina e da psicologia/pedagogia. • Ainda hoje, verifica-se uma certa ambiguidade imposta por esta dupla origem, nos discursos sobre problemas de aprendizagem. 68 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 69. O que é dificuldade de aprendizagem? • “A dificuldade de aprendizagem é uma situação momentânea na vida do aluno, que não consegue caminhar em seus processos escolares, dentro do currículo esperado pela escola, acarretando comprometimento em termos de aproveitamento e/ou avaliação”(Hashimoto, 1977,105) 69 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 70. Ainda a psicopedagogia... • BOSSA (1994,p.8): • “a psicopedagogia vem construindo seu campo teórico na articulação da psicanálise e psicologia genética. Articulação que fica evidente quando se trata de observar os problemas de aprendizagem, pilar da teoria psicopedagógica. Assim como Freud parte da patologia, o estudo da histeria, e constrói a teoria psicanalítica, os psicopedagogos têm construído sua teoria a partir do estudo dos problemas da aprendizagem. E a clínica tem se constituído em eficiente laboratório da teoria.” 70 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 71. DEFINIÇÃO – DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM – SEGUNDO NJCLD (National Joint Committe on Learning Disabilities – 1988) EUA (oito organizações que discutem nos EUA ) • GARCIA (1995) in FICHTNER (1997, p.356): “Dificuldades de aprendizagem é um termo geral que se refere a um grupo heterogêneo de transtornos que se manifestam por dificuldades significativas na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas. Tais transtornos são intrínsecos ao indivíduo, supondo-se devido à disfunção do sistema nervoso central e podem ocorrer ao longo do ciclo vital (...)” 71 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 72. Para entender o processo de aprender a psicopedagogia investiga: • O sujeito incluído num contexto biopsicossocial; • Então desta forma: a dificuldade de aprendizagem não está necessariamente no sujeito, mas na dinâmica das relações entre esse, que dispõe de “corpo, organismo, inteligência e desejo”(Fernandez, 1991,p.47) e o meio em que está inserido (família, escola e/ou contexto social”. 72 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 73. Problemas de Comportamento Problemas Psicomotores Problemas Emocionais Problemas Perceptivos Problemas Cognitivos Problemas de Memória Problemas de Atenção Problemas Psicolinguístico Dificuldades de Aprendizagem 73 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 74. Alguns dos Fatores envolvidos na aprendizagem  Fatores psicodinâmicos: organização cerebral, visão, audição, maturidade, psicomotricidade,  Fatores sociais: nível socioeconômico, cultural, linguístico dos pais, experiências vivenciadas, etc.  Fatores emocionais e motivacionais: estabilidade emocional, personalidade, etc. 74 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 75.  Fatores intelectuais: capacidade mental global, as capacidades perceptivas, resolução de problemas, etc.  Fatores escolares: metodologia, relação professor x aluno, etc. Alguns dos Fatores envolvidos na aprendizagem 75 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 76. APRENDIZAGEM Necessita da integridade das funções do sistema nervoso central (armazenamento, integração, formulação e regulação) e funções do sistema nervoso periférico. 76 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 78. a) integração auditiva - atividade perceptiva da informação sonora, que é transmitida para a análise e decodificação cortical. b) memória e memorização - capacidade que assegura a aprendizagem da língua, estocagem de informações, repertório do léxico. c) atividade práxica - movimentos precisos ou não , operações de escolha, aproximações, hipóteses, de onde surge o plano motriz a realizar. Funções Superiores 78 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 79. 1- Fatores orgânicos  Embriopatias, fetopatias, placentopatias, baixo peso ao nascer;  Malformações congênitas, incompatibilidade sanguínea, doenças infecciosas gestacionais, microcefalia;  Prematuridade, hemorragias cerebrais, anoxia, , intoxicações; Infecções perinatais. Alterações da Aprendizagem 79 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 80.  Alterações da Aprendizagem: Fatores orgânicos  Audição ,Visão , SNC  Funcionamento glandular - falta de concentração, sonolência, “lacunas”, hipotireoidismo crônico.  Alimentação - déficit alimentar crônico produz distrofia generalizada.  Abrigo e conforto para o Sono - repouso para aproveitamento das experiências. 80 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 81. 2 - Fator genético - O potencial de aprendizagem também é herdado, a contribuição da genética é indispensável, chega a ser mais relevante que o envolvimento sociocultural. 81 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 82. 3 - Fatores Psicógenos -  Na história prévia ao ingresso na escola, revela sinais de neurose infantil ( pavor noturno, enurese, agressividade) .  Os problemas surgem como reação secundária a seus problemas de rendimento escolar.  Atitude depressiva diante das dificuldades, tristeza e culpa, diante do temor de viver novo fracasso retira- se e recusa a competir. 82 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 83. 4 - Fatores pedagógicos –  Condições metodológicas inadequadas:  Método monótono, difícil e descuida os interesse infantis, seleção do vocabulário e dos temas.  Professor pouco flexível na aplicação do método, desconsideração das diferenças individuais das crianças.  Falta de estímulo nas habilidades que são pré-requisitos para etapas seguintes da aprendizagem. 83 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 84. Fatores pedagógicos  Atitude agressiva e pejorativa diante dos superiores e iguais, revela rechaço, negativismo, franca hostilidade com o professor e colegas mais adiantados.  Atitude de negação e antipatia pelas atividades que causam decepção e frustração, afastamento da realidade e pela excessiva satisfação na fantasia, seja pela fixação com a parada de crescimento na criança. 84 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 85. 5 - Fatores socioculturais  Condições habitacionais, sanitárias e de higiene desfavoráveis,  Privação lúdica e psicomotora, ambiente repressivo,  Desemprego, insegurança econômica crônica, analfabetismo dos pais, zonas suburbanas e rurais,  Relações interfamiliares desfavoráveis, grupos sociais muito numerosos, modelos linguísticos pobres, baixas expectativas culturais, 85 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 86. “Dificuldade de aprendizagem ( DA) é um termo geral que se refere a um grupo heterogêneo de desordens manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e utilização da compreensão auditiva, da fala, da leitura, da escrita e do raciocínio matemático.” 86 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 87. Se caracterizam pela impossibilidade ou dificuldade momentânea para a aprendizagem, por motivos internos ou externos que, quando resolvidos, deixam de obstacularizar ou impedir o aprendizado. Ex.. doença momentânea, morte de um ente querido, mudança de escola, de cidade, etc.. Dificuldades de aprendizagem Prof. Msc. Marlos Otoni 87
  • 88. Transtornos de Aprendizagem • Funcionamento acadêmico abaixo do esperado para a idade cronológica, nível de inteligência e na educação apropriada para a idade. • Interferem significativamente no rendimento escolar ou nas atividades de vida diária que exigem habilidades de leitura e escrita ou matemática. 88 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 89. • DSM- IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) •Alerta, que em relação à idade, determinadas dificuldades podem ser normais, mas se persistem, acabam saindo da normalidade. Portanto faz referência ao rendimento acadêmico em idade escolar, sendo essa dificuldade mais pronunciada se o desenvolvimento de linguagem é o implicado. •Sugere como fator pré-dispositivo algum dano perinatal, também é relativamente habitual observar relações entre os transtornos de linguagem, seja expressivo ou receptivo e os transtornos de leitura, escrita e cálculo podendo ainda estar agregado aos transtornos de conduta. Terminologia Atual 89 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 90. Transtornos da Conduta  Transtornos Desafiador de Oposição;  Retardo Mental. Transtornos específicos da aprendizagem segundo DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) 90 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 91.  Transtornos invasivos do desenvolvimento  Autista, Rett, Asperger, outras sem especificação.  Transtornos de déficit de atenção e hiperatividade - Tipo predominantemente desatento, - Predominantemente Hiperativo-Impulsivo, - Combinado; Transtornos específicos da aprendizagem segundo DSM-IV 91 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 92. •Transtornos da comunicação, incluem:  Da linguagem expressiva;  Misto da linguagem: receptivo- expressiva, fonológico, disfemia ( gagueira) e outros sem especificação Transtornos específicos da aprendizagem segundo DSM-IV 92 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 93. Evolução das perturbações da linguagem Comunicação oral -  Pobreza do léxico, formas sintáticas rígidas, perturbações articulatórias, em geral difícil de distinguir as inabilidades que são sequelas de perturbações da linguagem e as que são variantes orais de uma fala relaxada ou popular. 93 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 94. Atraso no desenvolvimento de linguagem - transtorno cognitivo, impedindo uso adequado do léxico, da semântica e da sintaxe, incapacidade de expressar ideias por meio de palavras. Disfasia infantil - desestruturação da linguagem e da fala, origem neurológica. 94 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 95. Principais Disfunções  Alexia - incapacidade total para ler  Agrafia - incapacidade total para escrever  Acalculia - incapacidade para compreender o mecanismo do cálculo 95 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 96. Principais Disfunções  Afasia infantil -Falhas na expressão e compreensão, transtorno na estruturação da linguagem decorrente de distúrbios no funcionamento cerebral. (Spinelli- 1983)  Agnosias - desordens de recepção  Apraxias e Dispraxias- de ordem motora 96 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 97. Principais Disfunções Disfemia - Gagueira • Pode aparecer durante o desenvolvimento da fala, sendo episódica em situações de insegurança, cansaço, de contrariedade maior, situações de stress emocional, entrada ou mudança de escola, viagem, nascimento de um irmão, hospitalização... 97 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 98. Dislalias - Disartrias - transtorno da fala, transtorno da fala, sem que haja lesões ou malformações faciais, antes dos 4 anos>fisiológica, após pode ser considerada patológica. Secundário à lesão cerebral. Transtorno gnósico - práxico. (Perelló - 1995) Principais Disfunções 98 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 99.  Disgrafia - transtorno na escrita, traçado disforme, margens malfeitas, linhas irregulares, pressão forte ou fraca, ligações inexistentes, letras angulosas.  Disortografia - confusão na escrita, no uso das letras, b/d, p/q, e/a, b/h, f/v, p/b, na/a, en/e, casa/caza, azar/asar, exame/ezame, caixa/caxa, pipoca/picoca. Principais Disfunções 99 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 100.  Discaligrafia - escrita ilegível, em espelho  Dissintaxe - não coordena a sintaxe  Dificuldade na evolução do desenho  Erro na sintaxe - uso incorreto dos verbos e pronomes, terminações incorretas das palavras, falta de pontuação. (Myklebust - 1983) Principais Disfunções 100 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 101. Fatores que afetam a aprendizagem Ambientais Recursos humanos e materiais (Professores e infraestrutura) Psicológicos Questões emocionais Fisiológicos (funcionamento do organismo) 101 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 102. Prof. Msc. Marlos Otoni 102
  • 104. Dislexia •A DISLEXIA É UM DISTÚRBIO REAL, QUE PROVOCA DIFICULDADES ESPECÍFICAS NA IDENTIFICACÃO DOS SÍMBOLOS GRÁFICOS ACARRETANDO INSUCESSOS EM DIVERSAS ÁREAS QUE DEPENDEM DA LEITURA E DA ESCRITA. 104 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 105. Dislexia • 1- confusão das letras com diferencas sutis na grafia: a-o;c-o;e- c;f-t;h-n;i-j;m-n;v-u. 2- confusão das letras com grafia similar mas orientacão espacial diferente: b-d;b-p;b-q;d-b;d-p;d-q;u-n;w-m. 3- confusão entre letras que possuam sons próximos: d-t;c-g;m- b;v-f; 4- inversões das sílabas:me-em;sol-los;som-mos;sal-las;pal-pla. 5- substituicão de palavras por outras semelhantes:soltou-saltou; soltou-salvou. 6- adicões ou omissões de palavras:casa-casaco. 7- repeticão de palavras:vamos à festa festa. 105 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 106. Dislexia 8-Perda da linha ao ler. 9-Fixacão exessiva do olho na linha. 10-Soletracão defeituosa. *O sintoma mais conclusivo no diagnóstico de uma crianca dislexica é o atraso da fala. *A melhor época para se diagnosticar e tratar o problema é a partir dos cinco anos de idade. *Dislexia não tem relacão com nível de inteligência. *Criancas dislexicas apresentam combinacões diferentes de sintomas, de intensidades e níveis. *A dislexia não deve ser confundida com lenta maturacão neurológica. 106 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 107. Dislexia Alguns números sobre dislexia: • Hoje 20% da populacão americana é dislexica; • De cada 10 alunos 2 são disléxicos; • O preconceito, as exigencias,e a falta de conhecimento em torno dessa dificuldade de aprendizagem são as causas de um lamentável fenômeno:nos EUA , 40 crianças se suicidam todos os dias; • 80% dos jovens delinquentes nos EUA apresentam dificuldades de aprendizado, a maioria disléxicos. 107 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 108. O DISTÚRBIO DAS LETRAS 1. Dificuldades de conhecimento e definicão 2. Papel da mídia 3. Dislexia é um dos principais fatores causadores de evasão escolar, segundo a ABD 4. Com tratamento adequado é possivel diminuir o problema 5. O distúrbio não impede ninguém de aprender 6. É importante o uso de salas de apoio pedagógico que atende os jovens em pequenos grupos 108 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 109. Tratamento Farmacológico 1. O tratamento medicamentos na dislexia só é indicado quando há outros fatores envolvidos, como transtorno de atenção e problemas comportamentais, pois não existe nenhum medicamento específico que possa curar a dislexia, nem mesmo uma terapia exclusiva que seja indicada para todos os disléxicos, pois cada um apresenta necessidades individuais e o tratamento deverá ir ao encontro destas necessidades. 2. A ritalina é o metilfenidato, um estimulante do grupo dos anfetamínicos. Suas principais indicações são para o tratamento do défict de atenção com hiperatividade em crianças e depressão nos idosos. Prof. Msc. Marlos Otoni 109
  • 110. DISGRAFIA • É definida como inabilidade da linguagem escrita, as letras saem mal grafadas, borradas, imcompletas, está entre os diferentes aspectos da dislexia. • Uma das causas da disgrafia aborda o processo de integracão da visão com a coordenacão do comando cerebral do movimento dificuldades 110 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 111. Agrafia •A agrafia é a perda da destreza de escrita devido a causas traumáticas, independentemente de qualquer perturbação motora. 111 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 112. Tratamento Farmacológico OBS.: Agrafia é a perda da capacidade de escrever , e isso é o mais frequentemente trazida por um acidente vascular cerebral ou outro trauma cerebral grave ou doença . Indivíduos com agrafia às vezes são capazes de recuperar a capacidade de escrever . • Tratamento para indivíduos com agrafia geralmente vem na forma de medicamentos tradicionais e terapia para pacientes que tiveram derrames. • Ex.: clopidogrel, Plavix • Prevenção: AAS, Aspririna Prevent Prof. Msc. Marlos Otoni 112
  • 113. CONCEITO DE DISLALIA A dislalia (do grego dys + lalia) é um distúrbio da fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras. Basicamente consiste na má pronúncia das palavras, seja omitindo ou acrescentando fonemas, trocando um fonema por outro ou ainda distorcendo-os ordenadamente. 113 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 114. DIAGNÓSTICO Deverá ser realizado em crianças maiores de 4 anos que apresentam problemas da fala. Tal avaliação deverá ser feita por profissionais da fala e médicos, dependendo do caso. 114 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 115. TIPOS DE DISLALIA E SUAS CAUSAS Dislalia Funcional Dislalia Orgânica Dislalia Audiógena Dislalia Neurológica 115 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 116. TIPOS DE DISLALIA FUNCIONAL 1. Omissão - não pronuncia alguns sons - "Omei ao ola"(Tomei coca-cola). 2 . Substituição - troca alguns sons pôr outros - "Telida mamãe"(Querida mamãe). 3 . Acréscimo - Acrescenta mais um som - "Oceano Atelântico"(Oceano Atlântico). 4 . Rotacismo - substitui o R pela letra L - "tleis"(Três). 116 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 117. TIPOS DE DISLALIA FUNCIONAL 5 . Gamacismo - omite ou substitui os fonemas k e g pelas letras d e t - "tadeira" (cadeira), "dato"(gato). 6 . Lambdacismo - pronuncia a letra L de maneira defeituosa - "palanta" (planta), "confilito" (conflito). 7 . Sigmatismo - usa de forma errada ou tem dificuldade em pronunciar as letras s e z (às vezes não consegue nem soprar ou assobiar). 117 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 118. TRATAMENTO O tratamento para a maioria dos casos de Dislalia está fundado na repetição correta das palavras. Exercícios articulatórios feitos diante do espelho e de treino de movimentação da língua e dos lábios. É uma verdadeira ginástica vocal que deve ser conduzida através de jogos disfarçados, levando em consideração o aspecto emocional. 118 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 119. Discalculia Discalculia é a dificuldade em aprender matemática. Cerca de 60% das crianças disléxicas possuem dificuldades com números e as relações entre eles. Mesmo freqüentemente associado com a dislexia, a discalculia deve ser considerado um problema de aprendizado independente. 119 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 120. Quais os sintomas? 1)Lentidão extrema da velocidade de trabalho, pois não tem os mecanismos necessários. (tabuada decorada, seqüência decoradas) 2)Problema com orientação espacial: não sabe posicionar os números de uma operação na folha de papel, gasta muito espaço, ou faz contas “apertadas” num cantinho da folha. 3)Dificuldades em efetuar operações básicas ( soma, subtração, multiplicação, divisão) 4)Dificuldade de memória de curto prazo ( tabuada (muita carga para a memória), fórmulas.) 120 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 121. Quais os sintomas? 5) Dificuldade em lidar com grande quantidade de informação de uma vez só. 6) Confusão de símbolos ( = + - : . < >) 7) Dificuldade para entender palavras usadas na descrição de operações matemáticas como “diferença”, “soma”, “total”,” conjunto”, “casa”, “raiz quadrada”. 8) Tendência a transcrever números e sinais erradamente, quando desenvolvendo um exercício como uma expressão, por exemplo. Isso é devido ao seu problema de sequenciação. 121 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 122. Quais os sintomas? 9) Alguns problemas associados com a discalculia provém das dificuldades com processamento de linguagem e sequência, característico da dislexia. 10) A criança com discalculia pode ser capaz de entender conceitos matemáticos de um modo bem concreto, uma vez que o pensamento lógico está intacto, porém tem extrema dificuldade em trabalhar com números e símbolos matemáticos, fórmulas, e enunciados. 11) Ela é capaz de compreender a matemática representada simbolicamente ( 3+2=5 ), mas é incapaz de resolver “Maria tem três balas e João tem duas. Quantas balas eles tem no total?” 122 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 123. SOLUÇÕES PARA AJUDAR 1. Permitir o uso de calculadora e tabela de tabuada. 2. Uso de caderno quadriculado. 3. Provas: elaborar questões claras e diretas. Reduzir ao mínimo o número de questões. Fazer prova sozinho, sem limite de tempo e com um tutor para certificar se entendeu o que pede as questões. 4. Muitas vezes o aluno poderá fazer prova oralmente, desenvolvendo as expressões mentalmente, e ditando para que alguém transcreva-as. 123 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 124. SOLUÇÕES PARA AJUDAR 1. Diminuir a quantidade de tarefa escolares de casa. 2. Incentivar a visualização do problema, com desenhos e depois internamente. 3. Prestar atenção no processo utilizado pela criança. Que tipo de pensamento ela usa para resolver um problema? 4. Faça uma aula “livre de erros”, para esse aluno conhecer o sucesso. 5. Lembra que para o disléxico nada é obvio, como é para nós. 6. A velocidade normal de leitura de uma palavra é de 200 a 300 milissegundos. O disléxico leva em 600 milissegundos. 124 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 125. O que é HIPOATIVIDADE? • O termo HIPOATIVIDADE tem o significado inverso da hiperatividade. • A criança hipoativa tem memória pobre e comportamento vago. • E costuma não ter nenhum problema de convívio. • A criança ou jovem tem necessidade de recursos psicopedagógicos remediativos. • Hipoatividade ligada à Dislexia traz uma grande dificuldade a essa criança ou jovem. 125 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 126. Hiperatividade(TDAH)-Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade • O que é? (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) • É um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda sua vida. • Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. 126 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 127. Quais são os sintomas de TDAH? • O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas: 1. Desatenção 2. Hiperatividade-impulsividade 127 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 128. 1)Desatenção • As crianças são tidas como “avoadas”, no “mundo da lua”,etc. • Em adultos, ocorrem desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, são muito esquecidos. 128 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 129. 2)Hiperatividade-impulsividade • São geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um motor” • podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites. • Em adultos eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto a isto, afeta os demais à sua volta. • São frequentemente considerados “egoístas”. 129 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 130. Quais são as causas do TDAH? 1. Mau funcionamento da neuroquímica cerebral 2. Acredita-se também, que a ocorrência do TDAH é um distúrbio genético 3. Substâncias ingeridas na gravidez 4. Sofrimento fetal. 5. Problemas familiares. 130 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 131. Possíveis diagnósticos e tratamento do TDAH I. Não existe exame para diagnosticar TDAH. II. Ansiedade, depressão e certos tipos de problemas de aprendizagem causam sintomas semelhantes aos provocados pelo TDAH . 131 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 132. Possíveis diagnósticos e tratamento do TDAH O tratamento de crianças com TDAH supõe intervenção psicológica, pedagógica e médica. treinamento dos pais em controle do comportamento;  um programa pedagógico adequado; aconselhamento individual e para a família (quando necessário)  medicamento (quando necessário). 132 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 133. Orientações Familiares Aprender o que é TDAH Incapacidade de compreensão versus rebeldia Dar instruções positivas Recompensar Escolher as batalhas 133 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 134. Orientações Familiares Usar técnicas de “custo de resposta” Planejar adequadamente Punir adequadamente Construir ilhas de competência 134 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 135. Escola  Uma sala de aula eficiente para crianças desatentas deve ser organizada e estruturada. Estratégias cognitivas que facilitam a autocorreção, devem ser ensinadas. As tarefas devem variar, mas continuar sendo interessantes para os alunos. 135 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 136. Sugestões pra intervenções do professor Encorajar frequentemente, elogiar e ser afetuoso, porque essas crianças desanimam facilmente. Nunca provocar constrangimento ou menosprezar o aluno. • Proporcionar trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e favorecer oportunidades sociais. Recompensar os esforços, a persistência e o comportamento bem sucedido ou bem planejado. Permanecer em comunicação constante com o psicólogo ou orientador da escola. Ele é a melhor ligação entre a escola, pais e o médico. 136 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 137. Psicofármacos(Tratamento) • Por potencializar o funcionamento do cérebro, os psicoestimulantes conseguem aumentar a concentração, a memória operacional e a velocidade mental; também a capacidade de sustentar o esforço mental por tempo mais longo; iniciar e realizar atividades até o final. Também tem efeito sobre a hiperatividade, por estimular as áreas cerebrais que comandam a inibição da motricidade (melhoram os freios comportamentais). Os pensamentos se tornam mais claros, pela melhor organização das idéias e redução das distrações. Prof. Msc. Marlos Otoni 137
  • 138. Efeitos dos Psicoestimulantes • O metilfenidato é a droga mais antiga empregada para déficit de atenção e hiperatividade. É comercializada comercialmente como Ritalina ou Concerta. Há alguns anos foi lançado no Brasil o Venvanse, nome comercial para a lisdexanfetamina, droga da família das anfetaminas. Estes são os únicos medicamentos psicoestimulantes disponíveis no Brasil. • OBS.: Os psicoestimulantes potencializam o funcionamento cerebral, atuando sobre a dopamina; com isto, ocorre a redução dos sintomas especialmente da distração e da hiperatividade. Justamente por sua interferência no metabolismo da dopamina, que é a substância orgânica que envolvida no controle da motivação, níveis de energia e do prazer, os psicoestimulantes compõem uma categoria de drogas muito controladas. Prof. Msc. Marlos Otoni 138
  • 139. Prof. Msc. Marlos Otoni 139 MEDICAMENTOS RECOMENDADOS EM CONSENSOS DE ESPECIALISTAS NOME QUÍMICO NOME COMERCIAL DOSAGEM DURAÇÃO APROXIMADA DO EFEITO PRIMEIRA ESCOLHA: ESTIMULANTES (em ordem alfabética) Lis-dexanfetamina Venvanse 30, 50 ou 70mg pela manhã 12 horas Metilfenidato (ação curta) Ritalina 5 a 20mg de 2 a 3 vezes ao dia 3 a 5 horas Metilfenidato (ação prolongada) Concerta Ritalina LA 18, 36 ou 54mg pela manhã 20, 30 ou 40mg pela manhã 12 horas 8 horas MEDICAÇÕES UTILIZADAS NO TRATAMENTO DO TDAH
  • 140. SEGUNDA ESCOLHA: caso o primeiro estimulante não tenha obtido o resultado esperado, deve-se tentar o segundo estimulante TERCEIRA ESCOLHA Atomoxetina (1) Strattera 10,18,25,40 e 60mg 1 vez ao dia 24 horas QUARTA ESCOLHA: antidepressivos Imipramina (antidepressivo) Tofranil 2,5 a 5mg por kg de peso divididos em 2 doses Nortriptilina (antidepressivo) Pamelor 1 a 2,5mg por kg de peso divididos em 2 doses Bupropiona (antidepressivo) Wellbutrin SR 150mg 2 vezes ao dia Prof. Msc. Marlos Otoni 140
  • 141. Prof. Msc. Marlos Otoni 141 QUINTA ESCOLHA: caso o primeiro antidepressivo não tenha obtido o resultado esperado, deve-se tentar o segundo antidepressivo SEXTA ESCOLHA: alfa-agonistas Clonidina (medicamento anti-hipertensivo) (2) Atensina 0,05mg ao deitar ou 2 vezes ao dia 12 a 24 horas OUTROS MEDICAMENTOS Modafinila (medicamento para distúrbio do sono) Stavigile 100 a 200mg por dia, no café OBS.: Outros medicamentos que ainda não existem no Brasil: 1. Focalin – um “derivado” do metilfenidato (na verdade, uma parte da própria molécula) 2. Daytrana – um adesivo (para colocar na pele) de metilfenidato 3. Dexedrine – uma anfetamina (Dextroanfetamina); existe a formulação de ação curta e de ação prolongada 4. Adderall – uma mistura de anfetaminas; existe a formulação de ação curta e de ação prolongada
  • 142. Acidentes Vasculares Encefálicos • Distúrbios de linguagem(Dislalia/Afasia) • Fala (Afasia) • Deglutição 142 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 143. Linguagem É uma das bases do intelecto humano e tem papel importantíssimo na formulação do pensamento e na forma como imprimos significado ao mundo que nos rodeia (Mac-Kay,2005). Constitui parte dos mecanismos de raciocínio, solução de problemas e estruturação de crenças, além de possibilitar uma das maneiras mais eficazes de comunicação entre os homens (Mac-kay, 2005). Processadores de linguagem ativam as representações linguisticas para as modalidades oral e escrita. Palavras selecionadas de acordo com o tema e interlocutor. 143 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 144. Acidentes Vasculares Encefálicos • Afasia- Disfasia  Distúrbio que afeta todos os aspectos da linguagem (compreensão e expressão)  Sintoma complexo relacionado a uma desordem neurofisiológica que envolve os mecanismos cerebrais (Mac-Kay, 2005). 144 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 145. Afasia Os distúrbios afásicos não são relativos somente à localização, extensão e severidade da lesão (hábitos, experiências, educação e inteligência). Perda total da linguagem Redução da fala intencional/fala automática (“tudo bem”, ai meu Deus”) Dificuldade de iniciar a fonação/diálogo 145 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 146. Afasia • Jargonofasia • Disprosódia/comprometimento da mensagem • Substituições fonêmicas/alteração articulatória e fonológica • Anomia • Parafasia 146 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 147. Afasia  Estereotipias/ fala sem conteúdo comunicativo  Linguagem perseverativa  Redução sintática  Dificuldade de compreender significado, interpretar e perceber reversibilidade  Distúrbios pragmáticos e discursivos/situações dialógicas/narração 147 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 148. Produção e compreensão de linguagem • Estado emocional • Fadiga • dificuldades de memória • Medicação • Qualidade dos desvios de atenção • Presença de estados de agitação/ depressão e saúde geral (Woods,2003). 148 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 149. Avaliação da Afasias Anamnese/entrevista Avaliação Diagnóstico diferencial Linguagem e fala Planejamento terapêutico 149 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 150. Avaliação das Afasias • Testes e protocolos de avaliação • Teste de afasia de Schuell • Teste de Boston • Protocolo de avaliação motora oral • Protocolo de avaliação motora da fala 150 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 151. • Teste de repetição • Nomeação • Leitura • Relato de estória ou texto descritivo de figura • Conversa espontânea Testes e protocolos de avaliação 151 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 152. Terapia fonoaudiológica • Observações profissionais e os dados de comunicação do paciente • Dados do interesse da vida do paciente • Rotina e hábitos • Preferências de lazer • Tipo de trabalho • Qualidade de comunicação 152 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 153. Tratamento Fonoaudiológico • Interesses, áreas de motivação e estratégias – comunicativas e lingüisticas • Delineamento e estratégias terapêuticas direcionadas a englobar aspectos do universo do paciente 153 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 154. Distúrbios motores da Fala As desordens motoras da fala afetam o componente motor da linguagem oral- Fala São eles: a)Disartrias b)Dispraxias-Apraxia OBS.: Disartrias  Dispraxias 154 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 155. Apraxia (Dispraxias) Ausência de organização da sequência dos movimentos/ origem neurogênica .Desorganzação da sequência desses movimentos . Redução do inventário dos sons da fala . Disprosódia (diminuição da velocidadeda fala/prolongamentos e pausa) 155 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 156. Tratamento Fonoaudiológico • Depende da gravidade inicial do quadro • Compensação: recursos de fala • Atividades Planejadas: articulações mais simplesmais complexas monitoramento intervenção precoce motivação (Darley et al_2002) Prof. Msc. Marlos Otoni 156
  • 157. Apraxia x Dispraxias Tratamento Fonoaudiológico: • Estratégias repetitivas e intensivas • Planejamento das tarefas seguido grau de complexidade • Monitorar a própria fala • Terapia mais concentrada nas palavras usadas no dia-a-dia 157 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 158. Disartria 1. Desordem da fala 2. Distúrbio no controle muscular dos mecanismos da fala 3. Lesão no Sistema Nervoso Central ou Periférico 4. Paralisia, incoordenação ou fraqueza da musculatura da fala 158 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 159. Disartria Características observadas: •Imprecisão na articulação das consoantes •Monoaltura •Monointensidade •Velocidade lenta da fala 159 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 160. Grupo de risco Fatores de risco Disartria pode afetar crianças e adultos. Você está em maior risco de sofrer com disartria se: • Está no grupo de risco para AVC • Tem alguma doença neurodegenerativa • Tem uma doença neuromuscular • Abusa de álcool ou drogas • Está com a saúde debilitada. Prof. Msc. Marlos Otoni 160
  • 161. DISARTRIA  O que pode influenciar no tratamento •Estado neurológico e história •Idade •Presença e ajustes automáticos •Tratamento multidisciplinar •Personalidade do Sujeito •Sistema de “suporte” – familiares, amigos 161 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 162. Tratatamento Fonoaudiológico (Netsell, R.; Daniel,B.-2004)  Músculos e estruturas da respiração Laringe/Fonação  Véu Palatino/Ressonância  Base de língua  Ponta de língua  Lábios Mandíbula/Articulação 162 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 163. Tratatamento Fonoaudiológico Respiração Fonação Ressonância – hipo e hipernasalidade Articulação (Percepção auditiva) Prosódia (Ativa e Intensidade) 163 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 164. Fármacos indicados Medicamentos para Disartria Os medicamentos mais usados para o tratamento de disartria são: • Haldol • Haloperidol Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Prof. Msc. Marlos Otoni 164
  • 165. Ecolalia • Ecolalia (pronuncia-se ecolália) é uma característica do período de balbucio no desenvolvimento de uma criança. A criança repete (ecoa) o mesmo som, repetitivamente. É também comum em alguns pacientes com perturbação de Gilles de la Tourette e Esquizofrenia do tipo catatónico. • Alguns casos de Autismo (ex: Síndrome de Asperger) também apresentam ecolalia muito parecido com os das crianças em fase de crescimento. Assim como os outros sintomas agravantes da pessoa autista. • Segundo o livro "Einstein: sua Vida, Seu Universo", de Walter Isaacson, Albert Einstein tinha um nível leve de ecolalia que o levava a repetir frases para si 165 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 166. Ecolalia • A doença pode ser confundida com o balbucio das crianças em fase de crescimento, entretanto ela não tem cura, sendo reduzidos seus feitos por meio de tratamento. • Indivíduos com Ecolalia não serão curados, no entanto os efeitos da doença podem ser reduzidos por meio de tratamento fonoaudiológico. Para tanto, é preciso que o profissional seja procurado já na fase infantil, quando os resultados podem ser positivos e eficazes. 166 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 168. O que é ansiedade • A ansiedade é uma reação normal diante de situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa. É considerada normal a ansiedade que se manifesta nas horas que antecedem uma entrevista de emprego, a publicação dos aprovados num concurso, o nascimento de um filho, uma viagem a um país exótico, uma cirurgia delicada, ou um revés econômico. Nesses casos, a ansiedade funciona como um sinal que prepara a pessoa para enfrentar o desafio e, mesmo que ele não seja superado, favorece sua adaptação às novas condições de vida. Prof. Msc. Marlos Otoni 168
  • 169. O que é TAG • O transtorno da ansiedade generalizada (TAG), segundo o manual de classificação de doenças mentais, é um distúrbio caracterizado pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”, persistente e de difícil controle, que perdura por seis meses no mínimo e vem acompanhado por três ou mais dos seguintes sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono.Prof. Msc. Marlos Otoni 169
  • 170. O que é TAG •É importante registrar também que, nesses casos, o nível de ansiedade é desproporcional aos acontecimentos geradores do transtorno, causa muito sofrimento e interfere na qualidade de vida e no desempenho familiar, social e profissional dos pacientes. •O transtorno da ansiedade generalizada pode afetar pessoas de todas as idades, desde o nascimento até a velhice. Em geral, as mulheres são um pouco mais vulneráveis do que os homens. Prof. Msc. Marlos Otoni 170
  • 171. Tipos de TAG •Transtorno do pânico •Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) •Pós-traumático (TEPT) •Transtorno de ansiedade social •Fobias específicas •Transtorno de ansiedade generalizada Prof. Msc. Marlos Otoni 171
  • 172. Causas •O transtorno de ansiedade generalizada é uma doença comum. Os genes podem ser fatores determinantes. O estresse também pode contribuir para o desenvolvimento de TAG. •Qualquer pessoa pode desenvolver esse transtorno, até crianças. Na maioria dos casos, as pessoas com essa doença afirmam não lembrar de um período em que não eram ansiosas. O TAG ocorre com um pouco mais de frequência em mulheres que em homens.Prof. Msc. Marlos Otoni 172
  • 173. Sinais e Sintomas • Sintomas emocionais : • Preocupações constantes correndo na sua cabeça • Sente-se como se a sua ansiedade fosse incontrolável, não há nada que você possa fazer para parar de preocupar-se • Pensamentos intrusivos sobre coisas que fazem você sentir-se ansioso; tenta evitar pensar sobre eles, mas não consegue deixar de pensar. • Uma incapacidade de tolerar a incerteza; você tem uma necessidade enorme de saber o que vai acontecer no futuro • Um sentimento generalizado de apreensão ou temor Prof. Msc. Marlos Otoni 173
  • 174. Sintomas comportamentais de transtorno de ansiedade generalizada: • Incapacidade de relaxar, desfrutar de momentos de quietude, ou ser você mesmo • Dificuldade de concentração ou com foco nas coisas • Dificuldade em expressar-se, porque sente-se oprimido • Evita situações que fazem sentir-se ansioso Prof. Msc. Marlos Otoni 174
  • 175. Sintomas físicos do transtorno de ansiedade generalizada: •Sensações de tensão, rigidez muscular ou dores no corpo •Tem problemas para adormecer ou manter o sono porque a sua mente fica muito ativa •Sentimento de inquietação •Problemas de estômago, náuseas, diarreia. Prof. Msc. Marlos Otoni 175
  • 176. Diagnóstico para Ansiedade normal : 1. A preocupação não interfere em suas atividades diárias ou responsabilidades 2. Você é capaz de controlar 3. Suas preocupações mesmo sendo desagradáveis não causam sofrimentos significativos 4. As preocupações se limitam ao numero pequeno de preocupações realistas 5. A duração das preocupações duram curto período de tempo Prof. Msc. Marlos Otoni 176
  • 177. A TAG( Transtorno da Ansiedade Generalisada): 1. A preocupação interfere em suas atividades diárias ou responsabilidades e convívio social 2. É incontrolável 3. Suas preocupações são perturbadoras e stressantes 4. Você preocupa-se com todas as coisas e tende a esperar o pior 5. Tem as mesmas preocupações diariamente por aproximadamente 6 mesesProf. Msc. Marlos Otoni 177
  • 178. O tratamento da Ansiedade pode dividir-se em três partes: •1)Medicação: geralmente antidepressivos e benzodiazepínicos (calmantes) são as medicações mais comumente empregadas, quando o psiquiatra ou o clínico julga necessário usá-las; Prof. Msc. Marlos Otoni 178
  • 179. Fármacos • Alguns dos ansiolíticos utilizados para tratar transtornos da ansiedade incluem: • O clonazepam (Klonopin), utilizado em casos de fobia social e TAG. • O lorazepam (Ativan), utilizado nos transtornos de pânico. • O alprazolam (Xanax), utilizado nos transtornos de pânico e TAG. Prof. Msc. Marlos Otoni 179
  • 180. Tratamento da Ansiedade Prof. Msc. Marlos Otoni 180
  • 181. Tratamento da Ansiedade Prof. Msc. Marlos Otoni 181
  • 182. O tratamento da Ansiedade pode dividir-se em três partes: •2)Psicoterapia: fundamental para saber a origem da ansiedade e como lidar com ela; a associação medicação + psicoterapia tem ótimos resultados; Prof. Msc. Marlos Otoni 182
  • 183. O tratamento da Ansiedade pode dividir-se em três partes: •3)Mudança de hábitos de vida: exercícios físicos, acupuntura, yoga, otimização dos horários de trabalho, higiene do sono, criação de "áreas de lazer" na grade horária semanal. Tais mudanças também são fundamentais para auxiliar o indivíduo a ficar menos ansioso. Prof. Msc. Marlos Otoni 183
  • 184. Agitação Psicomotora CONCEITO Estado de excitação mental e de atividade motora aumentada, associada a uma experiência subjetiva de tensão. Prof. Msc. Marlos Otoni 184
  • 185. PRINCIPAIS CAUSAS Transtornos mentais decorrentes do uso de drogas (intoxicação ou abstinência):  Síndromes psicorgânicas: delirium e demência  Síndromes maníacas  Síndromes fóbico-ansiosas  Quadros paranóides  Síndromes catatônicas  Quadros histéricos  OligofreniaProf. Msc. Marlos Otoni 185
  • 186. PRINCIPAIS CAUSAS Prof. Msc. Marlos Otoni 186 Transtornos de personalidade  Transtornos mentais na infância  Agitação no paciente epilético  Reação a estresse interpessoal(conflitos no ambiente familiar)  Distúrbios metabólicos(hipo/hiperglicemia, infecções, hipertireoidismo, uremia e insuficiência hepática)  Intoxicações por solventes, inseticidas e medicamentos
  • 187. FATORES DE RISCO Jovem e sexo masculino Intoxicação por álcool Comportamento violento prévio Quadros psicóticos anteriores História anterior de automutilação História de condutas delinquentes Pertencer a grupos minoritários Prof. Msc. Marlos Otoni 187
  • 188. FATORES DETERMINANTES Dividido em 3 grupos: 1. Fatores etiológicos de natureza orgânica: Normalmente inicia de forma súbita, apresentando alterações repentinas do estado de humor. Outros indicadores são: confusão mental com rebaixamento do nível de consciência e comprometimento cognitivo. 188 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 189. FATORES DETERMINANTES 2. Sintomas psicóticos agudos: Ocorre em pacientes com transtorno afetivo bipolar, esquizofrenia ou outros transtornos delirantes crônicos. 3. Transtornos da personalidade: Episódios de reações agudas a situações novas de estresse, conflitos familiares, etc. Mais frequente em pacientes com personalidade do tipo bordeline, histriônica, antissocial e paranoide. Prof. Msc. Marlos Otoni 189
  • 190. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Haloperidol 5mg + Prometazina 50mg IM em intervalos de 30 minutos Haloperidol 5mg + Midazolam 15mg IM Midazolam 15 mg + Prometezina 50mg IM Clorpromazina 25 mg IM (risco de hipotenção) Olanzapina 10 – 20mg IM Ziprazidona 10 – 20mg IM Haloperidol 5mg IM de 30 em 30 minutos até 45mg/dia (neuroleptização rápida) Prof. Msc. Marlos Otoni 190
  • 191. Prof. Msc. Marlos Otoni 191
  • 192. Psicopedagogia • O DESAFIO DE PENSAR HOJE, SOBRE EDUCAÇÃO COMO UM PROCESSO PERMANENTE... • DEMANDA UM QUESTIONAMENTO ACERCA DO PAPEL DA PSICOPEDAGOGIA. 192 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 193. Psicopedagogia como área interdisciplinar de conhecimento e de atuação prática: 1. - emergência de uma nova forma de enfrentamento da realidade; 2. - integração e articulação dos diferentes tipos e conjuntos de conhecimentos; 3. - conhecimentos disponíveis sobre o ensinar e o aprender; 193 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 194. Surgem questões... 1) - O que os educadores devem fazer hoje para preparar as crianças neste século? 2) - Como determinar o que os alunos precisam saber? 3) - Quais os comportamentos e habilidades importantes? 4) - Como trabalhar com as categorias: emocionais, acadêmicas, sociais, pessoais, interpessoais... 194 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 195. CAPACIDADES E COMPETÊNCIAS MÍNIMAS PARA A PARTICIPAÇÃO PRODUTIVA NO SÉCULO XXI (Toro, Scoz)
  • 196. 1. - Domínio da Leitura e da Escrita; 2. - Capacidade de resolver cálculos e resolver problemas; 3. - Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações; 4. - Capacidade de compreender e atuar em seu entorno social; 5. - Receber criticamente os meios de comunicação; 6. - capacidade para localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada; 7. - Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo. Prof. Msc. Marlos Otoni 196
  • 197. A importância destes atributos... • 1)O domínio da leitura e escrita, em uma sociedade altamente urbanizada e tecnificada, onde saber se comunicar por meio de palavras, números e imagens será uma questão de sobrevivência. • 2) Escrever demanda reflexão e raciocínio, ajuda a desenvolver a iniciativa e organizar ideias, pensamentos e fazer associações. Leitura abrange habilidades de compreensão dos fatos. 197 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 198. A importância destes atributos... • 3) A capacidade de fazer cálculos e de resolver problemas como uma necessidade da vida social para dar solução positiva aos problemas e às crises, de forma construtiva e respeitando os direitos humanos. A matemática é um dos caminhos para desenvolver o pensamento e raciocínio que necessitam para operar e obter o máximo dos sistemas. 198 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 199. A importância destes atributos... • 4) Na sociedade moderna é fundamental a capacidade de analisar, sintetizar e conduzir vários tipos de pesquisas e interpretar dados, fatos e situações; para que a pessoa possa expor o próprio pensamento, oralmente ou por escrito. Para os estudantes acessarem as informações necessitarão entender como processar e usar as muitas e conflitantes informações que receberão diariamente. 199 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 200. A importância destes atributos... • 5) Para o exercício da cidadania, os alunos devem receber informações e formação que lhes capacite a compreender e atuar em seu entorno social. Além do conhecimento da história e das instituições para saber operar numa sociedade democrática. Compreensão da história mundial e da conjuntura atual do mundo. • 6) Devem receber criticamente os meios de comunicação e aprender a interagir com as diversas linguagens expressivas desses meios, ou seja, a capacidade para localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada. 200 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 201. A importância destes atributos... • 7) Propõe-se que através do modelo ensino- aprendizagem autônomo e cooperativo possa se desenvolver a capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo. •8) Cabe ao educador ser um orientador e motivador para a aprendizagem... 201 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 202. A importância destes atributos...Aptidões sociais, pessoais e interpessoais:  Habilidades de comunicação escrita e oral;  Raciocínio e pensamento crítico e habilidade na resolução de problemas;  Autodisciplina, habilidade para agir com responsabilidade, aplicação de princípios éticos, estabelecimento e avaliação de metas;  Adaptabilidade e flexibilidade; 202 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 203. A importância destes atributos...Aptidões sociais, pessoais e interpessoais:  Habilidades interpessoais críticas;  Respeito pelo valor do esforço;  Entusiasmo pela vida e estabelecimento de metas para um aprendizado permanente;  Entendimento multicultural; 203 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 204. “ O labor educativo, impõe incessantes contribuições, exigindo valiosos investimentos de sacrifício e benefício do conjunto...” “ Educa-se sempre, quer se pense fazê-lo ou não. “ 204 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 205. “Estimar a voz e linguagem significa buscar o equilíbrio com a natureza humana, ao mesmo ponto em que a descoberta de um padrão mais adequado de comunicação reintegra o indivíduo ao seu autoconceito e à sua autoestima". (Ligia Motta, 2000) 205 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 206. E a vida continua ... 206 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 207. Atividade avaliativa I (poderá ser realizada em grupos de até quatro alunos) • 1- Em sua opinião, o olhar psicopedagógico traz avanços para a atuação de educadores? Por quê? • 2- Durante muito tempo adotamos uma postura medicalizante do fracasso escolar quando, na verdade, a aprendizagem não se processa somente no plano biológico, nem se resolve plenamente pela ajuda de profissionais vinculados à área da saúde.Quais são os outros aspectos e como eles interferem no ato de aprender? • 3- Quais são as áreas de atuação da Psicopedagogia no Brasil? Quais as características de cada uma delas? • 4- Na sua opinião,de que maneira as práticas pedagógicas podem interferir na aprendizagem dos alunos? 207 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 208. Atividade avaliativa II (poderá ser realizada em grupos de até quatro alunos) 1. Você está vendo neste módulo vários aspectos acerca da abrangência da Psicopedagogia e sobre o seu objeto de estudo. A Psicopedagogia em sua construção histórica, recebeu influências de muitas áreas, porém tem a nomenclatura fazendo referência à Psicologia e Pedagogia. Portanto reflita e comente sobre a seguinte afirmativa: “A Psicopedagogia utiliza-se de diversas lentes para compreender o processo de aprender do ser humano.” 2. De que forma a visão da Epistemologia Convergente sobre o processo de aprendizagem auxilia o psicopedagogo a ressignificar sua concepção sobre a aprendizagem? 208 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 209. Leitura Recomendada • Introdução às Dificuldades de Aprendizagem - Vítor da Fonseca - Ed.. Artes Médicas. • Manual de Dificuldades de Aprendizagem, linguagem, leitura, escrita e matemática. - Jesus Nicasio Garcia - Ed. Artes Médicas. • Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem - Sara Pain - Ed. Artes Médicas • Dislexia , manual de leitura corretiva - Mabel Condemarin e Marlys Blomquist - Ed. Artes Médicas • Problemas de aprendizagem - Elisabete da Assunção José & Maria Teresa Coelho - Editora Ática 209 Prof. Msc. Marlos Otoni
  • 210. Bibliografia BOTEGA, Neury José – Prática psiquiátrica no hospital geral. Agitação psicomotora, cap. 14 p. 211-223 MANTOVANIL, Célia; MIGONLL, Marcelo; ALHEIRALLL, Flávio; DEL-NENL, Cristina Marta - Manejo de paciente agitado ou agressivo. Rev. Bras. Psiquiatria. vol.32 supl.2 São Paulo Oct. 2010 DIMETRIO, Frederico Novas – Psicofarmacologia Aplicada. Manejo prático dos transtornos mentais HUMBERTO, Corrêa; NEVES, Fernando Silva – O manejo do paciente em crise. Rev. Bras. Psiquiatria. São Paulo Nov/Dez 2011. Prof. Msc. Marlos Otoni 210
  • 211. Prof. Msc. Marlos Otoni 211