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Prof.Esp.Licia Paula Schelbauer Borges
Graduação em Farmácia
Homeopatia
I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
DISCIPLINA:....HOMEOPATIA E TECNOLOGIA HOMEOPÁTICA
CURSO:.....................FARMÁCIA
PERÍODO :................. 6º CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04h
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 80h
II – EMENTA:
Estudo dos princípios filosóficos e científicos da Homeopatia. Análise
teórica e prática da farmácia homeopática, dos procedimentos de sistema
de garantia de qualidade do medicamento e das preparações
homeopáticas. Fundamentação da prescrição do medicamento
homeopático, de acordo com os princípios bioéticos e legais. Introdução a
Política Nacional das Práticas Integrativas e Complementares no SUS.
III – OBJETIVOS:
-Objetivos Gerais
Conhecer os conceitos teóricos da filosofia e tecnologia
farmacotécnica da homeopatia. Aprender as principais
indicações do medicamentos homeopáticos bem como suas
origens. Aprender os conceitos de bioterápicos e as principais
indicações de uso.
IV– OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Capacitar o aluno a:
-Conhecer a filosofia homeopática
-Conhecer os princípios da homeopatia
-Aprender as escalas homeopáticas
-Conhecer os principais bioterápicos de estoque
-Conhecer os isoterápicos
-Aprender a farmacotécnica homeopática
-Aprender a farmacotécnica das gotas
-Aprender a farmacotécnica de incorporação de glóbulos
-Conhecer a Política Nacional das Práticas Integrativas e Complementares no SUS.
V - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Introdução à Filosofia homeopática
 Princípios da homeopatia
 Escalas homeopáticas
 Centesimal de Hanhemann
 Decimal de Hering
 Escala LM
 Escala Fluxo Contínuo
 Farmacotécnica Homeopática de gotas
 Farmacotécnica Homeopática de glóbulos
 Bioterápicos de estoque
 Isoterápicos
 Medicamentos Homeopáticos
 Florais
VI – METODOLOGIA/ESTRATÉGIAS
A metodologia é diversificada a cada momento do processo ensino-aprendizagem
baseada na ação-reflexão-ação. Nas aulas serão utilizados os procedimentos ou
estratégias didáticas mais eficientes na orientação da construção do saber, para que
determinados objetivos sejam alcançados, com aulas expositivo-dialogadas e
metodologias ativas, tais como: aprendizado baseado em problemas (Estudo de Caso);
trabalhos em grupo; trabalhos individuais; estudos dirigidos em sala de aula; resolução de
exercícios; sala invertida; leitura e interpretação de textos técnicos; gameficação; utilização
de google classroom; Kahoot; seminários e oficinas. E aulas práticas em laboratório.
AVALIAÇÃO
O rendimento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e
dos resultados por ele obtidos em 2 (duas) provas oficiais realizadas ao longo do
período letivo (semestral), sendo aprovado na disciplina o aluno que ao final do
período letivo, obtiver nota de aproveitamento igual ou superior a 7,0 (sete).
Em cada uma das duas provas oficiais, assim como o resultado final, é atribuída
ao aluno uma nota de 0 (zero) a 7 (sete) com aproximação até a primeira casa
decimal, não sendo permitido “arredondamento”.
Administração
Fármaco no sítio
de ação
i.m. s.c.
i.v.
absorção
Fármaco na
circulação sistêmica
distribuição
biotransformação
excreção
Efeito farmacológico
Resposta clínica
Farmacocinética
Farmacodinâmica
oral
Medicamento Alopático
Holismo
Holismo é a ideia de que as propriedades de um sistema, quer se trate
de seres humanos ou outros organismos, não podem ser explicadas
apenas pela soma dos seus componentes. O sistema como um todo
determina como se comportam as partes.
Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843)
Médico alemão, conhecedor de mais de
seis idiomas, passou a traduzir livros
médicos e, ao ler uma descrição que
informava sobre os efeitos da casca de
quinquina (Cinchona officinalis), usada
para tratar a malária, ele então discordou
da referência do autor e decidiu
experimentar a planta.
Essa auto experimentação desencadeou o
aparecimento de diversos sintomas da
malária. Ele percebeu então que a
quinquina provocava nas pessoas sadias
aquilo que alivia nos doentes (Lei dos
Semelhantes).
Após vários experimentos, Hahnemann
acaba criando a Homeopatia.
Uma de suas principais
obras: Organon da Arte de
Curar
Em 1840 Benoît Jules
Mure, médico francês,
introduz a Homeopatia
no Brasil.
Conhecido como Bento Mure, o médico francês se
instalou no Rio de Janeiro no ano de 1840, onde
passou a clinicar e difundir a homeopatia.
No Rio, Mure conhece o médico João Vicente Martins,
que se tornou seu discípulo e foi o principal
disseminador dos princípios homeopáticos no interior
do Brasil.
Dr. Bento Mure e o Dr. João Vicente Martins fundaram
diversos centros ambulatoriais, onde assistiam a
população pobre da capital do país.
Os homeopatas da época se misturavam ao povo e
pretendiam que a homeopatia pudesse ser utilizada
por todas as classes sociais.
Introdução da Homeopatia no Brasil
Homeopatia no Brasil
•Dr. Nilo Cairo, que em 1907 lança o seu
livro “Pequeno Guia Homeopathico para
Uso do Povo”, que logo esgotou e em
1913 é lançado “Guia da Medicina
Homeopathica”.
Para quem serve a
Homeopatia?
Indicações da Homeopatia
Serve para qualquer ser vivo - pessoas, animais e
plantas;
A homeopatia trata o doente e não
apenas a sua doença!
A Homeopatia pode ser utilizada por qualquer
indivíduo;
Em qualquer patologia – seja aguda, crônica,
epidêmica etc.;
Como terapêutica principal e exclusiva ou de forma
complementar à terapêutica alopática;
Por que as pessoas procuram o tratamento
homeopático?
• Estilo de vida mais saudável;
• Insucesso no tratamento tradicional;
• Redução dos efeitos indesejáveis dos medicamentos
alopáticos;
• Diminuição de custo;
• Relação mais humana no atendimento;
• Método mais natural aos compostos químicos
industrializados;
Fonte: Novaes, A.R. A Medicina Homeopática: avaliação de serviços, 2007.
HOMEOPATIA
É um método terapêutico seguro e eficaz, baseado na
Lei dos Semelhantes, segundo a qual, para se curar uma
doença, o corpo doente deve receber uma substância
que provoque os mesmos sintomas quando
administrada em um corpo saudável.
É, antes de tudo, uma arte, baseada em uma filosofia.
PRINCÍPIOS
• LEI DOS SEMELHANTES (Similia Similibus
Curantur)
• EXPERIMENTAÇÃO NO HOMEM SADIO
• DOSES MÍNIMAS
• REMÉDIO ÚNICO
LEI DOS SEMELHANTES
• “Similia similibus curantur”: semelhantes se curam pelos
semelhantes. Lema da Homeopatia, que difere da Alopatia,
onde o lema é “Contraria contrariis curantur”.
• Qualquer substância capaz de provocar determinados
sintomas nos seres humanos sadios, em doses adequadas, é
capaz de curar um enfermo que apresente um quadro
mórbido semelhante, com exceção das lesões irreversíveis;
EXPERIMENTAÇÃO NO HOMEM SADIO
Uso de uma substância no indivíduo sadio e
elucidação dos sintomas específicos que irão
aparecer.
(interação da droga com o indivíduo)
Quinquina = sintomas da malária
Medicamentos - capazes de alterar o estado de saúde
da pessoa saudável e justamente o que se busca é os
efeitos puros dessas substâncias. A experimentação
homeopática é completamente segura, uma vez que,
simplesmente, a "medicação" é água diluída com água
ou álcool
• Consiste em diluição e agitação da substância.
• Denominada "dinamização”, sendo utilizado para potencializar
o efeito medicamentoso.
• Diluição + Agitação = Dinamização;
• A diluição sucessiva das doses foi proposta por Hahnemann
para atenuar a toxicidade de algumas substâncias.
DOSES MÍNIMAS
1 parte da substância deve ser diluída em 99 partes,
numa mistura composta por água e álcool e agitada
100 vezes de forma sucessiva.
• A atenuação contraria o sentido da farmacologia clássica, ou seja, que quanto
maior a concentração da substância química, maior o poder de ação e
toxicidade.
• O princípio das ultra diluições ainda soa de forma abstrata dificultando a sua
compreensão e seu crédito pela ciência.
• Entretanto alguns modelos experimentais têm sido propostos pela física
moderna (Física Quântica de Planck) com a finalidade de melhor compreender
esse fenômeno.
REMÉDIO UNICO
Uso de um medicamento por vez, que
agiria em todos ou na maioria dos
sintomas do paciente.
Concepção Homeopática do
Processo Saúde-Doença
CONCEPÇÃO HOMEOPÁTICA DO PROCESSO SAÚDE DOENÇA
SAÚDE
• Equilíbrio FÍSICO, EMOCIONAL E MENTAL. É bem-estar físico e mental,
resultante da harmonia do organismo, do equilíbrio de suas energias.
DOENÇA
• Desequilíbrio, aparecimento de sintomas que são os mecanismos de
defesa do organismo.
Classificação das doenças:
• Doença aguda;
• Doença crônica → MIASMAS: Psora; Sicose; Sífilis (não confundir
com a doença).
• Doenças epidêmicas e infecciosas: depende da força vital do
indivíduo;
• Doenças de desvios alimentares ou higiênicos;
• Doenças traumáticas;
Doenças Crônicas (Miasmas)
• Psora: mãe dos Miasmas, produz todos os processos de exaltação das forças
vitais, funcionais, nos três níveis, mental, emocional e dos órgãos (físico);
• Sicose (Sicosis): miasma encarregado de produzir todos os fenômenos de
hipertrofia, como verrugas, nódulos, fibroses, tumores, alterações mentais que
alteram a afetividade e transformam o homem (ser-humano), em um ser sem
sentimentos. Geralmente ligado a problemas reumáticos, pélvicos, de pele e do
sistema digestivo;
• Sífilis (Syphilis): é o miasma que se encarrega de produzir todos os fenômenos de
destruição dos processos vitais, como úlceras, cancros, destruição celular e a
nível mental melancolia, que pode culminar em intentos de autodestruição. O
mais crônico dos miasmas, não é curável.
PROCESSO DE CURA
“Lei de cura de Hering”, que são:
•Sintomas devem desaparecer na ordem inversa do seu
aparecimento;
•A cura progride do alto do corpo para baixo;
•O corpo procura exteriorizar os sintomas, mantendo-os em
suas partes exteriores (mucosas e pele);
CONSULTA HOMEOPÁTICA
Identificação do simillimum, através do levantamento dos sinais e
sintomas de cada indivíduo.
Os sintomas são classificados em:
• Sintomas Mentais;
• Sintomas Gerais;
• Sintomas Locais;
Farmacologia
Homeopática
FARMACOLOGIA HOMEOPÁTICA
• Efeito primário: modificação de maior ou menor duração provocada por
toda substância na saúde do indivíduo. É o efeito que a droga provoca no
organismo;
• Efeito secundário: reação do próprio organismo ao estímulo que o altera.
Emprego da lei dos semelhantes, o medicamento homeopático não age
pela quantidade de droga, mas por meio da informação que veicula.
- O organismo por meio da reação secundária reagirá contra a doença
artificial provocada pela droga, semelhante a doença natural, eliminando-a
e promovendo o equilíbrio orgânico;
FARMACOLOGIA HOMEOPÁTICA
O medicamento homeopático
não apresenta efeitos colaterais,
mas se utilizados
inadequadamente e indicados
por pessoas não habilitadas
poderão trazer danos
irreparáveis.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Administração: tópica, oral, oftálmica, otológica, nasal, retal, vaginal
e endovenosa (menos comum).
• Absorção maior por mucosas, vias aéreas superiores e inferiores e
epiderme.
VIAS DE ELIMINAÇÃO
• Eliminação: o medicamento homeopático não se acumula, é
eliminado via renal e pelo suor. Pode provocar ou acelerar a
eliminação de toxinas pela pele e causar diarreias.
• Reações de intoxicação cessam com interrupção do tratamento;
• Posologia:
• 1º passo – simillimum;
• 2º passo – potência do medicamento;
• 3º passo – frequência de administração (capaz de despertar
reatividade orgânica em ótimo nível de ação);

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Homeopatia: princípios, indicações e concepção do processo saúde-doença

  • 1. Prof.Esp.Licia Paula Schelbauer Borges Graduação em Farmácia Homeopatia
  • 2. I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA:....HOMEOPATIA E TECNOLOGIA HOMEOPÁTICA CURSO:.....................FARMÁCIA PERÍODO :................. 6º CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04h CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 80h
  • 3. II – EMENTA: Estudo dos princípios filosóficos e científicos da Homeopatia. Análise teórica e prática da farmácia homeopática, dos procedimentos de sistema de garantia de qualidade do medicamento e das preparações homeopáticas. Fundamentação da prescrição do medicamento homeopático, de acordo com os princípios bioéticos e legais. Introdução a Política Nacional das Práticas Integrativas e Complementares no SUS.
  • 4. III – OBJETIVOS: -Objetivos Gerais Conhecer os conceitos teóricos da filosofia e tecnologia farmacotécnica da homeopatia. Aprender as principais indicações do medicamentos homeopáticos bem como suas origens. Aprender os conceitos de bioterápicos e as principais indicações de uso.
  • 5. IV– OBJETIVOS ESPECÍFICOS Capacitar o aluno a: -Conhecer a filosofia homeopática -Conhecer os princípios da homeopatia -Aprender as escalas homeopáticas -Conhecer os principais bioterápicos de estoque -Conhecer os isoterápicos -Aprender a farmacotécnica homeopática -Aprender a farmacotécnica das gotas -Aprender a farmacotécnica de incorporação de glóbulos -Conhecer a Política Nacional das Práticas Integrativas e Complementares no SUS.
  • 6. V - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO  Introdução à Filosofia homeopática  Princípios da homeopatia  Escalas homeopáticas  Centesimal de Hanhemann  Decimal de Hering  Escala LM  Escala Fluxo Contínuo  Farmacotécnica Homeopática de gotas  Farmacotécnica Homeopática de glóbulos  Bioterápicos de estoque  Isoterápicos  Medicamentos Homeopáticos  Florais
  • 7. VI – METODOLOGIA/ESTRATÉGIAS A metodologia é diversificada a cada momento do processo ensino-aprendizagem baseada na ação-reflexão-ação. Nas aulas serão utilizados os procedimentos ou estratégias didáticas mais eficientes na orientação da construção do saber, para que determinados objetivos sejam alcançados, com aulas expositivo-dialogadas e metodologias ativas, tais como: aprendizado baseado em problemas (Estudo de Caso); trabalhos em grupo; trabalhos individuais; estudos dirigidos em sala de aula; resolução de exercícios; sala invertida; leitura e interpretação de textos técnicos; gameficação; utilização de google classroom; Kahoot; seminários e oficinas. E aulas práticas em laboratório.
  • 8. AVALIAÇÃO O rendimento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos em 2 (duas) provas oficiais realizadas ao longo do período letivo (semestral), sendo aprovado na disciplina o aluno que ao final do período letivo, obtiver nota de aproveitamento igual ou superior a 7,0 (sete). Em cada uma das duas provas oficiais, assim como o resultado final, é atribuída ao aluno uma nota de 0 (zero) a 7 (sete) com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido “arredondamento”.
  • 9. Administração Fármaco no sítio de ação i.m. s.c. i.v. absorção Fármaco na circulação sistêmica distribuição biotransformação excreção Efeito farmacológico Resposta clínica Farmacocinética Farmacodinâmica oral Medicamento Alopático
  • 10.
  • 11. Holismo Holismo é a ideia de que as propriedades de um sistema, quer se trate de seres humanos ou outros organismos, não podem ser explicadas apenas pela soma dos seus componentes. O sistema como um todo determina como se comportam as partes.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843) Médico alemão, conhecedor de mais de seis idiomas, passou a traduzir livros médicos e, ao ler uma descrição que informava sobre os efeitos da casca de quinquina (Cinchona officinalis), usada para tratar a malária, ele então discordou da referência do autor e decidiu experimentar a planta. Essa auto experimentação desencadeou o aparecimento de diversos sintomas da malária. Ele percebeu então que a quinquina provocava nas pessoas sadias aquilo que alivia nos doentes (Lei dos Semelhantes). Após vários experimentos, Hahnemann acaba criando a Homeopatia. Uma de suas principais obras: Organon da Arte de Curar
  • 15. Em 1840 Benoît Jules Mure, médico francês, introduz a Homeopatia no Brasil. Conhecido como Bento Mure, o médico francês se instalou no Rio de Janeiro no ano de 1840, onde passou a clinicar e difundir a homeopatia. No Rio, Mure conhece o médico João Vicente Martins, que se tornou seu discípulo e foi o principal disseminador dos princípios homeopáticos no interior do Brasil. Dr. Bento Mure e o Dr. João Vicente Martins fundaram diversos centros ambulatoriais, onde assistiam a população pobre da capital do país. Os homeopatas da época se misturavam ao povo e pretendiam que a homeopatia pudesse ser utilizada por todas as classes sociais. Introdução da Homeopatia no Brasil
  • 16. Homeopatia no Brasil •Dr. Nilo Cairo, que em 1907 lança o seu livro “Pequeno Guia Homeopathico para Uso do Povo”, que logo esgotou e em 1913 é lançado “Guia da Medicina Homeopathica”.
  • 17. Para quem serve a Homeopatia?
  • 18. Indicações da Homeopatia Serve para qualquer ser vivo - pessoas, animais e plantas; A homeopatia trata o doente e não apenas a sua doença!
  • 19. A Homeopatia pode ser utilizada por qualquer indivíduo; Em qualquer patologia – seja aguda, crônica, epidêmica etc.; Como terapêutica principal e exclusiva ou de forma complementar à terapêutica alopática;
  • 20. Por que as pessoas procuram o tratamento homeopático? • Estilo de vida mais saudável; • Insucesso no tratamento tradicional; • Redução dos efeitos indesejáveis dos medicamentos alopáticos; • Diminuição de custo; • Relação mais humana no atendimento; • Método mais natural aos compostos químicos industrializados; Fonte: Novaes, A.R. A Medicina Homeopática: avaliação de serviços, 2007.
  • 21. HOMEOPATIA É um método terapêutico seguro e eficaz, baseado na Lei dos Semelhantes, segundo a qual, para se curar uma doença, o corpo doente deve receber uma substância que provoque os mesmos sintomas quando administrada em um corpo saudável. É, antes de tudo, uma arte, baseada em uma filosofia.
  • 22. PRINCÍPIOS • LEI DOS SEMELHANTES (Similia Similibus Curantur) • EXPERIMENTAÇÃO NO HOMEM SADIO • DOSES MÍNIMAS • REMÉDIO ÚNICO
  • 23. LEI DOS SEMELHANTES • “Similia similibus curantur”: semelhantes se curam pelos semelhantes. Lema da Homeopatia, que difere da Alopatia, onde o lema é “Contraria contrariis curantur”. • Qualquer substância capaz de provocar determinados sintomas nos seres humanos sadios, em doses adequadas, é capaz de curar um enfermo que apresente um quadro mórbido semelhante, com exceção das lesões irreversíveis;
  • 24. EXPERIMENTAÇÃO NO HOMEM SADIO Uso de uma substância no indivíduo sadio e elucidação dos sintomas específicos que irão aparecer. (interação da droga com o indivíduo) Quinquina = sintomas da malária
  • 25. Medicamentos - capazes de alterar o estado de saúde da pessoa saudável e justamente o que se busca é os efeitos puros dessas substâncias. A experimentação homeopática é completamente segura, uma vez que, simplesmente, a "medicação" é água diluída com água ou álcool
  • 26. • Consiste em diluição e agitação da substância. • Denominada "dinamização”, sendo utilizado para potencializar o efeito medicamentoso. • Diluição + Agitação = Dinamização; • A diluição sucessiva das doses foi proposta por Hahnemann para atenuar a toxicidade de algumas substâncias. DOSES MÍNIMAS
  • 27. 1 parte da substância deve ser diluída em 99 partes, numa mistura composta por água e álcool e agitada 100 vezes de forma sucessiva.
  • 28. • A atenuação contraria o sentido da farmacologia clássica, ou seja, que quanto maior a concentração da substância química, maior o poder de ação e toxicidade. • O princípio das ultra diluições ainda soa de forma abstrata dificultando a sua compreensão e seu crédito pela ciência. • Entretanto alguns modelos experimentais têm sido propostos pela física moderna (Física Quântica de Planck) com a finalidade de melhor compreender esse fenômeno.
  • 29. REMÉDIO UNICO Uso de um medicamento por vez, que agiria em todos ou na maioria dos sintomas do paciente.
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  • 33. CONCEPÇÃO HOMEOPÁTICA DO PROCESSO SAÚDE DOENÇA SAÚDE • Equilíbrio FÍSICO, EMOCIONAL E MENTAL. É bem-estar físico e mental, resultante da harmonia do organismo, do equilíbrio de suas energias. DOENÇA • Desequilíbrio, aparecimento de sintomas que são os mecanismos de defesa do organismo. Classificação das doenças: • Doença aguda; • Doença crônica → MIASMAS: Psora; Sicose; Sífilis (não confundir com a doença). • Doenças epidêmicas e infecciosas: depende da força vital do indivíduo; • Doenças de desvios alimentares ou higiênicos; • Doenças traumáticas;
  • 34. Doenças Crônicas (Miasmas) • Psora: mãe dos Miasmas, produz todos os processos de exaltação das forças vitais, funcionais, nos três níveis, mental, emocional e dos órgãos (físico); • Sicose (Sicosis): miasma encarregado de produzir todos os fenômenos de hipertrofia, como verrugas, nódulos, fibroses, tumores, alterações mentais que alteram a afetividade e transformam o homem (ser-humano), em um ser sem sentimentos. Geralmente ligado a problemas reumáticos, pélvicos, de pele e do sistema digestivo; • Sífilis (Syphilis): é o miasma que se encarrega de produzir todos os fenômenos de destruição dos processos vitais, como úlceras, cancros, destruição celular e a nível mental melancolia, que pode culminar em intentos de autodestruição. O mais crônico dos miasmas, não é curável.
  • 35. PROCESSO DE CURA “Lei de cura de Hering”, que são: •Sintomas devem desaparecer na ordem inversa do seu aparecimento; •A cura progride do alto do corpo para baixo; •O corpo procura exteriorizar os sintomas, mantendo-os em suas partes exteriores (mucosas e pele);
  • 36. CONSULTA HOMEOPÁTICA Identificação do simillimum, através do levantamento dos sinais e sintomas de cada indivíduo. Os sintomas são classificados em: • Sintomas Mentais; • Sintomas Gerais; • Sintomas Locais;
  • 38. FARMACOLOGIA HOMEOPÁTICA • Efeito primário: modificação de maior ou menor duração provocada por toda substância na saúde do indivíduo. É o efeito que a droga provoca no organismo; • Efeito secundário: reação do próprio organismo ao estímulo que o altera. Emprego da lei dos semelhantes, o medicamento homeopático não age pela quantidade de droga, mas por meio da informação que veicula. - O organismo por meio da reação secundária reagirá contra a doença artificial provocada pela droga, semelhante a doença natural, eliminando-a e promovendo o equilíbrio orgânico;
  • 39. FARMACOLOGIA HOMEOPÁTICA O medicamento homeopático não apresenta efeitos colaterais, mas se utilizados inadequadamente e indicados por pessoas não habilitadas poderão trazer danos irreparáveis.
  • 40. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO • Administração: tópica, oral, oftálmica, otológica, nasal, retal, vaginal e endovenosa (menos comum). • Absorção maior por mucosas, vias aéreas superiores e inferiores e epiderme.
  • 41. VIAS DE ELIMINAÇÃO • Eliminação: o medicamento homeopático não se acumula, é eliminado via renal e pelo suor. Pode provocar ou acelerar a eliminação de toxinas pela pele e causar diarreias. • Reações de intoxicação cessam com interrupção do tratamento; • Posologia: • 1º passo – simillimum; • 2º passo – potência do medicamento; • 3º passo – frequência de administração (capaz de despertar reatividade orgânica em ótimo nível de ação);