SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 65
Bem Vindos!!
Parabéns por escolher fazer a diferença!
Bom semestre e bons estudos!
Homeopatia
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA E DO PLANO DE ENSINO
Prof. Msc. Paulo Edson Fernandes
Como a Homeopatia
cura?
?
A doença é produzida pelos semelhantes e
pelos semelhantes o paciente retorna à saúde”
através da “natureza que se encarrega de
restabelecer a saúde do doente e cabe ao
médico tratar o paciente imitando a natureza,
a fim de reconduzi-lo a um perfeito estado de
equilíbrio”.
Paracelso, 1973
!
Informar os conceitos básicos de homeopatia. Instigar o
estudo e o conhecimento dos fundamentos da homeopatia
com enfoque nas responsabilidades farmacêuticas.
Objetivos Gerais
Unidades de Ensino
1 FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA
2 CONCEITOS HOMEOPÁTICOS
3 LEGISLAÇÃO HOMEOPÁTICA E RESPONSABILIDADES DO
FARMACÊUTICO
P FARMACOTÉCNICA HOMEOPÁTICA (AULAS PRÁTICAS)
 08/02/22 - Aula 01 - Apresentação do Plano de Ensino e Cronograma.
Princípios da homeopatia.
 15/02/22 - Aula 02 - Fundamentos da Homeopatia
 22/02/22 - Aula 03 - As Escolas Homeopáticas
 08/03/22 - Aula 04 - Concepção Homeopática do Processo Saúde-
Doença
 15/03/22 - Aula 05 - Semiologia e Matéria Médica Homeopática Ilustrada
 22/03/22 - 1ª VA
Unidade 1
 Reposição - Aula 06 - Legislação para Farmácia Homeopatica.
• 29/03/22 - Aula 07 - Farmacologia Homeopática
• 05/04/22 - Aula 08 - Medicamento Homeopático
• 12/04/22 - Aula 09 - Tinturas Homeopáticas
• 19/04/22 - Aula 10 - Escalas e Métodos de Preparação de Formas
Farmacêuticas Derivadas: Escalas, Sucussão, Método
Hahnemanniano e Método Kossakoviano.
• 26/04/22 - Aula 11 - Escalas e Métodos de Preparação de Formas
Farmacêuticas Derivadas: Drogas Solúveis e Insolúveis.
• 03/05/22 - 2ª VA
Unidade 2
• 10/05/22 - Aula 12 - Escalas e Métodos de Preparação de Formas
Farmacêuticas Derivadas: Método da cinquenta milesimal.
• 17/05/22 - Aula 13 - Insumos Inertes e Procedimentos de Qualidade em
Farmácia Homeopática.
• 24/05/22 - Aula 14 - Formas Farmacêuticas de Dispensação de Uso
Interno e Externo.
• 31/05/22 - Aula 15 - Bioterápicos
• 07/06/22 - Aula 16 - Florais de Bach
• 14/06/22 – 3ª VA
• 21/06/22 - Devolutiva
Unidade 3
Homeopatia
AULA 1 – PRINCÍPIOS DA HOMEOPATIA
Prof. Msc. Paulo Edson Fernandes
 Se originou na Grécia antiga através de Hipócrates
(468 a.C.), o Pai da Medicina.
 Sua teoria se baseava no poder curativo da
natureza e que cada indivíduo tinha sua própria
força defensiva natural orgânica, em que o médico
poderia auxiliar na condução desta força defensiva.
Origens da Homeopatia
 Como esta ciência tão antiga foi aplicada e
desenvolvida para curar o indivíduo com
substâncias que são tóxicas e causam os mesmos
sintomas da doença?
 Por que os medicamentos homeopáticos são ainda
mal entendidos?
 Diluídos? Não tem ação nenhuma?
Origens da Homeopatia - Dúvidas
 Os fundamentos da homeopatia se baseiam na
resposta orgânica do próprio indivíduo e que dele
surge a cura.
 O Farmacêutico Homeopata, no sistema de saúde,
desmistifica esta ciência que visa um método de
tratamento alternativo a partir de farmacotécnica
específica para desenvolvimento do medicamento
homeopático.
Origens da Homeopatia
 Os fundamentos da homeopatia se baseiam na
resposta orgânica do próprio indivíduo e que dele
surge a cura.
 O Farmacêutico Homeopata, no sistema de saúde,
desmistifica esta ciência que visa um método de
tratamento alternativo a partir de farmacotécnica
específica para desenvolvimento do medicamento
homeopático.
Origens da Homeopatia
Situação Problema
Farmácia Homeoática
 Rafael, estudante de Farmácia, iniciou seu primeiro dia de
estágio em uma Farmácia Homeopática com visita
supervisionada em todos os setores da Farmácia.
 Rafael fica no setor de dispensação nas primeiras semanas e
se depara com várias situações do dia a dia farmacêutico neste
segmento.
Situação Problema
Farmácia Homeoática
 Entre elas, o caso do Sr. José, que comentou no balcão de
dispensação os sintomas que relatou ao seu médico homeopata
na sua última consulta: que sua pele é muito seca e que
constantemente surgem erupções escamosas, em vários locais
do corpo, tem prurido e que se agrava com o calor e, quando
toma banho, piora os sintomas.
 Foi prescrito Sulfur 30 CH. Sr. José voltou dois dias depois
queixando-se de diarreia de madrugada. Foi orientado a
continuar o tratamento, pois era sinal de que o medicamento
estava fazendo efeito.
Situação Problema
Farmácia Homeoática
 Quais são os motivos desses sintomas, quais cuidados foram
considerados no momento da orientação ao Sr. José?
 Será que as orientações irão ajudar o Sr. José na adesão ao
tratamento?
 Como age a homeopatia para
a cura do indivíduo?
 Como foi descoberta essa
ciência e experimentada?
 Quem foi e como Hahnemann
desenvolveu o que já era
preconizado por Hipócrates na
Grécia antiga?
É preciso entender...
 Hipócrates – Pai da Medicina (460-350 a.C.) –
introduziu a avaliação dos sinais e sintomas para a
obtenção de um diagnóstico e três princípios
básicos de tratamento.
 Entre eles, o princípio da homeopatia que foi
reavivado no século XVI por Paracelso, que
empregou o método terapêutico a “cura pelos
semelhantes”.
Princípios da Homeopatia
 Método que foi consolidado pelo médico alemão
Samuel Hahnemann, que caracterizara o
tratamento a partir da administração de drogas não
pela quantidade, mas por suas características de
atuação no organismo.
Princípios da Homeopatia
 A doença seria resultado da interação do homem
com a natureza, porém em desequilíbrio,
promovendo o desenvolvimento de sinais e
sintomas como uma resposta particular, porém, só
através do equilíbrio retomado o indivíduo retorna
à saúde.
O processo de adoecer.
A doença é produzida pelos semelhantes e
pelos semelhantes o paciente retorna à saúde”
através da “natureza que se encarrega de
restabelecer a saúde do doente e cabe ao
médico tratar o paciente imitando a natureza,
a fim de reconduzi-lo a um perfeito estado de
equilíbrio”.
Paracelso, 1973
!
 Todas as substâncias química e biológica podem
promover alguma alteração orgânica em um
organismo sadio, e ao ser observado essas
alterações, podemos usar a mesma substância
para cura.
O processo de curar.
 Segundo o princípio da homeopatia, semelhante
cura o semelhante.
 Por exemplo, o extrato de café, quando tomado
pela manhã, desperta o indivíduo, logo, poderíamos
dizer que poderia ser aplicado para tratamento de
indivíduos com insônia.
O processo de curar.
 A experimentação em indivíduos sadios torna-se
necessária para obtermos descrição detalhada dos
sintomas observados, ou seja, será determinado o
quadro patogenético.
 Sendo a experimentação feita com apenas um
único medicamento, para evitar a sobreposição
dos sintomas observados.
O processo de curar.
 Patogenesia é a descrição detalhada de sinais e
sintomas que foram observados como resposta de
uma substância testada em um indivíduo sadio, em
experimentação patogenética.
O processo de curar.
Fase semelhante a
Patogenesia homeopática.
 Como ocorre a experimentação em indivíduo sadio?
 Por que o uso em cobaias não é suficiente para
aplicação dos ativos pela Lei da semelhança?
 Será que os sinais e sintomas
não atenderiam todos os níveis
dinâmicos?
O processo de curar.
 A experimentação patogenética em humanos é
necessária para obtenção de pormenorizadas de
sinais e sintomas físicos, emocionais e mentais, ou
seja, ação, sentimentos e pensamentos, que não
seriam observados em animais com tantas riquezas
de detalhes.
O processo de curar.
 A experimentação patogenética em humanos é
necessária para obtenção de pormenorizadas de
sinais e sintomas físicos, emocionais e mentais, ou
seja, ação, sentimentos e pensamentos, que não
seriam observados em animais com tantas riquezas
de detalhes.
O processo de curar.
 Não podem ser administradas em
altas concentrações as substâncias
que causam os mesmos sintomas da
doença.
 Para que não ocorra a agravação
dos sintomas, mas que o
medicamento apenas estimule o
organismo para que essa reação
orgânica restabeleça a saúde, o
estado de equilíbrio.
O processo de curar.
 Vimos então os quatro princípios e/ou doutrinas da
homeopatia, aplicada e desenvolvida por
Hahnemann e, em 1796, tem-se o marco inicial da
Homeopatia.
 Lei dos semelhantes;
 Experimentação em indivíduo sadio;
 Doses mínimas;
 Medicamento único.
Os quatro princípios da homeopatia.
Como o
medicamento age?
Qual o seu
mecanismo de ação?
?
 Não se conhece o mecanismo de ação dos
medicamentos homeopáticos como estabelecido
em medicamentos alopáticos.
 Os medicamentos homeopáticos são dinamizados e
administrados para restabelecer o equilíbrio por
meio de “força vital”, através do estímulo
provocado pelo medicamento administrado para
assim o organismo reagir com resposta orgânica
para retornar ao equilíbrio.
Mecanismo de ação imponderável
 Vitalismo seriam a organização
e direção do organismo que o
mantém atuante através de uma
força ou energia vital.
 Consiste na base de uma
energia vital que rege a vida e
suas manifestações são
percebidas pelos sinais e
sintomas na concepção saúde-
doença.
Força Vital
 Segundo esta teoria, a
perturbação ou desequilíbrio
dos níveis dinâmicos físico,
emocional e mental, que
estabelecem as ações do
indivíduo, ação, sentimentos e
pensamentos, causam a
origem primária das doenças.
Força Vital
 A teoria do vitalismo surgiu na
Idade Moderna, meados do
século XVII por Hahnemann, e
na atualidade, final do século
XIX, pelo médico austríaco
Constantin Hering, que foi
seguido por James Tyler Kent,
concluindo que a energia vital
é dependente e vive em um
ciclo de transformação como
tudo no universo.
Força Vital
 De acordo com a definição da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária – ANVISA (2007, p. 295),
 Medicamentos dinamizados: “são preparados a
partir de substâncias que são submetidas a
triturações sucessivas ou diluições seguidas de
sucussão, ou outra forma de agitação ritmada, com
finalidade preventiva ou curativa a serem
administrados conforme a terapêutica homeopática”.
Mecanismo de ação imponderável
 Os medicamentos altamente diluídos carregam uma
memória medicamentosa do insumo ativo e ao ser
administrada ao paciente mostra a existência da
energia vital em alterações dinâmicas dessa força
imaterial, manifestada em nossa maneira de sentir
e agir.
Mecanismo de ação imponderável
 O processo de dinamização homeopática assegura
que o estímulo seja “mais forte” que o estímulo da
doença natural, causando um aumento transitório
dos sintomas, e o próprio organismo aja para
retornar à saúde.
Mecanismo de ação imponderável
 A homeopatia se baseia na cura da doença
promovendo o equilíbrio do organismo através da
força vital no indivíduo como um todo, um SER que
age (físico), sente (emociona) e pensa (mental).
Mecanismo de ação imponderável
 Estimula esse organismo vivo a se reequilibrar
através de sua própria reação orgânica, deixando-o
suficientemente forte para sua manutenção, mesmo
exposto aos fatores endógenos e exógenos.
 Conforme somos submetidos
a esses fatores que promovem o
desequilíbrio da energia vital,
desenvolvemos as doenças.
Mecanismo de ação imponderável
 Estimula esse organismo vivo a se reequilibrar
através de sua própria reação orgânica, deixando-o
suficientemente forte para sua manutenção, mesmo
exposto aos fatores endógenos e exógenos.
 Conforme somos submetidos
a esses fatores que promovem o
desequilíbrio da energia vital,
desenvolvemos as doenças.
Mecanismo de ação imponderável
 Doenças agudas são exposições a fatores
ambientais e esporádicas e consistem em sintomas
intensificados e exagerados das doenças crônicas
quando não tratadas, tendem espontaneamente à
cura.
 Segundo Hahnemann, podem ser causadas por
fatores mecânicos como traumatismos, ou fatores
ocasionais como indisposições por excessos.
Mecanismos das Doenças
 Em caso de doenças agudas, é
importante a identificação dos
sintomas para a prescrição
homeopática.
 A prescrição segue, em regra
geral, baixas potências em
intervalos curtos em uma dose
e outra.
Mecanismos das Doenças
 As doenças crônicas não tendem à cura
espontânea e possuem evolução progressiva.
 Não se leva em conta, segundo Hahnemann, o
tempo de prevalência dos sintomas da doença para
classificá-la como crônica, e sim, a predisposição
de resposta ao estímulo interno ou externo
constante.
Mecanismos das Doenças
 São conhecidos três principais tipos, denominados
de miasmas ou diáteses crônicas:
 Psórico: manifestações em pele e mucosas pelo
alívio de toxinas.
 Sicótico: formação de verrugas devido ao
represamento das toxinas em órgãos ou formação de
neoformações.
 Sifilítico: (não confunda com a doença infecto
contagiosa!) tende à destruição dos tecidos ao tentar
livrar-se ou adaptar-se às toxinas.
Mecanismos das Doenças
 Posteriormente, foram descritas mais duas diáteses:
 Tuberculismo: atividade simultânea da psora e sífilis
com exaltação de funções psíquicas e orgânicas com
gênio destrutivo. Atinge mais os órgãos do sistema
respiratório.
 Cancerinismo: risco a oncogênese, pré-canceroso.
Mecanismos das Doenças
 Os tipos de miasmas servem para direcionar a
conduta médica para a escolha do medicamento de
fundo, agindo no modo reacional crônico do doente.
 Neste caso, os medicamentos são com médias ou
altas potências e com intervalos maiores entre as
doses para a resposta orgânica.
Mecanismos das Doenças
 Indivíduo psórico: aparecimento de simples prurido,
problemas, especialmente nas unhas, problemas
ginecológicos, prurido vulvar, leucorreias, e
propensão a parasitoses, fraqueza muscular e
tristeza exacerbada.
Predisposição a respostas que promovem o
aparecimento de determinados sintomas
 Indivíduo sicótico: frequência de corrimentos
genitais e diarreias de cor esverdeada, suor
aumentado, neoformações cutâneas, tumor volumoso,
regular e benigno, aumento de peso, pessoa
angustiada e de mau humor, dores articulares.
Predisposição a respostas que promovem o
aparecimento de determinados sintomas
 Indivíduo sifilítico: instabilidade de caráter com
distúrbios de atividade e agitação, condutas
obsessivas, insônias, aumento de secreções, dores
ósseas, feridas em diferentes órgãos, hipertensão
arterial, varizes e úlceras varicosas, amigdalites.
Predisposição a respostas que promovem o
aparecimento de determinados sintomas
 Tuberculinismo: sensibilidade no aparelho
respiratório e insuficiência, esgotamento físico e
mental, magreza, cefaleias, apetite intenso,
hipotensão, dores articulares, tendência hemorrágica,
tosse fraca e frequente, ataques febris.
Predisposição a respostas que promovem o
aparecimento de determinados sintomas
 Cancerinismo: propensão à formação de nódulos
inflamatórios, dores que queimam e localizadas nos
processos inflamatórios, falência da energia vital,
fadiga e tristeza profundas, emagrecimento lento, frio
excessivo, alterações do aparelho digestivo,
câimbras abdominais, hemorroidas permanentes,
afecções pulmonares, renais e geniturinárias.
Predisposição a respostas que promovem o
aparecimento de determinados sintomas
 Cancerinismo: propensão à formação de nódulos
inflamatórios, dores que queimam e localizadas nos
processos inflamatórios, falência da energia vital,
fadiga e tristeza profundas, emagrecimento lento, frio
excessivo, alterações do aparelho digestivo,
câimbras abdominais, hemorroidas permanentes,
afecções pulmonares, renais e geniturinárias.
Predisposição a respostas que promovem o
aparecimento de determinados sintomas
 A partir deste ponto, vamos estudar diferentes níveis
de similitudes para o homeopata prescrever um
medicamento, além dos casos de doença aguda ou
crônica, dependerá também da:
 Orientação da escola homeopática
 Experiência clínica
 Raciocínio clínico
Prescrição Homeopática
Situação Problema
Farmácia Homeoática
 Sr. José, relatou ao seu médico homeopata na sua última
consulta: que sua pele é muito seca e que constantemente
surgem erupções escamosas, em vários locais do corpo, tem
prurido e que se agrava com o calor e, quando toma banho,
piora os sintomas.
 Foi prescrito Sulfur 30 CH. Sr. José voltou dois dias depois
queixando-se de diarreia de madrugada. Foi orientado a
continuar o tratamento, pois era sinal de que o medicamento
estava fazendo efeito.
Situação Problema
Farmácia Homeoática
 Quais são os motivos desses sintomas, quais cuidados foram
considerados no momento da orientação ao Sr. José?
 Será que as orientações irão ajudar o Sr. José na adesão ao
tratamento?
Situação Problema
Farmácia Homeoática
 Como explicar que as queixas de piora dos sintomas são
resultados positivos baseando-se nos princípios e na
farmacologia da Homeopatia?
 Como podemos nos basear na Teoria do Vitalismo para o
desenvolvimento das doenças e da cura?
Situação Problema
Farmácia Homeoática
 Após conhecer os princípios da homeopatia, realmente
podemos afirmar que foi uma resposta positiva, pois a “cura pelo
semelhante” se baseia na substância experimentada em
indivíduo sadio que apresenta os mesmos sinais e sintomas da
doença.
 O medicamento homeopático ingerido pelo Sr. José causou uma
doença artificial, aumentando os mesmos sintomas de sua
doença, resposta primária, e em seguida, seu próprio organismo
reagiu, resposta secundária, ao estímulo recebido pelo
medicamento homeopático.
Situação Problema
Farmácia Homeoática
 Não podemos esquecer que a energia vital equilibra o indivíduo
como todo, seu físico, emocional e mental, baseada na teoria do
vitalismo de Hahnemann e Kent.
Situação Problema 2
Tratamento Homeopático
 Uma paciente foi contar a Rafael que se curou da enxaqueca
com o tratamento homeopático e que outras terapias tradicionais
não deram resultados satisfatórios. Foi prescrito Silicea 1000 FC.
 A paciente começou a detalhar como foi a consulta com o
homeopata e como o médico foi muito atencioso, questionando
detalhes sobre a vida dela.
 Rafael muito intrigado escutava tudo com atenção, lembrando-
se dos princípios da homeopatia.
Situação Problema 2
Tratamento Homeopático
 A paciente, que pouco conhecia sobre a terapia escolhida para
ela, quis saber mais sobre o medicamento que tomava, pois
muitos diziam que tomava apenas água e só não abandonou o
tratamento pois a melhora da enxaqueca ocorreu logo após a
primeira dose.
 Como Rafael pode ajudar a paciente a compreender melhor
sobre o que aconteceu?
Situação Problema 2
Tratamento Homeopático
 Rafael retomou os princípios da homeopatia sobre a aplicação
do medicamento dinamizado que consiste na diluição do
medicamento e potencialização através da agitação ritmada
e/ou trituração para a memória medicamentosa ser estabelecida.
 Rafael lembrou-se também da farmacologia homeopática que se
baseia na resposta primária e secundária do organismo e, assim,
de acordo com a teoria do vitalismo, a energia vital reequilibra
os níveis dinâmicos, retomando a saúde.
Obrigado
Bons estudos e até a próxima
semana!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Atendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos FármacosAtendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos FármacosLuis Antonio Cezar Junior
 
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasTecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasGuilherme Becker
 
Toxicologia Social e Medicamentos aula 7
Toxicologia Social e Medicamentos aula 7Toxicologia Social e Medicamentos aula 7
Toxicologia Social e Medicamentos aula 7profsempre
 
Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção dapab
 
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdfVivianeGomes694450
 
introdução à farmacologia
 introdução à farmacologia introdução à farmacologia
introdução à farmacologiaJaqueline Almeida
 
Noções de legislação farmacêutica
Noções de legislação farmacêuticaNoções de legislação farmacêutica
Noções de legislação farmacêuticaLeonardo Souza
 
09 atendente de farmácia (organização de uma farmácia)
09   atendente de farmácia (organização de uma farmácia)09   atendente de farmácia (organização de uma farmácia)
09 atendente de farmácia (organização de uma farmácia)Elizeu Ferro
 
Curso farmacotécnica de fitoterápicos
Curso farmacotécnica de fitoterápicosCurso farmacotécnica de fitoterápicos
Curso farmacotécnica de fitoterápicosNemésio Carlos Silva
 
36854375 apostila-pratica-farmacotecnica
36854375 apostila-pratica-farmacotecnica36854375 apostila-pratica-farmacotecnica
36854375 apostila-pratica-farmacotecnicaMarcia Cristina
 
Tinturas Homeopáticas
Tinturas HomeopáticasTinturas Homeopáticas
Tinturas HomeopáticasSafia Naser
 
Noções de farmacologia
Noções de farmacologiaNoções de farmacologia
Noções de farmacologiaSheilla Sandes
 

Mais procurados (20)

A homeopatia
A homeopatiaA homeopatia
A homeopatia
 
Introdução à Farmacologia
Introdução à FarmacologiaIntrodução à Farmacologia
Introdução à Farmacologia
 
Aula 6 pomadas 2020
Aula 6 pomadas 2020Aula 6 pomadas 2020
Aula 6 pomadas 2020
 
Atendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos FármacosAtendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
Atendente de Farmácia - Classificação dos Fármacos
 
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasTecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
 
Fitoterapia
FitoterapiaFitoterapia
Fitoterapia
 
Toxicologia Social e Medicamentos aula 7
Toxicologia Social e Medicamentos aula 7Toxicologia Social e Medicamentos aula 7
Toxicologia Social e Medicamentos aula 7
 
Formas farmacêuticas
Formas farmacêuticasFormas farmacêuticas
Formas farmacêuticas
 
Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção
 
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
 
Trabalho farmacia
Trabalho farmaciaTrabalho farmacia
Trabalho farmacia
 
Apostila-calculos-1-pdf
Apostila-calculos-1-pdfApostila-calculos-1-pdf
Apostila-calculos-1-pdf
 
Rdc 44-2010 - Antibioticos
Rdc 44-2010  -  AntibioticosRdc 44-2010  -  Antibioticos
Rdc 44-2010 - Antibioticos
 
introdução à farmacologia
 introdução à farmacologia introdução à farmacologia
introdução à farmacologia
 
Noções de legislação farmacêutica
Noções de legislação farmacêuticaNoções de legislação farmacêutica
Noções de legislação farmacêutica
 
09 atendente de farmácia (organização de uma farmácia)
09   atendente de farmácia (organização de uma farmácia)09   atendente de farmácia (organização de uma farmácia)
09 atendente de farmácia (organização de uma farmácia)
 
Curso farmacotécnica de fitoterápicos
Curso farmacotécnica de fitoterápicosCurso farmacotécnica de fitoterápicos
Curso farmacotécnica de fitoterápicos
 
36854375 apostila-pratica-farmacotecnica
36854375 apostila-pratica-farmacotecnica36854375 apostila-pratica-farmacotecnica
36854375 apostila-pratica-farmacotecnica
 
Tinturas Homeopáticas
Tinturas HomeopáticasTinturas Homeopáticas
Tinturas Homeopáticas
 
Noções de farmacologia
Noções de farmacologiaNoções de farmacologia
Noções de farmacologia
 

Semelhante a Fundamentos da Homeopatia

( Espiritismo) # - gilson freire - homeopatia e espiritismo
( Espiritismo)   # - gilson freire - homeopatia e espiritismo( Espiritismo)   # - gilson freire - homeopatia e espiritismo
( Espiritismo) # - gilson freire - homeopatia e espiritismoRoberto Mac
 
1 - Introdução à Homeopatia.pptx
1 - Introdução à Homeopatia.pptx1 - Introdução à Homeopatia.pptx
1 - Introdução à Homeopatia.pptxLciaPaulaSchelbauerB
 
Estudo da Homeopatia.pptx
Estudo da Homeopatia.pptxEstudo da Homeopatia.pptx
Estudo da Homeopatia.pptxreginabernardo4
 
Cartilha homeopatia 2008
Cartilha homeopatia 2008Cartilha homeopatia 2008
Cartilha homeopatia 2008Ricardo Maximo
 
Ppt etapa 1 emprego_de_plantas_medicinais_nos_sistemas_medicos_v16_10042017
Ppt etapa 1 emprego_de_plantas_medicinais_nos_sistemas_medicos_v16_10042017Ppt etapa 1 emprego_de_plantas_medicinais_nos_sistemas_medicos_v16_10042017
Ppt etapa 1 emprego_de_plantas_medicinais_nos_sistemas_medicos_v16_10042017sedis-suporte
 
C1 e1 ppt_emprego_de_plantas_medicinais (1)
C1 e1 ppt_emprego_de_plantas_medicinais (1)C1 e1 ppt_emprego_de_plantas_medicinais (1)
C1 e1 ppt_emprego_de_plantas_medicinais (1)sedis-suporte
 
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Renato Santos
 
pilares da homeopatia na odontologia
pilares da homeopatia na odontologiapilares da homeopatia na odontologia
pilares da homeopatia na odontologiaKulik Marco Antonio
 
a. FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA -.ppt
a. FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA -.ppta. FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA -.ppt
a. FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA -.pptNandaBarboza
 
Farmacologia aplicada à Psicopedagogia
Farmacologia aplicada à PsicopedagogiaFarmacologia aplicada à Psicopedagogia
Farmacologia aplicada à PsicopedagogiaMarlos Otoni dos Reis
 
aula 1 farmaco.pdf
aula 1 farmaco.pdfaula 1 farmaco.pdf
aula 1 farmaco.pdflucas285595
 

Semelhante a Fundamentos da Homeopatia (20)

( Espiritismo) # - gilson freire - homeopatia e espiritismo
( Espiritismo)   # - gilson freire - homeopatia e espiritismo( Espiritismo)   # - gilson freire - homeopatia e espiritismo
( Espiritismo) # - gilson freire - homeopatia e espiritismo
 
24382137 principios-da-homeopatia
24382137 principios-da-homeopatia24382137 principios-da-homeopatia
24382137 principios-da-homeopatia
 
Homeopatia 1 teórica
Homeopatia   1 teóricaHomeopatia   1 teórica
Homeopatia 1 teórica
 
1 - Introdução à Homeopatia.pptx
1 - Introdução à Homeopatia.pptx1 - Introdução à Homeopatia.pptx
1 - Introdução à Homeopatia.pptx
 
Estudo da Homeopatia.pptx
Estudo da Homeopatia.pptxEstudo da Homeopatia.pptx
Estudo da Homeopatia.pptx
 
Cartilha homeopatia 2008
Cartilha homeopatia 2008Cartilha homeopatia 2008
Cartilha homeopatia 2008
 
Ppt etapa 1 emprego_de_plantas_medicinais_nos_sistemas_medicos_v16_10042017
Ppt etapa 1 emprego_de_plantas_medicinais_nos_sistemas_medicos_v16_10042017Ppt etapa 1 emprego_de_plantas_medicinais_nos_sistemas_medicos_v16_10042017
Ppt etapa 1 emprego_de_plantas_medicinais_nos_sistemas_medicos_v16_10042017
 
C1 e1 ppt_emprego_de_plantas_medicinais (1)
C1 e1 ppt_emprego_de_plantas_medicinais (1)C1 e1 ppt_emprego_de_plantas_medicinais (1)
C1 e1 ppt_emprego_de_plantas_medicinais (1)
 
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
 
pilares da homeopatia na odontologia
pilares da homeopatia na odontologiapilares da homeopatia na odontologia
pilares da homeopatia na odontologia
 
aula 3 farmacia e profissão.pptx
aula 3 farmacia e profissão.pptxaula 3 farmacia e profissão.pptx
aula 3 farmacia e profissão.pptx
 
a. FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA -.ppt
a. FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA -.ppta. FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA -.ppt
a. FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA -.ppt
 
Farmacologia - Aula I.pdf
Farmacologia - Aula I.pdfFarmacologia - Aula I.pdf
Farmacologia - Aula I.pdf
 
Farmacologia aplicada à Psicopedagogia
Farmacologia aplicada à PsicopedagogiaFarmacologia aplicada à Psicopedagogia
Farmacologia aplicada à Psicopedagogia
 
A homeopatia e suas bases
A homeopatia e suas basesA homeopatia e suas bases
A homeopatia e suas bases
 
Homeopatia 2 teórica
Homeopatia   2 teóricaHomeopatia   2 teórica
Homeopatia 2 teórica
 
O que é Homeopatia
O que é HomeopatiaO que é Homeopatia
O que é Homeopatia
 
Palestra homeopatia
Palestra homeopatiaPalestra homeopatia
Palestra homeopatia
 
aula 1 farmaco.pdf
aula 1 farmaco.pdfaula 1 farmaco.pdf
aula 1 farmaco.pdf
 
Homeopatia 3 teórica
Homeopatia 3 teóricaHomeopatia 3 teórica
Homeopatia 3 teórica
 

Último

cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 

Último (6)

cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 

Fundamentos da Homeopatia

  • 1. Bem Vindos!! Parabéns por escolher fazer a diferença! Bom semestre e bons estudos!
  • 2. Homeopatia APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA E DO PLANO DE ENSINO Prof. Msc. Paulo Edson Fernandes
  • 4. A doença é produzida pelos semelhantes e pelos semelhantes o paciente retorna à saúde” através da “natureza que se encarrega de restabelecer a saúde do doente e cabe ao médico tratar o paciente imitando a natureza, a fim de reconduzi-lo a um perfeito estado de equilíbrio”. Paracelso, 1973 !
  • 5. Informar os conceitos básicos de homeopatia. Instigar o estudo e o conhecimento dos fundamentos da homeopatia com enfoque nas responsabilidades farmacêuticas. Objetivos Gerais
  • 6. Unidades de Ensino 1 FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA 2 CONCEITOS HOMEOPÁTICOS 3 LEGISLAÇÃO HOMEOPÁTICA E RESPONSABILIDADES DO FARMACÊUTICO P FARMACOTÉCNICA HOMEOPÁTICA (AULAS PRÁTICAS)
  • 7.  08/02/22 - Aula 01 - Apresentação do Plano de Ensino e Cronograma. Princípios da homeopatia.  15/02/22 - Aula 02 - Fundamentos da Homeopatia  22/02/22 - Aula 03 - As Escolas Homeopáticas  08/03/22 - Aula 04 - Concepção Homeopática do Processo Saúde- Doença  15/03/22 - Aula 05 - Semiologia e Matéria Médica Homeopática Ilustrada  22/03/22 - 1ª VA Unidade 1
  • 8.  Reposição - Aula 06 - Legislação para Farmácia Homeopatica. • 29/03/22 - Aula 07 - Farmacologia Homeopática • 05/04/22 - Aula 08 - Medicamento Homeopático • 12/04/22 - Aula 09 - Tinturas Homeopáticas • 19/04/22 - Aula 10 - Escalas e Métodos de Preparação de Formas Farmacêuticas Derivadas: Escalas, Sucussão, Método Hahnemanniano e Método Kossakoviano. • 26/04/22 - Aula 11 - Escalas e Métodos de Preparação de Formas Farmacêuticas Derivadas: Drogas Solúveis e Insolúveis. • 03/05/22 - 2ª VA Unidade 2
  • 9. • 10/05/22 - Aula 12 - Escalas e Métodos de Preparação de Formas Farmacêuticas Derivadas: Método da cinquenta milesimal. • 17/05/22 - Aula 13 - Insumos Inertes e Procedimentos de Qualidade em Farmácia Homeopática. • 24/05/22 - Aula 14 - Formas Farmacêuticas de Dispensação de Uso Interno e Externo. • 31/05/22 - Aula 15 - Bioterápicos • 07/06/22 - Aula 16 - Florais de Bach • 14/06/22 – 3ª VA • 21/06/22 - Devolutiva Unidade 3
  • 10. Homeopatia AULA 1 – PRINCÍPIOS DA HOMEOPATIA Prof. Msc. Paulo Edson Fernandes
  • 11.  Se originou na Grécia antiga através de Hipócrates (468 a.C.), o Pai da Medicina.  Sua teoria se baseava no poder curativo da natureza e que cada indivíduo tinha sua própria força defensiva natural orgânica, em que o médico poderia auxiliar na condução desta força defensiva. Origens da Homeopatia
  • 12.  Como esta ciência tão antiga foi aplicada e desenvolvida para curar o indivíduo com substâncias que são tóxicas e causam os mesmos sintomas da doença?  Por que os medicamentos homeopáticos são ainda mal entendidos?  Diluídos? Não tem ação nenhuma? Origens da Homeopatia - Dúvidas
  • 13.  Os fundamentos da homeopatia se baseiam na resposta orgânica do próprio indivíduo e que dele surge a cura.  O Farmacêutico Homeopata, no sistema de saúde, desmistifica esta ciência que visa um método de tratamento alternativo a partir de farmacotécnica específica para desenvolvimento do medicamento homeopático. Origens da Homeopatia
  • 14.  Os fundamentos da homeopatia se baseiam na resposta orgânica do próprio indivíduo e que dele surge a cura.  O Farmacêutico Homeopata, no sistema de saúde, desmistifica esta ciência que visa um método de tratamento alternativo a partir de farmacotécnica específica para desenvolvimento do medicamento homeopático. Origens da Homeopatia
  • 15. Situação Problema Farmácia Homeoática  Rafael, estudante de Farmácia, iniciou seu primeiro dia de estágio em uma Farmácia Homeopática com visita supervisionada em todos os setores da Farmácia.  Rafael fica no setor de dispensação nas primeiras semanas e se depara com várias situações do dia a dia farmacêutico neste segmento.
  • 16. Situação Problema Farmácia Homeoática  Entre elas, o caso do Sr. José, que comentou no balcão de dispensação os sintomas que relatou ao seu médico homeopata na sua última consulta: que sua pele é muito seca e que constantemente surgem erupções escamosas, em vários locais do corpo, tem prurido e que se agrava com o calor e, quando toma banho, piora os sintomas.  Foi prescrito Sulfur 30 CH. Sr. José voltou dois dias depois queixando-se de diarreia de madrugada. Foi orientado a continuar o tratamento, pois era sinal de que o medicamento estava fazendo efeito.
  • 17. Situação Problema Farmácia Homeoática  Quais são os motivos desses sintomas, quais cuidados foram considerados no momento da orientação ao Sr. José?  Será que as orientações irão ajudar o Sr. José na adesão ao tratamento?
  • 18.  Como age a homeopatia para a cura do indivíduo?  Como foi descoberta essa ciência e experimentada?  Quem foi e como Hahnemann desenvolveu o que já era preconizado por Hipócrates na Grécia antiga? É preciso entender...
  • 19.  Hipócrates – Pai da Medicina (460-350 a.C.) – introduziu a avaliação dos sinais e sintomas para a obtenção de um diagnóstico e três princípios básicos de tratamento.  Entre eles, o princípio da homeopatia que foi reavivado no século XVI por Paracelso, que empregou o método terapêutico a “cura pelos semelhantes”. Princípios da Homeopatia
  • 20.  Método que foi consolidado pelo médico alemão Samuel Hahnemann, que caracterizara o tratamento a partir da administração de drogas não pela quantidade, mas por suas características de atuação no organismo. Princípios da Homeopatia
  • 21.  A doença seria resultado da interação do homem com a natureza, porém em desequilíbrio, promovendo o desenvolvimento de sinais e sintomas como uma resposta particular, porém, só através do equilíbrio retomado o indivíduo retorna à saúde. O processo de adoecer.
  • 22. A doença é produzida pelos semelhantes e pelos semelhantes o paciente retorna à saúde” através da “natureza que se encarrega de restabelecer a saúde do doente e cabe ao médico tratar o paciente imitando a natureza, a fim de reconduzi-lo a um perfeito estado de equilíbrio”. Paracelso, 1973 !
  • 23.  Todas as substâncias química e biológica podem promover alguma alteração orgânica em um organismo sadio, e ao ser observado essas alterações, podemos usar a mesma substância para cura. O processo de curar.
  • 24.  Segundo o princípio da homeopatia, semelhante cura o semelhante.  Por exemplo, o extrato de café, quando tomado pela manhã, desperta o indivíduo, logo, poderíamos dizer que poderia ser aplicado para tratamento de indivíduos com insônia. O processo de curar.
  • 25.  A experimentação em indivíduos sadios torna-se necessária para obtermos descrição detalhada dos sintomas observados, ou seja, será determinado o quadro patogenético.  Sendo a experimentação feita com apenas um único medicamento, para evitar a sobreposição dos sintomas observados. O processo de curar.
  • 26.  Patogenesia é a descrição detalhada de sinais e sintomas que foram observados como resposta de uma substância testada em um indivíduo sadio, em experimentação patogenética. O processo de curar.
  • 28.  Como ocorre a experimentação em indivíduo sadio?  Por que o uso em cobaias não é suficiente para aplicação dos ativos pela Lei da semelhança?  Será que os sinais e sintomas não atenderiam todos os níveis dinâmicos? O processo de curar.
  • 29.  A experimentação patogenética em humanos é necessária para obtenção de pormenorizadas de sinais e sintomas físicos, emocionais e mentais, ou seja, ação, sentimentos e pensamentos, que não seriam observados em animais com tantas riquezas de detalhes. O processo de curar.
  • 30.  A experimentação patogenética em humanos é necessária para obtenção de pormenorizadas de sinais e sintomas físicos, emocionais e mentais, ou seja, ação, sentimentos e pensamentos, que não seriam observados em animais com tantas riquezas de detalhes. O processo de curar.
  • 31.  Não podem ser administradas em altas concentrações as substâncias que causam os mesmos sintomas da doença.  Para que não ocorra a agravação dos sintomas, mas que o medicamento apenas estimule o organismo para que essa reação orgânica restabeleça a saúde, o estado de equilíbrio. O processo de curar.
  • 32.  Vimos então os quatro princípios e/ou doutrinas da homeopatia, aplicada e desenvolvida por Hahnemann e, em 1796, tem-se o marco inicial da Homeopatia.  Lei dos semelhantes;  Experimentação em indivíduo sadio;  Doses mínimas;  Medicamento único. Os quatro princípios da homeopatia.
  • 33. Como o medicamento age? Qual o seu mecanismo de ação? ?
  • 34.  Não se conhece o mecanismo de ação dos medicamentos homeopáticos como estabelecido em medicamentos alopáticos.  Os medicamentos homeopáticos são dinamizados e administrados para restabelecer o equilíbrio por meio de “força vital”, através do estímulo provocado pelo medicamento administrado para assim o organismo reagir com resposta orgânica para retornar ao equilíbrio. Mecanismo de ação imponderável
  • 35.  Vitalismo seriam a organização e direção do organismo que o mantém atuante através de uma força ou energia vital.  Consiste na base de uma energia vital que rege a vida e suas manifestações são percebidas pelos sinais e sintomas na concepção saúde- doença. Força Vital
  • 36.  Segundo esta teoria, a perturbação ou desequilíbrio dos níveis dinâmicos físico, emocional e mental, que estabelecem as ações do indivíduo, ação, sentimentos e pensamentos, causam a origem primária das doenças. Força Vital
  • 37.  A teoria do vitalismo surgiu na Idade Moderna, meados do século XVII por Hahnemann, e na atualidade, final do século XIX, pelo médico austríaco Constantin Hering, que foi seguido por James Tyler Kent, concluindo que a energia vital é dependente e vive em um ciclo de transformação como tudo no universo. Força Vital
  • 38.  De acordo com a definição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA (2007, p. 295),  Medicamentos dinamizados: “são preparados a partir de substâncias que são submetidas a triturações sucessivas ou diluições seguidas de sucussão, ou outra forma de agitação ritmada, com finalidade preventiva ou curativa a serem administrados conforme a terapêutica homeopática”. Mecanismo de ação imponderável
  • 39.  Os medicamentos altamente diluídos carregam uma memória medicamentosa do insumo ativo e ao ser administrada ao paciente mostra a existência da energia vital em alterações dinâmicas dessa força imaterial, manifestada em nossa maneira de sentir e agir. Mecanismo de ação imponderável
  • 40.  O processo de dinamização homeopática assegura que o estímulo seja “mais forte” que o estímulo da doença natural, causando um aumento transitório dos sintomas, e o próprio organismo aja para retornar à saúde. Mecanismo de ação imponderável
  • 41.  A homeopatia se baseia na cura da doença promovendo o equilíbrio do organismo através da força vital no indivíduo como um todo, um SER que age (físico), sente (emociona) e pensa (mental). Mecanismo de ação imponderável
  • 42.  Estimula esse organismo vivo a se reequilibrar através de sua própria reação orgânica, deixando-o suficientemente forte para sua manutenção, mesmo exposto aos fatores endógenos e exógenos.  Conforme somos submetidos a esses fatores que promovem o desequilíbrio da energia vital, desenvolvemos as doenças. Mecanismo de ação imponderável
  • 43.  Estimula esse organismo vivo a se reequilibrar através de sua própria reação orgânica, deixando-o suficientemente forte para sua manutenção, mesmo exposto aos fatores endógenos e exógenos.  Conforme somos submetidos a esses fatores que promovem o desequilíbrio da energia vital, desenvolvemos as doenças. Mecanismo de ação imponderável
  • 44.  Doenças agudas são exposições a fatores ambientais e esporádicas e consistem em sintomas intensificados e exagerados das doenças crônicas quando não tratadas, tendem espontaneamente à cura.  Segundo Hahnemann, podem ser causadas por fatores mecânicos como traumatismos, ou fatores ocasionais como indisposições por excessos. Mecanismos das Doenças
  • 45.  Em caso de doenças agudas, é importante a identificação dos sintomas para a prescrição homeopática.  A prescrição segue, em regra geral, baixas potências em intervalos curtos em uma dose e outra. Mecanismos das Doenças
  • 46.  As doenças crônicas não tendem à cura espontânea e possuem evolução progressiva.  Não se leva em conta, segundo Hahnemann, o tempo de prevalência dos sintomas da doença para classificá-la como crônica, e sim, a predisposição de resposta ao estímulo interno ou externo constante. Mecanismos das Doenças
  • 47.  São conhecidos três principais tipos, denominados de miasmas ou diáteses crônicas:  Psórico: manifestações em pele e mucosas pelo alívio de toxinas.  Sicótico: formação de verrugas devido ao represamento das toxinas em órgãos ou formação de neoformações.  Sifilítico: (não confunda com a doença infecto contagiosa!) tende à destruição dos tecidos ao tentar livrar-se ou adaptar-se às toxinas. Mecanismos das Doenças
  • 48.  Posteriormente, foram descritas mais duas diáteses:  Tuberculismo: atividade simultânea da psora e sífilis com exaltação de funções psíquicas e orgânicas com gênio destrutivo. Atinge mais os órgãos do sistema respiratório.  Cancerinismo: risco a oncogênese, pré-canceroso. Mecanismos das Doenças
  • 49.  Os tipos de miasmas servem para direcionar a conduta médica para a escolha do medicamento de fundo, agindo no modo reacional crônico do doente.  Neste caso, os medicamentos são com médias ou altas potências e com intervalos maiores entre as doses para a resposta orgânica. Mecanismos das Doenças
  • 50.  Indivíduo psórico: aparecimento de simples prurido, problemas, especialmente nas unhas, problemas ginecológicos, prurido vulvar, leucorreias, e propensão a parasitoses, fraqueza muscular e tristeza exacerbada. Predisposição a respostas que promovem o aparecimento de determinados sintomas
  • 51.  Indivíduo sicótico: frequência de corrimentos genitais e diarreias de cor esverdeada, suor aumentado, neoformações cutâneas, tumor volumoso, regular e benigno, aumento de peso, pessoa angustiada e de mau humor, dores articulares. Predisposição a respostas que promovem o aparecimento de determinados sintomas
  • 52.  Indivíduo sifilítico: instabilidade de caráter com distúrbios de atividade e agitação, condutas obsessivas, insônias, aumento de secreções, dores ósseas, feridas em diferentes órgãos, hipertensão arterial, varizes e úlceras varicosas, amigdalites. Predisposição a respostas que promovem o aparecimento de determinados sintomas
  • 53.  Tuberculinismo: sensibilidade no aparelho respiratório e insuficiência, esgotamento físico e mental, magreza, cefaleias, apetite intenso, hipotensão, dores articulares, tendência hemorrágica, tosse fraca e frequente, ataques febris. Predisposição a respostas que promovem o aparecimento de determinados sintomas
  • 54.  Cancerinismo: propensão à formação de nódulos inflamatórios, dores que queimam e localizadas nos processos inflamatórios, falência da energia vital, fadiga e tristeza profundas, emagrecimento lento, frio excessivo, alterações do aparelho digestivo, câimbras abdominais, hemorroidas permanentes, afecções pulmonares, renais e geniturinárias. Predisposição a respostas que promovem o aparecimento de determinados sintomas
  • 55.  Cancerinismo: propensão à formação de nódulos inflamatórios, dores que queimam e localizadas nos processos inflamatórios, falência da energia vital, fadiga e tristeza profundas, emagrecimento lento, frio excessivo, alterações do aparelho digestivo, câimbras abdominais, hemorroidas permanentes, afecções pulmonares, renais e geniturinárias. Predisposição a respostas que promovem o aparecimento de determinados sintomas
  • 56.  A partir deste ponto, vamos estudar diferentes níveis de similitudes para o homeopata prescrever um medicamento, além dos casos de doença aguda ou crônica, dependerá também da:  Orientação da escola homeopática  Experiência clínica  Raciocínio clínico Prescrição Homeopática
  • 57. Situação Problema Farmácia Homeoática  Sr. José, relatou ao seu médico homeopata na sua última consulta: que sua pele é muito seca e que constantemente surgem erupções escamosas, em vários locais do corpo, tem prurido e que se agrava com o calor e, quando toma banho, piora os sintomas.  Foi prescrito Sulfur 30 CH. Sr. José voltou dois dias depois queixando-se de diarreia de madrugada. Foi orientado a continuar o tratamento, pois era sinal de que o medicamento estava fazendo efeito.
  • 58. Situação Problema Farmácia Homeoática  Quais são os motivos desses sintomas, quais cuidados foram considerados no momento da orientação ao Sr. José?  Será que as orientações irão ajudar o Sr. José na adesão ao tratamento?
  • 59. Situação Problema Farmácia Homeoática  Como explicar que as queixas de piora dos sintomas são resultados positivos baseando-se nos princípios e na farmacologia da Homeopatia?  Como podemos nos basear na Teoria do Vitalismo para o desenvolvimento das doenças e da cura?
  • 60. Situação Problema Farmácia Homeoática  Após conhecer os princípios da homeopatia, realmente podemos afirmar que foi uma resposta positiva, pois a “cura pelo semelhante” se baseia na substância experimentada em indivíduo sadio que apresenta os mesmos sinais e sintomas da doença.  O medicamento homeopático ingerido pelo Sr. José causou uma doença artificial, aumentando os mesmos sintomas de sua doença, resposta primária, e em seguida, seu próprio organismo reagiu, resposta secundária, ao estímulo recebido pelo medicamento homeopático.
  • 61. Situação Problema Farmácia Homeoática  Não podemos esquecer que a energia vital equilibra o indivíduo como todo, seu físico, emocional e mental, baseada na teoria do vitalismo de Hahnemann e Kent.
  • 62. Situação Problema 2 Tratamento Homeopático  Uma paciente foi contar a Rafael que se curou da enxaqueca com o tratamento homeopático e que outras terapias tradicionais não deram resultados satisfatórios. Foi prescrito Silicea 1000 FC.  A paciente começou a detalhar como foi a consulta com o homeopata e como o médico foi muito atencioso, questionando detalhes sobre a vida dela.  Rafael muito intrigado escutava tudo com atenção, lembrando- se dos princípios da homeopatia.
  • 63. Situação Problema 2 Tratamento Homeopático  A paciente, que pouco conhecia sobre a terapia escolhida para ela, quis saber mais sobre o medicamento que tomava, pois muitos diziam que tomava apenas água e só não abandonou o tratamento pois a melhora da enxaqueca ocorreu logo após a primeira dose.  Como Rafael pode ajudar a paciente a compreender melhor sobre o que aconteceu?
  • 64. Situação Problema 2 Tratamento Homeopático  Rafael retomou os princípios da homeopatia sobre a aplicação do medicamento dinamizado que consiste na diluição do medicamento e potencialização através da agitação ritmada e/ou trituração para a memória medicamentosa ser estabelecida.  Rafael lembrou-se também da farmacologia homeopática que se baseia na resposta primária e secundária do organismo e, assim, de acordo com a teoria do vitalismo, a energia vital reequilibra os níveis dinâmicos, retomando a saúde.
  • 65. Obrigado Bons estudos e até a próxima semana!