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Capítulo 1



Introdução



       A corrosão consiste na deterioração dos materiais pela ação química ou
eletroquímica do meio, podendo estar ou não associado a esforços mecânicos. Uma vez
iniciada, a corrosão tende a continuar com progressiva intensidade, levando à rápida
deterioração do material. A Figura 1.1 ilustra algumas imagens de corrosão.




                   Figura 1.1. Exemplos de corrosão em materiais.


       Sendo o produto da corrosão um elemento diferente do material original, a liga
acaba perdendo suas qualidades essenciais, tais como resistência mecânica, elasticidade,
ductilidade, estética, etc. É a inimiga natural dos metais, popularmente conhecida como
“ferrugem”. Pode incidir sobre diversos tipos de materiais, sejam metálicos como os
aços ou as ligas de cobre, por exemplo, ou não metálicos, como plásticos, cerâmicas ou
concreto.
Em alguns casos, a própria película formada por reações de oxidação, age como
uma camada protetora, retardando o processo corrosivo. Nestes materiais, a formação
desta película de óxido do próprio metal, que, por si só, não é prejudicial ao metal de
base e, a menos que sua continuidade superficial seja alterada ou rompida por agentes
mecânicos, físicos ou químicos, protege o substrato e impede a progressão do efeito
corrosivo destrutivo.


       Os prejuízos causados pela corrosão dos metais constituem uma notável evasão
de recursos para a indústria. O aumento dos custos decorre, não só da necessidade de
substituir peças danificadas, mas também dos danos causados por contaminação,
paradas desnecessárias e perda de rendimento. Além disso, existem os fatores
psicológicos decorrentes da suspeita de insegurança em equipamentos, que minam a
produtividade do pessoal. Portanto, ao se considerar o emprego de materiais na
construção de equipamentos ou instalações é necessário que estes resistam à ação do
meio corrosivo, além de apresentar propriedades mecânicas suficientes e características
de fabricação adequadas.

.
Seleção de Materiais Metálicos Resistentes à Corrosão



       Algumas soluções reduzem ou mesmo eliminam a velocidade da corrosão.
Dentre elas podemos sugerir a utilização de materiais resistentes à corrosão, como
metais com baixa reatividade ou mesmo aços resistentes à corrosão atmosférica.


       Quando se fala de corrosão metálica, pensa-se logo na reação do ferro com o
oxigênio e a água da atmosfera. No entanto, o ferro não é o único metal que sofre
corrosão. Outros metais e ligas também sofrem o mesmo processo de oxidação, sendo
até mais reativos do que o ferro. No entanto, com outros metais, como o alumínio,
zinco, chumbo, níquel e magnésio, em contato com o ar e a água, a zona exposta reage
rapidamente, formando óxidos que produzem uma película superficial, chamada pátina,
isolando o restante metal do ar atmosférico, ou seja, os produtos da corrosão inicial
recobrem a superfície, evitando que a corrosão continue. Este processo é conhecido por
proteção galvânica ou sacrificial, que será vista com mais detalhes posteriormente.
Quando se trata de ferro, os produtos da corrosão são solúveis em água e pouco
aderentes à superfície do metal, o que permite que o processo de corrosão prossiga até
danificar completamente o material.


Metais de baixa reatividade
       Outros metais como o cobre, crômio, titânio e cobalto são resistentes à corrosão
devido à baixa reactividade que possuem. Já o ouro pode permanecer por longo tempo
em contacto com o ar sem que se perceba nenhuma alteração no seu brilho, resistência e
durabilidade. Daí o ser usado na confecção de jóias e em obturações dentárias.




    Figura 1.2. Imagens de cobre, crômio, titânio, cobalto e ouro, respectivamente.


Aços Resistentes à Corrosão Atmosférica
Aços Inoxidáveis
       São obtidos pela adição de níquel e cromo, porém seu uso é restrito em
edificações.
       Os aços inoxidáveis quando agrupados de acordo com suas estruturas
metalúrgicas, apresentam-se em três grupos básicos:
       Austeníticos - Aços Inoxidáveis ligados ao cromo e níquel;
       Ferríticos - Aços Inoxidáveis ligados apenas ao cromo;
       Martensíticos - Aços Inoxidáveis ligados apenas ao cromo com carbono residual
acima de 0,10 %.
Figura 1.3. Chapas e conexões em aço inoxidável.


Aços Patináveis ou Aclimáveis (CORTEN)
       São obtidos pela adição de cobre e cromo. Algumas siderúrgicas adicionam
níquel, vanádio e nióbio. São encontrados na forma de chapas, bobinas e perfis
laminados, conforme mostra a Figura 1.4. Apresentam resistência à corrosão
atmosférica até oito vezes maior que os aços-carbono comuns; resistência mecânica na
faixa de 500Mpa e boa soldabilidade. A sua utilização não exige revestimento contra
corrosão, devido a formação da “pátina”(camada de óxido compacta e aderente) em
contato com a atmosfera. O tempo necessário para a sua completa formação varia em
média de 2 a 3 anos conforme a exposição do aço, ou pré-tratamento em usina para
acelerar o processo.


       Estudos verificam que os aços apresentam bom desempenho em atmosferas
industriais não muito agressivas. Em atmosferas industriais altamente corrosivas seu
desempenho é bem menor, porém superior à do aço-carbono. Em atmosferas marinhas,
as perdas por corrosão são maiores do que em atmosferas industriais, sendo
recomendado a utilização de revestimento.
Figura 1.4. Chapa de aço patinável ASTM A606.


        Cuidados na utilização dos aços patináveis sem revestimento:
        - Devem ser removidos resíduos de óleo e graxa, respingos de solda, argamassa
e concreto, bem como a carepa de laminação;
        - Devem receber pintura regiões de estagnação que possam reter resíduos ou
água;
        - Regiões sobrepostas, frestas, articulação e juntas de expansão devem ser
protegidas do acúmulo de resíduos sólidos e umidade;


        - Materiais adjacentes aos perfis expostos à ação da chuva devem ser protegidas
nos primeiros anos devido a dissolução de óxido provocada;
        - Acompanhamento periódico da camada de pátina, pois caso não ocorra a
formação, a aplicação de uma pintura de proteção torna-se necessária.


        Utilização dos aços patináveis com revestimento:
        Devem receber pintura, os aços patináveis utilizados em locais onde as
condições climáticas não permitam o desenvolvimento da pátina protetora, quando
expostas à atmosfera industrial altamente agressiva, atmosfera marinha severa, regiões
submersa e locais onde não ocorram ciclos alternados de molhagem e secagem, ou
quando for uma necessidade imposta no projeto arquitetônico.


        Os aços patináveis apresentam boa aderência ao revestimento com desempenho
duas vezes maior que o aço-carbono comum.


        Antes da pintura devem ser removidos resíduos de óleo e graxa, respingos de
solda ou quaisquer outros materiais, além de carepas de laminação.
Aços - Liga
       Com a adição de cobre, cromo, silício, fósforo e níquel são obtidos aços de baixa
liga que se caracterizam pela formação de uma película aderente que impede a corrosão,
podendo ser empregado sem pintura com restrições em atmosfera marítimas. Para
diminuir o processo de corrosão do aço sob a água ou atmosfera marítima, utiliza-se
uma percentagem de 0.1 a 0.2% de cobre.




                    Figura 1.5. Parafusos fabricados em aço-liga.

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Introdução à corrosão metálica e seleção de materiais resistentes

  • 1. Capítulo 1 Introdução A corrosão consiste na deterioração dos materiais pela ação química ou eletroquímica do meio, podendo estar ou não associado a esforços mecânicos. Uma vez iniciada, a corrosão tende a continuar com progressiva intensidade, levando à rápida deterioração do material. A Figura 1.1 ilustra algumas imagens de corrosão. Figura 1.1. Exemplos de corrosão em materiais. Sendo o produto da corrosão um elemento diferente do material original, a liga acaba perdendo suas qualidades essenciais, tais como resistência mecânica, elasticidade, ductilidade, estética, etc. É a inimiga natural dos metais, popularmente conhecida como “ferrugem”. Pode incidir sobre diversos tipos de materiais, sejam metálicos como os aços ou as ligas de cobre, por exemplo, ou não metálicos, como plásticos, cerâmicas ou concreto.
  • 2. Em alguns casos, a própria película formada por reações de oxidação, age como uma camada protetora, retardando o processo corrosivo. Nestes materiais, a formação desta película de óxido do próprio metal, que, por si só, não é prejudicial ao metal de base e, a menos que sua continuidade superficial seja alterada ou rompida por agentes mecânicos, físicos ou químicos, protege o substrato e impede a progressão do efeito corrosivo destrutivo. Os prejuízos causados pela corrosão dos metais constituem uma notável evasão de recursos para a indústria. O aumento dos custos decorre, não só da necessidade de substituir peças danificadas, mas também dos danos causados por contaminação, paradas desnecessárias e perda de rendimento. Além disso, existem os fatores psicológicos decorrentes da suspeita de insegurança em equipamentos, que minam a produtividade do pessoal. Portanto, ao se considerar o emprego de materiais na construção de equipamentos ou instalações é necessário que estes resistam à ação do meio corrosivo, além de apresentar propriedades mecânicas suficientes e características de fabricação adequadas. . Seleção de Materiais Metálicos Resistentes à Corrosão Algumas soluções reduzem ou mesmo eliminam a velocidade da corrosão. Dentre elas podemos sugerir a utilização de materiais resistentes à corrosão, como metais com baixa reatividade ou mesmo aços resistentes à corrosão atmosférica. Quando se fala de corrosão metálica, pensa-se logo na reação do ferro com o oxigênio e a água da atmosfera. No entanto, o ferro não é o único metal que sofre corrosão. Outros metais e ligas também sofrem o mesmo processo de oxidação, sendo até mais reativos do que o ferro. No entanto, com outros metais, como o alumínio, zinco, chumbo, níquel e magnésio, em contato com o ar e a água, a zona exposta reage rapidamente, formando óxidos que produzem uma película superficial, chamada pátina, isolando o restante metal do ar atmosférico, ou seja, os produtos da corrosão inicial recobrem a superfície, evitando que a corrosão continue. Este processo é conhecido por proteção galvânica ou sacrificial, que será vista com mais detalhes posteriormente.
  • 3. Quando se trata de ferro, os produtos da corrosão são solúveis em água e pouco aderentes à superfície do metal, o que permite que o processo de corrosão prossiga até danificar completamente o material. Metais de baixa reatividade Outros metais como o cobre, crômio, titânio e cobalto são resistentes à corrosão devido à baixa reactividade que possuem. Já o ouro pode permanecer por longo tempo em contacto com o ar sem que se perceba nenhuma alteração no seu brilho, resistência e durabilidade. Daí o ser usado na confecção de jóias e em obturações dentárias. Figura 1.2. Imagens de cobre, crômio, titânio, cobalto e ouro, respectivamente. Aços Resistentes à Corrosão Atmosférica Aços Inoxidáveis São obtidos pela adição de níquel e cromo, porém seu uso é restrito em edificações. Os aços inoxidáveis quando agrupados de acordo com suas estruturas metalúrgicas, apresentam-se em três grupos básicos: Austeníticos - Aços Inoxidáveis ligados ao cromo e níquel; Ferríticos - Aços Inoxidáveis ligados apenas ao cromo; Martensíticos - Aços Inoxidáveis ligados apenas ao cromo com carbono residual acima de 0,10 %.
  • 4. Figura 1.3. Chapas e conexões em aço inoxidável. Aços Patináveis ou Aclimáveis (CORTEN) São obtidos pela adição de cobre e cromo. Algumas siderúrgicas adicionam níquel, vanádio e nióbio. São encontrados na forma de chapas, bobinas e perfis laminados, conforme mostra a Figura 1.4. Apresentam resistência à corrosão atmosférica até oito vezes maior que os aços-carbono comuns; resistência mecânica na faixa de 500Mpa e boa soldabilidade. A sua utilização não exige revestimento contra corrosão, devido a formação da “pátina”(camada de óxido compacta e aderente) em contato com a atmosfera. O tempo necessário para a sua completa formação varia em média de 2 a 3 anos conforme a exposição do aço, ou pré-tratamento em usina para acelerar o processo. Estudos verificam que os aços apresentam bom desempenho em atmosferas industriais não muito agressivas. Em atmosferas industriais altamente corrosivas seu desempenho é bem menor, porém superior à do aço-carbono. Em atmosferas marinhas, as perdas por corrosão são maiores do que em atmosferas industriais, sendo recomendado a utilização de revestimento.
  • 5. Figura 1.4. Chapa de aço patinável ASTM A606. Cuidados na utilização dos aços patináveis sem revestimento: - Devem ser removidos resíduos de óleo e graxa, respingos de solda, argamassa e concreto, bem como a carepa de laminação; - Devem receber pintura regiões de estagnação que possam reter resíduos ou água; - Regiões sobrepostas, frestas, articulação e juntas de expansão devem ser protegidas do acúmulo de resíduos sólidos e umidade; - Materiais adjacentes aos perfis expostos à ação da chuva devem ser protegidas nos primeiros anos devido a dissolução de óxido provocada; - Acompanhamento periódico da camada de pátina, pois caso não ocorra a formação, a aplicação de uma pintura de proteção torna-se necessária. Utilização dos aços patináveis com revestimento: Devem receber pintura, os aços patináveis utilizados em locais onde as condições climáticas não permitam o desenvolvimento da pátina protetora, quando expostas à atmosfera industrial altamente agressiva, atmosfera marinha severa, regiões submersa e locais onde não ocorram ciclos alternados de molhagem e secagem, ou quando for uma necessidade imposta no projeto arquitetônico. Os aços patináveis apresentam boa aderência ao revestimento com desempenho duas vezes maior que o aço-carbono comum. Antes da pintura devem ser removidos resíduos de óleo e graxa, respingos de solda ou quaisquer outros materiais, além de carepas de laminação.
  • 6. Aços - Liga Com a adição de cobre, cromo, silício, fósforo e níquel são obtidos aços de baixa liga que se caracterizam pela formação de uma película aderente que impede a corrosão, podendo ser empregado sem pintura com restrições em atmosfera marítimas. Para diminuir o processo de corrosão do aço sob a água ou atmosfera marítima, utiliza-se uma percentagem de 0.1 a 0.2% de cobre. Figura 1.5. Parafusos fabricados em aço-liga.