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Corrosão
Jaqueline Altidis
Universidade Federal de Sergipe
Corrosão
Materiais metálicos = metais e ligas metálicas:
Substância inorgânica com um ou mais elementos metálicos (e não
metálicos)
Elementos metálicos: Ferro, cobre, alumínio, níquel, titânio...
Não metálicos em ligas: Carbono, o nitrogênio e o oxigênio.
Corrosão
Ponte sobre a grota do São João,
Estrada de Ferro Curitiba-
Paranaguá, (1885)
Aço = 99,7% Fe + 0,3% C
Corrosão
Corrosão - tendência do metal reverter ao seu estado original, o de
mais baixa energia.
A tendência de decréscimo energético é a principal encorajadora à
corrosão metálica.
Recristalização
Equilíbrio estável
Equilíbrio instável
Equilíbrio metaestável
Corrosão
Corrosão
• Indústrias - química, petroquímica, etc.
• Meios de transporte - aviões, automóveis, navios, etc.
• Medicina – implantes
• Monumentos
• Construção civil Gera perdas econômicas imensas.
É importante compreender os fenômenos que envolvem a corrosão para
que se possa melhor combate-la. Custos do combate à corrosão - 1,8 % do
PIB
Corrosão
Corrosão
Deterioração dos materiais pela ação química ou eletroquímica, pode
ou não associada a esforços mecânicos.
Corrosão dos materiais metálicos = corrosão metálica.
Corrosão
Nos processos de corrosão, os metais reagem com os elementos não metálicos: O
2, S, H 2S, CO 2 .....
Produz compostos semelhantes aos encontrados na natureza, dos quais foram
extraídos.
Corrosão
A corrosão é a deterioração das propriedades úteis do material por
ação química ou eletroquímica ou do meio ambiente.
Figura 2- Corrosão em uma tubulação
Figura 3- Corrosão em um sistema de solda
Figura 4- Corrosão por alta
temp. em bico queimador
Figura 5- Corrosão por fadiga em
junta de expansão
Figura 6- Corrosão atmosférica em
estátua
Figura 7- Corrosão localizada causada pelo
solo
Figura 8- Corrosão atmosférica Figura 9- Corrosão localizada e
generalizada em duto de petróleo
enterrado
1.2- Problemas causados pela Corrosão
a) Econômico
 Perdas Diretas
São perdas em que os seus custos de substituição de peças e de
manutenção estão incluídos no projeto (como mão de obra, energia, custo
de manutenção do processo).
Exemplo: Proteção Catódica, revestimentos orgânicos e etc.
 Perdas Indiretas
São perdas em que os seus custos não estão incluídos no projeto.
Exemplos: como paralisação acidental, perda de produto, contratação de
terceiros e etc.
b) Ecológico
Preservação das reservas minerais.
Produção adicional destes metais para a reposição do que está sendo
deteriorado.
Contaminação com produto de corrosão os efluentes.
Aço-carbono
CARVÃO
MINÉRIO DE Fe
RESERVAS
MINERAIS
. Figura 10- Mineração de Ferro
Figura 11- Mineração no Pará
Tabela 1- Mecanismos causadores de falha em plantas industriais
(Ferrante- 2004)
Mecanismo %
Corrosão 29
Corrosão em alta temperatura 7
Cor. sob tensão/ fadiga combinada com cor./
fragilização por H2
6
Fadiga 25
Fratura frágil 16
Sobrecarga 11
Fluência 3
Desgaste, abrasão e erosão 3
EX 1: EXPLOSÃO DE CALDEIRA LTDA. (Curitiba – PR) DATA: 27/10/2000 - MORTES: 02;
FERIDOS:8 PERDAS: U$ 100 mil
FIG. 12- CORROSÃO EM TUBOS DE CALDEIRA
FIG. 13- VAZAMENTOS PETRÓLEO
FIG. 14- CONTAMINAÇÕES PROVOCADAS POR POSTOS DE GASOLINA
EX. 2- CORROSÃO EM BANCADA DE
TROCADOR DE CALOR (TITANIO)
Corrosão
Processos corrosivos classificados em dois grupos:
• Corrosão Química
• Corrosão Eletroquímica
Corrosão
Corrosão química: (corrosão ou oxidação em altas temperaturas)
Caracteriza por:
• Ausência da água líquida;
• Temperaturas acima do ponto de orvalho da água;
• Interação direta entre o metal e o meio corrosivo.
Corrosão química não se necessita de água líquida.
Corrosão química = Corrosão seca.
Corrosão
Corrosão
atmosférica em
pé de pilar
Corrosão
Corrosão Química
Interação direta entre o metal e o meio corrosivo. Conhecidos por
corrosão ou oxidação em altas temperaturas. Ocorre em equipamentos
que trabalham aquecidos: fornos, caldeiras, unidades de processo, etc.
Corrosão
Corrosão química: Os casos mais comuns são a reação com o oxigênio
(OXIDAÇÃO SECA), a dissolução e a formação de compostos.
Corrosão
Corrosão eletroquímica: (mais frequente na natureza)
Caracterizada por:
• Necessidade da presença de água no estado líquido;
• Forma uma pilha ou célula de corrosão, com a circulação de elétrons
na superfície metálica.
Como o eletrólito contem água líquida, a corrosão eletroquímica é
denominada:
Corrosão eletroquímica = Corrosão em meio aquoso
Corrosão
Corrosão
TIPOS FUNDAMENTAIS
Corrosão Uniforme
Corrosão Galvânica
Corrosão em Frestas
Corrosão por Pites
Corrosão Intergranular
Lixiviação seletiva
Corrosão biológica
Corrosão sob-tensão
Corrosão-fadiga
Corrosão
Corrosão
Solos:
Contêm umidade, acidez, sais minerais e bactérias.
Corrosão
Os fatores que influenciam as falhas por corrosão são;
I. Composição Química ( microestrutura e uniformidade do material e
meio)
II. Temperaturas ( interface entre o metal e o meio)
III. Etapas no processo de fabricação (TT, conformação a frio e
soldagem)
*Corrosão tolerável
Corrosão
Corrosão Uniforme
Aproximadamente uniforme em toda a superfície atacada. Comum em
metais que não formam películas protetoras.
Corrosão
Corrosão
Corrosão Uniforme
Corrosão
Corrosão Uniforme
Corrosão
Combate a corrosão uniforme;
I. Seleção de material ( passivação)
II. Revestimentos Orgânicos (pintura) Revestimentos inorgânicos (
cromagem ou galvanização)
III. Introdução de modificações no meio corrosivo ( inibidores)
IV. Proteção catódica ou anódica.
Corrosão
Passivação
Corrosão
Passivação
Basicamente o AÇO INOX é uma liga de Fe-Cr com baixo teor de Carbono, contendo, no mínimo 10,5% de Cr.
Na passivação o cromo participa da formação de uma película fina, aderente e protetora na forma de óxido
de cromo. Esta película se forma naturalmente em atmosferas oxidantes ou no ar ambiente.
A resistência à corrosão dos aços inoxidáveis aumenta com o teor de Cr e de outros elementos que
participam e estabilizam o filme passivado, tais como o Ni, Mo, N e Cu (aços austeníticos).
Corrosão
Proteção Catódica
Proteção Catódica é uma técnica usada para controlar a corrosão
de uma superfície metálica, tornando-a o cátodo de uma célula
eletroquímica. Um método simples de proteção conecta o metal a ser
protegido a um "metal de sacrifício" mais facilmente corrosível para
atuar como o ânodo.
Corrosão
O que é proteção catódica galvânica?
A técnica consiste em energizar suavemente as instalações a serem
protegidas, de modo a eliminar totalmente os processos corrosivos.
Essa energização pode ser conseguida com o auxílio de
ânodos galvânicos de magnésio, zinco ou alumínio (proteção catódica
galvânica).
Corrosão
Inibidores
Os inibidores de corrosão são compostos que, quando aplicados em
determinadas concentrações na superfície das armaduras, retardam
a corrosão ou reduzem muito essa taxa. Ao mesmo tempo que
garantem proteção, não alteram as propriedades físicas, químicas e
mecânicas do concreto
Corrosão
Corrosão Uniforme
Exemplo enferrujamento do aço a prata quando exposto a atmosfera.
Esse tipo de corrosão afeta peças de maquinas não pintadas expostas a
atm como eixo , parafusos etc.
Corrosão
Componentes de máquinas podem sofrer corrosão geral quando em
contato om papelão ou madeira das embalagens para transporte. O
contato prolongado do componente com a embalagem vai permitir a
corrosão em função dos ácidos gerados pela decomposição da madeira
ou papelão.
Corrosão
A Corrosão por Fadiga
É um modo de falha onde efeitos corrosivos e o meio
agem em conjunto com cargas cíclicas para produzir
trincas no material.
Detecção do modo de fratura é difícil pois, o meio
pode apagar marcas de praia e estrias.
Corrosão-fadiga em junta de expansão
Corrosão
Redução da resistência a Fadiga
Aço de alta resistência sofrem redução de 90% na sua resistência à
fadiga quando exposto a água salgada, quando comparados com a
resistência no ar seco.
Corrosão
Corrosão por Pites (alveloar)
Corrosão altamente localizada
Pites profundos e bem definidos
Região anódica ou concentração de meio corrosivo em pontos
Ataque seletivo próximo a inclusões e ou heterogeneidades
Pode estar recoberto por outros subprodutos de corrosão
Corrosão
Corrosão por Pites
Corrosão por Pites
Corrosão por Pites
Algumas causas de corrosão por pites
Heterogeneidades superficiais do material
Perda loca da passividade pela ruptura mecânica ou do filme de
óxido.
Ex aço inoxidável austenítico em meios que contenha cloretos.
Corrosão por Pites
Corrosão
Corrosão Galvânica
Junções de materiais dissimilares num circuito fechado
Material menos nobre sofre corrosão
Intensidade de corrosão depende da DDP eletroquímica
Óxidos passivadores protegem contra corrosão
Corrosão
Corrosão Galvânica
Corrosão
Corrosão Galvânica
Combinação de metais comum são aço inox com cobre, latão com
bronze, aço inox com aço carbono.
Metais
Zinco
Aço Galvanizado
Alumínio
Ferro fundido
Aço inox 410
Aço inox 304
Cobre
Prata
Titânio
Ouro
Corrosão
CORROSÃO INTERGRANULAR
Ataque químico seletivo nos contornos
Região de mais alta energia
Segregação de elementos
Ex: Sensitização do aço inox (entre 500oC e 850oC) Remoção do cromo
da solução sólida. Precipitação de carbonetos
Corrosão
CORROSÃO INTERGRANULAR
Corrosão
CORROSÃO INTERGRANULAR
Corrosão
CORROSÃO INTERGRANULAR
A prevenção da corrosão intergranular (a prevenção da sensitização)
se faz empregando-se aços inoxidáveis austeníticos com teor de
carbono inferior a 0.03% ou aços contendo elementos como nióbio
ou titânio, que fixam o carbono, não o deixando livre para formar
precipitados com o cromo.
CORROSÃO INTERGRANULAR
Corrosão intergranular (sensitização) em bloco
fundido de aço inox
Fissura devido a corrosão intergranular por stress em um
tubo trocador de
calor de liga INCONEL (liga de Ni-Cr para altas
temperaturas). Mag: 500X
CORROSÃO INTERGRANULAR
Corrosão intergranular, de dentro para fora, em folhas
de alumínio de isolamento térmico
Corrosão
CORROSÃO INTERGRANULAR
Outra técnica de prevenção é a solubilização, que consiste no
reaquecimento de um aço inoxidável sensitizado acima de 1050oC,
seguido de um resfriamento muito rápido de modo que não haja
tempo para a reprecipitação dos carbonetos. Esta técnica só é viável
em peças que possam ser submetidas ao desempeno (o choque
térmico causa significativas deformações) e também à decapagem (o
aquecimento provoca a oxidação).
Corrosão
Corrosão em Frestas
Corrosão relativamente localizada em frestas de uma peça metálica,
ou formadas pela sobreposição de outro metal ou de materiais
inertes sobre o metal.
Corrosão
Exemplos típicos:
Fresta entre parafuso e porca;
Fresta entre flange e material vedante; -
Fresta entre metal e areia, terra, detritos depositados sobre o
mesmo; - fresta entre chapas sobrepostas ;
Fresta deixada por solda sem penetração suficiente.
Corrosão
Corrosão em Frestas
Corrosão
AlohaAirlines–28 Abril de 1988
Boeing 737 -19 anos
Regiões de corrosão por frestas -Fretting
Trincas por fadiga
Corrosão
A corrosão sob tensão é o fenômeno de deterioração de materiais
causada pela ação conjunta de tensões mecânicas (residuais ou
aplicadas) e meio corrosivo.Acontece comumente com metais
dúcteis.
Corrosão
CORROSÃO SOB TENSÃO
Carga estática + meio corrosivo
Carga aplicada ou tensões residuais
Ruptura contínua do filme óxido (falsas estrias)
Muitas ramificações
Transgranular ou intergranular
Corrosão
Corrosão
Cordoalhas de
concreto protendido
Corrosão sob tensão em
aço inoxidável
Corrosão
Corrosão sob tensão
Corrosão
Corrosão
Erosão em rotor de bombas
Corrosão
CORROSÃO BIOLÓGICA
Atividade orgânica de bactérias, algas e fungos
Deposição de sólidos, ácidos, alteração de reações catódicas e
anódicas Água, solo, petróleo, fluidos de corte
Corrosão
Corrosão
• MEDIDAS PREVENTIVAS E CORRETIVAS
 Seleção adequada de materiais para o meio corrosivo.
 Utilização de materiais com microestrutura e composição química
homogêneas.
Aplicação de pinturas, recobrimentos, revestimentos e tratamentos
superficiais, tais como eletrodeposição, galvanização, niquelação,
estanhagem, cromeação, anodização, entre outros.
Uso de inibidores nos eletrólitos.
Monitoramento constante do dano por corrosão.
Corrosão
MEDIDAS PREVENTIVAS E CORRETIVAS
Diminuição da tensão aplicada ou realização de tratamento térmico
de alívio de tensões no material.
Utilização de tratamentos térmicos adequados.
Impedir o acúmulo de água nos componentes e/ou reduzir a
umidade do ambiente de trabalho.
Diminuir a quantidade de concentradores de tensão pelo reprojeto
do componente ou polimento da peça, por exemplo.
Corrosão
LIXIVIAÇÃO SELETIVA
Remoção seletiva de um elemento
Corrosão grafítica ou grafitização. Remoção da matriz ferrosa,
deixando estrutura de C
Corrosão
Incrustações
É um modo de falha em que ocorrer a deposição de material do
ambiente ou processo sobre a superfície dos componentes das
máquinas, resultando na deterioração do seu funcionamento.
a) Travamento de selos mecânicos
b) Impossibilidades de ajuste móveis
c) Abstração da passagem de fluidos
Corrosão
• Incrustações
a) Deposição de coque
b) Deposição de sais ou partículas inertes
c) Aderência de organismos vivos. (incrustações)
Corrosão
Incrustações em tubulações
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Incrustações em caldeiras

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Combate à corrosão metálica

  • 2. Corrosão Materiais metálicos = metais e ligas metálicas: Substância inorgânica com um ou mais elementos metálicos (e não metálicos) Elementos metálicos: Ferro, cobre, alumínio, níquel, titânio... Não metálicos em ligas: Carbono, o nitrogênio e o oxigênio.
  • 3. Corrosão Ponte sobre a grota do São João, Estrada de Ferro Curitiba- Paranaguá, (1885) Aço = 99,7% Fe + 0,3% C
  • 4.
  • 5. Corrosão Corrosão - tendência do metal reverter ao seu estado original, o de mais baixa energia. A tendência de decréscimo energético é a principal encorajadora à corrosão metálica.
  • 7. Corrosão Corrosão • Indústrias - química, petroquímica, etc. • Meios de transporte - aviões, automóveis, navios, etc. • Medicina – implantes • Monumentos • Construção civil Gera perdas econômicas imensas. É importante compreender os fenômenos que envolvem a corrosão para que se possa melhor combate-la. Custos do combate à corrosão - 1,8 % do PIB
  • 8. Corrosão Corrosão Deterioração dos materiais pela ação química ou eletroquímica, pode ou não associada a esforços mecânicos. Corrosão dos materiais metálicos = corrosão metálica.
  • 9. Corrosão Nos processos de corrosão, os metais reagem com os elementos não metálicos: O 2, S, H 2S, CO 2 ..... Produz compostos semelhantes aos encontrados na natureza, dos quais foram extraídos.
  • 10. Corrosão A corrosão é a deterioração das propriedades úteis do material por ação química ou eletroquímica ou do meio ambiente.
  • 11. Figura 2- Corrosão em uma tubulação
  • 12. Figura 3- Corrosão em um sistema de solda
  • 13. Figura 4- Corrosão por alta temp. em bico queimador Figura 5- Corrosão por fadiga em junta de expansão
  • 14. Figura 6- Corrosão atmosférica em estátua Figura 7- Corrosão localizada causada pelo solo
  • 15. Figura 8- Corrosão atmosférica Figura 9- Corrosão localizada e generalizada em duto de petróleo enterrado
  • 16. 1.2- Problemas causados pela Corrosão a) Econômico  Perdas Diretas São perdas em que os seus custos de substituição de peças e de manutenção estão incluídos no projeto (como mão de obra, energia, custo de manutenção do processo). Exemplo: Proteção Catódica, revestimentos orgânicos e etc.
  • 17.  Perdas Indiretas São perdas em que os seus custos não estão incluídos no projeto. Exemplos: como paralisação acidental, perda de produto, contratação de terceiros e etc.
  • 18. b) Ecológico Preservação das reservas minerais. Produção adicional destes metais para a reposição do que está sendo deteriorado. Contaminação com produto de corrosão os efluentes.
  • 20. . Figura 10- Mineração de Ferro Figura 11- Mineração no Pará
  • 21. Tabela 1- Mecanismos causadores de falha em plantas industriais (Ferrante- 2004) Mecanismo % Corrosão 29 Corrosão em alta temperatura 7 Cor. sob tensão/ fadiga combinada com cor./ fragilização por H2 6 Fadiga 25 Fratura frágil 16 Sobrecarga 11 Fluência 3 Desgaste, abrasão e erosão 3
  • 22. EX 1: EXPLOSÃO DE CALDEIRA LTDA. (Curitiba – PR) DATA: 27/10/2000 - MORTES: 02; FERIDOS:8 PERDAS: U$ 100 mil
  • 23. FIG. 12- CORROSÃO EM TUBOS DE CALDEIRA
  • 24. FIG. 13- VAZAMENTOS PETRÓLEO
  • 25. FIG. 14- CONTAMINAÇÕES PROVOCADAS POR POSTOS DE GASOLINA
  • 26. EX. 2- CORROSÃO EM BANCADA DE TROCADOR DE CALOR (TITANIO)
  • 27. Corrosão Processos corrosivos classificados em dois grupos: • Corrosão Química • Corrosão Eletroquímica
  • 28. Corrosão Corrosão química: (corrosão ou oxidação em altas temperaturas) Caracteriza por: • Ausência da água líquida; • Temperaturas acima do ponto de orvalho da água; • Interação direta entre o metal e o meio corrosivo. Corrosão química não se necessita de água líquida. Corrosão química = Corrosão seca.
  • 30. Corrosão Corrosão Química Interação direta entre o metal e o meio corrosivo. Conhecidos por corrosão ou oxidação em altas temperaturas. Ocorre em equipamentos que trabalham aquecidos: fornos, caldeiras, unidades de processo, etc.
  • 31. Corrosão Corrosão química: Os casos mais comuns são a reação com o oxigênio (OXIDAÇÃO SECA), a dissolução e a formação de compostos.
  • 32. Corrosão Corrosão eletroquímica: (mais frequente na natureza) Caracterizada por: • Necessidade da presença de água no estado líquido; • Forma uma pilha ou célula de corrosão, com a circulação de elétrons na superfície metálica. Como o eletrólito contem água líquida, a corrosão eletroquímica é denominada: Corrosão eletroquímica = Corrosão em meio aquoso
  • 34. Corrosão TIPOS FUNDAMENTAIS Corrosão Uniforme Corrosão Galvânica Corrosão em Frestas Corrosão por Pites Corrosão Intergranular Lixiviação seletiva Corrosão biológica Corrosão sob-tensão Corrosão-fadiga
  • 36. Corrosão Solos: Contêm umidade, acidez, sais minerais e bactérias.
  • 37. Corrosão Os fatores que influenciam as falhas por corrosão são; I. Composição Química ( microestrutura e uniformidade do material e meio) II. Temperaturas ( interface entre o metal e o meio) III. Etapas no processo de fabricação (TT, conformação a frio e soldagem) *Corrosão tolerável
  • 38. Corrosão Corrosão Uniforme Aproximadamente uniforme em toda a superfície atacada. Comum em metais que não formam películas protetoras.
  • 42. Corrosão Combate a corrosão uniforme; I. Seleção de material ( passivação) II. Revestimentos Orgânicos (pintura) Revestimentos inorgânicos ( cromagem ou galvanização) III. Introdução de modificações no meio corrosivo ( inibidores) IV. Proteção catódica ou anódica.
  • 44. Corrosão Passivação Basicamente o AÇO INOX é uma liga de Fe-Cr com baixo teor de Carbono, contendo, no mínimo 10,5% de Cr. Na passivação o cromo participa da formação de uma película fina, aderente e protetora na forma de óxido de cromo. Esta película se forma naturalmente em atmosferas oxidantes ou no ar ambiente. A resistência à corrosão dos aços inoxidáveis aumenta com o teor de Cr e de outros elementos que participam e estabilizam o filme passivado, tais como o Ni, Mo, N e Cu (aços austeníticos).
  • 45. Corrosão Proteção Catódica Proteção Catódica é uma técnica usada para controlar a corrosão de uma superfície metálica, tornando-a o cátodo de uma célula eletroquímica. Um método simples de proteção conecta o metal a ser protegido a um "metal de sacrifício" mais facilmente corrosível para atuar como o ânodo.
  • 46. Corrosão O que é proteção catódica galvânica? A técnica consiste em energizar suavemente as instalações a serem protegidas, de modo a eliminar totalmente os processos corrosivos. Essa energização pode ser conseguida com o auxílio de ânodos galvânicos de magnésio, zinco ou alumínio (proteção catódica galvânica).
  • 47. Corrosão Inibidores Os inibidores de corrosão são compostos que, quando aplicados em determinadas concentrações na superfície das armaduras, retardam a corrosão ou reduzem muito essa taxa. Ao mesmo tempo que garantem proteção, não alteram as propriedades físicas, químicas e mecânicas do concreto
  • 48. Corrosão Corrosão Uniforme Exemplo enferrujamento do aço a prata quando exposto a atmosfera. Esse tipo de corrosão afeta peças de maquinas não pintadas expostas a atm como eixo , parafusos etc.
  • 49. Corrosão Componentes de máquinas podem sofrer corrosão geral quando em contato om papelão ou madeira das embalagens para transporte. O contato prolongado do componente com a embalagem vai permitir a corrosão em função dos ácidos gerados pela decomposição da madeira ou papelão.
  • 50. Corrosão A Corrosão por Fadiga É um modo de falha onde efeitos corrosivos e o meio agem em conjunto com cargas cíclicas para produzir trincas no material. Detecção do modo de fratura é difícil pois, o meio pode apagar marcas de praia e estrias. Corrosão-fadiga em junta de expansão
  • 51. Corrosão Redução da resistência a Fadiga Aço de alta resistência sofrem redução de 90% na sua resistência à fadiga quando exposto a água salgada, quando comparados com a resistência no ar seco.
  • 52. Corrosão Corrosão por Pites (alveloar) Corrosão altamente localizada Pites profundos e bem definidos Região anódica ou concentração de meio corrosivo em pontos Ataque seletivo próximo a inclusões e ou heterogeneidades Pode estar recoberto por outros subprodutos de corrosão
  • 55. Corrosão por Pites Algumas causas de corrosão por pites Heterogeneidades superficiais do material Perda loca da passividade pela ruptura mecânica ou do filme de óxido. Ex aço inoxidável austenítico em meios que contenha cloretos.
  • 57. Corrosão Corrosão Galvânica Junções de materiais dissimilares num circuito fechado Material menos nobre sofre corrosão Intensidade de corrosão depende da DDP eletroquímica Óxidos passivadores protegem contra corrosão
  • 59. Corrosão Corrosão Galvânica Combinação de metais comum são aço inox com cobre, latão com bronze, aço inox com aço carbono. Metais Zinco Aço Galvanizado Alumínio Ferro fundido Aço inox 410 Aço inox 304 Cobre Prata Titânio Ouro
  • 60. Corrosão CORROSÃO INTERGRANULAR Ataque químico seletivo nos contornos Região de mais alta energia Segregação de elementos Ex: Sensitização do aço inox (entre 500oC e 850oC) Remoção do cromo da solução sólida. Precipitação de carbonetos
  • 63. Corrosão CORROSÃO INTERGRANULAR A prevenção da corrosão intergranular (a prevenção da sensitização) se faz empregando-se aços inoxidáveis austeníticos com teor de carbono inferior a 0.03% ou aços contendo elementos como nióbio ou titânio, que fixam o carbono, não o deixando livre para formar precipitados com o cromo.
  • 64. CORROSÃO INTERGRANULAR Corrosão intergranular (sensitização) em bloco fundido de aço inox Fissura devido a corrosão intergranular por stress em um tubo trocador de calor de liga INCONEL (liga de Ni-Cr para altas temperaturas). Mag: 500X
  • 65. CORROSÃO INTERGRANULAR Corrosão intergranular, de dentro para fora, em folhas de alumínio de isolamento térmico
  • 66. Corrosão CORROSÃO INTERGRANULAR Outra técnica de prevenção é a solubilização, que consiste no reaquecimento de um aço inoxidável sensitizado acima de 1050oC, seguido de um resfriamento muito rápido de modo que não haja tempo para a reprecipitação dos carbonetos. Esta técnica só é viável em peças que possam ser submetidas ao desempeno (o choque térmico causa significativas deformações) e também à decapagem (o aquecimento provoca a oxidação).
  • 67. Corrosão Corrosão em Frestas Corrosão relativamente localizada em frestas de uma peça metálica, ou formadas pela sobreposição de outro metal ou de materiais inertes sobre o metal.
  • 68. Corrosão Exemplos típicos: Fresta entre parafuso e porca; Fresta entre flange e material vedante; - Fresta entre metal e areia, terra, detritos depositados sobre o mesmo; - fresta entre chapas sobrepostas ; Fresta deixada por solda sem penetração suficiente.
  • 70. Corrosão AlohaAirlines–28 Abril de 1988 Boeing 737 -19 anos Regiões de corrosão por frestas -Fretting Trincas por fadiga
  • 71. Corrosão A corrosão sob tensão é o fenômeno de deterioração de materiais causada pela ação conjunta de tensões mecânicas (residuais ou aplicadas) e meio corrosivo.Acontece comumente com metais dúcteis.
  • 72. Corrosão CORROSÃO SOB TENSÃO Carga estática + meio corrosivo Carga aplicada ou tensões residuais Ruptura contínua do filme óxido (falsas estrias) Muitas ramificações Transgranular ou intergranular
  • 74. Corrosão Cordoalhas de concreto protendido Corrosão sob tensão em aço inoxidável
  • 78. Corrosão CORROSÃO BIOLÓGICA Atividade orgânica de bactérias, algas e fungos Deposição de sólidos, ácidos, alteração de reações catódicas e anódicas Água, solo, petróleo, fluidos de corte
  • 80. Corrosão • MEDIDAS PREVENTIVAS E CORRETIVAS  Seleção adequada de materiais para o meio corrosivo.  Utilização de materiais com microestrutura e composição química homogêneas. Aplicação de pinturas, recobrimentos, revestimentos e tratamentos superficiais, tais como eletrodeposição, galvanização, niquelação, estanhagem, cromeação, anodização, entre outros. Uso de inibidores nos eletrólitos. Monitoramento constante do dano por corrosão.
  • 81. Corrosão MEDIDAS PREVENTIVAS E CORRETIVAS Diminuição da tensão aplicada ou realização de tratamento térmico de alívio de tensões no material. Utilização de tratamentos térmicos adequados. Impedir o acúmulo de água nos componentes e/ou reduzir a umidade do ambiente de trabalho. Diminuir a quantidade de concentradores de tensão pelo reprojeto do componente ou polimento da peça, por exemplo.
  • 82. Corrosão LIXIVIAÇÃO SELETIVA Remoção seletiva de um elemento Corrosão grafítica ou grafitização. Remoção da matriz ferrosa, deixando estrutura de C
  • 83. Corrosão Incrustações É um modo de falha em que ocorrer a deposição de material do ambiente ou processo sobre a superfície dos componentes das máquinas, resultando na deterioração do seu funcionamento. a) Travamento de selos mecânicos b) Impossibilidades de ajuste móveis c) Abstração da passagem de fluidos
  • 84. Corrosão • Incrustações a) Deposição de coque b) Deposição de sais ou partículas inertes c) Aderência de organismos vivos. (incrustações)