SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
Processos de Corrosão
em Estruturas Metálicas
Trabalho Realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7 
Área de Competência: Corrosão
Formador: 
Euclides Rodrigues 
Tema:
Processos de Corrosão em Estruturas Metálicas
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira
11/05/2014
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS ‐ Curso de Técnico Instalador de Sistemas Solares Térmicos
INTRODUÇÃO
No âmbito do módulo de Corrosão, ministrado pelo Formador Euclides
Rodrigues, foi solicitado a realização de um trabalho, cujo o objetivo era o de
identificar, documentar, apurar causas e soluções para evitar ou minimizar os
processo de corrosão detetados no interior da área do IEFP.
Para ser possível a realização deste trabalho, para além da óbvia buscas de
deteção e registo fotográfico das estruturas com corrosão, procedeu‐se a várias
pesquisas através da internet sobre a matéria.
Corrosão
A corrosão é um tipo de deterioração que pode ser facilmente encontrada em
obras metálicas. O aço oxida quando entra em contacto com gases nocivos ou
humidade, necessitando por isso de cuidados para prolongar sua durabilidade.
A corrosão é um processo de decadência do material que produz alterações
prejudiciais e indesejáveis nos elementos estruturais. Sendo o produto da corrosão
um elemento diferente do material original, a liga acaba por perder as suas
qualidades essenciais, tais como a resistência mecânica, elasticidade, ductilidade,
estética, etc.
Em certos casos quando a corrosão está em níveis elevados torna‐se impraticável a
sua remoção, sendo portanto a prevenção e controlo as melhores formas de evitar
tais problemas.
FORMAS DE CORROSÃO
As formas segundo as quais a corrosão pode manifestar‐se são definidas
principalmente pela aparência da superfície corroída, sendo as principais:
Corrosão uniforme: quando a corrosão se processa
de modo aproximadamente uniforme em toda a superfície
atacada. Esta forma é comum em metais que não formam
películas protetoras, como resultado do ataque;
Corrosão por placas: quando os produtos de corrosão formam‐se
em placas que se desprendem progressivamente. É comum em
metais que formam película inicialmente protetora mas que, ao
se tornarem espessas, fraturam e perdem aderência, expondo o
metal a novo ataque;
Corrosão alveolar: quando o desgaste provocado pela corrosão
se dá sob forma localizada, com o aspeto de crateras. É frequente
em metais formadores de películas semi‐protetoras ou quando se
tem corrosão sob depósito, como no caso da corrosão por
aeração diferencial;
Corrosão por pite: quando o desgaste se dá de forma muito
localizada e de alta intensidade, geralmente com profundidade
maior que o diâmetro e bordos angulosos. A corrosão por pite é
frequente em metais formadores de películas protetoras, em
geral passivas, que, sob a ação de certos agentes agressivos, são
destruídas em pontos localizados, os quais se tornam ativos,
possibilitando corrosão muito intensa.
Corrosão intergranular ou intercristalina: quando o ataque se
manifesta no contorno dos grãos, como no caso dos aços
inoxidáveis austeníticos sensitizados, expostos a meios
corrosivos;
Corrosão transgranular ou transcristalina: quando o fenómeno
se manifesta sob a forma de trincas que se propagam pelo
interior dos grãos do material, como no caso da corrosão sob
tensão de aços inoxidáveis austeníticos.
Em cima apresenta‐se dois exemplos do que pode acontecer quando se coloca em
contacto dois metais diferentes, como por exemplo, telhas galvanizadas ou de
alumínio com a estrutura, da criação de furos nas peças estruturais e fixação das
telhas com parafusos galvanizados, etc.
Este tipo de corrosão ocorre devido a formação de uma pilha eletrolítica quando
utilizados metais diferentes. As peças metálicas podem‐se comportar como
eletrodos e promover os efeitos químicos de oxidação e redução.
É fácil encontrar este tipo de contacto nas construções. A galvanização de
parafusos, porcas e arruelas, torres metálicas de transmissão de energia que são
inteiramente constituídas de elementos galvanizados, esquadrias de alumínio
encostadas indevidamente na estrutura e diversos outros casos decorrentes da
inadequação de projetos.
Telheiro do Pavilhão nº5 Janelas do Pavilhão nº6
A corrosão pode ser evitada através do isolamento dos
metais ou da utilização de ligas com valores próximos na
série galvânica.
Uma das formas mais utilizadas é a proteção catódica,
que consiste em fazer com que os elementos estruturais
se comportem como cátodos de uma pilha eletrolítica
com o uso de metais de sacrifício. Dessa forma, a
estrutura funcionará como agente oxidante e receberá
corrente elétrica do meio, não perdendo elétrons para
outros metais.
Ao lado, apresenta‐se um exemplo de esquadria
metálica afastada da estrutura por um material isolante.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

71601130 principais-metodos-de-prevencao-de-corrosao
71601130 principais-metodos-de-prevencao-de-corrosao71601130 principais-metodos-de-prevencao-de-corrosao
71601130 principais-metodos-de-prevencao-de-corrosaoProfjorge Silva
 
Corrosão sob tensão
Corrosão sob tensãoCorrosão sob tensão
Corrosão sob tensãoVirginia
 
1a corrosão extraçao ions cloreto
1a   corrosão extraçao ions cloreto1a   corrosão extraçao ions cloreto
1a corrosão extraçao ions cloretoJho05
 
Corrosão em Estrutura de Concreto Armado
Corrosão em Estrutura de Concreto ArmadoCorrosão em Estrutura de Concreto Armado
Corrosão em Estrutura de Concreto ArmadoRodrigo Duarte
 
corrosao-intergranular
 corrosao-intergranular corrosao-intergranular
corrosao-intergranularGrnb
 
Meios corrosivos [modo de compatibilidade]
Meios corrosivos [modo de compatibilidade]Meios corrosivos [modo de compatibilidade]
Meios corrosivos [modo de compatibilidade]Emanuelle Andrade
 
101534 manual projeto_e_durabilidade_2017
101534 manual projeto_e_durabilidade_2017101534 manual projeto_e_durabilidade_2017
101534 manual projeto_e_durabilidade_2017DaniloMarmPinheiro
 
Corrosão das armaduras
Corrosão das armadurasCorrosão das armaduras
Corrosão das armadurasjoseh1758
 
Aula 3- Principais Tipos de Corrosão
Aula 3- Principais Tipos de CorrosãoAula 3- Principais Tipos de Corrosão
Aula 3- Principais Tipos de Corrosãoprimaquim
 
Casos de corrosao
Casos de corrosaoCasos de corrosao
Casos de corrosaoGrnb
 

Mais procurados (20)

Corrosão seminário 01
Corrosão seminário 01Corrosão seminário 01
Corrosão seminário 01
 
Corrosão de metais
Corrosão de metaisCorrosão de metais
Corrosão de metais
 
71601130 principais-metodos-de-prevencao-de-corrosao
71601130 principais-metodos-de-prevencao-de-corrosao71601130 principais-metodos-de-prevencao-de-corrosao
71601130 principais-metodos-de-prevencao-de-corrosao
 
Corrosão dos metais
Corrosão  dos metaisCorrosão  dos metais
Corrosão dos metais
 
Corrosão sob tensão
Corrosão sob tensãoCorrosão sob tensão
Corrosão sob tensão
 
1a corrosão extraçao ions cloreto
1a   corrosão extraçao ions cloreto1a   corrosão extraçao ions cloreto
1a corrosão extraçao ions cloreto
 
Seminário corrosão
Seminário corrosãoSeminário corrosão
Seminário corrosão
 
Corrosão em Estrutura de Concreto Armado
Corrosão em Estrutura de Concreto ArmadoCorrosão em Estrutura de Concreto Armado
Corrosão em Estrutura de Concreto Armado
 
corrosao-intergranular
 corrosao-intergranular corrosao-intergranular
corrosao-intergranular
 
Meios corrosivos [modo de compatibilidade]
Meios corrosivos [modo de compatibilidade]Meios corrosivos [modo de compatibilidade]
Meios corrosivos [modo de compatibilidade]
 
Corrosão em concreto
Corrosão em concretoCorrosão em concreto
Corrosão em concreto
 
Corrosão
CorrosãoCorrosão
Corrosão
 
Aços resistentes à corrosão
Aços resistentes à corrosãoAços resistentes à corrosão
Aços resistentes à corrosão
 
Recuperação de armadura em corrosão
Recuperação de armadura em corrosãoRecuperação de armadura em corrosão
Recuperação de armadura em corrosão
 
Slides corrosão por corrente de fuga
Slides corrosão por corrente de fugaSlides corrosão por corrente de fuga
Slides corrosão por corrente de fuga
 
101534 manual projeto_e_durabilidade_2017
101534 manual projeto_e_durabilidade_2017101534 manual projeto_e_durabilidade_2017
101534 manual projeto_e_durabilidade_2017
 
Corrosão das armaduras
Corrosão das armadurasCorrosão das armaduras
Corrosão das armaduras
 
Aula 3- Principais Tipos de Corrosão
Aula 3- Principais Tipos de CorrosãoAula 3- Principais Tipos de Corrosão
Aula 3- Principais Tipos de Corrosão
 
Corrosão Metálica
Corrosão MetálicaCorrosão Metálica
Corrosão Metálica
 
Casos de corrosao
Casos de corrosaoCasos de corrosao
Casos de corrosao
 

Destaque

Processos aula5
Processos aula5Processos aula5
Processos aula5Mi Castro
 
Tintas soluções para estruturas metálicas
Tintas soluções para estruturas metálicasTintas soluções para estruturas metálicas
Tintas soluções para estruturas metálicasPaulo Gadelha
 
Estudo de corrosão em estruturas de concreto
Estudo de corrosão em estruturas de concretoEstudo de corrosão em estruturas de concreto
Estudo de corrosão em estruturas de concretoAdriana de Araujo
 
Estruturas metálicas prof. Maurides-unipam
Estruturas metálicas prof. Maurides-unipamEstruturas metálicas prof. Maurides-unipam
Estruturas metálicas prof. Maurides-unipamMaurides Dutra Jr.
 

Destaque (6)

Processos aula5
Processos aula5Processos aula5
Processos aula5
 
CorrosãO
CorrosãOCorrosãO
CorrosãO
 
Tintas soluções para estruturas metálicas
Tintas soluções para estruturas metálicasTintas soluções para estruturas metálicas
Tintas soluções para estruturas metálicas
 
Estruturas de aço_aula1
Estruturas de aço_aula1Estruturas de aço_aula1
Estruturas de aço_aula1
 
Estudo de corrosão em estruturas de concreto
Estudo de corrosão em estruturas de concretoEstudo de corrosão em estruturas de concreto
Estudo de corrosão em estruturas de concreto
 
Estruturas metálicas prof. Maurides-unipam
Estruturas metálicas prof. Maurides-unipamEstruturas metálicas prof. Maurides-unipam
Estruturas metálicas prof. Maurides-unipam
 

Semelhante a Processos de Corrosão em Estruturas

GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...
GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...
GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...Adriana de Araujo
 
Intercorr2014 304 - Armaduras de aço-carbono revestidas ou de aço inoxidável
Intercorr2014 304 - Armaduras de aço-carbono revestidas ou de aço inoxidávelIntercorr2014 304 - Armaduras de aço-carbono revestidas ou de aço inoxidável
Intercorr2014 304 - Armaduras de aço-carbono revestidas ou de aço inoxidávelAdriana de Araujo
 
Apostila corrosão capítulo 1
Apostila corrosão   capítulo 1Apostila corrosão   capítulo 1
Apostila corrosão capítulo 1Maria Adrina Silva
 
Extensão da vida útil das estruturas de concreto com uso de armaduras de aço ...
Extensão da vida útil das estruturas de concreto com uso de armaduras de aço ...Extensão da vida útil das estruturas de concreto com uso de armaduras de aço ...
Extensão da vida útil das estruturas de concreto com uso de armaduras de aço ...Adriana de Araujo
 
Guia de Acabamentos Superficiais - Indufix Parafusos
Guia de Acabamentos Superficiais - Indufix ParafusosGuia de Acabamentos Superficiais - Indufix Parafusos
Guia de Acabamentos Superficiais - Indufix ParafusosRH Indufix Fixadores
 
DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS 144 - 2017
DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS 144 - 2017DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS 144 - 2017
DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS 144 - 2017Adriana de Araujo
 
DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO FRE...
DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO FRE...DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO FRE...
DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO FRE...Adriana de Araujo
 
Apostila eletrodos revestidos ok
Apostila eletrodos revestidos okApostila eletrodos revestidos ok
Apostila eletrodos revestidos okluisguto
 
Apostila eletrodo revestido esab
Apostila eletrodo revestido   esabApostila eletrodo revestido   esab
Apostila eletrodo revestido esabMarcelo Borges
 
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos okWanderley Martins
 
Apostila eletrodos revestidos
Apostila eletrodos revestidosApostila eletrodos revestidos
Apostila eletrodos revestidosJefferson Clayton
 
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos okjcmora01
 
113 36 corrosao_e_protecao_n48_jul_set_2013
113 36 corrosao_e_protecao_n48_jul_set_2013113 36 corrosao_e_protecao_n48_jul_set_2013
113 36 corrosao_e_protecao_n48_jul_set_2013Enilson Silva
 
ARMADURAS DE AÇO COM REVESTIMENTO DÚPLEX 106 - 2017
ARMADURAS DE AÇO COM REVESTIMENTO DÚPLEX 106 - 2017ARMADURAS DE AÇO COM REVESTIMENTO DÚPLEX 106 - 2017
ARMADURAS DE AÇO COM REVESTIMENTO DÚPLEX 106 - 2017Adriana de Araujo
 

Semelhante a Processos de Corrosão em Estruturas (20)

GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...
GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...
GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...
 
Intercorr2014 304 - Armaduras de aço-carbono revestidas ou de aço inoxidável
Intercorr2014 304 - Armaduras de aço-carbono revestidas ou de aço inoxidávelIntercorr2014 304 - Armaduras de aço-carbono revestidas ou de aço inoxidável
Intercorr2014 304 - Armaduras de aço-carbono revestidas ou de aço inoxidável
 
Apostila corrosão capítulo 1
Apostila corrosão   capítulo 1Apostila corrosão   capítulo 1
Apostila corrosão capítulo 1
 
Falhas corrosão.pptx
Falhas corrosão.pptxFalhas corrosão.pptx
Falhas corrosão.pptx
 
Aula 5 Corrosão.pdf
Aula 5 Corrosão.pdfAula 5 Corrosão.pdf
Aula 5 Corrosão.pdf
 
Extensão da vida útil das estruturas de concreto com uso de armaduras de aço ...
Extensão da vida útil das estruturas de concreto com uso de armaduras de aço ...Extensão da vida útil das estruturas de concreto com uso de armaduras de aço ...
Extensão da vida útil das estruturas de concreto com uso de armaduras de aço ...
 
Galvanização
GalvanizaçãoGalvanização
Galvanização
 
Guia de Acabamentos Superficiais - Indufix Parafusos
Guia de Acabamentos Superficiais - Indufix ParafusosGuia de Acabamentos Superficiais - Indufix Parafusos
Guia de Acabamentos Superficiais - Indufix Parafusos
 
DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS 144 - 2017
DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS 144 - 2017DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS 144 - 2017
DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS 144 - 2017
 
DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO FRE...
DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO FRE...DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO FRE...
DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO FRE...
 
Apostila eletrodos revestidos ok
Apostila eletrodos revestidos okApostila eletrodos revestidos ok
Apostila eletrodos revestidos ok
 
Apostila eletrodo revestido esab
Apostila eletrodo revestido   esabApostila eletrodo revestido   esab
Apostila eletrodo revestido esab
 
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
 
Apostila eletrodos revestidos
Apostila eletrodos revestidosApostila eletrodos revestidos
Apostila eletrodos revestidos
 
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
1901097rev1 apostilaeletrodosrevestidos ok
 
Soldagem ER
Soldagem ERSoldagem ER
Soldagem ER
 
113 36 corrosao_e_protecao_n48_jul_set_2013
113 36 corrosao_e_protecao_n48_jul_set_2013113 36 corrosao_e_protecao_n48_jul_set_2013
113 36 corrosao_e_protecao_n48_jul_set_2013
 
Corrosão
CorrosãoCorrosão
Corrosão
 
slide Corrosão.pptx
slide Corrosão.pptxslide Corrosão.pptx
slide Corrosão.pptx
 
ARMADURAS DE AÇO COM REVESTIMENTO DÚPLEX 106 - 2017
ARMADURAS DE AÇO COM REVESTIMENTO DÚPLEX 106 - 2017ARMADURAS DE AÇO COM REVESTIMENTO DÚPLEX 106 - 2017
ARMADURAS DE AÇO COM REVESTIMENTO DÚPLEX 106 - 2017
 

Mais de Carlos Duarte Castanheira (12)

Trabalho sobre a arte
Trabalho sobre a arteTrabalho sobre a arte
Trabalho sobre a arte
 
As diferenças da diferença
As diferenças da diferençaAs diferenças da diferença
As diferenças da diferença
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
Lisboa, porto encantador!
Lisboa, porto encantador!Lisboa, porto encantador!
Lisboa, porto encantador!
 
Um olhar sobre a globalização
Um olhar sobre a globalizaçãoUm olhar sobre a globalização
Um olhar sobre a globalização
 
Orçamentação de projeto de inst. de sistema solar térmico
Orçamentação de projeto de inst. de sistema solar térmicoOrçamentação de projeto de inst. de sistema solar térmico
Orçamentação de projeto de inst. de sistema solar térmico
 
Redes de ar comprimido
Redes de ar comprimidoRedes de ar comprimido
Redes de ar comprimido
 
Plano de manutenção de sistemas solares térmicos
Plano de manutenção de sistemas solares térmicosPlano de manutenção de sistemas solares térmicos
Plano de manutenção de sistemas solares térmicos
 
Componentes do circuito solar térmico em circulação forçada
Componentes do circuito solar térmico em circulação forçadaComponentes do circuito solar térmico em circulação forçada
Componentes do circuito solar térmico em circulação forçada
 
Projeto b trabalho final stc7
Projeto b     trabalho final stc7Projeto b     trabalho final stc7
Projeto b trabalho final stc7
 
Ligas metálicas (trabalho final)
Ligas metálicas (trabalho final)Ligas metálicas (trabalho final)
Ligas metálicas (trabalho final)
 
Projeto de sistema solar térmico
Projeto de sistema solar térmicoProjeto de sistema solar térmico
Projeto de sistema solar térmico
 

Último

Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 

Último (20)

Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 

Processos de Corrosão em Estruturas

  • 1. Processos de Corrosão em Estruturas Metálicas Trabalho Realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 
  • 3. INTRODUÇÃO No âmbito do módulo de Corrosão, ministrado pelo Formador Euclides Rodrigues, foi solicitado a realização de um trabalho, cujo o objetivo era o de identificar, documentar, apurar causas e soluções para evitar ou minimizar os processo de corrosão detetados no interior da área do IEFP. Para ser possível a realização deste trabalho, para além da óbvia buscas de deteção e registo fotográfico das estruturas com corrosão, procedeu‐se a várias pesquisas através da internet sobre a matéria.
  • 4. Corrosão A corrosão é um tipo de deterioração que pode ser facilmente encontrada em obras metálicas. O aço oxida quando entra em contacto com gases nocivos ou humidade, necessitando por isso de cuidados para prolongar sua durabilidade. A corrosão é um processo de decadência do material que produz alterações prejudiciais e indesejáveis nos elementos estruturais. Sendo o produto da corrosão um elemento diferente do material original, a liga acaba por perder as suas qualidades essenciais, tais como a resistência mecânica, elasticidade, ductilidade, estética, etc. Em certos casos quando a corrosão está em níveis elevados torna‐se impraticável a sua remoção, sendo portanto a prevenção e controlo as melhores formas de evitar tais problemas.
  • 5. FORMAS DE CORROSÃO As formas segundo as quais a corrosão pode manifestar‐se são definidas principalmente pela aparência da superfície corroída, sendo as principais: Corrosão uniforme: quando a corrosão se processa de modo aproximadamente uniforme em toda a superfície atacada. Esta forma é comum em metais que não formam películas protetoras, como resultado do ataque; Corrosão por placas: quando os produtos de corrosão formam‐se em placas que se desprendem progressivamente. É comum em metais que formam película inicialmente protetora mas que, ao se tornarem espessas, fraturam e perdem aderência, expondo o metal a novo ataque; Corrosão alveolar: quando o desgaste provocado pela corrosão se dá sob forma localizada, com o aspeto de crateras. É frequente em metais formadores de películas semi‐protetoras ou quando se tem corrosão sob depósito, como no caso da corrosão por aeração diferencial; Corrosão por pite: quando o desgaste se dá de forma muito localizada e de alta intensidade, geralmente com profundidade maior que o diâmetro e bordos angulosos. A corrosão por pite é frequente em metais formadores de películas protetoras, em geral passivas, que, sob a ação de certos agentes agressivos, são destruídas em pontos localizados, os quais se tornam ativos, possibilitando corrosão muito intensa. Corrosão intergranular ou intercristalina: quando o ataque se manifesta no contorno dos grãos, como no caso dos aços inoxidáveis austeníticos sensitizados, expostos a meios corrosivos; Corrosão transgranular ou transcristalina: quando o fenómeno se manifesta sob a forma de trincas que se propagam pelo interior dos grãos do material, como no caso da corrosão sob tensão de aços inoxidáveis austeníticos.
  • 6. Em cima apresenta‐se dois exemplos do que pode acontecer quando se coloca em contacto dois metais diferentes, como por exemplo, telhas galvanizadas ou de alumínio com a estrutura, da criação de furos nas peças estruturais e fixação das telhas com parafusos galvanizados, etc. Este tipo de corrosão ocorre devido a formação de uma pilha eletrolítica quando utilizados metais diferentes. As peças metálicas podem‐se comportar como eletrodos e promover os efeitos químicos de oxidação e redução. É fácil encontrar este tipo de contacto nas construções. A galvanização de parafusos, porcas e arruelas, torres metálicas de transmissão de energia que são inteiramente constituídas de elementos galvanizados, esquadrias de alumínio encostadas indevidamente na estrutura e diversos outros casos decorrentes da inadequação de projetos. Telheiro do Pavilhão nº5 Janelas do Pavilhão nº6 A corrosão pode ser evitada através do isolamento dos metais ou da utilização de ligas com valores próximos na série galvânica. Uma das formas mais utilizadas é a proteção catódica, que consiste em fazer com que os elementos estruturais se comportem como cátodos de uma pilha eletrolítica com o uso de metais de sacrifício. Dessa forma, a estrutura funcionará como agente oxidante e receberá corrente elétrica do meio, não perdendo elétrons para outros metais. Ao lado, apresenta‐se um exemplo de esquadria metálica afastada da estrutura por um material isolante.