O documento discute princípios para o ensino de Língua Portuguesa, enfatizando a aprendizagem ativa, o contexto e a mediação pedagógica. Também destaca a importância de práticas de letramento, reflexão linguística e reconhecimento da variação linguística.

2.  Considera a aprendizagem como fator de
desenvolvimento;
 Coloca o aluno frente aos novos
conhecimentos e desafios intelectuais para
promover seu desenvolvimento (sujeito
ativo);
 Percebe o contexto como papel determinante;
 O processo de aprendizagem acontece
mediante a mediação pedagógica.

3.  O ensino de Língua Portuguesa implica pensar na
realidade da linguagem como algo que permeia
todo o nosso cotidiano, articulando nossas relações
com o mundo e com o outro, e com os modos
como entendemos e produzimos nossas relações
(C.B. AMOP, 2007 p. 144)
 O trabalho com a língua toma o caminho da
LINGUAGEM delineada por Bakhtin (1982, p. 106)
para o qual “o sentido da palavra é totalmente
determinado por seu contexto e (...) há tantas
significações possíveis quanto contextos possíveis”.

4. PRÁTICAS DE LETRAMENTO – Práticas que
possibilitem ao aprendiz uma plena inserção na
cultura letrada, de modo que ele seja capaz de
ler e escrever textos dos mais diferentes gêneros
que circulam na realidade.
“Letramento” conjunto de práticas discursivas, formas de usar a
linguagem e fazer/retirar sentido pela fala e pela escrita, que se
relacionam à visão de mundo das comunidades, suas crenças e valores
particulares. (MATENCIO, 1994: 20).

5. ACESSO ÀS VARIEDADES LINGUISTICAS URBANAS DE
PRESTÍGIOS - Um direito do cidadão como inserção e
acesso aos bens culturais.
PRÁTICA DE REFLEXÃO LINGUÍSTICA - Formação
intelectual do cidadão através da investigação sobre
os fatos linguísticos reais, em manifestações faladas e
escritas.
Habilidades metalinguística – a linguagem como
objeto de reflexão.
“A miséria social e a miséria da língua confunde-se
(Geraldi p. 14)”
“Os Professores ensina análise sintática a crianças mal
alimentadas que passam anos de suas vidas tentando o
sujeito de uma oração, mas nunca são sujeitos de suas
próprias histórias”

6. VARIAÇÃO LINGUISTICA – Consideração dos
modos de falar dos diferentes grupos sociais.
“Todo e qualquer língua humana viva é, intrinsecamente e
inevitalvemente heterogênea, ou seja, apresenta variação em
todos os seus níveis estruturais (fonologia, morfologia,
sintaxe, léxico, etc.) e em todos os seus níveis de uso social
(variação regional, social, etária e estilística etc. (barg. P. 28)

7. É necessário que os professores de língua
conheça as teorias da aquisição de fala, de
concepção de aprendizagem, das estruturas
linguísticas, das variações linguísticas para
terem suportes teóricos em seus
procedimentos pedagógicos. (geraldi, p. 14).