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BRASIL COLÔNIA
CANA-DE-AÇUCAR
E
ESCRAVIDÃO
engenho
ENGENHO era o nome dado à grande
propriedade latifundiária que explorava a
produção de açúcar, formada pelas
plantações, a casa-grande, a capela, a
senzala e a própria fábrica do açúcar
(engenho).
engenho
engenhos
Engenho
s• No engenho, havia
• senzala, que era a construção rústica
destinada ao abrigo dos escravos;
• casa grande, a construção luxuosa na
qual habitavam o senhor, que era o
proprietário do engenho e dos escravos;
juntamente com seus familiares e
parentes.
PLANTATION
Para extrair lucro máximo na atividade
açucareira, Portugal favoreceu a criação de
plantations destinadas ao cultivo de açúcar.
Características:
consistiam em grandes expansões de terras
(latifúndios)
controladas por um único proprietário
(senhor-de-engenho).
Mão de obra escrava
exportação
A sociedade colonial
• A sociedade no período do açúcar era marcada
pela grande diferenciação social.
•
•
No topo da sociedade,
com poderes políticos e econômicos, estavam os
senhores de engenho.
Abaixo, aparecia uma camada média formada por
pessoas livres (feitores, capatazes, padres, militares,
comerciantes e artesãos) e funcionários públicos.
E na base da sociedade estavam os escravos, de
origem africana, tratados como simples
mercadorias e responsáveis.
Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de
engenho exercia um grande poder social.
•
•
•
Por que a economia colonial e
imperial baseou-se no trabalho
escravo?
O latifúndio monocultor no Brasil
exigia uma mão-de-obra
permanente.
Era inviável a utilização de
portugueses assalariados, já que a
intenção não era vir para trabalhar,
e sim para se enriquecer no Brasil.
Uma maquina faz o trabalho de 400 trabalhadores
Uma pesquisa atual relata que com o avanço das máquinas
nos canaviais paulistas foram fechados pelo menos 40 mil postos
de trabalho no corte da cana-de-açúcar desde 2007
Cana-de-açúcar
atualmente
• A região do interior do
estado de São Paulo concentra,
atualmente, a maior quantidade de
canaviais. As usinas produzem álcool,
principalmente o etanol para ser usado
como combustível de automóveis.
Etanol
O etanol é bem menos poluente em
comparação aos combustíveis fósseis
(derivados do petróleo: diesel e
gasolina). Uma parte da produção destas
usinas de cana destina-se à fabricação
de açúcar branco e aguardente
•
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Cana-de-açúcar e etanol
São Paulo produz 60% da
produção
produção
Cana de 12 meses: a cana é
plantada pouco tempo após a
última colheita e será colhida no
ano seguinte; nesta opção, a terra
será sempre cultivada com cana,
mas a produtividade é mais baixa,
por isso ela só é adotada em
cerca de 20% dos casos;
Cana de 18 meses: após a
última colheita do canavial, a
terra fica vários meses
descansando . 80% da produção
Origem dos escravos
os bantos, capturados na África
equatorial e tropical provenientes do
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e os sudaneses, vindos da África
ocidental, Sudão e norte da Guiné.
ota dos escravos
ESCRAVIDÃO
Na economia canavieira, a maioria dos escravos
trabalhava em todo o processo de produção, na
lavoura e na produção do açúcar.
No engenho, onde se fabricava o açúcar,
trabalhavam na moenda, na casa das caldeiras e
na casa de purgar.
Foi empregado também na agricultura de
abastecimento interno, na criação de gado e nas
pequenas manufaturas.
Trabalhavam muito, de quatorze a
dezesseis horas.
Escravidão
 No Brasil, a escravidão teve início com a produção
de açúcar na primeira metade do século XVI. Os
portugueses traziam os negros africanos de suas
colônias na África para utilizar como mão-de-obra
escrava nos
 engenhos de açúcar do Nordeste.
 O transporte era feito da África para o Brasil nos
porões do navios negreiros. Amontoados, em
condições desumanas, muitos morriam antes de
chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram
lançados ao mar.
NAVIOS NEGREIROS
escravo
•
•
 Encontrava-se na posição de propriedade de seu senhor, não
possuindo assim qualquer direito.
 Era o seu proprietário o responsável por garantir os
 elementos básicos à sua sobrevivência, como a alimentação e
as suas vestimentas.
 O cativo estava à disposição do seu dono, que o
superexplorava.
 Era vigiado pelos chamados capitães-do-mato, que
•
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também capturavam os escravos fugidos e lhes aplicava
os mais diversos tipos de castigos, como o açoitamento, o
tronco, peia, entre outras punições, o que contribuía para
diminuir o tempo de vida dessa mão-de-obra..
castigos
castigos
Resistência dos escravos
No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII),
os negros que conseguiam fugir se refugiavam com
outros em igual situação em locais bem escondidos e
fortificados no meio das matas. Estes locais eram
conhecidos como quilombos.
Nestas comunidades, eles viviam de acordo com sua
cultura africana, plantando e produzindo em
comunidade. Na época colonial, o Brasil chegou a ter
centenas destas comunidades espalhadas,
principalmente, pelos atuais estados da Bahia,
Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais
e Alagoas.
PALMARES
O Quilombo dos Palmares localizava-se na serra da Barriga,
região hoje pertencente ao estado de Alagoas, no Brasil.
Foi o mais emblemático dos quilombos formados no período
colonial, tendo resistido por mais de um século, o seu mito
transformando-se em moderno símbolo brasileiro da resistência
do africano à escravatura,
As mais famosas lideranças foram Ganga Zumba e seu
sobrinho, Zumbi.
Embora não se possa precisar o número de habitantes nos Palmares,
historiadores estimam que, em 1670, alcançou cerca de vinte mil pessoas.
•
•
. Passavam as noites nas senzalas
. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite
era a punição mais comum no Brasil Colônia.
•
Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou
de realizar suas festas e rituais africanos.
Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de
engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação.
Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a
cultura africana se apagar.
Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas,
mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram
uma forma de luta: a capoeira.
As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão,
embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra,
principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras
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colônia.
•
•
•
Leis
abolicionistasLei Eusébio de Queiroz (fim do
tráfico negreiro)1850
Lei do Ventre Livre 1871
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Cana-de-açúcar, escravidão e engenhos na colônia brasileira

  • 2.
  • 3. engenho ENGENHO era o nome dado à grande propriedade latifundiária que explorava a produção de açúcar, formada pelas plantações, a casa-grande, a capela, a senzala e a própria fábrica do açúcar (engenho).
  • 6. Engenho s• No engenho, havia • senzala, que era a construção rústica destinada ao abrigo dos escravos; • casa grande, a construção luxuosa na qual habitavam o senhor, que era o proprietário do engenho e dos escravos; juntamente com seus familiares e parentes.
  • 7. PLANTATION Para extrair lucro máximo na atividade açucareira, Portugal favoreceu a criação de plantations destinadas ao cultivo de açúcar. Características: consistiam em grandes expansões de terras (latifúndios) controladas por um único proprietário (senhor-de-engenho). Mão de obra escrava exportação
  • 8. A sociedade colonial • A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. • • No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por pessoas livres (feitores, capatazes, padres, militares, comerciantes e artesãos) e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos, de origem africana, tratados como simples mercadorias e responsáveis. Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. • • •
  • 9.
  • 10. Por que a economia colonial e imperial baseou-se no trabalho escravo? O latifúndio monocultor no Brasil exigia uma mão-de-obra permanente. Era inviável a utilização de portugueses assalariados, já que a intenção não era vir para trabalhar, e sim para se enriquecer no Brasil.
  • 11. Uma maquina faz o trabalho de 400 trabalhadores Uma pesquisa atual relata que com o avanço das máquinas nos canaviais paulistas foram fechados pelo menos 40 mil postos de trabalho no corte da cana-de-açúcar desde 2007
  • 12. Cana-de-açúcar atualmente • A região do interior do estado de São Paulo concentra, atualmente, a maior quantidade de canaviais. As usinas produzem álcool, principalmente o etanol para ser usado como combustível de automóveis. Etanol O etanol é bem menos poluente em comparação aos combustíveis fósseis (derivados do petróleo: diesel e gasolina). Uma parte da produção destas usinas de cana destina-se à fabricação de açúcar branco e aguardente • •
  • 14. São Paulo produz 60% da produção produção Cana de 12 meses: a cana é plantada pouco tempo após a última colheita e será colhida no ano seguinte; nesta opção, a terra será sempre cultivada com cana, mas a produtividade é mais baixa, por isso ela só é adotada em cerca de 20% dos casos; Cana de 18 meses: após a última colheita do canavial, a terra fica vários meses descansando . 80% da produção
  • 15. Origem dos escravos os bantos, capturados na África equatorial e tropical provenientes do Congo, Guiné e Angola, e os sudaneses, vindos da África ocidental, Sudão e norte da Guiné.
  • 17. ESCRAVIDÃO Na economia canavieira, a maioria dos escravos trabalhava em todo o processo de produção, na lavoura e na produção do açúcar. No engenho, onde se fabricava o açúcar, trabalhavam na moenda, na casa das caldeiras e na casa de purgar. Foi empregado também na agricultura de abastecimento interno, na criação de gado e nas pequenas manufaturas. Trabalhavam muito, de quatorze a dezesseis horas.
  • 18. Escravidão  No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos  engenhos de açúcar do Nordeste.  O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.
  • 20. escravo • •  Encontrava-se na posição de propriedade de seu senhor, não possuindo assim qualquer direito.  Era o seu proprietário o responsável por garantir os  elementos básicos à sua sobrevivência, como a alimentação e as suas vestimentas.  O cativo estava à disposição do seu dono, que o superexplorava.  Era vigiado pelos chamados capitães-do-mato, que • • também capturavam os escravos fugidos e lhes aplicava os mais diversos tipos de castigos, como o açoitamento, o tronco, peia, entre outras punições, o que contribuía para diminuir o tempo de vida dessa mão-de-obra..
  • 23.
  • 24. Resistência dos escravos No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos. Nestas comunidades, eles viviam de acordo com sua cultura africana, plantando e produzindo em comunidade. Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.
  • 25.
  • 26. PALMARES O Quilombo dos Palmares localizava-se na serra da Barriga, região hoje pertencente ao estado de Alagoas, no Brasil. Foi o mais emblemático dos quilombos formados no período colonial, tendo resistido por mais de um século, o seu mito transformando-se em moderno símbolo brasileiro da resistência do africano à escravatura, As mais famosas lideranças foram Ganga Zumba e seu sobrinho, Zumbi. Embora não se possa precisar o número de habitantes nos Palmares, historiadores estimam que, em 1670, alcançou cerca de vinte mil pessoas.
  • 27. • • . Passavam as noites nas senzalas . Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia. • Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira. As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia. • • •
  • 28. Leis abolicionistasLei Eusébio de Queiroz (fim do tráfico negreiro)1850 Lei do Ventre Livre 1871 Lei dos Sexagenários 1885
  • 29. Lei Áurea 1888 Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou a lei Áurea que aboliu a escravidão no Brasil. "