O documento descreve a história do café, desde sua origem na Etiópia até sua chegada e cultivo no Brasil. Aborda temas como a introdução do café na Europa, a imigração para o Brasil para trabalhar nas lavouras de café, os principais estados produtores brasileiros e aspectos do cultivo e processamento do grão.
1. Prof. Adeildo Caboclo
Administração de Empresas
8º Semestre
Francisco Cleber S.Souza.
Rosângela Teixeira.
Leidimara Ribeiro.
Lorraine Victoria.
HISTÓRIA DO CAFÉ
2.
3.
4. 575 A.C.
ORIGEM E CULTIVO
A planta do café é
originária da Etiópia.
Um pastor de cabras, de
nome Kaldi
Cultivada pelos Árabes
5.
6. 1600 / 1645 / 1649
INTRODUÇÃO DO CAFÉ NA EUROPA
A introdução na Europa do café comercial
deu-se através de Veneza, onde o primeiro
café público "Café Florian" abriu em 1645.
O café chegou pouco depois a França
(1659), tendo o seu consumo expandindo-se
rapidamente e em grande escala.
Surgiram vários opositores ao café em todos
os lugares.
O Papa beber um gole e achou
uma bebida deliciosa.
7. Séc. XVIII-1800
O Principais Cafezinho.
Cabo Verde, S. Tomé e
Príncipe.
Durante o séc. XVIII
apareceram os primeiros
cafés públicos.
Tornaram-se espaços de
animação cultural e
artística.
11. - Chegada do café ao Brasil: 1727 vindo da Guiana Francesa.
- Inicialmente: consumo doméstico e sem valor comercial.
- Expansão da produção: aumento do consumo (século XVIII).
- Início do Segundo Reinado (1840): café era o principal produto de
exportação do Brasil (40% da exportação e mais da metade da
produção mundial).
- Fatores que explicam a rápida expansão das lavouras de café:
- Abundância de terras.
- Disponibilidade de mão-de-obra.
- Clima favorável.
- Aumento do consumo na Europa e EUA.
O CAFÉ CHEGOU AO BRASIL
12. - Lei das Terras de 1850:
- Terras no Brasil só poderiam ser adquiridas por meio da compra.
- Anteriormente as terras, no Brasil, eram obtidas por ocupação.
- Período colonial: doação da Coroa portuguesa.
A LEI DO CAFÉ
14. A primeira planta de café foi introduzida
no Brasil, em 1727;
As plantas foram cultivadas
em Belém do Pará;
O café espalhou-se para o Maranhão, e e
chegou a Bahia em 1770; logo depois ao
estado do Rio de Janeiro em 1774;
Desenvolvendo-se um reforço da Serra do Mar, em direção ao
Vale do Paraíba, onde chegou em 1825, em seguida por São
Paulo e Minas Gerais.
Rio de Janeiro (1779): Exportava 57 arrobas de café.
Rio de Janeiro (1806): Exportava 82 mil arrobas.
17. Como o café chegou em Campinas?
O ponto de partida das grandes plantações foi
o Rio de Janeiro, a cultura do café em áreas
com declive acentuado e o total descuido
quanto à preservação do solo gerou uma
erosão intensa. Por este motivo, as terras se
esgotaram rapidamente e a cultura cafeeira
migrou para um outro local, o oeste da
província de São Paulo, centralizando-se em
Campinas e estendendo-se até Ribeirão Preto.
18. Plantação de Café em Campinas
• Campinas passou a ser então o grande pólo produtor do
país. As culturas estendiam-se em largas superfícies
uniformes, cobrindo a paisagem a perder de vista,
formando os famosos "mares de café". Na região, os
cafezais sofriam menos com esgotamento dos solos pela
superfície plana da região, que facilitava ainda a
comunicação e o transporte e proporcionava uma
concentração da riqueza. Enquanto no Vale do Paraíba foi
estabelecido um sistema complexo de estradas férreas,
nessa nova região foi implantada uma boa rede de estradas
rodoviárias e ferroviárias. Com este novo pólo produtor, o
café mudou seu centro de escoamento, sendo toda a
produção do oeste paulista enviada a São Paulo e depois
exportada a partir do porto de Santos.
19. História do café em Campinas
• Os cafezais, por sua vez, nasceram do interior das fazendas de
cana, impulsionando em pouco tempo um novo ciclo de
desenvolvimento da cidade. A partir da economia cafeeira,
Campinas passou a concentrar um grande contingente de
trabalhadores escravos e livres (de diferentes procedências),
empregados em plantações e em atividades produtivas rurais
e urbanas.
20. Plantação de Café em Campinas
• Com a crise do café na década de 1930, a
cidade "agrária" de Campinas assumiu uma
fisionomia mais industrial e de serviços. No
plano urbanístico, por exemplo, Campinas
recebeu do "Plano Prestes Maia" (1938), um
amplo conjunto de ações voltado a reordenar
suas vocações urbanas, sempre na perspectivas
de impulsionar velhos e novos talentos, como
o de pólo tecnológico do interior do Estado de
São Paulo.
21.
22.
23. Fazenda Chapadão, tinha 600 alqueires de terras com 500 mil pés de café, hoje
existe no lugar a Escola de cadetes.
24. A Fazenda Santa Genebra foi uma antiga fazenda de café
localizada no atual distrito de Barão Geraldo, propriedade de
Geraldo Ribeiro de Souza Resende, o Barão de Rezende.
25. Casas de colonos na Fazenda
Atibaia em Campinas.
Casas de colonos na Fazenda
Iracema em Campinas.
26. A Fazenda Pau D’Alho, era um engenho de cana-de-açúcar, como a maioria das
propriedades na região, e tornou-se uma grande produtora de café em meados do
século XIX. Em 1885, a Fazenda Pau D’Alho já pertencia ao Comendador Manuel
Carlos de Sousa Aranha, (futuro barão de Anhumas), possuindo trezentos mil pés de
café, com máquinas de benefício e terreiros pavimentados de tijolos. Tamanha era a
riqueza produzida que o Diário de Campinas, em 11 de dezembro de 1885, noticiava
que “o comendador Manoel Carlos Aranha acabava de contratar professor para seus
escravos menores“.
27. Em 1851 era fazenda de café com 170 mil pés, em terra roxa e
massapé, máquinas de beneficio a vapor e terreiro de terra.
29. A vinda de imigrantes para o Brasil,
ressalvada a presença dos portugueses –
colonizadores do País – delineia-se a partir
da abertura dos portos às “nações
amigas” (1808) e da independência do
País (1822).
IMIGRAÇÃO NO BRASIL
30. Portugueses, espanhóis, italianos, alemães, austríacos, entre outros povos,
são atraídos pelas propagandas divulgadas em seus países, que acenam com
uma vida melhor para quem quiser se aventurar nos trópicos.
As maiores ondas imigratórias para o Brasil foram patrocinadas pelo governo
a partir da segunda metade do século XIX.
O objetivo era trazer trabalhadores aptos a substituir os escravos na
agricultura e a executar tarefas necessárias à industrialização e ao
desenvolvimento econômico.
IMIGRAÇÃO NO BRASIL
32. No século XIX, o Brasil era visto na Europa e na Ásia
(principalmente Japão) como um país de muitas oportunidades.
Pessoas que passavam por dificuldades econômicas enxergaram
uma ótima chance de prosperarem no Brasil.
4,5 milhões de pessoas imigraram para o país entre 1882 e 1934.
IMIGRAÇÃO NO BRASIL
34. MINAS GERAIS: localizado na região
Sudeste, Minas Gerais é o maior estado
produtor de café do Brasil, responde por
cerca de 50% da produção nacional e é uma
das principais fontes de cafés especiais do
país. Praticamente 100% das plantações
são de café Arábica, cultivado em quatro
regiões produtoras: Sul de Minas, Cerrado
de Minas, Chapada de Minas e Matas de
Minas, que exportam seus cafés pelos
portos de Santos, Rio de Janeiro e Vitória.
ESPÍRITO SANTO: o Espírito Santo é o
segundo maior estado produtor de café
do país e o principal produtor de
Conilon (Robusta). Com plantações de
café Conilon nas áreas mais quentes ao
norte, região chamada de Conilon
Capixaba, e de Arábica ao sul, região
conhecida como Montanhas do Espírito
Santo, o estado é grande fornecedor do
mercado brasileiro e escoa seus cafés
especiais pelo porto de Vitória.
35. SÃO PAULO: o estado de São Paulo é um
dos mais tradicionais no cultivo de café.
Sua produção é exclusivamente de
Arábica, distribuída em duas regiões:
Mogiana e Centro-Oeste Paulista, que
alternam fazendas com pequenas
propriedades e produzem cafés especiais
em áreas específicas. São Paulo abriga o
porto de Santos, que escoa cerca de 2/3
das exportações de café do Brasil.
BAHIA: o estado da Bahia está localizado na
região nordeste do Brasil, de clima quente e
temperaturas mais altas. São duas as regiões
produtoras de café no estado: Planalto da
Bahia e Cerrado da Bahia, onde se cultiva
Arábica. Ao sul do estado também há áreas
onde se produz café Conilon (Robusta).
36. PARANÁ: o Paraná é o estado
produtor de café localizado mais ao
sul do país. Apenas café Arábica é
cultivado em plantações adensadas,
que usam variedades adequadas ao
clima mais frio da região. Outrora o
maior estado produtor do país, vem
recuperando sua produção com forte
ênfase no cereja descascado.
RONDÔNIA: o estado de Rondônia se localiza
na região norte do país. Com uma produção
anual de aproximadamente 2 milhões de
sacas, o estado produz exclusivamente café
Conilon (Robusta). A cafeicultura é tradicional
e familiar, com pequenas propriedades.
38. Conceito do café no passado
Começaram a utilizar os
frutos na forma de infusão,
percebendo que a bebida o
ajudava a resistir ao sono
enquanto orava ou em suas
longas horas de leitura do
breviário.
39. Conceito nos dias atuais
O consumo moderado de café (de três a quatro xícaras por
dia) exerce efeito de prevenção de problemas tão diversos
como o mal de Parkinson, a depressão, o diabetes, os
cálculos biliares e o câncer de colo.
Além disso melhora a atenção e, consequentemente, o
desempenho escolar e a produtividade no trabalho.
O seu consumo poderá mesmo baixar o risco de câncer da
próstata.
A cafeína chega às células do corpo em menos de 20
minutos após a ingestão do café. No cérebro, a cafeína
aumenta a influência do neurotransmissor dopamina.
Melhora a taxa de oxigenação do sangue.
42. Prof. Adeildo Caboclo
Administração de Empresas
8º Semestre
Café – Aspectos Produtivos
Ana Paula Albano
Miriam Tourinho Braga
Mirelli Lima de Freitas
Vanessa Cardoso de Sousa
45. PLANTAÇÃO
• "Todas as flores do futuro estão
nas sementes de hoje” Provérbio Chinês.
• O futuro de uma safra de café,
dependerá da semente plantada.
Mudinhas de café Plantação de caféCafé com flores
46. PLANTAÇÃO
• Construção de viveiros
• Preparação da terra
Terreno Seco
Instalações
Básicas
Materia Orgânica
Adubo Quimico
Análise
Plantação
das
sementes
Imagens de alguns modelos de viveiros de café
47. PLANTAÇÃO
• O café permanece no viveiro cerca de 180 dias
• Cultivo : irrigação , uso de fertilizantes,
• Existem fornecedores de mudas prontas,
fiscalizados por instituições como instituto
agronômico.
Cuidado com o viveiro
de mudas
Mudas de café
48. PLANTAÇÃO
• Após permanecer 180 dias no viveiro, é hora de
plantar as mudas, para então formação da lavoura
de café.
Plantação das
mudas
Escolha do
terreno
Preparação do
terreno
Plantação
Calagem e
gessagem
49. CULTIVO
A planta leva em média dois anos e meio para
começar a produzir. Existem uma serie de
tratos culturais que são:
• Adubação e pulverização(adubação foliar);
• Manejo de mato e limpeza das ruas;
• Controle de pragas e doenças;
• Coleta de amostras de solo e folha;
• Debrota;
• Esqueletamento.
50. Tratos culturais
• Adubação e pulverização:
A adubação é realizada após 30 dias do plantio, quando
a muda vingar .
A primeira adubação de ser feita colocando o adubo a
10 cm do caule, no alcance das raízes, para melhor
absorção dos nutrientes.
Outros 2 ou 3 parcelamentos devem ser feitos até o
final do período chuvoso, mantendo a mesma distância do
caule.
52. TRATOS CULTURAIS
Manejo de mato e limpeza de ruas :
Há formação de ervas daninhas o que é prejudicial ,
roubam” nutrientes do café e podem provocar doenças no
mesmo. Por isso deve haver a limpeza de ruas.
Cafezal com mato Capina manual
Café pós capina
53. O tratamento mais eficaz é o indicado pelo
agrônomo.
Tratos Culturais:
Controle de pragas e doenças
• Existem uma série de pragas e doenças que podem
atingir a lavoura de café, as mais comuns são:
Cigarra;
Broca;
Ferrugem;
Bicho mineiro;
Café com ferrugem
54. Tratos Culturais:
Coleta de amostras de solo e folhas
Importante ter acompanhamento de um agrônomo. O
trabalho do mesmo consiste na observação e analise de
amostrar de terra e folhas, para então a indicação de certas
técnicas, agrotóxicos, adubos ou fertilizantes,
Exemplo de coleta de amostra de solo e folhas
55. Tratos Culturais:
Desbrota
• Trata-se de um manejo cultural que só pode ser
realizado manualmente;
• Lavouras sem desbrota ficam com um número
excessivo de hastes por planta, faz com que essas
puxem para si “roubem”, todo os nutrientes do café
e há perda de produtividade.
Processo de desbrota
56. Tratos Culturais:
Esqueletamento
É uma poda que consiste
no corte lateral dos ramos
produtivos a uma
distancia de 20-30 cm do
tronco principal, visando
uma recuperação de
produtividade. Lavoura Recém Esqueletada
57. FLORADA
•A florada é considerada por muitos cafeicultores a
fase mais importante do cafeeiro.
•As flores que foram fecundadas se transformarão
em pequenos frutos que, inicialmente, possuem a
cor verde.
58. DA FLORADA AO GRÃO DE CAFÉ
Etapas de formação do grão de café
59. TIPOS DE CAFÉ
• São dois tipos de planta do café:
Arábica: Espécie rica em aroma, muito perfumada, doce
e ligeiramente ácida. Existem descritas no mundo 125 espécies
de café arábica. Mais conhecidas são: Bourbon, Catimorra,
Mundo Novo, Caturra, Catuai, entre muitos outros.
Robusta ou Conilon: Apresenta maior quantidade de
cafeína, planta mais resistente.
Diferença nos grãos tipo
arábica e robusta
60. COLHEITA
• Deve ser feita na época em que os frutos – sua
maioria encontram-se no estado cereja (maduros),
com pequena parcela de frutos verdes.
• Quanto mais altitude e menor temperatura, mais
demorada é a maturação dos frutos do café.
• Nas regiões do centro ao sul do país, as colheitas se
iniciam em março/abril e se enceram em setembro.
• Já do centro do país para o norte, como no Estado
da Bahia, a colheita se inicia em setembro.
62. COLHEITA:
OPERAÇÕES QUE CONSTITUEM A COLHEITA
• Derriça: É a operação de retirada do fruto da planta.
• Arruação: É a operação de limpeza da área ao redor e sob o
cafeeiro.
• Varrição: É a operação de amontoa e recolhe o café caído no
chão.
• Abanação: É o processo de limpeza do café varrido ou
derriçado, separando-se folhas, gravetos, torrões, pedras, etc.
• Transporte: É a operação de retirada do café já recolhido da
lavoura e sua condução para o terreiro, onde prosseguem as
operações de pós-colheita.
63. COLHEITA
DERRIÇA NO PANO
• Derruba-se os frutos em panos ou
plásticos colocados em baixo do cafeeiro;
• Proporciona produto de melhor de
qualidade.
Colheita manual
Colheita com uso de máquinas
64. COLHEITA
DERRIÇA MECANIZADA
• A colheita do café pode ser totalmente mecanizada de forma
direta, realizada através de colheitadeiras automotrizes ou
tracionadas por tratores, que promovem a derriça e o
recolhimento dos frutos.
• os quais são em seguida ventilados e ensacados, ou ainda,
depositados na própria máquina ou despejados por tubulação em
carretas.
65. PÓS COLHEITA
• Uma parte do café cai no chão, durante a
colheita passando pelo processo da rastelação
e peneiração;
Rastelação do café
que caiu no chão
Peneiração do café
66. Preparo do café antes da secagem
OCORRE DE DUAS FORMAS:
Via Úmida: O café e colocado nos lavadores para eliminar
as impurezas e é feito a separação do café seco ou
flutuação do verde/cereja.
• O café que flutua é então seco em terreiros ou secadores.
• O verde/ cereja podem sofrer uma seca em terreiros ou
serem encaminhados para despolpamentos.
Via Seca: mais usada, o grão é encaminhado diretamente
da lavoura para seletores especiais que fazem a limpeza e
separação do café.
67. SECAGEM
PODE SER FEITA DE DUAS FORMAS:
No terreiro:
• O terreiro deve ter declive
de 1 a 1,5% piso de tijolo,
concreto ou asfalto.
• Nos primeiros dias esparramar em camadas de 3 a
5 cm de espessura.
68. Secagem no terreiro:
• Revolver várias vezes ao dia.
• Á tarde enleirar em camadas em 20 a 30 cm de
altura no sentido do declive do terreno.
• No final da tarde, cobrir com lona.
• Deve-se evitar que tome chuva.
69. • Possibilita a redução do período de secagem em grandes
volumes de café.
• É bastante comum a utilização de secadores em secagem
combinada, onde o café passa por um período de pré-
secagem em terreiro, de pelo menos 3 a 5 dias. Quando
atinge a meia seca (teor de água entre 25 a 30%) o café é
levado ao secador para finalizar a secagem, até os grãos
atingirem teor de água de 11,5%.
• Durante a secagem, a temperatura na massa de café não
pode passar de 35oC, 40oC e 45oC, para cafés verdes, cafés
em pergaminho e cafés em coco.
Secagem em secador:
71. PÓS SECAGEM
• Após seco, o café passa pelo processo de
retirar a casca , processo que é feito pelas
máquinas conhecidas como beneficiadoras de
café.
72. TORREFAÇÃO
• O grão de café cru não tem um gosto apetecível e é por
isso que necessita de atravessar o processo de
torrefação para ficar com o melhor aroma e sabor. os
grãos de café são “cozinhados” a altas temperaturas
com o objetivo de atingirem uma determinada cor e
paladar.
73. MOAGEM:
• É o processo em que os grãos torrados
são triturados até se transformarem em pó
fino.
Pontos de torraPó de café
75. CLASSIFICAÇÃO:
• Peneira: As peneiras têm crivos com diversas medidas e dois
formatos diferentes: podem ser oblongos ou circulares. Os oblongos
são para separar os cafés mocas e circulares para separar os cafés
chatos. Os cafés chatos são classificados nas peneiras de 13 a 20 e
os mocas nas peneiras de 9 a 13.
• Cor : podendo ser verde, esverdeado, chumbado, barrento, claro,
amarelado, amarelo.
• Torração: pelo ponto se obtém o café forte, extra forte, tradicional.
Diferentes cores Diferentes pontos de torra
76. CLASSIFICAÇÃO
• Bebida: Para conhecer sua qualidade, realiza-se a prova
da xícara, pela qual o provador avalia as características de
gosto e aroma do café e definir as ligas ou blends que
valorizem determinados lotes de café.
Mesa com xicaras para prova de café
81. Café com leite e coco Café Americano Cappuccino Drink whisky e baunilia
Café Mocha Caramelo Macchiato Café com Leite Café Espresso
Café Filtrado Café gelado com leite Café Frappuccino
Café
Ristretto
82. NA MEDICINA
A cafeína tem sido usada para:
• Reativar padrões deprimidos de respiração;
• Auxiliar no tratamento de dores;
• Controle do peso;
• Alívio de alergias;
• Melhorar o estado de alerta;
• Tratar crises de enxaqueca (por contrair os vasos
cerebrais).
83. NA ESTÉTICA:
Tem sido usado como:
• Esfoliante natural, por ter efeito anti
inflamatório, adstringente, antioxidante;
• Tratamento de olheiras;
• Tratamento para celulites.
Esfoliação a base de café
84. Adilson França
Michele Souza
Raphael Oliveira
Ricardo Cardoso
Estudos de Caso
Nescafé / Nespresso/ Starbucks
Prof. Adeildo Caboclo
Administração de Empresas
8º Semestre
86. Neslté
A história da Nestlé começa na
Suíça em 1866
Henri Nestlé/Charles Page/George
Page
Primeiro produto produzido
Farinha Láctea Nestlé
87. Neslté
A marca suíça começou sua história no
Brasil em 1876, quando iniciou a
importação da Farinha Láctea
Mas só em 1921 que a NESTLÉ inaugurou
sua primeira fábrica na cidade de Araras
Inicio da produção do primeiro
produto Nestlé no Brasil, o Leite
Condensado que estampava a
Moça Leiteira.
88. Neslté
“Desenvolver as oportunidades de
negócios, presentes e futuras,
oferecendo ao consumidor produtos
alimentícios e serviços de alta
qualidade e de valor agregado, a
preços competitivos”.
Missão
91. Durou 7 anos processo para
preservar o seu sabor e aroma, onde
somente bastava juntar água para
virar um delicioso café.
Em 1931 governo brasileiro
pediu a Nestle iniciasse um
processo de investigação uma
forma de se conservar o café
Foram destruídas 65 milhões
de sacas de café
Nescafé
92. Nescafé
Em 1939 foi lançado no mercado como o
primeiro café solúvel do mundo. Com o
sucesso fez com que chegasse
rapidamente aos mercados de França,
Reino Unido e Estados Unidos
Segunda Grande Guerra –
sua rapidez e facilidade da
preparação do Nescafé fez
com que o exército americano
o adoptasse como parte
integrante das rações diárias
dos soldados.
93. Este atraso se da, por causa da
enorme pressão que os
produtores de café torrado e
moído fizeram contra a entrada.
Nessa década as vendas triplicaram o
que tornou o Nescafé o produto mais
valorizado dentro da Nestlé
O Nescafé entrou no mercado
brasileiro apenas em 1953, ou
seja 15 anos depois, no seu país
de origem.
Nescafé
94. Nescafé
Em 1961 as originais
latas foram
substituídas pelos
frascos de vidro com
tampa vermelha
2 0 0 6
Atualmente
NESCAFÉ DOLCE
GUSTO é líder de
mercado em seu
segmento em mais
de 20 países.
95. Uma primeira patente do processo foi
lançada em 1976 pelo centro de
desenvolvimento do grupo Nestlé
Criaram uma inovadora máquina
de café expresso que utilizava de
alumínio cápsulas de café moído,
inspirado nos barristas italianos
Tudo começou em 1970 quando o
departamento de Pesquisa e
Desenvolvimento da Nestlé
Nespresso
96. Começou então sua expansão
internacional lançando o sistema na
Grã-Bretanha, Malásia, Singapura e
Taiwan.
Somente em 1986 foi fundada a empresa
NESPRESSO, deu início à venda do
revolucionário sistema para escritórios na
Suíça e na Itália
Nespresso
97. Em 2000, modernizou o design das
suas máquinas de café e aumentou
as opções, que passou a incluir
modelos coloridos
Anuncio do lançamento do Programa de
Qualidade Sustentável AAA, criado para
promover a produção e fornecimento de
café de alta qualidade de uma forma
sustentável.
Nespresso
99. A marca NESPRESSO continua
sendo a que mais cresce dentro
do Grupo Nestlé, com um
crescimento anual médio de
30% desde 2000
Nespresso
Lançou no mercado uma
linha de chocolates
especiais para acompanhar
os expressos mais
charmosos do mundo
103. Starbucks
A primeira loja Starbucks foi
aberta em 1971, por Jerry
Baldwin , Zev Siegel, e
Gordon Bowker.
Abrir a primeira loja na Pike
Place e vender alguns dos
melhores cafés em grãos inteiros
recém-torrados do mundo.
Seu nome, inspirado em Moby
Dick. É no primeiro ano de
funcionamento compravam
grãos verdes da Peet's Coffee &
Tea.
105. Starbucks
Howard Schultz
Ingressou na empresa como diretor de
operações e marketing em 1982, ele
tomou um delicioso, cremoso e
encorpado café é viu uma oportunidade
de crescimento do negócio.
Após uma viagem à Milão em
sugeriu que a empresa passasse
a vender cafés expressos além
de sementes, inspirado nos
bares italianos.
106. Começou assim um rápido processo
de expansão, pois se abria uma nova
loja quase diariamente. No fim dos
anos 90, era possível tomar uma
xícara de café da Starbucks em
diferentes localidades e culturas
Starbucks
Schultz fundou em 1985 o Il
Giornale, um bar-café na
periferia de Seattle. O sucesso
foi tão grande que em 1987 ele
compra a Starbucks.
107. Starbucks
Numa sociedade entre a matriz,
com 49% da participação
acionária, e 51% da empresa
Cafés Sereia do Brasil
Participações S.A
A primeira loja foi inaugurada
no dia 1 de dezembro de 2006
no Shopping Morumbi
A Starbucks®, pela primeira vez,
apresenta uma bebida
especialmente desenvolvida no
Brasil o Brigadeiro Frappuccino®.
108. A marca está avaliada em US$
4.399 bilhões, ocupando a
posição de número 91 no
ranking das marcas mais
valiosas do mundo
Atualmente a empresa opera
mais de 20.500 pontos de vendas
em 65 países, dos quais
aproximadamente 13.000
somente em território americano.
Starbucks
111. Missão
"Inspirar e alimentar o espírito
humano; uma pessoa, uma xícara de
café e uma comunidade de cada vez"
Starbucks
112. Starbucks
A região de origem
desempenha um papel
importante na determinação
do sabor do café. A matéria-
prima utilizada pela
Starbucks é colhida em
regiões da América Latina,
Europa, Ásia, dando um
sabor único de cada área
114. Starbucks
É uma parceria comercial, baseada em
diálogo, transparência e respeito, que
busca maior equidade no comércio
internacional, contribuindo para o
desenvolvimento sustentável
O Fair Trade possibilita que
pequenos produtores da África,
protejam o meio ambiente e
desenvolvam as habilidades
comerciais necessárias para se
competir em um mercado global.
118. EXPORTAÇÃO DO CAFÉ
BRASILEIRO
Renata de Lucena
José Cláudio Souza Campos
Sérgio Alves Figueiredo
Prof. Adeildo Caboclo
Administração de Empresas
8º Semestre
119.
120. Contexto Histórico
O café foi o principal produto de exportação da
economia brasileira durante o século XIX e o início do
século XX, entretanto, sua produção em escala
comercial para exportação ganhou força apenas no
início do século XIX. Tal dimensão de produção
cafeeira só foi possível com o aumento da procura do
produto pelos mercados consumidores da Europa e
dos EUA.
121. Contexto Histórico
• A produção do café no Brasil
expandiu-se a partir da
Baixada Fluminense e do vale
do rio Paraíba, que
atravessava as províncias do
Rio de Janeiro e de São
Paulo. Em 1836 e 1837, a
produção cafeeira superou a
produção açucareira, tornando
o café o principal produto de
exportação do Império.
Pauta das Exportações do Império em %
Produtos 1851-1860 1861-1870 1871-1880
Café 48,8 45,5 56,6
Açucar 21,2 12,3 11,8
Algodão 7,5 6,2 18,3
Cacau 1 0,9 1,2
Borracha 2,3 3,1 5,5
Fumo 2,6 3 3,4
Erva-Mate 1,6 1,2 1,5
Couros e peles 7,2 6 5,6
Total 90,2 90,3 95,1
(Fonte: Sodré, N. W. História da Burguesia Brasileira)
122. A Crise de 1929 atingiu em cheio a economia do Brasil, muito dependente das
exportações de um único produto, o café. Além da queda nos preços, a crise
provocou uma diminuição na renda e no consumo no mundo todo, prejudicando
ainda mais as vendas de café. As exportações do produto, que chegaram a US$
445 milhões em 1929, caíram para US$ 180 milhões em 1930. A cotação da saca no
mercado internacional, caiu quase 90% em um ano.
123. Contexto Histórico
Na tentativa de conter a queda, o governo federal comprou grande
parte dos estoques dos produtores, e queimou 80 milhões de sacas
do produto. "A ideia era queimar para diminuir a oferta e aumentar o
preço internacional, porque o Brasil era o maior país exportador",
124. Contexto Histórico
O café foi, dessa forma, um dos
principais esteios da sociedade
brasileira do século XIX e início do
XX. Garantiu o acúmulo de capitais
para a urbanização de algumas
localidades do Brasil, como Rio de
Janeiro, São Paulo e cidades do
interior paulista, além de prover
inicialmente os capitais
necessários ao processo de
industrialização do país e criar as
condições para o desenvolvimento
do sistema bancário.
125.
126. • CECAFÉ, Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, originou-se da fusão de
duas entidades representativas do setor exportador: Associação Brasileira dos
Exportadores de Café (ABECAFÉ) e Federação Brasileira dos Exportadores de Café (FEBEC)
• TERRA FORTE, A Terra Forte é uma das maiores exportadoras de café do
Brasil. São exportadas em torno de 2,5 milhões de sacas por ano, totalizando com mercado
interno 3,2 milhões de sacas pela Terra Forte
• NICCHIO CAFÉ S.A, No mercado externo a empresa exporta para
toda Europa, Estados unidos , Oriente Médio e futuramente pretende também
incluir a Ásia em suas exportações.
Atualmente Administrada por seus diretores, Adhemar Tadeu Nicchio e Claudio
Nicchio, a Nicchio Café ocupa um lugar de destaque tanto no mercado interno
quanto no externo, na comercialização de café em grão cru.
145. Referências Bibliográficas
História do Café
http://www.youtube.com.br
http://wikipedia.org.com.br
https://www.nescafe.com.br
http://www.abic.com.br
http://www.portalsaofrancisco.com.br
http://www.oriundi.net
http://www.ebah.com.br
http://www.cccrj.com.br/rio/cafe.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Campinas
http://www.ourodekaffa.com.br/lenda-de-kaldi
http://www.arquivonacional.gov.br
Apresentado Por:
Francisco Cleber S.Souza.
Rosângela Teixeira.
Leidimara Ribeiro.
Lorraine Victoria.
Alunos do 8º Semestre de Administração
Sob Orientação do Profº. Adeildo Caboclo
146. Referências Bibliográficas
Aspectos Produtivos
• ABIC (ASSOCIAÇÃO Brasileira das Indústrias de Café).
Disponível em: http://www.abic.com.br/qualidadedocafé/
• Característica química do café. Disponível em:
http://revistacafeicultura.com.br/tipo/.
• Etapas de produção. Disponível em:
https://www.anaterracafe.com.br/etapas-de-produção.
• HENRIQUE, Ryan. Pequeno agricultor do sul de Minas gerais,
Processos de produção e experiência na área.
147. NESPRESSO BLOG. História da Nespresso. Disponível em:
<https://blognespresso.wordpress.com/tag/historia>. Acesso em: 10 jun.2017
https://www.youtube.com/watch?v=VNaN0rpHuxM – Nespresso Ecolaboration
https://www.youtube.com/watch?v=LYsVj0f2R8Y – Propaganda Antiga Nescafé
https://www.youtube.com/watch?v=rXp13wW3fpk – Reciclagem Cápsulas Nescafé
https://www.youtube.com/watch?v=Mui5dyF0sdY – Historia Nestlé Exame
https://www.youtube.com/watch?v=uX8mwkiNRig – Crise de 29
https://www.youtube.com/watch?v=lOtxj02OJ2Q – Primeira Starbucks
https://www.youtube.com/watch?v=lOtxj02OJ2Q – História Starbucks
Referências Bibliográficas
Estudos de Caso