O documento descreve uma pesquisa-ação colaborativa que explorou o uso do WhatsApp para ensinar Inglês a estudantes do ensino médio de forma a promover emoções positivas e o desenvolvimento de multiletramentos. As atividades no WhatsApp envolveram a criação de perfis, selfies, banners e memes. Os resultados indicaram que os estudantes desenvolveram maior autoconfiança e disposição para a comunicação em Inglês ao se sentirem valorizados nas atividades significativas.
Ensino de Inglês no Ensino Médio com Emoções e Multiletramentos
1. Hipertexto2015. UFPE.Recife/PE. Dezembro/2015
SESSÃO DE COMUNICAÇÃO
Mª Laís Souza Lemos
[Universidade Estadual de Santa Cruz- UESC]
ENSINO-APRENDIZAGEM DE INGLÊS NO ENSINO MÉDIO COM
emoções, multiletramentos e possibilidades
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INTRODUÇÃO
- Pesquisa-ação colaborativa (universidade +escola);
- Impacto das emoções* e dos multiletramentos** no uso de Inglês por
estudantes de uma turma da 2ª série do ensino médio em uma escola estadual
na Bahia, com a articulação de tecnologias pré-existentes nesse ambiente,
como o livro didático a tecnologias digitais contemporâneas, como o
WhatsApp?
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EMOÇÕES
- Disposições corporais dinâmicas que fundamentam as nossas ações e podem
ser distinguidas na linguagem como sentimentos (ARAGÃO, 2008);
- Quando o estudante sente prazer ao aprender, ele é envolvido por um
complexo processo que facilita a sua aprendizagem (ARAGÃO, 2011; LEFFA,
2003);
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MULTILETRAMENTOS
- Heterogeneidade e multiplicidade dos novos usos de linguagem e habilidades
envolvidas no contexto multimodal que constituem um processo complexo de
(re) criação e negociação de sentidos no mundo contemporâneo (NLG, 1996)
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ENSINO/APRENDIZAGEM DE INGLÊS
- Ampliar as possibilidades de participação do estudante para construir sentidos
no mundo e conviver de forma consciente e ética com outros indivíduos, sem
abrir mão de seus valores (BRASIL, 2006);
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PRIMEIROS PASSOS...
- Desenvolvimento e adaptação de estratégias de ensino-aprendizagem,
embasadas na fundamentação teórica acerca do papel das emoções e dos
multiletramentos;
-Apropriação de alguns recursos do WhatsApp* para a exploração dos
multiletramentos em Inglês;
-Articulação entre os artefatos tecnológicos com o uso de outras tecnologias já
consagradas no ambiente escolar, como o livro didático;
* App presente na maioria dos smartphones dos estudantes
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CONTEXTO E PARTICIPANTES
- Colégio Estadual Carneiro Ribeiro – CECR (Uruçuca-Bahia);
- Participantes: 15 estudantes da 2ª série do ensino médio;
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A AÇÃO
- Estratégias de ensino-aprendizagem de Inglês com a exploração de recursos do
WhatsApp e articulação ao conteúdo do livro (unidade I – Social Networks);
- Tema: Uso seguro e ético das redes sociais digitais;
- Criação de um grupo no WhatsApp para a aplicação das atividades;
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SEMANASEMANA ATIVIDADESATIVIDADES
01 Presencial (P): contrato pedagógico, questionário inicial, criação do
nome do grupo e logo;
02 P e Virtual (V): Ética no anonimato, “Create your profile!”
03 P e V: “Take a selfie”
04 P e V: “What do you often share on social networks?”
(infographic/audio);
Questionário intermediário;
05 P e V: “Make a braggie”
06 P e V: “Sexting” (audio)
07 P e V: “Make a banner”
08 P e V: “Ciberbullying” (meme)
09 P e V: “Video” (at.colaborativa)
10 P: Reflexões dos participantes sobre a experiência;
Questionário final;
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ALGUMAS PRODUÇÕES NAS DEMAIS ATIVIDADES
Meme produzido pelos participantes
para reciclar a produção dos discursos
em práticas de cyberbullying com o gênero meme
Produção oral para emitir opinião pessoal
sobre o “Sexting” e suas consequências
Banner produzido pelos participantes
para conscientizar a comunidade escolar sobre os
riscos das postagens em redes sociais digitais
Infográfico produzido pelos estudantes-participantes
a partir de levantamento realizados com os jovens da escola
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DISPOSIÇÃO FINAL DOS PARTICIPANTES
• Selfie, criação do avatar e meme (atividade inusitada, criativa, diferente);
• Participantes do G2 (menor disposição inicial)
“sensacional a ideia de nos mostrar como o Inglês em grupo pode proporcionar
tamanho aprendizado e diversão”
“melhor convívio com o Inglês” (Kate)
“Antes de me envolver no projeto achava o Inglês um bicho de sete cabeças e com o
tempo percebi que não era isso, notei a facilidade e como o Inglês é importante”
(James Castell )
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ANÁLISE DOS DADOS
- Ensino/aprendizagem de LI nesta experiência foi favorecido pelo uso dessa
língua em práticas significativas aos estudantes;
- Desenvolvimento de multiletramentos, os estudantes aumentaram sua
autoconfiança e a disposição para a comunicação em LI, pois se sentiram
valorizados e identificados nessas ações de linguagem, sendo envolvidos por
emoções favoráveis à comunicação e aprendizagem;
-Ampliação da consciência ética do uso da linguagem nas relações coletivas
com os colegas, condizentes com as demandas da cidadania contemporânea;
- Na convivência, os estudantes construíram um ambiente de aprendizagem
social, colaborativo, pautado em cumplicidade, solidariedade e aceitação
mútua, elementos fundamentais à socialização, comunicação e aprendizagem
(ARAGÃO, 2011; LEFFA, 2003; PAIVA, 2009).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante da realização da presente pesquisa, percebemos que podemos
fortalecer o ensino/aprendizagem de Inglês no ensino médio das escolas,
ao fomentarmos uma aprendizagem significativa, autônoma, colaborativa
e contemporânea, ampliando a consciência de mundo dos estudantes
sobre suas práticas de linguagem em ambientes reais e digitais
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REFERÊNCIAS
ARAGÃO, R. C. Emoções e pesquisa narrativa: transformando experiências de aprendizagem. Revista Brasileira de Lingüística
Aplicada, v. 8, n. 2, p. 295-308, 2008. Disponível em: < http:// www. scielo.br/pdf/rbla/v8n2/03.pdf> Acesso em: 28 mar.
2015.
_____________. Emoção no ensino/aprendizado de línguas. IN: MASTRELLA-DE-ANDRADE, M. R. (Org.). Afetividade e
emoções no ensino/aprendizagem de línguas: Múltiplos olhares. Campinas: Pontes Editores, 2011, v.18.
BORBA, M; ARAGÃO, R.C. Multiletramentos: novos desafios e práticas de linguagem na formação de professores de inglês.
Polifonia, v. 19, p. 223-240, 2012.
BRASIL. Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: linguagens, códigos e suas tecnologias.
Secretaria de Educação Básica. Brasília, 2006.
LEFFA, V. J. O ensino do inglês no futuro: da dicotomia para a convergência. In: STEVENS, Cristina Maria Teixeira; CUNHA,
Maria Jandyra Cavalcanti. Caminhos e colheita: ensino e pesquisa na área de inglês no Brasil. Brasília: Editora UnB, 2003. p.
225-250.
NEW LONDON GROUP. A pedagogy of multiliteracies: Designing social futures. Harvard Educational Review; Spring 1996; v.
66, n. 1; Research Library. Disponível em: <http://www.
dmacinstitute.com/wp-content/uploads/2015/03/new-london-group-pedagogy-multiliteracies.pdf>. Acesso em: 3 jul. 2016.
PAIVA, V. L. M. O. . O ensino de língua estrangeira e a questão da autonomia. In: LIMA, D.C. (Org.). Ensino e aprendizagem de
língua inglesa: conversas com especialistas São Paulo: Parábola Editorial, 2009, p. 31-38.