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DOENÇA DE
ALZHEIMER
Conhecendo a
Disciplina: Fisioterapia aplicada a Geriatria e Gerontologia (ICSC22)
EPIDEMIOLOGIA
Afeta (+) mulheres que homens (Alzheimer’s Association)
Risco de uma mulher desenvolver a doença aos 65 anos: 1 em 6
Quase o dobro do risco de câncer de mama
Homens: risco de 1 em 11
2000 – 2010
Mortes por DA (Estados Unidos): subiram 68%
HIV, Derrames, D. Cardíacas e Câncer de Próstata: caiu significantemente
EPIDEMIOLOGIA
BRASIL
Quase 1 milhão e meio de pessoas
Aprox. 5% dos indivíduos (+) 65 anos
20% daqueles com mais de 80 anos
Esporadicamente em torno dos 40 anos
*Custos com Demência no mundo passam 600 bilhões
EPIDEMIOLOGIA
Prevalência Média Demência (+ 65 anos): é 2,2% na África, 5,5% na Ásia
6,4% na América do Norte, 7,1% na América do Sul e 9,4% na Europa
FATORES DE RISCO
Idade
50 anos: esporádicos
60 a 65 anos: ↓ de 1%.
A partir de 65 anos: duplica a cada 5 anos
Depois dos 85 anos: 30 a 40% da população
História Familiar
↑ Risco
*Irmãos gêmeos com Alzheimer → 67% idênticos, 22% diferentes
FATORES DE RISCO
Síndrome de Down
(+) Frequência
(+) Precocimente
Sexo
Mulheres: pequeno predomínio
65 anos
Risco 12% a 19% no sexo feminino
6% a 10% nos homens
Traumatismos
FATORES PROTETORES
Escolaridade
Aquisição de Conhecimentos
Novas Sinapses – Desenvolvimento cerebral – Neuroplasticidade
Aumenta a Reserva Intelectual
Analfabetismo e a Baixa Escolaridade: (+) Prevalência
Atividade Física
Vários estudos sugerem Efeito Protetor
CONCEITO
Descrita por 1ª vez pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer, 1909
“É um tipo de Demência Senil, de declínio cognitivo crescente e irreversível,
com múltiplos déficits cognitivos, dos quais um obrigatoriamente é a
Memória, suficientemente intensos para causar impacto nas AVDs.”
(MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS, 2002)
Principal forma de Demência Senil – D. Neurodegenerativa mais prevalente
DEMÊNCIA: déficit cognitivo adquirido de gravidade suficiente p/ alterar o
funcionamento social e profissional
FUNÇÕES COGNITIVAS: Funcionamento de diferentes áreas intelectuais
FUNÇÕES COGNITIVAS
FUNÇÃO COGNITIVA
Áreas Intelectuais:
Pensamento
Memória
Percepção
Comunicação
Orientação
Cálculo
Comprensão
Resolução de problemas
TIPOS DE MEMÓRIA
Memória Sensorial
Percepção da Realidade pelos sentidos
Retém por alguns segundos a informação sensorial
Processamento inicial da informação
Memória de Curto Prazo
Recebe e retém as informações da M. Sensorial
Utilizá-las, descartá-las ou mesmo armazená-las
Determina se a inf. é útil para o org. e deve ser armazenada
Informações semelhantes na de Longo Prazo
Pode reter informações durante 15/30 seg.
TIPOS DE MEMÓRIA
Memória de Trabalho ou Operacional
Processo de transição da Memória a Curto Prazo – Memória a Longo Prazo
*Lembrar para a prova: minutos a dias
Acessa sempre que necessário a M. a Longo Prazo
Memória a Longo Prazo
Influencia na tomada de decisões
*Emoções, Atenção – Importância das informações
“Interminável”
TIPOS DE MEMÓRIA
Esquecimento
Causado pela passagem do tempo
Memória de Curto Prazo: possui duração de armazenamento limitado
Conhecimento
M. a Curto Prazo – M. a Longo Prazo
Retenção mais prolongada de informações
TIPOS DE MEMÓRIA
Memória Não Declarativa – Implícita
Aquisição de habilidades mediante a repetição
Habilidades motoras, sensitivas e intelectuais
Habilidade para dirigir
Jogar bola
Dar um nó no cordão do sapato
Dar um nó na gravata
TIPOS DE MEMÓRIA
Memória Declarativa – Explícita
Fatos e Eventos
Lembrança de datas
Fatos históricos
Números de telefone
Tudo o que podemos evocar por meio de palavras
Memória de fatos vivenciados pela pessoa: memória episódica
Significado das palavras: memória semântica
Permite manter conversas com significado
DOENÇA DE ALZHEIMER
1º SINAL
Perda da Memória
Memória de Trabalho, Explícita, Episódica = Fatos recentes
Confusão de tempo, local, compromissos*
Problemas para lidar com dinheiro
Aprendizado de novas informações: Memória Curto Prazo – Longo Prazo
Mudanças de humor, como depressão, ansiedade e irritabilidade
REABILITAÇÃO COGNITIVA
REABILITAÇÃO DA MEMÓRIA
Trabalhar a modalidade intacta: Compensar a modalidade que não está
(Goldstein e Beers, 1998)
Trabalhar as habilidades residuais da modalidade deficitária
TERAPIA DE ORIENTAÇÃO PARA A REALIDADE (TOR) (James Folson em 1968)
Obj: reduzir a desorientação e confusão dos idosos
Orientam o paciente no tempo e no espaço
Relembrando: o dia do mês, o ano e o local
*MEEM
REABILITAÇÃO COGNITIVA
TERAPIA DA REMINISCÊNCIA
Objetivo
M. Longo Prazo do paciente
Valorização do passado
Fatos importantes
Lembranças significativas
Diferentes instrumentos:
Canções antigas, cartas, fotos, discos, presentes, álbuns de família, filmes,
jornais
Proporcionar lembranças agradáveis
*Poucos estudos
REABILITAÇÃO COGNITIVA
ESTIMULAÇÃO COGNITIVA
Atividades: ludicidade
Favorecer os atos da vida cotidiana
Usar cores
Dias da semana, mês e ano, hora
Sabores, cheiros
*Folhetos de Supermercado: lista de compras, cálculo, culinária
REABILITAÇÃO MEMÓRIA
REABILITAÇÃO BASEADA NA FACILITAÇÃO DA M. IMPLÍCITA RESIDUAL
Relativamente preservada na fase inicial
Tarefas repetidas de habilidades
Treinos específicos com aplicação direta na vida diária
APRENDIZAGEM SEM ERRO
Pcts memória episódica: não lembram seus erros
Não diz o erro: pcte é incentivado a dizer que não sabe
Pistas e Dicas podem ser utilizadas
QUADRO CLÍNICO
FORMA INSIDIOSA: Sobrevida média é de 6 a 9 anos (20 anos)
Queixas de dificuldade de Memorização
Desinteresse pelos acontecimentos diários
Sintomas geralmente menosprezados pelo paciente*
Memória de Trabalho, Curta Duração – Rotina Diária
Chaves do carro, a carteira, o talão de cheques, o nome de um conhecido
Tarefas pela metade
Esquece o que foi fazer no quarto, deixa o fogão aceso
Abre o chuveiro e sai do banheiro
Perde-se no caminho de volta para casa
QUADRO CLÍNICO
Agravamento do Esquecimento
1as
Habilidades Perdidas: Avançadas e Instrumentais
Manejo das finanças (*Capacidade de cálculo esteja preservada)
Planejamento de viagens
Preparo de refeições
*Dificuldade de Aprendizado
QUADRO CLÍNICO
Comprometimento discreto da Linguagem
Torna-se vazia, sem significado
Fluência e Leitura está Preservada
Perda do interesse a vida social e outras atividades
Orientação Espaço-Visual se deteriora
Dificuldade de Orientação e de reconhecimento de Lugares Conhecidos
Percepção das próprias Deficiências: preservada no início
QUADRO CLÍNICO
FASE MODERADA-AVANÇADA
Mutismo
Distúrbios de Memória Semântica
Dificuldade de nomeação e de elaboração da Linguagem
Déficits de Atenção
Prejuízos nas habilidades vísuoespaciais e nas funções executivas
Desorientação Espacial
Dificuldade/Incapacidade de Reconhecer Faces
Dificuldade/Incapacidade de Controlar Esfíncteres
Dificuldade/Incapacidade para as Básicas
Dependência de Terceiros (progressiva e irreversível)
QUADRO CLÍNICO
Desempenho Social e Ocupacional
Indepência Funcional
Convivência Familiar
QUADRO CLÍNICO
4 ESTÁGIOS
Estágio 1 (forma inicial)
Alterações
Estágio 2 (forma moderada)
Dificuldades
Depressão, Agitação, Insônia, Irritabilidade
AIVD – Independência Funcional
Déficit de Memória Recente – Desorientação Espacial
Dificuldade na Linguagem: encontrar a palavra certa
Dificuldade: Entender o que lhe foi dito
QUADRO CLÍNICO
Estágio 3 (forma grave)
Deficiência motora progressiva
Dependente para AIVD + ABVD
Dificuldade em vestir, higiene pessoal
Memória ++ prejudicada
++ Desorientados e não reconhece parentes
Bradicinesia, andar lento
Praxia e agnosia alteradas (IMOBILISMO)
QUADRO CLÍNICO
Estágio 4 (terminal)
Restrição ao leito
Mutismo
Dificuldade p/ Deglutição
Infecções intercorrentes
Perda total p/ realizar AVD e Comunicação
Hipertonia
Não deambula
FISIOTERAPIA
OBJETIVO GERAIS
Retardar a Progressão das perdas Motoras e Cognitivas
Evitar Encurtamentos e Deformidades
Incentivar a Independência
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mobilidade
Flexibilidade
Equilíbrio
Coordenação Motora
Transferências e Marcha
FISIOTERAPIA
PRÁTICA REGULAR DE AF* (V4)
Melhora retenção das habilidades motoras
Melhora qualidade do sono
Melhora circulação sanguínea
Prevenção de algumas lesões ortopédicas
Treinamento aeróbico: funções mentais
Caminhada e Bicicleta: comportamento, nutrição e risco de quedas
(ROLLAND et al., 2000)
FISIOTERAPIA
EXERCÍCIO FÍSICO (COELHO et al, 2009)
Protocolos bastante variados
Apenas Exercícios Aeróbios (3 vezes na semana – 12 semanas)
Exercícios calistênicos (somáticos) – relaxamento e respiração profunda
Caminhada com Estimulação Cognitiva (est. da comunicação verbal)
Exercícios Multivariados: de flexibilidade, exercícios aeróbios, treinamento
com pesos, equilíbrio e estímulo cognitivo e sensorial
TRATAMENTO
DANÇA – CAMINHADA
Melhora/Mantem mobilidade, equilíbrio, socialização, FM e est. emocional
EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO
Alongamento da musculatura Cervical, MS, Tronco, MI (Auto-alongamentos)
MOBILIZAÇÃO ARTICULAR
Melhorar dor e rigidez
Cervical, escapular, ombro, cotovelos, punhos e dedos
Tronco, quadril e joelho
Flexão plantar e dorsilexão
*Ativo, assistido ou passivo
TRATAMENTO
PQ A AF PODE AJUDAR O PACIENTE COM DA?
Beneficios observados no Sistema Cardiovascular
Se extendem ao sistema Cerebrovascular
Incremento da Neurogênese
Melhora da Citoarquitetura Cerebral (v. sanguíneos, dendritas, microglia)
Melhora das Propiedades Eletrofisiológicas
Aumento dos Fatores de Crescimento Cerebrais
Diminuição da formação das Placas Amilóides
EVIDÊNCIA CIENTÍFICA
A controlled clinical trial on the effects of exercise on neuropsychiatric
disorders and instrumental activities in women with Alzheimer’s disease
Carla M. C. Nascimento et al, 2011
Pacientes: Doentes fase leve-moderada
Avaliação: MEEM, Pfeffer
Intervenção: 3x/semana
1h: exercícios aeróbicos, exercício de flexibilidade e resistência muscular
(15-20 repetições), coordenação motora e equilíbrio
Simultaneamente houve Estimulação Cognitiva:
Atenção, memória: reconhecimento de objetos, cálculos simples
Duração: 6 meses
Resultados: Menos Deterioro Cognitivo
EVIDÊNCIA CIENTÍFICA
Neuroestimulación eléctrica transcutánea (TENS) para la demencia
(COCHRANE)
Cameron M, Lonergan E, Lee H, 2008
TENS: Coluna/cabeça pode melhorar a Cognição e a Conduta
Pode aliviar Trastornos do Sono
Altera a atividade de diversos neurotransmissores
Aumenta a Atividade Cerebral
Atrasa a Degeneração Neural
Estimula Processos Regenerativos
Dados insuficientes p/ determinar a eficácia da TENS na Demência
EVIDÊNCIA CIENTÍFICA
Programas de actividad física para pacientes con demencia (COCRHANE)
Forbes Dorothy et at, 2008
Existem algumas provas de que a AF atrasa o início da Demência
Reduz o risco em 30-50% (3-6 anos depois)
Desacelera o Déficit Cognitivo
Necessidade (+) estudos: tipo de exercício, frequência, duração
*Estudos experimentais de melhor qualidade científica
Estudos em modelos animais indicam que a AF tem potencial de atenuar a
fisiopatologia da Demência
Regulação positiva dos fatores de crescimento, ↑ da neurogênese
EVIDÊNCIA CIENTÍFICA
Musicoterapia para personas con demencia (COCRHANE)
Vink AC, Birks JS, Bruinsma MS, Scholten RJS, 2004
5 estudos encontraram que a Musicoterapia é beneficiosa
Qualidade Metodológica dos estudos generalmente Deficiente
Não se podem estabelecer conclusões úteis
Escutar música foi mais eficaz que o controle ou nenhuma intervenção
Leitura, sessões de conversação
Menos comportamentos agressivos, agitação
Habilidades de linguagem (conteúdo da fala e fluidez)
Mais felizes e mais alertas
EVIDÊNCIA CIENTÍFICA
Actividad física y optimización del estado físico para mejorar la función
cognitiva en personas mayores sin deterioro cognitivo comprobado
(COCRHANE)
Angevaren M, Aufdemkampe G, Verhaar HJJ, Aleman A , Vanhees Luc, 2008
8 de 11 estudos: exercícios aeróbicos resultaram melhora o estado
cardiorrespiratório – aumento do VO2máx. de aprox. 14%
Coincidiu com as melhorias:
Capacidade Cognitiva
Função motora
Velocidad cognitiva: Atenção auditiva e visual
FAMILIAR/CUIDADOR
ORIENTAR O CUIDADOR
BANHO: estresse, medo – resistência ou esquecimento
Rotina
Preparar objetos
Temperatura da água
Inspecionar a pele
Segurança: barras, antiderrapantes e cadeiras
Máximo de independência
Evitar confrontos e discussões
FAMILIAR/CUIDADOR
VESTUÁRIO
Muitos botões, cintos e fivelas
Máximo de Independência
Evitar quedas
Fase Avançada – incontinência urinária e fecal
Rotina: horários p/ banheiro
Luz acesa a noite
Fraldas geriátricas: *molhadas
Não restringir líquidos
FAMILIAR/CUIDADOR
ACAMADO
Ensinar transferência
Posicionamento no leito
Mudanças de decúbito (2-2h): DD, DL, CR e poltrona
Colchão anti-escaras
Proteger proeminências ósseas
Levantar a cabeceira após refeições
Pele hidratada
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Aula 09 2014_ doença de alzheimer

  • 1. DOENÇA DE ALZHEIMER Conhecendo a Disciplina: Fisioterapia aplicada a Geriatria e Gerontologia (ICSC22)
  • 2. EPIDEMIOLOGIA Afeta (+) mulheres que homens (Alzheimer’s Association) Risco de uma mulher desenvolver a doença aos 65 anos: 1 em 6 Quase o dobro do risco de câncer de mama Homens: risco de 1 em 11 2000 – 2010 Mortes por DA (Estados Unidos): subiram 68% HIV, Derrames, D. Cardíacas e Câncer de Próstata: caiu significantemente
  • 3. EPIDEMIOLOGIA BRASIL Quase 1 milhão e meio de pessoas Aprox. 5% dos indivíduos (+) 65 anos 20% daqueles com mais de 80 anos Esporadicamente em torno dos 40 anos *Custos com Demência no mundo passam 600 bilhões
  • 4. EPIDEMIOLOGIA Prevalência Média Demência (+ 65 anos): é 2,2% na África, 5,5% na Ásia 6,4% na América do Norte, 7,1% na América do Sul e 9,4% na Europa
  • 5. FATORES DE RISCO Idade 50 anos: esporádicos 60 a 65 anos: ↓ de 1%. A partir de 65 anos: duplica a cada 5 anos Depois dos 85 anos: 30 a 40% da população História Familiar ↑ Risco *Irmãos gêmeos com Alzheimer → 67% idênticos, 22% diferentes
  • 6. FATORES DE RISCO Síndrome de Down (+) Frequência (+) Precocimente Sexo Mulheres: pequeno predomínio 65 anos Risco 12% a 19% no sexo feminino 6% a 10% nos homens Traumatismos
  • 7. FATORES PROTETORES Escolaridade Aquisição de Conhecimentos Novas Sinapses – Desenvolvimento cerebral – Neuroplasticidade Aumenta a Reserva Intelectual Analfabetismo e a Baixa Escolaridade: (+) Prevalência Atividade Física Vários estudos sugerem Efeito Protetor
  • 8. CONCEITO Descrita por 1ª vez pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer, 1909 “É um tipo de Demência Senil, de declínio cognitivo crescente e irreversível, com múltiplos déficits cognitivos, dos quais um obrigatoriamente é a Memória, suficientemente intensos para causar impacto nas AVDs.” (MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS, 2002) Principal forma de Demência Senil – D. Neurodegenerativa mais prevalente DEMÊNCIA: déficit cognitivo adquirido de gravidade suficiente p/ alterar o funcionamento social e profissional FUNÇÕES COGNITIVAS: Funcionamento de diferentes áreas intelectuais
  • 9. FUNÇÕES COGNITIVAS FUNÇÃO COGNITIVA Áreas Intelectuais: Pensamento Memória Percepção Comunicação Orientação Cálculo Comprensão Resolução de problemas
  • 10. TIPOS DE MEMÓRIA Memória Sensorial Percepção da Realidade pelos sentidos Retém por alguns segundos a informação sensorial Processamento inicial da informação Memória de Curto Prazo Recebe e retém as informações da M. Sensorial Utilizá-las, descartá-las ou mesmo armazená-las Determina se a inf. é útil para o org. e deve ser armazenada Informações semelhantes na de Longo Prazo Pode reter informações durante 15/30 seg.
  • 11. TIPOS DE MEMÓRIA Memória de Trabalho ou Operacional Processo de transição da Memória a Curto Prazo – Memória a Longo Prazo *Lembrar para a prova: minutos a dias Acessa sempre que necessário a M. a Longo Prazo Memória a Longo Prazo Influencia na tomada de decisões *Emoções, Atenção – Importância das informações “Interminável”
  • 12. TIPOS DE MEMÓRIA Esquecimento Causado pela passagem do tempo Memória de Curto Prazo: possui duração de armazenamento limitado Conhecimento M. a Curto Prazo – M. a Longo Prazo Retenção mais prolongada de informações
  • 13. TIPOS DE MEMÓRIA Memória Não Declarativa – Implícita Aquisição de habilidades mediante a repetição Habilidades motoras, sensitivas e intelectuais Habilidade para dirigir Jogar bola Dar um nó no cordão do sapato Dar um nó na gravata
  • 14. TIPOS DE MEMÓRIA Memória Declarativa – Explícita Fatos e Eventos Lembrança de datas Fatos históricos Números de telefone Tudo o que podemos evocar por meio de palavras Memória de fatos vivenciados pela pessoa: memória episódica Significado das palavras: memória semântica Permite manter conversas com significado
  • 15. DOENÇA DE ALZHEIMER 1º SINAL Perda da Memória Memória de Trabalho, Explícita, Episódica = Fatos recentes Confusão de tempo, local, compromissos* Problemas para lidar com dinheiro Aprendizado de novas informações: Memória Curto Prazo – Longo Prazo Mudanças de humor, como depressão, ansiedade e irritabilidade
  • 16. REABILITAÇÃO COGNITIVA REABILITAÇÃO DA MEMÓRIA Trabalhar a modalidade intacta: Compensar a modalidade que não está (Goldstein e Beers, 1998) Trabalhar as habilidades residuais da modalidade deficitária TERAPIA DE ORIENTAÇÃO PARA A REALIDADE (TOR) (James Folson em 1968) Obj: reduzir a desorientação e confusão dos idosos Orientam o paciente no tempo e no espaço Relembrando: o dia do mês, o ano e o local *MEEM
  • 17. REABILITAÇÃO COGNITIVA TERAPIA DA REMINISCÊNCIA Objetivo M. Longo Prazo do paciente Valorização do passado Fatos importantes Lembranças significativas Diferentes instrumentos: Canções antigas, cartas, fotos, discos, presentes, álbuns de família, filmes, jornais Proporcionar lembranças agradáveis *Poucos estudos
  • 18. REABILITAÇÃO COGNITIVA ESTIMULAÇÃO COGNITIVA Atividades: ludicidade Favorecer os atos da vida cotidiana Usar cores Dias da semana, mês e ano, hora Sabores, cheiros *Folhetos de Supermercado: lista de compras, cálculo, culinária
  • 19. REABILITAÇÃO MEMÓRIA REABILITAÇÃO BASEADA NA FACILITAÇÃO DA M. IMPLÍCITA RESIDUAL Relativamente preservada na fase inicial Tarefas repetidas de habilidades Treinos específicos com aplicação direta na vida diária APRENDIZAGEM SEM ERRO Pcts memória episódica: não lembram seus erros Não diz o erro: pcte é incentivado a dizer que não sabe Pistas e Dicas podem ser utilizadas
  • 20. QUADRO CLÍNICO FORMA INSIDIOSA: Sobrevida média é de 6 a 9 anos (20 anos) Queixas de dificuldade de Memorização Desinteresse pelos acontecimentos diários Sintomas geralmente menosprezados pelo paciente* Memória de Trabalho, Curta Duração – Rotina Diária Chaves do carro, a carteira, o talão de cheques, o nome de um conhecido Tarefas pela metade Esquece o que foi fazer no quarto, deixa o fogão aceso Abre o chuveiro e sai do banheiro Perde-se no caminho de volta para casa
  • 21. QUADRO CLÍNICO Agravamento do Esquecimento 1as Habilidades Perdidas: Avançadas e Instrumentais Manejo das finanças (*Capacidade de cálculo esteja preservada) Planejamento de viagens Preparo de refeições *Dificuldade de Aprendizado
  • 22. QUADRO CLÍNICO Comprometimento discreto da Linguagem Torna-se vazia, sem significado Fluência e Leitura está Preservada Perda do interesse a vida social e outras atividades Orientação Espaço-Visual se deteriora Dificuldade de Orientação e de reconhecimento de Lugares Conhecidos Percepção das próprias Deficiências: preservada no início
  • 23. QUADRO CLÍNICO FASE MODERADA-AVANÇADA Mutismo Distúrbios de Memória Semântica Dificuldade de nomeação e de elaboração da Linguagem Déficits de Atenção Prejuízos nas habilidades vísuoespaciais e nas funções executivas Desorientação Espacial Dificuldade/Incapacidade de Reconhecer Faces Dificuldade/Incapacidade de Controlar Esfíncteres Dificuldade/Incapacidade para as Básicas Dependência de Terceiros (progressiva e irreversível)
  • 24. QUADRO CLÍNICO Desempenho Social e Ocupacional Indepência Funcional Convivência Familiar
  • 25. QUADRO CLÍNICO 4 ESTÁGIOS Estágio 1 (forma inicial) Alterações Estágio 2 (forma moderada) Dificuldades Depressão, Agitação, Insônia, Irritabilidade AIVD – Independência Funcional Déficit de Memória Recente – Desorientação Espacial Dificuldade na Linguagem: encontrar a palavra certa Dificuldade: Entender o que lhe foi dito
  • 26. QUADRO CLÍNICO Estágio 3 (forma grave) Deficiência motora progressiva Dependente para AIVD + ABVD Dificuldade em vestir, higiene pessoal Memória ++ prejudicada ++ Desorientados e não reconhece parentes Bradicinesia, andar lento Praxia e agnosia alteradas (IMOBILISMO)
  • 27. QUADRO CLÍNICO Estágio 4 (terminal) Restrição ao leito Mutismo Dificuldade p/ Deglutição Infecções intercorrentes Perda total p/ realizar AVD e Comunicação Hipertonia Não deambula
  • 28. FISIOTERAPIA OBJETIVO GERAIS Retardar a Progressão das perdas Motoras e Cognitivas Evitar Encurtamentos e Deformidades Incentivar a Independência OBJETIVOS ESPECÍFICOS Mobilidade Flexibilidade Equilíbrio Coordenação Motora Transferências e Marcha
  • 29. FISIOTERAPIA PRÁTICA REGULAR DE AF* (V4) Melhora retenção das habilidades motoras Melhora qualidade do sono Melhora circulação sanguínea Prevenção de algumas lesões ortopédicas Treinamento aeróbico: funções mentais Caminhada e Bicicleta: comportamento, nutrição e risco de quedas (ROLLAND et al., 2000)
  • 30. FISIOTERAPIA EXERCÍCIO FÍSICO (COELHO et al, 2009) Protocolos bastante variados Apenas Exercícios Aeróbios (3 vezes na semana – 12 semanas) Exercícios calistênicos (somáticos) – relaxamento e respiração profunda Caminhada com Estimulação Cognitiva (est. da comunicação verbal) Exercícios Multivariados: de flexibilidade, exercícios aeróbios, treinamento com pesos, equilíbrio e estímulo cognitivo e sensorial
  • 31. TRATAMENTO DANÇA – CAMINHADA Melhora/Mantem mobilidade, equilíbrio, socialização, FM e est. emocional EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO Alongamento da musculatura Cervical, MS, Tronco, MI (Auto-alongamentos) MOBILIZAÇÃO ARTICULAR Melhorar dor e rigidez Cervical, escapular, ombro, cotovelos, punhos e dedos Tronco, quadril e joelho Flexão plantar e dorsilexão *Ativo, assistido ou passivo
  • 32. TRATAMENTO PQ A AF PODE AJUDAR O PACIENTE COM DA? Beneficios observados no Sistema Cardiovascular Se extendem ao sistema Cerebrovascular Incremento da Neurogênese Melhora da Citoarquitetura Cerebral (v. sanguíneos, dendritas, microglia) Melhora das Propiedades Eletrofisiológicas Aumento dos Fatores de Crescimento Cerebrais Diminuição da formação das Placas Amilóides
  • 33. EVIDÊNCIA CIENTÍFICA A controlled clinical trial on the effects of exercise on neuropsychiatric disorders and instrumental activities in women with Alzheimer’s disease Carla M. C. Nascimento et al, 2011 Pacientes: Doentes fase leve-moderada Avaliação: MEEM, Pfeffer Intervenção: 3x/semana 1h: exercícios aeróbicos, exercício de flexibilidade e resistência muscular (15-20 repetições), coordenação motora e equilíbrio Simultaneamente houve Estimulação Cognitiva: Atenção, memória: reconhecimento de objetos, cálculos simples Duração: 6 meses Resultados: Menos Deterioro Cognitivo
  • 34. EVIDÊNCIA CIENTÍFICA Neuroestimulación eléctrica transcutánea (TENS) para la demencia (COCHRANE) Cameron M, Lonergan E, Lee H, 2008 TENS: Coluna/cabeça pode melhorar a Cognição e a Conduta Pode aliviar Trastornos do Sono Altera a atividade de diversos neurotransmissores Aumenta a Atividade Cerebral Atrasa a Degeneração Neural Estimula Processos Regenerativos Dados insuficientes p/ determinar a eficácia da TENS na Demência
  • 35. EVIDÊNCIA CIENTÍFICA Programas de actividad física para pacientes con demencia (COCRHANE) Forbes Dorothy et at, 2008 Existem algumas provas de que a AF atrasa o início da Demência Reduz o risco em 30-50% (3-6 anos depois) Desacelera o Déficit Cognitivo Necessidade (+) estudos: tipo de exercício, frequência, duração *Estudos experimentais de melhor qualidade científica Estudos em modelos animais indicam que a AF tem potencial de atenuar a fisiopatologia da Demência Regulação positiva dos fatores de crescimento, ↑ da neurogênese
  • 36. EVIDÊNCIA CIENTÍFICA Musicoterapia para personas con demencia (COCRHANE) Vink AC, Birks JS, Bruinsma MS, Scholten RJS, 2004 5 estudos encontraram que a Musicoterapia é beneficiosa Qualidade Metodológica dos estudos generalmente Deficiente Não se podem estabelecer conclusões úteis Escutar música foi mais eficaz que o controle ou nenhuma intervenção Leitura, sessões de conversação Menos comportamentos agressivos, agitação Habilidades de linguagem (conteúdo da fala e fluidez) Mais felizes e mais alertas
  • 37. EVIDÊNCIA CIENTÍFICA Actividad física y optimización del estado físico para mejorar la función cognitiva en personas mayores sin deterioro cognitivo comprobado (COCRHANE) Angevaren M, Aufdemkampe G, Verhaar HJJ, Aleman A , Vanhees Luc, 2008 8 de 11 estudos: exercícios aeróbicos resultaram melhora o estado cardiorrespiratório – aumento do VO2máx. de aprox. 14% Coincidiu com as melhorias: Capacidade Cognitiva Função motora Velocidad cognitiva: Atenção auditiva e visual
  • 38. FAMILIAR/CUIDADOR ORIENTAR O CUIDADOR BANHO: estresse, medo – resistência ou esquecimento Rotina Preparar objetos Temperatura da água Inspecionar a pele Segurança: barras, antiderrapantes e cadeiras Máximo de independência Evitar confrontos e discussões
  • 39. FAMILIAR/CUIDADOR VESTUÁRIO Muitos botões, cintos e fivelas Máximo de Independência Evitar quedas Fase Avançada – incontinência urinária e fecal Rotina: horários p/ banheiro Luz acesa a noite Fraldas geriátricas: *molhadas Não restringir líquidos
  • 40. FAMILIAR/CUIDADOR ACAMADO Ensinar transferência Posicionamento no leito Mudanças de decúbito (2-2h): DD, DL, CR e poltrona Colchão anti-escaras Proteger proeminências ósseas Levantar a cabeceira após refeições Pele hidratada