2. Introdução
SEMIÓTICA: teoria geral das apresentações Semio é o estudo dos fenômenos
que leva em conta os signos sob todas as culturais como sistemas de
formas e manifestações, que assumem significado que pode ou não ter o
(lingüística ou não), enfatizando sistema de comunicação.
especialmente a propriedade de
convertibilidade recíproca entre os sistemas
significantes que integram. (Charles S. Peirce) SEMIOSE = ação dos signos
SEMIÓTICA (Sematologia / Semasiologia / “Ciência dos signos e dos processos
Semiologia) = teoria geral do signo significativos (semiose) na natureza
na cultura.” (Nöth, 1995: 19)
Ciência dos signos e dos processos
significativos (semiose) na natureza e cultura.
“Todas as investigações sobre a
natureza dos signos, da significação
O objeto de estudo da semiótica é a e da comunicação na história das
representação. Os signos servem para ciências.” (Nöth, 1995: 20)
produzir referência, representar algo.
3. Introdução
Semiótica tem seu início com SIGNOS
filósofos como John Locke (1632- Evoluem
1704) que, no seu Ensay on human São dinâmicos
undestaning (1960), postulou uma São contextuais
‘Doutrina dos signos’ com o nome de SIGNO em si (combinação)
SEMIOTIKÉ. SIGNO – Objeto (seleção)
SIGNO – interpretante (uso)
Morris – 3 dimensões da semiótica
O que é que os estudos semióticos (estudo, linguagem) como metaciência
investigam? Estrutura formal
A ação dos signos. Relação com objetos designados
Pessoas que o usam
Visão dinâmica da significação
enquanto processo. 3 dimensões
Sintática
Visa o processo dinâmico da Semântica
representação. Pragmática
4. Dimensões
A dimensão sintática trata da inter- A dimensão semântica trata das
relação de vários elementos da relações das escolhas formais com os
mensagem. Considera-se que o signo conteúdos expressos pela forma, nesse
pode ser inserido em seqüências de nível é considerado em relação que ele
outros signos com bases em regras de significa. Signo X Significado.
combinação (a mensagem em si). Ex: Utilizar em uma peça gráfica a cor
Teoria da vermelha por causa do Japão.
imagem, percepção, conhecimento da Operação de seleção de signos.
linguagem visual em suporte gráfico.
Ex: combinar cor, tipografia, suporte.
A dimensão pragmática trata da relação
Operação de combinação. de duas mensagens com seus usuários
(público-alvo) e com seus materiais de
produção, considera-se aqui as origens
dos signos, seus efeitos nos
destinatários e uso que deles se fazem.
Operação de uso.
6. Arquitetura do pensamento de Peirce
A fenomenologia (phaneroscopia) é o De acordo com Peirce, a semiótica está
ramo de uma ciência que trata da no ramo da lógica.
descrição e classificação de
fenômenos, transitando do
conhecimento que pode ser apreendido Lógica crítica ou Semiótica (a verdade)
pelos sentidos, incluindo os sentidos Gramática Especulativa: Signos e
subjetivos, ao verdadeiro saber. Fornece formas de pensamentos, valor inicial
os fundamentos para 3 ciências (propedêutica).
normativas: Lógica Crítica: Tipos de inferência.
Metodêutica ou Retórica
Estética (o ideal)
Especulativa: Métodos que cada tipo
de raciocínio dá origem.
Ética (a conduta)
Lógica crítica ou Semiótica (a verdade)
7. Lógica crítica ou Semiótica (a verdade)
Gramática Especulativa: sua tarefa é Significação (mensagem em
de determinar o que deve ser sim)
verdadeiro quanto ao Qualidade (aspecto sensível):
representamem utilizado por toda pela qualidade tudo pode ser
inteligência científica a fim de que signo. Ex: Cor azul significa
possa incorporar um significado tranqüilidade.
qualquer. Existência (aspecto
perseptível): pela existência
Significação: a mensagem em si. tudo é signo.
Possibilidades e limites da significação. Lei (aspecto intelectivo): pela
Objetivação: relação da mensagem lei tudo deve ser signo.
com o objeto denotado.
Interpretação: efeitos das mensagens
sobre os intérpretes individuais e
coletivos.
8. Lógica crítica ou Semiótica (a verdade)
Objetivação (relação Interpretação (efeitos das
mensagem-objeto) mensagens sobre os intérpretes
Aspecto icônico ( individuais e coletivos)
referencialidade aberta): os Nível emocional (qualidade
ícones apresentam algum de sentimento e emoções de
grau de semelhança com fato produzidas)
qualidades de algum objeto. Nível energético (ações
Aspecto indicial físicas ou mentais impelidas
(referencialidade direta e pelo signo)
ambígua): observa as marcas, Nível lógico (a cognição
traços e aspectos factuais. produzida)
Aspecto simbólico
(referencialidade abstrata):
observa as convenções,
costumes, padrões estéticos,
comportamentos, etc.
9. Lógica crítica ou Semiótica (a verdade)
Lógica crítica (tipos de interferência) “Um signo ou representamen, é tudo aquilo
que, sob um certo modo, representa algo
Abdução (processo de formação para alguém, isto é, cria na mente dessa
de uma hipótese explicativa) pessoa um signo equivalente, ou talvez um
signo mais desenvolvido. Ao signo assim
Dedução (tem por função explicar criado denomino interpretante do primeiro
a hipótese) signo. O signo representa alguma coisa, seu
objeto. Representa esse objeto não em todos
Indução (funciona como processo os seus aspectos, mas com referência a um
para testar hipóteses) tipo de idéias que eu, por vezes, denominarei
fundamento do representamen.”
I
Metodêutica ou retórica interpretante
especulativa (métodos que cada tipo
de raciocínio dá origem)
R O
representamen objeto
10. DESIGN e LINGUAGEM
O designer é um tradutor que opera com as linguagens que lhes são externas
e as traduz para a linguagem visual gráfica.
“Poderíamos sintetizar o trabalho do designer como um profissional que está
sendo sempre solicitado a fazer traduções...o designer é um tradutor para a
linguagem visual gráfica, que lhe é a própria.” (Homem de Melo, 1994: 12)
“O designer possui, basicamente, duas possibilidades de articulação: uma
que se realiza no sentido horizontal e que tem propriedades combinatórias,
outra que se realiza no sentido vertical, em profundidade, e que tem
propriedades associativas. As relações combinatórias determinam os
aspectos formais do produto; as relações associativas, seus aspectos
simbólicos. O significado do produto como um todo, resulta na soma desses
dois aspectos ou eixos de significação.” (Escorel, 2000: 64)
11. SEMIÓTICA e DESIGN
É em conformidade com a natureza de linguagem do design, com sua
caracterização como atividade projetual e com sua intrínseca correlação com
a arte e com a ciência, que se impõe a escolha de semiótica de extração
peirceana como referencial teórico e metodológico. Sobretudo, pela
amplitude da noção de signo em Peirce e pela sua proposição da inferência
abdutiva, que subjaz ao método semiótico e que é concebido como o ponto
de partida da invenção, tanto na arte como na ciência.
É a própria natureza da linguagem da prática projetual e sua inter-relação
como os discursos da arte e da ciência que impõem a necessidade de um
método.
13. Como operam as linguagens (Saussurre)
Obs: Cada campo da linguagem tem características semióticas próprias.
14. 3 categorias universais do signo (Peirce)
Primeiridade: Mônada, qualidade, espontaneidade. O
primeiro pensamento na mente. Todo signo passa por esse
estágio. Mente e signo se torna um só. Nível do sintático.
Verbo: Sentir.
Secundidade: Díada, existência, ação e reação; aqui e agora.
O signo afeta a mente e a mente reage. Ação. Perceptiva. Ex.:
O jeito automático que dirigimos um carro.
Terceiridade: Tríade, generalização, mediação, sígnica, o
signo afeta a mente que reage e busca outro signo.
Inferir, através do signo à inferências. Verdade lógica.
16. 1.1 Representamen
1.1.1 Abstrativo
Um signo abstrativo pode sugerir pela qualidade. Pela qualidade tudo pode
ser signo. (quali-signo).
1.1.2 Concretivo
Pela existência, tudo é signo (sin-signo).
Ex.: Cadeira preta da sala de aula: A existência da cadeira mostra que é uma
sala de aula e pela qualidade que ela é sobril.
1.1.3 Coletivo
Pela lei, tudo deve ser signo (legi-signo). O padrão torna o signo
reconhecível.
17. A que os signos se referem?
O fundamento determina a maneira como
os signos se referem aos objetos. O objeto
imediato dá acesso ao objeto dinâmico.
18. 2.1 Objeto Imediato
É o modo lógico como o representamen apresenta o objeto dinâmico dentro
do processo do signo.
2.2.1 Descritivo
Declara os caracteres do objeto dinâmico, forma primariamente sensível.
2.1.2 Designativo
Dirige a atenção para o objeto dinâmico, modo proeminentemente físico.
2.1.3 Copulante
Expressam relações lógicas do objeto dinâmico, modo dominante
intelectivo.
19. A relação signo objeto
Como o objeto imediato dá acesso ao objeto dinâmico?
1. Ícone: Tem como fundamento uma qualidade. Se apresenta e sugere o
objeto dinâmico por similaridade. O objeto imediato é a própria qualidade
que ele exibe. Ex.: A arte.
Existem três níveis de ícone:
Imagem: semelhança no nível da aparência (Ex.: frutas artificiais)
Diagrama: semelhança entre as relações internas do signo e as relações
internas do objeto dinâmico. (Ex.: Diagrama representando homens e
mulheres existentes em uma sala de aula).
Metáfora: semelhança entre significado do representamen
(representante) e do representado (objeto dinâmico)
20. A relação signo objeto
2. Índice: Tem como fundamento uma existência concreta, indica o objeto
dinâmico por contigüidade; o objeto imediato não se confunde com o
fundamento, ele é a maneira como o índice é capaz de indicar o objeto
dinâmico (conexões físicas). Todos os índices envolvem ícones, mas não são
os ícones que o fazem funcionar como signo daquele objeto determinado.
Para agir indexicalmente o signo deve ser considerado seu aspecto
existencial como parte de um outro existente para o qual o índice aponta e
de que o índice é uma parte.
O índice precisa sempre de um meio físico. A linguagem visual é
prioritariamente visual.
Ex.: A fotografia é um índice.
21. A relação signo objeto
3. Símbolo: O fundamento é uma lei que opera de modo condicional.
Representa aquilo que a lei prescreve por uma convenção que ele
represente.
O objeto imediato de um símbolo é o modo como o símbolo representado
dinâmico, o recorte que o símbolo faz de seu contexto de referência.
Todo símbolo pode incluir quali-signos icônicos e sin-signos indiciais, mas é o
caráter de lei que o faz representar determinado objeto dinâmico.
Ex.: Marca do MacDonald´s. ícone: vermelho, amarelo, redondo. Ícone de
imagem: batata-frita que forma o “M”. Por lei, por pertencer ao Sistema de
Identidade Visual é um símbolo.
22. 2.2 Objeto dinâmico
Coisa sugerida, apontada pelo signo.
2.2.1 Possível
Objeto dinâmico de um ícone é um possível.
O ícone precisa do índice e símbolo para se tornar preciso. O ícone por si
só, pode criar diversas interpretações.
2.2.2 Ocorrência
O objeto dinâmico de um índice é uma ocorrência.
2.2.3 Necessitante
O objeto dinâmico de um símbolo é um necessitante.
23. Como os signos são interpretados?
Interpretante: O efeito interpretativo que
o signo produz em uma mente possível.
24. 3.1 Interpretante Imediato
Potencial interpretativo do signo, nível abstrato. Tudo que o signo pode
produzir em uma mente.
3.1.1 Hipotético
Os quali-signos são possibilidades, logo suas semelhanças com os objetos
são hipotéticas.
3.1.2 Categórico
Os sin-signos indiciais informam algo cuja aplicabilidade é imediata. Aqui e
agora.
3.1.3 Relativos
Os legi-signos fornecem informações sobre classes universais e geram uma
lei ou regra como interpretantes.
25. 3.2 Interpretante dinâmico
Efeito do signo atualizado no intérprete, depende do interpretante imediato
e do repertório do intérprete.
3.2.1 Emocional
Um quali-signo só pode gerar algo da ordem de uma qualidade de
sentimento, semelhantes as qualidades do signo. Serve para passar
informações em aberto – ícone.
3.2.2 Energético
Um sin-signo só pode gerar uma ação física mental – índice e ícone.
3.2.3 Lógico
O legi-signo gera uma interpretação lógica por meio de uma regra
interpretativa internalizada pelo intérprete – índice, ícone e símbolo.
26. 3.3 Interpretante final
Limite desejável, mas não atingível 3.3.3 Argumento
do interpretante (impossível esgotar Equivale a uma inferência lógica,
o signo). O signo sempre gera outro representa o objeto em seu caráter
signo. Esse processo chama-se de signo.
semiose limitada.
3.3.1 Rema
Equivale a um termo. Representa o
objeto em seus caracteres.
3.3.2 Dicente
Equivale a uma
proposição, representa o objeto com
respeito à sua existência real.
27. A classificação dos signos (Peirce)
signo em relação signo em relação
signo em si ao objeto ao interpretante
dinâmico final
quali-signo ícone rema
Primeiridade
uma pura qualidade semelhança um termo
sin-signo índice dicente
Secundidade
conexão física uma preposição
argumento
legi-signo símbolo
Tercereidade uma referência
uma lei geral convenção
lógica
28. 1 Quali-signo: sensível
1.1.1 quali-signo icônico remático: poder imediato de significação; a
sensação produz o interpretante hipotético, o quali-signo sugere qualidades
semelhantes a ele, só funciona como signo por causa da qualidade. Ex:. O
timbre de um instrumento, a cor, textura.
29. 2 Sin-signo: perceptível
2.1.1 sin-signo-icônico-remático: a qualidade da coisa encarnada nele é que
faz dele um signo.
Ex.: Semelhante à imagem. Imagem, diagrama, metáfora.
Imagem: Caricatura da pessoa.
Diagrama: Mapa do caminho de casa
Metáfora: Fulana tem pele de pêssego. Lixeira do Windows que
significa, simula a idéia de descartar um arquivo.
2.2.1 sin-signo-indicial-remático: coexistência física, ação e reação.
Ex.: Pegada na praia. Conexão física.
2.2.2 sin-signo-indicial-dicente: coexistência física, ação e reação.
Ex.: Pegada na praia, alguém passou ali, direção norte-sul. Conexão física.
Questão particular daquele momento.
30. 3 Legi-signo: inteligível
3.1.1 legi-signo-icônico-remático: uma qualidade que funciona como lei. Ex.: Todo
diagrama de faculdade tem o modelo “x”. Miau serve para qualquer gato e o
reconheço como um gato. O sin-signo é uma réplica de legi-signo. Ex.: óculos são
todos iguais, por isso reconheço o que são óculos. Os meus óculos são particulares.
3.2.1 legi-signo-indicial-remático: uma lei que precisa da coexistência física com o
objeto para funcionar como tal. Precisa de mais informações.
3.2.2 legi-signo-indicial-dicente: uma lei que precisa ou coexistência física com o
objeto para funcionar como tal e que também fornece mais informação sobre o
objeto que o anterior.
3.3.2 legi-signo-simbólico-dicente: signo lógico com mais informações sobre o
objeto anterior.
3.3.3 legi-signo-simbólico-argumentativo: argumento: inferência lógica. Signo
genuíno.
31. METODOLOGIA DO TRABALHO DE SEMIÓTICA
OBJETO: determinar o objeto e delimitar o seu recorte;
OBJETIVOS: estabelecer os objetivos da análise e o(s) aspecto(s) semióticos(s);
PROFUNDIDADE: dimensionar a análise; o que implica o grau de profundidade da descrição do objeto
imediato do signo.
O Fundamento do signo:
Nível 1 – Sintaxe – Significação – O signo / mensagem em si
Nível 2 – Semântica – Objetivação – Relação do signo/mensagem com o objeto dinâmico.
Nível 3 – Pragmática – Interpretação – Relação do signo/mensagem com o interpretante.
Signo – Contemplar os quali-signos: abrir-se aos fenômenos; desautomatizar a percepção; tornar-se sensível
aos aspectos qualitativos do signo.
Observar – Discriminar os sin-signos: observar o fenômeno; discriminar os limites entre o signo e o contexto,
as partes do todo; perceber a singularidade do fenômeno.
Abstrair – Generalizar, ler os legi-signos: abstrair o geral do particular; observar as regualridades.
OBS: todo o processo anterior corresponde a uma descrição da peça a ser estudada.
32. METODOLOGIA DO TRABALHO DE SEMIÓTICA
Ter em mente que:
Todo sin-signo é parte de uma classe;
Os sin-signos materializam os quali-signos;
Os legi-signos são princípios gerais que determinam os sin-signos.
A referencialidade do signo:
Analisar o objeto imediato
Contemplar o aspecto qualitativo do signo: disponibilizar para poder de sugestão, evocação e
associação que a aparência do signo exibe.
Considerar o aspecto existente: obeservar a materialidade do signo como parte do universo que
ele pertence; o objeto imediato aparece como parte do objeto dinâmico.
Levar em conta o aspecto de lei: o objeto imediato é um certo recorte, aspecto ou ponto de
vista interpretativo apresentado do objeto dinâmico.
Analisar o objeto dinâmico
Aspecto iônico do signo: referencialidade aberta; os ícones apresentam algum grau de
semelhança com as qualidades de algum objeto.
Aspecto indicial: referencialidade direta e pouco ambígua; atentar para as direções que os
signos apontam; observar as formas, marcas, traços e aspectos factuais.
Aspecto de simbólico: referencialidade abstrata; observar as convenções, costumes, padrões
estéticos, comportamentos etc.
33. METODOLOGIA DO TRABALHO DE SEMIÓTICA
A interpretação do signo:
Analisar o interpretante imediato
Nos ícones: as possibilidades são abertas e dependem das cadeias associativas dos interpretes.
Nos índices: as possibilidades são mais fechadas; reconhecimento da ligação existencial entre o
signo e o objeto ou objetos.
Nos símbolos: possibilidades inesgotáveis; produz a semiose ilimitada.
Deve-se ter objetividade semiótica, isto é, respeitar as potencialidades intrínsecas dos signos
para sugerir, indicar e representar.
Analisar o interpretante dinâmico
O nível emocional: qualidade de sentimento e emoções de fato produzidas.
O nível energético: ações físicas ou mentais impelidas pelo signo.
O nível lógico: a cognição produzida.
Analisar o interpretante final
Limite final, mas inatingível que os interpretantes dinâmicos apontam.
34. 1 As mensagens em si. 2 A referencialidade das mensagens. 3 A interpretação das mensagens.
1.1 O fundamento do 2.1 O objeto imediato 2.2 O objeto dinâmico. 3.1 O interpretante 3.2.1 O interpretante 3.3 O interpretante final.
signo Depende do Considerar o imediato. dinâmico. Limite ideal, mas
Passo fenomenológico fundamento do signo. fundamento e o objeto Interno ao signo: Níveis interpretativos inatingível que os
imediato como base latente. que o signo produz num interpretantes
desta análise. determinado intérprete. dinâmicos apontam.
1.1.1 Abrir-se aos 2.1.1 Considerar o 2.2.1 Aspecto icônico: 3.1.1 Nos ícones: 3.2.1 Nível emocional: 3.3.1 Rema.
fenômenos aspecto qualitativo do referencialidade aberta. possibilidades abertas. qualidades de Um termo como efeito
Contemplar os quali- signo. Os ícones apresentam Dependem das cadeias sentimentos e emoções final.
signos Disponibilidade para o algum grau de associativas dos de fato produzidas.
Estar sensível aos poder de sugestão, semelhança com as intérpretes.
aspectos qualitativos evocação e associação qualidades de algum
SENTIR que a aparência do objeto
signo. Observar o que eles
sugerem ou evocam do
objeto dinâmico
1.1.2 Observar os 2.1.2 Considerar o 2.2.2 Aspecto indicial: 3.1.2 Nos índices: 3.2.2 Nível energético: 3.2.2 Dicente.
fenômenos. aspecto existencial referencialidade direta e possibilidades fechadas. ações físicas e mentais Uma proposição como
Discriminar os sin-signos particular. pouco ambígua. Reconhecimento da impelidas pelo signo. efeito final.
Perceber a singularidade O objeto imediato do Atentar para as direções ligação existencial entre
dos signos signo aparece como que o signo aponta. o signo e o objeto
Delimitar o signo do parte do objeto Observar as formas, dinâmico.
contexto, as partes do dinâmico. vestígios, marcas, traços
todo. e aspectos factuais.
PERCEBER
1.1.3 Abstrair o geral do 2.1.3 Considerar o 2.2.3 Aspectos 3.1.3 Nos símbolos: 3.2.3 Nível lógico: A 3.3.3 Argumento.
particular aspecto de lei do signo.
simbólicos: possibilidades cognição produzida pelo Uma inferência lógica
Identificar os legi-signos O objeto imediato é um referencialidade inexauríveis. signo. como efeito final.
Observar as certo recorte abstrata. Produz a semiose
regularidades apresentado do objeto Observar as convenções, ilimitada.
GENERALIZAR dinâmico. costumes, valores
coletivos, padrões
estéticos e
comportamentais etc.
SANTAELLA, Lúcia. Semiótica Aplicada, São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. Cap II.
35. Orientação para compreensão da tabela
LINHA 1
Poderes sugestivos do ícone
Aspectos qualitativos icônicos
LINHA 2
Poderes indicativos dos índices
Aspectos singulares / indicativos
LINHA 3
Poderes representativos dos símbolos
Aspectos convencionais simbólicos
COLUNA 1 – Corresponde a Sintaxe (Significação)
COLUNA 2 – Corresponde a Semântica (Objetivação)
COLUNA 3 – Corresponde a Pragmática (Interpretação)