SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
Baixar para ler offline
fJ)
o
o
:;:;
-aJ..,
C
'(jj
fJ)
eQJ
.ê
oD...
360
Seção 21.1
) Objetivos
~ Conhecer os
principais polímeros
etilênicos e relacioná-
-Ios aos respectivos
monômeros.
~ Equacionar
polimerizações que
produzam polímeros .
etilênicos.
»Termos e conceitos
•polimerização
·monômero
·polímero
•polímero etilênico
••••A polimerização é análoga à
queda dessa sequência de peças
de dominá.
Polímeros etilênicos
Os químicos conseguiram, na primeira metade do século XX, por meio
de reações de adição, unir várias moléculas de eteno (nome trivial: etilenoJ
criando um composto de alta massa molecular, o polietileno.
Nesse processo, o reagente é chamado de monômero, o produto recebe
o nome de polímero e a reação é denominada polimerização.
Equação da reação de polimerização do etileno
etileno
Monômero
polietileno
Polimero
~gem das palavras I~--------------------------------~
Polímeror do grego po/ys, "muito", e meros, "parte".
Monômero: do grego monos, "único", e meros, "parte" .
Essa reação de polimerização é, na verdade, uma reação de adição na
qual tomam parte muitas moléculas do reagente ln é um número muito
grande, geralmente por volta de 100 mil). As moléculas vão-se unindo su-
cessivamente umas às outras numa sequência que pode ser comparada
à queda de peças de dominó colocadas em fila.
O polietileno é de grande utilidade em nossa vida cotidiana, sendo o
material usado, por exemplo, para t?bricar alguns brinquedos e sacos
plásticos para embalar compras e acondicionar lixo.
Alterando as condições em que ocorre a polimerização, as indústrias
conseguem variar bastante a aparência e as propriedades de um polímero.
Assim, a formação de lôngas moléculas de polietileno, onde n = 100.000
(ou seja, cada molécula de polímero se forma com a adição de 100 mil
moléculas do monômeroJ, conduz a um material em que as moléculas se
unem fortemente. O resultado é um sólido compacto de alta resistência,
chamado polietileno de alta densidade (PEAO. também representado pela
sigla inglesa HDPE, de high density po/yethy/eneJ.
Quando, por outro lado, opta-se por condições que levam à formação de
moléculas menores e ramificadas, obtém-se um material em que elas não
conseguem compactar-se com tanta eficiência. Justamente em virtude dis-
so, o produto resultante, chamado polietileno de baixa densidade (PEBD,
também representado pela sigla inglesa LDPE, de /ow density po/yethy/eneJ,
é mais flexível que o anterior .
Você já manuseou o PEBD nos sacos para lixo e nas sacolas plásticas
de supermercados. Já o PEAD é o plástico presente no tubo externo de
canetas esferográficas. Nesses exemplos é fácil constatar que o PEAD
possui maior rigidez que o PEBD.
Além do polietileno é possível obter outros plásticos por meio das
reações de adição. Vários compostos contendo ligação dupla C = C po-
dem ser polimerizados, formando produtos de larga aplicação industrial,
conhecidos genericamente como polímeros etilênicos. Os principais estão
relacionados nas duas páginas seguintes.
Monômero
etileno
Polímero
tCH2 -CH2±
polietileno
Algumas aplicações
Brinquedos, objetos moldados, sacos e sacolas.
Polímero
tCF2 -CF2±
teflon ou
politetrafluoreti leno
Algumas aplicações
Revestimento de panelas e frigideiras, veda-rosca usado por
encanadores.
Monômero
tetrafluoretileno
Monômero
H2C= CH
I
CH3
propileno
Polímero
tCH2-~H±
CH3
polipropileno
Algumas aplicações
Para-choques e painéis de automóvel, peças moldadas, tapetes.
Monômero
estireno
Polímero
isopor ou poliestireno
Algumas aplicações
Boias, isolantes térmicos, copos descartáveis, mamadeiras,
seringas, capas para CO,talheres descartáveis. O isopor é
poliestireno expandido com bolhas de gás.
Monômero Polímero
H2C= CH
I
CC
cloreto de vinila
tCH2-~H±
CC
PVC
polllcloreto de vinila)
Algumas aplicações
Tubos para encanamento, isolantes elétricos, pisos plásticos,
garrafas plásticas e filmes [finas películas) para embalar alimentos.
o
,ro
.~"O
ro
QJ
"O
CJ)
~QJ
.ê
oO.-
•....•
ru
o
:;...,
Õ.
ro
u
361
1-1
Ql
"C
rn
"C
'c
:::J
362
Monômero Polímero
tCH2-~Hl
CN
orlon ou poliacrilonitrilaacrilonitrila
Algumas aplicações
Fibras têxteis para cobertores, mantas, tapetes, carpetes e bichos
de pelúcia.
Monômero Polímero
H2C= CH
I
O
I
C=O
I
CH3
acetato de vinila
tCH2-~Hl
O
I
c=o
I
CH3
PVA ou
polílacetato de vinila)
Algumas aplicações
Tintas, gomas de mascar, adesivos.
Monômero Polímero
CH3
I
tCH2-~±
C=O
I
0- CH3
plexiglass
CH3
I
H2C=C
I
C=O
I
0- CH3
metacrilato
de metila
Algumas aplicações
Artigos moldados, janelas transparentes, globos para lâmpadas.
Monômero Polímero
CN
I
H2C=C
I
C=O
I
0-CH3
CN
I
tCH2-~±
C=O
I
O -CH3
polllcianoacrilato
de metila)
cianoacrilatc
de metila
Algumas aplicações
Adesivos instantâneos.
-~~----
Monômero
OH
I
CH2
I
CH2
I
H2C=C
I
C=O
I
0- CH3
2-hidróxi-etil-acrilato de metila
Algumas aplicações
Lentes de contato flexíveis.
Polímero
OH
I
CH2
I
CH2
I
tCH2-~1
C=O
I
0- CH3
polllê-htdróxí-etil-acrtlato de metilaJ
Um olhar microscópico sobre PEAD e PEBD
Nas duas fórmulas estruturais a seguir, você pode observar, em ter-
mos microscópicos, as diferenças entre as duas formas de polietileno .
•.• - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - •••
Polietileno de alta densidade (PEAD)
Linear
••• - CH2 - CH2 - CH2
I
••• - CH2 - CH2 - CH2 - CH - CH2 - CH - CH2 - CH2 - CH2 - •••
I
••• - CH - CH2 - CH2
I
••• - CH2 - CH2 - CH - CH2 - CH2 - CH2 - CH - •••
I
CH2 - CH2 - •••
Polietileno de baixa densidade (PEBD)
Ramificado
••• Nessa embalagem de sorvete, a tampa é
feita de PEBO e o pote, de PEAO.
• Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
Mecanismos: Polimerização por radicais livres, Polimerização catiônica
e Polimerização aniônica
EXERCÍCIO RESOLVIDO
"Alguns sprays destinados a embelezar os cabelos
(mousses, laquês) contêm um polímero conhecido
tecnicamente como PVP:
PVP (polivinilpirrolidona)
000000I I I
... - CH - CH2- CH - CH2- CH - CH2- ...
a) Represente a fórmula estrutural da unidade de
repetição desse polímero.
b) Represente a fórmula estrutural de um monô-
mero que permita obter o PVP.
Resolução
a) 15::J b) F>.
~N):::, O
I
HC tCH2
Dupla etilênica que sofre
a adição na polimerização
lEI (UFSCar-SP) Um dos métodos de produção de po-
límeros orgânicos envolve a reação geral
catalisador tCH2- c
H
x
l
1
1nCH2=CH )
I
X
onde X pode ser H, grupos orgânicos alifáticos e
aromáticos ou halogênios. Dos compostos orgâni-
cos cujas fórmulas são fornecidas a seguir
Ó
:= CH2 H2C= CH2 H2t- CH3 H2C= ~:
~ (I) (11) (IlI) (IV)
podem sofrer polimerização pelo processo descrito:
a) I, apenas. d) I, Ir e IV,apenas.
b) Ill, apenas. e) Ir, m e IV,apenas.
c) I e Ir, apenas.
•(Ufersa-RN) Completa-se adequadamente a tabela
a seguir, se A, B e C forem, respectivamente:
Fórmula do
Nome do polímero Uso
monômero
H2C= CH2 A Sacos plásticos
B Policloreto de vinila Tubulações
H2C = CH
I Poliacrilonitrila C
CN
a) polietileno, H3C - CH2Cee tubulações.
b) polietileno, H2C= CHce e roupas.
c) poliestireno, H2C= CHce e roupas.
d) polipropileno, H3C - CH2Cee tubulações.
o
,(O
Ü"
TI
(O
QJ
TI
tn
2QJ
.ê
oD..
,....,
eu
o
:;
:!:
c.
co
U
363
Ul
o
u
....,
'OJ....,
c
-(j)
Ul
o
Q;
,ê
o
(L
36LJ
• (UnB-DF) o quadro a seguir apresenta informações
acerca de monômeros e polímeros.
monômero polímero aplicações !
brinquedos, I
1 eteno ou etileno tCH2 - CH2 ± sacos e I
iaco'as
t -t para-
2 propeno
CH2 - ~H n l-choques e
CH Itapetes de
3 automóveis
tubos para
H2C = CH
pvc - cloreto
encanamen-
3 I
de polivinila
to, garrafas I
ce de plástico
e pisos
H2C = C - O - C - CH3
I
PVA - pnliace-" I' látLj I II tinta a ex
I H O tato de vinila
Com base no quadro mostrado, assinale a opção
correta,
a) Os polímeros indicados nas linhas 1 e 2 são
polietileno e polipropileno, respectivamente.
b) O propeno é isômero de cadeia do ciclopropeno,
c) O monôrnero do PVCé um halogeneto, alicíclico,
saturado.
d) O monôrnero do PVAé um éter de nome etóxi-
-eteno.
e) O PVC é um material que não pode ser defor-
mado ou moldado pelo calor.
E (Cefet-PI) Os nomes teflon, polietileno, pvc, en-
tre outros, são atualmente comuns para muitas
pessoas, pois são materiais bastante utilizados no
nosso cotidiano, Desse modo, torna-se necessário
um melhor entendimento sobre esses materiais
conhecidos com polímeros, Portanto, marque a
alternativa CORRETAa respeito desses materiais:
a) Todos os polímeros são sintéticos.
b) A acrilonitrila é o monômero do teflon,
c) A polimerização do cloroeteno produz o PVC
d) O teflon é um polímero que apresenta baixa re-
sistência ao ataque de produtos químicos,
e) O monômero formador do polietileno é obtido a
partir da desidratação intermolecular do etanoL
11I (UnB-DF)Julgue se a seguinte afirmação é certa ou
errada:
As moléculas de polipropileno apresentam grupos
metil em sua estrutura.
• (UnB-DF)Julgue se a seguinte afirmação é certa ou
errada:
Considerando-se que uma indústria empregue uma
mesma quantidade de monômeros para produzir
os dois tipos de polietileno - PEADe PEBD- cuj as
fórmulas estão apresentadas a seguir, é correto
concluir que o PEBDproduzido é apropriado para
fabricar recipientes rígidos, como baldes, enquanto
o PEAD é mais adequado para produzir materiais
flexíveis, como sacos de lixo.
, .. - CH,- CH,- CH,- CH,- CH,- CH,- CH,- CH,- CH,- ...
polietileno de alta densidade (PEAD)
CH3
- CH,- CH,- CH,
I
"'-CH -CH -CH -CH-CH -CH-CH -CH -CH - ...
2 2 2 2 I 2 2 2
CH3
- CH,- CH,
polietileno de baixa densidade (PEBD)
E Represente a fórmula estrutural do monômero
que você utilizaria para obter, por meio de uma
polimerização por adição, os polímeros:
a) ce ce ce ce
I I I I
... - CH2 - C - CH2 - C - CH2 - C - CH2 - C - ...
I I I I
CH3 CH3 CH3 CH3
b)
... -CH2- CH- CH2- CH- CH2- CH- CH2- CH- ...
I I I I
c=o c=o c=o c=o
I I I I
0- C2Hs 0- C2Hs 0- C2Hs 0- C2Hs
(UFMG)Diversos materiais poliméricos são utilizados
na fabricação de fraldas descartáveis. Um deles, o
poliacrilato de sódio, é responsável pela absorção da
água presente na urina; um outro, o polipropileno,
constitui a camada que fica em contato com a pele.
Analise a estrutura de cada um desses dois
materiais:
'"'O
e.~
m
~
'"'O
cn
ttH-CHd~
C02Na
poliacrilato de sódio
ttH-CHd~
CH3
polipropileno
Considerando-se esses dois materiais e suas res-
pectivas estruturas, é CORRETOafirmar que
a) o poliacrilato de sódio apresenta ligações cova-
lentes e iônicas.
b) o poliacrilato de sódio é um polímero apoIar.
c) o polipropileno apresenta grupos polares.
d) o polipropileno tem como monômero o propano.
(Ufal) Considere o composto representado pela
fórmula estrutural:
H O
I II
C C
~ " / "H2C O CH3
[Julgue os itens como verdadeiros ou falsos.]
O - É um éster do ácido metanoico.
1- Por hidrogenação (H2' catalisador) produz o
acetato de etila,
2 - Com catalisador adequado, polimeriza dando
oPVA
t CH2 - CH -t, O
I ~
O-C
-,
CH3
3 - Com catalisador adequado sofre hidrólise pro-
duzindo ácido acético e etanoL
4 - Pode existir na forma estrutural eis e na forma
estrutural trans.
• Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
Exercícios adicionais
Seção 21.2
JObjetivos
~ Conhecer os
principais poltrneros
diênicos e relacioná-
-Ios aos respectivos
monômeros.
~ Equacionar
polimerizações que
produzam polímeros
diênicos.
J Termos e conceitos
•elastômero
•polímero diênico
Polímeros diênicos
A borracha natural é um polímero resultante da polimerização do mo-
nômero 2-metil-buta-1,3-dieno (denominado trivialmente isoprenol, que é
um dieno ou alcadieno.
____r-... ~,-.
n H2C = C - CH = CH2
I .
CH3
2-m etil-buta-l,3-d ien o
llsopreno)
tCH2 - ~ = CH - CHd~
CH3
poli-isopreno
~orde! 1~------------------------------------------,
Reveja,se necessário, as reações de adição conjugada (capítulo 16),
que ocorrem com dienos conjugados .
A elasticidade é uma propriedade marcante da borracha natural. Po/í-
meros que possuem alta elasticidade são conhecidos como elastômeros.
Assim, dizemos que a borracha é um elastômero natural.
Mais uma vez, na tentativa de imitar a natureza, os químicos produziram
elastômeros sintéticos, sendo os exemplos mais significativos o neopreno
e o pofibutadieno.
Os polímeros obtidos pela polimerização por meio da adição conjugada
de dienos conjugados são conhecidos como polímeros diênicos.
__ Látex escorrendo do caule sulcado da seringueira (Hevea brasiliensis). Quando endurece,
fornece o poli-isopreno ou borracha natural.
o
«o
Ü'
-o
ro
QJ
-o
cn
o
Qj
.S
oc,
365
366
Monômero Polímero
tCH2 - ~ = CH - CHd~
CH3
poli-isopreno
H2C= c - CH= CH2
I
CHg
isopreno
Comentário
Borracha natural ou cautchu.
Monômero Polímero
tCH2 - CH = CH- CH2t
polibutadienobuta-l,3-dieno
Comentário
Com algumas modificações (copolimerização e vulcanização,
comentadas à frente) constitui a mais importante borracha sintética.
Monômero Polímero
tCH2 - T = CH- CH2 t
ce
H2C= C - CH= CH2
I
ce
cloropreno neopreno
Comentário
Mais resistente ao calor e aos solventes do que a borracha natural,
porém mais caro. Usado, por exemplo, em trajes térmicos de mergulho
e mangueiras para combustível.
Copolímeros
J Objetivo
~ Distinguir polímero
normal de copolímero.
Quando o polímero é fabricado a partir de um único tipo de
monômero, ele recebe o nome de polimero normal. Se mais de
um tipo de monômero for usado, será chamado de copolímero.
Ul
o
u
:;::;
«n...,
C
Ul
Ul
2QJ
.ê
oD..
J Termos e conceitos
•polímero normal
·copolímero
Um importante exemplo de copolímero é o fabricado a partir dos mo-
nômeros buta-l,3-dieno e estireno, que constitui a mais importante das
chamadas borrachas sintéticas.
buta-l,3-dieno estireno SBR
(uma borracha sintética)
Essa borracha, após receber um tratamento especial (a vulcanizaçãol,
pode ser usada para a fabricação de pneus. É conhecida industrialmente por
vários nomes: SBR(Styrene Butadiene Rubber), GBR(Government Butadiene
RubberJ. Buna-S (Butadiene, StyreneJ.
J
EXERCÍCIO RESOLVIDO
li!!(UFSCar-SP) A borracha é um polímero formado pela condensação do monôrnero 2-metil-l,3-butadieno, sendo o
processo representado pela equação genérica
~ ..-----n H2C = C - CH= CH2 ---7
I
CH3
2-metil-l,3-butadieno
f H2C - ~ = CH - CH21
CH3
borracha
n > 2.000
a) Que tipo de isomeria o polímero formado pode apresentar? Justifique.
b) Sabe-se que, em presença do oxidante 03, a borracha é atacada quimicamente, tornando-se quebradiça. Com
base em seus conhecimentos sobre ligações químicas em compostos orgânicos, justifique esse fato.
Resolução
a) Isomeria geométrica (cis-trans), pois cada um dos carbonos das duplas C = C apresenta ligantes diferentes.
b) O ozônio promove a oxidação das duplas C = C, conduzindo eventualmente ao seu rompimento (ozonólise).
IEJ (Faee-GO) Extraída da Hevea brasiliensis, a borracha natural é produzida ainda na seringueira, pela reação de po-
limerização do metil-l,3-butadieno. Esse composto é um:
a) alcano. c) alquino (ou alcino). e) ciclano.
b) alqueno (ou alceno). d) dieno (ou alcadieno).
lEI (Esam-RN) O látex extraído do caule de seringueira é uma mistura de muitas substâncias. A substância comer-
cialmente importante é um polímero pertencente à função
a) cetona. b) aldeído. c) álcool. d) hidrocarboneto. e) aminoácidos.
1m (UFPI)Os polímeros (plásticos, borrachas etc.), relacionados na coluna II, são produzidos a partir da polimerização dos
monômeros lista dos na coluna I.
a) F2C = CF2
ce
I
b) H2C = C - CH = CH2
c) H2C = CH2
d)OCH=CH2
I~
~
1) polietileno
2) poliestireno
3) politetrafluoretileno
4) polidoropreno
Ordenando a coluna I com a coluna II, de modo a determinar o monômero que origina seu respectivo polímero,
marque a sequência correta.
a) a-4, b-2, c-i e d-3. c) a-3, b-4, c-i e d-2. e) a-i, b-4, c-3 e d-l.
b) a-i, b-4, c-2 e d-3. d) a-3, b-4, c-2 e d-l.
11m Aseguir está equacionada a reação química de obtenção do polibutadieno (borracha sintética).
H H
" /C=C H ···-CH2, /CH2-CH2 CH2-CH2 CH2-···
/ ,,/ , "/,, /
H C=C ---7 C=C C=C C=C
/" /" /" /"H H H H H H H H
buta -1,3-dieno polibutadieno
a) Observe o arranjo ao redor de cada ligação dupla no polibutadieno e responda: trata-se de um arranjo eis
ou trans?
n
b) Represente a fórmula estrutural da unidade de repetição presente no polímero em questão.
o
«n
o-
-o
rn
Q]
-o
"'E'Q]
.ê
o
(L
367
1m Guta-percha é um material polimérico obtido de uma árvore nativa da Ásia, denominada Palaquium. É utiliza-
da para fabricar bolas de golfe. Trata-se de um isômero da borracha natural (proveniente da seringueira, Hevea
brasiliensis).
. .. - CH2 H CH3 CH2 - CH2 H
~ / ~ / ~ /
C=C C=C C=C
/ ~ / ~ / ~
CH3 CH2 - CH2 H CH3 CH2 - •••
guta-percha
... - CH2 CH2 - CH2 CH2 - CH2 CH2 - •••
~ / ~ / ~ /
C=C C=C C=C
/ ~ / ~ / ~
CH3 H CH3 H CH3 H
borracha natural
Observando as estruturas mostradas, pode-se perceber
que a guta-percha e a borracha natural são isômeros
geométricos.
a) Qual delas corresponde ao isômero eis e qual correspon-
de ao trans?
b) Represente a fórmula estrutural do monômero que
permite obter a guta-percha.
c) Represente a fórmula estrutural do monôrnero que
permite obter a borracha natural.
d) Os monômeros respondidos por você em b e e são iguais
ou diferentes?
• Qual a diferença entre um polímero normal e um copolímero?
J. Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
Exercícios adicionais
368
JObjetivo
~ Explicar o que é
a vulcanização da
borracha e qual a
vantagem da borracha
vulcanizada comparada
à não vulcanizada.
(J)
o
to
:.::;
'QJ
-I-'
c
'u;
(J)
2QJ
.ê
'Oo...
J Termos e conceitos
·vulcanização da
borracha
•borracha vulcanizada
Vulcanizaçãb
Em 1493, Cristóvão Colombo, em sua segun-
da viagem à América, observou que os nativos
tinham como passatempo um jogo no qual utili-
zavam bolas feitas com a goma extraída de uma
árvore local por meio de cortes no caule. É o pri-
meiro relato conhecido sobre a borracha natural,
que os nativos chamavam de cautchu (do dialeto
nativo coa, "madeira", o-cnu, "que chora").
A árvore que fornece a borracha, conhecida
entre nós como seringueira, é cientificamente
chamada de Hevea brasiliensis. Ao cortar seu
caule, dele escorre um líquido branco conhecido
como látex, que endurece gradualmente, forman-
do a borracha natural.
~
O enxofre é empregado
na vulcanização da borracha.
No entanto, a borracha natural, tal como é ob-
tida, não é de muita utilidade, pois em dias frios
ela se torna quebradiça e em dias quentes mole
e pegajosa. Em 1839, após cinco anos de contí-
nua pesquisa, Charles Goodyear aqueceu em um
forno a borracha natural misturada com enxofre
e um pouco de litargírio (PbOJ.O que ele obteve
foi uma borracha resistente, elástica e estável
a variações de temperatura. Estava descoberto
o processo que ele chamou de vulcanízação da
borracha e que, hoje, é executado essencialmen-
te do mesmo modo que há mais de um século e
meio (o nome foi inspirado em Vulcano, o deus
do fogo na mitologia romana).
A invenção do processo de vulcanização por
Goodyear, no século XIX, permitiu que a borra-
cha natural passasse a ser utilizada industrial-
mente, pois aumentava a sua resistência.
••••Concepção artística da invenção do processo de
vulcanização por Goodyear.
Avulcanização da borracha consiste em aquecer a borracha (natural ou sintética) com cerca
de 3% de enxofre na presença de um catalisador apropriado. Isso faz com que algumas ligações
duplas se abram e reajam com o enxofre" formando "pontes", constituídas por um ou mais átomos
de enxofre, que unem as várias cadeias-do polímero.
Cadeia carbônica da borracha
5
/
5
/
5
5 Ligação entre as
1_ cadeias (ponte
5 de enxofre ou
ligação cruzada)
--~-~
5
"5
"5
"5
5
1
5
5
/
5
I
r Uma borracha não vulcanizada é mole e se rompe facilmente quando esticada. Já a
borracha vulcanizada torna-se bem mais resistente e volta ao normal quando cessa
I a força que a estica.
A tendência de a borracha esticada voltar ao normal quando é solta pode ser percebida, por
exemplo, nas "borrachinhas" de amarrar cédulas de dinheiro. Isso é fácil de entender. Quando
esticamos a borracha natural (veja o esquema ~ na página seguinte), as cadeias do polímero
deslizam e se separam, rompendo o material. É algo parecido com o ato de separar em duas partes
uma porção de macarrão. Já na borracha vulcanizada (esquema ~) essas cadeias estão presas
umas às outras pelas pontes de enxofre, o que não permite o rompimento quando o material
é esticado (esquema [S). Essas pontes de enxofre são também as responsáveis pela volta das
cadeias à posição inicial assim que o material pare de ser esticado. Evidentemente, se a tensão
for muito grande, mesmo a borracha vulcanizada irá arrebentar.
o
«o
g
"D
ro
Q)
"D
Ul
~Q)
,s
o
0-'
,....,
eu
o
::J
±:c.
ro
t.l
369
Utilizando maior teor de enxofre (cerca de 30%) no processo de vulcanização, o número de
ligações cruzadas aumenta tanto que a borracha perde a elasticidade. Trata-se da borracha
dura ou ebonite, possuidora de alta resistência mecânica.
Borracha não vulcanizada
A borracha não vulcanizada apresenta
moléculas [representadas aqui pelos
fios pretos) que podem deslizar e se
separar quando ela é esticada.
Borracha vulcanizada (não esticada)
O processo de vulcanização cria
pontes [representadas em magenta),
formadas por átomos de enxofre, que
unem as moléculas da borracha.
Borracha vulcanizada (esticada)
quando a borracha é esticada, são as
pontes de enxofre que dificultam a
ruptura do material.
(Mackenzie-SP) A borracha natural, que é obtida a partir do látex extraído da seringueira,
apresenta baixa elasticidade, tomando-se quebradiça ou mole conforme a temperatura.
Entretando, toma-se mais resistente e elástica quando é aquecida juntamente com
compostos de enxofre.
Esse processo é chamado de:
a) polimerização.
b) eliminação.
c) vulcanização.
d) oxidação.
e) esterificação.
1
Em que consiste o processo de vulcanização da borracha? Por que a borracha vulcanizada
é mais resistente que a não vulcanizada?
J. Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br
Texto: O lixo e seu destino
cn
o
(J
:;:;
'Q)
.•..•
.S
tn
"'eQ)
,ê
on,
370

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Funções orgânicas slide
Funções orgânicas slideFunções orgânicas slide
Funções orgânicas slideJoelson Barral
 
Deslocamento de Equilíbrio
Deslocamento de EquilíbrioDeslocamento de Equilíbrio
Deslocamento de EquilíbrioPaulo Filho
 
Reações orgânicas em power point
Reações orgânicas em power pointReações orgânicas em power point
Reações orgânicas em power pointJulianaGimenes
 
Entalpia de formação e energia de ligação (2 ano)
Entalpia de formação e energia de ligação (2 ano)Entalpia de formação e energia de ligação (2 ano)
Entalpia de formação e energia de ligação (2 ano)Karol Maia
 
2 - Polímeros.pdf
2 - Polímeros.pdf2 - Polímeros.pdf
2 - Polímeros.pdfmauriciolcar
 
Fórmula de Óptica geométrica
Fórmula de Óptica geométricaFórmula de Óptica geométrica
Fórmula de Óptica geométricaO mundo da FÍSICA
 
solubilidade e precipitação
solubilidade e precipitaçãosolubilidade e precipitação
solubilidade e precipitaçãoFersay
 
Química distribuição eletronica
Química   distribuição eletronicaQuímica   distribuição eletronica
Química distribuição eletronicaRubao1E
 
Ligações Químicas Aula 1
Ligações Químicas Aula 1Ligações Químicas Aula 1
Ligações Químicas Aula 1Abraão Matos
 
Propriedades coligativas
Propriedades coligativasPropriedades coligativas
Propriedades coligativasLucas Tardim
 
Aula 4 - Modelo Atômico de Bohr
Aula 4 - Modelo Atômico de BohrAula 4 - Modelo Atômico de Bohr
Aula 4 - Modelo Atômico de BohrNewton Silva
 

Mais procurados (20)

Números quânticos
Números quânticosNúmeros quânticos
Números quânticos
 
Funções orgânicas slide
Funções orgânicas slideFunções orgânicas slide
Funções orgânicas slide
 
Deslocamento de Equilíbrio
Deslocamento de EquilíbrioDeslocamento de Equilíbrio
Deslocamento de Equilíbrio
 
Polaridade
PolaridadePolaridade
Polaridade
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
Pilhas - eletroquímica
Pilhas - eletroquímicaPilhas - eletroquímica
Pilhas - eletroquímica
 
2 estequiometria
2  estequiometria2  estequiometria
2 estequiometria
 
Equilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico
Equilíbrio Químico
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
Termoquímica
TermoquímicaTermoquímica
Termoquímica
 
Reações orgânicas em power point
Reações orgânicas em power pointReações orgânicas em power point
Reações orgânicas em power point
 
Entalpia de formação e energia de ligação (2 ano)
Entalpia de formação e energia de ligação (2 ano)Entalpia de formação e energia de ligação (2 ano)
Entalpia de formação e energia de ligação (2 ano)
 
Polimeros
PolimerosPolimeros
Polimeros
 
2 - Polímeros.pdf
2 - Polímeros.pdf2 - Polímeros.pdf
2 - Polímeros.pdf
 
Fórmula de Óptica geométrica
Fórmula de Óptica geométricaFórmula de Óptica geométrica
Fórmula de Óptica geométrica
 
solubilidade e precipitação
solubilidade e precipitaçãosolubilidade e precipitação
solubilidade e precipitação
 
Química distribuição eletronica
Química   distribuição eletronicaQuímica   distribuição eletronica
Química distribuição eletronica
 
Ligações Químicas Aula 1
Ligações Químicas Aula 1Ligações Químicas Aula 1
Ligações Químicas Aula 1
 
Propriedades coligativas
Propriedades coligativasPropriedades coligativas
Propriedades coligativas
 
Aula 4 - Modelo Atômico de Bohr
Aula 4 - Modelo Atômico de BohrAula 4 - Modelo Atômico de Bohr
Aula 4 - Modelo Atômico de Bohr
 

Destaque

Discipulado é paixão por vidas
Discipulado é paixão por vidasDiscipulado é paixão por vidas
Discipulado é paixão por vidasKaires Braga
 
Polimeros de adição
Polimeros de adiçãoPolimeros de adição
Polimeros de adiçãoKaires Braga
 
Funções Orgânicas Nitrogenadas e Sulfuradas
Funções Orgânicas Nitrogenadas e SulfuradasFunções Orgânicas Nitrogenadas e Sulfuradas
Funções Orgânicas Nitrogenadas e SulfuradasKaires Braga
 
Uva 2015 1 conhecimentos gerais
Uva 2015 1 conhecimentos geraisUva 2015 1 conhecimentos gerais
Uva 2015 1 conhecimentos geraisKaires Braga
 
Cadeias carbônicas classificação
Cadeias carbônicas classificaçãoCadeias carbônicas classificação
Cadeias carbônicas classificaçãoKaires Braga
 
Classificação dos carbonos
Classificação dos carbonosClassificação dos carbonos
Classificação dos carbonosWashington1000
 
Exercícios - ref. Aulas 1 a 5
Exercícios - ref. Aulas 1 a 5Exercícios - ref. Aulas 1 a 5
Exercícios - ref. Aulas 1 a 5Maiquel Vieira
 
Capítulo 1: Matéria e medidas
Capítulo 1: Matéria e medidasCapítulo 1: Matéria e medidas
Capítulo 1: Matéria e medidasKaires Braga
 
Exercicios Enem Química - Treinamento para as aulas 4, 5 e 6
Exercicios Enem Química - Treinamento para as aulas 4, 5 e 6Exercicios Enem Química - Treinamento para as aulas 4, 5 e 6
Exercicios Enem Química - Treinamento para as aulas 4, 5 e 6Maiquel Vieira
 
Atividade classificação dos carbonos na cadeia carbônica – 3º ano
Atividade classificação dos carbonos na cadeia carbônica – 3º anoAtividade classificação dos carbonos na cadeia carbônica – 3º ano
Atividade classificação dos carbonos na cadeia carbônica – 3º anoEscola Pública/Particular
 
Polímeros (caracteristicas principales)
Polímeros (caracteristicas principales)Polímeros (caracteristicas principales)
Polímeros (caracteristicas principales)Deibidinc
 
CADERNO DE RESPOSTAS- Treinamento para as aulas 1, 2 a 3
CADERNO DE RESPOSTAS-  Treinamento para as aulas 1, 2 a 3CADERNO DE RESPOSTAS-  Treinamento para as aulas 1, 2 a 3
CADERNO DE RESPOSTAS- Treinamento para as aulas 1, 2 a 3Maiquel Vieira
 

Destaque (20)

Discipulado é paixão por vidas
Discipulado é paixão por vidasDiscipulado é paixão por vidas
Discipulado é paixão por vidas
 
Polimeros de adição
Polimeros de adiçãoPolimeros de adição
Polimeros de adição
 
Funções Orgânicas Nitrogenadas e Sulfuradas
Funções Orgânicas Nitrogenadas e SulfuradasFunções Orgânicas Nitrogenadas e Sulfuradas
Funções Orgânicas Nitrogenadas e Sulfuradas
 
Questão 89
Questão 89Questão 89
Questão 89
 
Uva 2015 1 conhecimentos gerais
Uva 2015 1 conhecimentos geraisUva 2015 1 conhecimentos gerais
Uva 2015 1 conhecimentos gerais
 
Hulha e madeira
Hulha e madeiraHulha e madeira
Hulha e madeira
 
Cadeias carbônicas classificação
Cadeias carbônicas classificaçãoCadeias carbônicas classificação
Cadeias carbônicas classificação
 
Classificação dos carbonos
Classificação dos carbonosClassificação dos carbonos
Classificação dos carbonos
 
Rc 1° ano
Rc 1° anoRc 1° ano
Rc 1° ano
 
Revisão de conteúdo p2 bim1_2ano
Revisão de conteúdo p2 bim1_2anoRevisão de conteúdo p2 bim1_2ano
Revisão de conteúdo p2 bim1_2ano
 
Rc – 2º ano
Rc – 2º anoRc – 2º ano
Rc – 2º ano
 
Atividade molaridade 2º médio
Atividade molaridade 2º médioAtividade molaridade 2º médio
Atividade molaridade 2º médio
 
Exercícios - ref. Aulas 1 a 5
Exercícios - ref. Aulas 1 a 5Exercícios - ref. Aulas 1 a 5
Exercícios - ref. Aulas 1 a 5
 
3ano1bim
3ano1bim3ano1bim
3ano1bim
 
Capítulo 1: Matéria e medidas
Capítulo 1: Matéria e medidasCapítulo 1: Matéria e medidas
Capítulo 1: Matéria e medidas
 
Exercicios Enem Química - Treinamento para as aulas 4, 5 e 6
Exercicios Enem Química - Treinamento para as aulas 4, 5 e 6Exercicios Enem Química - Treinamento para as aulas 4, 5 e 6
Exercicios Enem Química - Treinamento para as aulas 4, 5 e 6
 
Atividade classificação dos carbonos na cadeia carbônica – 3º ano
Atividade classificação dos carbonos na cadeia carbônica – 3º anoAtividade classificação dos carbonos na cadeia carbônica – 3º ano
Atividade classificação dos carbonos na cadeia carbônica – 3º ano
 
Polímeros (caracteristicas principales)
Polímeros (caracteristicas principales)Polímeros (caracteristicas principales)
Polímeros (caracteristicas principales)
 
Revisão de p1 1º ano eja
Revisão de p1 1º ano ejaRevisão de p1 1º ano eja
Revisão de p1 1º ano eja
 
CADERNO DE RESPOSTAS- Treinamento para as aulas 1, 2 a 3
CADERNO DE RESPOSTAS-  Treinamento para as aulas 1, 2 a 3CADERNO DE RESPOSTAS-  Treinamento para as aulas 1, 2 a 3
CADERNO DE RESPOSTAS- Treinamento para as aulas 1, 2 a 3
 

Semelhante a Polímeros etilênicos: propriedades e aplicações

Semelhante a Polímeros etilênicos: propriedades e aplicações (20)

aula introdutoria.ppt
aula introdutoria.pptaula introdutoria.ppt
aula introdutoria.ppt
 
aula introdutoria.ppt
aula introdutoria.pptaula introdutoria.ppt
aula introdutoria.ppt
 
aula introdutoria de polimeros aula de quimica
aula introdutoria de polimeros aula de quimicaaula introdutoria de polimeros aula de quimica
aula introdutoria de polimeros aula de quimica
 
Polímeros - Aula Introdutória.ppt
Polímeros - Aula Introdutória.pptPolímeros - Aula Introdutória.ppt
Polímeros - Aula Introdutória.ppt
 
Polimeros Clodoaldo.ppttttttttttttttttttt
Polimeros Clodoaldo.pptttttttttttttttttttPolimeros Clodoaldo.ppttttttttttttttttttt
Polimeros Clodoaldo.ppttttttttttttttttttt
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
Blendas
BlendasBlendas
Blendas
 
Reações de polimerização
Reações de polimerização Reações de polimerização
Reações de polimerização
 
Polimeros de adição
Polimeros de adiçãoPolimeros de adição
Polimeros de adição
 
polímeros
polímerospolímeros
polímeros
 
Apresentação plásticos
Apresentação plásticosApresentação plásticos
Apresentação plásticos
 
LISTA DE QUESTÕES DO ENEM SOBRE POLIMEROS
LISTA DE QUESTÕES DO ENEM SOBRE POLIMEROSLISTA DE QUESTÕES DO ENEM SOBRE POLIMEROS
LISTA DE QUESTÕES DO ENEM SOBRE POLIMEROS
 
Ozônio
OzônioOzônio
Ozônio
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
EXERCÍCIOS SOBRE POLÍMEROS
EXERCÍCIOS SOBRE POLÍMEROSEXERCÍCIOS SOBRE POLÍMEROS
EXERCÍCIOS SOBRE POLÍMEROS
 
Mini Curso Reciclagem de Plásticos - Plásticos Biodegradáveis
Mini Curso Reciclagem de Plásticos - Plásticos BiodegradáveisMini Curso Reciclagem de Plásticos - Plásticos Biodegradáveis
Mini Curso Reciclagem de Plásticos - Plásticos Biodegradáveis
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
Polímeros 3a3
Polímeros 3a3Polímeros 3a3
Polímeros 3a3
 
Exercícios 2
Exercícios 2Exercícios 2
Exercícios 2
 
POLÍMEROS.ppt
POLÍMEROS.pptPOLÍMEROS.ppt
POLÍMEROS.ppt
 

Mais de Kaires Braga

Módulo 1 de Química Geral (UEVA)
Módulo 1 de Química Geral (UEVA)Módulo 1 de Química Geral (UEVA)
Módulo 1 de Química Geral (UEVA)Kaires Braga
 
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)Kaires Braga
 
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1Kaires Braga
 
Prova Vestibular da UVA 2020.1
Prova Vestibular da UVA 2020.1Prova Vestibular da UVA 2020.1
Prova Vestibular da UVA 2020.1Kaires Braga
 
Exercicios de Geometria Molecular
Exercicios de Geometria MolecularExercicios de Geometria Molecular
Exercicios de Geometria MolecularKaires Braga
 
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVA
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVAGabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVA
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVAKaires Braga
 
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)Kaires Braga
 
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)Kaires Braga
 
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASES
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASESEXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASES
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASESKaires Braga
 
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1Kaires Braga
 
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICA
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICAPROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICA
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICAKaires Braga
 
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2Kaires Braga
 
GABARITO UVA 2017.2
GABARITO UVA 2017.2GABARITO UVA 2017.2
GABARITO UVA 2017.2Kaires Braga
 
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2Kaires Braga
 
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZA
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZAGABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZA
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZAKaires Braga
 
Biomoleculas e iniciação a lipidios
Biomoleculas e iniciação a lipidiosBiomoleculas e iniciação a lipidios
Biomoleculas e iniciação a lipidiosKaires Braga
 
Reações de substituição
Reações de substituiçãoReações de substituição
Reações de substituiçãoKaires Braga
 
Libertação e Cura: sustentáculos da consolidação
Libertação e Cura: sustentáculos da consolidaçãoLibertação e Cura: sustentáculos da consolidação
Libertação e Cura: sustentáculos da consolidaçãoKaires Braga
 

Mais de Kaires Braga (20)

Módulo 1 de Química Geral (UEVA)
Módulo 1 de Química Geral (UEVA)Módulo 1 de Química Geral (UEVA)
Módulo 1 de Química Geral (UEVA)
 
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)
Módulo 1 de Química Orgânica (ENEM)
 
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1
Prova específica de Química e Biologia - UVA 2020.1
 
Prova Vestibular da UVA 2020.1
Prova Vestibular da UVA 2020.1Prova Vestibular da UVA 2020.1
Prova Vestibular da UVA 2020.1
 
Exercicios de Geometria Molecular
Exercicios de Geometria MolecularExercicios de Geometria Molecular
Exercicios de Geometria Molecular
 
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVA
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVAGabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVA
Gabaritos 2018 2 VESTIBULAR DA UVA
 
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Específicos)
 
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)
Vestibular UVA 2018.2 (Conhecimentos Gerais)
 
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASES
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASESEXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASES
EXERCÍCIOS DE ÁCIDOS E BASES
 
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1
Gabarito OFICIAL DA PROVA UVA 2018.1
 
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICA
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICAPROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICA
PROVA UVA 2018.1 PROVA ESPECÍFICA
 
PROVA UVA 2018.1
PROVA UVA 2018.1PROVA UVA 2018.1
PROVA UVA 2018.1
 
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2
Prova de Conhecimentos Gerais - UVA 2017.2
 
GABARITO UVA 2017.2
GABARITO UVA 2017.2GABARITO UVA 2017.2
GABARITO UVA 2017.2
 
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2
Prova Específica (Biologia e Química) - UVA 2017.2
 
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZA
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZAGABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZA
GABARITO ENEM 2017 - PROVA ROSA - CIENCIAS DA NATUREZA
 
Biomoleculas e iniciação a lipidios
Biomoleculas e iniciação a lipidiosBiomoleculas e iniciação a lipidios
Biomoleculas e iniciação a lipidios
 
Tenda de Praia
Tenda de PraiaTenda de Praia
Tenda de Praia
 
Reações de substituição
Reações de substituiçãoReações de substituição
Reações de substituição
 
Libertação e Cura: sustentáculos da consolidação
Libertação e Cura: sustentáculos da consolidaçãoLibertação e Cura: sustentáculos da consolidação
Libertação e Cura: sustentáculos da consolidação
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 

Polímeros etilênicos: propriedades e aplicações

  • 1. fJ) o o :;:; -aJ.., C '(jj fJ) eQJ .ê oD... 360 Seção 21.1 ) Objetivos ~ Conhecer os principais polímeros etilênicos e relacioná- -Ios aos respectivos monômeros. ~ Equacionar polimerizações que produzam polímeros . etilênicos. »Termos e conceitos •polimerização ·monômero ·polímero •polímero etilênico ••••A polimerização é análoga à queda dessa sequência de peças de dominá. Polímeros etilênicos Os químicos conseguiram, na primeira metade do século XX, por meio de reações de adição, unir várias moléculas de eteno (nome trivial: etilenoJ criando um composto de alta massa molecular, o polietileno. Nesse processo, o reagente é chamado de monômero, o produto recebe o nome de polímero e a reação é denominada polimerização. Equação da reação de polimerização do etileno etileno Monômero polietileno Polimero ~gem das palavras I~--------------------------------~ Polímeror do grego po/ys, "muito", e meros, "parte". Monômero: do grego monos, "único", e meros, "parte" . Essa reação de polimerização é, na verdade, uma reação de adição na qual tomam parte muitas moléculas do reagente ln é um número muito grande, geralmente por volta de 100 mil). As moléculas vão-se unindo su- cessivamente umas às outras numa sequência que pode ser comparada à queda de peças de dominó colocadas em fila. O polietileno é de grande utilidade em nossa vida cotidiana, sendo o material usado, por exemplo, para t?bricar alguns brinquedos e sacos plásticos para embalar compras e acondicionar lixo. Alterando as condições em que ocorre a polimerização, as indústrias conseguem variar bastante a aparência e as propriedades de um polímero. Assim, a formação de lôngas moléculas de polietileno, onde n = 100.000 (ou seja, cada molécula de polímero se forma com a adição de 100 mil moléculas do monômeroJ, conduz a um material em que as moléculas se unem fortemente. O resultado é um sólido compacto de alta resistência, chamado polietileno de alta densidade (PEAO. também representado pela sigla inglesa HDPE, de high density po/yethy/eneJ. Quando, por outro lado, opta-se por condições que levam à formação de moléculas menores e ramificadas, obtém-se um material em que elas não conseguem compactar-se com tanta eficiência. Justamente em virtude dis- so, o produto resultante, chamado polietileno de baixa densidade (PEBD, também representado pela sigla inglesa LDPE, de /ow density po/yethy/eneJ, é mais flexível que o anterior . Você já manuseou o PEBD nos sacos para lixo e nas sacolas plásticas de supermercados. Já o PEAD é o plástico presente no tubo externo de canetas esferográficas. Nesses exemplos é fácil constatar que o PEAD possui maior rigidez que o PEBD. Além do polietileno é possível obter outros plásticos por meio das reações de adição. Vários compostos contendo ligação dupla C = C po- dem ser polimerizados, formando produtos de larga aplicação industrial, conhecidos genericamente como polímeros etilênicos. Os principais estão relacionados nas duas páginas seguintes.
  • 2. Monômero etileno Polímero tCH2 -CH2± polietileno Algumas aplicações Brinquedos, objetos moldados, sacos e sacolas. Polímero tCF2 -CF2± teflon ou politetrafluoreti leno Algumas aplicações Revestimento de panelas e frigideiras, veda-rosca usado por encanadores. Monômero tetrafluoretileno Monômero H2C= CH I CH3 propileno Polímero tCH2-~H± CH3 polipropileno Algumas aplicações Para-choques e painéis de automóvel, peças moldadas, tapetes. Monômero estireno Polímero isopor ou poliestireno Algumas aplicações Boias, isolantes térmicos, copos descartáveis, mamadeiras, seringas, capas para CO,talheres descartáveis. O isopor é poliestireno expandido com bolhas de gás. Monômero Polímero H2C= CH I CC cloreto de vinila tCH2-~H± CC PVC polllcloreto de vinila) Algumas aplicações Tubos para encanamento, isolantes elétricos, pisos plásticos, garrafas plásticas e filmes [finas películas) para embalar alimentos. o ,ro .~"O ro QJ "O CJ) ~QJ .ê oO.- •....• ru o :;..., Õ. ro u 361
  • 3. 1-1 Ql "C rn "C 'c :::J 362 Monômero Polímero tCH2-~Hl CN orlon ou poliacrilonitrilaacrilonitrila Algumas aplicações Fibras têxteis para cobertores, mantas, tapetes, carpetes e bichos de pelúcia. Monômero Polímero H2C= CH I O I C=O I CH3 acetato de vinila tCH2-~Hl O I c=o I CH3 PVA ou polílacetato de vinila) Algumas aplicações Tintas, gomas de mascar, adesivos. Monômero Polímero CH3 I tCH2-~± C=O I 0- CH3 plexiglass CH3 I H2C=C I C=O I 0- CH3 metacrilato de metila Algumas aplicações Artigos moldados, janelas transparentes, globos para lâmpadas. Monômero Polímero CN I H2C=C I C=O I 0-CH3 CN I tCH2-~± C=O I O -CH3 polllcianoacrilato de metila) cianoacrilatc de metila Algumas aplicações Adesivos instantâneos. -~~---- Monômero OH I CH2 I CH2 I H2C=C I C=O I 0- CH3 2-hidróxi-etil-acrilato de metila Algumas aplicações Lentes de contato flexíveis. Polímero OH I CH2 I CH2 I tCH2-~1 C=O I 0- CH3 polllê-htdróxí-etil-acrtlato de metilaJ
  • 4. Um olhar microscópico sobre PEAD e PEBD Nas duas fórmulas estruturais a seguir, você pode observar, em ter- mos microscópicos, as diferenças entre as duas formas de polietileno . •.• - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - CH2 - ••• Polietileno de alta densidade (PEAD) Linear ••• - CH2 - CH2 - CH2 I ••• - CH2 - CH2 - CH2 - CH - CH2 - CH - CH2 - CH2 - CH2 - ••• I ••• - CH - CH2 - CH2 I ••• - CH2 - CH2 - CH - CH2 - CH2 - CH2 - CH - ••• I CH2 - CH2 - ••• Polietileno de baixa densidade (PEBD) Ramificado ••• Nessa embalagem de sorvete, a tampa é feita de PEBO e o pote, de PEAO. • Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br Mecanismos: Polimerização por radicais livres, Polimerização catiônica e Polimerização aniônica EXERCÍCIO RESOLVIDO "Alguns sprays destinados a embelezar os cabelos (mousses, laquês) contêm um polímero conhecido tecnicamente como PVP: PVP (polivinilpirrolidona) 000000I I I ... - CH - CH2- CH - CH2- CH - CH2- ... a) Represente a fórmula estrutural da unidade de repetição desse polímero. b) Represente a fórmula estrutural de um monô- mero que permita obter o PVP. Resolução a) 15::J b) F>. ~N):::, O I HC tCH2 Dupla etilênica que sofre a adição na polimerização lEI (UFSCar-SP) Um dos métodos de produção de po- límeros orgânicos envolve a reação geral catalisador tCH2- c H x l 1 1nCH2=CH ) I X onde X pode ser H, grupos orgânicos alifáticos e aromáticos ou halogênios. Dos compostos orgâni- cos cujas fórmulas são fornecidas a seguir Ó := CH2 H2C= CH2 H2t- CH3 H2C= ~: ~ (I) (11) (IlI) (IV) podem sofrer polimerização pelo processo descrito: a) I, apenas. d) I, Ir e IV,apenas. b) Ill, apenas. e) Ir, m e IV,apenas. c) I e Ir, apenas. •(Ufersa-RN) Completa-se adequadamente a tabela a seguir, se A, B e C forem, respectivamente: Fórmula do Nome do polímero Uso monômero H2C= CH2 A Sacos plásticos B Policloreto de vinila Tubulações H2C = CH I Poliacrilonitrila C CN a) polietileno, H3C - CH2Cee tubulações. b) polietileno, H2C= CHce e roupas. c) poliestireno, H2C= CHce e roupas. d) polipropileno, H3C - CH2Cee tubulações. o ,(O Ü" TI (O QJ TI tn 2QJ .ê oD.. ,...., eu o :; :!: c. co U 363
  • 5. Ul o u ...., 'OJ...., c -(j) Ul o Q; ,ê o (L 36LJ • (UnB-DF) o quadro a seguir apresenta informações acerca de monômeros e polímeros. monômero polímero aplicações ! brinquedos, I 1 eteno ou etileno tCH2 - CH2 ± sacos e I iaco'as t -t para- 2 propeno CH2 - ~H n l-choques e CH Itapetes de 3 automóveis tubos para H2C = CH pvc - cloreto encanamen- 3 I de polivinila to, garrafas I ce de plástico e pisos H2C = C - O - C - CH3 I PVA - pnliace-" I' látLj I II tinta a ex I H O tato de vinila Com base no quadro mostrado, assinale a opção correta, a) Os polímeros indicados nas linhas 1 e 2 são polietileno e polipropileno, respectivamente. b) O propeno é isômero de cadeia do ciclopropeno, c) O monôrnero do PVCé um halogeneto, alicíclico, saturado. d) O monôrnero do PVAé um éter de nome etóxi- -eteno. e) O PVC é um material que não pode ser defor- mado ou moldado pelo calor. E (Cefet-PI) Os nomes teflon, polietileno, pvc, en- tre outros, são atualmente comuns para muitas pessoas, pois são materiais bastante utilizados no nosso cotidiano, Desse modo, torna-se necessário um melhor entendimento sobre esses materiais conhecidos com polímeros, Portanto, marque a alternativa CORRETAa respeito desses materiais: a) Todos os polímeros são sintéticos. b) A acrilonitrila é o monômero do teflon, c) A polimerização do cloroeteno produz o PVC d) O teflon é um polímero que apresenta baixa re- sistência ao ataque de produtos químicos, e) O monômero formador do polietileno é obtido a partir da desidratação intermolecular do etanoL 11I (UnB-DF)Julgue se a seguinte afirmação é certa ou errada: As moléculas de polipropileno apresentam grupos metil em sua estrutura. • (UnB-DF)Julgue se a seguinte afirmação é certa ou errada: Considerando-se que uma indústria empregue uma mesma quantidade de monômeros para produzir os dois tipos de polietileno - PEADe PEBD- cuj as fórmulas estão apresentadas a seguir, é correto concluir que o PEBDproduzido é apropriado para fabricar recipientes rígidos, como baldes, enquanto o PEAD é mais adequado para produzir materiais flexíveis, como sacos de lixo. , .. - CH,- CH,- CH,- CH,- CH,- CH,- CH,- CH,- CH,- ... polietileno de alta densidade (PEAD) CH3 - CH,- CH,- CH, I "'-CH -CH -CH -CH-CH -CH-CH -CH -CH - ... 2 2 2 2 I 2 2 2 CH3 - CH,- CH, polietileno de baixa densidade (PEBD) E Represente a fórmula estrutural do monômero que você utilizaria para obter, por meio de uma polimerização por adição, os polímeros: a) ce ce ce ce I I I I ... - CH2 - C - CH2 - C - CH2 - C - CH2 - C - ... I I I I CH3 CH3 CH3 CH3 b) ... -CH2- CH- CH2- CH- CH2- CH- CH2- CH- ... I I I I c=o c=o c=o c=o I I I I 0- C2Hs 0- C2Hs 0- C2Hs 0- C2Hs (UFMG)Diversos materiais poliméricos são utilizados na fabricação de fraldas descartáveis. Um deles, o poliacrilato de sódio, é responsável pela absorção da água presente na urina; um outro, o polipropileno, constitui a camada que fica em contato com a pele. Analise a estrutura de cada um desses dois materiais: '"'O e.~ m ~ '"'O cn ttH-CHd~ C02Na poliacrilato de sódio ttH-CHd~ CH3 polipropileno Considerando-se esses dois materiais e suas res- pectivas estruturas, é CORRETOafirmar que a) o poliacrilato de sódio apresenta ligações cova- lentes e iônicas. b) o poliacrilato de sódio é um polímero apoIar. c) o polipropileno apresenta grupos polares. d) o polipropileno tem como monômero o propano. (Ufal) Considere o composto representado pela fórmula estrutural: H O I II C C ~ " / "H2C O CH3 [Julgue os itens como verdadeiros ou falsos.] O - É um éster do ácido metanoico. 1- Por hidrogenação (H2' catalisador) produz o acetato de etila, 2 - Com catalisador adequado, polimeriza dando oPVA t CH2 - CH -t, O I ~ O-C -, CH3 3 - Com catalisador adequado sofre hidrólise pro- duzindo ácido acético e etanoL 4 - Pode existir na forma estrutural eis e na forma estrutural trans. • Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br Exercícios adicionais
  • 6. Seção 21.2 JObjetivos ~ Conhecer os principais poltrneros diênicos e relacioná- -Ios aos respectivos monômeros. ~ Equacionar polimerizações que produzam polímeros diênicos. J Termos e conceitos •elastômero •polímero diênico Polímeros diênicos A borracha natural é um polímero resultante da polimerização do mo- nômero 2-metil-buta-1,3-dieno (denominado trivialmente isoprenol, que é um dieno ou alcadieno. ____r-... ~,-. n H2C = C - CH = CH2 I . CH3 2-m etil-buta-l,3-d ien o llsopreno) tCH2 - ~ = CH - CHd~ CH3 poli-isopreno ~orde! 1~------------------------------------------, Reveja,se necessário, as reações de adição conjugada (capítulo 16), que ocorrem com dienos conjugados . A elasticidade é uma propriedade marcante da borracha natural. Po/í- meros que possuem alta elasticidade são conhecidos como elastômeros. Assim, dizemos que a borracha é um elastômero natural. Mais uma vez, na tentativa de imitar a natureza, os químicos produziram elastômeros sintéticos, sendo os exemplos mais significativos o neopreno e o pofibutadieno. Os polímeros obtidos pela polimerização por meio da adição conjugada de dienos conjugados são conhecidos como polímeros diênicos. __ Látex escorrendo do caule sulcado da seringueira (Hevea brasiliensis). Quando endurece, fornece o poli-isopreno ou borracha natural. o «o Ü' -o ro QJ -o cn o Qj .S oc, 365
  • 7. 366 Monômero Polímero tCH2 - ~ = CH - CHd~ CH3 poli-isopreno H2C= c - CH= CH2 I CHg isopreno Comentário Borracha natural ou cautchu. Monômero Polímero tCH2 - CH = CH- CH2t polibutadienobuta-l,3-dieno Comentário Com algumas modificações (copolimerização e vulcanização, comentadas à frente) constitui a mais importante borracha sintética. Monômero Polímero tCH2 - T = CH- CH2 t ce H2C= C - CH= CH2 I ce cloropreno neopreno Comentário Mais resistente ao calor e aos solventes do que a borracha natural, porém mais caro. Usado, por exemplo, em trajes térmicos de mergulho e mangueiras para combustível. Copolímeros J Objetivo ~ Distinguir polímero normal de copolímero. Quando o polímero é fabricado a partir de um único tipo de monômero, ele recebe o nome de polimero normal. Se mais de um tipo de monômero for usado, será chamado de copolímero. Ul o u :;::; «n..., C Ul Ul 2QJ .ê oD.. J Termos e conceitos •polímero normal ·copolímero Um importante exemplo de copolímero é o fabricado a partir dos mo- nômeros buta-l,3-dieno e estireno, que constitui a mais importante das chamadas borrachas sintéticas. buta-l,3-dieno estireno SBR (uma borracha sintética) Essa borracha, após receber um tratamento especial (a vulcanizaçãol, pode ser usada para a fabricação de pneus. É conhecida industrialmente por vários nomes: SBR(Styrene Butadiene Rubber), GBR(Government Butadiene RubberJ. Buna-S (Butadiene, StyreneJ. J
  • 8. EXERCÍCIO RESOLVIDO li!!(UFSCar-SP) A borracha é um polímero formado pela condensação do monôrnero 2-metil-l,3-butadieno, sendo o processo representado pela equação genérica ~ ..-----n H2C = C - CH= CH2 ---7 I CH3 2-metil-l,3-butadieno f H2C - ~ = CH - CH21 CH3 borracha n > 2.000 a) Que tipo de isomeria o polímero formado pode apresentar? Justifique. b) Sabe-se que, em presença do oxidante 03, a borracha é atacada quimicamente, tornando-se quebradiça. Com base em seus conhecimentos sobre ligações químicas em compostos orgânicos, justifique esse fato. Resolução a) Isomeria geométrica (cis-trans), pois cada um dos carbonos das duplas C = C apresenta ligantes diferentes. b) O ozônio promove a oxidação das duplas C = C, conduzindo eventualmente ao seu rompimento (ozonólise). IEJ (Faee-GO) Extraída da Hevea brasiliensis, a borracha natural é produzida ainda na seringueira, pela reação de po- limerização do metil-l,3-butadieno. Esse composto é um: a) alcano. c) alquino (ou alcino). e) ciclano. b) alqueno (ou alceno). d) dieno (ou alcadieno). lEI (Esam-RN) O látex extraído do caule de seringueira é uma mistura de muitas substâncias. A substância comer- cialmente importante é um polímero pertencente à função a) cetona. b) aldeído. c) álcool. d) hidrocarboneto. e) aminoácidos. 1m (UFPI)Os polímeros (plásticos, borrachas etc.), relacionados na coluna II, são produzidos a partir da polimerização dos monômeros lista dos na coluna I. a) F2C = CF2 ce I b) H2C = C - CH = CH2 c) H2C = CH2 d)OCH=CH2 I~ ~ 1) polietileno 2) poliestireno 3) politetrafluoretileno 4) polidoropreno Ordenando a coluna I com a coluna II, de modo a determinar o monômero que origina seu respectivo polímero, marque a sequência correta. a) a-4, b-2, c-i e d-3. c) a-3, b-4, c-i e d-2. e) a-i, b-4, c-3 e d-l. b) a-i, b-4, c-2 e d-3. d) a-3, b-4, c-2 e d-l. 11m Aseguir está equacionada a reação química de obtenção do polibutadieno (borracha sintética). H H " /C=C H ···-CH2, /CH2-CH2 CH2-CH2 CH2-··· / ,,/ , "/,, / H C=C ---7 C=C C=C C=C /" /" /" /"H H H H H H H H buta -1,3-dieno polibutadieno a) Observe o arranjo ao redor de cada ligação dupla no polibutadieno e responda: trata-se de um arranjo eis ou trans? n b) Represente a fórmula estrutural da unidade de repetição presente no polímero em questão. o «n o- -o rn Q] -o "'E'Q] .ê o (L 367
  • 9. 1m Guta-percha é um material polimérico obtido de uma árvore nativa da Ásia, denominada Palaquium. É utiliza- da para fabricar bolas de golfe. Trata-se de um isômero da borracha natural (proveniente da seringueira, Hevea brasiliensis). . .. - CH2 H CH3 CH2 - CH2 H ~ / ~ / ~ / C=C C=C C=C / ~ / ~ / ~ CH3 CH2 - CH2 H CH3 CH2 - ••• guta-percha ... - CH2 CH2 - CH2 CH2 - CH2 CH2 - ••• ~ / ~ / ~ / C=C C=C C=C / ~ / ~ / ~ CH3 H CH3 H CH3 H borracha natural Observando as estruturas mostradas, pode-se perceber que a guta-percha e a borracha natural são isômeros geométricos. a) Qual delas corresponde ao isômero eis e qual correspon- de ao trans? b) Represente a fórmula estrutural do monômero que permite obter a guta-percha. c) Represente a fórmula estrutural do monôrnero que permite obter a borracha natural. d) Os monômeros respondidos por você em b e e são iguais ou diferentes? • Qual a diferença entre um polímero normal e um copolímero? J. Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br Exercícios adicionais 368 JObjetivo ~ Explicar o que é a vulcanização da borracha e qual a vantagem da borracha vulcanizada comparada à não vulcanizada. (J) o to :.::; 'QJ -I-' c 'u; (J) 2QJ .ê 'Oo... J Termos e conceitos ·vulcanização da borracha •borracha vulcanizada Vulcanizaçãb Em 1493, Cristóvão Colombo, em sua segun- da viagem à América, observou que os nativos tinham como passatempo um jogo no qual utili- zavam bolas feitas com a goma extraída de uma árvore local por meio de cortes no caule. É o pri- meiro relato conhecido sobre a borracha natural, que os nativos chamavam de cautchu (do dialeto nativo coa, "madeira", o-cnu, "que chora"). A árvore que fornece a borracha, conhecida entre nós como seringueira, é cientificamente chamada de Hevea brasiliensis. Ao cortar seu caule, dele escorre um líquido branco conhecido como látex, que endurece gradualmente, forman- do a borracha natural. ~ O enxofre é empregado na vulcanização da borracha.
  • 10. No entanto, a borracha natural, tal como é ob- tida, não é de muita utilidade, pois em dias frios ela se torna quebradiça e em dias quentes mole e pegajosa. Em 1839, após cinco anos de contí- nua pesquisa, Charles Goodyear aqueceu em um forno a borracha natural misturada com enxofre e um pouco de litargírio (PbOJ.O que ele obteve foi uma borracha resistente, elástica e estável a variações de temperatura. Estava descoberto o processo que ele chamou de vulcanízação da borracha e que, hoje, é executado essencialmen- te do mesmo modo que há mais de um século e meio (o nome foi inspirado em Vulcano, o deus do fogo na mitologia romana). A invenção do processo de vulcanização por Goodyear, no século XIX, permitiu que a borra- cha natural passasse a ser utilizada industrial- mente, pois aumentava a sua resistência. ••••Concepção artística da invenção do processo de vulcanização por Goodyear. Avulcanização da borracha consiste em aquecer a borracha (natural ou sintética) com cerca de 3% de enxofre na presença de um catalisador apropriado. Isso faz com que algumas ligações duplas se abram e reajam com o enxofre" formando "pontes", constituídas por um ou mais átomos de enxofre, que unem as várias cadeias-do polímero. Cadeia carbônica da borracha 5 / 5 / 5 5 Ligação entre as 1_ cadeias (ponte 5 de enxofre ou ligação cruzada) --~-~ 5 "5 "5 "5 5 1 5 5 / 5 I r Uma borracha não vulcanizada é mole e se rompe facilmente quando esticada. Já a borracha vulcanizada torna-se bem mais resistente e volta ao normal quando cessa I a força que a estica. A tendência de a borracha esticada voltar ao normal quando é solta pode ser percebida, por exemplo, nas "borrachinhas" de amarrar cédulas de dinheiro. Isso é fácil de entender. Quando esticamos a borracha natural (veja o esquema ~ na página seguinte), as cadeias do polímero deslizam e se separam, rompendo o material. É algo parecido com o ato de separar em duas partes uma porção de macarrão. Já na borracha vulcanizada (esquema ~) essas cadeias estão presas umas às outras pelas pontes de enxofre, o que não permite o rompimento quando o material é esticado (esquema [S). Essas pontes de enxofre são também as responsáveis pela volta das cadeias à posição inicial assim que o material pare de ser esticado. Evidentemente, se a tensão for muito grande, mesmo a borracha vulcanizada irá arrebentar. o «o g "D ro Q) "D Ul ~Q) ,s o 0-' ,...., eu o ::J ±:c. ro t.l 369
  • 11. Utilizando maior teor de enxofre (cerca de 30%) no processo de vulcanização, o número de ligações cruzadas aumenta tanto que a borracha perde a elasticidade. Trata-se da borracha dura ou ebonite, possuidora de alta resistência mecânica. Borracha não vulcanizada A borracha não vulcanizada apresenta moléculas [representadas aqui pelos fios pretos) que podem deslizar e se separar quando ela é esticada. Borracha vulcanizada (não esticada) O processo de vulcanização cria pontes [representadas em magenta), formadas por átomos de enxofre, que unem as moléculas da borracha. Borracha vulcanizada (esticada) quando a borracha é esticada, são as pontes de enxofre que dificultam a ruptura do material. (Mackenzie-SP) A borracha natural, que é obtida a partir do látex extraído da seringueira, apresenta baixa elasticidade, tomando-se quebradiça ou mole conforme a temperatura. Entretando, toma-se mais resistente e elástica quando é aquecida juntamente com compostos de enxofre. Esse processo é chamado de: a) polimerização. b) eliminação. c) vulcanização. d) oxidação. e) esterificação. 1 Em que consiste o processo de vulcanização da borracha? Por que a borracha vulcanizada é mais resistente que a não vulcanizada? J. Conteúdo digital Moderna PLUS http://www.modernaplus.com.br Texto: O lixo e seu destino cn o (J :;:; 'Q) .•..• .S tn "'eQ) ,ê on, 370