5. Polímeros são macromoléculas em que existe uma unidade que se repete,
chamada monômero ligados por ligação covalente. O nome vem do
grego: poli = muitos + meros = partes, ou seja, muitas partes. A reação
que forma os polímeros é chamada de polimerização.
DEFINIÇÃO
6. Nesta analogia, os clipes soltos são monômeros e, quando unidos,
polímeros. 1. O QUE SÃO POLÍMEROS
Monômeros Polímeros
8. CONCEITOS GERAIS DE
POLÍMEROS
Monômero: Composto químico cuja polimerização irá gerar uma
cadeia de polímero.
Grau de Polimerização (DP): É o número de unidades monoméricas
presentes na molécula do polímero.
Crosslink ou ramificações: Ligações químicas cruzadas entre cadeias
de polímeros. Muitas cadeias podem se ligar uma nas outras
formando uma rede de polímeros.
9. 2. CLASSIFICAÇÃO DE POLÍMEROS
Sintéticos
Naturais
Quanto a origem
CLASSIFICAÇÃO:
10. Polímeros naturais:
• proteínas: junção de moléculas de aminoácidos;
• celulose: junção de moléculas de beta-glicose;
• amido: junção de moléculas de alfa-glicose;
Polímeros artificiais:
• plásticos em geral.
CLASSIFICAÇÃO:
11. Naturais
Estrutura do amido - Polissacarídeo
2. CLASSIFICAÇÃO DE POLÍMEROS - Polímeros Naturais
Estrutura da celulose - Polissacarídeo
Estrutura do Látex - Poliisopreno
emulsão de micropartículas poliméricas
em um meio aquoso
CLASSIFICAÇÃO:
12. Naturais
CLASSIFICAÇÃO:
POLÍMERO MONÔMERO APLICAÇÃO
Amido -glicose alimentos, fabricação de
etanol, carboidrato de
reserva dos vegetais.
Celulose -glicose papel, algodão, explosivos
Proteína -aminoácidos Funções estruturais,
enzimática, condutora de
gases, defesa, etc
Glicogênio -glicose Carboidrato de reserva dos
animais.
15. Exemplos de polímeros sintéticos obtidos do
etileno e do propileno
2. CLASSIFICAÇÃO DE POLÍMEROS – Origem dos sintéticos
16. A M I D O
Cola
Geleia
Remédios
Balões
Camisinhas
L Á T E X
Luvas
2. CLASSIFICAÇÃO DE POLÍMEROS - Polímeros Naturais
17. Quanto ao número de monômeros
HOMOPOLÍMEROS
COPOLÍMEROS
CLASSIFICAÇÃO:
18. Quanto ao número de monômeros
HOMOPOLÍMEROS
Um único
tipo de
“mero”,
derivado de
um único
“monômero”
CLASSIFICAÇÃO:
19. A reação de polimerização que forma os copolímeros é idêntica à
dos polímeros de adição, mas realiza-se entre monômeros
diferentes:
CLASSIFICAÇÃO:
TIPOS DE COPOLÍMEROS
22. A buna-N é um tipo de borracha sintética. Esse nome é composto da
primeira sílaba de butadieno e dos símbolos do sódio e do
nitrogênio.
CLASSIFICAÇÃO:
TIPOS DE COPOLÍMEROS
23. polietileno de baixa densidade :
• materiais maleáveis
• cadeia linear
polietileno de alta densidade :
• materiais mais rígidos
• cadeia ramificada
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto a densidade
24. Quanto à natureza da cadeia
Homogênea
Heterogênea
CLASSIFICAÇÃO:
25. Além do peso molecular médio, a arquitetura molecular do polímero
e sua conformação molecular irão influenciar as propriedades do
polímero e, portanto, devem ser entendidas.
• Polímero Linear
• Polímero Ramificado
• Polímero em rede
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto ao tipo de cadeia
26. CLASSIFICAÇÃO:
Quanto ao tipo de cadeia
Nos polímeros lineares, cada monômero é ligado somente a outros dois monômeros
existindo a possibilidade de ramificações pequenas que são parte da estrutura do próprio
monômero.
Exemplo: estireno e polimetilmetacrilato
Nos polímeros ramificados, um monômero pode se ligar a mais de dois outros
monômeros, sendo que as ramificações não são da estrutura do próprio monômero.
Exemplo: poliacetato de vinila e polietileno.
Nos polímeros em rede – crosslink – as ramificações do polímero se interconectam
formando um polímero com peso molecular infinito. Um polímero é considerado de peso
molecular infinito quando seu valor é maior do que o peso molecular que os
equipamentos de análise conseguem medir.
27. Quanto ao tipo de cadeia
Cadeia linear Ramificada na cadeia linear básica
Ligações cruzadas
2. CLASSIFICAÇÃO DE POLÍMEROS
Reticulada (tridimensionalmente) ou
em rede
CLASSIFICAÇÃO:
28. • Linear
• Ramificada- branched
• Ligações cruzadas
• Em rede - 3D (network)
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto ao tipo de cadeia
29. Polímeros de adição;
Polímeros de condensação.
POLIMERIZAÇÃO
Quanto ao método de preparação
30. Por adição:
• A condição básica é que haja ligações duplas de átomos de carbono;
Por condensação:
• Ocorre entre grupamentos funcionais: ácidos carboxílicos e aminas,
bem como ácidos carboxílicos e álcoois;
POLIMERIZAÇÃO
32. Para dar origem a um polímero de adição, é necessário que o monômero
possua ligações π, Se o monômero for aquecido na presença de um
catalisador adequado, ocorre quebra dessas ligações e os monômeros se
adicionam, formando moléculas maiores:
Neste último caso, o número n de monômeros A pode chegar a
100.000 ou mais.
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto ao método de preparação
Polimerização por Adição
33. Quanto ao método de preparação
Polimerização por Adição
2. CLASSIFICAÇÃO DE POLÍMEROS
X = iniciador
CLASSIFICAÇÃO:
35. Exemplos de polímeros de adição mais comumente encontrados no
nosso dia-a-dia:
polietileno:
cloreto de polivinila (ou PVC):
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto ao método de preparação
Polimerização por Adição
37. CORTINAS DE BANHEIROS, BRINQUEDOS, ISOLAMENTOS DE
FIOS ELÉTRICOS, E OUTROS
artigos moldados e fibras
"câmaras de ar" para pneus.
isopor.
POLIMERIZAÇÃO: Adição
38. tubos flexíveis, luvas, sapatos, "couro-plástico"
(usado no revestimento de estofados, automóveis etc)
tintas à base de água (tintas vinílicas), de adesivos e
de gomas de mascar.
panelas domésticas, próteses, isolamentos elétricos,
antenas parabólicas, válvulas, registros
carcaças de pneus.
POLIMERIZAÇÃO: Adição
39. COPOLÍMEROS DE ADIÇÃO
muito usada nas "bandas de rodagem" dos pneus.
muito empregada na fabricação de tubos para conduzir óleos
lubrificantes em máquinas, automóveis etc
POLIMERIZAÇÃO: Adição
40. Polímero de condensação é o formado numa reação de polimerização
juntamente com um segundo produto, que pode ser água ou ácido:
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto ao método de preparação
Polimerização por Condensação
41. Polimerização por Condensação
Baquelite: um tipo de
resina fenólica
utilizados em
materiais elétricos e
cabos de panelas
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto ao método de preparação
42. náilon (poliamida): a condensação do ácido adípico com a hexametilenodiamina
produz náilon e água:
baquelite (polifenol): a condensação do aldeído fórmico com fenol produz baquelite
e água:
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto ao método de preparação
Polimerização por Condensação
43. poliéster (dacron ou terilene): a condensação do ácido tereftálico com
etilenoglicol produz poliéster e água:
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto ao método de preparação
Polimerização por Condensação
44. COPOLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO
utilizado em isolamentos, revestimento interno de
roupas, aglutinantes de combustível de foguetes e em
pranchas de surfe.
presta muito bem à fabricação de objetos
moldados, tais como cabos de panelas, tomadas,
plugues etc.
usado como fibra têxtil e recebe os nomes
de terilene ou dacron. Em mistura com outras fibras (algodão, lã,
seda etc) constitui o tergal
POLIMERIZAÇÃO: Condensação
63. Quanto à organização da cadeia polimérica
Amorfo Semicristalino
a – amorfo
b – semicristalinos
Parte das
cadeias
poliméricas
organizam-
se e formam
cristais
Polímeros amorfos
não possuem
nenhum grau de
organização de
suas cadeias
CLASSIFICAÇÃO:
64. Quanto à organização da cadeia polimérica
Semicristalino
CLASSIFICAÇÃO:
66. Quanto ao tipo de deformação (fusibilidade + solubilidade)
2. CLASSIFICAÇÃO DE POLÍMEROS
CLASSIFICAÇÃO:
Termoplásticos
Termofixos (termorrígidos)
Elastômeros
67. Termoplásticos
• É um dos tipos de plásticos mais encontrados no mercado.
• Pode ser fundido diversas vezes. Sua reciclagem é possível.
• Podem ser conformados mecanicamente repetidas vezes.
• Parcialmente cristalinos ou totalmente amorfos.
• Temperaturas típicas na faixa de 100ºC.
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto ao tipo de deformação (fusibilidade + solubilidade)
Exemplos:
Polietileno, PVC, polipropileno, poliestireno, poliester (mylar), acrílicos,
nylons, celulores, policarbonatos, fluor-plásticos (Teflon).
68. Quanto à fusibilidade e/ou solubilidade do polímero
Termoplásticos
Polímeros capazes de fundirem (massa fluída) tornando possível moldá- los
(aquecendo e resfriando o polímero) e podem ser solubilizados em solventes
compatíveis. Podem ser reprocessados (reciclagem), sem perder muitas
propriedades. Os termoplásticos podem ser:
Amorfos Semicristalinos
Baixa resistência química
Fundem rápido
Baixa resistência a tração
Transparentes
Translúcidos ou opacos
Excelente resistência química
Alta resistência a tração
Alto ponto de fusão
69. Exemplos e aplicações de Termoplásticos
AMORFOS
PVC – Policloreto de Vinila
BRINQUEDOS
CONSTRUÇÃOCIVIL
70. Exemplos e aplicações de Termoplásticos
AMORFOS
PMMA - Polimetacrilato de
metila (Acrílico)
PS - Poliestireno
71. Exemplos e aplicações de Termoplásticos
SEMICRISTALINOS
PET – Politereftalato de etileno
72. Exemplos e aplicações de Termoplásticos
SEMICRISTALINOS
PE– Polietileno
76. Grades de ar condicionado
Fabricação de gavetas de geladeira
Brinquedos
Matéria prima do isopor.
Termoplásticos – Exemplos
PS – Poliestireno
77. Embalagens para bebidas, alimentos, produtos de limpeza.
Reciclado, presta-se a inúmeras finalidades: tecidos, vassouras etc...
Termoplásticos – Exemplos
PET – Polietileno Tereftalato
78. Brinquedos
Recipientes para alimentos
Carcaças para eletrodomésticos
Tubos para cargas de canetas esferográficas
Carpetes
Seringas de injeção
Peças para máquinas de lavar.
Termoplásticos – Exemplos
PP – Polipropileno
79. Termorrígidos ou Termofixos
• São polímeros de alta dureza e comportamento frágil ,
porém bastante resistentes, sendo muito estáveis a
variações de temperatura.
• Mais resistentes ao calor do que os termoplásticos.
• Uma vez transformados (moldados), não mais se fundem.
• O aquecimento do polímero acabado promove
decomposição do material antes de sua fusão, tornando
impossível sua reciclagem tornando-o inutilizável.
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto ao tipo de deformação (fusibilidade + solubilidade)
80. Ao contrário dos termoplásticos, enrijecem com a temperatura e não se tornam
novamente maleáveis:
Característico de polímeros formados por redes 3D e que se formam pelo
método de crescimento passo a passo: cada etapa envolve uma reação
química. A temperatura aumenta a taxa de reação e o processo é irreversível.
Exemplo: Poliuretano, fenóis, epóxis, neopreno.
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto ao tipo de deformação (fusibilidade + solubilidade)
81. Quanto à fusibilidade e/ou solubilidade do polímero
Termorrígidos ou termofixos
Polímeros que não são capazes de fundirem e nem serem
solubilizados devido às reticulações das cadeias poliméricas. São muito
estáveis à variações de temperatura. O aquecimento do polímero
acabado à altas temperaturas promove decomposição do material antes
de sua fusão, logo, sua reciclagem é complicada.
Cadeia
polimérica
reticulada
82. Exemplos e aplicações de Termorrígidos
PTFE–
Politetrafluor
etileno
(TEFLON)
Resina alquídica
(são derivadas de óleos
vegetais, polióis e diácidos)
2. CLASSIFICAÇÃO DE POLÍMEROS - Termorrígidos
84. Elastômeros (Borrachas)
• Classe intermediária entre os termoplásticos e os
termorrígidos: não são fusíveis, mas apresentam alta
elasticidade, não sendo rígidos como os termofixos.
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto ao tipo de deformação (fusibilidade + solubilidade)
85. Elastômeros (Borrachas)
• Reciclagem complicada pela incapacidade de fusão.
• São amorfos, ou com baixa cristalinidade.
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto ao tipo de deformação (fusibilidade + solubilidade)
89. CONCLUSÕES
Os polímeros são extremamente importantes em diversas áreas
industriais. Está área tem crescido cada dia mais, necessitando-se
portanto de mão de obra especializada.
Um dos grandes problemas dos polímeros é a questão de
sustentabilidade, sendo os sintéticos provenientes de fontes
fósseis, e a crescente preocupação com o descarte desses
materiais, tornando a área de pesquisa e desenvolvimento para
soluções como biopolímeros, polímeros biodegradáveis, polímeros
verdes, crescente.
POLÍMEROS 7. CONCLUSÃO
90. • A presença de algum material incompatível pode causar graves
danos durante a reciclagem de determinados plásticos.
Exemplo:
A presença de PVC no PET, que não pode passar de 30 ppm. Isso
equivale a somente 9 garrafas de PVC em um caminhão ou
aproximadamente 290 mil garrafas de PET (10 toneladas).
RECICLAGEM DE POLÍMEROS
91. Muitas vezes, os polímeros não satisfazem certas condições de uso. Para
adequá-los às necessidades, empregam-se aditivos.
→Carga: Para melhorar comportamento mecânico, estabilidade dimensional e
térmica. Ex: serragem e areia.
→Platificantes: Para aumentar a flexibilidade, ductibilidade e tenacidade.
Líquidos com baixa pressão de vapor e moléculas leves.
ADITIVOS
92. →Estabilizantes: Para aumentar a resistência à ação de luz ultravioleta e
oxidação.
→Retardante de Chama: Como a maior parte dos polímeros entra em
combustão com facilidade, é necessário adicionar produtos para tentar inibir a
reação de combustão.
Também temos como exemplo de aditivos os Corantes.
ADITIVOS
93. • Borracha natural é macia e pegajosa e tem pouca resistência à abrasão.
• As propriedades podem ser substancialmente melhoradas através do processo
de vulcanização.
• Para melhorar a qualidade da borracha e deixá-la propicia para ser usada
industrialmente para as mais diversas finalidades, ela precisa passar por um
processo denominado vulcanização.
• Esse processo foi descoberto por Charles Goodyear (1800-1860) em 1838.
VULCANIZAÇÃO DA BORRACHA
94. TRIDIMENSIONALIZAÇÃO DE UM POLÍMERO
VULCANIZAÇÃO DA BORRACHA
A vulcanização da borracha é a adição de enxofre sob aquecimento e na presença de
catalisadores. Durante esse processo, os átomos de enxofre quebram as ligações duplas e
formam ligações unindo as moléculas da borracha, que são os poli-isoprenos.
Essa nova estrutura é melhor porque,
como se pode ver na imagem abaixo,
sem a vulcanização, as moléculas de
poli-isopreno podem deslizar umas
sobre as outras. Agora, com a
realização da vulcanização, os átomos
de enxofre unem as estruturas lineares
iniciais, formando pontes de enxofre
que aumentam a resistência e a dureza
da borracha.
95. VULCANIZAÇÃO DA BORRACHA
Quanto mais enxofre for
adicionado à borracha, maior
será a sua dureza;
Borrachas comuns: 2% a 10%
de teor de enxofre;
Borrachas usadas em pneus:
1,5% a 5% de teor de enxofre;
Borrachas empregadas em
revestimentos protetores de
máquinas e aparelhos de
indústrias químicas: cerca de
30% de teor de enxofre.
100. Importante !!!
Diácido + diálcool poliéster
Diácido + diamina poliamida
Homopolímero 1 tipo de monômero
Copolímero 2 ou mais tipos de monômeros
Polímero de adição quebra uma ligação π.
Polímero de condensação elimina uma molécula simples
(H2O, HCl, CH3OH)
102. O processamento dos polímeros pode ocorrer através de diversas
técnicas, as principais são:
• Extrusão
• Injeção
• Moldagem por sopro
• Rotomoldagem
PROCESSO INDUSTRIAL DE
POLÍMEROS
106. Extrusão: A matéria-prima amolecida é expulsa através de um
molde
instalado no equipamento denominada extrusora, produzindo
um produto
que se molda de acordo com a temperatura e pressão utilizada
pela extrusora
Os produtos flexíveis, como embalagens, sacolas, sacos e
bobinas também conhecidos como filme, após o processo de
extrusão, podem ser gravados sendo modelados o produto final
com soldas e cortes.
Os produtos rígidos ou semi-rígidos, como tubos, perfis,
mangueiras e chapas, tem o mesmo processo, havendo apenas
a mudança da matéria-prima
PROCESSO INDUSTRIAL DE
POLÍMEROS
111. Injeção: A matéria-prima amolecida pelo
calor e sob pressão é injetada através de
pequenos orifícios do molde, modelo do
produto a ser fabricado, instalado
numequipamento denominado injetora. O
produto, depois de resfriado suficiente para
manter a forma e medida necessária é
extraído do molde.
PROCESSO INDUSTRIAL DE
POLÍMEROS
115. Sopro: A matéria-prima amolecida pelo
calor é expulsa através de uma matriz e ou
fieira, formando uma mangueira quando o
molde fecha sobre esta mangueira é
introduzido uma agulha onde o ar é
soprado, que força o material a ocupar as
paredes ocas do molde, sendo moldada
então a peça e após resfriamento extraída.
PROCESSO INDUSTRIAL DE
POLÍMEROS
118. CONFECÇÃO DOS MOLDES
Os moldes, operando a quente sob condições de alta pressão, devem ser
executados em material adequado. Aços e ligas de níquel-cromo são
normalmente utilizados para os componentes que terão contato direto com o
plástico aquecido.
Componentes que não serão solicitados termicamente são comumente
confeccionados de aço carbono.
Após a usinagem e o polimento das cavidades, os moldes deverão ser
testados a fim de verificar se operam corretamente ou se há necessidades de
modificação.
Geralmente usa-se um modelo previamente confeccionado, feito num
material de fácil usinagem (alumínio, latão, plástico) para comparação com
provas de gesso, extraídas do molde em construção.
119. TERMOFORMAGEM
Moldagem de produtos a partir do aquecimento de uma chapa de resina
termoplástica, que introduzida no molde fixado em uma prensa e
acionado molda o produto.
A moldagem pode ser feita com a utilização de ar quente, o qual suga a
chapa dentro da cavidade ou aquecimento do molde, moldando a chapa
sem utilização de ar. Este processo é utilizado na maioria dos produtos
de vasilhames descartáveis, como copos, pratos, etc..
121. Rotomoldagem: A matéria-prima fluída e sob rotação modela
os produtos. Este processo é muito utilizado nas resinas
elastoméricas (emborrachado) para produzir cabeças de
bonecas, peças ocas, câmeras de bola, grandes contenair,
peças rígidas de alta complexidade na extração do molde.