SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 46
POLÍMEROS
CONCEITO
• Macromoléculas formadas a partir de moléculas
menores - os monômeros;
• O processo de transformação desses
monômeros, formando o polímero, é chamado
polimerização.
CONCEITO
• Na fabricação de um polímero, a substância
inicial constitui o monômero, e sua repetição
2, 3, ..., n vezes dá origem ao dímero,
trímero, ..., polímero.
• Teoricamente a reação de polimerização
pode prosseguir infinitamente, dando origem
a uma molécula de massa molecular infinita.
CONCEITO
• A ligação entre os monômeros é feita através
de pontos reativos, isto é, átomos ou grupos
de átomos do monômero, capazes de
efetuar uma nova ligação química, seja pelo
rompimento de insaturações ou pela
eliminação de moléculas simples (H2O, NH3
etc). Se existirem três ou mais pontos
reativos no monômero, o polímero será
tridimensional.
CONCEITO
CONCEITO
• Existe no mercado uma grande quantidade de
tipos de polímeros, derivados de diferentes
compostos químicos. Cada polímero é mais
indicado para uma ou mais aplicações
dependendo de suas propriedades físicas,
mecânicas, elétricas, óticas etc.
• Os tipos de polímeros mais consumidos
atualmente são os polietilenos, polipropilenos,
poliestirenos, poliesters e poliuretanos. Outras
classes de polímeros, como os poliacrilatos,
policarbonatos e fluorpolímeros tem tido uso
crescente.
Classificação
• Ocorrência
• Naturais - São polímeros que já existem
normalmente na natureza. Dentre os mais
importantes estão os carboidratos (celulose,
amido, glicogênio etc), as proteínas (existente em
todos os seres vivos) e os ácidos nucléicos
(existentes no núcleo das células vivas e
responsáveis pelas características genéticas dos
seres vivos). celulose
Classificação
• Ocorrência
• Sintéticos - São polímeros fabricados pelo homem, a
partir de moléculas simples. Dentre eles estão o
nylon, o polietileno, o PVC etc. No setor de fibras
têxteis, além de falarmos em fibras naturais e
artificiais, falamos também em fibras artificiais ou
modificadas, como, por exemplo, o rayon.
Classificação
• Natureza da cadeia
• Polímero de cadeia homogênea - Quando o
esqueleto da cadeia é formada apenas por
átomos de carbono.
• Polímero de cadeia heterogênea - Quando no
esqueleto da cadeia existem átomos diferentes
de carbono (heteroátomos).
Classificação
Disposição espacial dos monômeros
Polímero Tático - Quando as unidades
monoméricas dispõem-se ao longo da cadeia
polimérica segundo certa ordem, ou seja, de maneira
organizada.
Isotáticos: distribuem-se ao longo da cadeia de tal modo
que unidades sucessivas, após rotação e translação, podem
ser exatamente superpostas;
Sindiotáticos: a rotação e translação de uma unidade
monomérica, em relação à seguinte, reproduz a imagem
especular desta última.
Polímero Atático - Quando as unidades
monoméricas dispõem-se ao longo da cadeia
polimérica ao caso, ou seja, de maneira
desordenada.
Classificação
• Estrutura final do polímero
• Polímero linear - Quando a macromolécula é um
encadeamento linear de átomos. Ex: polietileno:
...(-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-)...
• Os polímeros lineares dão origem a materiais
termoplásticos, isto é, plásticos que podem ser
amolecidos pelo calor quantas vezes quisermos
e, ao resfriarem, voltam a apresentar as mesmas
propriedades iniciais.
Classificação
• Estrutura final do polímero
• Polímero tridimensional - Quando a
macromolécula se desenvolve em todas as
direções, isto é, há ligações entre cadeias
adjacentes, através de átomos localizados ao
longo da cadeia. Esses polímeros dão origem a
materiais termofixos ou materiais
termoendurecentes.
Reações de polimerização
• Polímeros de adição
• Polímeros vinílicos - Quando o monômero inicial
tem o esqueleto C=C, que lembra o radical vinila.
• Polietileno: É obtido a partir do etileno (eteno). Possui
alta resistência à umidade e ao ataque químico, mas
tem baixa resistência mecânica. Empregado na
fabricação de folhas (toalhas, cortinas, envólucros,
embalagens etc), recipientes (sacos, garrafas, baldes
etc), canos plásticos, brinquedos infantis, no isolamento
de fios elétricos etc.
Reações de polimerização
• Polímeros vinílicos
• Polipropileno: É obtido a partir do propileno (propeno),
sendo mais duro e resistente ao calor, quando
comparado com o polietileno. É muito usado na
fabricação de artigos moldados e fibras.
Reações de polimerização
• Polímeros vinílicos
• Poliisobuteno: É obtido a partir do isobuteno
(isobutileno). Constitui um tipo de borracha sintética
denominada borracha butílica, muito usada na
fabricação de "câmaras de ar" para pneus.
Reações de polimerização
• Polímeros vinílicos
• Poliestireno: É obtido a partir do estireno (vinil-
benzeno). Esse polímero também se presta muito bem
à fabricação de artigos moldados como pratos, copos,
xícaras etc. É bastante transparente, bom isolante
elétrico e resistente a ataques químicos, embora
amoleça pela ação de hidrocarbonetos. Com a injeção
de gases no sistema, a quente, durante a produção do
polímero, ele se expande e dá origem ao isopor.
Reações de polimerização
• Polímeros vinílicos
• Cloreto de Polivinila (PVC): É obtido a partir do cloreto
de vinila. O PVC é duro e tem boa resistência térmica e
elétrica. Com ele são fabricadas caixas, telhas etc. Com
plastificantes, o PVC torna-se mais mole, prestando-se
então para a fabricação de tubos flexíveis, luvas,
sapatos, "couro-plástico" (usado no revestimento de
estofados, automóveis etc), fitas de vedação etc.
Reações de polimerização
• Polímeros vinílicos
• Acetato de Polivinila (PVA): É obtido a partir do acetato
de vinila. É muito usado na produção de tintas à base
de água (tintas vinílicas), de adesivos e de gomas de
mascar.
Reações de polimerização
• Polímeros vinílicos
• Politetrafluoretileno ou Teflon: É obtido a partir do
tetrafluoretileno. É o plástico que melhor resiste ao calor
e à corrosão por agentes químicos; por isso, apesar de
ser caro, ele é muito utilizado em encanamentos,
válvulas, registros, panelas domésticas, próteses,
isolamentos elétricos, antenas parabólicas,
revestimentos para equipamentos químicos etc.
Reações de polimerização
Polímeros acrílicos - Quando o monômero inicial
tem o esqueleto do ácido acrílico: H2C=C(CH3)-
COOCH3.
Polimetacrilato: É obtido a partir do metacrilato de metila
(metil-acrilato de metila). Este plástico é muito resistente e
possui ótimas qualidades óticas, e por isso é muito usado
como "vidro plástico", conhecido como plexiglas ou lucite. É
muito empregado na fabricação de lentes para óculos
infantis, frente às telas dos televisores, em parabrisas de
aviões, nos "vidros-bolhas" de automóveis etc.
Reações de polimerização
• Polímeros acrílicos
• Poliacrilonitrila: É obtido a partir da nitrila do ácido
acrílico (acrilonitrila). É usado essencialmente como
fibra têxtil - sua fiação com algodão, lã ou seda produz
vários tecidos conhecidos comercialmente como orlon,
acrilan e dralon, respectivamente, muito empregados
especialmente para roupas de inverno.
Reações de polimerização
• Polímeros diênicos - Quando o monômero inicial tem
o esqueleto de um dieno conjugado, C=C-C=C.
• Polibutadieno ou Buna: É obtido a partir do 1,3-butadieno
(eritreno), por adições 1,4. Este polímero constitui uma
borracha sintética não totalmente satisfatória, e por esse
motivo o 1,3-butadieno costuma ser copolimerizado com
outras substâncias.
Reações de polimerização
• Polímeros diênicos
• Poliisopreno: É obtido a partir do metil-butadieno-1,3
(isopreno). Este polímero possui a mesma fórmula da
borracha natural (látex) e é muito empregado na
fabricação de carcaças de pneus.
Reações de polimerização
• Polímeros diênicos
• Policloropreno ou Neopreno: É obtido a partir do 2-cloro-
butadieno-1,3 (cloropreno). O neopreno é uma borracha
sintética de ótima qualidade: resiste muito bem a
tensões mecânicas, aos agentes atmosféricos e aos
solventes orgânicos. É também empregado na
fabricação de juntas, tubos flexíveis e no revestimento
de materiais elétricos.
Reações de polimerização
• Copolímeros: formados a partir de dois ou mais
monômeros diferentes.
• Saran: É obtido a partir do cloroetano (cloreto de vinila)
e do 1,1-dicloroeteno. É um polímero muito resistente
aos agentes atmosféricos e aos solventes orgânicos,
sendo empregado na fabricação de tubos plásticos para
estofados de automóveis, folhas para envólucros de
alimentos etc.
Reações de polimerização
• Copolímeros
• Buna-S, Borracha GRS ou Borracha SBR: É obtido a
partir do estireno e do 1,3-butadieno, tendo o sódio
metálico como catalisador. Essa borracha é muito
resistente ao atrito, e por isso é muito usada nas
"bandas de rodagem" dos pneus.
Reações de polimerização
• Copolímeros
• Buna-N ou Perbunam: É obtido a partir da acrilonitrila e
do 1,3-butadieno. É uma borracha muito resistente aos
óleos minerais, e por isso é muito empregada na
fabricação de tubos para conduzir óleos lubrificantes em
máquinas, automóveis etc.
Reações de polimerização
Copolímeros
Poliuretana: É obtido a partir do diisocianato de parafenileno
e do etilenoglicol (1,2-etanodiol). Possui rersistência à
abrasão e ao calor, sendo utilizado em isolamentos
revestimento interno de roupas, aglutinantes de combustível
de foguetes e em pranchas de surfe. Quando expandido a
quente por meio de injeção de gases, forma uma espuma
cuja dureza pode ser controlada conforme o uso que se
quiser dar a ela.
Reações de polimerização
• Polímeros de condensação: formados a partir de
monômeros iguais ou diferentes, havendo
eliminação de moléculas simples (H2O, NH3 etc).
• Polifenol ou Baquelite: É obtido pela condensação do
fenol com o formaldeído (metanal). Usado na fabricação
de tintas, vernizes e colas para madeira.
Reações de polimerização
• Polímeros de condensação
• Polímero uréia-formaldeído: É um polímero tridimensional
obtido a partir da uréia e do formaldeído. Quando puro é
transparente, e foi por isso usado como o primeiro tipo de
vidro plástico. No entanto, ele acaba se tornando opaco e
rachando com o tempo. Este defeito pode ser evitado pela
adição de celulose, mas ele perde sua transparência, sendo
então utilizado na fabricação de objetos translúcidos. Esse
polímero é também usado em vernizes e resinas, na
impregnação de papéis. As resinas fenol-formaldeído e uréia-
formaldeído são usadas na fabricação da fórmica.
Reações de polimerização
Reações de polimerização
• Polímeros de condensação
• Polímero melamina-fomaldeído ou Melmae: É de
estrutura semelhante à anterior, porém, trocando-se a
uréia pela melamina. Foi muito utilizada na fabricação
dos discos musicais antigos.
Reações de polimerização
• Polímeros de condensação
• Poliésteres: Resultam da condensação de poliácidos
(ou também seus anidridos e ésteres) com poliálcoois.
Um dos poliésteres mais simples e mais importantes é
obtido pela reação do éster metílico do ácido tereftálico
com etileno-glicol. É usado como fibra têxtil e recebe os
nomes de terilene ou dacron. Em mistura com outras
fibras (algodão, lã, seda etc) constitui o tergal.
Reações de polimerização
• Polímeros de condensação
• Outro poliéster importante é o gliptal, obtido pela reação
entre o anidrido ftálico e a glicerina e muito usado na
fabricação de tintas secativas ou não. os poliésteres
também são utilizados na fabricação de linhas de
pesca, massas para reparos, laminados, filmes etc.
Reações de polimerização
• Polímeros de condensação
• Poliamidas ou Nylons: Estes polímeros são obtidos pela
polimerização de diaminas com ácidos dicarboxílicos.
Os nylons são plásticos duros e têm grande resistência
mecânica. Se prestam à fabricação de cordas, tecidos,
garrafas, linhas de pesca etc.
Propriedades mecânicas
• Dependentes do tamanho médio e da distribuição
de comprimentos das cadeias de polímero.
• Embora a estrutura química do polímero seja igual,
pesos moleculares diferentes podem mudar
completamente as propriedades do polímero
(propriedades físicas, mecânicas, térmicas, 5
reológicas, de processamento e outras), e por esta
razão, os polímeros são caracterizados
principalmente por seu peso molecular.
Propriedades mecânicas
• Tanto o peso molecular quanto a distribuição de
pesos moleculares são determinadas pelas
condições operacionais da reação, sendo que
diferentes condições operacionais produzirão
polímeros com pesos moleculares médio
diferentes.
• Devido à grande competição industrial, são de
extrema importância: a habilidade de poder
controlar o peso molecular do polímero durante sua
produção; e o entendimento de como o peso
molecular influencia nas propriedades finais do
polímero.
Propriedades mecânicas
• Peso molecular: Como uma cadeia de polímero é
formada pela adição de uma grande quantidade de
monômeros, durante a polimerização, cadeias com
diferentes comprimentos serão formadas, e
portanto, uma distribuição de comprimentos de
cadeia será obtida. Conseqüentemente, uma
distribuição de pesos moleculares também existirá,
não sendo possível obter um valor único e definido
para o peso molecular do polímero. Sendo que este
deve ser calculado baseado numa média dos
pesos moleculares da distribuição.
Propriedades mecânicas
Propriedades mecânicas
• Peso molecular:
• Mn – Peso Molecular Médio Numérico
• Mw – Peso Molecular Médio Ponderal
• ci à peso total das moléculas de comprimento de cadeia i
• Mi à peso do polímero de comprimento de cadeia i
Propriedades mecânicas
• Arquitetura molecular:
• Polímero Linear: cada monômero é ligado somente a outros dois
monômeros, existindo a possibilidade de ramificações pequenas que
são parte da estrutura do próprio monômero.
• Polímero Ramificado: um monômero pode ser ligar a mais de dois
outros monômeros, sendo que as ramificações não são da estrutura
do próprio monômero.
• Polímero em Rede: as ramificações do polímero se interconectam
formando um polímero com peso molecular infinito. Um polímero é
considerado de peso molecular infinito quando seu valor é maior do
que o peso molecular que os equipamentos de análise conseguem
medir.
Propriedades mecânicas
Polimeros

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Polímeros - Classificações e Proriedades
Polímeros - Classificações e ProriedadesPolímeros - Classificações e Proriedades
Polímeros - Classificações e ProriedadesCarlos Alberto Alves
 
Polímeros (biodegradáveis, oxibiodegradáveis, biopolímeros e polímeros verdes)
Polímeros (biodegradáveis, oxibiodegradáveis, biopolímeros e polímeros verdes)Polímeros (biodegradáveis, oxibiodegradáveis, biopolímeros e polímeros verdes)
Polímeros (biodegradáveis, oxibiodegradáveis, biopolímeros e polímeros verdes)qsustentavel
 
polímeros
polímerospolímeros
polímerosNelikim
 
Química: Propriedades dos Polímeros.
Química: Propriedades dos Polímeros.Química: Propriedades dos Polímeros.
Química: Propriedades dos Polímeros.Julia Maldonado Garcia
 
07 propriedades termicas
07 propriedades termicas07 propriedades termicas
07 propriedades termicasA X.S
 
Polímeros sintéticos
Polímeros sintéticosPolímeros sintéticos
Polímeros sintéticosGustavo Soares
 
Ligações Químicas Aula 1
Ligações Químicas Aula 1Ligações Químicas Aula 1
Ligações Químicas Aula 1Abraão Matos
 
Treinamento Técnico em Polímeros - Módulo I
Treinamento Técnico em Polímeros - Módulo ITreinamento Técnico em Polímeros - Módulo I
Treinamento Técnico em Polímeros - Módulo ICENNE
 
Quimica polimeros
Quimica polimerosQuimica polimeros
Quimica polimerosalexcueio
 
Aula de polimerização COM MECANISMOS (1).ppsx
Aula de polimerização COM MECANISMOS (1).ppsxAula de polimerização COM MECANISMOS (1).ppsx
Aula de polimerização COM MECANISMOS (1).ppsxPereiraJr2
 
Propriedades periodicas
Propriedades periodicas Propriedades periodicas
Propriedades periodicas cmdantasba
 

Mais procurados (20)

Polímeros - Classificações e Proriedades
Polímeros - Classificações e ProriedadesPolímeros - Classificações e Proriedades
Polímeros - Classificações e Proriedades
 
Polímeros (biodegradáveis, oxibiodegradáveis, biopolímeros e polímeros verdes)
Polímeros (biodegradáveis, oxibiodegradáveis, biopolímeros e polímeros verdes)Polímeros (biodegradáveis, oxibiodegradáveis, biopolímeros e polímeros verdes)
Polímeros (biodegradáveis, oxibiodegradáveis, biopolímeros e polímeros verdes)
 
Polimeros
PolimerosPolimeros
Polimeros
 
Aditivação para polímeros: introdução
Aditivação para polímeros: introduçãoAditivação para polímeros: introdução
Aditivação para polímeros: introdução
 
polímeros
polímerospolímeros
polímeros
 
Química: Propriedades dos Polímeros.
Química: Propriedades dos Polímeros.Química: Propriedades dos Polímeros.
Química: Propriedades dos Polímeros.
 
07 propriedades termicas
07 propriedades termicas07 propriedades termicas
07 propriedades termicas
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
Aula elementos químicos
Aula elementos químicosAula elementos químicos
Aula elementos químicos
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
Polímeros sintéticos
Polímeros sintéticosPolímeros sintéticos
Polímeros sintéticos
 
Ligações Químicas Aula 1
Ligações Químicas Aula 1Ligações Químicas Aula 1
Ligações Químicas Aula 1
 
Polimeros slide pdf
Polimeros slide pdfPolimeros slide pdf
Polimeros slide pdf
 
Polímeros e o plástico
Polímeros e o plásticoPolímeros e o plástico
Polímeros e o plástico
 
Termoplásticos
TermoplásticosTermoplásticos
Termoplásticos
 
Treinamento Técnico em Polímeros - Módulo I
Treinamento Técnico em Polímeros - Módulo ITreinamento Técnico em Polímeros - Módulo I
Treinamento Técnico em Polímeros - Módulo I
 
Polimeros 3
Polimeros 3Polimeros 3
Polimeros 3
 
Quimica polimeros
Quimica polimerosQuimica polimeros
Quimica polimeros
 
Aula de polimerização COM MECANISMOS (1).ppsx
Aula de polimerização COM MECANISMOS (1).ppsxAula de polimerização COM MECANISMOS (1).ppsx
Aula de polimerização COM MECANISMOS (1).ppsx
 
Propriedades periodicas
Propriedades periodicas Propriedades periodicas
Propriedades periodicas
 

Semelhante a Polimeros

Semelhante a Polimeros (20)

Polímeros Sintéticos
Polímeros SintéticosPolímeros Sintéticos
Polímeros Sintéticos
 
Química tele aula polímeros
Química tele aula polímerosQuímica tele aula polímeros
Química tele aula polímeros
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Aulas 9 e 10. Polimeros e Aplicações.pdf
Aulas 9 e 10. Polimeros e Aplicações.pdfAulas 9 e 10. Polimeros e Aplicações.pdf
Aulas 9 e 10. Polimeros e Aplicações.pdf
 
Slide, sandra de oliveira 3°ano "B"
Slide, sandra de oliveira 3°ano "B"Slide, sandra de oliveira 3°ano "B"
Slide, sandra de oliveira 3°ano "B"
 
Resumo _ Planejativo.pdf
Resumo _ Planejativo.pdfResumo _ Planejativo.pdf
Resumo _ Planejativo.pdf
 
2 - Polímeros.pdf
2 - Polímeros.pdf2 - Polímeros.pdf
2 - Polímeros.pdf
 
Reações de polimerização
Reações de polimerização Reações de polimerização
Reações de polimerização
 
A pedra
A pedra A pedra
A pedra
 
Quimica polimeros sintéticos
Quimica polimeros sintéticosQuimica polimeros sintéticos
Quimica polimeros sintéticos
 
POLÍMEROS.ppt
POLÍMEROS.pptPOLÍMEROS.ppt
POLÍMEROS.ppt
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
Polímeros.pdf
Polímeros.pdfPolímeros.pdf
Polímeros.pdf
 
Aula Materiais não Metálicos.pptx
Aula Materiais não Metálicos.pptxAula Materiais não Metálicos.pptx
Aula Materiais não Metálicos.pptx
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
Entenda o que são polímeros e para que servem - eCycle.pdf
Entenda o que são polímeros e para que servem - eCycle.pdfEntenda o que são polímeros e para que servem - eCycle.pdf
Entenda o que são polímeros e para que servem - eCycle.pdf
 
Apresentação plásticos
Apresentação plásticosApresentação plásticos
Apresentação plásticos
 
Ozônio
OzônioOzônio
Ozônio
 
Materiais modernos
Materiais modernosMateriais modernos
Materiais modernos
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 

Mais de Adrianne Mendonça (20)

Lei de hess
Lei de hessLei de hess
Lei de hess
 
Fissão e fusão nuclear
Fissão e fusão nuclearFissão e fusão nuclear
Fissão e fusão nuclear
 
Ponto crítico de uma função derivável
Ponto crítico de uma função derivávelPonto crítico de uma função derivável
Ponto crítico de uma função derivável
 
Cálculo (DERIVADAS)
Cálculo (DERIVADAS)Cálculo (DERIVADAS)
Cálculo (DERIVADAS)
 
Alzheimer ppt
Alzheimer pptAlzheimer ppt
Alzheimer ppt
 
Determinação de calcio no leite
Determinação de  calcio no leiteDeterminação de  calcio no leite
Determinação de calcio no leite
 
Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTA
 
Cnidários ou celenterados
Cnidários  ou  celenteradosCnidários  ou  celenterados
Cnidários ou celenterados
 
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
 
Anagramas
AnagramasAnagramas
Anagramas
 
Produto de solubilidade
Produto de solubilidadeProduto de solubilidade
Produto de solubilidade
 
Reaçoes quimicas
Reaçoes quimicasReaçoes quimicas
Reaçoes quimicas
 
Matemática financeira
Matemática financeiraMatemática financeira
Matemática financeira
 
Tecido ósseo pdf
Tecido ósseo pdfTecido ósseo pdf
Tecido ósseo pdf
 
Ciclos biogeoquímicos pdf
Ciclos biogeoquímicos pdfCiclos biogeoquímicos pdf
Ciclos biogeoquímicos pdf
 
Relações ecológicas
Relações ecológicasRelações ecológicas
Relações ecológicas
 
Equilíbrio químico
Equilíbrio químicoEquilíbrio químico
Equilíbrio químico
 
Mruv – exercícios
Mruv – exercíciosMruv – exercícios
Mruv – exercícios
 
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS
 
Química orgânica módulo 2
Química  orgânica módulo 2Química  orgânica módulo 2
Química orgânica módulo 2
 

Último

tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1Michycau1
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxlvaroSantos51
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptxCompartilhadoFACSUFA
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxFranciely Carvalho
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 

Último (20)

tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 

Polimeros

  • 2. CONCEITO • Macromoléculas formadas a partir de moléculas menores - os monômeros; • O processo de transformação desses monômeros, formando o polímero, é chamado polimerização.
  • 3. CONCEITO • Na fabricação de um polímero, a substância inicial constitui o monômero, e sua repetição 2, 3, ..., n vezes dá origem ao dímero, trímero, ..., polímero. • Teoricamente a reação de polimerização pode prosseguir infinitamente, dando origem a uma molécula de massa molecular infinita.
  • 4. CONCEITO • A ligação entre os monômeros é feita através de pontos reativos, isto é, átomos ou grupos de átomos do monômero, capazes de efetuar uma nova ligação química, seja pelo rompimento de insaturações ou pela eliminação de moléculas simples (H2O, NH3 etc). Se existirem três ou mais pontos reativos no monômero, o polímero será tridimensional.
  • 6. CONCEITO • Existe no mercado uma grande quantidade de tipos de polímeros, derivados de diferentes compostos químicos. Cada polímero é mais indicado para uma ou mais aplicações dependendo de suas propriedades físicas, mecânicas, elétricas, óticas etc. • Os tipos de polímeros mais consumidos atualmente são os polietilenos, polipropilenos, poliestirenos, poliesters e poliuretanos. Outras classes de polímeros, como os poliacrilatos, policarbonatos e fluorpolímeros tem tido uso crescente.
  • 7.
  • 8. Classificação • Ocorrência • Naturais - São polímeros que já existem normalmente na natureza. Dentre os mais importantes estão os carboidratos (celulose, amido, glicogênio etc), as proteínas (existente em todos os seres vivos) e os ácidos nucléicos (existentes no núcleo das células vivas e responsáveis pelas características genéticas dos seres vivos). celulose
  • 9. Classificação • Ocorrência • Sintéticos - São polímeros fabricados pelo homem, a partir de moléculas simples. Dentre eles estão o nylon, o polietileno, o PVC etc. No setor de fibras têxteis, além de falarmos em fibras naturais e artificiais, falamos também em fibras artificiais ou modificadas, como, por exemplo, o rayon.
  • 10.
  • 11. Classificação • Natureza da cadeia • Polímero de cadeia homogênea - Quando o esqueleto da cadeia é formada apenas por átomos de carbono. • Polímero de cadeia heterogênea - Quando no esqueleto da cadeia existem átomos diferentes de carbono (heteroátomos).
  • 12. Classificação Disposição espacial dos monômeros Polímero Tático - Quando as unidades monoméricas dispõem-se ao longo da cadeia polimérica segundo certa ordem, ou seja, de maneira organizada. Isotáticos: distribuem-se ao longo da cadeia de tal modo que unidades sucessivas, após rotação e translação, podem ser exatamente superpostas; Sindiotáticos: a rotação e translação de uma unidade monomérica, em relação à seguinte, reproduz a imagem especular desta última. Polímero Atático - Quando as unidades monoméricas dispõem-se ao longo da cadeia polimérica ao caso, ou seja, de maneira desordenada.
  • 13.
  • 14. Classificação • Estrutura final do polímero • Polímero linear - Quando a macromolécula é um encadeamento linear de átomos. Ex: polietileno: ...(-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-)... • Os polímeros lineares dão origem a materiais termoplásticos, isto é, plásticos que podem ser amolecidos pelo calor quantas vezes quisermos e, ao resfriarem, voltam a apresentar as mesmas propriedades iniciais.
  • 15. Classificação • Estrutura final do polímero • Polímero tridimensional - Quando a macromolécula se desenvolve em todas as direções, isto é, há ligações entre cadeias adjacentes, através de átomos localizados ao longo da cadeia. Esses polímeros dão origem a materiais termofixos ou materiais termoendurecentes.
  • 16. Reações de polimerização • Polímeros de adição • Polímeros vinílicos - Quando o monômero inicial tem o esqueleto C=C, que lembra o radical vinila. • Polietileno: É obtido a partir do etileno (eteno). Possui alta resistência à umidade e ao ataque químico, mas tem baixa resistência mecânica. Empregado na fabricação de folhas (toalhas, cortinas, envólucros, embalagens etc), recipientes (sacos, garrafas, baldes etc), canos plásticos, brinquedos infantis, no isolamento de fios elétricos etc.
  • 17. Reações de polimerização • Polímeros vinílicos • Polipropileno: É obtido a partir do propileno (propeno), sendo mais duro e resistente ao calor, quando comparado com o polietileno. É muito usado na fabricação de artigos moldados e fibras.
  • 18. Reações de polimerização • Polímeros vinílicos • Poliisobuteno: É obtido a partir do isobuteno (isobutileno). Constitui um tipo de borracha sintética denominada borracha butílica, muito usada na fabricação de "câmaras de ar" para pneus.
  • 19. Reações de polimerização • Polímeros vinílicos • Poliestireno: É obtido a partir do estireno (vinil- benzeno). Esse polímero também se presta muito bem à fabricação de artigos moldados como pratos, copos, xícaras etc. É bastante transparente, bom isolante elétrico e resistente a ataques químicos, embora amoleça pela ação de hidrocarbonetos. Com a injeção de gases no sistema, a quente, durante a produção do polímero, ele se expande e dá origem ao isopor.
  • 20. Reações de polimerização • Polímeros vinílicos • Cloreto de Polivinila (PVC): É obtido a partir do cloreto de vinila. O PVC é duro e tem boa resistência térmica e elétrica. Com ele são fabricadas caixas, telhas etc. Com plastificantes, o PVC torna-se mais mole, prestando-se então para a fabricação de tubos flexíveis, luvas, sapatos, "couro-plástico" (usado no revestimento de estofados, automóveis etc), fitas de vedação etc.
  • 21. Reações de polimerização • Polímeros vinílicos • Acetato de Polivinila (PVA): É obtido a partir do acetato de vinila. É muito usado na produção de tintas à base de água (tintas vinílicas), de adesivos e de gomas de mascar.
  • 22. Reações de polimerização • Polímeros vinílicos • Politetrafluoretileno ou Teflon: É obtido a partir do tetrafluoretileno. É o plástico que melhor resiste ao calor e à corrosão por agentes químicos; por isso, apesar de ser caro, ele é muito utilizado em encanamentos, válvulas, registros, panelas domésticas, próteses, isolamentos elétricos, antenas parabólicas, revestimentos para equipamentos químicos etc.
  • 23. Reações de polimerização Polímeros acrílicos - Quando o monômero inicial tem o esqueleto do ácido acrílico: H2C=C(CH3)- COOCH3. Polimetacrilato: É obtido a partir do metacrilato de metila (metil-acrilato de metila). Este plástico é muito resistente e possui ótimas qualidades óticas, e por isso é muito usado como "vidro plástico", conhecido como plexiglas ou lucite. É muito empregado na fabricação de lentes para óculos infantis, frente às telas dos televisores, em parabrisas de aviões, nos "vidros-bolhas" de automóveis etc.
  • 24. Reações de polimerização • Polímeros acrílicos • Poliacrilonitrila: É obtido a partir da nitrila do ácido acrílico (acrilonitrila). É usado essencialmente como fibra têxtil - sua fiação com algodão, lã ou seda produz vários tecidos conhecidos comercialmente como orlon, acrilan e dralon, respectivamente, muito empregados especialmente para roupas de inverno.
  • 25. Reações de polimerização • Polímeros diênicos - Quando o monômero inicial tem o esqueleto de um dieno conjugado, C=C-C=C. • Polibutadieno ou Buna: É obtido a partir do 1,3-butadieno (eritreno), por adições 1,4. Este polímero constitui uma borracha sintética não totalmente satisfatória, e por esse motivo o 1,3-butadieno costuma ser copolimerizado com outras substâncias.
  • 26. Reações de polimerização • Polímeros diênicos • Poliisopreno: É obtido a partir do metil-butadieno-1,3 (isopreno). Este polímero possui a mesma fórmula da borracha natural (látex) e é muito empregado na fabricação de carcaças de pneus.
  • 27. Reações de polimerização • Polímeros diênicos • Policloropreno ou Neopreno: É obtido a partir do 2-cloro- butadieno-1,3 (cloropreno). O neopreno é uma borracha sintética de ótima qualidade: resiste muito bem a tensões mecânicas, aos agentes atmosféricos e aos solventes orgânicos. É também empregado na fabricação de juntas, tubos flexíveis e no revestimento de materiais elétricos.
  • 28. Reações de polimerização • Copolímeros: formados a partir de dois ou mais monômeros diferentes. • Saran: É obtido a partir do cloroetano (cloreto de vinila) e do 1,1-dicloroeteno. É um polímero muito resistente aos agentes atmosféricos e aos solventes orgânicos, sendo empregado na fabricação de tubos plásticos para estofados de automóveis, folhas para envólucros de alimentos etc.
  • 29. Reações de polimerização • Copolímeros • Buna-S, Borracha GRS ou Borracha SBR: É obtido a partir do estireno e do 1,3-butadieno, tendo o sódio metálico como catalisador. Essa borracha é muito resistente ao atrito, e por isso é muito usada nas "bandas de rodagem" dos pneus.
  • 30. Reações de polimerização • Copolímeros • Buna-N ou Perbunam: É obtido a partir da acrilonitrila e do 1,3-butadieno. É uma borracha muito resistente aos óleos minerais, e por isso é muito empregada na fabricação de tubos para conduzir óleos lubrificantes em máquinas, automóveis etc.
  • 31. Reações de polimerização Copolímeros Poliuretana: É obtido a partir do diisocianato de parafenileno e do etilenoglicol (1,2-etanodiol). Possui rersistência à abrasão e ao calor, sendo utilizado em isolamentos revestimento interno de roupas, aglutinantes de combustível de foguetes e em pranchas de surfe. Quando expandido a quente por meio de injeção de gases, forma uma espuma cuja dureza pode ser controlada conforme o uso que se quiser dar a ela.
  • 32. Reações de polimerização • Polímeros de condensação: formados a partir de monômeros iguais ou diferentes, havendo eliminação de moléculas simples (H2O, NH3 etc). • Polifenol ou Baquelite: É obtido pela condensação do fenol com o formaldeído (metanal). Usado na fabricação de tintas, vernizes e colas para madeira.
  • 33. Reações de polimerização • Polímeros de condensação • Polímero uréia-formaldeído: É um polímero tridimensional obtido a partir da uréia e do formaldeído. Quando puro é transparente, e foi por isso usado como o primeiro tipo de vidro plástico. No entanto, ele acaba se tornando opaco e rachando com o tempo. Este defeito pode ser evitado pela adição de celulose, mas ele perde sua transparência, sendo então utilizado na fabricação de objetos translúcidos. Esse polímero é também usado em vernizes e resinas, na impregnação de papéis. As resinas fenol-formaldeído e uréia- formaldeído são usadas na fabricação da fórmica.
  • 35. Reações de polimerização • Polímeros de condensação • Polímero melamina-fomaldeído ou Melmae: É de estrutura semelhante à anterior, porém, trocando-se a uréia pela melamina. Foi muito utilizada na fabricação dos discos musicais antigos.
  • 36. Reações de polimerização • Polímeros de condensação • Poliésteres: Resultam da condensação de poliácidos (ou também seus anidridos e ésteres) com poliálcoois. Um dos poliésteres mais simples e mais importantes é obtido pela reação do éster metílico do ácido tereftálico com etileno-glicol. É usado como fibra têxtil e recebe os nomes de terilene ou dacron. Em mistura com outras fibras (algodão, lã, seda etc) constitui o tergal.
  • 37. Reações de polimerização • Polímeros de condensação • Outro poliéster importante é o gliptal, obtido pela reação entre o anidrido ftálico e a glicerina e muito usado na fabricação de tintas secativas ou não. os poliésteres também são utilizados na fabricação de linhas de pesca, massas para reparos, laminados, filmes etc.
  • 38. Reações de polimerização • Polímeros de condensação • Poliamidas ou Nylons: Estes polímeros são obtidos pela polimerização de diaminas com ácidos dicarboxílicos. Os nylons são plásticos duros e têm grande resistência mecânica. Se prestam à fabricação de cordas, tecidos, garrafas, linhas de pesca etc.
  • 39. Propriedades mecânicas • Dependentes do tamanho médio e da distribuição de comprimentos das cadeias de polímero. • Embora a estrutura química do polímero seja igual, pesos moleculares diferentes podem mudar completamente as propriedades do polímero (propriedades físicas, mecânicas, térmicas, 5 reológicas, de processamento e outras), e por esta razão, os polímeros são caracterizados principalmente por seu peso molecular.
  • 40. Propriedades mecânicas • Tanto o peso molecular quanto a distribuição de pesos moleculares são determinadas pelas condições operacionais da reação, sendo que diferentes condições operacionais produzirão polímeros com pesos moleculares médio diferentes. • Devido à grande competição industrial, são de extrema importância: a habilidade de poder controlar o peso molecular do polímero durante sua produção; e o entendimento de como o peso molecular influencia nas propriedades finais do polímero.
  • 41. Propriedades mecânicas • Peso molecular: Como uma cadeia de polímero é formada pela adição de uma grande quantidade de monômeros, durante a polimerização, cadeias com diferentes comprimentos serão formadas, e portanto, uma distribuição de comprimentos de cadeia será obtida. Conseqüentemente, uma distribuição de pesos moleculares também existirá, não sendo possível obter um valor único e definido para o peso molecular do polímero. Sendo que este deve ser calculado baseado numa média dos pesos moleculares da distribuição.
  • 43. Propriedades mecânicas • Peso molecular: • Mn – Peso Molecular Médio Numérico • Mw – Peso Molecular Médio Ponderal • ci à peso total das moléculas de comprimento de cadeia i • Mi à peso do polímero de comprimento de cadeia i
  • 44. Propriedades mecânicas • Arquitetura molecular: • Polímero Linear: cada monômero é ligado somente a outros dois monômeros, existindo a possibilidade de ramificações pequenas que são parte da estrutura do próprio monômero. • Polímero Ramificado: um monômero pode ser ligar a mais de dois outros monômeros, sendo que as ramificações não são da estrutura do próprio monômero. • Polímero em Rede: as ramificações do polímero se interconectam formando um polímero com peso molecular infinito. Um polímero é considerado de peso molecular infinito quando seu valor é maior do que o peso molecular que os equipamentos de análise conseguem medir.