A pesquisa analisou a educação escolar na comunidade quilombola de São Tomé em Portel, Pará. A educação contribui para o reconhecimento da identidade quilombola? Segue as diretrizes nacionais? Foram realizadas entrevistas e observações para analisar os desafios como a formação de professores e a ampliação dos níveis de escolarização. A educação deve empoderar as crianças quilombolas para continuarem na luta pela permanência no território.
1. Autores: Jéssica Souza Oliveira e Dhiessica Ponnielly Medeiros de Souza/orientadora: Dra.
Eliane Costa Miranda
EDUCAÇÃO ESCOLAR NA
COMUNIDADE DE REMANESCENTES
QUILOMBOLAS SÃO TOMÉ, PORTEL/PA
2. • Em que medida a educação escolar contribui com
o reconhecimento da identidade de remanescentes
quilombolas na comunidade São Tomé?
• Essa educação segue o que determina as
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para a
Educação Escolar Quilombola?
Problema de pesquisa
3. • Refletir sobre a educação escolar que se faz
presente na comunidade São Tomé, considerando
o que determina as DCNs para Educação Escolar
Quilombola.
• Discutir sobre o papel da escola e de professores
na configuração dessa comunidade.
Objetivos de pesquisa
4. • DCNs para a Educação Escolar Quilombola
(2012)
• Lei n° 10.639, de 09 de janeiro de 2003
• Janine Bargas (2016) “Quilombolas Marajoaras e
enunciados de si: A heterogeneidade do sujeito
como ação política contra-dominante”
Os principais teóricos
5. • Pesquisa qualitativa e
bibliográfica;
• Entrevistas
semiestruturadas ;
• Anotações etnográficas
registradas no diário de
campo.
Metodologia
Fonte: Oliveira, 2019
6. • Desafios relacionados à formação e capacitação
para professores, voltada à educação escolar
quilombola.
• Dificuldades na ampliação dos níveis de
escolarização.
Resultados da pesquisa
7. Fonte: SEMED-Portel , 2022
Fonte: SEMED-Portel , 2022 Fonte: SEMED-Portel , 2022
Fonte: SEMED-Portel , 2022
Dados de 2022:
Projeto em alusão ao dia da Consciência Negra Grupos de dança
Centro comunitário escolar
8. Considerações Finais:
• É papel da educação escolar contribuir para o
empoderamento de crianças e jovens
remanescentes quilombolas, algo fundamental para
continuarem na luta pela garantia de permanência
em seu território.
9. • BARGAS, Janine. Espaços rurais no Brasil contemporâneo: questões teóricas e
novos temas de pesquisa. Quilombolas Marajoaras e enuncia- dos de si: A
heterogeneidade do sujeito como ação política contra-domi- nante. Caxambu –
MG, 2016.
• BRASIL. MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar
Quilombola. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e
Inclusão (Secadi). Coordenação Geral para de Educação para as Relações
Étnico- Raciais. Agosto, 2015.
• ______. Lei n° 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Disponível: http://www.
planalto.gov.br/ccvil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 25 ago. 2019.
______. Secretaria Especial de Política e promoção da Igualdade Racial –
SEPPIR. (2005). Programa Brasil Quilombola. Brasília, DF: Autor. Disponível
em: https://www.mdh.gov.br/biblioteca/consultorias/seppir. Acesso em: 20 abr.
2019.
Referências