PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
Apresentaçãopesquisafilosóficaehistórica
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
UNVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
PROGRAMA DE PÓS – GRADUAÇÃO EM ENSINO, FILOSOFIA E HISTÓRIA DAS
CIÊNCIAS – DOUTORADO EM PPGEFHC
COMPONENTE CURRICULAR: Referenciais Teóricos e Metodologia da Pesquisa em
Educação Científica
DOCENTES: Dra. Andréia Oliveira e Dr. Jonei Cerqueira
DISCENTE: Mariana Fernandes dos Santos
PESQUISA FILOSÓFICA E HISTÓRICA
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PESQUISA FILOSÓFICA
Comentário epistêmico
– conhecer o mundo
Argumentação filosófica -
campo de pesquisa
Ser um melhor leitor, escritor
e pensador
Pesquisa filosófica ≠ Pesquisa científica
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ARGUMENTOS FILOSÓFICOS
Tentam estabelecer normas e padrões. Eles não tentam defender uma tese
pelo o que é (como a ciência); tentam defender uma tese para o que deve ser
ideal. Os Argumentos filosóficos tentam defender uma tese para o que é
melhor, o correto, o bom, o belo, o justo, honesto e o verdadeiro. Esses
argumentos são garantidos pela razão, utilizando lógica para defender uma
tese.
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ARGUMENTOS CIENTÍFICOS
Argumentos científicos tentam estabelecer fatos. Eles são garantidos por
verificar e observar dados. Nós julgamos se é boa ou não a ciência, olhando
para a qualidade dos dados coletados e o método utilizado para coleta.
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A boa filosofia – julgada pela solidez da lógica e da fertilidade do argumento;
O filósofo não pode confiar apenas na razão, como ferramenta essencial para
fazer um argumento - intuição, emoção, imaginação , sua comunicação e
habilidades relativas (Tayer-Bacon, 2000);
Os filósofos utilizam todas essas ferramentas para ajudá-los a desenvolver
razões para defender uma tese para o que deve ser ideal;
Utilização de variedade de estilos de argumentos - lógica formal para
estabelecer as alegações - outros usam um estilo narrativo do argumento;
Garantia dos argumentos com razões;
Explicações das ideias por meio de ilustrações;
Razões são os “dados” para os argumentos filosóficos.
6. Filósofo analista
Problemas de hoje são realmente devido a mal-entendidos e
falhas de comunicação uns com os outros devido à
ambiguidade da linguagem. Eles descrevem o papel dos
filósofos como um dos que esclarecem a nossa linguagem,
entendida como obtusa e aplica um método para fazer isso, que
tem sido chamado como "análise de linguagem". O filósofo
analítico utiliza a lógica para esclarecer o significado dos
termos.
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O PAPEL DO PESQUISADOR NA PESQUISA
FILOSÓFICA
7. Filósofo Pragmatista
Argumentam que o papel dos filósofos são para serem profetas,
poetas e adivinhos, ajudando-nos a resolver os problemas
humanos que existem por meio de uma maior compreensão do
nosso contexto social, e ajudando-nos a imaginar novas
possibilidades. Pragmáticos procuram curar o dualismo que
criamos ao longo do tempo. Eles podem usar uma abordagem
histórica, e comparar o desenvolvimento das ideias ao longo do
tempo como uma forma de expor as divisões que se
desenvolveram, entre teoria e prática ou a mente e o corpo , por
exemplo, para nos ajudar a resolvê-los.
7
O PAPEL DO PESQUISADOR NA PESQUISA
FILOSÓFICA
8. Filósofo Pós-modernista
Argumenta que o papel do filósofo é perigosamente semelhante
ao trabalho legislativo e policial, em que o que está estabelecido
como as regras e normas para um bom argumento filosófico é
depois utilizado para policiar os pensamentos das pessoas e
manter fora pontos de vista indesejados, que se tornam
rotulados como "irracional" ou "ilógico".
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O PAPEL DO PESQUISADOR NA PESQUISA
FILOSÓFICA
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PESQUISA HISTÓRICA
História da Ciência é
descritiva, mas não
pode permanecer na
descrição – explicações
e discussões dentro do
contexto científicoEstudos metacientíficos que
não são História das Ciências.
Possui metodologia própria –
não é da história e nem da
ciência.
Envolve: metodologia de
pesquisa em História da
Ciência; epistemologia;
conceitos da ciência que
estudará e conhecimento
histórico do período que está
sendo estudado.
Formação longa para um
Pesquisador/Historiador
da ciência - Uma
pesquisa em História da
matemática .
10. ENFOQUES EM HISTÓRIA DA CIÊNCIA
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• Abordagem conceitual – (interna - internalista) – discute os fatores
científicos (evidências e fatos de natureza científica) – relacionados a
determinado assunto ou problema. Determinada teoria estava bem
fundamentada, considerando o contexto científico de sua época?
• Abordagem não-conceitual – (externa - externalista) – discute os
fatores extracientíficos (influências sociais, políticas, econômicas, luta
de poder, propaganda, fatores psicológicos) – Determinada teoria
estava bem fundamentada? Por que foi rejeitada?
11. DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
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Refletir sobre o problema e
buscar novas fontes.
Levantamentos, selecionar ,
localizar documentos e analisá-
los.
Elaborar e escrever uma
argumentação, discutir trabalhos
historiográficos anteriores sobre
o assunto e fundamentar bem
suas conclusões.
Esforço mútuo de orientando e
orientador. Exposição às críticas aos
pares antes do público externo.
12. O TEMA DA PESQUISA
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Tema delimitado – nem
tanto e nem tão pouco.
Originalidade da pesquisa –
cuidado com excesso da
inovação.
Trazer novos conhecimentos
históricos ou criticar e corrigir
conhecimento antigos.
Hipótese de trabalho ou conjetura
inicial.
Estudo de trabalhos historiográficos para
elaborar uma boa questão.
13. FONTES DE PESQUISA
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Primárias - material da
época estudada, escrito
pelos pesquisadores
estudados.
Secundárias – estudos
historiográficos e obras de
apoio a respeito do período e
dos autores investigados.
Importância da obra original.
Cuidado com as traduções.
Levantamento bibliográfico mais
completo possível.
Fontes da História da Ciência
Internacional e História da Ciência Brasil
e Portugal (periférica)
14. FINALIZANDO...
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História da ciência
puramente descritiva –
biografias longas.
História da ciência anacrônica –
estudar o passado com olhos
do presente – excluindo o
contexto da época.
Utilização ideológica da História
da Ciência – política, religiosa e
nacionalista.
“Apudismo”. – fontes secundárias.
Equívocos e preconceitos
sobre as pesquisas histórica e
filosófica.
A pesquisa filosófica pode se
se utilizar da pesquisa
histórica – conhecer o
processo de construção
democrática de um país.
A pesquisa histórica utiliza-se da
filosófica no processo metodológico –
epistemologia. .