O documento discute a evolução dos movimentos sociais no Brasil desde a década de 1980, destacando manifestações como Diretas Já, Caras Pintadas e os protestos de 2013. Também aborda diferentes tipos de movimentos sociais e suas estratégias de atuação, como os movimentos pela moradia e educação.
2. Adelson Rios
Brenda Grazielle
Luerth Lopes
Luscielio Lima
Patrício Alves
Siméia Viana
DISCENTES
UNIVERSIDADE
DO ESTADO DA BAHIA
DOCENTE: DR.ª JANÚZIA MENDES
4. Eles representam forças sociais organizadas que une as pessoas não como força
tarefa, dar ordem numérica, mas como campo de atividade e experimentação
social e essas atividades são fontes geradoras de criatividade e inovações
socioculturais.
Osmovimentossociaisatuampormeioderedeslocais,nacionais
einternacionaiseutilizam-semuitodosnovosmeiosde
comunicaçãoeinformação,comoainternet;
6. Movimentos sociais conservadores,
muitos deles fundamentado em
xenofobias nacionalistas, religiosas,
raciais, etc. que não querem mudanças
sociais emancipatória, mas impor as
mudanças segundo seus interesses
particularistas, pela força, onde utilizam
a violência como estratégia principal de
suas ações.
São movimentos construídos a partir
de praticas sectárias, destrutivas e de
total negação a ordem social.
7. Os movimentos sociais progressistas atuam
segundo uma agenda emancipatória, realizam
diagnósticos sobre a realidade social e
constroem propostas.
Atuam em redes, articulam ações coletivas que
agem como resistência à exclusão e lutam pela
inclusão social.
As redes são um tipo de relação social que
atuam segundo objetivos estratégicos e
produzem articulações com resultados
relevantes para os movimentos sociais e a
sociedade em geral.
8. DE SOCIABILIDADE;
REDES LOCAIS;
REDES VIRTUAIS VIA ONLINE;
REDES TEMÁTICAS ESPECIFICAS;
REDES SOCIOCULTURAIS;
REDES GERACIONAIS;
REDES HISTÓRICAS;
REDES DE GOVERNANÇAS;
REDES DE ENTIDADES AFINS.
9. No inicio deste milênio, os movimentos sociais estão
retornando a cena e a mídia. Neles destaca-se quatros
pontos:
As lutas em defesa das culturas locais contra
os efeitos devastadores da globalização;
Exercem vigilância sobre a atuação
estatal/governamental quando reivindicam
ética na
política;
Os movimentos têm coberto áreas do
cotidiano de difícil penetração por outras
entidades ou instituições do tipo, partido
político, sindicatos ou igrejas;
Os movimentos construíram um entendimento
sobre a questão da autonomia diferente do
que existia nos anos 1980.
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10. O associativismo predominante nos anos de 1990 não deriva de
processos de mobilização de massa, mas de processos de
mobilizações pontuais. Mas, em todos os casos, é no
associativismo local que se desenvolvem as formas de mobilização
e sociabilidade.
O novo associativismo é mais estratégico, propositivo, operativo e
menos reivindicativo – produz menos manifestações.
11. Objetiva fortalecer a sociedade civil no sentido de construir ou apontar
caminhos para uma nova realidade social sem desigualdades nem exclusões
de qualquer natureza.
Dá fundamento às ações do novo associativismo, lastreada num conceito
amplo de cidadania, que não se restringe ao direito ao voto, mas constrói o
direito à vida do ser humano como um todo.
Participação Cidadã:
Busca-se a igualdade, mas reconhece a diversidade cultural.
Tem em vista a sociedade civil organizada como parceira permanente. A
comunidade é tratada como um sujeito ativo e não como coadjuvante de
programas definidos de cima para baixo.
12. M a n i f e s t a ç õ e s n a a t u a l i d a d e
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O que se tem das histórias das
revoluções no Brasil, era o fato da
não participação do povo, este era
visto apenas como mero espectador.
Foi assim na Proclamação da
República e também na Revolução
de 30, a qual tinha como frase:
“ F a ç a m o s a R e v o l u ç ã o
a n t e s q u e o p o v o a f a ç a ” .
13. G O L P E D E 1 9 6 4 - R E G I M E M I L I T A R
Perseguição aos opositores do regime, que sofreram todo
tipo de repressão, legitimados pela Doutrina de
Segurança Nacional.
Castelo Branco
Entre os anos 80 e 90 houve uma mudança
radical no cenário sociopolítico. Em 1984
Tancredo Neves foi eleito presidente, mas
nem chegou a assumir, ficando assim José
Sarney, seu vice. Neste período se teve início a
nova república, a redemocratização do país,
ou a transição democrática.
14. 1 9 8 4 – D I R E T A S J Á
CONTEXTO - DITADURA MILITAR;
Governo – João Figueiredo
“Eu quero votar para
presidente”.
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“Um, dois, três, quatro, cinco, mil, queremos
elegeropresidentedoBrasil.”
Houve um declínio das manifestações populares nas cidades. Devido a perda do seu alvo principal –
o regime militar. Contudo o fato inegável é que os movimentos sociais dos anos 70 e 80
contribuíram decisivamente para a conquista de vários direitos sociais novos, que foram inscritos
em leis na nova Constituição Brasileira de 1988.
15. 1 9 9 2 – C A R A S P I N T A D A S - I M P E A C H M E N T
Governo de Fernando Collor
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O m o v i m e n t o b a s e o u - s e n a s d e n ú n c i a s d e
c o r r u p ç ã o q u e p e s a r a m c o n t r a o
p r e s i d e n t e e a i n d a e m s u a s m e d i d a s
e c o n ô m i c a s , e c o n t o u c o m m i l h a r e s d e
j o v e n s e m t o d o o p a í s . O n o m e " c a r a s -
p i n t a d a s " r e f e r i u - s e à p r i n c i p a l f o r m a d e
e x p r e s s ã o , s í m b o l o d o m o v i m e n t o : a s
c o r e s v e r d e e a m a r e l o p i n t a d a s n o r o s t o .
16. 2 0 1 3 – J U N H O
Contexto: “nova” Classe Média
- informada
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SP, RJ, BH - Centenas de cidades;
Consumista;
Inflação (2013);
Denúncias e escândalos de corrupção;
Marco civil da internet redes sociais;
17. 2 0 1 3 – J U N H O
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B A N D E I R A S
Combate à corrupção;
À homofobia;
Meio ambiente;
Sociais;
Educação;
Transporte;
Rejeição - PEC 33;
PEC 37.
19. Movimentos populares após os anos 70/80
O que houve com eles? Mudaram de perfil? Desapareceram?
Eles sempre foram heterogêneos em
termo de temáticas e demandas.
Criação de redes dentro do próprio
movimento popular propriamente dito.
(1990)
Destaque para o movimento que
atuam na questão da moradia.
Perda de visibilidade dos movimentos
populares urbanos. (ONGs /lideres e
assessores passam a ocupar
diferentes escalões do poder publico)
20. Movimentos populares após os anos 70/80
A noção do novo sujeito histórico:
Resulta desse processo uma
identidade diferente, constituída a
partir da relação com o outro, e não
centrada exclusivamente no campo
dos atores populares. ( movimentos
populares urbanos/ politica
policlassista)
21. Luta pela moradia
• Conquistas importantes do movimento da
época, com o Estatuto da cidade,
reurbanização de favelas, transferência
para projetos do poder publico. (criação de
associações de morados)
• Dentre os movimentos populares
urbanos, o da luta pela moradia,
continuou a ter a centralidade
como a luta popular mais
organizada.
22. Praticas seguindo modelo do movimento popular rural
As ocupações passaram a ser em prédios públicos e privados, ociosos ou
abandonados. (essas pressões continuas levaram o governo a criar politicas
publicas para regularizar essas ocupações). Ex-plano de recuperação da região
central de São Paulo.
24. M o v i m e n t o s :
Movimento pela moradia - protagonizado
pelos "moradores de rua"
Movimento popular pela saúde - questões
sobre preços de convênios, remédios,
postos de saúde, entre outros;
Movimento pelos transportes - envolvia
outros atores como os transportes
alternativos;
25. M o v i m e n t o s :
Movimentos ambientalistas - após a Eco 92 passou a
ser uma preocupação de movimentos populares de
bairros;
Novos movimentos populares - após
os anos 1990 - questões dos idosos -
violência nas periferias;
Novo movimento de bairro -
diferentes dos movimentos
tradicionais. Trata-se de centros
comunitários voltados para
organização da população em
cooperativas ou outras formas de
poderem comercializar produtos e
serviços;
Movimento popular pela educação -
LDB nos anos 1990 - mobilização
buscando solucionar problemas de
falta de vagas, filas para matrícula,
progressões continuadas, problemas
no repasse de verbas, etc;
Movimento pelas creches - anos
1970/1980 - está sendo recriado em
várias cidades;
26. No passado, as regras burocráticas e as
prescrições jurídicas eram alteradas
pelas ações coletivas dos movimentos.
Impactos das novas ações dos
movimentos sociais sobre a atuação do
Estado
Demarcar campo de atuação, negociar,
confrontar ideias com o Estado.
Fortalecimento de movimentos com perfil
de demanda universal e simultânea.
27. PANORAMA DE ALGUNS MOVIMENTOS SOCIAIS NO INICIO DO MILÊNIO:
Lutas e conquistas por condições de habitualidade na cidade.
Mobilização popular em busca de participação na estrutura politico-
administrativa (orçamento participativo, conselhos gestores).
Mobilização contra desemprego.
Área rural (MST).
Questões de gênero (mulheres e homossexuais).
Entre outros.
28. Movimentos populares no início do novo milênio:
MOTIVAÇÕES PARA MOVIMENTOS MAIS INTENSOS E PRECISOS
Defender direitos fundamentais (vida,
liberdade, igualdade...) e sociais
(moradia, educação, saúde....)
expressos na CF.
A CF defende a liberdade de expressão
Exercer cidadania (muito mais do que
votar)
29. “Qualquer cidadão é parte legitima para propor ação
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente, ao
patrimônio histórico e cultural.“
"O poder emana do povo , Movimente-se."
30. GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais no Início do Século XXI –
Antigos e Novos Atores Sociais. Ed. Vozes – 5ª Edição – RJ 2011.
RAIZER, Julio. Apostila AlfaConcursos – Atualidades.