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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Ilha do Campeche – Florianópolis
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrBarbosa Nunes – 147 anos da Loja Perseverança (artigo nr. 287)
Bloco 3-IrMario López Rico – La Caridad
Bloco 4-IrPaulo Roberto – Trono e Altares de uma Loja Maçônica
Bloco 5-IrFrancisco Ariza – Maçonaria e Alquimia (Parte I) – do site “O Ponto Dentro do Círculo)
Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia nr. 42
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 13 de agosto e versos do Ir Adilson Zotovici.
JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 2/33
Mais detalhes em www.artedaleitura.com
Veja o voo do 14 bis na Abertura pelo link
https://www.youtube.com/watch?v=Lsb1PvMemMs
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 226º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente)
Faltam 140 para terminar este ano bissexto
Dia do Economista, dia dos Encarcerados e dia do Canhoto
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
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1923: inauguração do Copacabana Palace Hotel
 523 - É eleito o Papa João I.
 1382 - Tokhtamysh invade e incendeia Moscou.
 1521 - Tenochtitlán, atual Cidade do México, cai perante as forças de Hernán Cortés e seus
conquistadores e Cuauhtémoc foi capturado atravessando o lago Texcoco.
 1704 - Batalha de Blenheim, entre as tropas anglo-austríacas e franco-bávaras.
 1765 - O Arquiduque Pietro Leopoldo sobe ao trono da Toscana e de imediato se extingue o Tribunal de
Inquisão no Ducado.
 1822 - D. Pedro I do Brasil nomeia Dona Leopoldina chefe do Conselho de Estado e Princesa-
Regente Interina do Brasil.
 1917 - Neste dia devia-se dar a 4ª aparição de Nossa Senhora de Fátima em Fátima (Ourém), mas
realmente não aconteceu neste dia pois Os Três Pastorinhos foram raptados pelo administrador
de Ourém, dando-se a aparição a 19 de Agosto
 1923 - Inauguração do hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro
 1937 - Fundada a União Nacional dos Estudantes (UNE).
 1940 - Segunda Guerra Mundial: tem início a Batalha da Inglaterra, com o bombardeio alemão no
território inglês. A tentativa de aniquilar a Força Aérea Inglesa não deu certo e os nazistas foram
derrotados.
 1942 - Estreia em Nova York, Bambi, da Disney.
 1946 - Fundada a Universidade Católica de São Paulo.
 1960 - Independência da República Centro-Africana.
 1961 - Guerra Fria: Na madrugada deste dia inicia-se a construção do Muro de Berlim.
 2004 - Abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas, na Grécia.
 2005 - Acidente aéreo com a Helios Airways mata 121 pessoas na Grécia.
 2008
 Martín Palermo torna-se o maior artilheiro da história do Boca Juniors (na fase profissional do
futebol argentino), com 184 gols.
 O nadador Michael Phelps estabelece um novo recorde olímpico de medalhas de ouro (8)
arrecadadas por um atleta
EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 4/33
 2010
 Ocorrem as Perseidas (chuva de meteoros), observadas em várias partes do mundo.
 Fusão da TAM Linhas Aéreas com a LAN Airlines.
1822 Ata da 11ª Sessão do Grande Oriente Brasileiro, presidida por Joaquim Gonçalves Ledo.
Aprovados diversos candidatos apresentados pelas três Lojas. Foi adiada a aprovação de um deles
por pouca idade e reprovada a admissão de diversos outros, inclusive por carecerem das qualidades
de um verdadeiro Maçom.
1893 Fundação da ARLS Orientação, de Porto Alegre (GORGS
1932 Fundação da ARLS General Moreira Guimarães, de Porto Alegre (GORGS)
1940 O regime de Vichy, imposto ao território francês não ocupado, inteiramente subserviente aos
nazistas, promulga lei proibindo as sociedades secretas. A polícia de Pétain consegue ser ainda mais
impiedosa do que a própria Gestapo.
1940 Fundação da ARLS Lealdade e Justiça II, de Anápolis (GOEG/GOB)
1943 Fundação da ARLS Rocha Azul, de Monte Negro (GORGS)
1978 Fundação do Grande Oriente Estadual do Espírito Santo, federado ao GOB.
1986 Fundação da ARLS Harmonia nr. 42, de Itajaí. (GLSC)
1996 Fundação da ARLS Albert Mackey Nr. 56, de Tubarão (GLSC)
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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XXIII Encontro de Estudos
E Pesquisas maçônicas
Florianópolis(SC), 14 e 15 de outubro de 2016
Caros Irmãos.
O XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas, que será
realizado no Hotel Castelmar, em Florianópolis nos dias 14 e 15 de outubro
próximo, pelo Departamento de Membros Correspondentes, da Loja
Maçônica Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas, Oriente de Juiz
de Fora, MG, tem o apoio do Grande Oriente de Santa Catarina, do Grande
Oriente de Minas Gerais e da MasonWeb (Sistemas Gestores para o
Universo Maçônico).
Enviamos o Folder do Encontro com as informações para os Irmãos
relacionados em nossos arquivos. Caso o Irmão queria recebê-lo
novamente, por favor nos comunique que providenciaremos o envio.
Chamamos sua atenção três pontos importantes. O primeiro ponto, em
relação ao Hotel Castelmar, cujas reservas com preços promocionais estão
garantidas apenas até o dia primeiro de setembro do corrente ano. O
segundo ponto, em relação ao prazo para envio dos trabalhos, dia 26 de
setembro. O terceiro ponto é relativo à inscrição que, quando efetuada,
deve ter o comprovante de depósito enviado para meu e-mail
(miguel.simao.neto@uol.com.br). Os valores de inscrição constam no
Folder.
Fraternalmente,
Miguel Simão Neto
Coordenador
JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 6/33
INFORMATIVO BARBOSA NUNES
Artigo nr. 287 - IrBarbosa Nunes
147 ANOS DA LOJA “PERSEVERANÇA III”, DE SOROCABA –
LEMA: LIBERDADE E EDUCAÇÃO
Com a honra de estar em exercício do Grão-Mestrado Geral do Grande Oriente do
Brasil, estive presente no dia 1° de agosto, último, em sessão comemorativa dos 147 anos
de fundação da Loja Maçônica “Perseverança III”, de Sorocaba, São Paulo. Sorocaba cidade
pólo com aproximadamente 600 mil habitantes, distante 84 quilômetros da capital paulista. É
maçonicamente referência nacional e internacional.
Templo lotado com as maiores autoridades maçônicas do Grande Oriente de São
Paulo, cunhadas, sobrinhos e visitantes. Registro o maçom e prefeito municipal, Antônio
Carlos Panuzio. Agradeço ao Venerável Mestre Rubens Cury Barso a acolhida fraternal de
sempre dos irmãos desta histórica Loja, que tem como símbolo Laelso Rodrigues, pessoa
querida em todo Grande Oriente do Brasil. Me cercou carinhosamente durante o tempo em
que lá permaneci. Revi duas amigas que aprendi desde longo tempo, muito a gostar, Márcia
Rodrigues, presidente da Liga Sorocabana de Combate ao Câncer e Zuremar Cury Barso,
presidente da Fraternidade Feminina da Loja.
São ligadas e patrocinadas pela Loja Perseverança III as seguintes entidades:
Fundação Ubaldino do Amaral, Fundação Cultural Cruzeiro do Sul, Fundação Politécnica de
Sorocaba – Colégio Politécnico, Associação Protetora dos Insanos de Sorocaba, Vila dos
Velhinhos de Sorocaba, Lar Escola Monteiro Lobato, Liga Sorocabana de Combate ao
Câncer, Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul e a Loja Maçônica “Acadêmica Perseverança
III”. Por esta relação a grandiosidade da ação social desenvolvida.
Quanto a sessão comemorativa, foi emocionante, com o seu roteiro detalhado e muito
bem produzido por João Carlos Wey. De início, o Venerável Mestre anunciou a apresentação
dos jovens do Colégio Politécnico que interpretaram em jogral a obra do poeta Thiago de
Melo, intitulada “O Estatuto do Homem”. Na sequência a sobrinha Lais Garcia Vasques, com
sua bela voz exibiu a música eternizada pelo maçom Luiz Gonzaga, “Acácia Amarela”. Ela
mesma em prosseguimento ao momento artístico, cantou a música de Sérgio Britto, marcada
pelo grupo Titãs, “Epitáfio”, que em determinada parte de sua letra diz:
“Devia ter amado mais, Ter chorado mais, Ter visto o sol nascer. Devia ter arriscado
mais e até errado mais, Ter feito o que eu queria fazer. Queria ter aceitado as pessoas como
2 – 147 anos da Loja “Perseverança”
Artigo nr. 287 do Informativo Barbosa Nunes
JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 7/33
elas são.Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração”.
Foram homenageados como “Benemérito da Ordem” João Luiz Monteiro, Walmyr
Gusmão, Jose Oswair Drigo, João Carlos Wey, Ronaldo Antunes Ferreira, Alcebiades
Alvarenga da Silva, Vanderlei Victoria, João Jose Sabongi Neto; “Grande Benemérito da
Ordem” Antonio Carlos Ribeiro,Paulo Virgilio Guariglia, Edson Lopes, João Antonio Gabriel;
“Estrela da Distinção Maçônica” Antonio Rodrigues, Olavo Crespo, Jose Carlos Peyres, João
Paulo Correa, Edson Lopes, João Antonio Gabriel; “Cruz da Perfeição Maçônica”, Tiberany
Ferraz dos Santos, Jose Carlos Pereira, Claudio Haro, João Câncio Azevedo Sampaio,
Benones Lazaro Antunes, Marcos Alencar Santos, João Paulo Correa; “Comenda da Ordem
do Mérito de Dom Pedro I” Celso Pedroso Fontão, Matheus Benevenuto Junior e Américo de
Carvalho.
O ápice da noite e que resume o lema “Liberdade e Educação”, nesses 147 anos foco
contínuo das atividades da Loja “Perseverança III”, aconteceu com o seguinte anúncio do
Venerável Mestre Ricardo Cury:
“Meus amigos e queridos convidados. Teremos agora a participação de Anivaldo e
Celiane, em um bate papo singelo e ao mesmo tempo muito significativo para nós da Loja
“Perseverança III”. Esse diálogo mostra os objetivos desta Loja, traduz os nossos propósitos.
Nós nos orgulhamos daquilo que fazemos, das nossas boas sementes plantadas e dos bons
frutos que estamos sempre colhendo. Este texto tem o nome de “Coisas em comum”.
Anivaldo José Pinto e Celiane Machado Souza, contaram suas histórias com muitas
coisas em comum. Ele, 59 anos, funcionário público e jornalista. Celiane, 20 anos, cursa o
segundo ano da faculdade de Medicina de Sorocaba. Anivaldo passou parte de sua vida no
Lar Escola Monteiro Lobato, em regime de internato. Celiane também, em regime de
educação integral e do Colégio Politécnico foi para a faculdade de Medicina, passando em
dois vestibulares. Ambos contaram em suas vidas com o apoio da Loja Maçônica
“Perseverança III”.
Ele conheceu os princípios da Maçonaria que o ajudou em sua formação moral e ética,
ela graças a estes mesmos princípios, está podendo crescer como cidadã. Ao final da
emocionante interpretação, aplaudida de pé e por longo tempo, Anivaldo disse: “O solo fértil
onde foi jogada a semente de nascimento da Loja “Perseverança III”, permitiu que nessa
caminhada, quase sesquicentenária, ela se tornasse uma das mais respeitáveis Lojas
Maçônicas de todo o Grande Oriente do Brasil, não apenas pela pujança de sua estrutura
maçônica, mas principalmente, pelo que ela representa na sociedade sorocabana, elemento
de influência nos destinos de nossa cidade”.
Ela afirmou em bom tom: “Em uma sociedade em transformação, a Loja Maçônica
“Perseverança III” continua e continuará preocupada com o lema “Educação e Liberdade”,
numa ajuda às famílias e principalmente aos jovens, para combater a ignorância”, concluindo
conjuntamente dizendo: “Não dissemos que tínhamos muitas coisas em comum?”
A parte musical foi finalizada pelo maçom Pedro Garcia Moura, possuidor de uma
forte, bela voz, muito semelhante a Louis Armstrong, quando interpretou “What a Wonderful
World”. Em conclusão ritualística, o Orador José Humberto Urban Filho revelou
taxativamente o que reina entre os maçons da Loja “Perseverança III”, assim declarando:
“O espírito de luta que animou nossos antepassados ainda está fervorosamente e vivo
entre nós, tão vivo quanto há 147 anos passados”.
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande
Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br
JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 8/33
O Irmão Mario López Rico
é de La Coruña – Espanha.
Escreve aos sábados.
Responsável pela publicação espanhola
Retales de Masononeria
mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es
La Caridad
“Toda religión que diga “Fuera de la caridad, o sea,
fuera del amor, no hay salvación” es válida para mi”
Francisco Cándido Xavier (Chico Xavier)
La masonería no es una religión pero el comentario del médium brasileño está repleto de
conceptos masónicos a poco que nos detengamos a analizar en profundidad su frase.
En primer lugar habla de “Toda Religión”, por lo que está siendo incluyente y, al igual que la
orden Masónica, acepta a todos los credos en igualdad de condiciones. Claro está que marca una
línea para dicha aceptación. Línea lógica pues de otro estaríamos ante la posible aceptación de
sectas o fanáticos y no se trata precisamente de eso. Se trata de, dentro de los comportamientos
sociales aceptables, que cada cual tenga, practique y pueda expresar libremente su ideario
religioso.
En segundo lugar sitúa la caridad como lo más importante. Tanto que llega a decir que la
salvación no es posible sin caridad.
Sin llegar a dicho extremo, la caridad o filantropía –caridad en cierto modo – es un pilar en el cual
se apoya la orden masónica y que no siempre se cuida adecuadamente. Deberíamos cuidar este
punto mucho más ya que buscamos potenciar nuestras virtudes y cargar de cadenas nuestros
vicios. Llegados a este punto deberíamos recordar estas palabras de Allan Kardec:
“El egoísmo es el origen de todos los vicios; como la caridad es el de todas las virtudes”
Hacer caridad es vital; pero ¿Qué es la caridad? La respuesta fácil es: ayudar a quien lo necesite.
Y en esta respuesta nos quedamos el 99.99% de los humanos. ¿Cuántas veces hemos oído en la
Logia “no tenemos fondos para la caridad”? La caridad no precisa siempre de fondos, hermano;
es posible hacerla sin fondo alguno.
Hermano, la caridad no es sólo dar dinero. Caridad es tratar a los desamparados como personas y
no como apestados. Caridad es hablar con los que nadie quiere hablar. Caridad es escuchar a quien
nadie escucha. Caridad es “perder” parte de tu tiempo haciendo compañía a un anciano que vive
solo o llevando las bolsas de su compra. ¿Cuántos ancianos precisan solo hablar con alguien o que
le ayuden con las pesadas bolsas de la compra? Todo esto es caridad y solo cuesta parte de tu
tiempo.
No podemos reducir la caridad a dar dinero y pensar que hemos cumplido. Es cierto que la Logia,
como conjunto, emplea el tronco de la viuda; pero no es menos cierto que nosotros somos
3 – La Caridad
- Mario López Rico
JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 9/33
masones en todo momento y debemos actuar como tales en todo momento. Muchas veces, ante
alguien que nos pide limosna en la calle, rebuscamos en el fondo del bolsillo unas monedas, se las
damos y nos alejamos sin apenas haberle mirado. ¿Qué nos cuesta mirarle a los ojos?¿qué nos
cuesta decirle buenos días?¿qué nos cuesta tratarle como a un ser humano y no como una
“hucha” donde depositar nuestras míseras monedas para sentirnos bien?
La caridad siempre es meritoria; pero precisamos aprender que la caridad es más compleja y
abarca mucho más que la parte meramente económica.
Por otro lado, el modo en que se ejerce es vital. La caridad nunca jamás debe ser denigrante para
quien la recibe y debe ser totalmente altruista por parte de quien la entrega. En este sentido
podemos citar algunos puntos básicos que todo acto de caridad debe cumplir si queremos hablar
de auténtica caridad:
 Nadie debe conocer lo que haces. Lo que da tu mano derecha que no lo sepa tu mano
izquierda.
 Haz caridad porque hacerlo es lo correcto. Sin más, no le des más vueltas cuando lo
hagas.
 No te creas mejor o te sientas orgulloso o vanidoso por ello.
 No hagas caridad de modo denigrante o humillante hacia quien la recibe
Aunque no lo parezca solemos fallar a muchos de estos puntos. Dejando a un lado los que hacen
caridad cuando son conscientes de que los ven y con el fin de aparecer como grandes salvadores,
que levante la mano quien de entre todos nosotros no ha sentido placer en alguna ocasión por
haber hecho alguna caridad, por haber realizado la “buena obra del día”. Este sentimiento es
normal porque hacer el bien nos hace bien; pero mejor aún sería hacer el bien por costumbre. Si
el acto de caridad fuese algo cotidiano, algo normal; lo haríamos por el simple hecho de hacerlo.
Sería tan automático como respirar y, entonces, los sentimientos de placer ya no serían necesarios
para que muchos realicen caridad. Cuando esto suceda podréis estar seguros que el mundo será
mejor de lo que es ahora.
Yo, por mi parte, debe confesar que ayudar a los que puedo ayudar cuando puedo ayudar, aún me
da placer y que, en cierto modo, eso contribuye a seguir haciéndolo. El GADU es sabio y me
ayuda a seguir dando un caramelo de orgullo. Sin embargo soy consciente que lo correcto es hacer
caridad y no debería hacerlo por sentirme bien. Incluso sin ese placer debería hacerlo. Tengo que
hacerlo. En resumen, debo confesar que me queda mucho que pulir.
Y tu ¿en qué punto se encuentra tu piedra bruta de la caridad?
Sobre el autor
Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente su logia madre Renacimiento
54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España, donde fue
iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como maestro el 22 de Abril de
2010.
A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo
también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del
Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal &
Select Master – Rito york)
Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014
Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería Criptica) el 20 –
Feb - 2016
JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 10/33
Ir. Paulo Roberto -
MI da Loja Pitágoras nr. 15
Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras e
Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC.
Escreve aos sábados neste espaço.
prp.ephraim58@terra.com.br
Paulo Roberto
Trono e Altares de uma Loja Maçônica
Todos somos sabedores que o Venerável Mestre de uma Loja Maçônica é a sua maior autoridade
constituída. De idêntica maneira observamos também que a grandeza dessa autoridade em
hipótese alguma deve ser medida pela posição que lhe conferiram os Irmãos, mas sim, pelo
simbolismo que ela representa, qual seja a de passar a todos a significação do Grande Arquiteto do
Universo na Oficina. Logo, tornamo-nos sabedores que devido a esse fato, existe sim, uma grande
razão do Altar que lhe é cabido sobressair-se aos demais, tendo, portanto, a denominação especial
de “Trono”.
O trono do Venerável Mestre acha-se localizado ao fundo do Oriente e, até ele se chega, subindo
três pequenos degraus, onde cada um deles possui o seu significado simbólico, sendo através das
virtudes neles simbolizadas, ou seja, a Pureza, a Luz e a Verdade, que se pode chegar ao Trono da
Sabedoria.
O acesso a esse trono lembra-nos as dificuldades que se encontram para a vitória das ideias e o
esforço que se emprega para se receber de bem perto, a luz; e quando de lá descemos, a facilidade
com, que da altura, nos precipitamos no triste abismo do vício ou da imperfeição, caso não exista
a prudência devida.
Interessante que uma vez mais, aqui aparece à simbologia mística do número três, representando
os princípios da divindade e da natureza que podemos traduzir como: Corpo, Espírito e Alma.
Quando também nos traz à lembrança das três faixas etárias do homem: Juventude, Madureza e
Velhice.
No Rito Escocês Antigo e Aceito não somente o Trono do Venerável, mas todos os altares
deveriam ser recobertos por tecido azul celeste, o qual simboliza a cor do pensamento elevado,
acompanhado pela serenidade, lealdade e verdade; pois, no íntimo, essa coloração não deixa de
ser a mais encontrada na atmosfera terrestre do que nos demais lugares de nosso planeta. Assim
sendo, o azul celeste, adotado como uma das cores da Maçonaria representa o Ar, essência da vida
humana. De idêntica maneira, atribui-se a essa cor o símbolo da doçura, piedade, temperança,
fidelidade, amizade, equilíbrio, lealdade, sabedoria, etc. Enfim, é a cor consagrada a Deus
indicando magnanimidade e estímulo às coisas consideradas justas.
4 – Trono e Altares de uma Loja Maçônica
Paulo Roberto
JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 11/33
Falando em coloração, o amarelo representando o ouro e o Sol, simboliza a Luz e a Sabedoria
emanada de Deus. Essa Luz em si, está relacionada diretamente com a inteligência humana,
tornando-a clarificada, a qual visa afugentar as trevas do espírito que as possuir. Realmente ela
ainda está relacionada com o mundo transcendente e, por isto, simboliza a Intuição, Fé e
Inspiração. Essa cor, que nos faz lembrar o ouro, ainda traduz o Poder e a Magnificência, a
Fartura e a Abundância. Isto sem esquecer que o Sol, simboliza na íntegra um Deus criador e
conservador, a verdadeira manifestação artística da Divindade Suprema!
Nas laterais do Trono do Venerável Mestre, poderá sempre haver a representação de um
Esquadro, que é o símbolo de sua luz. Esse Trono também deveria sempre ser recoberto por um
dossel sustentado por duas Colunas Compósitas (ordem da arquitetura clássica desenvolvida pelos
romanos a partir dos desenhos das ordens jônica e coríntia), ligadas entre si por um arco. Caso
esse Trono possua uma cobertura, também deverá ser em um combinado das cores anteriormente
descritas.
Do centro desse dossel deverá sobressair um triângulo equilátero, tendo em seu centro a letra
hebraica IOD que poderá ser substituída pela sua correspondente em nosso idioma, a letra “G”.
Essa letra é uma modificação do símbolo que representava a eternidade do movimento, ou seja, os
constantes ciclos de involução e evolução do Universo. Tal símbolo era representado por uma
serpente que mordia a própria cauda (Ouroboros), originando assim, a letra “G”.
Serpente Ouroboros
No Trono do Venerável ainda devem existir: um candelabro com três luzes, uma coluneta Jônica,
a Espada Flamígera e um malhete. Esse assento do Primeiro Malhete deve ser ladeado pelo menos
por duas cadeiras com braços, onde deveriam se assentar “Past Masters” e outras personalidades
merecedoras de dignas honrarias.
Coluneta Jônica
Malhete Espada Flamígera
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O Altar do Irmão 1º Vigilante, tendo uma forma cúbica, também deveria ter tecidos com as
mesmas cores do Trono do Venerável Mestre. Ostentando em suas faces um Nível, símbolo de seu
ocupante. Esse Altar no Rito Escocês Antigo e Aceito fica situado junto a Coluna “B” (a esquerda
de quem entra no Templo), sobre dois degraus que simbolizam as virtudes da Justiça e da
Fortaleza, virtudes essas que conduzem à Perfeição. Sobre esse mesmo Altar, encontram-se, além
do candelabro de três luzes, um malhete e uma coluneta Dórica.
Coluneta Dórica
O Altar do Irmão 2º Vigilante, situa-se entre o Altar do Chanceler e a Coluna “J”, ficando assim à
direita de quem ingressa no Templo a meio caminho entre as Colunas Salomônicas e a grade do
Oriente. O símbolo desse Irmão representante da Beleza é o Prumo. Chegando-se ao mesmo,
através de um degrau lembrando a virtude da Prudência. E, sobre esse Altar deve estar uma
coluneta de Ordem Coríntia, um malhete e um candelabro com três luzes.
Coluneta Coríntia
Passando ao local ocupado pelo Altar do Irmão Orador, devemos inicialmente lembrar a virtude
da Temperança. Tal como os demais altares a serem descritos, o Altar dessa dignidade fica
diretamente ligado ao piso do Templo sem haver nenhuma elevação para nele se chegar. Localiza-
se no Oriente, do lado esquerdo de quem entra, junto à grade. O Livro Aberto é o símbolo desse
Irmão. Sobre esse Altar pode ou não existir o candelabro de três luzes e os volumes da
Constituição da Obediência Maçônica a que pertence a Loja, do Regulamento Geral da Ordem e
do Regimento Interno da Oficina.
Também colocado no Oriente e junto à grade, fica localizado o Altar do Secretário, ficando
voltado de frente ao Altar do Irmão Orador. A joia usada por essa dignidade deve ser Duas Penas
cruzadas e, sobre o Altar em questão, poderá existir um candelabro idêntico aos demais, o Livro
de Balaústres e outros documentos a serem lidos; exceção se faça aos Decretos, que devem ser
anunciados pelo Irmão Orador. Em tese é a representação da virtude da Esperança.
O Tesoureiro da Loja toma assento ao lado do Irmão Orador; contudo, do outro lado da grade, ou
seja, no Ocidente. Sua simbologia satisfaz a Duas Chaves Cruzadas, havendo sobre esse Altar o
material de escrita pertinente ao que se referir às finanças, principalmente da Loja, mais o saco
coletor do Tronco de Beneficência; hoje colocado, junto à cadeira do Irmão Hospitaleiro. O Altar
desse Oficial, não possui candelabro, mas simboliza a virtude da Caridade. Já o Irmão Chanceler
tem seu assento ao lado do Irmão Secretário, defronte ao Altar do Tesoureiro, também no
Ocidente. O símbolo do cargo é um Sinete ou Timbre da Loja, havendo sobre esse Altar o Livro
de Presenças. É o significado real da virtude da Fé.
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Algumas joias maçônicas
A parte considerada mais sagrada de uma Loja é o Altar dos Juramentos. Este Altar derivou-se
diretamente do Altar dos Holocaustos, construído por Moisés, sob as orientações diretas de Deus,
conforme nos relata a Bíblia Sagrada, no Livro do Êxodo, cap. XXVII, vv. 1 a 8, que nos diz:
“Farás também o altar de madeira de acácia: de cinco côvados será o seu comprimento, e de cinco
a largura, será quadrado o altar, e de três côvados de altura”.
Dos quatro cantos farás levantarem-se quatro chifres, os quais farão uma única peça com o altar, e
o cobrirás de bronze.
Far-lhe-ás também recipientes para recolher suas cinzas; e pás, e bacias, e garfos, e braseiros,
todos estes instrumentos farás de bronze.
Far-lhe-ás também uma grelha de bronze em forma de rede, à qual farás argolas de metal nos
quatro cantos.
E porás dentro do rebordo do altar para baixo, de maneira que a rede chegue até o meio do altar.
Farás também varais para o altar, varais de madeira de acácia e os cobrirás de bronze.
Os varais se meterão nas argolas, de um e de outro lado do altar, quando for levado.
Oco e de tábuas o farás; como se te mostrou no monte, assim o farão.”.
Na Maçonaria esse Altar, que não deixa de ser simbólico, representa um altar de sacrifícios, eis
que nele o Neófito deixará, quando de seu juramento, todos os seus vícios e as suas paixões em
holocaustos ao Grande Arquiteto do Universo. Não obstante haver controvérsias a respeito da
posição do Altar dos Juramentos, eis que os vários Ritos e as Obediências Maçônicas determinam
para o mesmo, posições diversificadas que vão desde o Oriente, em frente ao Trono do Venerável
Mestre até o lado Sul do Templo, não resta dúvida de que o Rito Escocês Antigo e Aceito – R.: E.:
A.: A.: determina que seja colocado no eixo da Loja, sobre a metade superior do Pavimento de
Mosaicos, isso atendendo a considerações de ordem histórica e filosófica. Esse Altar dos
Holocaustos era colocado do lado de fora do pórtico do Templo de Salomão. A partir do século
XVIII, esse Altar, foi transformado em Altar dos Juramentos, sendo na Maçonaria,
definitivamente incorporado como um dos acessórios da Loja e, daí em diante, situou-se sempre
no interior da mesma. Antes da existência de Templos Maçônicos, as Lojas podiam se reunir em
qualquer lugar, e como era de costume terminavam-se as reuniões com um lauto banquete. Os
lugares escolhidos; eram as tabernas e cervejarias onde se encontravam meios apropriados para
aqueles banquetes. Em uma das cabeceiras de uma grande mesa sentava-se o Venerável Mestre;
na outra posição o Irmão 1º Vigilante e no centro o Irmão 2º Vigilante. Todos os trabalhos
maçônicos se desenvolviam sobre essa mesa, ao lado da qual, a giz e/ou carvão, desenhava-se no
chão, o Painel da Loja. Nos dias atuais o Altar dos Juramentos substituiu essa mesa e, por isso,
deve ocupar o centro da Loja.
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O Rito Escocês Antigo e Aceito já teve esse Altar posicionado no Oriente, em frente ao do
Venerável Mestre, também já o teve ao Sul, mas nas Lojas atuais ele ocupa o centro da Loja
porque, inclusive em uma grande maioria delas, o Altar dos Juramentos e o Altar dos Perfumes se
fundem em um só e um relato bíblico informa que no Templo de Salomão o Altar da Incensação
ficava na “Câmara do Meio” (1º Reis, VI, v. 8) que ficava fronteiriça ao “Sanctus Sanctorus” e o
vestíbulo. O Altar dos Juramentos, que antes era colocado fora do pórtico, absorveu o Altar dos
Perfumes ou afastou esse último para o Oriente ocupando o seu devido lugar ao centro da Loja,
sobre o Pavimento de Mosaicos. Assim sendo, nem ao Sul e nem tampouco no Oriente, mas no
meio da Oficina é que é o devido lugar do Altar dos Juramentos.
Os que se dizem cabalistas assentam a Loja Maçônica sobre três pilares que são considerados o
símbolo das três Entidades do Universo: a Coluna “B”, do Julgamento; a Coluna “J”, da
Misericórdia e no centro, formando com elas um triângulo, o Altar dos Juramentos simbolizando a
“Beleza do Caráter”, constituindo-se em seu principal pilar. Há que se entender que o sistema
filosófico da Maçonaria gira em torno de um ideal representado pelo Altar como símbolo da
devoção. Assim, deve ele ocupar o centro da Loja como sustentáculo de toda a filosofia Maçônica.
A propósito convém transcrever um trecho de um artigo publicado por Marcos Lepege, na revista
“Le Symbolisme” intitulado “O Desbaste da Pedra Bruta”, onde ele lembra que: “o Aprendiz
Maçom deve ser considerado debaixo do Fio de Prumo que sai da Estrela Flamejante, que deve se
localizar no teto de uma Loja bem construída, na intersecção das diagonais do quadrilongo. Do
centro da referida Estrela pende um Fio de Prumo sob o qual devem ser feitas as várias
recepções”.
Outras considerações poderiam ser aduzidas em favor da colocação do Altar dos Juramentos no
centro da Loja, mas cremos que as que foram comentadas são de modo a não deixar dúvidas
quanto àquela posição. Sobre o Altar dos Juramentos deve se encontrar o Livro da Lei, um
Esquadro com seus ramos voltados para o Oriente e um Compasso aberto com suas pontas
indicando o Ocidente e posicionadas sobre o Esquadro. De cada lado do Altar deverá haver uma
vela colocada em um castiçal que parte do solo. Na face principal desse Altar deverá estar
desenhado um círculo com um ponto no centro. Esse círculo é cortado por duas linhas paralelas na
posição horizontal. O simbolismo dessa figura é um tanto complexo, causando inclusive, inúmeras
discussões a respeito.
Chegando-se ao Altar dos Perfumes, é no cap. XXX, vv. 1 a 10, que vemos o Senhor
determinando a Moisés a construção do Altar do Incenso:
“Farás também um Altar para queimar nele incenso; de madeira de acácia o farás.
Terá um côvado de comprimento e um de largura, será quadrado, de dois de alto; os chifres
formarão uma só peça com ele.
De ouro puro o cobrirás, a parte superior, as paredes em redor e os chifres; e lhe farás uma
bordadura de ouro ao redor.
Também lhe farás duas argolas de ouro debaixo da bordadura, de ambos os lados às farás; nelas se
meterão os varais para se levantar o Altar.
De madeira de acácia farás os varais e os cobrirás de ouro.
Porás o Altar diante do véu que está diante da Arca do Testemunho, diante do propiciatório, que
está sobre o Testemunho, onde me avistarei contigo.
Aarão queimará sobre ele o incenso aromático; cada manhã, quando preparar as lâmpadas, o
queimará.
Quando ao crepúsculo da tarde, acender as lâmpadas, o queimará; será incenso contínuo perante o
SENHOR pelas vossas gerações.
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Não oferecereis sobre ele incenso estranho, nem holocaustos, nem ofertas de manjares; nem
tampouco derramareis libações sobre ele.
Uma vez no ano Aarão fará expiação sobre os chifres do Altar com o sangue da oferta pelo
pecado; uma vez por ano fará expiação sobre ele pelas vossas gerações.”
Essa de fato é a origem, nas Lojas Maçônicas, do Altar dos Perfumes que o costume vem
eliminando gradativamente nas Lojas, associando-o ao Altar dos Juramentos. Separadamente,
deverá situar-se no Oriente, em frente ao Trono ocupado pela Venerabilidade da Oficina. Sobre
ele ainda deverão estar o Turíbulo e a Naveta de Incenso.
Turíbulo e Naveta
A fusão dos dois altares atende a parte prática da Loja porque, de maneira generalizada, o Oriente
de um Templo quase sempre é um espaço com pequenas dimensões e, claro, o que menos se tem
ali é espaço físico. Mais um Altar, nesse local, diminuiria sobremaneira o espaço já considerado
exíguo, porém, a fusão contraria frontalmente o esquema filosófico da Maçonaria que procura
sempre atender ao simbolismo perfeito com explicações relativamente fáceis. Com o Altar dos
Perfumes individualizado, o simbolismo não sofre nenhum tipo de restrição, eis que com ele
completar-se-á o número simbólico de nove altares. Aqui se deve lembrar que a razão nove é o
“princípio da Luz Divina Criadora que ilumina todo pensamento humano, todo desejo e toda obra
exprimindo externamente a obra de Deus que reside em cada ser, para descansar após a conclusão
do que por Ele foi elaborado”, o número oito, quando não existe o Altar dos Perfumes, é o
símbolo natural do Equilíbrio e da Justiça e que encerra o princípio de Hermes que afirma,
dizendo, “Como é em cima, assim é embaixo”.
Uma Loja Maçônica para ser considerada perfeita tem que simbolizar a Obra Divina. Não basta
que ela represente o Equilíbrio e a Justiça se porventura lhe faltar a Luz Divina, Criadora e
Iluminadora de todos os pensamentos. Assim, no simbolismo hermético o Octário não deve
substituir o Novenário sem que haja solução de continuidade no encadeamento das ações
volitivas. Lembrando sobre uma grande maioria de maçons inquiridos em determinada época, os
mesmos mostraram-se contra a supressão do Altar dos Perfumes das Oficinas pelos seguintes
motivos: Os três triângulos místicos que devem figurar no corpo da Loja deixam de existir quando
falta um dos altares. Esses triângulos são formados: Inicialmente, pelos altares do Venerável
Mestre, do Orador e do Secretário; depois, pelos altares do Tesoureiro, dos Perfumes e do
Chanceler; logo, após, pelos altares do 1º Vigilante, dos Juramentos e do 2º Vigilante. Assim,
cada um desses triângulos representa um dos aspectos trinitário do Grande Arquiteto do Universo,
cada um deles com a mesma Pureza, a mesma Luz e a mesma Verdade, componentes da excelsa
Sabedoria! A ausência do Altar dos Perfumes impede a formação do segundo triângulo místico.
Deixa dessa maneira de ser representado o segundo aspecto do Grande Arquiteto do Universo – o
Filho – da Tríade Divina! Verifica-se então um desequilíbrio místico que não poderá ser
justificado pela praticidade de um cerimonial ritualístico!
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Podemos dizer que Irmãos de saber e competência infinitamente maior que os nossos têm bastante
concordado com a absorção do Altar dos Perfumes pelo Altar dos Juramentos. Em que pesem
todos os conhecimentos deles e todo o seu saber, isso não nos convence da prescindibilidade da
presença, nas Lojas, do Altar dos Perfumes para a harmonia perfeita dos trabalhos. Que sejamos
perdoados por esses baluartes da didática maçônica.
Continuando a escrever sobre os altares, devemos nos lembrar de que a presença de chifres no
Altar dos Juramentos se explica não somente como uma determinação do Grande Geômetra do
Universo, como ainda porque o chifre simboliza o Poder e Domínio. Em muitos sítios
arqueológicos têm sido encontrados chifres de rena encimando bastões de comando. Albert
Gallatin Mackey nos diz que: “No Templo judaico, os altares dos holocaustos e dos incensos
tinham, em cada um de seus quatro cantos, chifres de madeira de acácia. E, que tanto entre os
judeus, como entre todos os povos da antiguidade, o altar era considerado particularmente
santificado e privilegiado por todos; e assim, quando um criminoso, em fuga, se agarrava a um
desses chifres, de imediato encontrava asilo e salvação”. Como o Altar Maçônico deve ser a
representação do Altar do Templo do Rei Salomão, é de bom alvitre que possua esses chifres em
sua construção.
A cobertura do Altar dos Juramentos deve ser de metal pois era recomendado que ele fosse
recoberto de bronze (muito se fala em bronze – liga de cobre e estanho – como sendo um metal,
mas não esqueçamos que metal e liga são critérios bem diferenciados; principalmente, pela
química).
Já o Altar dos Perfumes recebe, às vezes, o nome de Altar da Consagração e, isso, em ocasiões
consideradas especiais quando então sobre o mesmo, serão colocados utensílios diversificados.
Quando se faz Adoção de Lowtons, ele deverá ser chamado de Altar da Consagração e vê-se sobre
ele, além da Naveta com incenso e Turíbulo, vasos de água, sal, vinho, um pão ou bolo triangular,
três ou quatro pães, esquadro, compasso, aventais, luvas brancas e uma taça com vinho tinto. No
cerimonial de Reconhecimento Conjugal, coloca-se sobre esse Altar em discussão uma Bíblia
fechada e sobre ela o Esquadro e o Compasso sem a disposição ritualística. Nas sessões de
Companheiro Maçom devem ficar sobre ele um Maço, um Cinzel, uma Alavanca, um Esquadro e
a Régua de vinte e quatro polegadas.
Maço e Cinzel
Em uma das Instruções ministradas ao Aprendiz Maçom, deve existir um questionamento e uma
resposta que se relacionam com os Altares do Templo. De maneira geral, ei-las: “Quantos degraus
se galgam para atingir o Trono de Salomão?” (Trono do Venerável Mestre). “Sete degraus, por
quatro e mais três”. Essa resposta deve se referir aos degraus pelos quais se chega ao Altar do
Primeiro Malhete da Loja e que assim podem ser lembrados: um, para se chegar ao Altar do 2º
Vigilante e que simboliza a virtude da Prudência; dois, para se chegar ao Altar do 1º Vigilante,
simbolizando a Justiça e a Fortaleza, e, ainda quando se passa do Ocidente para o Oriente existe
junto à Grade um degrau, isso porque o piso do Oriente é obrigatoriamente mais elevado do que o
do Ocidente. Estão aí, portanto, os quatro primeiros degraus que nos deve ser atribuído como
resposta.
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Esse último degrau não possui um simbolismo caracterizado, mas, pode-se notar no mesmo um
sinal de progresso, porque quem se dirige do Ocidente para o Oriente, simbolicamente está saindo
das Trevas e indo de encontro à Luz, fazendo com esse marchar um irrecusável progresso.
Finalmente chega-se ao Trono da Venerabilidade através de três degraus, sendo esses os últimos à
resposta que quereríamos ouvir, simbolizando a Pureza, a Luz e a Verdade!
Ao exposto verifica-se que uma das condições exigidas para se almejar o cargo de Venerável
Mestre de uma Oficina é que antes, por gestões sucessivas ou não, se tenha ocupado os postos de
2º e 1º Vigilantes. Mas...
Encerrando, o Venerável Mestre deve ser possuidor de todas as Virtudes, dirigindo a Loja com a
devida Prudência, ser dispensador de Justiça, ter a necessária fortaleza de ânimo para orientar a
Loja, devendo ainda estar revestido de Pureza de Pensamentos e de Espírito, além de ser um
fortuito conhecedor da Luz que lhe dá a Sabedoria, e constituir-se sobremaneira em acérrimo
defensor da Verdade, isso sem se falar no seu natural desenvolvimento, o que deve levar toda a
Oficina ao tão esperado Progresso!
BIBLIOGRAFIA:
 DE CASTRO, Boanerges Barbosa – “Templo Maçônico e seu Simbolismo”.
verba volant, scripta manent
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Maçonaria e Alquimia (Parte I)
Publicado por Luiz Marcelo Viegas
(https://opontodentrodocirculo.wordpress.com)
Autor: Ir Francisco Ariza
Tradução: Igor Silva
Em sua importante obra Hermetismo e Maçonaria, e mais concretamente no capítulo II intitulado
“Tradição Hermética e Maçonaria”, Federico González afirma que entre os amigos da Filosofia
Hermético-Alquímica se costuma dizer
5 – Maçonaria e Alquimia (Parte I)
Francisco Ariza
Kennyo Ismail
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“Que o último grande Alquimista (e escritor sobre estes temas) foi Ireneo Filaleto no século XVII.
Isto é bastante exato de uma perspectiva, só que não se toma em conta com toda claridade que a
partir dessa data não se interrompe esta Tradição até o presente, mas sim se transforma, e
muitíssimos de seus ensinos e símbolos passam à Maçonaria, como transmissora da Arte Real e
da Ciência Sagrada, tanto nos três graus básicos como na hierarquia dos altos graus.”
Estas palavras assinalam com toda claridade que a antiga Maçonaria foi a receptora, ao longo de
todo esse período chamado de “transição”, entre os séculos XVI e XVII, de um importante
simbolismo hermético-alquímico, que vai ser decisivo para o surgimento da Maçonaria
especulativa, que se concretiza em começos do século XVIII. A partir desse momento, pode se
falar de um Hermetismo maçônico que, de algum jeito, constitui o eixo doutrinal que vertebra essa
nova Maçonaria, e que se conjuga perfeitamente com a herança da antiga Maçonaria medieval,
que continua estando presente através do importante simbolismo construtivo e das ferramentas
que lhe são inerentes, conservando também sua forma e sua estrutura institucional através de seus
antigos usos e costumes.
Fazendo um parêntese, devemos dizer que as relações entre a Maçonaria e a Alquimia, ou melhor
a Tradição Hermético-Alquímica, vêm de tempo muito antigo, antes inclusive da Idade Média,
época em que os maçons construtores realizam suas grandes obras em pedra, tanto igrejas
românicas como catedrais góticas, mas também obras civis, como castelos, palácios, etc., e é
obvio começam a construir os grandes centros urbanos de acordo a uma estrutura que tinham
herdado dos Collegia Fabrorum romanos, e que se continuaria durante o Renascimento, estrutura
que obedecia em seus traços essenciais a uma imitação do modelo cósmico, que também estava
refletido na catedral e na planta românica, e que se conjugava com outras tradições muito mais
antigas que se remontavam inclusive à pré-história, aos construtores megalíticos, e é claro,
principalmente, à outra grande herança vinda do Oriente: a dos construtores do Templo de
Salomão, ou Templo de Jerusalém, mostrando-se assim o vínculo com a tradição judaica, e mais
especialmente com seu esoterismo, quer dizer com a Cabala. Acrescentaremos neste sentido que o
desenho do Templo de Salomão, ou melhor sua estrutura interior, e a Ideia que a configurou,
plasmar-se-á também na catedral cristã, e certamente formará parte da arquitetura ocidental ao
longo de todo o Renascimento como uma imagem da Cidade Celeste, sendo a partir do século
XVIII que essa estrutura, e essa Ideia, passará a formar parte da Loja maçônica.
Tanto na herança vinda dos Collegia Fabrorum, como na que procedia do Templo de Salomão,
estava presente a Tradição Hermética, que é propriamente falando a Tradição do Ocidente, pois
reúne em seu corpo simbólico e doutrinal o legado sapiencial grego-egípcio e romano, que se
concentrou especialmente na Alexandria dos primeiros séculos de nossa era, dando como fruto,
entre outras obras importantes, o Corpus Hermeticum, conjunto de livros e textos inspirados
diretamente pela deidade que dá nome a esta Tradição: Hermes Trismegisto, o Thot egípcio. Esse
legado se nutriu também das correntes gnósticas, tão cristãs como judaicas, e de todo esse
conjunto de ensinos sustentados na Magia Natural, na Astrologia e na Alquimia próprias das
tradições milenárias vindas tanto do Oriente Próximo como de toda a planície mediterrânea,
herdeiras em realidade de uma Ciência Sagrada e de uma Tradição Unânime que esteve presente
em todos os povos, culturas e civilizações do mundo inteiro desde tempo imemorial.
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Não deve, pois, resultar estranho que em muitas dessas edificações, tanto medievais quanto
renascentistas e outras posteriores, que manifestavam de maneira evidente a “Harmonia Mundi”
através de uma verdadeira Geometria filosofal, apareçam gravados na pedra e outros materiais um
sem fim de símbolos que fazem alusão à Alquimia e às distintas fases da Grande Obra da
transmutação interior, e é obvio a presença em qualquer parte de um simbolismo astrológico-
astronômico que denotava claramente o fato de que os maçons construtores e os alquimistas,
astrólogos, magos e teurgos realizavam seu trabalho conjuntamente, pois em realidade todos eles
pertenciam a uma mesma “cadeia áurea” que tem em Hermes Trismegisto, Pitágoras e Platão
como seus “pais fundadores”.
Precisamente esta noite queremos falar de como efetivamente existe uma clara correspondência
entre o simbolismo alquímico e o simbolismo maçônico, sem entrar em desenvolver tudo o que o
tema dá de si, que é certamente muitíssimo, mas tão só apontar algumas ideias básicas que vêm
dadas de forma natural com tão somente meditar com certa atenção no rico simbolismo alquímico
e maçônico. Evidentemente tampouco careceria de interesse investigar como se gerou essa
mutação que deu nascimento à Maçonaria moderna, quais foram as influências que, por exemplo,
serviram para que aquele ou aqueles desconhecidos autores maçônicos do século XVIII
elaborassem a lenda de Hiram e do ritual do terceiro grau, tal qual chegou até nossos dias, que é
essencial em toda a Maçonaria, pois não existe Rito que não tenha essa lenda e esse ritual, até com
os matizes e pequenas diferenças que se queira, formando parte de seus ensinos mais elevados e
profundos.
Neste sentido se assinalou que o autor, ou autores, da lenda de Hiram, tal qual se psicodramatiza
no ritual do terceiro grau, é muito provável que se inspirou em uma obra hermética do século
XVII intitulada Septimana Philosophica, do médico alquimista e rosa-cruz Michel Maier (autor
deste modo da Atalanta Fugitiva, entre outras obras importantes), escrita em forma de diálogo e
cujos interlocutores são o rei Salomão, Hiram e a rainha de Sabá[1]. Neste contexto surge também
a figura do Tubalcain, que segundo asOld Charges, ou Antigos Deveres, foi o inventor da
metalurgia e um dos fundadores míticos da Maçonaria junto a sua irmã Noemá (inventora da arte
do tecido), e seus irmãos Jabal (inventor da Geometria) e Jubal (inventor da Música). Tubalcain,
que tem também um papel relevante no ritual do terceiro grau, aparece como um antepassado de
Hiram e pertencente, como ele, a uma tradição antiquíssima relacionada com a Arte metalúrgica, e
portanto com evidentes vinculações com a Alquimia, que utiliza justamente o simbolismo
metalúrgico, e o fogo a ele inerente como elemento ativo e transformador da matéria, para
exemplificar os processos de transmutação e purificação interior. E não deixa de ser interessante,
além disso, que este antepassado de Hiram, Tubalcain, apareça em certos textos alquímicos
também do século XVII tendo em suas mãos o esquadro e o compasso, ferramentas maçônicas por
excelência, recordando assim ao Rebis hermético de Basílio Valentino e João Daniel Mylius, que
sustenta também em suas mãos estas duas ferramentas.
Enfim, como dissemos é este um tema extremamente interessante e que aos maçons brinda a
excelente oportunidade de conhecer mais em profundidade sua Venerável Tradição, herdeira dos
Antigos Mistérios, e cujo lema mais importante é aquela sentença que já figurava no frontispício
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do templo de Apolo em Delfos: “conhece-te a ti mesmo”. Diremos que esse Conhecimento é
gradual e necessita de uma didática e de um ensino que vem dado efetivamente através do
percurso pelos três graus maçônicos: aprendiz, companheiro e mestre, que sintetizam na realidade
todos os graus iniciáticos, chamado-los altos graus, que recolhem também numerosos ensinos
herméticos e alquímicos, e nos fazem ver que na realidade, e como deixávamos vislumbrar
anteriormente, a Maçonaria atual forma parte integrante da Tradição Hermética, e reproduz
através do desenvolvimento de todos seus graus as etapas da Grande Obra Alquímica, análoga
igualmente ao processo de criação do Cosmo, como mais adiante veremos.
Por outro lado esta expressão, “conhece-te a ti mesmo”, encerra todo o sentido da Maçonaria
como via iniciática, palavra que como todos vocês sabem indica a aspiração no homem de
empreender ou iniciar o caminho para a busca de sua verdadeira identidade, de seu autêntico
“Eu”, ou como se diz na tradição hindu, de seu autêntico Si Mesmo. Para a Maçonaria, o ser
humano, em seu estado ordinário, ou “profano”, não se conhece apenas, não sabe quem é em
realidade, de tal maneira que nesse estado vive uma existência completamente “exterior” ao que é
sua verdadeira Essência, aquela que na Maçonaria recebe o nome de Grande Arquiteto do
Universo. Recordemos que a palavra “profano” quer dizer “fora do templo”, aludindo o templo à
“casa do Pai”, quer dizer o lugar de nossa origem, a terra nutriz espiritual, a pátria celeste, ou a
Loja maçônica “do Alto” de que se fala na Maçonaria, que um dia abandonamos porque sobreveio
em nós o esquecimento, essa terrível enfermidade da alma que se cura invocando à Memória,
a Mnemósyne, que os gregos consideravam uma deusa.
Aos que empreendiam esse caminho, o caminho do auto-conhecimento, antigamente se lhes
chamavam “peregrinos”, ou “estrangeiros” que deve ser o mesmo, e percorriam as sendas do
mundo e da vida como um símbolo de sua viagem interior para a “casa do Pai”, sendo
precisamente as etapas dessa viagem o processo que ia assinalando a recuperação de sua memória
arquetípica. Isto que dissemos não é uma licença mais ou menos poética, mas uma realidade
recorrente na vida do homem sempre e que se pode expressar como queremos, mas que tem que
ver com o encargo de um fato incontestável: a fragilidade da existência humana, a percepção clara
de que verdadeiramente nosso passo pela vida é justamente isso: uma passagem, um trânsito entre
nosso nascimento e nossa morte, e é sob a denominação de “estagiários” como também se
denominavam antigamente aos construtores que viajavam de cidade em cidade deixando na pedra
os rastros de sua Arte Real.
De fato, e se repararmos nisso com certa atenção, a própria existência de qualquer coisa ou ser
tem algo de ilusório e de evanescente, que lhe vem de sua própria “provisoriedade”, de “estar de
passagem”, e assim no-lo fazem ver os ensinos iniciáticos e esotéricos de qualquer tradição. Mas
precisamente o dar-se conta deste fato, com tudo o que significa, empurra-nos a procurar o sentido
de nossa própria existência, quer dizer sua razão de ser, o princípio do que ela depende e que
evidentemente não tem que estar fora de nós, pois se fosse assim, sequer nos formularíamos a
pergunta fundamental e com a que em realidade dá começo a busca para a verdadeira identidade:
quem sou?
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“Ouvi-me, poderosos liberadores! (Exclama o neoplatônico Proclo aos deuses em seu Hino IV).
Concedei-me, pela compreensão dos livros divinos e dissipando a trevas que me rodeia, uma luz
pura e Santa a fim de que possa compreender com claridade o Deus incorruptível e também o
homem que eu sou”.
É inegável que a resposta a essa pergunta sobre nossa identidade tem que vir através do que Platão
denomina a anamnesis, a “reminiscência”, ou seja “a lembrança de si”, que pode ir-se dando
pouco a pouco, ou de uma vez por todas, ou combinando ambas as experiências, pois de fato é
assim como ocorre na realidade, já que a “revelação é coetânea com o tempo”, e essa
possibilidade sempre vem dada pela graça de Mnemósyne, e de suas filhas as Musas, que inspiram
no “peregrino” seu canto liberador e lhe fazem partícipe do mistério e da harmonia do Cosmos.
Conta Platão que a alma humana ao vir a este mundo “esquece” qual é sua verdadeira origem, e
como conseqüência disso fica encerrada na “esfera sub-lunar”, ou mundo inferior, onde vive como
em um sonho com os olhos vendados à verdadeira realidade. A isto precisamente se refere
também Platão com o famoso mito da caverna: tudo o que nela acontece é um reflexo de uma
realidade mais alta, de onde procede a luz que ilumina essa caverna, a qual é evidentemente uma
imagem simbólica de nosso mundo, e em conseqüência da existência que levamos dentro dele.
Pois bem, a despertar desse sonho, a escapar desse mundo e dessa existência que não tem em si
mesmo sua realidade e sua razão de ser, vem a nos socorrer a Filosofia, a autêntica Filosofia, a
que faz honra ao significado verdadeiro de seu nome: “Amor à Sabedoria”. Esse amor, ou essa
filiação, é um estado da consciência próprio do ser humano, e está em todos nós, só que como
estamos completamente voltados para o exterior, para “fora de nós mesmos”, não o percebemos
como algo próprio e que nos pertence pelo fato de termos nascido humanos, como o único, enfim,
que pode nos arrancar essa atadura que nos cobre os olhos, e que é como um encantamento
enraizado no mundo dos sentidos, o “véu de Maia”, a ilusão do relativo, do impermanente e do
condicionado.
Amar a Sabedoria implica pois uma aspiração impetuosa e sem trégua alguma para o
Conhecimento, para a Gnose, o que supõe acontecer do exterior, ou do mundo das aparências,
para o interior, ao mundo da realidade. Da periferia da roda para seu centro, que é precisamente o
que dá todo seu sentido à roda e a seu movimento, vale dizer a nossa existência neste mundo, que
sem esse centro, sem sua Essência, não existiria. Ir do exterior para o interior, da representação à
realidade, supõe efetivamente seguir um caminho, uma via, um raio, e isso não é outra coisa que
nossa “reta intenção”, nosso querer “ser”, que é o mesmo que nos orientar “na direção que
assinala a luz”, como se diz em linguagem maçônica. Trata-se em definitivo de passar de uma
leitura exterior das coisas, do mundo e de nós mesmos, a uma leitura interior, mais acorde com o
que constitui a razão de ser dessas mesmas coisas, do mundo e de nós. “Ler interiormente” é o que
quer dizer precisamente a palavra inteligência, que é, ao igual que Mnemósyne (a Memória), ou a
própria Sabedoria, o nome de uma deusa: a deusa Inteligência, aquela que como diz Federico
González em vários lugares de sua obra, e mais concretamente em Simbolismo e Arte (livro que
tivemos ocasião de apresentar aqui mesmo junto a outros membros do Centro de Estudos de
Simbologia de Barcelona), é
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“Uma energia capaz de selecionar os valores e pô-los em seu lugar, criando uma ordem mental
em oposição ao caos da ignorância. Daí a importância do modelo do Universo e de sua Ordem
Arquetípica, ou seja, da doutrina e de sua encarnação, posto que é capaz de ativar e gerar o
auxílio desta deidade, a que sempre se manifesta no microcosmo como a compreensão imediata,
efetivada no coração”.[2]
Esse Amor à Sabedoria é o que se pratica nas oficinas maçônicas, e faz dos irmãos maçons
verdadeiros filósofos cuja aprendizagem na “lembrança de si”, ou seja no reconhecimento de sua
identidade mais verdadeira e profunda, é constante e permanente, e vem dando uma dimensão
cada vez mais ampla e universal de nós mesmos, que é inversamente proporcional ao abandono de
nossas superficialidades, que são aqueles metais impuros, ou arestas da “pedra bruta” que com
paciência e perseverança, duas virtudes muito elogiadas pelos alquimistas e maçons de todos os
tempos, têm que ser polidas pelas ferramentas do maço e o cinzel, símbolos respectivos da
vontade e da reta intenção que a dirige e com a qual se conjuga.
Na linguagem dos símbolos (que os trovadores medievais chamavam “a língua de oc” –
languedoc – ou o “linguagem dos pássaros”) o coração é precisamente a sede da inteligência, não
da inteligência racional, que segundo a mesma linguagem simbólica estaria localizada no cérebro,
e que é dual por natureza, mas sim da inteligência superior, ou da intuição intelectual, aquela que
tende para a síntese pela reunião dos contrários, e que é como um sexto sentido que tem o homem,
o microcosmo, para “descobrir” esses outros estados mais sutis que estão em nosso interior, e que,
tal como os raios da roda ou da circunferência, põem-nos em comunicação direta (ou seja a
“compreensão imediata” de que fala Federico González) com nosso verdadeiro “Eu”, ou Si
mesmo.
Mas no “descobrimento” dessa faculdade superior inerente à natureza humana é muito importante,
com efeito, conhecer o modelo do Universo, que nos fala de uma Ordem Arquetípica, de uma
Cosmogonia; e não só isso, mas também dito conhecimento, para ser compreendido em toda sua
integridade, tem que “encarnar-se” e viver-se como tal, quer dizer que tem que ser realmente
transformador e operativo, e não uma mera especulação teórica que por muitos “saberes” que
acumule nunca poderá nos levar mais à frente da soleira ou da periferia da roda, nesse ponto onde
realmente começa a viagem para o centro de nosso ser, o qual se vive, tornamos a repetir, como
um retorno à “casa do Pai”.
Esse retorno tão somente é possível através de uma Arte que a Maçonaria chama “Arte Real”,
idêntico a Grande Obra alquímica, Obra que é a que o homem pode realizar consigo mesmo em
seu interior, e cujo processo criativo como dissemos ao princípio é análogo à própria criação do
Cosmo, já que há uma identidade entre o homem e o Universo, entre o microcosmo e o
macrocosmo, de tal maneira que existe uma relação constante e permanente entre um e outro, quer
dizer que o conhecimento de si se inter-relaciona com o conhecimento do mundo, conformando
ambos um todo unitário, “uma só e única coisa maravilhosa”, verdadeiro objetivo da Grande
Obra, como dizem os textos herméticos segundo a fórmula da Tábua de Esmeralda: “O que está
acima é como o que está abaixo, e o que está abaixo é como o que está acima, para fazer a
maravilha de uma coisa única”. A isto alude sem dúvida alguma o conhecido selo de Salomão,
que como sabemos são dois triângulos entrelaçados, sendo um o reflexo do outro.
JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 24/33
Tu te acreditas um nada, e é em ti em quem reside o mundo,
Recorda-nos neste sentido René Guénon[3] citando o filósofo Avicena.
E assim como a ordem cósmica, o Mundo, segundo os relatos mitológicos de todas as tradições da
humanidade, surgiu do caos das trevas primitivas, também esse processo interior que o homem
realiza consigo mesmo surge a partir do “caos de nossa ignorância”, como dizia Federico
González na nota citada. Segundo a Alquimia, nesse “caos” estão em potência e sem desenvolver
todas nossas virtudes e qualidades, e é graças à Arte da transmutação que esse “caos” começa
pouco a pouco a ordenar-se, quer dizer, a atualizar-se, recebendo a luz da Inteligência, análoga
ao Fiat Lux (“Faça-se a Luz”) que iluminou as trevas pré-cósmicas.
Por isso justamente a iniciação se concebe como uma “iluminação” interior, e a expressão “dar a
luz”, que se refere ao nascimento carnal, é exatamente o mesmo que “dar a luz”, tal qual se realiza
durante o rito da iniciação maçônica, e em qualquer iniciação ao Conhecimento pois se trata de
um arquétipo universal, com o qual se estabelece uma correspondência entre o nascimento físico e
o nascimento espiritual. A própria palavra “neófito” com que se designava ao recém iniciado nos
antigos Mistérios do Elêusis, e também na Alquimia e na Maçonaria, quer dizer tanto “nova
planta” como “novo nascido”. E tudo isto está vinculado com a própria palavra Conhecimento,
que é realmente um “CO-nascimento” [N.T.: em espanhol, “conhecimento” é “conocimiento”; o
autor faz logo atrás, então, uma correlação entre as duas palavras e ideias], um voltar a nascer
novamente. Neste sentido qualquer conhecimento relacionado com estas idéias é sem dúvida
alguma um nascimento a uma outra realidade, com o que o campo de nossa visão do mundo e de
nós mesmos se amplia e se faz mais verdadeiramente universal.
Por isso mesmo não se ilumina, não se desperta ou não se nasce, a não ser a aquilo que o ser já
possui dentro de si, pois como diz também Platão: “Tudo o que o homem aprende já está nele”.
Daí que a via alquímica e maçônica seja um processo de estrita realização pessoal, e todos os
meios ou ajudas que vêm do exterior contribuem de fato a facilitar esse despertar e esse
nascimento, mas tendo sempre em conta que são só ajudas, ou suportes, ou veículos, para iniciar e
começar esse processo, e que inclusive podem nos servir durante um comprido trajeto do
caminho, mas finalmente, e como se diz nos textos alquímicos, a “quem não compreende por si
mesmo, nunca ninguém poderá fazê-lo o compreender, faça-se o que se fizer”.
Continua…
Autor: Francisco Ariza
Tradução: Igor Silva
Notas
[01] – Ver Arturo Reghini: Les Nombres Sacrés, dans la Tradition Pythagoricienne Maçonnique.
Archè, Milano 1985.
[02] – Simbolismo e Arte, cap. II. Ed. Symbolos, Barcelona 1992. 2ª ed., Os Livros do Inominável
(Libros del Innombrable), Zaragoza 2004.
[03] – Mélanges, cap. VI. Gallimard, Paris 1976.
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Coluna da Harmonia
O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados.
É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da Academia
Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia, atual Grande
Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da Música Através do
Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de Músicas para Ocasiões
Maçônicas. - valsechibr@gmail.com
Coluna da Harmonia – Nr. 42
História da Música – Música Renascentista – 2ª parte
Música Sacra
Os maiores tesouros renascentistas foram, no entanto, compostos para a
Igreja, essencialmente corais, sem acompanhamento de instrumentos.
A Igreja protestante, liderada por Lutero, desenvolveu na Alemanha do
século XVI a tradição de compor hinos para serem cantados em alemão e não
mais em latim. Esses hinos são também chamados CORAIS ALEMÃES. Da
mesma forma surgiram , na Inglaterra, os MADRIGAIS ELISABETANOS,
cantados em inglês.
Ilustrando a 42ª Coluna da Harmonia, ouviremos a belíssima música sacra
“Hostias – Réquiem – Mozart”.
79 - Hostias - Mozart - Réquiem.mp3
6 – Coluna da Harmonia nr. 42
Ademar Valsechi
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
08.08.1997 Fraternidade das Termas nr. 68 Palmitos
13.08.1986 Harmonia nr. 42 Itajaí
13.08.1993 Albert Mackey nr. 56 Tubarão
15.08.1946 Presidente Roosevelt nr. 2 Criciúma
16.08.1999 Caminhos da Verdade nr. 92 Gaspar
17.08.1999 Ambrósio Peters nr. 74 Florianópolis
18.08.2011 Fraternidade Itapema nr. 104 Itapema
20.08.1985 Eduardo Teixeira nr. 41 Camboriú
30.08.1978 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul
30.08.1991 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte
31.08.1982 Solidariedade nr. 28 Florianópolis
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
02/08/1989 Fraternidade Imaruiense Imaruí
09/08/2003 Templários da Boa Ordem Jaguaruna
10/08/2002 Energia das Águas Gravatal
14/08/1985 Justiça E Liberdade Joinville
16/08/2005 José Abelardo Lunardelli São José
19/08/1995 Brusque Deutsche Loge Brusque
20/08/2011 Triângulo Talhadores da Pedra Itá
21/08/2002 Harmonia do Continente Florianópolis
26/08/2002 Templários da Arca Sagrada Blumenau
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de agosto
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
06.08.05 Arquitetos Da Paz - 3698 Blumenau
06.08.05 Delta Brasileiro - 3691 Florianópolis
10.08.10 Colunas De Jaraguá - 4081 Jaraguá do Sul
16.08.05 Novo Horizonte - 4185 Camboriú
07.08.99 União Do Sul - 3260 Criciúma
12.08.96 Perseverança E Fidelidade - 2968 Araranguá
18.08.07 Cavaleiros Do Contestado - 3878 Canoinhas
20.08.94 Vale Do Tijucas - 2817 Tijucas
20.08.94 Luz Do Sinai - 2845 Joinville
20.08.00 Estrela De Herval - 3334 Joaçaba
20.08.00 União Das Termas - 3335 Sto. Amaro da Imperatriz
20.08.04 Frat. Jaraguaense - 3620 Jaraguá do Sul
22.08.96 Campeche -2998 Florianópolis
26.08.02 União Navegantina - 3460 Navegantes
29.08.97 Horizonte De Luz - 3085 Xanxerê
Novidade
‘’O pintor sempre inicia sua criação numa tela branca. O professor apaga
as anotações deixadas na lousa para escrever uma nova aula. Da
mesma forma precisamos apagar da mente as situações e
comportamentos inúteis do passado. Se tudo não estiver completamente
limpo e claro, como assimilar novas tendências e virtudes? Verifique os
traços antigos que ainda permanecem na tela mental e transforme-os,
definitivamente. Então haverá novidade no novo século.’’
José Aparecido dos Santos
TIM: 044-9846-3552
E-mail: aparecido14@gmail.com
Visite nosso site: www.ourolux.com.br
"Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
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VII SEMINÁRIO Nacional do Rito Schröder – Ir. Kurt Max Hauser - Porto Alegre – RS - 11 e 12/11/2016
Para Informações e inscrição, visite o site: www.viiseminarioschroder.concordia56.org
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Jurisdicionada à Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo- GLESP
Rua Prof. Gieg, 69 – Vila Tupi – São Bernardo do campo –SP –cep 09760-090
ÀG D G A D U
São Bernardo do Campo, 8 de agosto de 2016
Ao Respeitável Irmão
JERONIMO BORGES
Com grande satisfação, temos a honra de convidá-lo a participar no
dia 29 de agosto de 2016, segunda feira, às 19:30 h, em nosso Templo, a Rua
Professor Gieg, nº 69 – Vila Tupi – São Bernardo do Campo-SP da
“Sessão Magna Branca de Palestra“ ( Sessão Pública ) pela passagem do Dia dos
Pais sobre o tema, “O PESO DA PALAVRA” que será apresentada pelo Ilustre e
respeitável irmão Newton Agrella Carvalho, graduado pela USP em filosofia, Letras e
Ciências Humanas e, além de outras atividades, é poliglota e maçom coordenador
regional do Grande Oriente de São Paulo-GOSP-GOB.
Após a homenagem, será oferecido um coquetel aos presentes.
Contamos com vossa presença, que trará um brilho especial ao evento.
Fraternalmente,
Fábio Olivier
Venerável Mestre
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
BREVIÁRIO MAÇÔNICO
Para o dia 13 de agosto
O MESTRE
Titulo dado inicialmente ao Companheiro destinado a dirigir um canteiro de obras,
entre os trabalhadores de pedra, do início da incipiente Maçonaria. Por volta do ano
de 1725, com o surgimento do terceiro grau, ampliou=se a Maçonaria operativa na
transição para a “Maçonaria Especulativa”.
A palavra provém da latim magister, e significa aquele que ensina e dirige: cada
discípulo terá seu Mestre; inexistirá discípulo se não houver um Mestre.
Sendo a Maçonaria uma escola, nela haverá aprendizado; a titularidade máxima no
simbolismo é a do Grão-Mestre, que significa “grande Mestre”, e nas Lojas a
autoridade maior será do Venerável Mestre.
Na Maçonaria Simbólica, o Grau de Mestre constitui o teto máximo atingido; com o
mestrado, o maçom adquire todas as prerrogativas maçônicas.
Em uma Loja, o Mestre tem atribuições administrativas especificas e atribuições
inerentes à sua evolução; nesse caso tem a obrigação de orientar e ensinar aos
aprendizes e companheiros, sem que estes o peçam, pois não poderá manter-se Mestre
sem ter sob sua espontânea responsabilidade pelo menos um Aprendiz.
Todo proponente de um candidato à Iniciação passará a ser Mestre do proposto, tanto
no Primeiro como no Segundo Grau.
Os aprendizes e companheiros, vencido o prazo de interstício, têm a obrigação de
alcançar o mestrado e assim receber todos os sigilos e conhecimentos maçônicos.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 244.
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1 –
A natureza e a criação humana
produziram esses belos jardi..
2 –
Você vai querer comer abacate
diariamente após ler isto!
Exibir Conteúdo
3 –
Amei essas 22 dicas de computação! Eu
não sabia muita cois..
4 – Maestro, pianista e humanista Daniel Barenboim fala sobre a "Liberdade de Expressão"
e a responsabilidade.
https://www.youtube.com/watch?v=_LkOoV5XOn4
Para ouvir a música de Daniel Barenboim, acesse o link: Beethoven Sonata N° 14 'Ao
Luar' :
https://www.youtube.com/watch?v=q5OaSju0qNc
5 – Fotos Paradisíacas:
FOTOSPARADISIACASTerra1.pps
6 – Rolando Nero:
Rolando Lero - Um dos gênios do humorismo.wmv
7 – Filme do dia: (127 Horas) dublado
Sinopse:
127 Horas (no original, 127 Hours), é um filme americano-britânico de 2010, um drama biográfico de aventura co-
escrito, produzido e realizado por Danny Boyle. O filme é protagonizado por James Franco, que interpreta o
alpinista Aron Ralston, que ficou preso por uma pedra em Robbers Roost, Utah, em abril de 2003.
https://www.youtube.com/watch?v=_6j8sH10VrA
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O Irmão Adilson Zotovici,
que escreve aos sábados neste espaço,
em um dos seus vários poemas em homenagem aos pais
adilsonzotovici@gmail.com
Feliz Dia...Pai
Feliz e abençoado
Esse dia de grande emoção
Que se tem bem lembrado
A quem sempre estende a mão !
Faço pois afirmação
Ser ele um iluminado
Digno de contemplação
Por seu trabalho louvado
Pai, um herói, sempre aliado !
Na selva da vida um leão !
O grande amigo sonhado
Que merece tua gratidão
Mas não há qualquer razão
Pra ficares triste, magoado,
Se hoje te foge da visão
E não o vês a teu lado
Pois ele é um “Ser encantado”
E mesmo em outra estação
Vive, eternamente instalado...
Dentro do teu coração !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Ilha do Campeche – Florianópolis Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrBarbosa Nunes – 147 anos da Loja Perseverança (artigo nr. 287) Bloco 3-IrMario López Rico – La Caridad Bloco 4-IrPaulo Roberto – Trono e Altares de uma Loja Maçônica Bloco 5-IrFrancisco Ariza – Maçonaria e Alquimia (Parte I) – do site “O Ponto Dentro do Círculo) Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia nr. 42 Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 13 de agosto e versos do Ir Adilson Zotovici.
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 2/33 Mais detalhes em www.artedaleitura.com Veja o voo do 14 bis na Abertura pelo link https://www.youtube.com/watch?v=Lsb1PvMemMs Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 226º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente) Faltam 140 para terminar este ano bissexto Dia do Economista, dia dos Encarcerados e dia do Canhoto Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 3/33 1923: inauguração do Copacabana Palace Hotel  523 - É eleito o Papa João I.  1382 - Tokhtamysh invade e incendeia Moscou.  1521 - Tenochtitlán, atual Cidade do México, cai perante as forças de Hernán Cortés e seus conquistadores e Cuauhtémoc foi capturado atravessando o lago Texcoco.  1704 - Batalha de Blenheim, entre as tropas anglo-austríacas e franco-bávaras.  1765 - O Arquiduque Pietro Leopoldo sobe ao trono da Toscana e de imediato se extingue o Tribunal de Inquisão no Ducado.  1822 - D. Pedro I do Brasil nomeia Dona Leopoldina chefe do Conselho de Estado e Princesa- Regente Interina do Brasil.  1917 - Neste dia devia-se dar a 4ª aparição de Nossa Senhora de Fátima em Fátima (Ourém), mas realmente não aconteceu neste dia pois Os Três Pastorinhos foram raptados pelo administrador de Ourém, dando-se a aparição a 19 de Agosto  1923 - Inauguração do hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro  1937 - Fundada a União Nacional dos Estudantes (UNE).  1940 - Segunda Guerra Mundial: tem início a Batalha da Inglaterra, com o bombardeio alemão no território inglês. A tentativa de aniquilar a Força Aérea Inglesa não deu certo e os nazistas foram derrotados.  1942 - Estreia em Nova York, Bambi, da Disney.  1946 - Fundada a Universidade Católica de São Paulo.  1960 - Independência da República Centro-Africana.  1961 - Guerra Fria: Na madrugada deste dia inicia-se a construção do Muro de Berlim.  2004 - Abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas, na Grécia.  2005 - Acidente aéreo com a Helios Airways mata 121 pessoas na Grécia.  2008  Martín Palermo torna-se o maior artilheiro da história do Boca Juniors (na fase profissional do futebol argentino), com 184 gols.  O nadador Michael Phelps estabelece um novo recorde olímpico de medalhas de ouro (8) arrecadadas por um atleta EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 4/33  2010  Ocorrem as Perseidas (chuva de meteoros), observadas em várias partes do mundo.  Fusão da TAM Linhas Aéreas com a LAN Airlines. 1822 Ata da 11ª Sessão do Grande Oriente Brasileiro, presidida por Joaquim Gonçalves Ledo. Aprovados diversos candidatos apresentados pelas três Lojas. Foi adiada a aprovação de um deles por pouca idade e reprovada a admissão de diversos outros, inclusive por carecerem das qualidades de um verdadeiro Maçom. 1893 Fundação da ARLS Orientação, de Porto Alegre (GORGS 1932 Fundação da ARLS General Moreira Guimarães, de Porto Alegre (GORGS) 1940 O regime de Vichy, imposto ao território francês não ocupado, inteiramente subserviente aos nazistas, promulga lei proibindo as sociedades secretas. A polícia de Pétain consegue ser ainda mais impiedosa do que a própria Gestapo. 1940 Fundação da ARLS Lealdade e Justiça II, de Anápolis (GOEG/GOB) 1943 Fundação da ARLS Rocha Azul, de Monte Negro (GORGS) 1978 Fundação do Grande Oriente Estadual do Espírito Santo, federado ao GOB. 1986 Fundação da ARLS Harmonia nr. 42, de Itajaí. (GLSC) 1996 Fundação da ARLS Albert Mackey Nr. 56, de Tubarão (GLSC) Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 5/33 XXIII Encontro de Estudos E Pesquisas maçônicas Florianópolis(SC), 14 e 15 de outubro de 2016 Caros Irmãos. O XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas, que será realizado no Hotel Castelmar, em Florianópolis nos dias 14 e 15 de outubro próximo, pelo Departamento de Membros Correspondentes, da Loja Maçônica Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas, Oriente de Juiz de Fora, MG, tem o apoio do Grande Oriente de Santa Catarina, do Grande Oriente de Minas Gerais e da MasonWeb (Sistemas Gestores para o Universo Maçônico). Enviamos o Folder do Encontro com as informações para os Irmãos relacionados em nossos arquivos. Caso o Irmão queria recebê-lo novamente, por favor nos comunique que providenciaremos o envio. Chamamos sua atenção três pontos importantes. O primeiro ponto, em relação ao Hotel Castelmar, cujas reservas com preços promocionais estão garantidas apenas até o dia primeiro de setembro do corrente ano. O segundo ponto, em relação ao prazo para envio dos trabalhos, dia 26 de setembro. O terceiro ponto é relativo à inscrição que, quando efetuada, deve ter o comprovante de depósito enviado para meu e-mail (miguel.simao.neto@uol.com.br). Os valores de inscrição constam no Folder. Fraternalmente, Miguel Simão Neto Coordenador
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 6/33 INFORMATIVO BARBOSA NUNES Artigo nr. 287 - IrBarbosa Nunes 147 ANOS DA LOJA “PERSEVERANÇA III”, DE SOROCABA – LEMA: LIBERDADE E EDUCAÇÃO Com a honra de estar em exercício do Grão-Mestrado Geral do Grande Oriente do Brasil, estive presente no dia 1° de agosto, último, em sessão comemorativa dos 147 anos de fundação da Loja Maçônica “Perseverança III”, de Sorocaba, São Paulo. Sorocaba cidade pólo com aproximadamente 600 mil habitantes, distante 84 quilômetros da capital paulista. É maçonicamente referência nacional e internacional. Templo lotado com as maiores autoridades maçônicas do Grande Oriente de São Paulo, cunhadas, sobrinhos e visitantes. Registro o maçom e prefeito municipal, Antônio Carlos Panuzio. Agradeço ao Venerável Mestre Rubens Cury Barso a acolhida fraternal de sempre dos irmãos desta histórica Loja, que tem como símbolo Laelso Rodrigues, pessoa querida em todo Grande Oriente do Brasil. Me cercou carinhosamente durante o tempo em que lá permaneci. Revi duas amigas que aprendi desde longo tempo, muito a gostar, Márcia Rodrigues, presidente da Liga Sorocabana de Combate ao Câncer e Zuremar Cury Barso, presidente da Fraternidade Feminina da Loja. São ligadas e patrocinadas pela Loja Perseverança III as seguintes entidades: Fundação Ubaldino do Amaral, Fundação Cultural Cruzeiro do Sul, Fundação Politécnica de Sorocaba – Colégio Politécnico, Associação Protetora dos Insanos de Sorocaba, Vila dos Velhinhos de Sorocaba, Lar Escola Monteiro Lobato, Liga Sorocabana de Combate ao Câncer, Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul e a Loja Maçônica “Acadêmica Perseverança III”. Por esta relação a grandiosidade da ação social desenvolvida. Quanto a sessão comemorativa, foi emocionante, com o seu roteiro detalhado e muito bem produzido por João Carlos Wey. De início, o Venerável Mestre anunciou a apresentação dos jovens do Colégio Politécnico que interpretaram em jogral a obra do poeta Thiago de Melo, intitulada “O Estatuto do Homem”. Na sequência a sobrinha Lais Garcia Vasques, com sua bela voz exibiu a música eternizada pelo maçom Luiz Gonzaga, “Acácia Amarela”. Ela mesma em prosseguimento ao momento artístico, cantou a música de Sérgio Britto, marcada pelo grupo Titãs, “Epitáfio”, que em determinada parte de sua letra diz: “Devia ter amado mais, Ter chorado mais, Ter visto o sol nascer. Devia ter arriscado mais e até errado mais, Ter feito o que eu queria fazer. Queria ter aceitado as pessoas como 2 – 147 anos da Loja “Perseverança” Artigo nr. 287 do Informativo Barbosa Nunes
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 7/33 elas são.Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração”. Foram homenageados como “Benemérito da Ordem” João Luiz Monteiro, Walmyr Gusmão, Jose Oswair Drigo, João Carlos Wey, Ronaldo Antunes Ferreira, Alcebiades Alvarenga da Silva, Vanderlei Victoria, João Jose Sabongi Neto; “Grande Benemérito da Ordem” Antonio Carlos Ribeiro,Paulo Virgilio Guariglia, Edson Lopes, João Antonio Gabriel; “Estrela da Distinção Maçônica” Antonio Rodrigues, Olavo Crespo, Jose Carlos Peyres, João Paulo Correa, Edson Lopes, João Antonio Gabriel; “Cruz da Perfeição Maçônica”, Tiberany Ferraz dos Santos, Jose Carlos Pereira, Claudio Haro, João Câncio Azevedo Sampaio, Benones Lazaro Antunes, Marcos Alencar Santos, João Paulo Correa; “Comenda da Ordem do Mérito de Dom Pedro I” Celso Pedroso Fontão, Matheus Benevenuto Junior e Américo de Carvalho. O ápice da noite e que resume o lema “Liberdade e Educação”, nesses 147 anos foco contínuo das atividades da Loja “Perseverança III”, aconteceu com o seguinte anúncio do Venerável Mestre Ricardo Cury: “Meus amigos e queridos convidados. Teremos agora a participação de Anivaldo e Celiane, em um bate papo singelo e ao mesmo tempo muito significativo para nós da Loja “Perseverança III”. Esse diálogo mostra os objetivos desta Loja, traduz os nossos propósitos. Nós nos orgulhamos daquilo que fazemos, das nossas boas sementes plantadas e dos bons frutos que estamos sempre colhendo. Este texto tem o nome de “Coisas em comum”. Anivaldo José Pinto e Celiane Machado Souza, contaram suas histórias com muitas coisas em comum. Ele, 59 anos, funcionário público e jornalista. Celiane, 20 anos, cursa o segundo ano da faculdade de Medicina de Sorocaba. Anivaldo passou parte de sua vida no Lar Escola Monteiro Lobato, em regime de internato. Celiane também, em regime de educação integral e do Colégio Politécnico foi para a faculdade de Medicina, passando em dois vestibulares. Ambos contaram em suas vidas com o apoio da Loja Maçônica “Perseverança III”. Ele conheceu os princípios da Maçonaria que o ajudou em sua formação moral e ética, ela graças a estes mesmos princípios, está podendo crescer como cidadã. Ao final da emocionante interpretação, aplaudida de pé e por longo tempo, Anivaldo disse: “O solo fértil onde foi jogada a semente de nascimento da Loja “Perseverança III”, permitiu que nessa caminhada, quase sesquicentenária, ela se tornasse uma das mais respeitáveis Lojas Maçônicas de todo o Grande Oriente do Brasil, não apenas pela pujança de sua estrutura maçônica, mas principalmente, pelo que ela representa na sociedade sorocabana, elemento de influência nos destinos de nossa cidade”. Ela afirmou em bom tom: “Em uma sociedade em transformação, a Loja Maçônica “Perseverança III” continua e continuará preocupada com o lema “Educação e Liberdade”, numa ajuda às famílias e principalmente aos jovens, para combater a ignorância”, concluindo conjuntamente dizendo: “Não dissemos que tínhamos muitas coisas em comum?” A parte musical foi finalizada pelo maçom Pedro Garcia Moura, possuidor de uma forte, bela voz, muito semelhante a Louis Armstrong, quando interpretou “What a Wonderful World”. Em conclusão ritualística, o Orador José Humberto Urban Filho revelou taxativamente o que reina entre os maçons da Loja “Perseverança III”, assim declarando: “O espírito de luta que animou nossos antepassados ainda está fervorosamente e vivo entre nós, tão vivo quanto há 147 anos passados”. Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 8/33 O Irmão Mario López Rico é de La Coruña – Espanha. Escreve aos sábados. Responsável pela publicação espanhola Retales de Masononeria mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es La Caridad “Toda religión que diga “Fuera de la caridad, o sea, fuera del amor, no hay salvación” es válida para mi” Francisco Cándido Xavier (Chico Xavier) La masonería no es una religión pero el comentario del médium brasileño está repleto de conceptos masónicos a poco que nos detengamos a analizar en profundidad su frase. En primer lugar habla de “Toda Religión”, por lo que está siendo incluyente y, al igual que la orden Masónica, acepta a todos los credos en igualdad de condiciones. Claro está que marca una línea para dicha aceptación. Línea lógica pues de otro estaríamos ante la posible aceptación de sectas o fanáticos y no se trata precisamente de eso. Se trata de, dentro de los comportamientos sociales aceptables, que cada cual tenga, practique y pueda expresar libremente su ideario religioso. En segundo lugar sitúa la caridad como lo más importante. Tanto que llega a decir que la salvación no es posible sin caridad. Sin llegar a dicho extremo, la caridad o filantropía –caridad en cierto modo – es un pilar en el cual se apoya la orden masónica y que no siempre se cuida adecuadamente. Deberíamos cuidar este punto mucho más ya que buscamos potenciar nuestras virtudes y cargar de cadenas nuestros vicios. Llegados a este punto deberíamos recordar estas palabras de Allan Kardec: “El egoísmo es el origen de todos los vicios; como la caridad es el de todas las virtudes” Hacer caridad es vital; pero ¿Qué es la caridad? La respuesta fácil es: ayudar a quien lo necesite. Y en esta respuesta nos quedamos el 99.99% de los humanos. ¿Cuántas veces hemos oído en la Logia “no tenemos fondos para la caridad”? La caridad no precisa siempre de fondos, hermano; es posible hacerla sin fondo alguno. Hermano, la caridad no es sólo dar dinero. Caridad es tratar a los desamparados como personas y no como apestados. Caridad es hablar con los que nadie quiere hablar. Caridad es escuchar a quien nadie escucha. Caridad es “perder” parte de tu tiempo haciendo compañía a un anciano que vive solo o llevando las bolsas de su compra. ¿Cuántos ancianos precisan solo hablar con alguien o que le ayuden con las pesadas bolsas de la compra? Todo esto es caridad y solo cuesta parte de tu tiempo. No podemos reducir la caridad a dar dinero y pensar que hemos cumplido. Es cierto que la Logia, como conjunto, emplea el tronco de la viuda; pero no es menos cierto que nosotros somos 3 – La Caridad - Mario López Rico
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 9/33 masones en todo momento y debemos actuar como tales en todo momento. Muchas veces, ante alguien que nos pide limosna en la calle, rebuscamos en el fondo del bolsillo unas monedas, se las damos y nos alejamos sin apenas haberle mirado. ¿Qué nos cuesta mirarle a los ojos?¿qué nos cuesta decirle buenos días?¿qué nos cuesta tratarle como a un ser humano y no como una “hucha” donde depositar nuestras míseras monedas para sentirnos bien? La caridad siempre es meritoria; pero precisamos aprender que la caridad es más compleja y abarca mucho más que la parte meramente económica. Por otro lado, el modo en que se ejerce es vital. La caridad nunca jamás debe ser denigrante para quien la recibe y debe ser totalmente altruista por parte de quien la entrega. En este sentido podemos citar algunos puntos básicos que todo acto de caridad debe cumplir si queremos hablar de auténtica caridad:  Nadie debe conocer lo que haces. Lo que da tu mano derecha que no lo sepa tu mano izquierda.  Haz caridad porque hacerlo es lo correcto. Sin más, no le des más vueltas cuando lo hagas.  No te creas mejor o te sientas orgulloso o vanidoso por ello.  No hagas caridad de modo denigrante o humillante hacia quien la recibe Aunque no lo parezca solemos fallar a muchos de estos puntos. Dejando a un lado los que hacen caridad cuando son conscientes de que los ven y con el fin de aparecer como grandes salvadores, que levante la mano quien de entre todos nosotros no ha sentido placer en alguna ocasión por haber hecho alguna caridad, por haber realizado la “buena obra del día”. Este sentimiento es normal porque hacer el bien nos hace bien; pero mejor aún sería hacer el bien por costumbre. Si el acto de caridad fuese algo cotidiano, algo normal; lo haríamos por el simple hecho de hacerlo. Sería tan automático como respirar y, entonces, los sentimientos de placer ya no serían necesarios para que muchos realicen caridad. Cuando esto suceda podréis estar seguros que el mundo será mejor de lo que es ahora. Yo, por mi parte, debe confesar que ayudar a los que puedo ayudar cuando puedo ayudar, aún me da placer y que, en cierto modo, eso contribuye a seguir haciéndolo. El GADU es sabio y me ayuda a seguir dando un caramelo de orgullo. Sin embargo soy consciente que lo correcto es hacer caridad y no debería hacerlo por sentirme bien. Incluso sin ese placer debería hacerlo. Tengo que hacerlo. En resumen, debo confesar que me queda mucho que pulir. Y tu ¿en qué punto se encuentra tu piedra bruta de la caridad? Sobre el autor Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente su logia madre Renacimiento 54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España, donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como maestro el 22 de Abril de 2010. A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select Master – Rito york) Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014 Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería Criptica) el 20 – Feb - 2016
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 10/33 Ir. Paulo Roberto - MI da Loja Pitágoras nr. 15 Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras e Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC. Escreve aos sábados neste espaço. prp.ephraim58@terra.com.br Paulo Roberto Trono e Altares de uma Loja Maçônica Todos somos sabedores que o Venerável Mestre de uma Loja Maçônica é a sua maior autoridade constituída. De idêntica maneira observamos também que a grandeza dessa autoridade em hipótese alguma deve ser medida pela posição que lhe conferiram os Irmãos, mas sim, pelo simbolismo que ela representa, qual seja a de passar a todos a significação do Grande Arquiteto do Universo na Oficina. Logo, tornamo-nos sabedores que devido a esse fato, existe sim, uma grande razão do Altar que lhe é cabido sobressair-se aos demais, tendo, portanto, a denominação especial de “Trono”. O trono do Venerável Mestre acha-se localizado ao fundo do Oriente e, até ele se chega, subindo três pequenos degraus, onde cada um deles possui o seu significado simbólico, sendo através das virtudes neles simbolizadas, ou seja, a Pureza, a Luz e a Verdade, que se pode chegar ao Trono da Sabedoria. O acesso a esse trono lembra-nos as dificuldades que se encontram para a vitória das ideias e o esforço que se emprega para se receber de bem perto, a luz; e quando de lá descemos, a facilidade com, que da altura, nos precipitamos no triste abismo do vício ou da imperfeição, caso não exista a prudência devida. Interessante que uma vez mais, aqui aparece à simbologia mística do número três, representando os princípios da divindade e da natureza que podemos traduzir como: Corpo, Espírito e Alma. Quando também nos traz à lembrança das três faixas etárias do homem: Juventude, Madureza e Velhice. No Rito Escocês Antigo e Aceito não somente o Trono do Venerável, mas todos os altares deveriam ser recobertos por tecido azul celeste, o qual simboliza a cor do pensamento elevado, acompanhado pela serenidade, lealdade e verdade; pois, no íntimo, essa coloração não deixa de ser a mais encontrada na atmosfera terrestre do que nos demais lugares de nosso planeta. Assim sendo, o azul celeste, adotado como uma das cores da Maçonaria representa o Ar, essência da vida humana. De idêntica maneira, atribui-se a essa cor o símbolo da doçura, piedade, temperança, fidelidade, amizade, equilíbrio, lealdade, sabedoria, etc. Enfim, é a cor consagrada a Deus indicando magnanimidade e estímulo às coisas consideradas justas. 4 – Trono e Altares de uma Loja Maçônica Paulo Roberto
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 11/33 Falando em coloração, o amarelo representando o ouro e o Sol, simboliza a Luz e a Sabedoria emanada de Deus. Essa Luz em si, está relacionada diretamente com a inteligência humana, tornando-a clarificada, a qual visa afugentar as trevas do espírito que as possuir. Realmente ela ainda está relacionada com o mundo transcendente e, por isto, simboliza a Intuição, Fé e Inspiração. Essa cor, que nos faz lembrar o ouro, ainda traduz o Poder e a Magnificência, a Fartura e a Abundância. Isto sem esquecer que o Sol, simboliza na íntegra um Deus criador e conservador, a verdadeira manifestação artística da Divindade Suprema! Nas laterais do Trono do Venerável Mestre, poderá sempre haver a representação de um Esquadro, que é o símbolo de sua luz. Esse Trono também deveria sempre ser recoberto por um dossel sustentado por duas Colunas Compósitas (ordem da arquitetura clássica desenvolvida pelos romanos a partir dos desenhos das ordens jônica e coríntia), ligadas entre si por um arco. Caso esse Trono possua uma cobertura, também deverá ser em um combinado das cores anteriormente descritas. Do centro desse dossel deverá sobressair um triângulo equilátero, tendo em seu centro a letra hebraica IOD que poderá ser substituída pela sua correspondente em nosso idioma, a letra “G”. Essa letra é uma modificação do símbolo que representava a eternidade do movimento, ou seja, os constantes ciclos de involução e evolução do Universo. Tal símbolo era representado por uma serpente que mordia a própria cauda (Ouroboros), originando assim, a letra “G”. Serpente Ouroboros No Trono do Venerável ainda devem existir: um candelabro com três luzes, uma coluneta Jônica, a Espada Flamígera e um malhete. Esse assento do Primeiro Malhete deve ser ladeado pelo menos por duas cadeiras com braços, onde deveriam se assentar “Past Masters” e outras personalidades merecedoras de dignas honrarias. Coluneta Jônica Malhete Espada Flamígera
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 12/33 O Altar do Irmão 1º Vigilante, tendo uma forma cúbica, também deveria ter tecidos com as mesmas cores do Trono do Venerável Mestre. Ostentando em suas faces um Nível, símbolo de seu ocupante. Esse Altar no Rito Escocês Antigo e Aceito fica situado junto a Coluna “B” (a esquerda de quem entra no Templo), sobre dois degraus que simbolizam as virtudes da Justiça e da Fortaleza, virtudes essas que conduzem à Perfeição. Sobre esse mesmo Altar, encontram-se, além do candelabro de três luzes, um malhete e uma coluneta Dórica. Coluneta Dórica O Altar do Irmão 2º Vigilante, situa-se entre o Altar do Chanceler e a Coluna “J”, ficando assim à direita de quem ingressa no Templo a meio caminho entre as Colunas Salomônicas e a grade do Oriente. O símbolo desse Irmão representante da Beleza é o Prumo. Chegando-se ao mesmo, através de um degrau lembrando a virtude da Prudência. E, sobre esse Altar deve estar uma coluneta de Ordem Coríntia, um malhete e um candelabro com três luzes. Coluneta Coríntia Passando ao local ocupado pelo Altar do Irmão Orador, devemos inicialmente lembrar a virtude da Temperança. Tal como os demais altares a serem descritos, o Altar dessa dignidade fica diretamente ligado ao piso do Templo sem haver nenhuma elevação para nele se chegar. Localiza- se no Oriente, do lado esquerdo de quem entra, junto à grade. O Livro Aberto é o símbolo desse Irmão. Sobre esse Altar pode ou não existir o candelabro de três luzes e os volumes da Constituição da Obediência Maçônica a que pertence a Loja, do Regulamento Geral da Ordem e do Regimento Interno da Oficina. Também colocado no Oriente e junto à grade, fica localizado o Altar do Secretário, ficando voltado de frente ao Altar do Irmão Orador. A joia usada por essa dignidade deve ser Duas Penas cruzadas e, sobre o Altar em questão, poderá existir um candelabro idêntico aos demais, o Livro de Balaústres e outros documentos a serem lidos; exceção se faça aos Decretos, que devem ser anunciados pelo Irmão Orador. Em tese é a representação da virtude da Esperança. O Tesoureiro da Loja toma assento ao lado do Irmão Orador; contudo, do outro lado da grade, ou seja, no Ocidente. Sua simbologia satisfaz a Duas Chaves Cruzadas, havendo sobre esse Altar o material de escrita pertinente ao que se referir às finanças, principalmente da Loja, mais o saco coletor do Tronco de Beneficência; hoje colocado, junto à cadeira do Irmão Hospitaleiro. O Altar desse Oficial, não possui candelabro, mas simboliza a virtude da Caridade. Já o Irmão Chanceler tem seu assento ao lado do Irmão Secretário, defronte ao Altar do Tesoureiro, também no Ocidente. O símbolo do cargo é um Sinete ou Timbre da Loja, havendo sobre esse Altar o Livro de Presenças. É o significado real da virtude da Fé.
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 13/33 Algumas joias maçônicas A parte considerada mais sagrada de uma Loja é o Altar dos Juramentos. Este Altar derivou-se diretamente do Altar dos Holocaustos, construído por Moisés, sob as orientações diretas de Deus, conforme nos relata a Bíblia Sagrada, no Livro do Êxodo, cap. XXVII, vv. 1 a 8, que nos diz: “Farás também o altar de madeira de acácia: de cinco côvados será o seu comprimento, e de cinco a largura, será quadrado o altar, e de três côvados de altura”. Dos quatro cantos farás levantarem-se quatro chifres, os quais farão uma única peça com o altar, e o cobrirás de bronze. Far-lhe-ás também recipientes para recolher suas cinzas; e pás, e bacias, e garfos, e braseiros, todos estes instrumentos farás de bronze. Far-lhe-ás também uma grelha de bronze em forma de rede, à qual farás argolas de metal nos quatro cantos. E porás dentro do rebordo do altar para baixo, de maneira que a rede chegue até o meio do altar. Farás também varais para o altar, varais de madeira de acácia e os cobrirás de bronze. Os varais se meterão nas argolas, de um e de outro lado do altar, quando for levado. Oco e de tábuas o farás; como se te mostrou no monte, assim o farão.”. Na Maçonaria esse Altar, que não deixa de ser simbólico, representa um altar de sacrifícios, eis que nele o Neófito deixará, quando de seu juramento, todos os seus vícios e as suas paixões em holocaustos ao Grande Arquiteto do Universo. Não obstante haver controvérsias a respeito da posição do Altar dos Juramentos, eis que os vários Ritos e as Obediências Maçônicas determinam para o mesmo, posições diversificadas que vão desde o Oriente, em frente ao Trono do Venerável Mestre até o lado Sul do Templo, não resta dúvida de que o Rito Escocês Antigo e Aceito – R.: E.: A.: A.: determina que seja colocado no eixo da Loja, sobre a metade superior do Pavimento de Mosaicos, isso atendendo a considerações de ordem histórica e filosófica. Esse Altar dos Holocaustos era colocado do lado de fora do pórtico do Templo de Salomão. A partir do século XVIII, esse Altar, foi transformado em Altar dos Juramentos, sendo na Maçonaria, definitivamente incorporado como um dos acessórios da Loja e, daí em diante, situou-se sempre no interior da mesma. Antes da existência de Templos Maçônicos, as Lojas podiam se reunir em qualquer lugar, e como era de costume terminavam-se as reuniões com um lauto banquete. Os lugares escolhidos; eram as tabernas e cervejarias onde se encontravam meios apropriados para aqueles banquetes. Em uma das cabeceiras de uma grande mesa sentava-se o Venerável Mestre; na outra posição o Irmão 1º Vigilante e no centro o Irmão 2º Vigilante. Todos os trabalhos maçônicos se desenvolviam sobre essa mesa, ao lado da qual, a giz e/ou carvão, desenhava-se no chão, o Painel da Loja. Nos dias atuais o Altar dos Juramentos substituiu essa mesa e, por isso, deve ocupar o centro da Loja.
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 14/33 O Rito Escocês Antigo e Aceito já teve esse Altar posicionado no Oriente, em frente ao do Venerável Mestre, também já o teve ao Sul, mas nas Lojas atuais ele ocupa o centro da Loja porque, inclusive em uma grande maioria delas, o Altar dos Juramentos e o Altar dos Perfumes se fundem em um só e um relato bíblico informa que no Templo de Salomão o Altar da Incensação ficava na “Câmara do Meio” (1º Reis, VI, v. 8) que ficava fronteiriça ao “Sanctus Sanctorus” e o vestíbulo. O Altar dos Juramentos, que antes era colocado fora do pórtico, absorveu o Altar dos Perfumes ou afastou esse último para o Oriente ocupando o seu devido lugar ao centro da Loja, sobre o Pavimento de Mosaicos. Assim sendo, nem ao Sul e nem tampouco no Oriente, mas no meio da Oficina é que é o devido lugar do Altar dos Juramentos. Os que se dizem cabalistas assentam a Loja Maçônica sobre três pilares que são considerados o símbolo das três Entidades do Universo: a Coluna “B”, do Julgamento; a Coluna “J”, da Misericórdia e no centro, formando com elas um triângulo, o Altar dos Juramentos simbolizando a “Beleza do Caráter”, constituindo-se em seu principal pilar. Há que se entender que o sistema filosófico da Maçonaria gira em torno de um ideal representado pelo Altar como símbolo da devoção. Assim, deve ele ocupar o centro da Loja como sustentáculo de toda a filosofia Maçônica. A propósito convém transcrever um trecho de um artigo publicado por Marcos Lepege, na revista “Le Symbolisme” intitulado “O Desbaste da Pedra Bruta”, onde ele lembra que: “o Aprendiz Maçom deve ser considerado debaixo do Fio de Prumo que sai da Estrela Flamejante, que deve se localizar no teto de uma Loja bem construída, na intersecção das diagonais do quadrilongo. Do centro da referida Estrela pende um Fio de Prumo sob o qual devem ser feitas as várias recepções”. Outras considerações poderiam ser aduzidas em favor da colocação do Altar dos Juramentos no centro da Loja, mas cremos que as que foram comentadas são de modo a não deixar dúvidas quanto àquela posição. Sobre o Altar dos Juramentos deve se encontrar o Livro da Lei, um Esquadro com seus ramos voltados para o Oriente e um Compasso aberto com suas pontas indicando o Ocidente e posicionadas sobre o Esquadro. De cada lado do Altar deverá haver uma vela colocada em um castiçal que parte do solo. Na face principal desse Altar deverá estar desenhado um círculo com um ponto no centro. Esse círculo é cortado por duas linhas paralelas na posição horizontal. O simbolismo dessa figura é um tanto complexo, causando inclusive, inúmeras discussões a respeito. Chegando-se ao Altar dos Perfumes, é no cap. XXX, vv. 1 a 10, que vemos o Senhor determinando a Moisés a construção do Altar do Incenso: “Farás também um Altar para queimar nele incenso; de madeira de acácia o farás. Terá um côvado de comprimento e um de largura, será quadrado, de dois de alto; os chifres formarão uma só peça com ele. De ouro puro o cobrirás, a parte superior, as paredes em redor e os chifres; e lhe farás uma bordadura de ouro ao redor. Também lhe farás duas argolas de ouro debaixo da bordadura, de ambos os lados às farás; nelas se meterão os varais para se levantar o Altar. De madeira de acácia farás os varais e os cobrirás de ouro. Porás o Altar diante do véu que está diante da Arca do Testemunho, diante do propiciatório, que está sobre o Testemunho, onde me avistarei contigo. Aarão queimará sobre ele o incenso aromático; cada manhã, quando preparar as lâmpadas, o queimará. Quando ao crepúsculo da tarde, acender as lâmpadas, o queimará; será incenso contínuo perante o SENHOR pelas vossas gerações.
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 15/33 Não oferecereis sobre ele incenso estranho, nem holocaustos, nem ofertas de manjares; nem tampouco derramareis libações sobre ele. Uma vez no ano Aarão fará expiação sobre os chifres do Altar com o sangue da oferta pelo pecado; uma vez por ano fará expiação sobre ele pelas vossas gerações.” Essa de fato é a origem, nas Lojas Maçônicas, do Altar dos Perfumes que o costume vem eliminando gradativamente nas Lojas, associando-o ao Altar dos Juramentos. Separadamente, deverá situar-se no Oriente, em frente ao Trono ocupado pela Venerabilidade da Oficina. Sobre ele ainda deverão estar o Turíbulo e a Naveta de Incenso. Turíbulo e Naveta A fusão dos dois altares atende a parte prática da Loja porque, de maneira generalizada, o Oriente de um Templo quase sempre é um espaço com pequenas dimensões e, claro, o que menos se tem ali é espaço físico. Mais um Altar, nesse local, diminuiria sobremaneira o espaço já considerado exíguo, porém, a fusão contraria frontalmente o esquema filosófico da Maçonaria que procura sempre atender ao simbolismo perfeito com explicações relativamente fáceis. Com o Altar dos Perfumes individualizado, o simbolismo não sofre nenhum tipo de restrição, eis que com ele completar-se-á o número simbólico de nove altares. Aqui se deve lembrar que a razão nove é o “princípio da Luz Divina Criadora que ilumina todo pensamento humano, todo desejo e toda obra exprimindo externamente a obra de Deus que reside em cada ser, para descansar após a conclusão do que por Ele foi elaborado”, o número oito, quando não existe o Altar dos Perfumes, é o símbolo natural do Equilíbrio e da Justiça e que encerra o princípio de Hermes que afirma, dizendo, “Como é em cima, assim é embaixo”. Uma Loja Maçônica para ser considerada perfeita tem que simbolizar a Obra Divina. Não basta que ela represente o Equilíbrio e a Justiça se porventura lhe faltar a Luz Divina, Criadora e Iluminadora de todos os pensamentos. Assim, no simbolismo hermético o Octário não deve substituir o Novenário sem que haja solução de continuidade no encadeamento das ações volitivas. Lembrando sobre uma grande maioria de maçons inquiridos em determinada época, os mesmos mostraram-se contra a supressão do Altar dos Perfumes das Oficinas pelos seguintes motivos: Os três triângulos místicos que devem figurar no corpo da Loja deixam de existir quando falta um dos altares. Esses triângulos são formados: Inicialmente, pelos altares do Venerável Mestre, do Orador e do Secretário; depois, pelos altares do Tesoureiro, dos Perfumes e do Chanceler; logo, após, pelos altares do 1º Vigilante, dos Juramentos e do 2º Vigilante. Assim, cada um desses triângulos representa um dos aspectos trinitário do Grande Arquiteto do Universo, cada um deles com a mesma Pureza, a mesma Luz e a mesma Verdade, componentes da excelsa Sabedoria! A ausência do Altar dos Perfumes impede a formação do segundo triângulo místico. Deixa dessa maneira de ser representado o segundo aspecto do Grande Arquiteto do Universo – o Filho – da Tríade Divina! Verifica-se então um desequilíbrio místico que não poderá ser justificado pela praticidade de um cerimonial ritualístico!
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 16/33 Podemos dizer que Irmãos de saber e competência infinitamente maior que os nossos têm bastante concordado com a absorção do Altar dos Perfumes pelo Altar dos Juramentos. Em que pesem todos os conhecimentos deles e todo o seu saber, isso não nos convence da prescindibilidade da presença, nas Lojas, do Altar dos Perfumes para a harmonia perfeita dos trabalhos. Que sejamos perdoados por esses baluartes da didática maçônica. Continuando a escrever sobre os altares, devemos nos lembrar de que a presença de chifres no Altar dos Juramentos se explica não somente como uma determinação do Grande Geômetra do Universo, como ainda porque o chifre simboliza o Poder e Domínio. Em muitos sítios arqueológicos têm sido encontrados chifres de rena encimando bastões de comando. Albert Gallatin Mackey nos diz que: “No Templo judaico, os altares dos holocaustos e dos incensos tinham, em cada um de seus quatro cantos, chifres de madeira de acácia. E, que tanto entre os judeus, como entre todos os povos da antiguidade, o altar era considerado particularmente santificado e privilegiado por todos; e assim, quando um criminoso, em fuga, se agarrava a um desses chifres, de imediato encontrava asilo e salvação”. Como o Altar Maçônico deve ser a representação do Altar do Templo do Rei Salomão, é de bom alvitre que possua esses chifres em sua construção. A cobertura do Altar dos Juramentos deve ser de metal pois era recomendado que ele fosse recoberto de bronze (muito se fala em bronze – liga de cobre e estanho – como sendo um metal, mas não esqueçamos que metal e liga são critérios bem diferenciados; principalmente, pela química). Já o Altar dos Perfumes recebe, às vezes, o nome de Altar da Consagração e, isso, em ocasiões consideradas especiais quando então sobre o mesmo, serão colocados utensílios diversificados. Quando se faz Adoção de Lowtons, ele deverá ser chamado de Altar da Consagração e vê-se sobre ele, além da Naveta com incenso e Turíbulo, vasos de água, sal, vinho, um pão ou bolo triangular, três ou quatro pães, esquadro, compasso, aventais, luvas brancas e uma taça com vinho tinto. No cerimonial de Reconhecimento Conjugal, coloca-se sobre esse Altar em discussão uma Bíblia fechada e sobre ela o Esquadro e o Compasso sem a disposição ritualística. Nas sessões de Companheiro Maçom devem ficar sobre ele um Maço, um Cinzel, uma Alavanca, um Esquadro e a Régua de vinte e quatro polegadas. Maço e Cinzel Em uma das Instruções ministradas ao Aprendiz Maçom, deve existir um questionamento e uma resposta que se relacionam com os Altares do Templo. De maneira geral, ei-las: “Quantos degraus se galgam para atingir o Trono de Salomão?” (Trono do Venerável Mestre). “Sete degraus, por quatro e mais três”. Essa resposta deve se referir aos degraus pelos quais se chega ao Altar do Primeiro Malhete da Loja e que assim podem ser lembrados: um, para se chegar ao Altar do 2º Vigilante e que simboliza a virtude da Prudência; dois, para se chegar ao Altar do 1º Vigilante, simbolizando a Justiça e a Fortaleza, e, ainda quando se passa do Ocidente para o Oriente existe junto à Grade um degrau, isso porque o piso do Oriente é obrigatoriamente mais elevado do que o do Ocidente. Estão aí, portanto, os quatro primeiros degraus que nos deve ser atribuído como resposta.
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 17/33 Esse último degrau não possui um simbolismo caracterizado, mas, pode-se notar no mesmo um sinal de progresso, porque quem se dirige do Ocidente para o Oriente, simbolicamente está saindo das Trevas e indo de encontro à Luz, fazendo com esse marchar um irrecusável progresso. Finalmente chega-se ao Trono da Venerabilidade através de três degraus, sendo esses os últimos à resposta que quereríamos ouvir, simbolizando a Pureza, a Luz e a Verdade! Ao exposto verifica-se que uma das condições exigidas para se almejar o cargo de Venerável Mestre de uma Oficina é que antes, por gestões sucessivas ou não, se tenha ocupado os postos de 2º e 1º Vigilantes. Mas... Encerrando, o Venerável Mestre deve ser possuidor de todas as Virtudes, dirigindo a Loja com a devida Prudência, ser dispensador de Justiça, ter a necessária fortaleza de ânimo para orientar a Loja, devendo ainda estar revestido de Pureza de Pensamentos e de Espírito, além de ser um fortuito conhecedor da Luz que lhe dá a Sabedoria, e constituir-se sobremaneira em acérrimo defensor da Verdade, isso sem se falar no seu natural desenvolvimento, o que deve levar toda a Oficina ao tão esperado Progresso! BIBLIOGRAFIA:  DE CASTRO, Boanerges Barbosa – “Templo Maçônico e seu Simbolismo”. verba volant, scripta manent
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 18/33 Maçonaria e Alquimia (Parte I) Publicado por Luiz Marcelo Viegas (https://opontodentrodocirculo.wordpress.com) Autor: Ir Francisco Ariza Tradução: Igor Silva Em sua importante obra Hermetismo e Maçonaria, e mais concretamente no capítulo II intitulado “Tradição Hermética e Maçonaria”, Federico González afirma que entre os amigos da Filosofia Hermético-Alquímica se costuma dizer 5 – Maçonaria e Alquimia (Parte I) Francisco Ariza Kennyo Ismail
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 19/33 “Que o último grande Alquimista (e escritor sobre estes temas) foi Ireneo Filaleto no século XVII. Isto é bastante exato de uma perspectiva, só que não se toma em conta com toda claridade que a partir dessa data não se interrompe esta Tradição até o presente, mas sim se transforma, e muitíssimos de seus ensinos e símbolos passam à Maçonaria, como transmissora da Arte Real e da Ciência Sagrada, tanto nos três graus básicos como na hierarquia dos altos graus.” Estas palavras assinalam com toda claridade que a antiga Maçonaria foi a receptora, ao longo de todo esse período chamado de “transição”, entre os séculos XVI e XVII, de um importante simbolismo hermético-alquímico, que vai ser decisivo para o surgimento da Maçonaria especulativa, que se concretiza em começos do século XVIII. A partir desse momento, pode se falar de um Hermetismo maçônico que, de algum jeito, constitui o eixo doutrinal que vertebra essa nova Maçonaria, e que se conjuga perfeitamente com a herança da antiga Maçonaria medieval, que continua estando presente através do importante simbolismo construtivo e das ferramentas que lhe são inerentes, conservando também sua forma e sua estrutura institucional através de seus antigos usos e costumes. Fazendo um parêntese, devemos dizer que as relações entre a Maçonaria e a Alquimia, ou melhor a Tradição Hermético-Alquímica, vêm de tempo muito antigo, antes inclusive da Idade Média, época em que os maçons construtores realizam suas grandes obras em pedra, tanto igrejas românicas como catedrais góticas, mas também obras civis, como castelos, palácios, etc., e é obvio começam a construir os grandes centros urbanos de acordo a uma estrutura que tinham herdado dos Collegia Fabrorum romanos, e que se continuaria durante o Renascimento, estrutura que obedecia em seus traços essenciais a uma imitação do modelo cósmico, que também estava refletido na catedral e na planta românica, e que se conjugava com outras tradições muito mais antigas que se remontavam inclusive à pré-história, aos construtores megalíticos, e é claro, principalmente, à outra grande herança vinda do Oriente: a dos construtores do Templo de Salomão, ou Templo de Jerusalém, mostrando-se assim o vínculo com a tradição judaica, e mais especialmente com seu esoterismo, quer dizer com a Cabala. Acrescentaremos neste sentido que o desenho do Templo de Salomão, ou melhor sua estrutura interior, e a Ideia que a configurou, plasmar-se-á também na catedral cristã, e certamente formará parte da arquitetura ocidental ao longo de todo o Renascimento como uma imagem da Cidade Celeste, sendo a partir do século XVIII que essa estrutura, e essa Ideia, passará a formar parte da Loja maçônica. Tanto na herança vinda dos Collegia Fabrorum, como na que procedia do Templo de Salomão, estava presente a Tradição Hermética, que é propriamente falando a Tradição do Ocidente, pois reúne em seu corpo simbólico e doutrinal o legado sapiencial grego-egípcio e romano, que se concentrou especialmente na Alexandria dos primeiros séculos de nossa era, dando como fruto, entre outras obras importantes, o Corpus Hermeticum, conjunto de livros e textos inspirados diretamente pela deidade que dá nome a esta Tradição: Hermes Trismegisto, o Thot egípcio. Esse legado se nutriu também das correntes gnósticas, tão cristãs como judaicas, e de todo esse conjunto de ensinos sustentados na Magia Natural, na Astrologia e na Alquimia próprias das tradições milenárias vindas tanto do Oriente Próximo como de toda a planície mediterrânea, herdeiras em realidade de uma Ciência Sagrada e de uma Tradição Unânime que esteve presente em todos os povos, culturas e civilizações do mundo inteiro desde tempo imemorial.
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 20/33 Não deve, pois, resultar estranho que em muitas dessas edificações, tanto medievais quanto renascentistas e outras posteriores, que manifestavam de maneira evidente a “Harmonia Mundi” através de uma verdadeira Geometria filosofal, apareçam gravados na pedra e outros materiais um sem fim de símbolos que fazem alusão à Alquimia e às distintas fases da Grande Obra da transmutação interior, e é obvio a presença em qualquer parte de um simbolismo astrológico- astronômico que denotava claramente o fato de que os maçons construtores e os alquimistas, astrólogos, magos e teurgos realizavam seu trabalho conjuntamente, pois em realidade todos eles pertenciam a uma mesma “cadeia áurea” que tem em Hermes Trismegisto, Pitágoras e Platão como seus “pais fundadores”. Precisamente esta noite queremos falar de como efetivamente existe uma clara correspondência entre o simbolismo alquímico e o simbolismo maçônico, sem entrar em desenvolver tudo o que o tema dá de si, que é certamente muitíssimo, mas tão só apontar algumas ideias básicas que vêm dadas de forma natural com tão somente meditar com certa atenção no rico simbolismo alquímico e maçônico. Evidentemente tampouco careceria de interesse investigar como se gerou essa mutação que deu nascimento à Maçonaria moderna, quais foram as influências que, por exemplo, serviram para que aquele ou aqueles desconhecidos autores maçônicos do século XVIII elaborassem a lenda de Hiram e do ritual do terceiro grau, tal qual chegou até nossos dias, que é essencial em toda a Maçonaria, pois não existe Rito que não tenha essa lenda e esse ritual, até com os matizes e pequenas diferenças que se queira, formando parte de seus ensinos mais elevados e profundos. Neste sentido se assinalou que o autor, ou autores, da lenda de Hiram, tal qual se psicodramatiza no ritual do terceiro grau, é muito provável que se inspirou em uma obra hermética do século XVII intitulada Septimana Philosophica, do médico alquimista e rosa-cruz Michel Maier (autor deste modo da Atalanta Fugitiva, entre outras obras importantes), escrita em forma de diálogo e cujos interlocutores são o rei Salomão, Hiram e a rainha de Sabá[1]. Neste contexto surge também a figura do Tubalcain, que segundo asOld Charges, ou Antigos Deveres, foi o inventor da metalurgia e um dos fundadores míticos da Maçonaria junto a sua irmã Noemá (inventora da arte do tecido), e seus irmãos Jabal (inventor da Geometria) e Jubal (inventor da Música). Tubalcain, que tem também um papel relevante no ritual do terceiro grau, aparece como um antepassado de Hiram e pertencente, como ele, a uma tradição antiquíssima relacionada com a Arte metalúrgica, e portanto com evidentes vinculações com a Alquimia, que utiliza justamente o simbolismo metalúrgico, e o fogo a ele inerente como elemento ativo e transformador da matéria, para exemplificar os processos de transmutação e purificação interior. E não deixa de ser interessante, além disso, que este antepassado de Hiram, Tubalcain, apareça em certos textos alquímicos também do século XVII tendo em suas mãos o esquadro e o compasso, ferramentas maçônicas por excelência, recordando assim ao Rebis hermético de Basílio Valentino e João Daniel Mylius, que sustenta também em suas mãos estas duas ferramentas. Enfim, como dissemos é este um tema extremamente interessante e que aos maçons brinda a excelente oportunidade de conhecer mais em profundidade sua Venerável Tradição, herdeira dos Antigos Mistérios, e cujo lema mais importante é aquela sentença que já figurava no frontispício
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 21/33 do templo de Apolo em Delfos: “conhece-te a ti mesmo”. Diremos que esse Conhecimento é gradual e necessita de uma didática e de um ensino que vem dado efetivamente através do percurso pelos três graus maçônicos: aprendiz, companheiro e mestre, que sintetizam na realidade todos os graus iniciáticos, chamado-los altos graus, que recolhem também numerosos ensinos herméticos e alquímicos, e nos fazem ver que na realidade, e como deixávamos vislumbrar anteriormente, a Maçonaria atual forma parte integrante da Tradição Hermética, e reproduz através do desenvolvimento de todos seus graus as etapas da Grande Obra Alquímica, análoga igualmente ao processo de criação do Cosmo, como mais adiante veremos. Por outro lado esta expressão, “conhece-te a ti mesmo”, encerra todo o sentido da Maçonaria como via iniciática, palavra que como todos vocês sabem indica a aspiração no homem de empreender ou iniciar o caminho para a busca de sua verdadeira identidade, de seu autêntico “Eu”, ou como se diz na tradição hindu, de seu autêntico Si Mesmo. Para a Maçonaria, o ser humano, em seu estado ordinário, ou “profano”, não se conhece apenas, não sabe quem é em realidade, de tal maneira que nesse estado vive uma existência completamente “exterior” ao que é sua verdadeira Essência, aquela que na Maçonaria recebe o nome de Grande Arquiteto do Universo. Recordemos que a palavra “profano” quer dizer “fora do templo”, aludindo o templo à “casa do Pai”, quer dizer o lugar de nossa origem, a terra nutriz espiritual, a pátria celeste, ou a Loja maçônica “do Alto” de que se fala na Maçonaria, que um dia abandonamos porque sobreveio em nós o esquecimento, essa terrível enfermidade da alma que se cura invocando à Memória, a Mnemósyne, que os gregos consideravam uma deusa. Aos que empreendiam esse caminho, o caminho do auto-conhecimento, antigamente se lhes chamavam “peregrinos”, ou “estrangeiros” que deve ser o mesmo, e percorriam as sendas do mundo e da vida como um símbolo de sua viagem interior para a “casa do Pai”, sendo precisamente as etapas dessa viagem o processo que ia assinalando a recuperação de sua memória arquetípica. Isto que dissemos não é uma licença mais ou menos poética, mas uma realidade recorrente na vida do homem sempre e que se pode expressar como queremos, mas que tem que ver com o encargo de um fato incontestável: a fragilidade da existência humana, a percepção clara de que verdadeiramente nosso passo pela vida é justamente isso: uma passagem, um trânsito entre nosso nascimento e nossa morte, e é sob a denominação de “estagiários” como também se denominavam antigamente aos construtores que viajavam de cidade em cidade deixando na pedra os rastros de sua Arte Real. De fato, e se repararmos nisso com certa atenção, a própria existência de qualquer coisa ou ser tem algo de ilusório e de evanescente, que lhe vem de sua própria “provisoriedade”, de “estar de passagem”, e assim no-lo fazem ver os ensinos iniciáticos e esotéricos de qualquer tradição. Mas precisamente o dar-se conta deste fato, com tudo o que significa, empurra-nos a procurar o sentido de nossa própria existência, quer dizer sua razão de ser, o princípio do que ela depende e que evidentemente não tem que estar fora de nós, pois se fosse assim, sequer nos formularíamos a pergunta fundamental e com a que em realidade dá começo a busca para a verdadeira identidade: quem sou?
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 22/33 “Ouvi-me, poderosos liberadores! (Exclama o neoplatônico Proclo aos deuses em seu Hino IV). Concedei-me, pela compreensão dos livros divinos e dissipando a trevas que me rodeia, uma luz pura e Santa a fim de que possa compreender com claridade o Deus incorruptível e também o homem que eu sou”. É inegável que a resposta a essa pergunta sobre nossa identidade tem que vir através do que Platão denomina a anamnesis, a “reminiscência”, ou seja “a lembrança de si”, que pode ir-se dando pouco a pouco, ou de uma vez por todas, ou combinando ambas as experiências, pois de fato é assim como ocorre na realidade, já que a “revelação é coetânea com o tempo”, e essa possibilidade sempre vem dada pela graça de Mnemósyne, e de suas filhas as Musas, que inspiram no “peregrino” seu canto liberador e lhe fazem partícipe do mistério e da harmonia do Cosmos. Conta Platão que a alma humana ao vir a este mundo “esquece” qual é sua verdadeira origem, e como conseqüência disso fica encerrada na “esfera sub-lunar”, ou mundo inferior, onde vive como em um sonho com os olhos vendados à verdadeira realidade. A isto precisamente se refere também Platão com o famoso mito da caverna: tudo o que nela acontece é um reflexo de uma realidade mais alta, de onde procede a luz que ilumina essa caverna, a qual é evidentemente uma imagem simbólica de nosso mundo, e em conseqüência da existência que levamos dentro dele. Pois bem, a despertar desse sonho, a escapar desse mundo e dessa existência que não tem em si mesmo sua realidade e sua razão de ser, vem a nos socorrer a Filosofia, a autêntica Filosofia, a que faz honra ao significado verdadeiro de seu nome: “Amor à Sabedoria”. Esse amor, ou essa filiação, é um estado da consciência próprio do ser humano, e está em todos nós, só que como estamos completamente voltados para o exterior, para “fora de nós mesmos”, não o percebemos como algo próprio e que nos pertence pelo fato de termos nascido humanos, como o único, enfim, que pode nos arrancar essa atadura que nos cobre os olhos, e que é como um encantamento enraizado no mundo dos sentidos, o “véu de Maia”, a ilusão do relativo, do impermanente e do condicionado. Amar a Sabedoria implica pois uma aspiração impetuosa e sem trégua alguma para o Conhecimento, para a Gnose, o que supõe acontecer do exterior, ou do mundo das aparências, para o interior, ao mundo da realidade. Da periferia da roda para seu centro, que é precisamente o que dá todo seu sentido à roda e a seu movimento, vale dizer a nossa existência neste mundo, que sem esse centro, sem sua Essência, não existiria. Ir do exterior para o interior, da representação à realidade, supõe efetivamente seguir um caminho, uma via, um raio, e isso não é outra coisa que nossa “reta intenção”, nosso querer “ser”, que é o mesmo que nos orientar “na direção que assinala a luz”, como se diz em linguagem maçônica. Trata-se em definitivo de passar de uma leitura exterior das coisas, do mundo e de nós mesmos, a uma leitura interior, mais acorde com o que constitui a razão de ser dessas mesmas coisas, do mundo e de nós. “Ler interiormente” é o que quer dizer precisamente a palavra inteligência, que é, ao igual que Mnemósyne (a Memória), ou a própria Sabedoria, o nome de uma deusa: a deusa Inteligência, aquela que como diz Federico González em vários lugares de sua obra, e mais concretamente em Simbolismo e Arte (livro que tivemos ocasião de apresentar aqui mesmo junto a outros membros do Centro de Estudos de Simbologia de Barcelona), é
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 23/33 “Uma energia capaz de selecionar os valores e pô-los em seu lugar, criando uma ordem mental em oposição ao caos da ignorância. Daí a importância do modelo do Universo e de sua Ordem Arquetípica, ou seja, da doutrina e de sua encarnação, posto que é capaz de ativar e gerar o auxílio desta deidade, a que sempre se manifesta no microcosmo como a compreensão imediata, efetivada no coração”.[2] Esse Amor à Sabedoria é o que se pratica nas oficinas maçônicas, e faz dos irmãos maçons verdadeiros filósofos cuja aprendizagem na “lembrança de si”, ou seja no reconhecimento de sua identidade mais verdadeira e profunda, é constante e permanente, e vem dando uma dimensão cada vez mais ampla e universal de nós mesmos, que é inversamente proporcional ao abandono de nossas superficialidades, que são aqueles metais impuros, ou arestas da “pedra bruta” que com paciência e perseverança, duas virtudes muito elogiadas pelos alquimistas e maçons de todos os tempos, têm que ser polidas pelas ferramentas do maço e o cinzel, símbolos respectivos da vontade e da reta intenção que a dirige e com a qual se conjuga. Na linguagem dos símbolos (que os trovadores medievais chamavam “a língua de oc” – languedoc – ou o “linguagem dos pássaros”) o coração é precisamente a sede da inteligência, não da inteligência racional, que segundo a mesma linguagem simbólica estaria localizada no cérebro, e que é dual por natureza, mas sim da inteligência superior, ou da intuição intelectual, aquela que tende para a síntese pela reunião dos contrários, e que é como um sexto sentido que tem o homem, o microcosmo, para “descobrir” esses outros estados mais sutis que estão em nosso interior, e que, tal como os raios da roda ou da circunferência, põem-nos em comunicação direta (ou seja a “compreensão imediata” de que fala Federico González) com nosso verdadeiro “Eu”, ou Si mesmo. Mas no “descobrimento” dessa faculdade superior inerente à natureza humana é muito importante, com efeito, conhecer o modelo do Universo, que nos fala de uma Ordem Arquetípica, de uma Cosmogonia; e não só isso, mas também dito conhecimento, para ser compreendido em toda sua integridade, tem que “encarnar-se” e viver-se como tal, quer dizer que tem que ser realmente transformador e operativo, e não uma mera especulação teórica que por muitos “saberes” que acumule nunca poderá nos levar mais à frente da soleira ou da periferia da roda, nesse ponto onde realmente começa a viagem para o centro de nosso ser, o qual se vive, tornamos a repetir, como um retorno à “casa do Pai”. Esse retorno tão somente é possível através de uma Arte que a Maçonaria chama “Arte Real”, idêntico a Grande Obra alquímica, Obra que é a que o homem pode realizar consigo mesmo em seu interior, e cujo processo criativo como dissemos ao princípio é análogo à própria criação do Cosmo, já que há uma identidade entre o homem e o Universo, entre o microcosmo e o macrocosmo, de tal maneira que existe uma relação constante e permanente entre um e outro, quer dizer que o conhecimento de si se inter-relaciona com o conhecimento do mundo, conformando ambos um todo unitário, “uma só e única coisa maravilhosa”, verdadeiro objetivo da Grande Obra, como dizem os textos herméticos segundo a fórmula da Tábua de Esmeralda: “O que está acima é como o que está abaixo, e o que está abaixo é como o que está acima, para fazer a maravilha de uma coisa única”. A isto alude sem dúvida alguma o conhecido selo de Salomão, que como sabemos são dois triângulos entrelaçados, sendo um o reflexo do outro.
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 24/33 Tu te acreditas um nada, e é em ti em quem reside o mundo, Recorda-nos neste sentido René Guénon[3] citando o filósofo Avicena. E assim como a ordem cósmica, o Mundo, segundo os relatos mitológicos de todas as tradições da humanidade, surgiu do caos das trevas primitivas, também esse processo interior que o homem realiza consigo mesmo surge a partir do “caos de nossa ignorância”, como dizia Federico González na nota citada. Segundo a Alquimia, nesse “caos” estão em potência e sem desenvolver todas nossas virtudes e qualidades, e é graças à Arte da transmutação que esse “caos” começa pouco a pouco a ordenar-se, quer dizer, a atualizar-se, recebendo a luz da Inteligência, análoga ao Fiat Lux (“Faça-se a Luz”) que iluminou as trevas pré-cósmicas. Por isso justamente a iniciação se concebe como uma “iluminação” interior, e a expressão “dar a luz”, que se refere ao nascimento carnal, é exatamente o mesmo que “dar a luz”, tal qual se realiza durante o rito da iniciação maçônica, e em qualquer iniciação ao Conhecimento pois se trata de um arquétipo universal, com o qual se estabelece uma correspondência entre o nascimento físico e o nascimento espiritual. A própria palavra “neófito” com que se designava ao recém iniciado nos antigos Mistérios do Elêusis, e também na Alquimia e na Maçonaria, quer dizer tanto “nova planta” como “novo nascido”. E tudo isto está vinculado com a própria palavra Conhecimento, que é realmente um “CO-nascimento” [N.T.: em espanhol, “conhecimento” é “conocimiento”; o autor faz logo atrás, então, uma correlação entre as duas palavras e ideias], um voltar a nascer novamente. Neste sentido qualquer conhecimento relacionado com estas idéias é sem dúvida alguma um nascimento a uma outra realidade, com o que o campo de nossa visão do mundo e de nós mesmos se amplia e se faz mais verdadeiramente universal. Por isso mesmo não se ilumina, não se desperta ou não se nasce, a não ser a aquilo que o ser já possui dentro de si, pois como diz também Platão: “Tudo o que o homem aprende já está nele”. Daí que a via alquímica e maçônica seja um processo de estrita realização pessoal, e todos os meios ou ajudas que vêm do exterior contribuem de fato a facilitar esse despertar e esse nascimento, mas tendo sempre em conta que são só ajudas, ou suportes, ou veículos, para iniciar e começar esse processo, e que inclusive podem nos servir durante um comprido trajeto do caminho, mas finalmente, e como se diz nos textos alquímicos, a “quem não compreende por si mesmo, nunca ninguém poderá fazê-lo o compreender, faça-se o que se fizer”. Continua… Autor: Francisco Ariza Tradução: Igor Silva Notas [01] – Ver Arturo Reghini: Les Nombres Sacrés, dans la Tradition Pythagoricienne Maçonnique. Archè, Milano 1985. [02] – Simbolismo e Arte, cap. II. Ed. Symbolos, Barcelona 1992. 2ª ed., Os Livros do Inominável (Libros del Innombrable), Zaragoza 2004. [03] – Mélanges, cap. VI. Gallimard, Paris 1976.
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 25/33 Coluna da Harmonia O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados. É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia, atual Grande Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da Música Através do Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de Músicas para Ocasiões Maçônicas. - valsechibr@gmail.com Coluna da Harmonia – Nr. 42 História da Música – Música Renascentista – 2ª parte Música Sacra Os maiores tesouros renascentistas foram, no entanto, compostos para a Igreja, essencialmente corais, sem acompanhamento de instrumentos. A Igreja protestante, liderada por Lutero, desenvolveu na Alemanha do século XVI a tradição de compor hinos para serem cantados em alemão e não mais em latim. Esses hinos são também chamados CORAIS ALEMÃES. Da mesma forma surgiram , na Inglaterra, os MADRIGAIS ELISABETANOS, cantados em inglês. Ilustrando a 42ª Coluna da Harmonia, ouviremos a belíssima música sacra “Hostias – Réquiem – Mozart”. 79 - Hostias - Mozart - Réquiem.mp3 6 – Coluna da Harmonia nr. 42 Ademar Valsechi
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 26/33 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome Oriente 08.08.1997 Fraternidade das Termas nr. 68 Palmitos 13.08.1986 Harmonia nr. 42 Itajaí 13.08.1993 Albert Mackey nr. 56 Tubarão 15.08.1946 Presidente Roosevelt nr. 2 Criciúma 16.08.1999 Caminhos da Verdade nr. 92 Gaspar 17.08.1999 Ambrósio Peters nr. 74 Florianópolis 18.08.2011 Fraternidade Itapema nr. 104 Itapema 20.08.1985 Eduardo Teixeira nr. 41 Camboriú 30.08.1978 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul 30.08.1991 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte 31.08.1982 Solidariedade nr. 28 Florianópolis GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 02/08/1989 Fraternidade Imaruiense Imaruí 09/08/2003 Templários da Boa Ordem Jaguaruna 10/08/2002 Energia das Águas Gravatal 14/08/1985 Justiça E Liberdade Joinville 16/08/2005 José Abelardo Lunardelli São José 19/08/1995 Brusque Deutsche Loge Brusque 20/08/2011 Triângulo Talhadores da Pedra Itá 21/08/2002 Harmonia do Continente Florianópolis 26/08/2002 Templários da Arca Sagrada Blumenau 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de agosto
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 27/33 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 06.08.05 Arquitetos Da Paz - 3698 Blumenau 06.08.05 Delta Brasileiro - 3691 Florianópolis 10.08.10 Colunas De Jaraguá - 4081 Jaraguá do Sul 16.08.05 Novo Horizonte - 4185 Camboriú 07.08.99 União Do Sul - 3260 Criciúma 12.08.96 Perseverança E Fidelidade - 2968 Araranguá 18.08.07 Cavaleiros Do Contestado - 3878 Canoinhas 20.08.94 Vale Do Tijucas - 2817 Tijucas 20.08.94 Luz Do Sinai - 2845 Joinville 20.08.00 Estrela De Herval - 3334 Joaçaba 20.08.00 União Das Termas - 3335 Sto. Amaro da Imperatriz 20.08.04 Frat. Jaraguaense - 3620 Jaraguá do Sul 22.08.96 Campeche -2998 Florianópolis 26.08.02 União Navegantina - 3460 Navegantes 29.08.97 Horizonte De Luz - 3085 Xanxerê Novidade ‘’O pintor sempre inicia sua criação numa tela branca. O professor apaga as anotações deixadas na lousa para escrever uma nova aula. Da mesma forma precisamos apagar da mente as situações e comportamentos inúteis do passado. Se tudo não estiver completamente limpo e claro, como assimilar novas tendências e virtudes? Verifique os traços antigos que ainda permanecem na tela mental e transforme-os, definitivamente. Então haverá novidade no novo século.’’ José Aparecido dos Santos TIM: 044-9846-3552 E-mail: aparecido14@gmail.com Visite nosso site: www.ourolux.com.br "Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 28/33 VII SEMINÁRIO Nacional do Rito Schröder – Ir. Kurt Max Hauser - Porto Alegre – RS - 11 e 12/11/2016 Para Informações e inscrição, visite o site: www.viiseminarioschroder.concordia56.org
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 29/33 Jurisdicionada à Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo- GLESP Rua Prof. Gieg, 69 – Vila Tupi – São Bernardo do campo –SP –cep 09760-090 ÀG D G A D U São Bernardo do Campo, 8 de agosto de 2016 Ao Respeitável Irmão JERONIMO BORGES Com grande satisfação, temos a honra de convidá-lo a participar no dia 29 de agosto de 2016, segunda feira, às 19:30 h, em nosso Templo, a Rua Professor Gieg, nº 69 – Vila Tupi – São Bernardo do Campo-SP da “Sessão Magna Branca de Palestra“ ( Sessão Pública ) pela passagem do Dia dos Pais sobre o tema, “O PESO DA PALAVRA” que será apresentada pelo Ilustre e respeitável irmão Newton Agrella Carvalho, graduado pela USP em filosofia, Letras e Ciências Humanas e, além de outras atividades, é poliglota e maçom coordenador regional do Grande Oriente de São Paulo-GOSP-GOB. Após a homenagem, será oferecido um coquetel aos presentes. Contamos com vossa presença, que trará um brilho especial ao evento. Fraternalmente, Fábio Olivier Venerável Mestre
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 30/33 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) BREVIÁRIO MAÇÔNICO Para o dia 13 de agosto O MESTRE Titulo dado inicialmente ao Companheiro destinado a dirigir um canteiro de obras, entre os trabalhadores de pedra, do início da incipiente Maçonaria. Por volta do ano de 1725, com o surgimento do terceiro grau, ampliou=se a Maçonaria operativa na transição para a “Maçonaria Especulativa”. A palavra provém da latim magister, e significa aquele que ensina e dirige: cada discípulo terá seu Mestre; inexistirá discípulo se não houver um Mestre. Sendo a Maçonaria uma escola, nela haverá aprendizado; a titularidade máxima no simbolismo é a do Grão-Mestre, que significa “grande Mestre”, e nas Lojas a autoridade maior será do Venerável Mestre. Na Maçonaria Simbólica, o Grau de Mestre constitui o teto máximo atingido; com o mestrado, o maçom adquire todas as prerrogativas maçônicas. Em uma Loja, o Mestre tem atribuições administrativas especificas e atribuições inerentes à sua evolução; nesse caso tem a obrigação de orientar e ensinar aos aprendizes e companheiros, sem que estes o peçam, pois não poderá manter-se Mestre sem ter sob sua espontânea responsabilidade pelo menos um Aprendiz. Todo proponente de um candidato à Iniciação passará a ser Mestre do proposto, tanto no Primeiro como no Segundo Grau. Os aprendizes e companheiros, vencido o prazo de interstício, têm a obrigação de alcançar o mestrado e assim receber todos os sigilos e conhecimentos maçônicos. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 244.
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 31/33 1 – A natureza e a criação humana produziram esses belos jardi.. 2 – Você vai querer comer abacate diariamente após ler isto! Exibir Conteúdo 3 – Amei essas 22 dicas de computação! Eu não sabia muita cois.. 4 – Maestro, pianista e humanista Daniel Barenboim fala sobre a "Liberdade de Expressão" e a responsabilidade. https://www.youtube.com/watch?v=_LkOoV5XOn4 Para ouvir a música de Daniel Barenboim, acesse o link: Beethoven Sonata N° 14 'Ao Luar' : https://www.youtube.com/watch?v=q5OaSju0qNc 5 – Fotos Paradisíacas: FOTOSPARADISIACASTerra1.pps 6 – Rolando Nero: Rolando Lero - Um dos gênios do humorismo.wmv 7 – Filme do dia: (127 Horas) dublado Sinopse: 127 Horas (no original, 127 Hours), é um filme americano-britânico de 2010, um drama biográfico de aventura co- escrito, produzido e realizado por Danny Boyle. O filme é protagonizado por James Franco, que interpreta o alpinista Aron Ralston, que ficou preso por uma pedra em Robbers Roost, Utah, em abril de 2003. https://www.youtube.com/watch?v=_6j8sH10VrA
  • 32. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 32/33 O Irmão Adilson Zotovici, que escreve aos sábados neste espaço, em um dos seus vários poemas em homenagem aos pais adilsonzotovici@gmail.com Feliz Dia...Pai Feliz e abençoado Esse dia de grande emoção Que se tem bem lembrado A quem sempre estende a mão ! Faço pois afirmação Ser ele um iluminado Digno de contemplação Por seu trabalho louvado Pai, um herói, sempre aliado ! Na selva da vida um leão ! O grande amigo sonhado Que merece tua gratidão Mas não há qualquer razão Pra ficares triste, magoado, Se hoje te foge da visão E não o vês a teu lado Pois ele é um “Ser encantado” E mesmo em outra estação Vive, eternamente instalado... Dentro do teu coração ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169
  • 33. JB News – Informativo nr. 2.142 – Florianópolis (SC) – sábado, 13 de agosto de 2016 Pág. 33/33