2. A GRÉCIA: A TERRA E O POVO
A Grécia situa-se no sueste
europeu, ocupa parte da
Península Balcânica, ilhas
adjacentes e parte da Ásia
Menor
Grécia é banhada pelo Mar
Mediterrâneo, Mar Egeu e
Mar Jónico
Território seco, pedregoso e
montanhoso.
Pouca água, clima ameno,
pouca vegetação
Os gregos designavam-se a si próprios como Helenos, e resultaram da
mistura de povos (aqueus, éolos, dórios) que se fixaram na Grécia (ou
Hélade).
3. A FORMAÇÃO DAS CIDADES-ESTADOS
O relevo acidentado isolou as populações, tento sido
determinante para formação de cidades-estados, a
partir do séc. VIII a.C.
As cidades-estados (pólis) eram formadas pelo espaço
urbano e rural à sua volta e tinham governo e
administração próprios.
Cada cidade-estado tinha um forte sentimento de
independência em relação a qualquer outra entre as
mais importantes(Atenas e Esparta) existiam grandes
rivalidades. Entre 431 a 404 a.C., as duas cidades
opuseram-se na Guerra do Peloponeso, tendo Esparta
saído vitoriosa.
4. Numa pólis grega distinguem-se
diferentes áreas:
As zonas rurais, onde se praticava a
agricultura, a pastorícia e estavam os
bosques.
A zona urbana, constituía o principal
núcleo populacional, geralmente
muralhado. Aí distingue-se:
a ágora, na parte mais baixa ficava a
praça pública, um espaço muito concorrido
e animado, era que se realizava o
mercado e as assembleias..
a acrópole , na parte alta e fortificada da
cidade, situavam-se as principais
construções religiosas (templos e estátuas
de deuses).
A CIDADE-ESTADO
5. O PODERIO DE ATENAS
Atenas era a mais próspera das pólis
gregas.
Ao porto de Pireu chegava trigo, papiro,
minérios e escravos, e exportavam-se
vinho, azeite e cerâmicas. Nestas
transações comerciais já se usavam
moedas.
Economia
Ateniense
Monetária
Marítima
Comercial
Atenas após a Batalha de Salamina formou a Liga de Delos com outras
cidades gregos, para se protegerem dos ataques dos Persas. Aos poucos
conseguem impor-se às outras cidades e exigem-lhes o pagamento de
tributos. Sendo um verdadeiro exemplo de imperialismo no Mar Egeu.
6. ATENAS: AFIRMAÇÃO DA DEMOCRACIA
No princípio, até ao século VII a.C. era a monarquia.
Mas a nobreza dos mais poderosos, apoderou-se do poder dos
reis e instaurou a aristocracia, e mais tarde a oligarquia com a
participação dos comerciantes.
Entre o século VII e VI a.C. os tiranos que tentaram melhorar as
condições de vida em Atenas.
Nos finais do século VI a.C. Clístenes, reformador, iniciou as
reformas que viriam a dar lugar à Democracia.
Para o aperfeiçoamento deste sistema político muito
contribuíram as reformas de Clístenes e de Péricles:
a igualdade perante a lei (isonomia);
a igualdade de participação na vida pública e política (isocracia);
e a igualdade de uso na palavra (isegoria);
Com Péricles criou-se o pagamento de um “salário” aos cidadãos
que exercessem cargos públicos (mistofarias), o que permitiu a
cidadãos mais pobres participarem na vida pública da cidade.
7.
8. ÓRGÃOS DE GOVERNO DE ATENAS
Poder Legislativo (preparar e aprovar leis)
Eclésia - órgão-base da soberania, assembleia onde todos os cidadãos
deviam participar. Tinha funções legislativas (discutia e aprovava leis);
decidia da paz e da guerra; designava os magistrados e fiscalizava a sua
atuação e controlava as finanças.
Bulé – órgão que preparava as leis para serem apresentadas na Eclésia.
Eram sorteados na Eclésia. Durante o exercício das suas funções a Bulé
estava subdividida em 10 sessões especializadas (Pritanias), cujo
presidente da sessão diária (epístata) era sorteado.
Poder executivo era detido pelos magistrados designados na Eclésia e
que eram rigorosamente fiscalizados por ela e pelo Bulé. Os mais
importantes eram:
os arcontes – tinham funções religiosas e judiciais. Organizavam as
grandes cerimónias fúnebres e religiosas e presidiam aos tribunais.
os estrategos – eram eleitos, comandavam o exército e a marinha.
Controlavam a política externa e financeira. Tornaram-se nos mais
importantes magistrados.
O poder judicial era administrado por dois tribunais:
Areópago – julgava os crimes religiosos, os homicídios e os de incêndio;
Helieu – julgava os restantes crimes.
9. A democracia ateniense tem algumas contradições e limites:
Só os cidadãos, 10% da população, tinham direitos políticos;
Mulheres, metecos e escravos não tinham direitos políticos;
Existência de escravos numa forma de governo que defendia a
igualdade de direitos;
Imperialismo exercido por Atenas através da Liga de Delos; exigia o
pagamento de tributos e não respeitava os direitos das outras
cidades;
A existência da pena de morte e do ostracismo(exílio forçado de um
cidadão durante 10 anos);
Esta democracia antiga era direta, ou seja, o governo era
exercido pelos próprios cidadãos. A escolha de cidadãos para os
cargos públicos fazia-se sobretudo por sorteio e eram de curta
duração (geralmente anuais). A democracia actual é
representativa, ou seja os cidadão através do voto delegam o
poder nos políticos que os representam.
LIMITES DA DEMOCRACIA ATENIENSE
10. A SOCIEDADE ATENIENSE
Cidadãos, homens com mais
de 18 anos, filhos de pai e mãe
atenienses eram os únicos com
direitos políticos, podiam eleger
e ser eleitos para
cargos públicos.
Tinham a obrigação de defender
a pólis.
Eram os únicos que podiam ter
terras na Ática. Não pagavam ou
pagavam poucos impostos
As mulheres eram excluídas da
vida política.
cidadãos
10% famílias
dos
cidadãos
20%
metecos
e famílias
20%
escravos
50%
11. Os Metecos, comerciantes ou artesãos estrangeiros
residentes em Atenas, eram obrigados a prestar serviço
militar e a pagar um imposto- o metécio- à cidade. Não
tinham direitos políticos.
A SOCIEDADE ATENIENSE
12. Escravos não eram
livres, não tinham
direitos e eram
utilizados como mão de
obra para os trabalhos
mais pesados e para
outras tarefas como a
educação dos jovens.
Existiam em Atenas
cerca de 200 000
escravos.
A SOCIEDADE ATENIENSE
13. AS MULHERES
As esposas dos cidadãos
atenienses vivia resguardada do
mundo, em casa, no gineceu. A
mulher deveria cuidar dos filhos,
da casa e dos escravos.
Raramente saía à rua e quando o
fazia era acompanhada por uma
escrava e autorizada pelo marido.
Como não se movimentava na
pólis, a mulher não tinha qualquer
direito político.
15. Os gregos nunca foram unidos politicamente, no entanto apresentavam
entre si vários aspetos comuns o que lhes permitiram considerar-se
parte da mesma civilização-civilização helénica- que eram a língua, a
religião, a cultura, considerando os outros povos como bárbaros.
UMA CULTURA ABERTA À CIDADE
18. A LÍNGUA GREGA
A língua grega é das
mais antigas línguas
indo-europeias. Com
prováveis raízes no
terceiro milénio antes
de Cristo e ainda
hoje é usada no
Mediterrâneo
Oriental.
Desenvolveu um
alfabeto inspirado no
fenício em que os
sons vocálicos são
reduzidos a 24
símbolos- as letras.
Nome
Minús
cula
Maiús
cula
Som Nome
Minús
cula
Maiús
cula
Som
Alfa α Α a Nu ν Ν n
Beta β Β b Csi ξ Ξ cs
Gama γ Γ g/y/j
Ómicro
n ο Ο o
Delta δ Δ d Pi π Π p
Épsilon ε Ε e Rho ρ Ρ r
Zeta ζ Ζ z Sigma σ/ς Σ s/sh
Eta η Η e/i Tau τ Τ t
Teta θ Θ th Úpsilon υ Υ ü/i
Iota ι Ι i/j Phi (Fi) φ Φ f
Capa κ Κ k/c Qui χ Χ kh/x
Lambda λ Λ l Psi ψ Ψ ps
Mu μ Μ m Ômega ω Ω o
19. RELIGIÃO
Os Gregos eram politeístas – adoravam vários deuses.
Características dos deuses gregos
I. Seres superiores e imortais.
II. Tinham poderes sobrenaturais.
III. Eram antropomórficos (forma humana), mas podiam-se
transformar (metamorfose) ou tornarem-se invisíveis.
IV. Tinham qualidades e defeitos semelhantes aos homens.
V. Praticavam ainda o culto dos heróis. Eram seres mitológicos
considerados pelos gregos, como seus antecessores,
fundadores das cidades, às quais davam protecção: Teseu,
Édipo, Perseu, Belerofonte e Hércules;
VI. O culto aos deuses levou à construção de grandiosos templos,
nos quais realizavam o culto religioso;
VII. Consideravam que os oráculos eram meios utilizados pelos
deuses para se comunicarem com eles.
21. A CULTURA GREGA
Também na cultura podemos destacar como centro cultural a pólis.
As atividades culturais tinham um forte pendor religioso, pois eram
em volta dos deuses nacionais ou locais que se desenvolviam
grandiosas manifestações cívicas, organizadas pelos cidadãos (este
era considerado um importante dever cívico).
Foi na pólis que essa cultura nasceu e
se desenvolveu, em virtude do
desafogo económico, mas também da
abertura democrática. O cidadão
durante o exercício das suas funções
ou no convívio social promovido pelas
inúmeras festividades que aí tinham
lugar desenvolveu as suas
competências físicas, intelectuais e
artísticas contribuindo dessa forma para
o desenvolvimento cultural da sua
cidade.
22. O CULTO RELIGIOSO
Na Antiga Grécia praticavam-se diferentes cultos:
Privados ou doméstico praticado em casa com oferendas
aos deuses protectores da família.
Públicos envolvendo o espaço comum da pólis
Culto Cívico praticado nas cidade pelos seus cidadãos em festas
religiosas e cívicas em honra dos deuses protectores da cidade,
como as Panateneias;
Culto Pan-helénico era comum a todos os gregos que rumavam
aos santuários para celebração ou agradecimento aos deuses mais
venerados, como Apolo deus das artes e da sabedoria (santuário de
Delfos- Jogos Píticos) ou de Zeus, deus dos Céus e pai dos deuses,
nos Jogos Olímpicos, realizados em Olimpia.
23. AS PANATENEIAS
No mês de Julho realizavam-se as
Panateneias, festividades em honra
de Atena. As festividades tinham um
cunho marcadamente cívico porque
“ao glorificarem a deusa,
valorizavam também a cidade que
ela protegia, alimentando o
sentimento de orgulho e de união do
povo ateniense”As grandes Panateneias eram realizadas de quatro em quatro anos com um
luxo extraordinário. Para estas festividades chegavam participantes de toda
a Grécia.
Durante duas semanas havia concursos lírico-musicais, danças e provas
desportivas. Terminavam com uma grande procissão em que tomavam parte
todos os corpos cívicos, os sacerdotes e até os metecos, em cortejo
ladeado por efebos a cavalo. Em Atenas saiam do Bairro Cerâmico,
passavam pelo centro da cidade para levar à deusa sacrifícios e oferendas.
À deusa Atena era oferecida a oferenda mais significativa um novo peplo
que tinha sido bordado pelas donzelas das melhores famílias para vestir a
deusa. O peplo era uma “peça de vestuário feminino misto de túnica e
manto. O peplo que se ofertava à deusa Atena era tingido de açafrão e
bordado com o tema do combate entre os deuses e os gigantes”. Este
tema, da procissão está esculpido no friso do Parténon, de Fídias.
24. AS GRANDES DIONISÍACAS
Ligadas ao culto de Dionísio (deus
do vinho), em março, na
Primavera. Coros e danças
celebravam o despontar das
vinhas.
Duravam seis dias e os seus rituais
deram origem ao teatro. Qualquer
autor apresentava-se a concurso
com três peças-trilogia.
Principais géneros teatrais:
Tragédia- de pendor moralizante, representava conflitos entre heróis
e deuses, retratando os dilemas e emoções humanas, em contexto
histórico-mitológico. Sófocles, Ésquilo e Eurípides, principais
autores.
Comédia- descrevia os costumes da época, ridicularizando o dia-a-
dia dos hábitos dos atenienses. Aristófanes principal autor.
25. JOGOS OLÍMPICOS
Os Jogos Olímpicos realizaram-se
pela primeira vez em 776 a C., nas
planícies da antiga Olímpia na
região oeste do Peloponeso. Desde
essa altura, passaram a realizar-se
sempre, de quatro em quatro anos,
durante doze séculos, até que
deixaram de se realizar, por ordem
do Imperador romano Teodósio, em
393 a C.Os antigos jogos duravam cinco dias e consistiam em provas equestres,
corridas, luta, pugilato, pancrácio e pentatlo (corrida, salto em comprimento,
luta, lançamento do disco e do dardo).
Eram dedicados a Zeus, atraíam atletas de toda a Grécia (a Hélade). Os
vencedores eram premiados com uma coroa de ramos de oliveira
Os bárbaros, escravos e raparigas solteiras podiam estar entre os
espetadores, as mulheres casadas eram excluídas, para elas estavam
reservadas as festas de Hera.
26. A FORMAÇÃO DO CIDADÃO ATENIENSE
Idad
e
Rapariga Rapaz
1-7 São educados em casa, pela mãe no Gineceu
7
Permaneciam em casa,
sendo orientadas para a
vida doméstica e um
futuro casamento
combinado entre famílias
Iam à Escola, acompanhados por um
escravo, o Pedagogo.
Aprendiam a ler e a escrever(gramática),
aritmética, música, canto e
declamação de poesia (de Homero e
Hesíodo)
15
Frequenta o Ginásio, conciliando a
preparação física com a Matemática e
Filosofia. Platão criou a Academia e
Aristóteles o Liceus, Ginásios onde se
incutia o ideal de “Mente sã em Corpo são”
18
Os jovens (efebos) cumprem serviço
militar.
20
Passam a ser Cidadãos com todos os
27. A ARTE GREGA
A arte foi um dos maiores testemunhos e duradouros
legados que esta civilização nos deixou. Marcou a
história da arte pelo caráter racional dos seus
princípios estético-formais; pelo rigor e domínios
técnicos; pela clareza, harmonia e proporcionalidade
das suas formas cujo modelo e medida era o Homem.
A arquitetura grega que chegou até nós é sobretudo
religiosa e nela podemos ver os conceitos
racionalidade, proporção, harmonia e simplicidade. Por
detrás desta imagem de simplicidade, está um
rigoroso processo de cálculos geométricos e
matemáticos.
Com base em regras que definiam as medidas e
relações de proporção entre os diversos elementos
construtivos, os gregos criaram o conceito de ordens
arquitetónicas: dórica, jónica e coríntia.
28. A ordem jónica é mais recente. Mais leve e elegante. A coluna já tem
base, apresenta fuste com estrias arredondadas base e capitel com
volutas. Arquitrave tripartida e friso é decorado de forma contínua.
A ordem coríntia é uma variação da ordem jónica, diferindo desta no
capitel decorado com folhas de acanto e no friso que pode ser simples.
As diferenças entre as várias
ordens são visíveis ao nível da
decoração, medidas, volume.
A ordem dórica é a mais
antiga, robusta e sóbria. A
coluna não tem base, o fuste
tem arestas cortantes e
capitel simples. A arquitrave
lisa e o friso decorado
alternadamente com tríglifos
e métopas.
AS ORDENS ARQUITETÓNICAS
29. A ARQUITETURA RELIGIOSA
A construção dos templos gregos tinha por
base o sistema de construção trilítico, com
uma cobertura de um telhado de duas
águas, criando num dos lado um frontão
triangular, aproveitado pelos escultores.
A planta simples, normalmente retangular,
rodeada de colunas. O templo compreendia
uma antecâmara (pronaos) a sala principal
que abrigava estátua do deus (cella ou
naos) e uma outra mais pequena onde se
guarvam as oferendas, o tesouro
(opistódomo).
Correção ótica, nas linhas direitas do templo,
conferindo-lhe simetria perfeita- entasis.
Existem algumas construções circulares, os
tholos.
33. A ESCULTURA GREGA
Os gregos procuravam a beleza física ideal, a perfeição. Com
não a conseguiam alcançar, idealizavam-na, conjugando
elementos tirados de vários modelos.
A arte grega divide-se em três períodos: arcaico, clássico e
helenístico.
No período arcaico, a estatutária deixou-nos dois exemplos:
O kouros (kouroi no plural), jovens rapazes nus, simbolizando
deuses ou heróis, de anatomia esquematizada e simétrica, em
posição ereta rígida, com a perna esquerda avançada e braços
caídos ao longo do corpo, olhos amendoados, esboço de um meio
sorriso.
A koré (korai no plural) jovens raparigas vestidas com longas túnicas,
corpo hirto e rígido, simétrico, olhos amendoados, semi sorriso,
cabelos simplificados,
Esta regras foram aplicadas aos relevos das métopas e dos
tímpanos dos frontões.
34. A ESCULTURA GREGA
1. O kouros,
o rapaz nu
(plural kouroi)
2. A koré,
a rapariga
(plural korai)
Autor desconhecido,
Posídon (ou Zeus?), bronze,
c. 200 cm de altura, c. 460 a.
C.
fase de transição: estilo
severo
35. A ESCULTURA GREGA
Discóbolo de Míron
Míron, com a sua
obra o Discóbolo
estabeleceu um
novo cânone, mais
esbelto, aliava o
naturalismo e o
movimento do
corpo ao idealismo
do rosto.
No período clássico, Policleto, na sua obra
Doríforo, estabeleceu o cânone da figura
humana, ou seja, através de um conjunto de
proporções métricas entre as diversas partes
do corpo atingiu um modelo de beleza que
passou a ser usada por muitos outros
escultores
Praxíteles autor da
Afrodite de Cnido
(350 a.C.), foi o
primeiro a
representar a nudez
feminina
36. Fídias foi o mais importante escultor do seu templo. A acrópole
de Atenas estiveram patentes várias das suas esculturas,
salientando-se estátua criselefantina (de ouro e marfim) da
deusa Atena. Mais tarde executou uma outra estátua desta
natureza em honra de Zeus, para o santuário de Olimpia
A ESCULTURA GREGA
37. A ESCULTURA GREGA
No período helenístico, a escultura evoluiu
num sentido diferente dos séculos
anteriores.
O “realismo idealista” do séc.V a.C. foi
substituído pelo “naturalismo” do séc. IV,
que agora cedeu lugar a um realismo
expressivo, dramático e livre, de efeito
teatral.
Os grupos escultóricos, suscetíveis de
composições mais dinâmicas, sucedem-
se às esculturas individualizadas,
descrevendo acontecimentos e narrando
histórias, como no caso do grupo de
Lacoonte.
Lacoonte e os seus filhos
38. PINTURA / CERÂMICA
• A pintura grega encontra-se na arte cerâmica. Os
vasos gregos são também conhecidos, não só
pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela
harmonia entre o desenho, as cores e o espaço
utilizado para a decoração.
• Além de servir para rituais religiosos, os vasos
eram usados para armazenar, entre outras
coisas, água, vinho, azeite e mantimentos.
• A cerâmica passou por três períodos: período
geométrico, período arcaico (orientalizante e das
figuras vermelhas), período clássico (das figuras
vermelhas e fundo negro), no período helenístico
a cerâmica perdeu a sua qualidade e banalizou-
se.
• Outros exemplos de pintura seriam os fresco dos
quais nos chegaram alguns exemplos.