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TROMBOSE
FACULDADE REGIONAL DE ALAGOINHAS
• CURSO: BACHARELADO EM FISIOTERAPIA
• DISCIPLINA: FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA E ANGIOLOGIA
• DOCENTE: LUANE LÍRIO
• DISCENTES: ARILEIDE PERREIRA, INGRID MACHADO, MARIA ALVES,
PRISCILLA MAQUES.
CONCEITO
• A trombose venosa profunda (TVP) caracteriza-se pela
formação de trombos dentro de veias profundas, com
obstrução parcial ou oclusão, sendo mais comum nos
membros inferiores – em 80 a 95% dos casos
TIPOS DE TROMBOSE
• A Trombose Venosa Profunda (TVP), condição conhecida popularmente
apenas por trombose, é a formação de um coágulo sanguíneo em uma
ou mais veias localizadas da parte inferior do corpo, geralmente nas
pernas. É a forma mais comum da trombose.
• Trombose arterial. Além da Trombose Venosa Profunda, existem
também trombos que se formam nas artérias, bloqueando-as
totalmente. Quando existe uma obstrução total das artérias do
cérebro, por exemplo, ocorre o que é conhecido como Acidente
Vascular Cerebral (AVC). Nesses casos, a região a que o sangue não
chega sofre um infarto cerebral e morre.
TIPO DE TROMBOSE
• Trombose hemorroidária. Quando uma hemorroida tem a formação
aguda de trombos, chamamos isso de uma trombose hemorroidária.
Esse quadro implica no desenvolvimento de um nódulo com edema e
de coloração arroxeada na margem anal. É frequentemente
acompanhado de dor severa.
CAUSAS
• Uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal;
• Tabagismo;
• Ficar sentado ou deitado muito tempo;
• Hereditariedade;
• Gravidez;
• Presença de varizes;
• Idade avançada;
• Pacientes com insuficiência cardíaca;
• Tumores malignos;
• Obesidade;
• Distúrbios de hipercoagulabilidade hereditários ou adquiridos;
• História prévia de trombose venosa.
TÍTULO
• Em condições fisiológicas, o sangue flui no interior do vaso em
camadas cilíndricas e concêntricas (fluxo laminar). A
distribuição dos elementos celulares em camadas ocorre por
diferença de cargas elétricas; assim, as hemáceas situam-se em
posição central, mais rápida, e as plaquetas perifericamente. O
endotélio normal não é reativo aos componentes do sangue e
às proteínas da coagulação, mantendo um equilíbrio entre
coagulação e fibrinólise, porém, com leve tendência à
anticoagulação.
TÍTULO
O equilíbrio trombo-hemorrágico compreende
vários mecanismos complexos, envolvendo
sistemas hemostáticos primários (vasos
sangüíneos e plaquetas) e secundários
(proteínas da coagulação). Sua regulação é feita
pelo sistema fibrinolítico, pelo fluxo sangüíneo
que dilui os fatores ativados da coagulação, por
anticoagulantes fisiológicos (proteínas C e S,
antitrombina III) e inibidores plaquetários
(como a prostaciclina e o óxido nítrico)
SINTOMATOLOGIA
• A trombose venosa profunda pode ser absolutamente assintomática.
Quando presentes, os principais sintomas são nessa forma da doença
são:
• dor;
• calor;
• vermelhidão;
• rigidez da musculatura na região em que se formou o trombo.
• Os pacientes submetidos a cirurgias de joelho, quadril e trauma (como
fraturas) são os principais grupos de risco. A trombose que pode
ocorrer após uma cirurgia ortopédica é geralmente localizada nas
pernas, provocando entupimento da veia, causando dor e inchaço.
COMPLICAÇÕES
• Às vezes coágulos podem se soltar, viajando pelo sangue até ‘encalhar’ no
pulmão, o que é chamado de embolia pulmonar. Essa condição, que provoca
uma súbita falta de ar, pode ser bastante grave e exige atendimento imediato.
Sinais claros podem indicar o desenvolvimento de coágulos sanguíneos
(trombose):
• Uma dor diferente da dor da cirurgia
• Vermelhidão ao longo da perna (que aparece de repente ou inchaço que está
piorando)
• Inchaço na perna (que apareceu de repente ou inchaço que está piorando)
• Aumento da temperatura (calor) da perna que está doendo
• Respiração curta e rápida e palpitações, podendo acontecer algum desmaio
• Tosse com sangue
• Dor no peito ou nas costas (que não é comum)
DIAGNÓSTICO
Para fazer o diagnóstico da trombose, o médico fará,
inicialmente, um exame clínico, com base nos sintomas que cada
paciente apresentar. Para confirmar, podem ser solicitados
alguns exames, como, por exemplo:
• Ultrassonografia.
• Exame de sangue.
• Venografia.
• Eco Color Doppler (Ultrassom Vascular).
• Tomografia e ressonância magnética.
TRATAMENTO
Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento da trombose
deve começar imediatamente. O tratamento tem três objetivos:
• Impedir o crescimento do coágulo sanguíneo.
• Impedir que o coágulo sanguíneo avance para outras regiões
do corpo e, assim, evitar possíveis complicações.
• Reduzir as chances de recorrência da trombose.
TRATAMENTO
Durante o tratamento, existem medicamentos e outras formas
de complementar o tratamento, conforme indicação médica de
acordo com cada caso. Entre as opções estão:
• Diluidores do sangue, como anticoagulantes, que diminuem as
chances de haver coagulação do sangue.
• Uso de medicamentos para casos mais graves de tromboses e
também de embolia pulmonar, conhecidos como heparina.
• Inserção de filtros na maior veia do abdômen para impedir que
os coágulos sanguíneos se desloquem para os pulmões.
• Meias de compressão para melhorar o edema causado pela
trombose.
EXERCÍCIOS DE PREVENÇÃO
REFERÊNCIAS
• PÂNICO, M. D. B. Trombose venosa profunda diagnóstico e tratamento.
Projeto Diretrizes SBACV. Disponível:
<http://www.sbacv.org.br/lib/media/pdf/diretrizes/trombose-venosa-
profunda.pdf>
• ORRA, Hussein Amin. Trombose Venosa Profunda. Disponível:
<http://www.clinicadrhussein.com.br/pdf/trombose.pdf>.
• OKUHARA, Alberto Incidência de trombose venosa profunda e qualidade
da profilaxia para tromboembolismo venoso. Rev. Col. Bras. Cir. 2014;
41(1): 002-006 . Disponível:
<http://www.scielo.br/pdf/rcbc/v41n1/pt_0100-6991-rcbc-41-01-
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  • 2. FACULDADE REGIONAL DE ALAGOINHAS • CURSO: BACHARELADO EM FISIOTERAPIA • DISCIPLINA: FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA E ANGIOLOGIA • DOCENTE: LUANE LÍRIO • DISCENTES: ARILEIDE PERREIRA, INGRID MACHADO, MARIA ALVES, PRISCILLA MAQUES.
  • 3. CONCEITO • A trombose venosa profunda (TVP) caracteriza-se pela formação de trombos dentro de veias profundas, com obstrução parcial ou oclusão, sendo mais comum nos membros inferiores – em 80 a 95% dos casos
  • 4. TIPOS DE TROMBOSE • A Trombose Venosa Profunda (TVP), condição conhecida popularmente apenas por trombose, é a formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias localizadas da parte inferior do corpo, geralmente nas pernas. É a forma mais comum da trombose. • Trombose arterial. Além da Trombose Venosa Profunda, existem também trombos que se formam nas artérias, bloqueando-as totalmente. Quando existe uma obstrução total das artérias do cérebro, por exemplo, ocorre o que é conhecido como Acidente Vascular Cerebral (AVC). Nesses casos, a região a que o sangue não chega sofre um infarto cerebral e morre.
  • 5. TIPO DE TROMBOSE • Trombose hemorroidária. Quando uma hemorroida tem a formação aguda de trombos, chamamos isso de uma trombose hemorroidária. Esse quadro implica no desenvolvimento de um nódulo com edema e de coloração arroxeada na margem anal. É frequentemente acompanhado de dor severa.
  • 6. CAUSAS • Uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal; • Tabagismo; • Ficar sentado ou deitado muito tempo; • Hereditariedade; • Gravidez; • Presença de varizes; • Idade avançada; • Pacientes com insuficiência cardíaca; • Tumores malignos; • Obesidade; • Distúrbios de hipercoagulabilidade hereditários ou adquiridos; • História prévia de trombose venosa.
  • 7. TÍTULO • Em condições fisiológicas, o sangue flui no interior do vaso em camadas cilíndricas e concêntricas (fluxo laminar). A distribuição dos elementos celulares em camadas ocorre por diferença de cargas elétricas; assim, as hemáceas situam-se em posição central, mais rápida, e as plaquetas perifericamente. O endotélio normal não é reativo aos componentes do sangue e às proteínas da coagulação, mantendo um equilíbrio entre coagulação e fibrinólise, porém, com leve tendência à anticoagulação.
  • 8. TÍTULO O equilíbrio trombo-hemorrágico compreende vários mecanismos complexos, envolvendo sistemas hemostáticos primários (vasos sangüíneos e plaquetas) e secundários (proteínas da coagulação). Sua regulação é feita pelo sistema fibrinolítico, pelo fluxo sangüíneo que dilui os fatores ativados da coagulação, por anticoagulantes fisiológicos (proteínas C e S, antitrombina III) e inibidores plaquetários (como a prostaciclina e o óxido nítrico)
  • 9. SINTOMATOLOGIA • A trombose venosa profunda pode ser absolutamente assintomática. Quando presentes, os principais sintomas são nessa forma da doença são: • dor; • calor; • vermelhidão; • rigidez da musculatura na região em que se formou o trombo. • Os pacientes submetidos a cirurgias de joelho, quadril e trauma (como fraturas) são os principais grupos de risco. A trombose que pode ocorrer após uma cirurgia ortopédica é geralmente localizada nas pernas, provocando entupimento da veia, causando dor e inchaço.
  • 10. COMPLICAÇÕES • Às vezes coágulos podem se soltar, viajando pelo sangue até ‘encalhar’ no pulmão, o que é chamado de embolia pulmonar. Essa condição, que provoca uma súbita falta de ar, pode ser bastante grave e exige atendimento imediato. Sinais claros podem indicar o desenvolvimento de coágulos sanguíneos (trombose): • Uma dor diferente da dor da cirurgia • Vermelhidão ao longo da perna (que aparece de repente ou inchaço que está piorando) • Inchaço na perna (que apareceu de repente ou inchaço que está piorando) • Aumento da temperatura (calor) da perna que está doendo • Respiração curta e rápida e palpitações, podendo acontecer algum desmaio • Tosse com sangue • Dor no peito ou nas costas (que não é comum)
  • 11. DIAGNÓSTICO Para fazer o diagnóstico da trombose, o médico fará, inicialmente, um exame clínico, com base nos sintomas que cada paciente apresentar. Para confirmar, podem ser solicitados alguns exames, como, por exemplo: • Ultrassonografia. • Exame de sangue. • Venografia. • Eco Color Doppler (Ultrassom Vascular). • Tomografia e ressonância magnética.
  • 12. TRATAMENTO Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento da trombose deve começar imediatamente. O tratamento tem três objetivos: • Impedir o crescimento do coágulo sanguíneo. • Impedir que o coágulo sanguíneo avance para outras regiões do corpo e, assim, evitar possíveis complicações. • Reduzir as chances de recorrência da trombose.
  • 13. TRATAMENTO Durante o tratamento, existem medicamentos e outras formas de complementar o tratamento, conforme indicação médica de acordo com cada caso. Entre as opções estão: • Diluidores do sangue, como anticoagulantes, que diminuem as chances de haver coagulação do sangue. • Uso de medicamentos para casos mais graves de tromboses e também de embolia pulmonar, conhecidos como heparina. • Inserção de filtros na maior veia do abdômen para impedir que os coágulos sanguíneos se desloquem para os pulmões. • Meias de compressão para melhorar o edema causado pela trombose.
  • 15. REFERÊNCIAS • PÂNICO, M. D. B. Trombose venosa profunda diagnóstico e tratamento. Projeto Diretrizes SBACV. Disponível: <http://www.sbacv.org.br/lib/media/pdf/diretrizes/trombose-venosa- profunda.pdf> • ORRA, Hussein Amin. Trombose Venosa Profunda. Disponível: <http://www.clinicadrhussein.com.br/pdf/trombose.pdf>. • OKUHARA, Alberto Incidência de trombose venosa profunda e qualidade da profilaxia para tromboembolismo venoso. Rev. Col. Bras. Cir. 2014; 41(1): 002-006 . Disponível: <http://www.scielo.br/pdf/rcbc/v41n1/pt_0100-6991-rcbc-41-01- 00002.pdf>