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RESENHA CRÍTICA: PLANO DE AULA
IDENTIFICAÇÃO
DOCENTE: José Humberto dos Santos Santana
DISCIPLINA: Língua Portuguesa
OBJETO DE APRENDIZAGEM: Resenha Crítica
DURAÇÃO: 50 minutos
MODALIDADE: Presencial
PÚBLICO-ALVO
Alunos do 3º ano do Ensino Médio
PERÍODO
3º bimestre
OBJETIVOS DA AULA
Geral:
Expor as principais características do gênero textual resenha crítica
Específico:
• Possibilitar ao aluno descobrir/identificar:
o as tipologias textuais mais recorrentes no gênero textual resenha crítica:
descritiva e dissertativo-expositiva;
o a finalidade desse gênero: descrever e comentar um objeto cultural (um
livro, um filme, um álbum musical, um espetáculo, um programa de TV,
uma exposição de arte etc.), estimulando ou desestimulando a apreciação
do leitor;
o seu propósito comunicativo: divulgar um objeto cultural;
o suas principais esferas de circulação (domínios discursivos): instrucional
(científica, acadêmica e educacional) e jornalística;
o seus principais meios (suportes) de circulação: jornais, revistas, livros e
sites;
o seu estilo: formal (trata-se de um gênero que busca tecer, de modo
impessoal, científico e objetivo, uma crítica a um objeto cultural);
o seus elementos composicionais:
▪ identificação do objeto;
▪ apresentação do objeto;
▪ descrição da estrutura do objeto;
▪ descrição do conteúdo do objeto;
▪ apresentação de argumentos criados a partir de um posicionamento
crítico sobre o objeto;
▪ identificação do(s) autor(es) do objeto resenhado;
▪ identificação do resenhista.
ESCOLHA DO GÊNERO TEXTUAL — JUSTIFICATIVA
O trabalho com o gênero textual resenha crítica contribui para o desenvolvimento de
duas competências relacionadas à compreensão da Língua Portuguesa, a saber:
• capacidade de “analisar os recursos expressivos da linguagem verbal,
relacionando textos/contextos, mediante a natureza, função, organização,
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA AULA
1. Principais características do gênero textual resenha crítica
1.1. Tipologias textuais mais recorrentes
1.2. Finalidade
1.3. Propósito comunicativo
1.4. Principais esferas de circulação
1.5. Principais meios de circulação
1.6. Estilo
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
1. 1º momento (20 minutos)
1.1. Agrupamento dos alunos em trios
1.2. Leitura silenciosa dos textos (1) e (2) (anexos)
1.3. Identificação do gênero, pelos alunos (ainda agrupados em trios), de cada texto
— para isso, os alunos disporão somente de seus conhecimentos prévios
(linguísticos e textuais)
1.4. Argumentação, pelos alunos (ainda, em trios), em defesa de seus pontos de
vista: o representante de cada trio expõe à turma o(s) gênero(s) textual(ais)
identificado(s) por ele e seus dois colegas e explica-lhe porque enquadraram
os textos naquele(s) gênero(s)
2. 2º momento (15 minutos)
2.1. Exposição, pelo professor, das principais características do gênero resenha
crítica (para isso, o professor utilizará slides)
3. 3º momento (15 minutos)
3.1. Identificação do texto que se enquadra no gênero resenha crítica
3.2. Argumentação, pelos alunos (ainda em trios), em defesa de seus pontos de
vista: o representante de cada trio indica o texto que ele e seus dois colegas
enquadraram no gênero resenha crítica e justifica o enquadramento
3.3. Consenso
3.4. Solicitação, pelo professor, do enquadramento do texto cujo gênero os trios
não conseguiram identificar (atividade extraclasse)1
ESCOLHA DO OBJETO DESCRITO E COMENTADO — JUSTIFICATIVA
Triste fim de Policarpo Quaresma (1915) é o mais conhecido romance de Lima Barreto
(1881–1922). Através de Policarpo, o protagonista, Lima Barreto tematiza o embate
entre o real e o ideal, entre o amor à pátria e o patriotismo cego (ABAURRE;
ABAURRE; PONTARA, 2008). Como essa obra foi (parcial ou integralmente) lida
pelos alunos no 1º bimestre deste ano, quando o professor de Literatura Brasileira
lhes apresentou o contexto sócio-histórico (início do séc. XX), as características, os
autores e as principais obras literárias do Pré-Modernismo, eles, conscientes de que a
arte literária representa o plausível, o verossímil, poderão relacionar, ao lerem a sinopse
1
O professor só solicitará a realização dessa atividade se os alunos não conseguirem identificar o gênero
do “texto 1”. Esse texto é uma sinopse.
estrutura, de acordo com as condições de produção/recepção (intenção, época,
local, interlocutores participantes da criação e propagação de ideias e
escolhas).” (BRASIL, 2000, p. 20);
• capacidade de “confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes
manifestações da linguagem verbal.” (BRASIL, 2000, p. 21).
ESCOLHA DOS MÉTODOS — JUSTIFICATIVA
Nesta aula, serão empregados três métodos de ensino-aprendizagem: aprendizagem
baseada em problemas (PBL), ensino contextualizado e ensino formal. Optou-se pelo
emprego de tais métodos porque, juntos, possibilitam ao professor atender, em uma
aula, diversos perfis/estilos de aprendizagem (cf. VIEIRA Jr., 2018). Nota-se o
emprego desses métodos nos seguintes momentos da aula:
• 1º momento: aprendizagem baseada em problemas (cabe aos alunos identificar
os gêneros textuais nos quais os textos (1) e (2) se enquadram) e ensino
contextualizado (para conseguirem identificar os gêneros, os alunos precisam
relacionar os referidos textos às suas esferas de circulação (contexto
sociopragmático/sociodiscursivo) e aos gêneros lidos na disciplina de
Literatura Brasileira (contexto interdisciplinar);
• 2º momento: método formal (aula expositiva);
• 3º momento: aprendizagem baseada em problemas e ensino contextualizado
(continuação do 1º momento).
RECURSOS DIDÁTICOS
- Textos impressos (cópias de uma resenha crítica e de uma sinopse)
- Romance (impresso) “Triste fim de Policarpo Quaresma” (2001 [1915]), de Lima
Barreto
- Notebook
- Projetor Multimídia
- Quadro branco
- Marcador para quadro branco
- Apagador
REFERÊNCIAS
ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M.; PONTARA, Marcela.
Português: contexto, interlocução e sentido. São Paulo: Moderna, 2008.
ALMEIDA, Neide Aparecida de. Triste Fim de Policarpo Quaresma (de Lima
Barreto). Disponível em: <https://pt.scribd.com/document/238947265/Resenha-
Policarpo-Quaresma>. Acesso em: 18 abr. 2019.
BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. Brasília: Ministério da
Cultura; Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional/Departamento Nacional do
Livro, 2001 [1915].
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/SEB, 2000.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Literatura Brasileira:
Ensino Médio. 2. ed. reform. São Paulo: Atual, 2000.
e a resenha crítica, os contextos sócio-histórico e político-econômico brasileiros —
início da República Velha (1889–1930) — retratados na obra aos atuais, ou seja,
poderão chegar à conclusão de que “O Brasil tem um grande passado pela frente.”
(Millôr Fernandes).
Uma das consequências do nacionalismo exacerbado é a desilusão: “A pátria que
quisera ter era um mito; era um fantasma criado por ele no silêncio de seu gabinete.”
(BARRETO, 2001 [1915], p. 387, grifo meu). Se os alunos, ao lerem os textos
supracitados, constatarem, também, isso, a crítica literária (materializada na resenha) e
a Literatura cumpriram suas funções: levaram o leitor a refletir sobre os seus ideais.
[CIRANDA CULTURAL?]. Triste fim de Policarpo Quaresma. Disponível em:
<https://www.amazon.com.br/Triste-Policarpo-Quaresma-
LimaBarreto/dp/8538014285?tag=goog0ef20&smid=AYIU1IRXPNKD3&ascsubtag
=go_1494986073_58431735035_285514469186_pla-490352399171_c_>. Acesso
em: 20 abr. 2019.
INFANTE, Ulisses. Textos: leituras e escritas: literatura, língua e produção de textos,
volume único. São Paulo: Scipione, 2004.
KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 15. ed. Campinas:
Pontes Editores, 2013.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão.
São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
PEREZ, Luana Castro Alves. Gêneros textuais que se manifestam na pesquisa.
Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/tipos-resenha.htm>.
Acesso em: 23 abr. 2019.
RIBEIRO, Luis Roberto de Camargo. A aprendizagem baseada em problemas
(PBL): uma implementação na educação em engenharia na voz dos atores. 2005. Tese
(Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade
Federal de São Carlos, São Carlos.
SILVA, Francisco Hermes Santos da; ESPÍRITO SANTO, Adilson Oliveira do. A
contextualização: uma questão de contexto. In: ENCONTRO NACIONAL DE
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 8., 2004, Recife. Anais... Recife: Universidade
Federal de Pernambuco, 2004. p. 1-20.
VIEIRA JUNIOR, Niltom. Metodologia de ensino e aprendizagem. Arcos: IFMG,
2018.
ANEXOS
ANEXO A — Texto 1:
Triste fim de Policarpo Quaresma
Policarpo Quaresma ama o Brasil. Ama porque é a terra mais fértil do mundo, porque tem a
fauna e a flora mais lindas e exuberantes, porque é a cultura mais rica, a melhor comida, em
variedade e sabores, porque possui as mulheres mais belas e, segundo ele, até mesmo... os
melhores governantes. Funcionário público, fluente em tupi, estudioso da cultura indígena
e grande apreciador das modinhas de violão — para ele, o único estilo de música
verdadeiramente nacional —, Policarpo, como Dom Quixote de La Mancha, enfrenta
moinhos de vento para provar a todos o seu ponto de vista, bradar ao mundo o amor por
sua musa, não a Srta. Dulcineia de Toboso, mas a mui amada pátria brasileira. Mas, afinal,
que fim poderia ter a aventura de Policarpo? Repleto de personagens fortes e carismáticos,
o romance de Lima Barreto é, ao mesmo tempo, um ensaio sobre o idealismo, uma crítica
profunda, mas permeada de comicidade, da realidade brasileira do fim do século XIX e
início do XX, e um retrato das mudanças pelas quais o Brasil passava naquele momento,
como o despertar do feminismo. Lindo, inteligente, comovente! Um clássico da literatura
nacional.
Livro: Triste fim de Policarpo Quaresma
Autor do livro: Lima Barreto
Editora: Ciranda Cultural
Capa: comum
Páginas: 160
Edição: 1ª (1º de janeiro de 2005)
Idioma: Português
Coleção: Clássicos da Literatura
Dimensões do produto: 19,4 x 14 x 1,4 cm
Autor do texto: Ciranda Cultural (provavelmente)
Texto disponível em: https://www.amazon.com.br
ANEXO B — Texto 2:
Triste Fim de Policarpo Quaresma (de Lima Barreto)
Os nomes — das pessoas, dos personagens literários — nunca são escolhidos por acaso. Quem dá nome
exerce um poder. (...) Policarpo é uma palavra composta: “poli”, muito, e “carpo” que pode ser do verbo
carpir. Policarpo, portanto, é uma personagem que tem muitos motivos para chorar, para sofrer. Mas, na
botânica, “policarpo” é a planta que dá muitos frutos, uma alusão à fertilidade (da criação literária, no
caso) que assim se constituiria uma espécie de antídoto para o sofrimento humano. Já Quaresma é mais
fácil. Os quarenta dias que vão da quarta-feira de Cinzas à Paixão são um período demeditação e
penitência. (...) Mas, na amargura da Quaresma, está, ainda, a lembrança do Carnaval, da burlesca folia...
Moacyr Scliar
Policarpo Quaresma, personagem central da trama criada por Lima Barreto, é um
homem metódico, sem vícios, sem paixões mundanas. Sua principal característica é um
cego amor à sua pátria, o que faz dele um devoto, um obstinado em defesa do que é
nacional. Funcionário público exemplar, solteirão, dedica sua vida ao trabalho e à leitura.Os
livros dos autores brasileiros e que tratam de assuntos sobre o país constituem sua
diversão. Tem bom relacionamento com as pessoas, mas não cultiva o hábito de receber.
Ao narrar e descrever a história de Policarpo, o autor reconstrói os traços e os principais
acontecimentos políticos que marcam a vida carioca no período da primeira república.
Por meio de uma crítica mordaz, encontramos, na obra, a denúncia de grandes injustiças
sociais, dramas, preconceitos e ilusões vividos pelo povo brasileiro daquele período
histórico.
Homem dedicado ao trabalho, Policarpo Quaresma alimentava como estranho
hábito o estudo, o culto aos livros, não a quaisquer livros, mas àqueles produzidos por
autores brasileiros ou ainda àqueles que tematizavam o Brasil. Policarpo estudava não por
mera curiosidade, mas para alimentar, em seu espírito, o projeto de apontar as mudanças
que poderiam fazer de seu país um país melhor.
E foi justamente por amor à pátria, na busca de compreendê-la melhor, de
desvendar alguns de seus mistérios, que o pacato homem alterou seus hábitos paraaprender
violão, primeira atividade a truncar-lhe a rotina sistemática. Em seguida, também por
amor à pátria, Quaresma, profundamente invadido pela descoberta de nossalíngua original,
comete um erro ao elaborar um documento oficial em tupi-guarani. Daí em diante,
mortificado pelo erro, abandona seu trabalho e envereda por descaminhos que acabam por
conduzi-lo a uma casa de saúde, na tentativa de evitar um desvario completo. Ao voltar da
reclusão, Policarpo se exila em uma casa de campo, onde passa a cultivar a terra, a
realizar, em sua vida individual, um projeto que, ele acredita, pode ser adotado e
reproduzido por toda a sociedade. Desse sonho, Policarpo é arrancado novamente por sua
dedicação ao seu país. Alista-se para engrossar as fileiras comandadaspor Floriano Peixoto,
ídolo a quem Quaresma dedica profunda admiração, respeito e expectativa.
Após algum tempo de subserviência, depois de até mesmo matar em nome de sua
pátria, Policarpo Quaresma descobre, desencantado, que todo seu amor e dedicação, que
toda a expectativa depositada na política, representada por Floriano Peixoto, foi apenas
mais uma de suas profundas ilusões.
Assim como Policarpo, as personagens que o cercam representam os sonhos e a
hipocrisia da vida suburbana daquele período. As mulheres — Ismênia, Olga, D. Adelaide
—, soam inevitavelmente como vítimas de sua condição de inferioridade. Uma,
abandonada pelo noivo, definha até a morte; a outra entrega-se à sina prevista — o
casamento, que, a cada dia que passa, revela-se inevitável e sem um sentido maior; a
última, alheia a todos esses caprichos, vive serenamente ao lado do irmão, sem paixões,
sem desejos.
Os homens são representados por políticos, que, apesar de terem, por vezes, as vidas
pessoais desmoronadas, ostentam altivez; outros, como Ricardo Coração dos Outros, são
artistas, românticos, fadados ao fracasso, à glória passageira, seguida pelo esquecimento;
outros ainda, como Anastácio, garantem, nesse cenário, a presença do escravo, figura
paradoxal, ao mesmo tempo, elementar e limitada, alijada dos valores e traços que
distinguem os homens.
Lima Barreto tematiza e critica as relações sociais da época em uma narrativa, ao
mesmo tempo, amarga e fascinante. O livro é organizado em três partes, cada uma com
cinco capítulos. A primeira etapa da narrativa começa com a apresentação da personagem e
termina com sua reclusão a uma casa de saúde. Na segunda parte, Policarpo, liberado para
voltar à vida em sociedade, torna-se recluso e dedica-se ao trato da terra, até que, movido
por seu patriotismo, decide aliar-se às forças comandadas por Floriano Peixoto. Na terceira
parte, ao exercer ativamente seu patriotismo, Policarpo apressa sua caminhada para seu
inexorável e triste fim.
Livro: Triste fim de Policarpo Quaresma
Autor do livro: Lima Barreto
Autor do texto: Neide Aparecida de Almeida
Revisor do texto: Equipe EducaRede
Texto disponível em: https://pt.scribd.com

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  • 1. RESENHA CRÍTICA: PLANO DE AULA IDENTIFICAÇÃO DOCENTE: José Humberto dos Santos Santana DISCIPLINA: Língua Portuguesa OBJETO DE APRENDIZAGEM: Resenha Crítica DURAÇÃO: 50 minutos MODALIDADE: Presencial PÚBLICO-ALVO Alunos do 3º ano do Ensino Médio PERÍODO 3º bimestre OBJETIVOS DA AULA Geral: Expor as principais características do gênero textual resenha crítica Específico: • Possibilitar ao aluno descobrir/identificar: o as tipologias textuais mais recorrentes no gênero textual resenha crítica: descritiva e dissertativo-expositiva; o a finalidade desse gênero: descrever e comentar um objeto cultural (um livro, um filme, um álbum musical, um espetáculo, um programa de TV, uma exposição de arte etc.), estimulando ou desestimulando a apreciação do leitor; o seu propósito comunicativo: divulgar um objeto cultural; o suas principais esferas de circulação (domínios discursivos): instrucional (científica, acadêmica e educacional) e jornalística; o seus principais meios (suportes) de circulação: jornais, revistas, livros e sites; o seu estilo: formal (trata-se de um gênero que busca tecer, de modo impessoal, científico e objetivo, uma crítica a um objeto cultural); o seus elementos composicionais: ▪ identificação do objeto; ▪ apresentação do objeto; ▪ descrição da estrutura do objeto; ▪ descrição do conteúdo do objeto; ▪ apresentação de argumentos criados a partir de um posicionamento crítico sobre o objeto; ▪ identificação do(s) autor(es) do objeto resenhado; ▪ identificação do resenhista. ESCOLHA DO GÊNERO TEXTUAL — JUSTIFICATIVA O trabalho com o gênero textual resenha crítica contribui para o desenvolvimento de duas competências relacionadas à compreensão da Língua Portuguesa, a saber: • capacidade de “analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos/contextos, mediante a natureza, função, organização,
  • 2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA AULA 1. Principais características do gênero textual resenha crítica 1.1. Tipologias textuais mais recorrentes 1.2. Finalidade 1.3. Propósito comunicativo 1.4. Principais esferas de circulação 1.5. Principais meios de circulação 1.6. Estilo PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 1. 1º momento (20 minutos) 1.1. Agrupamento dos alunos em trios 1.2. Leitura silenciosa dos textos (1) e (2) (anexos) 1.3. Identificação do gênero, pelos alunos (ainda agrupados em trios), de cada texto — para isso, os alunos disporão somente de seus conhecimentos prévios (linguísticos e textuais) 1.4. Argumentação, pelos alunos (ainda, em trios), em defesa de seus pontos de vista: o representante de cada trio expõe à turma o(s) gênero(s) textual(ais) identificado(s) por ele e seus dois colegas e explica-lhe porque enquadraram os textos naquele(s) gênero(s) 2. 2º momento (15 minutos) 2.1. Exposição, pelo professor, das principais características do gênero resenha crítica (para isso, o professor utilizará slides) 3. 3º momento (15 minutos) 3.1. Identificação do texto que se enquadra no gênero resenha crítica 3.2. Argumentação, pelos alunos (ainda em trios), em defesa de seus pontos de vista: o representante de cada trio indica o texto que ele e seus dois colegas enquadraram no gênero resenha crítica e justifica o enquadramento 3.3. Consenso 3.4. Solicitação, pelo professor, do enquadramento do texto cujo gênero os trios não conseguiram identificar (atividade extraclasse)1 ESCOLHA DO OBJETO DESCRITO E COMENTADO — JUSTIFICATIVA Triste fim de Policarpo Quaresma (1915) é o mais conhecido romance de Lima Barreto (1881–1922). Através de Policarpo, o protagonista, Lima Barreto tematiza o embate entre o real e o ideal, entre o amor à pátria e o patriotismo cego (ABAURRE; ABAURRE; PONTARA, 2008). Como essa obra foi (parcial ou integralmente) lida pelos alunos no 1º bimestre deste ano, quando o professor de Literatura Brasileira lhes apresentou o contexto sócio-histórico (início do séc. XX), as características, os autores e as principais obras literárias do Pré-Modernismo, eles, conscientes de que a arte literária representa o plausível, o verossímil, poderão relacionar, ao lerem a sinopse 1 O professor só solicitará a realização dessa atividade se os alunos não conseguirem identificar o gênero do “texto 1”. Esse texto é uma sinopse. estrutura, de acordo com as condições de produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação de ideias e escolhas).” (BRASIL, 2000, p. 20); • capacidade de “confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações da linguagem verbal.” (BRASIL, 2000, p. 21).
  • 3. ESCOLHA DOS MÉTODOS — JUSTIFICATIVA Nesta aula, serão empregados três métodos de ensino-aprendizagem: aprendizagem baseada em problemas (PBL), ensino contextualizado e ensino formal. Optou-se pelo emprego de tais métodos porque, juntos, possibilitam ao professor atender, em uma aula, diversos perfis/estilos de aprendizagem (cf. VIEIRA Jr., 2018). Nota-se o emprego desses métodos nos seguintes momentos da aula: • 1º momento: aprendizagem baseada em problemas (cabe aos alunos identificar os gêneros textuais nos quais os textos (1) e (2) se enquadram) e ensino contextualizado (para conseguirem identificar os gêneros, os alunos precisam relacionar os referidos textos às suas esferas de circulação (contexto sociopragmático/sociodiscursivo) e aos gêneros lidos na disciplina de Literatura Brasileira (contexto interdisciplinar); • 2º momento: método formal (aula expositiva); • 3º momento: aprendizagem baseada em problemas e ensino contextualizado (continuação do 1º momento). RECURSOS DIDÁTICOS - Textos impressos (cópias de uma resenha crítica e de uma sinopse) - Romance (impresso) “Triste fim de Policarpo Quaresma” (2001 [1915]), de Lima Barreto - Notebook - Projetor Multimídia - Quadro branco - Marcador para quadro branco - Apagador REFERÊNCIAS ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M.; PONTARA, Marcela. Português: contexto, interlocução e sentido. São Paulo: Moderna, 2008. ALMEIDA, Neide Aparecida de. Triste Fim de Policarpo Quaresma (de Lima Barreto). Disponível em: <https://pt.scribd.com/document/238947265/Resenha- Policarpo-Quaresma>. Acesso em: 18 abr. 2019. BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. Brasília: Ministério da Cultura; Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional/Departamento Nacional do Livro, 2001 [1915]. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/SEB, 2000. CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Literatura Brasileira: Ensino Médio. 2. ed. reform. São Paulo: Atual, 2000. e a resenha crítica, os contextos sócio-histórico e político-econômico brasileiros — início da República Velha (1889–1930) — retratados na obra aos atuais, ou seja, poderão chegar à conclusão de que “O Brasil tem um grande passado pela frente.” (Millôr Fernandes). Uma das consequências do nacionalismo exacerbado é a desilusão: “A pátria que quisera ter era um mito; era um fantasma criado por ele no silêncio de seu gabinete.” (BARRETO, 2001 [1915], p. 387, grifo meu). Se os alunos, ao lerem os textos supracitados, constatarem, também, isso, a crítica literária (materializada na resenha) e a Literatura cumpriram suas funções: levaram o leitor a refletir sobre os seus ideais.
  • 4. [CIRANDA CULTURAL?]. Triste fim de Policarpo Quaresma. Disponível em: <https://www.amazon.com.br/Triste-Policarpo-Quaresma- LimaBarreto/dp/8538014285?tag=goog0ef20&smid=AYIU1IRXPNKD3&ascsubtag =go_1494986073_58431735035_285514469186_pla-490352399171_c_>. Acesso em: 20 abr. 2019. INFANTE, Ulisses. Textos: leituras e escritas: literatura, língua e produção de textos, volume único. São Paulo: Scipione, 2004. KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 15. ed. Campinas: Pontes Editores, 2013. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. PEREZ, Luana Castro Alves. Gêneros textuais que se manifestam na pesquisa. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/tipos-resenha.htm>. Acesso em: 23 abr. 2019. RIBEIRO, Luis Roberto de Camargo. A aprendizagem baseada em problemas (PBL): uma implementação na educação em engenharia na voz dos atores. 2005. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. SILVA, Francisco Hermes Santos da; ESPÍRITO SANTO, Adilson Oliveira do. A contextualização: uma questão de contexto. In: ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 8., 2004, Recife. Anais... Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2004. p. 1-20. VIEIRA JUNIOR, Niltom. Metodologia de ensino e aprendizagem. Arcos: IFMG, 2018.
  • 5. ANEXOS ANEXO A — Texto 1: Triste fim de Policarpo Quaresma Policarpo Quaresma ama o Brasil. Ama porque é a terra mais fértil do mundo, porque tem a fauna e a flora mais lindas e exuberantes, porque é a cultura mais rica, a melhor comida, em variedade e sabores, porque possui as mulheres mais belas e, segundo ele, até mesmo... os melhores governantes. Funcionário público, fluente em tupi, estudioso da cultura indígena e grande apreciador das modinhas de violão — para ele, o único estilo de música verdadeiramente nacional —, Policarpo, como Dom Quixote de La Mancha, enfrenta moinhos de vento para provar a todos o seu ponto de vista, bradar ao mundo o amor por sua musa, não a Srta. Dulcineia de Toboso, mas a mui amada pátria brasileira. Mas, afinal, que fim poderia ter a aventura de Policarpo? Repleto de personagens fortes e carismáticos, o romance de Lima Barreto é, ao mesmo tempo, um ensaio sobre o idealismo, uma crítica profunda, mas permeada de comicidade, da realidade brasileira do fim do século XIX e início do XX, e um retrato das mudanças pelas quais o Brasil passava naquele momento, como o despertar do feminismo. Lindo, inteligente, comovente! Um clássico da literatura nacional. Livro: Triste fim de Policarpo Quaresma Autor do livro: Lima Barreto Editora: Ciranda Cultural Capa: comum Páginas: 160 Edição: 1ª (1º de janeiro de 2005) Idioma: Português Coleção: Clássicos da Literatura Dimensões do produto: 19,4 x 14 x 1,4 cm Autor do texto: Ciranda Cultural (provavelmente) Texto disponível em: https://www.amazon.com.br ANEXO B — Texto 2: Triste Fim de Policarpo Quaresma (de Lima Barreto) Os nomes — das pessoas, dos personagens literários — nunca são escolhidos por acaso. Quem dá nome exerce um poder. (...) Policarpo é uma palavra composta: “poli”, muito, e “carpo” que pode ser do verbo carpir. Policarpo, portanto, é uma personagem que tem muitos motivos para chorar, para sofrer. Mas, na botânica, “policarpo” é a planta que dá muitos frutos, uma alusão à fertilidade (da criação literária, no caso) que assim se constituiria uma espécie de antídoto para o sofrimento humano. Já Quaresma é mais fácil. Os quarenta dias que vão da quarta-feira de Cinzas à Paixão são um período demeditação e penitência. (...) Mas, na amargura da Quaresma, está, ainda, a lembrança do Carnaval, da burlesca folia... Moacyr Scliar
  • 6. Policarpo Quaresma, personagem central da trama criada por Lima Barreto, é um homem metódico, sem vícios, sem paixões mundanas. Sua principal característica é um cego amor à sua pátria, o que faz dele um devoto, um obstinado em defesa do que é nacional. Funcionário público exemplar, solteirão, dedica sua vida ao trabalho e à leitura.Os livros dos autores brasileiros e que tratam de assuntos sobre o país constituem sua diversão. Tem bom relacionamento com as pessoas, mas não cultiva o hábito de receber. Ao narrar e descrever a história de Policarpo, o autor reconstrói os traços e os principais acontecimentos políticos que marcam a vida carioca no período da primeira república. Por meio de uma crítica mordaz, encontramos, na obra, a denúncia de grandes injustiças sociais, dramas, preconceitos e ilusões vividos pelo povo brasileiro daquele período histórico. Homem dedicado ao trabalho, Policarpo Quaresma alimentava como estranho hábito o estudo, o culto aos livros, não a quaisquer livros, mas àqueles produzidos por autores brasileiros ou ainda àqueles que tematizavam o Brasil. Policarpo estudava não por mera curiosidade, mas para alimentar, em seu espírito, o projeto de apontar as mudanças que poderiam fazer de seu país um país melhor. E foi justamente por amor à pátria, na busca de compreendê-la melhor, de desvendar alguns de seus mistérios, que o pacato homem alterou seus hábitos paraaprender violão, primeira atividade a truncar-lhe a rotina sistemática. Em seguida, também por amor à pátria, Quaresma, profundamente invadido pela descoberta de nossalíngua original, comete um erro ao elaborar um documento oficial em tupi-guarani. Daí em diante, mortificado pelo erro, abandona seu trabalho e envereda por descaminhos que acabam por conduzi-lo a uma casa de saúde, na tentativa de evitar um desvario completo. Ao voltar da reclusão, Policarpo se exila em uma casa de campo, onde passa a cultivar a terra, a realizar, em sua vida individual, um projeto que, ele acredita, pode ser adotado e reproduzido por toda a sociedade. Desse sonho, Policarpo é arrancado novamente por sua dedicação ao seu país. Alista-se para engrossar as fileiras comandadaspor Floriano Peixoto, ídolo a quem Quaresma dedica profunda admiração, respeito e expectativa. Após algum tempo de subserviência, depois de até mesmo matar em nome de sua pátria, Policarpo Quaresma descobre, desencantado, que todo seu amor e dedicação, que toda a expectativa depositada na política, representada por Floriano Peixoto, foi apenas mais uma de suas profundas ilusões. Assim como Policarpo, as personagens que o cercam representam os sonhos e a hipocrisia da vida suburbana daquele período. As mulheres — Ismênia, Olga, D. Adelaide —, soam inevitavelmente como vítimas de sua condição de inferioridade. Uma, abandonada pelo noivo, definha até a morte; a outra entrega-se à sina prevista — o casamento, que, a cada dia que passa, revela-se inevitável e sem um sentido maior; a última, alheia a todos esses caprichos, vive serenamente ao lado do irmão, sem paixões, sem desejos. Os homens são representados por políticos, que, apesar de terem, por vezes, as vidas pessoais desmoronadas, ostentam altivez; outros, como Ricardo Coração dos Outros, são artistas, românticos, fadados ao fracasso, à glória passageira, seguida pelo esquecimento; outros ainda, como Anastácio, garantem, nesse cenário, a presença do escravo, figura
  • 7. paradoxal, ao mesmo tempo, elementar e limitada, alijada dos valores e traços que distinguem os homens. Lima Barreto tematiza e critica as relações sociais da época em uma narrativa, ao mesmo tempo, amarga e fascinante. O livro é organizado em três partes, cada uma com cinco capítulos. A primeira etapa da narrativa começa com a apresentação da personagem e termina com sua reclusão a uma casa de saúde. Na segunda parte, Policarpo, liberado para voltar à vida em sociedade, torna-se recluso e dedica-se ao trato da terra, até que, movido por seu patriotismo, decide aliar-se às forças comandadas por Floriano Peixoto. Na terceira parte, ao exercer ativamente seu patriotismo, Policarpo apressa sua caminhada para seu inexorável e triste fim. Livro: Triste fim de Policarpo Quaresma Autor do livro: Lima Barreto Autor do texto: Neide Aparecida de Almeida Revisor do texto: Equipe EducaRede Texto disponível em: https://pt.scribd.com