Sequãªncia didã¡tica para o 6⺠ano origens da populaã§ã£o mineira e brasileira.
1. SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Origens da população mineira e brasileira.
“Não é preciso entrar para a história para fazer um mundo melhor.”
Mahatma Gandhi
Elaborador: Leandro Alves Lopes – Analista Educacional de História / SER – Metropolitana A.
CBC/6º Ano
Tópico de conteúdo Habilidades e detalhamento das habilidades
1. População mineira e brasileira:
várias origens, várias histórias.
1.1. Conceituar migração e imigração.
1.2. Identificar a diversidade populacional presente em sala de
aula, na escola e na localidade do aluno, em termos sociais,
étnico-culturais e de procedência regional; analisar e interpretar
fontes que evidenciem essa diversidade.
1.3. Conceituar cultura, mestiçagem e hibridismo.
1.4. Analisar as festas étnico-culturais como manifestação de
hibridismo: Congado, Carnaval, Maracatu, Bumba-meu boi,
Reisado, Capoeira, Festa de Iemanjá, Folia de Reis, entre outras.
Matriz de Referência em fase de elaboração
D2 Identificar a diversidade populacional brasileira através dos processos migratórios,
conceituando cultura, mestiçagem, hibridismo e suas manifestações.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA:
PÚBLICO
6 º Ano do Ensino Fundamental.
TEMPO ESTIMADO
9 aulas.
PREPARO PRÉVIO DO PROFESSOR
O professor deverá se inteirar sobre o “Tópico 1. População mineira e brasileira: várias
origens, várias histórias” e suas respectivas habilidades contidas no Eixo Temático I: Tema 1:
Histórias de Vida, Diversidade Populacional (Étnica, Cultural, Regional e Social) e Migrações Locais,
Regionais e Intercontinentais.
Subtema 1 – Diversidade populacional e migrações em Minas Gerais e no Brasil.
Histórias de Vida, Diversidade Populacional e Migrações.
Após compreender essa demanda, o professor deve estudar os textos em ANEXO e buscar
maior suporte com outras fontes através de pesquisas de sua autoria.
O professor deve analisar com critério as etapas da sequência para respeitar o tempo de
aprendizagem necessário para seus alunos. A sugestão aqui apresentada de nove aulas pode ser
repensada por decisão do docente de acordo com a necessidade de retomar determinado conteúdo
ou de passar adiante conforme o desenvolvimento dos alunos
Vale ressaltar que a sequência didática aqui proposta é uma sugestão e por isso, pode ser
modificada a critério do professor, tendo em vista a realidade de cada escola e de cada turma.
MATERIAL NECESSÁRIO
DVD e Televisão
Textos (em anexo)
2. Filmes
INTRODUÇÃO
Situação Prévia O professor deverá selecionar um filme, como por exemplo, os abaixo
elencados, que contemple a questão da emigração, imigração e migração de
seres humanos. Para aproximar da realidade do aluno, é aconselhável a busca
de um filme que retrate a atualidade se possível no Brasil ou em Minas Gerais.
Vale ressaltar que o CBC propõe o trabalho com dois conceitos, o de
imigração e migração, mas aqui escolhemos o de emigração, por ajudar no
trabalho proposto e por fazer parte do contexto dos outros dois conceitos.
Sugestões de filmes sobre imigração e migração de povos que compõem
a população brasileira:
1 – A Imigração no Brasil: Portugueses, Japoneses, Italianos e outros.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=o0oJbGG5cw0. Acesso
em: 29/02/2012.
2 – Migração Interna no Brasil. Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v =6r1-CEtZIsE. Acesso em: 29/02/2012.
3 – Imigrantes no Brasil. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=S
luLMqDq53Y. Acesso em: 29/02/2012.
4 – Imigração Italiana no Brasil. Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v=SsPxeNNuAoU. Acesso em: 29/02/2012.
Descrevendo
Após o filme, o professor deverá sugerir que os alunos se posicionem no formato de semicírculo para
verificar suas descendências, ou seja, suas origens. Com isso, inicia-se o trabalho em relação à
diversidade existente em sala de aula.
VALE LEMBRAR: O filme 1 – “A Imigração no Brasil:
Portugueses, Japoneses, Italianos e outros” apresenta imagens e
fotografias desde a chegada dos imigrantes no Brasil até sua
vivência em solo brasileiro. É uma forma de contextualizar e
demonstrar outra época e os desafios vividos por esses seres
humanos.
DICA: A utilização de filmes na sala de aula deverá vir sempre
contextualizada para não se tornar um fim em si mesmo. Por
isso, o professor deverá explanar sobre o filme e durante sua
exibição ou ao final, situar os alunos a respeito do assunto
tratado.
DESENVOLVIMENTO
Módulo I (1 aula) Conceituar migração e imigração.
Primeira aula:
Nessa aula será trabalhado o Texto 1 “Emigração, Imigração, Migração” (ANEXO I). É importante
que o professor elabore um estudo de texto para a melhor compreensão dos alunos pensando no roteiro
de interpretação aqui sugerido. O professor deverá conduzir a interpretação desse texto já que esse
3. contém conceitos que podem confundir os alunos. A utilização de exemplos facilita o entendimento, pois
os alunos de 6º ano possuem facilidade para reter informações visuais com maior facilidade.
VALE LEMBRAR: Como exercício, o professor deve propor o
uso do dicionário para esclarecimentos de palavras
desconhecidas e também, exercícios para a melhor compreensão
do texto.
Como sugestão, o professor deverá anotar no quadro os
conceitos de emigração, migração e imigração; construir um
significado para cada um dos conceitos escutando os alunos para
que as formulações revelem a construção do grupo.
Os alunos deverão anotar esses conceitos no caderno.
Módulo II
(3 aulas)
Identificar a diversidade populacional presente em sala de aula, na escola e
na localidade do aluno, em termos sociais, étnico-culturais e de procedência
regional; analisar e interpretar fontes que evidenciem essa diversidade.
Primeira aula:
O professor deverá utilizar uma Enquete, para ver a diversidade populacional existente na sala.
Esse momento deverá ser coletivo, para que as discussões sejam estimuladas e o professor averiguar os
preconceitos existentes e dialogar com seus alunos com o intuito de combatê-los.
O questionário proposto é simples, pois visa apenas conduzir a discussão e mostrar a diversidade
existente de cor e religião. Na sala de aula, o professor deve sugerir a construção de uma tabela, no
modelo da Enquete, para registrar os dados dos alunos no quadro e ao final, observar a diversidade
existente.
Para próxima aula o professor deverá solicitar que os alunos construam uma Enquete com seus
familiares utilizando as mesmas perguntas que se referem à cor que se identifica, religião, lugar de
nascimento, dentre outras.
Sugestão para a ENQUETE: essa deve conter questões simples
como aspectos relacionados à cor que se identifica, religião, lugar
de nascimento ou outros características apontadas pelo
professor. Assim, será possível construir no próprio quadro da
sala de aula uma reflexão em relação à diversidade cultural
existente no ambiente da sala de aula.
Segunda aula:
Com os dados levantados pelos alunos o professor deverá construir uma tabela maior no quadro
para formular uma tabulação com dados mais amplos e assim, demonstrar a diversidade em um contexto
maior.
Todo esse trabalho é importante para situar o aluno no mundo, ou seja, demonstrar toda a
diversidade que aqui foram simbolizadas apenas em dois aspectos (religião e cor), mas o professor pode
definir outros aspectos a serem pesquisados lembrando que por se tratar de 6º Ano, a construção de um
questionário muito amplo levará a formulação de uma tabulação muito grande o que poderá dificultar o
trabalho tanto do professor quanto de seus alunos.
VALE LEMBRAR: O principal objetivo dessa aula é construir
uma tabulação ampla com todos os aspectos pesquisados para
que os alunos observem a grande diversidade existente nesse
contexto.
4. Terceira aula:
Nessa aula será trabalhado o Texto 2 “A composição étnica do povo brasileiro” (ANEXO I). O
trabalho de interpretação de texto nessa sequência didática deve ser cuidadoso, pois aparece em vários
momentos, se torna crucial para o prosseguimento do trabalho e para o entendimento dos aspectos
relevantes.
A intenção nessa aula é mostrar a diversidade em um contexto muito maior, o Brasil e buscar as
relações possíveis existentes entre as pesquisas realizadas pelos alunos e o contexto sugerido pelo texto
2.
É possível pedir para que os alunos construam em grupos essas relações e anotem. Em outro
momento, o professor deverá recuperar para toda a sala os aspectos relacionados e construir um quadro
único de sistematização dos aspectos levantados pelos alunos. Todos deverão registrar esses aspectos
no caderno.
Módulo III (2 aulas) Conceituar cultura, mestiçagem e hibridismo.
Primeira aula e
Segunda aula:
Trabalhar com o Texto 3 “Cultura, Mestiçagem, Hibridismo” (ANEXO I), levantando os principais
aspectos. Como são três textos que retratam os três conceitos, é interessante dividi-lo e fazer o trabalho
separadamente.
Como são textos que necessitam de um tempo maior, deve-se trabalhar o texto “Cultura” e depois
“Mestiçagem” na Primeira Aula. Assim o professor deve esclarecer as dúvidas, pensando no formato de
roteiro de leitura do texto para que o aluno possa se apropriar dos argumentos apresentados pelos
textos.
Na aula seguinte o professor concluirá o Texto 3 “Cultura, Mestiçagem, Hibridismo”, lembrando
que aqui será trabalhado apenas o texto “Hibridismo”.
O professor deve seguir as mesmas orientações da primeira aula para o trabalho com o texto.
Após concluir essa análise, o professor deverá propor uma definição mais detalhada dos três conceitos
se possível sistematizar para que os alunos não fiquem com dúvidas em relação aos textos.
Módulo IV
(3 aulas)
Analisar as festas étnico-culturais como manifestação de hibridismo:
Congado, Carnaval, Maracatu, Bumba-meu boi, Reisado, Capoeira, festa de
Iemanjá, Folia de Reis, entre outras.
Primeira aula:
O professor passará o filme “A história do Carnaval” que retrata as origens do carnaval e
apresentar aos alunos.
Dessa forma o professor iniciará o trabalho com as festas étnico-culturais refletindo os reflexos do
hibridismo na formação dessas festas.
Após o filme o professor deverá apresentar o texto 4 “As origens do Carnaval” (ANEXO I).
RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS PARA A
LEITURA:
Pedir para que os alunos façam uma leitura
individualizada para depois retomar com uma leitura para toda a
turma. Sugerir que cada aluno leia uma parte do texto e o
professor deverá pausar quando necessário para realizar
esclarecimentos.
O professor pode, também, iniciar o trabalho do módulo IV
com a apropriação de outras festas étnico-culturais e se possível,
5. utilizar uma festa que faça parte do contexto do aluno e/ou de sua
região.
O professor não deve esquecer-se de realizar um link
entre o Texto e o Filme aqui sugeridos, pois os dois compõem a
dinâmica sugerida.
SUGESTÃO DE FILME:
A história do Carnaval: a maior festa popular do Brasil que
atrai milhares de turistas todos os anos não começou tão
brasileira assim. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?
v=oRODTx0yAmQ&feature=related
TEXTO SUGERIDO:
Texto 3: “As origens do Carnaval” (ANEXO I)
Segunda aula:
O professor entregará o texto 5 “História do Carnaval” (ANEXO I) e poderá utilizar a mesma
dinâmica da primeira aula desse módulo ou repensar sua atuação em relação a esse texto de acordo
com o contexto de cada sala que leciona. O texto apresenta uma imagem e essa deve ser trabalhada
com um olhar criterioso. Devem ser levantados os principais aspectos dela e ressaltar as cores para que
se possa discutir a proposta da pintura apresenta “A luta entre o Carnaval e a Quaresma”. Explicar o que
é a Quaresma, pois alguns alunos pertencem a religiões diferentes da Católica e podem não praticar
essa celebração.
Terceira aula:
O professor deverá retomar os textos trabalhados nas duas últimas aulas que retratam o carnaval.
Dessa forma, serão solucionadas as dúvidas que ainda vierem a ocorrer e o professor prosseguirá a
aula.
Os dois textos retratam as origens do Carnaval de formas diferentes e assim, é possível trabalhar
com os alunos a ideia da construção da História e suas interpretações, buscando um trabalho de análise
das opiniões dos autores para desconstruir a ideia da História pronta e acabada. Então, o professor
sugerirá a construção de um texto ou uma redação individual para que os alunos apontem os principais
aspectos do Carnaval, suas origens, buscando contextualizar cada um dos textos e dos autores.
A partir do trabalho com os aspectos do Carnaval é possível inferir características de outras festas
étnico-culturais. Sempre que possível o professor poderá relacionar festas regionais para atrair o
interesse dos alunos.
RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS PARA A
CORREÇÃO DAS REDAÇÕES:
As redações serão corrigidas e avaliadas. Na correção, o
professor deverá ter cuidado para corrigir com critérios claros e
anotar tudo que possível para esclarecer os possíveis erros dos
alunos. De acordo com as possibilidades, o professor deverá
chamar os alunos individualmente para comentar sobre as
redações. Se existir erros que se repetem em muitas redações, o
professor deverá se apropriar desses com a turma toda para
facilitar o entendimento.
Outro aspecto importante diz respeito ao formato de
construção dessas redações. O professor precisa explicar como
será o formato e clarear para os alunos os aspectos que serão
avaliados. O trabalho transparente para com o aluno fortalece a
construção do trabalho.
6. È importante que os alunos tenham a possibilidade da
reescrita dessas redações, pois escrever necessita também de
prática e após esse momento é que o professor deverá avaliar.
VALE LEMBRAR: A avaliação da Sequência Didática deverá
perpassar todas as aulas e todos os momentos. A avaliação
quando visa apenas um momento pontual prejudica o aluno e o
trabalho proposto. Vários aspectos devem ser avaliados como,
por exemplo, a participação, a escrita, o trabalho em grupo,
expressão oral, dentre outros.
ANEXOS I:
Texto 1: Emigração, Imigração, Migração
Emigração:
É o ato e o fenômeno espontâneo de deixar seu local de residência para se estabelecer numa
outra região ou nação. Trata-se do mesmo fenômeno da imigração, mas visto da perspectiva do lugar de
origem. Convenciona-se chamar os movimentos humanos anteriores ao advento dos Estados nacionais
e, consequentemente, do surgimento das fronteiras de migração. O termo migração também é
comumente usado para designar os fluxos de população dentro de um mesmo país.
As razões que levam uma pessoa ou grupo a emigrar são muitas, como as condições políticas
desfavoráveis, a precária situação econômica, perseguições religiosas ou guerras. Há outras razões de
cunho individual, como a mudança para o país do cônjuge estrangeiro após o casamento ou ir para um
país de clima mais ameno após a aposentadoria.
As emigrações tiveram um profundo impacto no mundo dos séculos XIX e XX, quando milhões de
famílias deixaram a Europa e o Oriente Médio para buscar uma nova vida em países como os Estados
Unidos da América, o Canadá, o Brasil, a Argentina ou a Austrália.
Apesar de por vezes algumas definições serem permeáveis, a emigração e a imigração não
devem ser confundidas com fenômenos de migração involuntária, como expatriações forçadas e
limpezas étnicas.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Emigra%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 29/02/2012.
Imigração:
Considera-se como imigração o movimento de entrada, com ânimo permanente ou temporário e
com a intenção de trabalho e/ou residência, de pessoas ou populações, de um país para outro.
Não se deve confundir a figura do imigrante com a do turista, que ingressa em um país apenas
com o intuito de visitá-lo e depois retornar ao seu país natal.
O imigrante também não deve ser confundido com:
* o nômade, aquele que se desloca entre uma ou mais fronteiras, sem fixar residência;
* o emigrante, aquele que sai de um país com ânimo permanente ou temporário e com a intenção
de buscar trabalho e/ou residência em outro país;
* o colono, aquele que se desloca para uma região geralmente pouco povoada de seu país de
origem, ou de um território dominado por este país, com o intuito de ali fixar residência e produzir
economicamente. Esta colonização também pode se revestir de um caráter político de ocupação,
dominação ou exploração de um território por um governo.
* os escravos, banidos, deportados ou exilados, aqueles deslocados de seus países de origem
compulsoriamente;
ANEXOS:
7. * os refugiados, aqueles deslocados temporariamente em razão de guerras ou catástrofes
naturais em seu país de origem.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 29/02/2012.
Migração
O sentido de migração está em trocar de região, país, estado ou até mesmo domicílio. É algo que
já acontece há muito tempo atrás, desde o começo da história da humanidade. Migrar faz parte do direito
de ir e vir, que consta na constituição. Porém essa questão da migração envolve muita polêmica, que
gira em torno das condições em que ocorrem esses processos migratórios: se de um modo livre, que
assim está se exercendo este direito ou se de modo obrigatório, que tende a realizar interesses políticos
e econômicos desumanos, visando sempre o capital, sendo algumas vezes nacional e outras
estrangeiro, marcando cada vez mais esse enorme abismo que existe entre o mundo da riqueza e o
mundo da pobreza.
Devido a todo esse complicado processo, podemos dizer que temos a existência de duas partes
em nosso país, que insistem em conviver neste contraste de seus números. Hoje em dia, o Brasil é o
terceiro exportador mundial de produtos agrícolas, porém temos a presença de 33,7 milhões de
brasileiros que estão na miséria e passam fome. Em média, oitocentas crianças morrem diariamente por
desnutrição.
Disponível em: http://intra.vila.com.br/sites/povolatino/paginas/1b/questao5/questao5b.htm. Acesso em:
29/02/2012.
Resumidamente, os conceitos:
O sentido de migração está em trocar de região, país, estado ou até mesmo domicílio. É
algo que já acontece há muito tempo atrás, desde o começo da história da humanidade.
Considera-se como imigração o movimento de entrada, com ânimo permanente ou
temporário e com a intenção de trabalho e/ou residência, de pessoas ou populações, de um país
para outro.
Não se deve confundir a figura do imigrante com a do turista, que ingressa em um país apenas
com o intuito de visitá-lo e depois retornar ao seu país natal.
A emigração é o ato e o fenômeno espontâneo de deixar seu local de residência para se
estabelecer numa outra região ou nação. Trata-se do mesmo fenômeno da imigração mas visto
da perspectiva do lugar de origem. Convenciona-se chamar os movimentos humanos anteriores
ao advento dos Estados nacionais e, conseqüentemente, do surgimento das fronteiras de
migração. O termo migração também é comumente usado para designar os fluxos de população
dentro de um mesmo país.
Disponível em: pradigital-angelina.wikispaces.com/file/view/PORTUGAL.ppt. Acesso em: 29/02/2012.
Texto 2: A composição étnica do povo brasileiro
O povo brasileiro é caracterizado pela miscigenação, ou seja, pela mistura entre grupos étnicos. A
diversidade étnica da população brasileira é resultado de vários anos de história, em que aconteceu a
mistura de basicamente três grupos: os índios (povos nativos), brancos (sobretudo portugueses) e os
negros (escravos).
A partir da mistura das etnias citadas, formou-se um povo composto por brancos, negros,
indígenas, pardos, mulatos, caboclos e cafuzos. Desse modo, esses são grupos identificados na
população do país.
O branco
No Brasil, o percentual de pessoas consideradas brancas é de aproximadamente 54%, há uma
concentração maior desse grupo étnico na região Sul (83%), seguida pelo Sudeste (64%). Os brancos,
8. em sua maioria, são descendentes de imigrantes europeus que vieram para o Brasil, como os
portugueses no século XVI e mais tarde, por volta do século XIX, italianos, alemães, eslavos, espanhóis,
holandeses, entre outras nacionalidades de menor expressão.
O Negro
Os negros ou afro-descendentes têm sua origem a partir dos escravos que vieram para o Brasil
entre os séculos XVI e XIX, fato que caracterizou como uma imigração involuntária, tendo em vista que
os mesmos não vieram por livre e espontânea vontade, mas forçados. No decorrer dos séculos citados, o
país recebeu cerca de 4 milhões de africanos. Hoje, esse grupo étnico se concentra em maior número na
região Nordeste e Sudeste, áreas onde se encontravam as principais fazendas de cana-de-açúcar e
café.
O índio
Grupo étnico autóctones. Povos que habitavam o país antes da chegada dos colonizadores
europeus, nesse período a população era estimada em aproximadamente 5 milhões de pessoas. Após
séculos de intensa exploração, os índios praticamente foram dizimados. Atualmente, os índios se
concentram quase que restritamente na região Norte, com cerca de 170 mil; e no Centro-Oeste, com
aproximadamente 100 mil. Existem outros 80 mil dispersos ao longo de outras regiões brasileiras.
O pardo
Esse grupo é também chamado de mestiço, em virtude da mistura entre brancos, negros e
indígenas. Os mesmos produzem três variedades de miscigenação, dentre elas podemos destacar ainda
os mulatos, oriundos da mistura entre brancos e negros, que respondem por cerca de 24% da
população.
Os caboclos respondem por aproximadamente 16% da população nacional, esses são oriundos
da mistura entre brancos e indígenas. São encontrados especialmente no interior do país, onde se
encontra a maioria dos grupos indígenas.
Temos ainda os cafuzos, mestiços oriundos da mistura entre negros e índios, dentre as variações
de miscigenações ocorridas no Brasil, essa é a mais difícil de acontecer, tendo em vista que eles
representam somente 3% da população. No país os cafuzos são encontrados especialmente na
Amazônia, na região Centro-Oeste e Nordeste.
Por Eduardo de Freitas.
Disponível em: http://www.alunosonline.com.br/geografia/composicao-etnica-do-povo-brasileiro.html.
Acesso em: 29/02/2012.
Texto 3: Cultura, Mestiçagem, Hibridismo
Cultura
Complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das intuições, transmitidos
coletivamente e típicos de uma sociedade.
Aprendizado, conhecimento, costumes, o conjunto de conhecimentos adquiridos
através do desenvolvimento intelectual, conjunto de experiências humanas, inovando o
conhecimento entre as trocas dos povos, através dos tempos.
Desenvolvimento intelectual, costumes e tradições da sociedade influentes de
determinado grupo de uma mesma sociedade.
Conjunto de conhecimentos, tradições, costumes adquiridos ao longo da vida de
cada indivíduo. Conhecimento, instrução.
Modo pelo qual uma nação, empresa, grupo ou família coordenam suas vidas nas
áreas sociais, política e econômica, características intrínsecas e peculiares de uma empresa ou
região, de educação herdada.
9. Conjunto de manifestações de uma sociedade e/ou indivíduo, suas crenças,
padrões éticos e morais intelectuais.
Padrões de comportamentos, costumes.
Conhecimento, ampliar horizontes.
Conjunto de experiências humanas (conhecimentos, costumes) adquiridas pelo
contato social e acumuladas.
Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/8594093/Aula-1-Conceitos-de-Cultura. Acesso em:
29/02/2012.
Mestiçagem
Não existe na atualidade nenhum grupo humano racialmente puro. As populações
contemporâneas são o resultado de um prolongado processo de miscigenação, cuja intensidade variou
ao longo do tempo.
Miscigenação é o cruzamento de raças humanas diferentes. Desse processo, também chamado
mestiçagem ou caldeamento, pode-se dizer que caracteriza a evolução do homem. Mestiço é o indivíduo
nascido de pais de raças diferentes, ou seja, apresentam constituições genéticas diferentes.
Esses conceitos, porém, são ambíguos, como o próprio conceito de raça. O filho de um alemão e
uma sueca, por exemplo, não é considerado mestiço, mas sim alemão ou sueco, conforme o meio em
que ocorrer sua socialização. O filho de um alemão e uma vietnamita, ao contrário, será considerado
mestiço (eurasiano), seja qual for o meio em que se der sua integração. Popularmente, considera-se
miscigenação a união entre brancos e negros, brancos e amarelos, e entre amarelos e negros, ou seja,
os grandes grupos de cor em que se divide a espécie humana e que, na concepção popular, são tidos
como "raças". Brancos, negros e amarelos, no entanto, não constituem raças no sentido biológico, mas
grupos humanos de significado sociológico que o senso comum identifica por um traço peculiar -- no
caso, a cor da pele.
Na história do Brasil, a ocorrência da mestiçagem é bastante pronunciada. Esse fato gerou uma
identidade nacional singular e um povo marcadamente mestiço na aparência e na cultura.
Os ancestrais indígenas do brasileiro contemporâneo caracterizavam-se mais pela diversidade do
que pela homogeneidade, enquanto os portugueses provinham de um processo de caldeamento secular
e variado, no qual se destacam contribuições dos fenícios, gregos, romanos, judeus, árabes, visigodos,
mouros, celtas e escravos africanos. É difícil precisar a origem dos negros trazidos da África para o
Brasil, mas é sabido que provieram de diferentes tribos e nações.
Do século XVI ao XVIII, em aproximadamente 15 gerações, consolidou-se a estrutura genética da
população brasileira, com o entrecruzamento de africanos, portugueses e índios. Ainda no período
colonial, franceses, holandeses e ingleses tentaram se estabelecer em território brasileiro e deixaram
alguma contribuição étnica, embora restrita.
Ao mulato, mestiço de negro e branco, se deve toda a construção da economia litorânea no
Brasil, inclusive o desenvolvimento de sua vida urbana. Ao mameluco, resultante das relações entre
branco e índio, se deve a penetração para o interior e a marcha para o oeste. A partir do século XIX,
acrescenta-se à miscigenação entre os primeiros grupos étnicos a contribuição dos imigrantes italianos,
espanhóis, alemães e japoneses, que também participaram do processo de mistura racial no Brasil.
Os alemães se estabeleceram principalmente no Sul, os italianos em São Paulo, e os espanhóis
em todo o país. Isso também contribuiu para que a mistura de povos no Brasil tivesse composição
diferente de acordo com a região. De maneira geral, pode-se dizer que predomina no litoral o mulato e,
no interior, o branco e vários mestiços. A população é mais índia no Norte, menos branca no Nordeste,
mais índia e mais branca no Centro-Oeste e menos negra no Sul. No Sudeste, historicamente a área de
maior desenvolvimento, há um pouco de todas as raças.
Disponível em: http://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/os-povos-no-brasil-miscigenacao. Acesso
em: 29/02/2012.
Hibridismo
Hibridismo Cultural No Espaço Escolar
O hibridismo como sinônimo de multiculturalismo é uma realidade constante e presente na
sociedade, porém as diferenças não são mescladas, ou seja, muitas informações, mas pouca informação
10. e informado. O hibridismo estar presente no trabalho, em casa, nas ruas, entre amigos etc., não nos
deteremos aqui em especificá-los nestes grupos e, somente só, dentro da sala de aula que é um lugar de
confluência destas diferenças provenientes dos mais diversos grupos, como citado acima.
Cada aluno, assim como cada professor, tem um mundo de vivência distintos, em outras palavras
carregam em si a mesma cultura, porém de proporções diferentes no que resulta num novo tipo de
cultura em que o natural é uma sobrepor a outra numa disputa constante por inserção na sociedade, na
busca por status quo. Dentro da visão de Karl Marx, voltada para o campo capitalista, as ideologias
subordinam pessoas e criam culturas de controle. A ideologia é uma ideia “vendida”, principalmente pelo
meio de comunicação social, para fomento e sustentação de um grupo que “elitizou-se”, desta forma
ganham subordinados, permanecem no status e privilegiam suas culturas minimizando as demais, não
destroem culturas, mas as criam como forma de controle. Um exemplo desta teoria de ordem capitalista
é a ideologia de que o trabalho enaltece o homem, está ideologia criada sustenta o empregador e cria
uma cultura de subordinação, pois acordar as 04hs da manhã; pegar 03 ônibus e trabalhar 08hs por dia é
uma ideia criada para o trabalhador não cessar sua labuta e enaltecer empregador.
Partindo dos princípios até agora citado trataremos a sala de aula como um espaço multicultural
em que as diversas culturas são hierarquizadas tanto por professores como por alunos de acordo com a
vivência de mundo e ideologias de cada. O professor traz para dentro da sala de aula os seus conceitos
sobre os alunos e quase sempre o ato de ensinar se resume a algo mecânico de acordo com as idéias
da escola e, sobretudo pessoal. Exemplo disto é o livro didático de história, só para exemplificar, do
ensino fundamental em que a participação do negro na construção da história do Brasil é vista somente
como escravos, ou ainda mais atual o funk que é encarado como uma falta de cultura ou populismo sem
interesse cultural.
Acreditamos que o professor não é a única peça responsável por uma mudança na Escola, mas
atitudes simples, tendo como referencial a realidade socioeconômica de onde a escola está inserida,
podem mudar o cenário atual e quebrar tabus, tais como: discussão sobre o que seria cultura,
potencializar através de pesquisas a cultura popular presente na classe, mostrar ao aluno o conteúdo,
porém sempre o chamando para o lado crítico etc., claro que isto será aplicado de acordo com as séries
e, é fundamental que o professor tenha consciência da ideologia que carrega em si, que é sujeito
ideológico produzido e que as culturas são hierarquizadas e, portanto, não agradará a todos, mas estará
produzindo cidadãos mais conscientes, cidadãos porque serão ativos neste cenário constante de
multiculturalismo.
Autor: Chico Arruda.
Disponível em: http://www.artigonal.com/educacao-artigos/hibridismo-cultural-no-espaco-escolar-
1258551.html. Acesso em: 29/02/2012.
Texto 4: As origens do carnaval
Quadro de Pieter Bruegel intitulado “A luta entre o Carnaval e a Quaresma”.
11. Ao pensarmos sobre o Carnaval, temos o hábito de considerá-lo como uma típica festa brasileira.
A presença dessa festividade em nossa cultura é tão grande que muitos chegam a afirmar que o ano
começa depois do Carnaval. No exterior, essa mesma festa se transformou em um dos grandes
referenciais da cultura brasileira. No imaginário de muitos estrangeiros “carnaval” está entre as três
primeiras palavras quando o assunto é Brasil.
No entanto, podemos afirmar que o carnaval não é uma festa brasileira. Remontando pesquisas
históricas que chegam até a Antiguidade Clássica, temos informações que os festejos de carnaval
passaram por muitas transformações e se fez presente em diferentes culturas do mundo. Até chegarmos
ao Carnaval dos padrões hoje conhecidos, diferentes tipos de festa ocorreram com o mesmo nome.
O carnaval é originário da Roma Antiga e, incorporado pelas tradições do cristianismo, passou a
marcar um período de festividades que aconteciam entre o Dia de Reis e a quarta-feira anterior à
Quaresma. Em Roma, a Saturnália seria a festa equivalente ao carnaval. Nela um “carro naval” percorria
as ruas da cidade enquanto pessoas vestidas com máscaras realizavam jogos e brincadeiras.
Segundo outra corrente, o termo “carnaval” significa o “adeus à carne” ou “a carne nada vale” e,
por isso mesmo, traz em sua significação a celebração dos prazeres terrenos. Em outras pesquisas,
alguns especialistas tentam relacionar as festas carnavalescas com os rituais de adoração aos deuses
egípcios Ísis e Osíris.
Mesmo contado com a resistência de algumas alas mais conservadoras, o Carnaval passou a
contar com um período de celebração regular quando, em 1091, a Igreja oficializou a data da Quaresma.
Contando com esse referencial, o carnaval começou a ser usualmente comemorado como uma antítese
ao comportamento reservado e à reflexão espiritual que marcam a data católica. Assim, a festa
carnavalesca passou a ser compreendida como um período onde as obrigações e diferenças do mundo
cotidiano fossem anuladas.
Durante a Idade Moderna, os bailes de máscara, as fantasias e os carros alegóricos foram
incorporados à festa. Com o passar do tempo, as características improvisadas e subversivas do Carnaval
foram perdendo espaço para eventos com maior organização e espaços reservados à sua prática.
Grande parte da inspiração do nosso carnaval contemporâneo foi trazida com a grande influência que a
cultura francesa teve no Brasil, principalmente, no século XIX.
Atualmente, o prestígio alcançado pelos desfiles de carnaval, principalmente no Rio de Janeiro e
em São Paulo, e a disseminação das chamadas micaretas trouxeram novas transformações ao evento.
Alguns críticos chegam a afirmar que o sentido popular da festa perdeu lugar. Apesar dessas mudanças,
esse quatro dias do calendário são aguardados com muita expectativa. Seja pela expectativa do festejo,
ou pelo descanso.
Por Rainer Gonçalves Sousa
Mestre em História
Disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/carnaval/as-origens-carnaval.htm. Acesso em:
29/02/2012.
Texto 5: História do Carnaval
A comemoração grega que gerou a grande festa.
O carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a. C.. Através
dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e
pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa,
tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma
comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C. Até então, o carnaval era
uma festa condenada pela Igreja por suas realizações em canto e dança, que aos olhos cristãos eram
atos pecaminosos.
A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de
cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do
povo, já que fugia das reais origens da festa, como o festejo pela alegria e pelas conquistas.
Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. Em
aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência europeia. Ocorria através de desfiles
12. de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram
com carros decorados e pessoas fantasiadas de forma semelhante à de hoje.
A festa foi grandemente adotada pela população brasileira, o que tornou o carnaval uma das
maiores comemorações do país. As famosas marchinhas carnavalescas foram acrescentadas, assim
a festa cresceu em quantidade de participantes e em qualidade.
Por Gabriela Cabral
Disponível em: http://www.brasilescola.com/carnaval/historia-do-carnaval.htm. Acesso e:
29/02/2012.
ANEXO II:
Texto 1: Roteiro de interpretação de texto.
O roteiro apresentado refere-se a aspectos metodológicos importantes no norteamento do trabalhão do
professor.
UM GRANDE ENCONTRO
No diálogo entre o estudante e o texto, o professor tem um papel importante para criar condições
de interpretação
O aluno
Leitor Ativo - Toda criança é um leitor que realiza um esforço cognitivo para processar e atribuir
significado ao que está escrito. Com isso, interpreta.
Conhecimentos prévios - Tudo o que um estudante sabe antes de ler compõe os chamados
esquemas de pensamento, que influenciam o que ele compreende.
O professor
Contexto de produção Quem é o autor? Em que época escreveu? Quais suas possíveis
intenções? Cabe ao professor ajudar cada aluno a enxergar esses aspectos.
Contexto de leitura Para que lemos um texto? Estabelecer um objetivo claro (considerando o
que a turma já sabe) é fundamental para dar sentido à tarefa.
O texto
Forma - Por possuir estruturas diferentes, cada gênero desperta expectativas distintas. Explorar
suas características oferece pistas para antecipar a interpretação.
Conteúdo - Para motivar, o tema deve estar ligado aos interesses de quem lê. E o professor de
cada disciplina tem de direcionar o olhar da turma para aspectos específicos de sua área.
Estes servem para todos
Dois procedimentos de estudo ajudam a leitura em todas as áreas e devem ser ensinados por
todo o corpo docente
COMPLEMENTO
Grifos - podem destacar palavras essenciais para a compreensão. Já as anotações
desenvolvem, com mais detalhes, o que o conceito em evidência significa.
13. Anotação e sublinhado - antes de sair grifando ou anotando, cada aluno deve ter claro o motivo
da tarefa. Se a opção é destacar apenas as palavras-chave, anotações à margem podem comentar o
que o termo escolhido expressa. Já se a intenção é revelar argumentos, por exemplo, os grifos devem
destacar ideias completas. É essencial, ainda, que você oriente a turma a ler o texto todo antes de anotar
(fica mais fácil perceber o que é relevante) e não grifar trechos enormes (com tudo destacado, o
destaque perde a função). Além disso, nem todos os parágrafos têm passagens importantes.
Resumo - Ao produzir textos que sintetizem os originais, uma alternativa é dividir o escrito nos
blocos em que ele se estrutura (num texto opinativo, uma classificação possível é apresentação do tema,
argumentação, conclusão e possíveis sugestões de solução). Considerar esses blocos ajuda a evitar o
problema das cópias desenfreadas: você pode propor uma estrutura de resumo com algumas frases que
os conectem (veja na foto). Conforme a turma avança, você pode ir suprimindo essas passagens até que
a escrita seja, de fato, autônoma.
Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/desafio-ler-compreender-
todas-disciplinas-525311.shtml?page=all