SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
2.  Estética medieval 2.4. Símbolo e alegoria
“ A igreja, mas do que o Império Romano, serviu como foco de unidade frente à desintegração que seguiu à queda de Roma. [...] Mas a influência que contou no dia a dia das massas e que deu a eles um sentido de unidade estava constituído, é seguro supor pelos sacramentos, cantos, imagens, pelos ritos e cerimônias, todas tendo uma direção estética muito mais que qualquer outra coisa, Escultura, pintura, música, cartas se encontravam onde acontecia o culto. Estas obras e atos eram mais do que arte para aqueles fiéis que se encontravam no templo. Eram menos obras de arte do que são hoje para crentes e não crentes. Mas por causa da direção estética, os ensinamentos religiosos foram melhor transmitidos e seus efeitos mais duradouros. Pela arte se transformaram de doutrinas em experiências vivas.” (DEWEY, Arte e Civilização In Arte como Experiência, 2010)
A Idade Média se caracteriza por um esforço interpretativo do mundo que tem origem: -  Na  disposição para prolongar a  atividade mito poética  do homem  clássico através de uma sensibilidade ao sobrenatural. -  Na   codificação secreta dos cristãos  perseguidos pelos romanos que depois se converte em um sistema pedagógico e em política  cultural.  -  Na   fuga do real  da condição endêmica de angustia e de  insegurança. O repertório simbólico é uma reação imaginativa ao  sentimento de crise. (ECO, 2010) Simbolismo aberto ao conhecimento popular
Peixes, mosaico encontrada na prisão Megiddo, 230 d.C Esta potencialidade marginal do pecado confesso como pecado afortunado proporciona um ancora à arte que se encontra, resplandecente, em todas as cúpulas. Ainda nos tempos mais odiosos da Inquisição, a arte proporciona aos pecadores a oportunidade de viver, abertamente e internamente o prazer da sua dissipação nos signos: pintura, música, palavras. ‘E estes signos seguirão aqueles que acreditam: em meu nome eles apartarão os demônios, falarão em novas línguas’.” (Marcos 16:17, CRISTEVA, Julia. Powers of Horror, 1980)
Pavão real, Sebastopol Catacumba Priscila, S. III
Hermenêutica: interpretação dos textos bíblicos Sentido literal   – enunciado – ensina os fatos Sentido alegórico   – ensina o que deves crer Sentido moral   -  ensina o que deves fazer Sentido anagôgico   – ensina ao que deves tender Santo Agostinho funda a teoria dos signos: “ O signo é toda coisa que faz vir à mente alguma coisa além da impressão que a própria coisa causa aos nossos sentidos”
Símbolo de San Marco, Evangelios Echternach,  700, Anglo irlandés Aliud dicitur aliud demostratur O texto diz sempre alguma coisa diferente do que parece dizer Visão simbólico alegórica do universo:  todo efeito é signo da própria causa Não se distingue símbolo de alegoria  O símbolo transforma o fenômeno em idéia e a idéia em uma imagem por convenção ou regra. No símbolo não existe similaridade obvia entre o signo e o significado A alegoria transforma o fenômeno em conceito e o conceito em imagem.O particular vale como emblema universal. Dizer alguma coisa diferente do sentido literal.
Labirinto da Catedral de Chartres “ [...] quando a arte de outra cultura entra nas atitudes que determinam nossa experiência uma genuína continuidade se efetua.  Nossa experiência não perde sua individualidade mas a toma para si e tece elementos que expandem seu significado.” (DEWEY, Arte e Civilização In Arte como Experiência, 2010) Numerologia Gematria
Rosácea: geometria em três níveis, manifesta, oculta e simbólica. Geometria sagrada
Igreja Sant Romá, Catalunha, Espanha Igreja da Natividade, Castilla y León, Espanha A ordem geométrica: o idealismo
Catedral de Amiens,  França, 1266
Catedral de Chartres, França ,1190 Catedral de Ulm, Alemanha
A diferença entre a arquitetura românica e a gótica é a diferença entre o idealismo de Platão com Agostinho e a importância dos sentidos de Aristóteles defendido por Tomás de Aquino e Alberto Magno, entre inteligência abstrata e empirismo, entre rigor racional e organismo vivo São Ambrogio, S. Xi – XII, Milan, Itália Interior Saint Denis, 1144
Catedral de Exeter 1280- 1340 Abadia de Westminster, Londres 1245 – 1517,
 
Gótico: Gótico primitivo ou proto gótico Gótico pleno ou clássico Gótico tardio ou Internacional Estilos Gótico lanceolado 1200 a 1300 Gótico radiante ou rayonnant 1300 - 1400 Gótico perpendicular Inglaterra S. XIV Gótico flamigero ou flamboyant França 1400-1500
O mundo como uma grande conexão simbólica – simbolismo é um curto circuito  intelectual: á relação não é entre causa e efeito, é entre significado e objetivo, qualquer associação com base em qualquer semelhança pode se transformar diretamente na idéia de uma conexão essencial e mística (HUIZINGA, 2010, p. 335 e 336)
Pomba de capitel no interior de ermita,Cimentério Revollo, Segóvia, Espanha Leaõ andrófago,Artaiz, Espanha  Bestiário medieval: origem greco-romano, celta, persa e bizantino Representam virtudes ou perversões Ensinam e advertem
Leão,  portal Catedral de Amiens Leão com asas, Catedral de São João, Países Baixos
O mundo como uma grande conexão simbólica –  (HUIZINGA, 2010,  p. 335)
Símbolos de alquimia árabe, Iraque, British Library
Rosa, Cruz  e dragão celtas
Dragão de ouro, Sutton Hoo, S. IX Copo de prata viking, S. IX Dragão de funda de ouro, S. VI Sutton Hoo
Grifos, cabeça e assas de águia e corpo de leão dragão Fotos: J. Gómez e Andrea Morton Dragão, portal Catedral Sevilha
São George e o dragão, gravura S. XIV
Igrejas de Segóvia e Soria e porta dop Juizo na catedral de Tudela, Espanha
“ O simbolismo e a alegoria tinham para o espírito medieval um valor sentimental [...] A função das equiparações simbólicas e das figuras personificadas estava tão desenvolvida que qualquer pensamento se transformava quase automaticamente em um personagem. Qualquer idéia era considerada uma entidade, qualquer qualidade uma substância, e enquanto entidade era imediatamente personificada pela inteligência que a concebera.” (HUIZINGA, 2010, p. 343)
O significado das cores  Azul: cor da divindade e da realeza, os azuis desbotados cor dos camponeses Amarelo: cor  da luz e do entendimento, na vestimenta cor da desonra, é também cor da cobardia associado a pessoas marginalizadas Vermelho: cor da riqueza e das paixões humanas, na roupa cor na nobreza e do valor. É também cor das prostitutas e dos verdugos Verde: cor da fertilidade e da prosperidade, cor da burguesia Negro: cor real, cor dos cavaleiros misteriosos
Jean le Noir, Salmos e horas de Bonne de Luxemburgo,  Duqesa de Normandia, 1349 Para ver o livro todo no Metropolitam Museum of Art
Rogier van der Weyden Frontispício da introdução às Crônicas de Hainaut, Jean Wauquelin entregando a tradução ao Duque de Borgonha, S. XV
Hans Memling, trítico de Donne, Maria com Menino, anjos e doadores, 1478
Jean Fouquet, díptico de Melun, Madona e o tesoureiro Etienen Chevalier com seu patrono Saint Stephen, 1450
Bibliografia ECO, U.  Arte e Beleza na Estética Medieval . Editora Record, 2010. ___, _.  História da Beleza . Editora Record, 2005. HUIZINGA, J.  O outono da Idade Média . São Paulo, Cosac Naify, 2010.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Renascimento 2018
Renascimento 2018Renascimento 2018
Renascimento 2018
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Artigo nadja
Artigo nadjaArtigo nadja
Artigo nadja
 
Um percurso pela arte cristã - A mística de São Francisco de Assis
Um percurso pela arte cristã - A mística de São Francisco de AssisUm percurso pela arte cristã - A mística de São Francisco de Assis
Um percurso pela arte cristã - A mística de São Francisco de Assis
 
Filosofia e arte na modernidade
Filosofia e arte na modernidadeFilosofia e arte na modernidade
Filosofia e arte na modernidade
 
Renascimento cultura, científico e urbano
Renascimento cultura, científico e urbanoRenascimento cultura, científico e urbano
Renascimento cultura, científico e urbano
 
Arte
ArteArte
Arte
 
Arte Renascentista
Arte RenascentistaArte Renascentista
Arte Renascentista
 
Barroco 2019ok
Barroco 2019okBarroco 2019ok
Barroco 2019ok
 
Mulher renascimento
Mulher renascimentoMulher renascimento
Mulher renascimento
 
Educação estética em Kant, Schiller e Nietzsche
Educação estética em Kant, Schiller e NietzscheEducação estética em Kant, Schiller e Nietzsche
Educação estética em Kant, Schiller e Nietzsche
 
Renascimento 2019ok
Renascimento 2019okRenascimento 2019ok
Renascimento 2019ok
 
Renascimento cultural
Renascimento culturalRenascimento cultural
Renascimento cultural
 
Renascimento Cultural - Prof. Altair Aguilar
Renascimento Cultural - Prof. Altair AguilarRenascimento Cultural - Prof. Altair Aguilar
Renascimento Cultural - Prof. Altair Aguilar
 
Aula de renascimento
Aula de renascimentoAula de renascimento
Aula de renascimento
 
Renascimento1
Renascimento1Renascimento1
Renascimento1
 
Trabalho de hostoria
Trabalho de hostoriaTrabalho de hostoria
Trabalho de hostoria
 
O renascimento
O renascimentoO renascimento
O renascimento
 
O Pentagrama E O Hexagrama
O Pentagrama E O HexagramaO Pentagrama E O Hexagrama
O Pentagrama E O Hexagrama
 

Destaque

Metodologia de la investigacion 01
Metodologia de la investigacion 01Metodologia de la investigacion 01
Metodologia de la investigacion 01Flor de María Peña
 
Elementos del conocimiento tecnicas
Elementos del conocimiento tecnicasElementos del conocimiento tecnicas
Elementos del conocimiento tecnicasMarina H Herrera
 
Investigación, Conocimiento, Método Científico
Investigación, Conocimiento, Método CientíficoInvestigación, Conocimiento, Método Científico
Investigación, Conocimiento, Método CientíficoJosmarit Dávila
 
Tema 1 proceso del conocimiento
Tema 1 proceso del conocimientoTema 1 proceso del conocimiento
Tema 1 proceso del conocimientoMayra Briceño
 
Estructura del conocimiento, elementos basicos del conocimiento
Estructura del conocimiento, elementos basicos del conocimientoEstructura del conocimiento, elementos basicos del conocimiento
Estructura del conocimiento, elementos basicos del conocimientolupitanavarrotorres
 
Elementos del conocimiento
Elementos del conocimientoElementos del conocimiento
Elementos del conocimientoMarina H Herrera
 

Destaque (6)

Metodologia de la investigacion 01
Metodologia de la investigacion 01Metodologia de la investigacion 01
Metodologia de la investigacion 01
 
Elementos del conocimiento tecnicas
Elementos del conocimiento tecnicasElementos del conocimiento tecnicas
Elementos del conocimiento tecnicas
 
Investigación, Conocimiento, Método Científico
Investigación, Conocimiento, Método CientíficoInvestigación, Conocimiento, Método Científico
Investigación, Conocimiento, Método Científico
 
Tema 1 proceso del conocimiento
Tema 1 proceso del conocimientoTema 1 proceso del conocimiento
Tema 1 proceso del conocimiento
 
Estructura del conocimiento, elementos basicos del conocimiento
Estructura del conocimiento, elementos basicos del conocimientoEstructura del conocimiento, elementos basicos del conocimiento
Estructura del conocimiento, elementos basicos del conocimiento
 
Elementos del conocimiento
Elementos del conocimientoElementos del conocimiento
Elementos del conocimiento
 

Semelhante a 7 alegoria simbolo

Imagem, som e expressão Aula 1
Imagem, som e expressão Aula 1Imagem, som e expressão Aula 1
Imagem, som e expressão Aula 1Maninho Walker
 
Mitologia Grega-volume 1.pdf
Mitologia Grega-volume 1.pdfMitologia Grega-volume 1.pdf
Mitologia Grega-volume 1.pdfSibele Silva
 
Historia do desenho inec
Historia do desenho inecHistoria do desenho inec
Historia do desenho inecAntenor Lago
 
Camões e o seu tempo
Camões e o seu tempoCamões e o seu tempo
Camões e o seu tempoprofhistoria
 
MITOLOGIA CRIATIVA
MITOLOGIA CRIATIVAMITOLOGIA CRIATIVA
MITOLOGIA CRIATIVAOdair Tuono
 
Aula 01 introdução a arte como experiência
Aula 01 introdução a arte como experiênciaAula 01 introdução a arte como experiência
Aula 01 introdução a arte como experiênciaElizeu Nascimento Silva
 
RelaçãO Arte&Arquitetura&ComunicaçãO
RelaçãO Arte&Arquitetura&ComunicaçãORelaçãO Arte&Arquitetura&ComunicaçãO
RelaçãO Arte&Arquitetura&ComunicaçãOJoseSimas
 
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - Arte
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - ArteRenascimento - Prof. Kelly Mendes - Arte
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - ArteHadassa Castro
 
Artes 01 gênesis 1º ano diretrizes e pré-história
Artes 01 gênesis 1º ano  diretrizes e  pré-históriaArtes 01 gênesis 1º ano  diretrizes e  pré-história
Artes 01 gênesis 1º ano diretrizes e pré-históriahbilinha
 
Lit humanismo-renasc-classicismo português - profª katty
Lit  humanismo-renasc-classicismo português - profª kattyLit  humanismo-renasc-classicismo português - profª katty
Lit humanismo-renasc-classicismo português - profª kattyKatty Rasga
 

Semelhante a 7 alegoria simbolo (20)

Imagem, som e expressão Aula 1
Imagem, som e expressão Aula 1Imagem, som e expressão Aula 1
Imagem, som e expressão Aula 1
 
Nº 2, 13, 15, 16 10ºH
Nº 2, 13, 15, 16  10ºHNº 2, 13, 15, 16  10ºH
Nº 2, 13, 15, 16 10ºH
 
Mitologia Grega-volume 1.pdf
Mitologia Grega-volume 1.pdfMitologia Grega-volume 1.pdf
Mitologia Grega-volume 1.pdf
 
Historia do desenho inec
Historia do desenho inecHistoria do desenho inec
Historia do desenho inec
 
Aula 06 arte medieval o gótico
Aula 06 arte medieval   o góticoAula 06 arte medieval   o gótico
Aula 06 arte medieval o gótico
 
Camões e o seu tempo
Camões e o seu tempoCamões e o seu tempo
Camões e o seu tempo
 
MITOLOGIA CRIATIVA
MITOLOGIA CRIATIVAMITOLOGIA CRIATIVA
MITOLOGIA CRIATIVA
 
Renascimento 2017
Renascimento 2017Renascimento 2017
Renascimento 2017
 
Mito e sagrado
Mito e sagradoMito e sagrado
Mito e sagrado
 
Aula 01 introdução a arte como experiência
Aula 01 introdução a arte como experiênciaAula 01 introdução a arte como experiência
Aula 01 introdução a arte como experiência
 
Arte Educao
Arte EducaoArte Educao
Arte Educao
 
RelaçãO Arte&Arquitetura&ComunicaçãO
RelaçãO Arte&Arquitetura&ComunicaçãORelaçãO Arte&Arquitetura&ComunicaçãO
RelaçãO Arte&Arquitetura&ComunicaçãO
 
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - Arte
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - ArteRenascimento - Prof. Kelly Mendes - Arte
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - Arte
 
EHA 02 Sagrado
EHA 02 SagradoEHA 02 Sagrado
EHA 02 Sagrado
 
Arte, cultura e filosofia
Arte, cultura e filosofiaArte, cultura e filosofia
Arte, cultura e filosofia
 
Artes 01 gênesis 1º ano diretrizes e pré-história
Artes 01 gênesis 1º ano  diretrizes e  pré-históriaArtes 01 gênesis 1º ano  diretrizes e  pré-história
Artes 01 gênesis 1º ano diretrizes e pré-história
 
Historia da arte
Historia da arteHistoria da arte
Historia da arte
 
Arte e espiritismo
Arte e espiritismoArte e espiritismo
Arte e espiritismo
 
Lit humanismo-renasc-classicismo português - profª katty
Lit  humanismo-renasc-classicismo português - profª kattyLit  humanismo-renasc-classicismo português - profª katty
Lit humanismo-renasc-classicismo português - profª katty
 
Poesia e Imaginário
Poesia e ImaginárioPoesia e Imaginário
Poesia e Imaginário
 

Mais de histoartetatiana

Mais de histoartetatiana (14)

10.cap3 inter acao_graffiti
10.cap3 inter acao_graffiti10.cap3 inter acao_graffiti
10.cap3 inter acao_graffiti
 
9.cap3 estetica relacional
9.cap3 estetica relacional9.cap3 estetica relacional
9.cap3 estetica relacional
 
8.cap3 newmedia bioart
8.cap3 newmedia bioart8.cap3 newmedia bioart
8.cap3 newmedia bioart
 
7.neoconceitual
7.neoconceitual7.neoconceitual
7.neoconceitual
 
6. novafiguracao
6. novafiguracao6. novafiguracao
6. novafiguracao
 
5. pesquisas linguagem
5. pesquisas linguagem5. pesquisas linguagem
5. pesquisas linguagem
 
4.pesquisas visualidade
4.pesquisas visualidade4.pesquisas visualidade
4.pesquisas visualidade
 
3.moder postmoder
3.moder postmoder3.moder postmoder
3.moder postmoder
 
2. vanguardas america
2. vanguardas america2. vanguardas america
2. vanguardas america
 
1.vanguardas historicas
1.vanguardas historicas1.vanguardas historicas
1.vanguardas historicas
 
8 artistamedieval
8 artistamedieval8 artistamedieval
8 artistamedieval
 
3 Periodos da Idade Média
3 Periodos da Idade Média3 Periodos da Idade Média
3 Periodos da Idade Média
 
Hsitoria da Arte medieval parte 2
Hsitoria da Arte medieval parte 2Hsitoria da Arte medieval parte 2
Hsitoria da Arte medieval parte 2
 
Arte medieval, linha de tempo-religiões
Arte medieval, linha de tempo-religiõesArte medieval, linha de tempo-religiões
Arte medieval, linha de tempo-religiões
 

Último

Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxandrenespoli3
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 

Último (20)

Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 

7 alegoria simbolo

  • 1. 2. Estética medieval 2.4. Símbolo e alegoria
  • 2. “ A igreja, mas do que o Império Romano, serviu como foco de unidade frente à desintegração que seguiu à queda de Roma. [...] Mas a influência que contou no dia a dia das massas e que deu a eles um sentido de unidade estava constituído, é seguro supor pelos sacramentos, cantos, imagens, pelos ritos e cerimônias, todas tendo uma direção estética muito mais que qualquer outra coisa, Escultura, pintura, música, cartas se encontravam onde acontecia o culto. Estas obras e atos eram mais do que arte para aqueles fiéis que se encontravam no templo. Eram menos obras de arte do que são hoje para crentes e não crentes. Mas por causa da direção estética, os ensinamentos religiosos foram melhor transmitidos e seus efeitos mais duradouros. Pela arte se transformaram de doutrinas em experiências vivas.” (DEWEY, Arte e Civilização In Arte como Experiência, 2010)
  • 3. A Idade Média se caracteriza por um esforço interpretativo do mundo que tem origem: - Na disposição para prolongar a atividade mito poética do homem clássico através de uma sensibilidade ao sobrenatural. - Na codificação secreta dos cristãos perseguidos pelos romanos que depois se converte em um sistema pedagógico e em política cultural. - Na fuga do real da condição endêmica de angustia e de insegurança. O repertório simbólico é uma reação imaginativa ao sentimento de crise. (ECO, 2010) Simbolismo aberto ao conhecimento popular
  • 4. Peixes, mosaico encontrada na prisão Megiddo, 230 d.C Esta potencialidade marginal do pecado confesso como pecado afortunado proporciona um ancora à arte que se encontra, resplandecente, em todas as cúpulas. Ainda nos tempos mais odiosos da Inquisição, a arte proporciona aos pecadores a oportunidade de viver, abertamente e internamente o prazer da sua dissipação nos signos: pintura, música, palavras. ‘E estes signos seguirão aqueles que acreditam: em meu nome eles apartarão os demônios, falarão em novas línguas’.” (Marcos 16:17, CRISTEVA, Julia. Powers of Horror, 1980)
  • 5. Pavão real, Sebastopol Catacumba Priscila, S. III
  • 6. Hermenêutica: interpretação dos textos bíblicos Sentido literal – enunciado – ensina os fatos Sentido alegórico – ensina o que deves crer Sentido moral - ensina o que deves fazer Sentido anagôgico – ensina ao que deves tender Santo Agostinho funda a teoria dos signos: “ O signo é toda coisa que faz vir à mente alguma coisa além da impressão que a própria coisa causa aos nossos sentidos”
  • 7. Símbolo de San Marco, Evangelios Echternach,  700, Anglo irlandés Aliud dicitur aliud demostratur O texto diz sempre alguma coisa diferente do que parece dizer Visão simbólico alegórica do universo: todo efeito é signo da própria causa Não se distingue símbolo de alegoria O símbolo transforma o fenômeno em idéia e a idéia em uma imagem por convenção ou regra. No símbolo não existe similaridade obvia entre o signo e o significado A alegoria transforma o fenômeno em conceito e o conceito em imagem.O particular vale como emblema universal. Dizer alguma coisa diferente do sentido literal.
  • 8. Labirinto da Catedral de Chartres “ [...] quando a arte de outra cultura entra nas atitudes que determinam nossa experiência uma genuína continuidade se efetua. Nossa experiência não perde sua individualidade mas a toma para si e tece elementos que expandem seu significado.” (DEWEY, Arte e Civilização In Arte como Experiência, 2010) Numerologia Gematria
  • 9. Rosácea: geometria em três níveis, manifesta, oculta e simbólica. Geometria sagrada
  • 10. Igreja Sant Romá, Catalunha, Espanha Igreja da Natividade, Castilla y León, Espanha A ordem geométrica: o idealismo
  • 11. Catedral de Amiens, França, 1266
  • 12. Catedral de Chartres, França ,1190 Catedral de Ulm, Alemanha
  • 13. A diferença entre a arquitetura românica e a gótica é a diferença entre o idealismo de Platão com Agostinho e a importância dos sentidos de Aristóteles defendido por Tomás de Aquino e Alberto Magno, entre inteligência abstrata e empirismo, entre rigor racional e organismo vivo São Ambrogio, S. Xi – XII, Milan, Itália Interior Saint Denis, 1144
  • 14. Catedral de Exeter 1280- 1340 Abadia de Westminster, Londres 1245 – 1517,
  • 15.  
  • 16. Gótico: Gótico primitivo ou proto gótico Gótico pleno ou clássico Gótico tardio ou Internacional Estilos Gótico lanceolado 1200 a 1300 Gótico radiante ou rayonnant 1300 - 1400 Gótico perpendicular Inglaterra S. XIV Gótico flamigero ou flamboyant França 1400-1500
  • 17. O mundo como uma grande conexão simbólica – simbolismo é um curto circuito intelectual: á relação não é entre causa e efeito, é entre significado e objetivo, qualquer associação com base em qualquer semelhança pode se transformar diretamente na idéia de uma conexão essencial e mística (HUIZINGA, 2010, p. 335 e 336)
  • 18. Pomba de capitel no interior de ermita,Cimentério Revollo, Segóvia, Espanha Leaõ andrófago,Artaiz, Espanha Bestiário medieval: origem greco-romano, celta, persa e bizantino Representam virtudes ou perversões Ensinam e advertem
  • 19. Leão, portal Catedral de Amiens Leão com asas, Catedral de São João, Países Baixos
  • 20. O mundo como uma grande conexão simbólica – (HUIZINGA, 2010, p. 335)
  • 21. Símbolos de alquimia árabe, Iraque, British Library
  • 22. Rosa, Cruz e dragão celtas
  • 23. Dragão de ouro, Sutton Hoo, S. IX Copo de prata viking, S. IX Dragão de funda de ouro, S. VI Sutton Hoo
  • 24. Grifos, cabeça e assas de águia e corpo de leão dragão Fotos: J. Gómez e Andrea Morton Dragão, portal Catedral Sevilha
  • 25. São George e o dragão, gravura S. XIV
  • 26. Igrejas de Segóvia e Soria e porta dop Juizo na catedral de Tudela, Espanha
  • 27. “ O simbolismo e a alegoria tinham para o espírito medieval um valor sentimental [...] A função das equiparações simbólicas e das figuras personificadas estava tão desenvolvida que qualquer pensamento se transformava quase automaticamente em um personagem. Qualquer idéia era considerada uma entidade, qualquer qualidade uma substância, e enquanto entidade era imediatamente personificada pela inteligência que a concebera.” (HUIZINGA, 2010, p. 343)
  • 28. O significado das cores Azul: cor da divindade e da realeza, os azuis desbotados cor dos camponeses Amarelo: cor da luz e do entendimento, na vestimenta cor da desonra, é também cor da cobardia associado a pessoas marginalizadas Vermelho: cor da riqueza e das paixões humanas, na roupa cor na nobreza e do valor. É também cor das prostitutas e dos verdugos Verde: cor da fertilidade e da prosperidade, cor da burguesia Negro: cor real, cor dos cavaleiros misteriosos
  • 29. Jean le Noir, Salmos e horas de Bonne de Luxemburgo, Duqesa de Normandia, 1349 Para ver o livro todo no Metropolitam Museum of Art
  • 30. Rogier van der Weyden Frontispício da introdução às Crônicas de Hainaut, Jean Wauquelin entregando a tradução ao Duque de Borgonha, S. XV
  • 31. Hans Memling, trítico de Donne, Maria com Menino, anjos e doadores, 1478
  • 32. Jean Fouquet, díptico de Melun, Madona e o tesoureiro Etienen Chevalier com seu patrono Saint Stephen, 1450
  • 33. Bibliografia ECO, U. Arte e Beleza na Estética Medieval . Editora Record, 2010. ___, _. História da Beleza . Editora Record, 2005. HUIZINGA, J. O outono da Idade Média . São Paulo, Cosac Naify, 2010.