SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Preparatório p/SAEB
Trabalhando os Descritores -
Língua Portuguesa
3ª. Série – Médio
Professora Silvia Elaine
2021
D1–
Localizar
informações
explícitas emum
texto.
Leia o texto e responda.
Nunca é tarde, sempre é tarde
Conseguiu aprontar-se, mas não teve tempo de guardar o material de maquiagem espalhado sobre a
penteadeira. Olhou-se no espelho. Nem bonita, nem feia. Secretária.
Sou uma secretária, pensou, procurando conscientizar-se. Não devo ser, no trabalho, nem bonita, nem feia.
Devo me pintar, vestir-me bem, mas sem exagero. Beleza mesmo é pra fim de semana. Nem bonita, nem feia,
disse consigo mesma. Concluiu que não havia tempo nem para o café. Cruzou a sala e o hall em disparada, na
direção da porta da saída, ao mesmo tempo em que gritava para a mãe envolvida pelos vapores da cozinha, eu
como alguma coisa lá mesmo.
Sempre tem alguma bolachinha disponível. Café nunca falta. A mãe reclamou mais uma vez. Você acaba
doente, Su. Assim não pode. Assim não. Su, enlouquecida pela pressa, nada ouviu. Poucas vezes ouvia o que a
mãe lhe dizia. Louca de pressa, ia sair, avançou a mão para a maçaneta da porta e assustou-se. A campainha
tocou naquele exato momento. Quem haveria de ser àquela hora? A campainha era insistente.
Algum dedo nervoso apertava-a sem tréguas.
A campainha. Su acordou finalmente com o tilintar vibrante do despertador Westclox e se deu conta de que
sequer havia levantado.
Raios. Tudo por fazer. Mesmo que acordasse em tempo, tinha sempre que correr, correr. [...]
FIORANI, Silvio. In: LADEIRA, Julieta de Godoy (Org). Contos brasileiros contemporâneos. São Paulo: Moderna,
1994, p. 79. Fragmento.
A personagem se assustou devido
(A) à percepção de que sequer havia levantado.
(B) à possibilidade de ficar muito doente.
(C) à reclamação da mãe.
(D) ao atraso para o trabalho.
(E) ao toque da campainha..
D2–
Estabelecerrelaçõesentre
partesdeumtexto,
identificandorepetiçõesou
substituiçõesque
contribuemparaa
continuidadedeumtexto.
 Leia o texto e responda.
Tempestade
A noite se antecipou. Os homens ainda não a esperavam quando ela desabou
sobre a cidade em nuvens carregadas. Ainda não estavam acesas as luzes do
cais, no Farol das Estrelas não brilhavam ainda as lâmpadas pobres que
iluminavam os copos [...], muitos saveiros ainda cortavam as águas do mar
quando o vento trouxe a noite de nuvens pretas.
AMADO, Jorge. Mar morto. 79. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. (Fragmento). Disponível em
https://preview.tinyurl.com/GPMDGO-LPI10.Acesso em: 21 ago. 2019.
No trecho “[...] que iluminavam os copos [...]”, o pronome destacado retoma o
substantivo:
(A) homens.
(B) luzes do cais.
(C) Farol das Estrelas.
(D) lâmpadas pobres..
(E) saveiros.
D3–
Inferiro sentido
deumapalavra
ouexpressão.
Um pé de quê?
Antes de existir a cidade de Belém, vivia lá uma tribo que sofria de falta de alimentos. Por isso, o cacique
mandava sacrificar todas as crianças que nasciam. Por ironia do destino, sua filha, Iaçá, ficou grávida. Quando a
criança nasceu, foi sacrificada. Durante dias, Iaçá rogou a tupã uma solução para acabar com o sacrifício das
crianças. Foi quando ouviu um choro de um bebê do lado de fora de sua tenda. Era sua filha sorridente ao pé de
uma palmeira. Iaçá correu para abraçá-la, mas acabou dando de cara com a palmeira. Iaçá ficou ali chorando até
morrer. No dia seguinte, o cacique encontrou Iaçá morta, agarrada à palmeira, olhando fixamente para as frutinhas
pretas. Ele as apanhou, amassou e fez delas um vinho vermelho encarnado. Para os índios, aquilo eram as
lágrimas de sangue de Iaçá. Por isso, açaí, em tupi, quer dizer “fruto que chora”.
O açaí virou o prato principal dos índios da região. Depois, foram chegando os portugueses, os nordestinos, os
japoneses. E o que se diz é que eles só ficaram porque experimentaram açaí.
ALMANAQUE BRASIL SOCIOAMBIENTAL 2008. São Paulo, outubro de 2007. p.88. (Fragmento)
No trecho, “Iaçá correu para abraçá-la [...]”, o pronome em destaque refere-se à(a)
(A) criança.
(B) tenda.
(C) filha..
(D) palmeira.
(E) Iaçá.
.
D4–
Inferir uma
informação
implícita emum
texto.
As enchentes de minha infância
Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto à varanda, mas eu
invejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas dão fundos para o rio. Como
a casa dos Martins, como a casa dos Leão, que depois foi dos Medeiros, depois de nossa
tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio. Quando começavam as chuvas a gente
ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde chegara a enchente. As águas barrentas
subiam primeiro até a altura da cerca dos fundos, depois às bananeiras, vinham subindo o
quintal, entravam pelo porão. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu
tanto que a família defronte teve medo. Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso
para nós era uma festa, aquela faina de arrumar camas nas salas, aquela intimidade
improvisada e alegre.
Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café e se
tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso porão, e
me lembro que nós, os meninos, torcíamos para ele subir mais e mais. Sim, éramos a favor
da enchente, ficávamos tristes de manhãzinha quando, mal saltando da cama, íamos
correndo para ver que o rio baixara um palmo — aquilo era uma traição, uma fraqueza do
Itapemirim. Às vezes chegava alguém a cavalo dizia que lá, para cima do Castelo, tinha
caído chuva muita, anunciava águas nas cabeceiras, então dormíamos sonhando que a
enchente ia outra vez crescer, queríamos sempre que aquela fosse a maior de todas as
enchentes.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed. Record: Rio de Janeiro, 1990.
D4 - Com base nesse texto, observa-se que o autor lembra mais fortemente
(A) da casa em que morou.
(B) da casa dos Martins.
(C) das enchentes da infância..
(D) do café tarde da noite.
(E) dos colegas de infância.
D15–
Estabelecerrelações
lógico-discursivas
presentesnotexto,
marcadaspor
conjunções,advérbios
etc.
“Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá
no quintal deles ver até onde chegara a enchente.” O termo
destacado estabelece uma relação de:
(A) causa.
(B) tempo..
(C) finalidade.
(D) consequência.
(E) conformidade.
D5–
Interpretartextocomo
auxíliodematerial
gráficodiverso
(propagandas,
quadrinhos,fotoetc.)
No último quadrinho, a expressão do gato sugere
(A) cansaço.
(B) desprezo.
(C) esperteza.
(D) preguiça..
(E) reflexão.
D6–
Identificaro
temadeum
texto.
Leia o texto a seguir.
Tem Algo (Muito) Errado no seu Celular
Série de ficção investiga o lado oculto da vida
conectada – e descobre um futuro tão assustador
quanto verossímil.
Uma pesquisa feita no ano passado descobri que ficamos quase 11h por dia, em média,
olhando para telas: do computador, do celular, da TV. Quando não estamos no trânsito,
dormindo, comendo ou tomando banho, estamos olhando para uma tela. Mas essa simbiose
com a tecnologia não é só alegria - também pode ter efeitos imprevisíveis, e sinistros, sobre
nós. Essa é a premissa de Black Mirror, série cuja nova temporada estreia este mês. O fluxo
ensurdecedor de dados, a ditadura das redes sociais, o entretenimento obtuso e bruto, a
escalada do ódio online e offline - como tudo isso já acontece hoje, e como pode ficar. Black
Mirror é uma pancada. E o mais impressionante é perceber como é real.
O tema do texto é
(A) a quantidade de tempo que se passa diante de telas.
(B) a pesquisa sobre o lado assustador da internet.
(C) o descrédito da tecnologia em nosso futuro.
(D) o fluxo ensurdecedor de dados na internet.
(E) a estreia da série Black Mirror..
D7–
Identificara tese
deumtexto.
 Leia o texto a seguir.
Horóscopo – o canal certo
Data estelar: Marte ingressa no signo de Touro; Lua é quarto crescente no signo de Virgem. Enquanto
isso, aqui na Terra a grande confusão de nossos dias não se resolve com dinheiro, mas pelo
estabelecimento de bons relacionamentos, privilegiando a cooperação mútua e colaboração. Há mais vida à
disposição, vida mais abundante, mas acontece que esta só se manifesta de forma harmoniosa circulando
através de grupos de pessoas e não individualmente.
Quanto mais as pessoas se isolam e tentam distinguir-se umas das outras, separando-se e
distanciando-se, mais destrutiva seria para elas essa vida mais abundante, mais confusas se tornam suas
experiências também. O estabelecimento de laços de cooperação fornece o canal adequado para essa vida
mais abundante, expressando-se como bem-estar, felicidade e prosperidade.
CORREIO BRAZILIENSE, 31 maio 2009.
A ideia defendida nesse texto é que
(A) a felicidade e a prosperidade são consequências.
(B) as pessoas não devem isolar-se.
(C) o dinheiro não resolve todos os problemas.
(D) o isolamento torna as experiências confusas.
(E) os laços de cooperação dão mais harmonia à vida..
D8–
Estabelecer relação
entreateseeos
argumentos
oferecidos para
sustentá-la.
Leia o texto que segue.
Amor à primeira vista
Papel, plástico, alumínio. Modernas embalagens industrializadas são essencialmente
confeccionadas com essas três matérias-primas. Mas o resultado está longe de ser monótono.
Desde que os especialistas em vendas descobriram que a embalagem é um dos primeiros
fatores que influenciam a escolha do consumidor, ela passou a ser estudada com mais atenção.
Atualmente, estampa cores fortes, letras garrafais e formatos curiosos na tentativa de chamar a
atenção nas prateleiras dos supermercados. Produtos infantis, por exemplo, apelam para
desenhos animados ou super- heróis da moda para derrubar a concorrência.
Provavelmente é o caso do achocolatado que você toma de manhã, do queijinho suíço do
meio da tarde e até mesmo da sopinha da noite. Essas embalagens despertam o interesse dos
consumidores muitas vezes, eles levam o produto para casa mais porque gostaram de sua
roupagem do que pelo fato de apreciarem o conteúdo. [...]
Um argumento que sustenta a tese de que “a embalagem agora é uma forma de conquistar o
consumidor” é que:
(A) a embalagem passou a ser mais bem cuidada.
(B) a embalagem tem formatos muito curiosos.
(C) a embalagem objetiva vestir bem os produtos.
(D) os produtos infantis trazem os super-heróis.
(E) os consumidores são atraídos pela embalagem..
D9–
Diferenciar as
partes principais
dassecundárias
emumtexto.
Leia o texto, a seguir, e responda.
Diabetes sem freio
A respeitada revista médica inglesa “The Lancet” chamou a
atenção, em editorial, para o crescimento da epidemia de
diabetes no mundo. A estimativa é de que os atuais 246 milhões
de adultos portadores da doença se transforme em 380 milhões
em 2025. O problema é responsável por 6% do total de mortes
no mundo, sendo 50% devido a problemas cardíacos – doença
associada à diabetes.
Galileu, n. 204, jul. 2008, p. 14.
Qual é a informação principal desse texto?
(A) A diabetes associada a problemas cardíacos.
(B) A estimativa de adultos portadores de diabetes.
(C) O crescimento da epidemia de diabetes no mundo..
(D) O percentual de mortes no mundo.
(E) O percentual de problemas cardíacos.
D10–
Identificar oconflito
gerador doenredo
eoselementos que
constroem a
narrativa.
 Leia o texto a seguir.
A Terra dos Meninos Pelados
“Havia um menino diferente dos outros meninos. Tinha o olho direito preto, o
esquerdo azul e a cabeça pelada. Os vizinhos mangavam dele e gritavam: Ô pelado!
Tanto gritaram que ele se acostumou, achou o apelido certo, deu para se assinar a
carvão nas paredes: Dr. Raimundo Pelado.
Era de bom gênio e não se zangava; mas os garotos dos arredores fugiam ao vê-lo,
escondiam-se por detrás das árvores da rua, mudavam a voz e perguntavam que fim
tinham levado os cabelos dele.
Não tendo com quem entender-se, Raimundo Pelado falava só, e os outros
pensavam que ele estava malucando. Estava nada! Conversava sozinho e desenhava na
calçada coisas maravilhosas do país de Tatipirun, onde não há cabelos e as pessoas têm
um olho preto e outro azul”.
RAMOS, Graciliano. Alexandre e outros heróis. Rio de Janeiro: Record, 1987.
O conflito gerador do enredo se deu pelo fato de
(A) o Dr. Raimundo Pelado conversar sozinho.
(B) o menino se acostumar com o novo nome.
(C) os vizinhos gritarem e mangarem do menino.
(D) o Pelado ser muito diferente dos outros meninos.
(E) os olhos das pessoas de Tatipirun serem diferentes..
D11–
Estabelecer relação
causa/consequência
entrepartese
elementos dotexto
O Quiromante
Há muitos anos atrás, havia um rapaz cigano que, nas horas vagas, ficava lendo as
linhas das mãos das pessoas.
O pai dele, que era muito austero no que dizia respeito à tradição cigana de
somente as mulheres lerem as mãos, dizia sempre para ele não fazer isso, que não era
ofício de homem, que fosse fazer tachos, tocar música, comerciar cavalos.
E o jovem cigano teimava em ser quiromante. Até que um dia ele foi ler a sorte de
uma pessoa e, quando ela se virou de frente, ele viu, assustado, que ela não tinha mãos.
A partir daí, abandonou a quiromancia.
PEREIRA, Cristina da Costa. Lendas e histórias ciganas. Rio de Janeiro: Imago, 1991.
 O trecho “A partir daí, abandonou a quiromancia” (ℓ. 14) apresenta, com relação ao
que foi dito no parágrafo anterior, o sentido de
(A) comparação.
(B) condição.
(C) consequência..
(D) finalidade.
(E) oposição.
D12–
Identificara
finalidadede
textosde
diferentesgêneros.
 (SAEPE) Leia o texto a seguir.
A genética da esquizofrenia
O maior estudo já feito sobre a esquizofrenia comprova o forte componente
genético da doença: um terço de suas causas seriam resultado do efeito
acumulativo de 30 mil mutações. O trabalho revelou também que erros numa
misteriosa região do DNA humano aumentam de 15% a 25% os riscos de uma
pessoa ter esquizofrenia. Tais revelações fazem parte da pesquisa feita por um
grupo internacional, que gerou três estudos dependentes, publicados na revista
“Nature”. A complexidade do problema, dizem os cientistas, torna muito difícil o
desenvolvimento de testes de diagnóstico, mas as descobertas abrem caminho
para novos tratamentos.
O Globo, 2 jun. 2009.
 A finalidade desse texto é
(A) classificar.
(B) conceituar.
(C) convencer.
(D) informar..
(E) sugerir.
D13–
Identificar asmarcas
linguísticas que
evidenciam olocutor
eointerlocutor de
umtexto.
 Leia o texto a seguir.
História da província de Santa Cruz
“Esta planta é mui tenra e não muito alta, não tem ramos senão umas fôlhas
que serão seis ou sete palmos de comprido. A fruita se chama banana.
Parecem-se na feição com pepinos e criam-se em cachos. [...] Esta fruita é
mui saborosa, e das boas, que há na terra: tem uma pele como de figo
(ainda que mais dura) a qual lhe lançam fora quando a querem comer: mas
faz dano à saúde e causa febre a quem se demanda dela”
GÂNDAVO, Pero Magalhães de. História da Província Santa Cruz.
Disponível em: http://www.graudez.com.br/literatura/ quinhentismo.html.
Acesso em: 11 abr. 2017. (Fragmento).
No texto, observam-se marcas de linguagem
(A) arcaica..
(B) informal.
(C) jornalística.
(D) regional.
(E) técnica.
D14–
Distinguirumfato
da opiniãorelativa
aessefato.
 O artigo foi escrito por Paulo D’Amaro. Ele misturou informações e análises do
fato. O período que apresenta uma opinião do autor é
(A) “foram criados sistemas de busca.”
(B) “essa avalanche de informações pode atrapalhar.”..
(C) “sempre há centenas de sites sobre qualquer assunto.”
(D) “A internet é o maior arquivo público do mundo.”
(E) “Há vários tipos.”
Não se perca na rede
A Internet é o maior arquivo público do mundo. De futebol a física
nuclear, de cinema a biologia, de religião a sexo, sempre há centenas de
sites sobre qualquer assunto. Mas essa avalanche de informações pode
atrapalhar. Como chegar ao que se quer sem perder tempo? É para isso
que foram criados os sistemas de busca. Porta de entrada na rede para
boa parte dos usuários, eles são um filão tão bom que já existem às
centenas também. Qual deles escolher? Depende do seu objetivo de
busca.
Há vários tipos. Alguns são genéricos, feitos para uso no mundo todo
(Google, por exemplo). Use esse site para pesquisar temas universais.
Outros são nacionais ou estrangeiros com versões específicas para o
Brasil (Cadê, Yahoo e Altavista). São ideais para achar páginas “com.br”.
(Paulo D’Amaro) Disponível em: <http://galileu.globo.com/edic/116/rep_intern et.htm>. Acesso em Julho
/2008
D16–
Identificar
efeitosdeironia
ouhumorem
textosvariados.
 Leia o texto a seguir.
Anedotinha
Juquinha foi visitar o Museu Histórico. Aí, cansou de andar, sentou-se numa
cadeira belíssima que estava no centro da sala.
Veio o guarda: – Meu filho, não pode sentar nesta cadeira, não. Esta cadeira é
de Pedro I.
E o Juquinha: – Não tem problema. Quando ele chegar eu me levanto!
ZIRALDO. Mais anedotinhas do bichinho da maçã. 1988. São Paulo:
Melhoramentos. p. 7-8.
O humor do texto está na
(A) resposta de Juquinha..
(B) atitude de Juquinha.
(C) descrição da cadeira.
(D) desobediência de Juquinha.
(E) fala do guarda.
D17–
Reconhecer oefeito
desentido
decorrente douso
dapontuação ede
outras notações.
 Leia o texto a seguir.
Sinal fechado
Olá como vai?
Eu vou indo e você, tudo bem?
Pegar meu lugar no futuro, e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranquilo, quem sabe?
Quanto tempo...
Pois é, quanto tempo...
Me perdoe a pressa
É a alma dos nossos negócios...
Qual, não tem de quê
Eu também só ando a cem
Quando é que você telefona?
Precisamos nos ver por aí
Pra semana, prometo, talvez
Nos vejamos, quem sabe?
Quanto tempo...
Pois é, quanto tempo...
Tanta coisa que eu tinha a dizer
Mas eu sumi na poeira das ruas
Eu também tenho algo a dizer
Mas me foge à lembrança
Por favor, telefone, eu preciso beber
Alguma coisa rapidamante
Pra semana...
O sinal...
Eu procuro você...
Vai abrir!!! Vai abrir!!!
Prometo, não esqueço
Por favor, não esqueça
Não esqueço, não esqueço
Adeus... Adeus...
VIOLA, Paulinho da. Sinal fechado. In: ______. Foi um rio que
passou em minha vida. Londres: EMI. CD 852404. 1970.
(Adaptado: Reforma Ortográfica).
No verso “Vai Vai abrir!!!”, abrir!!! a repetição do
ponto de exclamação enfatiza a ideia de
(A) admiração.
(B) indignação.
(C) pressa..
(D) surpresa.
(E) susto.
D18–
Reconheceroefeitode
sentidodecorrente da
escolhadeuma
determinada palavra
ouexpressão.
Leia o texto a seguir.
Vintage – Paulinho da Viola
Ontem, 1981
Eu aspirava a muitas coisas.
Eu temia viver à deriva.
Eu desfilava meu amor pela Portela.
Eu cantava carinhoso.
Eu escutava e não ligava.
Eu usava roupas da moda
Me alegrava uma roda de choro.
Eu pegava um violão e saía noite adentro.
Meu cavaquinho chorava quando
eu não tinha mais lágrimas.
Hoje, 2010
Eu aspiro ao essencial: uma boa saúde
Eu temo não poder navegar.
Eu desfilo meus sonhos possíveis.
Eu canto e males espanto.
Eu escuto e... “pode repetir, por favor?”
Eu uso, mas não abuso.
Me alegra um bom papo.
Eu pego o violão e procuro um cantinho.
Meu cavaquinho chora quando
surge uma melodia nova.
.
No trecho, “Eu temia viver à deriva”, a expressão destacada tem o sentido de
viver sem
(A) amor.
(B) conforto.
(C) ideal.
(D) rumo..
(E) valores.
D19–
Reconhecer oefeito
decorrente da
exploração de
recursosortográficos
e/ou
morfossintáticos.
O recado “anti-EUA”, gravado por Chávez, indica
que o presidente se manifesta em
A) sintonia com os EUA.
B) oposição aos EUA..
C) lugar dos EUA.
D) contato com os EUA.
E) direção aos EUA.
D20–
Reconhecerdiferentesformas
detratarumainformaçãona
comparaçãodetextosque
tratamdomesmotemaem
funçãodascondiçõesemque
elefoiproduzidoedaquelas
emqueserárecebido.
Texto I
“Sou completamente a favor da flexibilização das relações
trabalhistas, pois a velhíssima legislação brasileira, além de
anacrônica, vem comprometendo seriamente a nossa
competitividade em nível global.”
Texto II
“É uma falácia dizer que com a eliminação dos direitos
trabalhistas se criarão mais empregos. O trabalhador brasileiro
já é por demais castigado para suportar mais essa
provocação.”
O Povo, 17 abr. 1997.
Os textos acima tratam do mesmo assunto, ou seja, da relação
entre patrão e empregado. Os dois se diferenciam, porém, pela
abordagem temática. O texto II em relação ao texto I apresenta
uma:
(A) ironia.
(B) semelhança.
(C) oposição..
(D) aceitação.
(E) confirmação.
D21–
Reconhecer posições
distintas entreduas
oumaisopiniões
relativas aomesmo
fatoouaomesmo
tema.
 Leia os textos a seguir.
Amor a distância pode dar certo?
Nem sempre o dia a dia torna um relacionamento melhor. Sou pela qualidade
do tempo junto. Moro em São Paulo, namoro um carioca e nos vemos a cada
quinze dias. E é sempre ótimo. Muita gente fala que ele deve sair bastante no Rio,
paquerar, mas não penso nisso. Se quiser ficar com outra, vai ficar de qualquer
jeito.
(Bia, 26 anos, estudante).
Romance promissor exige investimento diário, que só se consegue com a
convivência. Não dá para criar um projeto de vida em comum sem contato olho no
olho, e falo por experiência própria.
(Sílvio, 35 anos, jornalista.)
Nos dois depoimentos, temos duas opiniões
(A) iguais.
(B) erradas.
(C) semelhantes.
(D) incomuns.
(E) opostas..
Parabéns alunos!
Sua participação foi imprescindível...
Agora, arrasem nas provas (SAEGO E SAEB).
VOCÊS SÃO CAPAZES!
Até a próxima ...
{A educação é a arma mais importante que você tem para mudar o Mundo! Nelson
Mandela}

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Romantismo no Brasil
Romantismo no BrasilRomantismo no Brasil
Romantismo no BrasilCrisBiagio
 
Reportagem ( Gênero textual - conceitos)
Reportagem ( Gênero textual - conceitos)Reportagem ( Gênero textual - conceitos)
Reportagem ( Gênero textual - conceitos)Luis Lacerda
 
Variações Linguísticas
Variações LinguísticasVariações Linguísticas
Variações Linguísticas7 de Setembro
 
Termos essenciais da oração
Termos essenciais da oraçãoTermos essenciais da oração
Termos essenciais da oraçãoSEEDUC
 
Variação linguistica aulão
Variação linguistica   aulãoVariação linguistica   aulão
Variação linguistica aulãoeeepadrianonobre
 
AULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMA
AULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMAAULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMA
AULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMAMarcelo Cordeiro Souza
 
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTOAULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTOMarcelo Cordeiro Souza
 
Período Composto por Coordenação e Subordinação
Período Composto por Coordenação e SubordinaçãoPeríodo Composto por Coordenação e Subordinação
Período Composto por Coordenação e SubordinaçãoJoyce de Oliveira
 
Oracoes Coordenadas
Oracoes CoordenadasOracoes Coordenadas
Oracoes Coordenadasguest7174ad
 
Orações coordenadas
Orações coordenadasOrações coordenadas
Orações coordenadasAline Castro
 
1 coesão textual - referencial e sequencial
1   coesão textual - referencial e sequencial1   coesão textual - referencial e sequencial
1 coesão textual - referencial e sequencialLuciene Gomes
 
Orações Coordenadas Assindéticas e Sindéticas
Orações Coordenadas Assindéticas e SindéticasOrações Coordenadas Assindéticas e Sindéticas
Orações Coordenadas Assindéticas e SindéticasCaroline Capellari
 
O gênero textual entrevista
O gênero textual   entrevistaO gênero textual   entrevista
O gênero textual entrevistaRenally Arruda
 
O uso dos porquês
O uso dos porquêsO uso dos porquês
O uso dos porquêsRebeca Kaus
 

Mais procurados (20)

Romantismo no Brasil
Romantismo no BrasilRomantismo no Brasil
Romantismo no Brasil
 
Reportagem ( Gênero textual - conceitos)
Reportagem ( Gênero textual - conceitos)Reportagem ( Gênero textual - conceitos)
Reportagem ( Gênero textual - conceitos)
 
Variações Linguísticas
Variações LinguísticasVariações Linguísticas
Variações Linguísticas
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
Termos essenciais da oração
Termos essenciais da oraçãoTermos essenciais da oração
Termos essenciais da oração
 
Variação linguistica aulão
Variação linguistica   aulãoVariação linguistica   aulão
Variação linguistica aulão
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
Variedades linguísticas
Variedades linguísticasVariedades linguísticas
Variedades linguísticas
 
AULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMA
AULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMAAULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMA
AULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMA
 
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTOAULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
 
Período Composto por Coordenação e Subordinação
Período Composto por Coordenação e SubordinaçãoPeríodo Composto por Coordenação e Subordinação
Período Composto por Coordenação e Subordinação
 
Redacao enem
Redacao enemRedacao enem
Redacao enem
 
Oracoes Coordenadas
Oracoes CoordenadasOracoes Coordenadas
Oracoes Coordenadas
 
Orações coordenadas
Orações coordenadasOrações coordenadas
Orações coordenadas
 
1 coesão textual - referencial e sequencial
1   coesão textual - referencial e sequencial1   coesão textual - referencial e sequencial
1 coesão textual - referencial e sequencial
 
Orações Coordenadas Assindéticas e Sindéticas
Orações Coordenadas Assindéticas e SindéticasOrações Coordenadas Assindéticas e Sindéticas
Orações Coordenadas Assindéticas e Sindéticas
 
O gênero textual entrevista
O gênero textual   entrevistaO gênero textual   entrevista
O gênero textual entrevista
 
Conectivos
ConectivosConectivos
Conectivos
 
Adjetivos
AdjetivosAdjetivos
Adjetivos
 
O uso dos porquês
O uso dos porquêsO uso dos porquês
O uso dos porquês
 

Semelhante a 541545743-Aulao-3º-Anos-2021-Saego-saeb.pptx

Simulado 5c2ba-ano-lp-2
Simulado 5c2ba-ano-lp-2Simulado 5c2ba-ano-lp-2
Simulado 5c2ba-ano-lp-2Cidinha Paulo
 
Língua port 9º sem edição
Língua port 9º  sem ediçãoLíngua port 9º  sem edição
Língua port 9º sem ediçãoAustonio Santos
 
Avaliação diagnóstica 6 ano com gabarito
Avaliação diagnóstica 6 ano com gabaritoAvaliação diagnóstica 6 ano com gabarito
Avaliação diagnóstica 6 ano com gabaritoVânia Porto
 
SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 7° ANO - doc
SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 7° ANO - docSIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 7° ANO - doc
SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 7° ANO - docwendell Viana
 
Atividades Portugues
Atividades PortuguesAtividades Portugues
Atividades PortuguesHelene Tatsch
 
APRESENTAÇÃO DOS DESCRITORES 05, 07, 12,14.pptx
APRESENTAÇÃO DOS DESCRITORES 05, 07, 12,14.pptxAPRESENTAÇÃO DOS DESCRITORES 05, 07, 12,14.pptx
APRESENTAÇÃO DOS DESCRITORES 05, 07, 12,14.pptxGabrielaMesquita33
 
ProfBimestral interpretação 8º ano
ProfBimestral interpretação 8º anoProfBimestral interpretação 8º ano
ProfBimestral interpretação 8º anoMarconildo Viegas
 

Semelhante a 541545743-Aulao-3º-Anos-2021-Saego-saeb.pptx (20)

Provaportuguesmatrizreferencia2
Provaportuguesmatrizreferencia2Provaportuguesmatrizreferencia2
Provaportuguesmatrizreferencia2
 
Aulão enem 2012.
Aulão enem 2012.Aulão enem 2012.
Aulão enem 2012.
 
D 11.pptx
D 11.pptxD 11.pptx
D 11.pptx
 
Simulado spaece 2012 portugues
Simulado spaece   2012  portuguesSimulado spaece   2012  portugues
Simulado spaece 2012 portugues
 
Avaliação língua portuguesa 9º ano
Avaliação língua portuguesa 9º anoAvaliação língua portuguesa 9º ano
Avaliação língua portuguesa 9º ano
 
Avaliação da aprendizagem 7 anojv
Avaliação da aprendizagem 7 anojvAvaliação da aprendizagem 7 anojv
Avaliação da aprendizagem 7 anojv
 
Avaliação da aprendizagem 7 anocs
Avaliação da aprendizagem 7 anocsAvaliação da aprendizagem 7 anocs
Avaliação da aprendizagem 7 anocs
 
Simulado 5c2ba-ano-lp-2
Simulado 5c2ba-ano-lp-2Simulado 5c2ba-ano-lp-2
Simulado 5c2ba-ano-lp-2
 
Ativ. férias 1º ano
Ativ. férias 1º anoAtiv. férias 1º ano
Ativ. férias 1º ano
 
Simulado de língua portuguesa
Simulado de língua portuguesaSimulado de língua portuguesa
Simulado de língua portuguesa
 
Língua port 9º sem edição
Língua port 9º  sem ediçãoLíngua port 9º  sem edição
Língua port 9º sem edição
 
Avaliação diagnóstica 6 ano com gabarito
Avaliação diagnóstica 6 ano com gabaritoAvaliação diagnóstica 6 ano com gabarito
Avaliação diagnóstica 6 ano com gabarito
 
SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 7° ANO - doc
SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 7° ANO - docSIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 7° ANO - doc
SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 7° ANO - doc
 
Avaliação proeb língua portuguesa 9º ano (2)
Avaliação proeb língua portuguesa   9º ano (2)Avaliação proeb língua portuguesa   9º ano (2)
Avaliação proeb língua portuguesa 9º ano (2)
 
Atividades Portugues
Atividades PortuguesAtividades Portugues
Atividades Portugues
 
Prova SME - Português - 9º ano
Prova  SME - Português - 9º anoProva  SME - Português - 9º ano
Prova SME - Português - 9º ano
 
D 2 (1).pptx
D 2 (1).pptxD 2 (1).pptx
D 2 (1).pptx
 
APRESENTAÇÃO DOS DESCRITORES 05, 07, 12,14.pptx
APRESENTAÇÃO DOS DESCRITORES 05, 07, 12,14.pptxAPRESENTAÇÃO DOS DESCRITORES 05, 07, 12,14.pptx
APRESENTAÇÃO DOS DESCRITORES 05, 07, 12,14.pptx
 
Simulado spaece 1º ano
Simulado spaece 1º anoSimulado spaece 1º ano
Simulado spaece 1º ano
 
ProfBimestral interpretação 8º ano
ProfBimestral interpretação 8º anoProfBimestral interpretação 8º ano
ProfBimestral interpretação 8º ano
 

Mais de Gustavo Paz

Gênero Resenha.ppt
Gênero Resenha.pptGênero Resenha.ppt
Gênero Resenha.pptGustavo Paz
 
Gêneros Literários (2023).pptx
Gêneros Literários (2023).pptxGêneros Literários (2023).pptx
Gêneros Literários (2023).pptxGustavo Paz
 
Gênero Seminário.pptx
Gênero Seminário.pptxGênero Seminário.pptx
Gênero Seminário.pptxGustavo Paz
 
Elementos constituintes do conto (enredo, tempo, espaço, personagens, narrado...
Elementos constituintes do conto (enredo, tempo, espaço, personagens, narrado...Elementos constituintes do conto (enredo, tempo, espaço, personagens, narrado...
Elementos constituintes do conto (enredo, tempo, espaço, personagens, narrado...Gustavo Paz
 
Redação no ENEM - Dissertação Argumentativa - Estrutura.pptx
Redação no ENEM - Dissertação Argumentativa - Estrutura.pptxRedação no ENEM - Dissertação Argumentativa - Estrutura.pptx
Redação no ENEM - Dissertação Argumentativa - Estrutura.pptxGustavo Paz
 
Estrutura da Redação do ENEM.pptx
Estrutura da Redação do ENEM.pptxEstrutura da Redação do ENEM.pptx
Estrutura da Redação do ENEM.pptxGustavo Paz
 
Literatura de Cordel.ppt
Literatura de Cordel.pptLiteratura de Cordel.ppt
Literatura de Cordel.pptGustavo Paz
 
Elementos constituintes da notícia lead quem, o quê, quando, onde.ppt
Elementos constituintes da notícia  lead quem, o quê, quando, onde.pptElementos constituintes da notícia  lead quem, o quê, quando, onde.ppt
Elementos constituintes da notícia lead quem, o quê, quando, onde.pptGustavo Paz
 
43560 1322437714630
43560 132243771463043560 1322437714630
43560 1322437714630Gustavo Paz
 
Poema i am an oak tree (sou uma árvore de carvalho)
Poema   i am an oak tree (sou uma árvore de carvalho)Poema   i am an oak tree (sou uma árvore de carvalho)
Poema i am an oak tree (sou uma árvore de carvalho)Gustavo Paz
 

Mais de Gustavo Paz (10)

Gênero Resenha.ppt
Gênero Resenha.pptGênero Resenha.ppt
Gênero Resenha.ppt
 
Gêneros Literários (2023).pptx
Gêneros Literários (2023).pptxGêneros Literários (2023).pptx
Gêneros Literários (2023).pptx
 
Gênero Seminário.pptx
Gênero Seminário.pptxGênero Seminário.pptx
Gênero Seminário.pptx
 
Elementos constituintes do conto (enredo, tempo, espaço, personagens, narrado...
Elementos constituintes do conto (enredo, tempo, espaço, personagens, narrado...Elementos constituintes do conto (enredo, tempo, espaço, personagens, narrado...
Elementos constituintes do conto (enredo, tempo, espaço, personagens, narrado...
 
Redação no ENEM - Dissertação Argumentativa - Estrutura.pptx
Redação no ENEM - Dissertação Argumentativa - Estrutura.pptxRedação no ENEM - Dissertação Argumentativa - Estrutura.pptx
Redação no ENEM - Dissertação Argumentativa - Estrutura.pptx
 
Estrutura da Redação do ENEM.pptx
Estrutura da Redação do ENEM.pptxEstrutura da Redação do ENEM.pptx
Estrutura da Redação do ENEM.pptx
 
Literatura de Cordel.ppt
Literatura de Cordel.pptLiteratura de Cordel.ppt
Literatura de Cordel.ppt
 
Elementos constituintes da notícia lead quem, o quê, quando, onde.ppt
Elementos constituintes da notícia  lead quem, o quê, quando, onde.pptElementos constituintes da notícia  lead quem, o quê, quando, onde.ppt
Elementos constituintes da notícia lead quem, o quê, quando, onde.ppt
 
43560 1322437714630
43560 132243771463043560 1322437714630
43560 1322437714630
 
Poema i am an oak tree (sou uma árvore de carvalho)
Poema   i am an oak tree (sou uma árvore de carvalho)Poema   i am an oak tree (sou uma árvore de carvalho)
Poema i am an oak tree (sou uma árvore de carvalho)
 

Último

CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Último (20)

CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

541545743-Aulao-3º-Anos-2021-Saego-saeb.pptx

  • 1. Preparatório p/SAEB Trabalhando os Descritores - Língua Portuguesa 3ª. Série – Médio Professora Silvia Elaine 2021
  • 2. D1– Localizar informações explícitas emum texto. Leia o texto e responda. Nunca é tarde, sempre é tarde Conseguiu aprontar-se, mas não teve tempo de guardar o material de maquiagem espalhado sobre a penteadeira. Olhou-se no espelho. Nem bonita, nem feia. Secretária. Sou uma secretária, pensou, procurando conscientizar-se. Não devo ser, no trabalho, nem bonita, nem feia. Devo me pintar, vestir-me bem, mas sem exagero. Beleza mesmo é pra fim de semana. Nem bonita, nem feia, disse consigo mesma. Concluiu que não havia tempo nem para o café. Cruzou a sala e o hall em disparada, na direção da porta da saída, ao mesmo tempo em que gritava para a mãe envolvida pelos vapores da cozinha, eu como alguma coisa lá mesmo. Sempre tem alguma bolachinha disponível. Café nunca falta. A mãe reclamou mais uma vez. Você acaba doente, Su. Assim não pode. Assim não. Su, enlouquecida pela pressa, nada ouviu. Poucas vezes ouvia o que a mãe lhe dizia. Louca de pressa, ia sair, avançou a mão para a maçaneta da porta e assustou-se. A campainha tocou naquele exato momento. Quem haveria de ser àquela hora? A campainha era insistente. Algum dedo nervoso apertava-a sem tréguas. A campainha. Su acordou finalmente com o tilintar vibrante do despertador Westclox e se deu conta de que sequer havia levantado. Raios. Tudo por fazer. Mesmo que acordasse em tempo, tinha sempre que correr, correr. [...] FIORANI, Silvio. In: LADEIRA, Julieta de Godoy (Org). Contos brasileiros contemporâneos. São Paulo: Moderna, 1994, p. 79. Fragmento. A personagem se assustou devido (A) à percepção de que sequer havia levantado. (B) à possibilidade de ficar muito doente. (C) à reclamação da mãe. (D) ao atraso para o trabalho. (E) ao toque da campainha..
  • 3. D2– Estabelecerrelaçõesentre partesdeumtexto, identificandorepetiçõesou substituiçõesque contribuemparaa continuidadedeumtexto.  Leia o texto e responda. Tempestade A noite se antecipou. Os homens ainda não a esperavam quando ela desabou sobre a cidade em nuvens carregadas. Ainda não estavam acesas as luzes do cais, no Farol das Estrelas não brilhavam ainda as lâmpadas pobres que iluminavam os copos [...], muitos saveiros ainda cortavam as águas do mar quando o vento trouxe a noite de nuvens pretas. AMADO, Jorge. Mar morto. 79. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. (Fragmento). Disponível em https://preview.tinyurl.com/GPMDGO-LPI10.Acesso em: 21 ago. 2019. No trecho “[...] que iluminavam os copos [...]”, o pronome destacado retoma o substantivo: (A) homens. (B) luzes do cais. (C) Farol das Estrelas. (D) lâmpadas pobres.. (E) saveiros.
  • 4. D3– Inferiro sentido deumapalavra ouexpressão. Um pé de quê? Antes de existir a cidade de Belém, vivia lá uma tribo que sofria de falta de alimentos. Por isso, o cacique mandava sacrificar todas as crianças que nasciam. Por ironia do destino, sua filha, Iaçá, ficou grávida. Quando a criança nasceu, foi sacrificada. Durante dias, Iaçá rogou a tupã uma solução para acabar com o sacrifício das crianças. Foi quando ouviu um choro de um bebê do lado de fora de sua tenda. Era sua filha sorridente ao pé de uma palmeira. Iaçá correu para abraçá-la, mas acabou dando de cara com a palmeira. Iaçá ficou ali chorando até morrer. No dia seguinte, o cacique encontrou Iaçá morta, agarrada à palmeira, olhando fixamente para as frutinhas pretas. Ele as apanhou, amassou e fez delas um vinho vermelho encarnado. Para os índios, aquilo eram as lágrimas de sangue de Iaçá. Por isso, açaí, em tupi, quer dizer “fruto que chora”. O açaí virou o prato principal dos índios da região. Depois, foram chegando os portugueses, os nordestinos, os japoneses. E o que se diz é que eles só ficaram porque experimentaram açaí. ALMANAQUE BRASIL SOCIOAMBIENTAL 2008. São Paulo, outubro de 2007. p.88. (Fragmento) No trecho, “Iaçá correu para abraçá-la [...]”, o pronome em destaque refere-se à(a) (A) criança. (B) tenda. (C) filha.. (D) palmeira. (E) Iaçá. .
  • 5. D4– Inferir uma informação implícita emum texto. As enchentes de minha infância Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto à varanda, mas eu invejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas dão fundos para o rio. Como a casa dos Martins, como a casa dos Leão, que depois foi dos Medeiros, depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio. Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde chegara a enchente. As águas barrentas subiam primeiro até a altura da cerca dos fundos, depois às bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo porão. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a família defronte teve medo. Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquela faina de arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e alegre. Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café e se tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso porão, e me lembro que nós, os meninos, torcíamos para ele subir mais e mais. Sim, éramos a favor da enchente, ficávamos tristes de manhãzinha quando, mal saltando da cama, íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo — aquilo era uma traição, uma fraqueza do Itapemirim. Às vezes chegava alguém a cavalo dizia que lá, para cima do Castelo, tinha caído chuva muita, anunciava águas nas cabeceiras, então dormíamos sonhando que a enchente ia outra vez crescer, queríamos sempre que aquela fosse a maior de todas as enchentes. BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed. Record: Rio de Janeiro, 1990. D4 - Com base nesse texto, observa-se que o autor lembra mais fortemente (A) da casa em que morou. (B) da casa dos Martins. (C) das enchentes da infância.. (D) do café tarde da noite. (E) dos colegas de infância.
  • 6. D15– Estabelecerrelações lógico-discursivas presentesnotexto, marcadaspor conjunções,advérbios etc. “Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde chegara a enchente.” O termo destacado estabelece uma relação de: (A) causa. (B) tempo.. (C) finalidade. (D) consequência. (E) conformidade.
  • 7. D5– Interpretartextocomo auxíliodematerial gráficodiverso (propagandas, quadrinhos,fotoetc.) No último quadrinho, a expressão do gato sugere (A) cansaço. (B) desprezo. (C) esperteza. (D) preguiça.. (E) reflexão.
  • 8. D6– Identificaro temadeum texto. Leia o texto a seguir. Tem Algo (Muito) Errado no seu Celular Série de ficção investiga o lado oculto da vida conectada – e descobre um futuro tão assustador quanto verossímil. Uma pesquisa feita no ano passado descobri que ficamos quase 11h por dia, em média, olhando para telas: do computador, do celular, da TV. Quando não estamos no trânsito, dormindo, comendo ou tomando banho, estamos olhando para uma tela. Mas essa simbiose com a tecnologia não é só alegria - também pode ter efeitos imprevisíveis, e sinistros, sobre nós. Essa é a premissa de Black Mirror, série cuja nova temporada estreia este mês. O fluxo ensurdecedor de dados, a ditadura das redes sociais, o entretenimento obtuso e bruto, a escalada do ódio online e offline - como tudo isso já acontece hoje, e como pode ficar. Black Mirror é uma pancada. E o mais impressionante é perceber como é real. O tema do texto é (A) a quantidade de tempo que se passa diante de telas. (B) a pesquisa sobre o lado assustador da internet. (C) o descrédito da tecnologia em nosso futuro. (D) o fluxo ensurdecedor de dados na internet. (E) a estreia da série Black Mirror..
  • 9. D7– Identificara tese deumtexto.  Leia o texto a seguir. Horóscopo – o canal certo Data estelar: Marte ingressa no signo de Touro; Lua é quarto crescente no signo de Virgem. Enquanto isso, aqui na Terra a grande confusão de nossos dias não se resolve com dinheiro, mas pelo estabelecimento de bons relacionamentos, privilegiando a cooperação mútua e colaboração. Há mais vida à disposição, vida mais abundante, mas acontece que esta só se manifesta de forma harmoniosa circulando através de grupos de pessoas e não individualmente. Quanto mais as pessoas se isolam e tentam distinguir-se umas das outras, separando-se e distanciando-se, mais destrutiva seria para elas essa vida mais abundante, mais confusas se tornam suas experiências também. O estabelecimento de laços de cooperação fornece o canal adequado para essa vida mais abundante, expressando-se como bem-estar, felicidade e prosperidade. CORREIO BRAZILIENSE, 31 maio 2009. A ideia defendida nesse texto é que (A) a felicidade e a prosperidade são consequências. (B) as pessoas não devem isolar-se. (C) o dinheiro não resolve todos os problemas. (D) o isolamento torna as experiências confusas. (E) os laços de cooperação dão mais harmonia à vida..
  • 10. D8– Estabelecer relação entreateseeos argumentos oferecidos para sustentá-la. Leia o texto que segue. Amor à primeira vista Papel, plástico, alumínio. Modernas embalagens industrializadas são essencialmente confeccionadas com essas três matérias-primas. Mas o resultado está longe de ser monótono. Desde que os especialistas em vendas descobriram que a embalagem é um dos primeiros fatores que influenciam a escolha do consumidor, ela passou a ser estudada com mais atenção. Atualmente, estampa cores fortes, letras garrafais e formatos curiosos na tentativa de chamar a atenção nas prateleiras dos supermercados. Produtos infantis, por exemplo, apelam para desenhos animados ou super- heróis da moda para derrubar a concorrência. Provavelmente é o caso do achocolatado que você toma de manhã, do queijinho suíço do meio da tarde e até mesmo da sopinha da noite. Essas embalagens despertam o interesse dos consumidores muitas vezes, eles levam o produto para casa mais porque gostaram de sua roupagem do que pelo fato de apreciarem o conteúdo. [...] Um argumento que sustenta a tese de que “a embalagem agora é uma forma de conquistar o consumidor” é que: (A) a embalagem passou a ser mais bem cuidada. (B) a embalagem tem formatos muito curiosos. (C) a embalagem objetiva vestir bem os produtos. (D) os produtos infantis trazem os super-heróis. (E) os consumidores são atraídos pela embalagem..
  • 11. D9– Diferenciar as partes principais dassecundárias emumtexto. Leia o texto, a seguir, e responda. Diabetes sem freio A respeitada revista médica inglesa “The Lancet” chamou a atenção, em editorial, para o crescimento da epidemia de diabetes no mundo. A estimativa é de que os atuais 246 milhões de adultos portadores da doença se transforme em 380 milhões em 2025. O problema é responsável por 6% do total de mortes no mundo, sendo 50% devido a problemas cardíacos – doença associada à diabetes. Galileu, n. 204, jul. 2008, p. 14. Qual é a informação principal desse texto? (A) A diabetes associada a problemas cardíacos. (B) A estimativa de adultos portadores de diabetes. (C) O crescimento da epidemia de diabetes no mundo.. (D) O percentual de mortes no mundo. (E) O percentual de problemas cardíacos.
  • 12. D10– Identificar oconflito gerador doenredo eoselementos que constroem a narrativa.  Leia o texto a seguir. A Terra dos Meninos Pelados “Havia um menino diferente dos outros meninos. Tinha o olho direito preto, o esquerdo azul e a cabeça pelada. Os vizinhos mangavam dele e gritavam: Ô pelado! Tanto gritaram que ele se acostumou, achou o apelido certo, deu para se assinar a carvão nas paredes: Dr. Raimundo Pelado. Era de bom gênio e não se zangava; mas os garotos dos arredores fugiam ao vê-lo, escondiam-se por detrás das árvores da rua, mudavam a voz e perguntavam que fim tinham levado os cabelos dele. Não tendo com quem entender-se, Raimundo Pelado falava só, e os outros pensavam que ele estava malucando. Estava nada! Conversava sozinho e desenhava na calçada coisas maravilhosas do país de Tatipirun, onde não há cabelos e as pessoas têm um olho preto e outro azul”. RAMOS, Graciliano. Alexandre e outros heróis. Rio de Janeiro: Record, 1987. O conflito gerador do enredo se deu pelo fato de (A) o Dr. Raimundo Pelado conversar sozinho. (B) o menino se acostumar com o novo nome. (C) os vizinhos gritarem e mangarem do menino. (D) o Pelado ser muito diferente dos outros meninos. (E) os olhos das pessoas de Tatipirun serem diferentes..
  • 13. D11– Estabelecer relação causa/consequência entrepartese elementos dotexto O Quiromante Há muitos anos atrás, havia um rapaz cigano que, nas horas vagas, ficava lendo as linhas das mãos das pessoas. O pai dele, que era muito austero no que dizia respeito à tradição cigana de somente as mulheres lerem as mãos, dizia sempre para ele não fazer isso, que não era ofício de homem, que fosse fazer tachos, tocar música, comerciar cavalos. E o jovem cigano teimava em ser quiromante. Até que um dia ele foi ler a sorte de uma pessoa e, quando ela se virou de frente, ele viu, assustado, que ela não tinha mãos. A partir daí, abandonou a quiromancia. PEREIRA, Cristina da Costa. Lendas e histórias ciganas. Rio de Janeiro: Imago, 1991.  O trecho “A partir daí, abandonou a quiromancia” (ℓ. 14) apresenta, com relação ao que foi dito no parágrafo anterior, o sentido de (A) comparação. (B) condição. (C) consequência.. (D) finalidade. (E) oposição.
  • 14. D12– Identificara finalidadede textosde diferentesgêneros.  (SAEPE) Leia o texto a seguir. A genética da esquizofrenia O maior estudo já feito sobre a esquizofrenia comprova o forte componente genético da doença: um terço de suas causas seriam resultado do efeito acumulativo de 30 mil mutações. O trabalho revelou também que erros numa misteriosa região do DNA humano aumentam de 15% a 25% os riscos de uma pessoa ter esquizofrenia. Tais revelações fazem parte da pesquisa feita por um grupo internacional, que gerou três estudos dependentes, publicados na revista “Nature”. A complexidade do problema, dizem os cientistas, torna muito difícil o desenvolvimento de testes de diagnóstico, mas as descobertas abrem caminho para novos tratamentos. O Globo, 2 jun. 2009.  A finalidade desse texto é (A) classificar. (B) conceituar. (C) convencer. (D) informar.. (E) sugerir.
  • 15. D13– Identificar asmarcas linguísticas que evidenciam olocutor eointerlocutor de umtexto.  Leia o texto a seguir. História da província de Santa Cruz “Esta planta é mui tenra e não muito alta, não tem ramos senão umas fôlhas que serão seis ou sete palmos de comprido. A fruita se chama banana. Parecem-se na feição com pepinos e criam-se em cachos. [...] Esta fruita é mui saborosa, e das boas, que há na terra: tem uma pele como de figo (ainda que mais dura) a qual lhe lançam fora quando a querem comer: mas faz dano à saúde e causa febre a quem se demanda dela” GÂNDAVO, Pero Magalhães de. História da Província Santa Cruz. Disponível em: http://www.graudez.com.br/literatura/ quinhentismo.html. Acesso em: 11 abr. 2017. (Fragmento). No texto, observam-se marcas de linguagem (A) arcaica.. (B) informal. (C) jornalística. (D) regional. (E) técnica.
  • 16. D14– Distinguirumfato da opiniãorelativa aessefato.  O artigo foi escrito por Paulo D’Amaro. Ele misturou informações e análises do fato. O período que apresenta uma opinião do autor é (A) “foram criados sistemas de busca.” (B) “essa avalanche de informações pode atrapalhar.”.. (C) “sempre há centenas de sites sobre qualquer assunto.” (D) “A internet é o maior arquivo público do mundo.” (E) “Há vários tipos.” Não se perca na rede A Internet é o maior arquivo público do mundo. De futebol a física nuclear, de cinema a biologia, de religião a sexo, sempre há centenas de sites sobre qualquer assunto. Mas essa avalanche de informações pode atrapalhar. Como chegar ao que se quer sem perder tempo? É para isso que foram criados os sistemas de busca. Porta de entrada na rede para boa parte dos usuários, eles são um filão tão bom que já existem às centenas também. Qual deles escolher? Depende do seu objetivo de busca. Há vários tipos. Alguns são genéricos, feitos para uso no mundo todo (Google, por exemplo). Use esse site para pesquisar temas universais. Outros são nacionais ou estrangeiros com versões específicas para o Brasil (Cadê, Yahoo e Altavista). São ideais para achar páginas “com.br”. (Paulo D’Amaro) Disponível em: <http://galileu.globo.com/edic/116/rep_intern et.htm>. Acesso em Julho /2008
  • 17. D16– Identificar efeitosdeironia ouhumorem textosvariados.  Leia o texto a seguir. Anedotinha Juquinha foi visitar o Museu Histórico. Aí, cansou de andar, sentou-se numa cadeira belíssima que estava no centro da sala. Veio o guarda: – Meu filho, não pode sentar nesta cadeira, não. Esta cadeira é de Pedro I. E o Juquinha: – Não tem problema. Quando ele chegar eu me levanto! ZIRALDO. Mais anedotinhas do bichinho da maçã. 1988. São Paulo: Melhoramentos. p. 7-8. O humor do texto está na (A) resposta de Juquinha.. (B) atitude de Juquinha. (C) descrição da cadeira. (D) desobediência de Juquinha. (E) fala do guarda.
  • 18. D17– Reconhecer oefeito desentido decorrente douso dapontuação ede outras notações.  Leia o texto a seguir. Sinal fechado Olá como vai? Eu vou indo e você, tudo bem? Pegar meu lugar no futuro, e você? Tudo bem, eu vou indo em busca De um sono tranquilo, quem sabe? Quanto tempo... Pois é, quanto tempo... Me perdoe a pressa É a alma dos nossos negócios... Qual, não tem de quê Eu também só ando a cem Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí Pra semana, prometo, talvez Nos vejamos, quem sabe? Quanto tempo... Pois é, quanto tempo... Tanta coisa que eu tinha a dizer Mas eu sumi na poeira das ruas Eu também tenho algo a dizer Mas me foge à lembrança Por favor, telefone, eu preciso beber Alguma coisa rapidamante Pra semana... O sinal... Eu procuro você... Vai abrir!!! Vai abrir!!! Prometo, não esqueço Por favor, não esqueça Não esqueço, não esqueço Adeus... Adeus... VIOLA, Paulinho da. Sinal fechado. In: ______. Foi um rio que passou em minha vida. Londres: EMI. CD 852404. 1970. (Adaptado: Reforma Ortográfica). No verso “Vai Vai abrir!!!”, abrir!!! a repetição do ponto de exclamação enfatiza a ideia de (A) admiração. (B) indignação. (C) pressa.. (D) surpresa. (E) susto.
  • 19. D18– Reconheceroefeitode sentidodecorrente da escolhadeuma determinada palavra ouexpressão. Leia o texto a seguir. Vintage – Paulinho da Viola Ontem, 1981 Eu aspirava a muitas coisas. Eu temia viver à deriva. Eu desfilava meu amor pela Portela. Eu cantava carinhoso. Eu escutava e não ligava. Eu usava roupas da moda Me alegrava uma roda de choro. Eu pegava um violão e saía noite adentro. Meu cavaquinho chorava quando eu não tinha mais lágrimas. Hoje, 2010 Eu aspiro ao essencial: uma boa saúde Eu temo não poder navegar. Eu desfilo meus sonhos possíveis. Eu canto e males espanto. Eu escuto e... “pode repetir, por favor?” Eu uso, mas não abuso. Me alegra um bom papo. Eu pego o violão e procuro um cantinho. Meu cavaquinho chora quando surge uma melodia nova. . No trecho, “Eu temia viver à deriva”, a expressão destacada tem o sentido de viver sem (A) amor. (B) conforto. (C) ideal. (D) rumo.. (E) valores.
  • 20. D19– Reconhecer oefeito decorrente da exploração de recursosortográficos e/ou morfossintáticos. O recado “anti-EUA”, gravado por Chávez, indica que o presidente se manifesta em A) sintonia com os EUA. B) oposição aos EUA.. C) lugar dos EUA. D) contato com os EUA. E) direção aos EUA.
  • 21. D20– Reconhecerdiferentesformas detratarumainformaçãona comparaçãodetextosque tratamdomesmotemaem funçãodascondiçõesemque elefoiproduzidoedaquelas emqueserárecebido. Texto I “Sou completamente a favor da flexibilização das relações trabalhistas, pois a velhíssima legislação brasileira, além de anacrônica, vem comprometendo seriamente a nossa competitividade em nível global.” Texto II “É uma falácia dizer que com a eliminação dos direitos trabalhistas se criarão mais empregos. O trabalhador brasileiro já é por demais castigado para suportar mais essa provocação.” O Povo, 17 abr. 1997. Os textos acima tratam do mesmo assunto, ou seja, da relação entre patrão e empregado. Os dois se diferenciam, porém, pela abordagem temática. O texto II em relação ao texto I apresenta uma: (A) ironia. (B) semelhança. (C) oposição.. (D) aceitação. (E) confirmação.
  • 22. D21– Reconhecer posições distintas entreduas oumaisopiniões relativas aomesmo fatoouaomesmo tema.  Leia os textos a seguir. Amor a distância pode dar certo? Nem sempre o dia a dia torna um relacionamento melhor. Sou pela qualidade do tempo junto. Moro em São Paulo, namoro um carioca e nos vemos a cada quinze dias. E é sempre ótimo. Muita gente fala que ele deve sair bastante no Rio, paquerar, mas não penso nisso. Se quiser ficar com outra, vai ficar de qualquer jeito. (Bia, 26 anos, estudante). Romance promissor exige investimento diário, que só se consegue com a convivência. Não dá para criar um projeto de vida em comum sem contato olho no olho, e falo por experiência própria. (Sílvio, 35 anos, jornalista.) Nos dois depoimentos, temos duas opiniões (A) iguais. (B) erradas. (C) semelhantes. (D) incomuns. (E) opostas..
  • 23. Parabéns alunos! Sua participação foi imprescindível... Agora, arrasem nas provas (SAEGO E SAEB). VOCÊS SÃO CAPAZES! Até a próxima ... {A educação é a arma mais importante que você tem para mudar o Mundo! Nelson Mandela}