2. Pesquisas Qualitativa e Quantitativa
•
Qual a base histórica das duas abordagens?
•
Quais as principais características de cada
uma?
•
Quais as principais diferenças entre elas?
•
As duas abordagens podem ser integradas?
4. Pesquisas Qualitativa e Quantitativa
Um pouco de história
• A pesquisa quantitativa é fruto do
desenvolvimento do método científico das
ciências físicas e naturais - baseado na
lógica simbólica e na matemática.
•
ia de
unidade das ciências e, com
isso, defendiam o uso do
todo científico
reas.
5. quantitativa
Características gerais
• Busca explicar e compreender fenômenos
por meio da análise de seus significados e do
estabelecimento de leis causais.
• Tem como objetivo mensurar e testar
hipóteses.
• Obtém dados descritivos através de métodos
estatísticos que buscam a objetividade e a
exatidão.
6. quantitativa
Quando usar?
• Para medir opiniões, atitudes, preferências
e comportamentos.
• Para compor grandes perfis populacionais
ou indicadores macroeconômicos e sociais
que permitem generalizações.
7. quantitativa
Instrumentos de coleta
• Utiliza amostras representativas de um
determinado universo para buscar
resultados que possam ser generalizados e
projetados para aquele universo.
• Utiliza diversas técnicas de entrevistas:
– Entrevistas pessoais, por telefone ou pela
internet
– Questionários estruturados com perguntas
fechadas
9. quantitativa
Tratamento e análise dos dados
• Quantificação de uniformidades e
regularidades nos fenômenos analisados.
• As análises são realizadas sobre dados
numéricos primários que são corelacionados e geram dados secundários.
10. quantitativa
Resultados
• Apresentados em tabelas e percentuais
gráficos.
• Podem gerar índices regulares que são
usados para formar perfis e acompanhar
comportamentos.
• Permitem a construção de grandes painéis
de comportamento.
15. quantitativa
Posição do pesquisador
•
Maior engajamento ocorre durante a
elaboração de instrumentos de coleta e de
análise dos dados.
• Separação entre
pesquisador e
objeto da pesquisa
• Distância do
contexto
17. Pesquisas Qualitativa e Quantitativa
Um pouco de história
• A pesquisa qualitativa começa a se
desenvolver em meados do séc XIX.
•
gicos para
contemplar a especificidade e a
complexidade das ciências sociais e
humanas.
18. Características gerais
• Busca compreender a complexidade de
fenômenos, fatos e processos particulares
e específicos.
• Tem como objetivo
observar, aprofundar, explorar, descrever e
explicar o objeto em estudo.
19. Características gerais
Utiliza uma diversidade de métodos e
técnicas baseados em inferências.
Pesquisa bibliográfica
Pesquisa documental
Pesquisa experimental
Pesquisa ex-post facto
Levantamento
Estudo de caso
Pesquisa ação
Pesquisa participante
20. Quando usar?
• Para compreender fenômenos específicos e
delimitáveis.
• Para aprofundar aspectos e compreender
possíveis razões para atitudes,
representações, crenças, comportamentos,
etc.
Investigar se o uso de recursos tecnológicos
alterou o desempenho de alunos do Ensino Médio
na aprendizagem de matemática.
21. Instrumentos de coleta
• Os instrumentos são selecionados em função
dos objetivos, adaptáveis a elementos e
circunstâncias não previstos ou à evolução
das hipóteses.
• Os dados são coletados a partir de interações
autênticas entre pessoas, e entre pessoas e
sistemas.
• As interações entre pesquisador e
participantes são gravadas e posteriormente
analisadas.
22. Instrumentos de coleta
• Em geral, trabalha-se com grupos pequenos
de entrevistados, já que não há a
preocupação de generalizar informações.
• O material da investigação qualitativa é a
linguagem (verbal e não verbal) expressada
na fala cotidiana, nos gestos, nas posturas
corporais, tons de voz, etc. Também é
necessário o registro detalhado de dados do
contexto.
23. Instrumentos de coleta
Principais instrumentos de coleta:
– documentos, diários, filmes, gravações;
– entrevistas não direcionadas e semiestruturadas;
– entrevistas em profundidade com roteiros ou
perguntas abertas;
– observação;
– observação participante;
– grupos focais.
24. Tratamento e análise dos dados
Constante cotejamento dos dados com o
contexto de cultura e de situação em que
foram coletados.
O contexto de cultura
abrange hábitos,
costumes, crenças,
valores de
agrupamentos sociais e
instituições envolvidas
numa interação.
O contexto de situação
abrange todos os
participantes
envolvidos, os meios de
comunicação utilizados e
os temas abordados numa
interação.
25. Tratamento e análise dos dados
Etapas de
análise
• Pré-análise: fase de organização, seleção e
leitura do material para posterior
categorização, elaboração de indicadores e
levantamento de hipóteses emergentes.
26. Tratamento e análise dos dados
Etapas de
análise
• Exploração do material: fase de preparação
do material (recorte de notícias, edição de
textos, transcrições, decupagem de
vídeos, etc.).
• As amostras do material utilizado devem
seguir os princípios de
exaustividade, representatividade, homogene
idade e adequação.
27. Tratamento e análise dos dados
Etapas de
análise
• Codificação dos dados: fase de recorte e
escolha de unidades (texto, segmentos de
texto, frase, palavra e seu contexto),
enumeração, classificação e agrupamento
dos dados.
28. Tratamento e análise dos dados
Possíveis codificações:
Etapas de
análise
• Presença ou ausência de determinados elementos
• Frequência de ocorrência
• Engajamento do participante (tempos verbais, advérbios
de modo, adjetivos, etc.)
• Avaliativos: critérios de preferência
(favorável/desfavorável), de estética (bonito/feio), de
tamanho (grande/pequeno), etc.
• Ordem de aparição das unidades
• Co-ocorrência (associação, equivalência e oposição de
unidades)
29. Tratamento e análise dos dados
Categorização:
Etapas de
análise
• As categorias reúnem um grupo de unidades
de registro e devem ser mutuamente
excludentes.
• Podem ser estabelecidas a priori - modelo
fechado; no decorrer da análise - modelo
aberto; ou podem sofrer modificações
durante a análise - modelo misto.
30. Tratamento e análise dos dados
Existem diversos softwares de análise de
discurso para criar
categorias, codificar, filtrar, fazer buscas e
questionar os dados.
•
•
•
Wordsmith Tools
TEXTPACK
NVIVO
31. Tratamento e análise dos dados
Interpretação:
Etapas de
análise
Estatística descritiva
Análises estatísticas complexas
Provas de validação estatísticas
Provas de interpretação (triangulação de
resultados)
- Validação
- Síntese de resultados (tabelas, diagramas,
modelos)
-
32. Posição do pesquisador
• O pesquisador mantém relação direta com
os participantes e com o contexto.
• Mantém relação de proximidade entre
sujeito e objeto.
• Sujeito e objeto podem ser agentes dos
processos analisados.
34. Pesquisas Qualitativa e Quantitativa
Integração
Pesquisas quantitativas
• podem gerar resultados qualitativos ou
hipóteses para pesquisas qualitativas
Pesquisas qualitativas
• podem acompanhar e aprofundar aspectos
levantados por estudos quantitativos.
• podem levantar problemas e variáveis que
levem a novos enfoques quantitativos.
35. Pesquisas Qualitativa e Quantitativa
Atividade
Assista ao vídeo a seguir e depois responda:
Relação, tempo e criatividade
Qual a abordagem da pesquisa?
Como os dados foram coletados?
Qual o envolvimento do pesquisador?
Os resultados podem ser generalizados?
O que é possível considerar a partir dos resultados?
36. Pesquisas Qualitativa e Quantitativa
Referências Bibliográficas
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Acessado em 10/02/2012, URL:
http://www.ibge.gov.br
IBOPE. Acessado em 10/02/2012, URL: http://www.ibope.com.br
LAVILLE, C. & DIONNE, J. Análise de conteúdo. In: A construção do saber: manual de
metodologia da pesquisa em ciências humanas. Trad. H. Monteiro e F. Settineri. Porto
Alegre: ArtMed, 1999. p. 214-235.
LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. Fundamentos de Metodologia Científica. Atlas, SP, 2005.
RICHARDSON, R. J. Análise de conteúdo. In: Pesquisa social: métodos e técnicas. 3ª ed.
ver. ampl. São Paulo: Editora Atlas, 1999. p. 220-244.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2001.
TRIVIÑOS, A. N. Método de análise de conteúdo. In: Introdução à pesquisa em ciências
sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. p. 158-166.