SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 44
DESFILADEIRO TORÁCICO / OUTLET SYNDROME
CURSO DE FISIOTERAPIA
A Síndrome do Desfiladeiro Torácico se define pelo surgimento de
manifestações neurovasculares, causadas pela compressão dos
vasos subclávios e do plexo braquial em uma região anato-
micamente estreitada, potencializada pela adoção de posições
especiais que podem levar a uma isquemia tecidual.
C5 – C6 : tronco superior
C7 : tronco médio
C8 – T1 : tronco inferior
Troncos superior e médio:
CORDA LATERAL
Tronco superior , médio e inferior:
CORDA POSTERIOR
Tronco inferior :
CORDA MEDIAL
CORDA POSTERIOR : n. axilar , radial , subescapular e toracodorsal
CORDA MEDIAL : ulnar , peitoral medial e cutaneomediais
CORDA LATERAL :
n. supraescapular
n. peitoral lateral
n. musculocutâneo
TRAUMÁTICA – AGUDA. Sec. a acidentes automobilísticos.
Mais comum entre jovens, sexo masculino. Quanto maior a energia
do acidente, mais grave a lesão.
ATRAUMÁTICA – CRÔNICA. Sec. a qualquer condição que
provoque compressão do feixe vasculo-nervoso na região entre
ombro e pescoço.
COMPROMETIMENTO NERVOSO
DOR:
Região do ombro
Constante ou intermitente , profunda e em queimação
Resistente
Persistente ( anos ) > tolerável
COMPROMETIMENTO NERVOSO
SINAL DE TINEL
Região do ombro – clavicular
Percussão local : parestesia
sensação de “ choque “:
fixa
irradiada
Regeneração nervosa : cirurgia
COMPROMETIMENTO VASCULAR
EDEMA:
Região do ombro – clavicular
Local ou com aumento de volume global
Equimose
Crônico > tumefação
Pulso arterial radial
Trombose
Lesão arterial proximal : cirurgia de emergência
COMPROMETIMENTO MUSCULAR
Parciais
ALTAS : C5 C6 C7 – Erb: Ausência de movimentos de ombro e
cotovelo. Paciente consegue realizar extensão de punho , polegar e dedos
BAIXAS : C8 e T1 – Klumpke : Existe movimentos de ombro, de
cotovelo, extensão de punho , polegar e dedos. Perda da flexão de punho e
mão
COMPROMETIMENTO DA SENSIBILIDADE
Dermátomos
Precisão
Radiografias :
Coluna Cervical
Torax
Clavícula
Ombro
Tomografia
Computadorizada
Ressonância Nuclear
Magnética
ENMG : unidade motora , lesões de n. periféricos
Millesi (anatômica):
pré-ganglionar (avulsão na medula)
pós-ganglionar (avulsão após a saída da medula)
troncos (lesão de fibras)
cordões (lesão de fibras)
Sunderland (funcional):
GRAU 1 : existe continuidade anatômica , interrupção na
condução: recuperação em semanas
GRAU 2 : existe lesão dos axônios , mas com continuidade
anatômica das estruturas epineurais , interrupção na condução
:recuperação mais tardia
GRAU 3 : existe lesão dos axônios , com estrutura interna
muito danificada , interrupção na condução : tratamento
cirúrgico – neurolise interna
Sunderland (funcional):
GRAU 4: existe lesão dos axônios, com feixes lesados,
estrutura interna muito aderida e sem possibilidade de cirurgia
tipo neurolise, somente enxertia
GRAU 5: extremidades separadas, sem chance de
recuperação
Sunderland
2 a 3 meses : lesões estabelecidas
ex. complementares precisos
Microcirurgia :
reparação direta
enxertia de nervos
transferências de nervos
Tranferências musculares e tendinosas
Sinal de Tinel :
região da clavícula
repercussão pelo membro
“ quanto maior a irradiação pelo membro da sensação
de choque referida pelo paciente à percussão
da região da lesão , melhor o prognóstico ”
Lesões Completas : não é possível reconstrução total
Ordem de prioridades para reconstrução
1 : flexão do cotovelo : n. musculocutâneo
2 : estabilização do ombro: n. axilar , supra e subescapular
3 : pinça braquiotorácica: n. torácico anterior
4 : extensão de punho e dedos: n. radial e mediano
Neurólise : liberação aderências :
interna – dentro do epineuro : feixes nervosos
externa – fora do epineuro : tecidos fibrosos
Reparo direto e Enxertos de nervos
roturas : desorganização interna dos feixes
cotos sadios : sem fibrose e sangrantes
enxerto de n. sural ( perna )
COSTELA CERVICAL E MEGA-APÓFISE – Compressão do 1°
sítio
PLEXO BRAQUIAL
ESCALENO MÉDIO
VEIA
ARTÉRIA
TRIÂNGULO INTER-COSTO-ESCALÊNICO
PLEXO
BRAQUIAL
SINAIS / SINTOMAS: NEUROLÓGICOS / ARTERIAIS
PRIMEIRA COSTELA
ESCALENO MÉDIO ESCALENO ANTERIOR
ESPAÇO
COSTO -
CLAVICULAR
ESTRUTURAS COMPROMETIDAS: PLEXO, ARTÉRIA E VEIA
ARTICULAÇÃO DO OMBRO
ÚMERO
ACRÔMIO
ESCÁPULA
CORACÓIDE
FOSSA
GLENÓIDE
ESPAÇO CÓRACO-PEITORAL
ESTRUTURAS COMPROMETIDAS: PLEXO, ARTÉRIA E VEIA
relacionada com a síndrome da hiperabdução (Pintores, soldadores...)
Processo
coracóide
acrômio
escápula
úmero
Fossa
glenóide
Trata-se de uma entidade clínica com prevalência limitada,
atingindo a proporção de 3 mulheres para cada homem, mais
comum de ocorrer na faixa etária entre 20 e 50 anos, chegando a
limitar as atividades diárias e laborais do indivíduo acometido
DEPENDERÁ DE QUAL(IS) ESTRUTURA(S)
ESTEJA(M) COMPROMETIDA(S):
FEIXE
NERVOSO ARTÉRIA VEIA
SENSAÇÃO DE PESO
INGURGITAMENTO
“SUFOCAMENTO”
CIR. COLATERAL,
EDEMA
TROMBOSE
CLAUDICAÇÃO
PALIDEZ
CIANOSE
HIPOTERMIA
PARESTESIA
DOR inespecífica
PARESTESIA
HIPOTROFIA da
musculatura
intrínseca
NECROSE
O teste de Adson – 1° Sítio de Compressão
Abdução do braço do paciente a 30°
Extensão do cotovelo
Punho neutro
Solicitar que o paciente vire a cabeça em direção ao lado
que está sendo examinado, faça extensão e inspire profundamente.
O examinador palpa o pulso radial.
O teste é positivo quando o pulso se torna fraco ou
desaparece.
Manobra de Éden ou Manobra Costo-Clavicular – 2° Sítio de
Compressão
Solicita ao paciente o deslocamento dos ombros para trás,
provocando a tesoura costo-clavicular com consequente interrupção
do fluxo arterial e venoso e exarcerbação da sintomatologia.
Pode provocar mais a sintomatologia se solicitar, em
associação com a retrusão dos ombros, o abaixamento dos mesmos.
(Posição de descanso entre os militares)
Manobra de Wright ou teste da hiperabdução ou mãos ao alto –
3° Sítio de Compressão
O paciente faz uma circundação lateral dos braços e bate
palmas sobre a cabeça.
Isto resulta em compressão do feixe neurovascular sob a
inserção do tendão do músculo peitoral menor no processo
coracóide.
Teste de Roos – Geral
Abdução do ombro afetado à 90°
Flexão do cotovelo também à 90°.
O paciente deve abrir e fechar a mão por 15 vezes. A
ocorrência de insensibilidade, cãibra ou fraqueza ou a incapacidade
de completar o número solicitado de repetições sugerem a presença
de síndrome do desfiladeiro torácico.
Sinal de Tinel – Percussão do nervo
Nenhum destes testes é considerado padrão ouro para o
diagnóstico.
72% de sensibilidade
53% de especificidade
SE as cinco manobras apresentarem-se positivas e o paciente tiver
história clínica compatível a especificidade passa para 84%.
Eletroneuromiografia - determinar a lesão nervosa.
Raio X simples (em diversas incidências) - alterações ósseas como
costelas cervicais e mega-apófises.
Ultra-som doppler (duplex-scan) - distúrbios de fluxo e
irregularidades nas paredes dos vasos e, muitas vezes, confirma a
presença de compressão vascular.
Angiografia arterial ou venosa - demonstra a obstrução vascular e
delimita o ponto exato de compressão.
A tomografia e a ressonância – determina o local da compressão,
carateriza alterações anatômicas como costelas cervicais, bandas
fibróticas, hipertrofia dos músculos escalenos.
Síndrome do Impacto (Tendinose do Supra-espinhal)
Ruptura do Manguito Rotador
Tendinite do Subescapular
Todas estas síndromes apresentam dor como característica
principal. Não há sintomas nervosos ou vasculares
Patologia cervical degenerativa
Hérnia de disco cervical
Síndrome miofascial
Todas estas síndromes exacerbam os sinais durante movimento
da cervical e não apresentam sinais de alterações vasculares. O
Raio-X e o duplex-scan funcionam bem para diferenciar.
Alívio sintomático
Redução da pressão biomecânica (Técnicas miofasciais
para alinhamento mioarticular)
Aumento da mobilidade dos tecidos na região acometida
Fortalecimento dos músculos da cintura escapular (pp de
resistência à fadiga)
Trabalhar percepção corporal
Reeducação respiratória, postural e ergonômica.
Mobilização neural
Eliminar posturas e atividades que possam provocar os
sintomas como hiperabduzir os braços e/ou carregar objetos e
pesados
Técnicas de relaxamento
Indicação em aproximadamente 15% dos casos.
Falha no tratamento conservador ou a síndrome é
decorrente de anomalias ósseas sintomáticas, complicações
vasculares ou traumas.
Descompressão dos pontos anatômicos como a ressecção do
músculo escaleno, da costela cervical, da primeira costela, da
clavícula e de bridas fibrosas ou outras estruturas que podem estar
levando a compressão.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

23ª aula trauma raquimedular Silvio
23ª aula   trauma raquimedular Silvio23ª aula   trauma raquimedular Silvio
23ª aula trauma raquimedular SilvioProf Silvio Rosa
 
Caso clínico – o sistema esquelético e articular
Caso clínico – o sistema esquelético e articularCaso clínico – o sistema esquelético e articular
Caso clínico – o sistema esquelético e articularLUAH
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Norberto Werle
 
Síndrome Compartimental
Síndrome CompartimentalSíndrome Compartimental
Síndrome CompartimentalMarcus Murata
 
Trauma Crânio Encefálico e Raqui Medular
Trauma Crânio Encefálico e Raqui MedularTrauma Crânio Encefálico e Raqui Medular
Trauma Crânio Encefálico e Raqui MedularAndress Godoy Delben
 
Sindromes medularesmedicina
Sindromes medularesmedicinaSindromes medularesmedicina
Sindromes medularesmedicinaRonayra Campos
 
Atendimento aph
Atendimento aphAtendimento aph
Atendimento aphjose paula
 
Lesão Medular
Lesão MedularLesão Medular
Lesão MedularZé Moleza
 
Fraturas supracondilianas Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Fraturas supracondilianas Dr Omar Mohamad M. Abdallah Fraturas supracondilianas Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Fraturas supracondilianas Dr Omar Mohamad M. Abdallah Omar Mohamad Abdallah
 
Traumatismo crânio encefálico
Traumatismo crânio encefálicoTraumatismo crânio encefálico
Traumatismo crânio encefálicoNadjadBarros
 
Assistência de enfermagem ao homem vítima
Assistência de enfermagem ao homem vítimaAssistência de enfermagem ao homem vítima
Assistência de enfermagem ao homem vítimaJuliana Santos
 

Mais procurados (20)

23ª aula trauma raquimedular Silvio
23ª aula   trauma raquimedular Silvio23ª aula   trauma raquimedular Silvio
23ª aula trauma raquimedular Silvio
 
Síndromes medulares
Síndromes medularesSíndromes medulares
Síndromes medulares
 
Caso clínico – o sistema esquelético e articular
Caso clínico – o sistema esquelético e articularCaso clínico – o sistema esquelético e articular
Caso clínico – o sistema esquelético e articular
 
Espondilolistese
EspondilolisteseEspondilolistese
Espondilolistese
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
 
Síndrome Compartimental
Síndrome CompartimentalSíndrome Compartimental
Síndrome Compartimental
 
Fraturas da Coluna
Fraturas da ColunaFraturas da Coluna
Fraturas da Coluna
 
Doença de Paget
Doença de PagetDoença de Paget
Doença de Paget
 
Trauma Crânio Encefálico e Raqui Medular
Trauma Crânio Encefálico e Raqui MedularTrauma Crânio Encefálico e Raqui Medular
Trauma Crânio Encefálico e Raqui Medular
 
Sindromes medularesmedicina
Sindromes medularesmedicinaSindromes medularesmedicina
Sindromes medularesmedicina
 
Atendimento aph
Atendimento aphAtendimento aph
Atendimento aph
 
Lesão Medular
Lesão MedularLesão Medular
Lesão Medular
 
Fraturas supracondilianas Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Fraturas supracondilianas Dr Omar Mohamad M. Abdallah Fraturas supracondilianas Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Fraturas supracondilianas Dr Omar Mohamad M. Abdallah
 
Coluna Vertebral
Coluna VertebralColuna Vertebral
Coluna Vertebral
 
Neuroanatomia II
Neuroanatomia IINeuroanatomia II
Neuroanatomia II
 
Traumatismo crânio encefálico
Traumatismo crânio encefálicoTraumatismo crânio encefálico
Traumatismo crânio encefálico
 
Lesoes proximais do biceps
Lesoes proximais do bicepsLesoes proximais do biceps
Lesoes proximais do biceps
 
Neuroanatomia I
Neuroanatomia INeuroanatomia I
Neuroanatomia I
 
Assistência de enfermagem ao homem vítima
Assistência de enfermagem ao homem vítimaAssistência de enfermagem ao homem vítima
Assistência de enfermagem ao homem vítima
 
Fraturas Femorais
Fraturas FemoraisFraturas Femorais
Fraturas Femorais
 

Semelhante a Dctb

Fratura luxação toracolombar
Fratura luxação toracolombarFratura luxação toracolombar
Fratura luxação toracolombarewerton guizardi
 
Aula Mononeuropatias e síndromes compressivas dos membros superiores.pptx
Aula Mononeuropatias e síndromes compressivas dos membros superiores.pptxAula Mononeuropatias e síndromes compressivas dos membros superiores.pptx
Aula Mononeuropatias e síndromes compressivas dos membros superiores.pptxLaura Alonso Matheus Montouro
 
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o AnoEpicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o AnoCarlos Andrade
 
Fraturas dos membros_superiores[1]
Fraturas dos membros_superiores[1]Fraturas dos membros_superiores[1]
Fraturas dos membros_superiores[1]Claudevir Tunussi
 
pptx_20221211_210509_0000.pptx
pptx_20221211_210509_0000.pptxpptx_20221211_210509_0000.pptx
pptx_20221211_210509_0000.pptxRanielyMatias1
 
Lesoes Traumaticas No Spa Maj Jose
Lesoes Traumaticas No Spa   Maj JoseLesoes Traumaticas No Spa   Maj Jose
Lesoes Traumaticas No Spa Maj Joseaidamehanna
 
aula trm TRAUMA RAQUIMEDULAR.pdf
aula trm TRAUMA RAQUIMEDULAR.pdfaula trm TRAUMA RAQUIMEDULAR.pdf
aula trm TRAUMA RAQUIMEDULAR.pdfAmandaMaritsa1
 
Tendinopatia do epicondilo lateral 19 10 2016
Tendinopatia do epicondilo lateral 19 10 2016Tendinopatia do epicondilo lateral 19 10 2016
Tendinopatia do epicondilo lateral 19 10 2016Acqua Blue Fitnnes
 
Espondilodiscite infecciosa - Neurocirurgia / Discitis / Osteomielite coluna ...
Espondilodiscite infecciosa - Neurocirurgia / Discitis / Osteomielite coluna ...Espondilodiscite infecciosa - Neurocirurgia / Discitis / Osteomielite coluna ...
Espondilodiscite infecciosa - Neurocirurgia / Discitis / Osteomielite coluna ...Erion Junior de Andrade
 
Traumatismo Cranioencefálico.pdf
Traumatismo Cranioencefálico.pdfTraumatismo Cranioencefálico.pdf
Traumatismo Cranioencefálico.pdfssuser2e66ec
 
Hernia de disco Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Hernia de disco Dr Omar Mohamad M. AbdallahHernia de disco Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Hernia de disco Dr Omar Mohamad M. AbdallahOmar Mohamad Abdallah
 
See assistencia enfermagem_em_pacientes_perioperatorio_terapia_intensiva
See assistencia enfermagem_em_pacientes_perioperatorio_terapia_intensivaSee assistencia enfermagem_em_pacientes_perioperatorio_terapia_intensiva
See assistencia enfermagem_em_pacientes_perioperatorio_terapia_intensivaWesley Rogerio
 

Semelhante a Dctb (20)

Anatomia radiológica
Anatomia radiológicaAnatomia radiológica
Anatomia radiológica
 
Fratura luxação toracolombar
Fratura luxação toracolombarFratura luxação toracolombar
Fratura luxação toracolombar
 
Aula Mononeuropatias e síndromes compressivas dos membros superiores.pptx
Aula Mononeuropatias e síndromes compressivas dos membros superiores.pptxAula Mononeuropatias e síndromes compressivas dos membros superiores.pptx
Aula Mononeuropatias e síndromes compressivas dos membros superiores.pptx
 
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o AnoEpicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
 
Fraturas dos membros_superiores[1]
Fraturas dos membros_superiores[1]Fraturas dos membros_superiores[1]
Fraturas dos membros_superiores[1]
 
LesõEs Do Manguito Rotador (Mr)
LesõEs Do Manguito Rotador (Mr)LesõEs Do Manguito Rotador (Mr)
LesõEs Do Manguito Rotador (Mr)
 
pptx_20221211_210509_0000.pptx
pptx_20221211_210509_0000.pptxpptx_20221211_210509_0000.pptx
pptx_20221211_210509_0000.pptx
 
Lesoes Traumaticas No Spa Maj Jose
Lesoes Traumaticas No Spa   Maj JoseLesoes Traumaticas No Spa   Maj Jose
Lesoes Traumaticas No Spa Maj Jose
 
TRM.pptx
TRM.pptxTRM.pptx
TRM.pptx
 
aula trm TRAUMA RAQUIMEDULAR.pdf
aula trm TRAUMA RAQUIMEDULAR.pdfaula trm TRAUMA RAQUIMEDULAR.pdf
aula trm TRAUMA RAQUIMEDULAR.pdf
 
Osteonecrose do joelho
Osteonecrose do joelhoOsteonecrose do joelho
Osteonecrose do joelho
 
Tendinopatia do epicondilo lateral 19 10 2016
Tendinopatia do epicondilo lateral 19 10 2016Tendinopatia do epicondilo lateral 19 10 2016
Tendinopatia do epicondilo lateral 19 10 2016
 
Lesões traumáticas da coluna cervical alta
Lesões traumáticas da coluna cervical altaLesões traumáticas da coluna cervical alta
Lesões traumáticas da coluna cervical alta
 
Capsulite adesiva
Capsulite adesivaCapsulite adesiva
Capsulite adesiva
 
Crânio
CrânioCrânio
Crânio
 
Espondilodiscite infecciosa - Neurocirurgia / Discitis / Osteomielite coluna ...
Espondilodiscite infecciosa - Neurocirurgia / Discitis / Osteomielite coluna ...Espondilodiscite infecciosa - Neurocirurgia / Discitis / Osteomielite coluna ...
Espondilodiscite infecciosa - Neurocirurgia / Discitis / Osteomielite coluna ...
 
Traumatismo Cranioencefálico.pdf
Traumatismo Cranioencefálico.pdfTraumatismo Cranioencefálico.pdf
Traumatismo Cranioencefálico.pdf
 
Hernia de disco Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Hernia de disco Dr Omar Mohamad M. AbdallahHernia de disco Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Hernia de disco Dr Omar Mohamad M. Abdallah
 
See assistencia enfermagem_em_pacientes_perioperatorio_terapia_intensiva
See assistencia enfermagem_em_pacientes_perioperatorio_terapia_intensivaSee assistencia enfermagem_em_pacientes_perioperatorio_terapia_intensiva
See assistencia enfermagem_em_pacientes_perioperatorio_terapia_intensiva
 
Trauma dos Membros Superiores
Trauma dos Membros SuperioresTrauma dos Membros Superiores
Trauma dos Membros Superiores
 

Último

Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 

Último (7)

Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 

Dctb

  • 1. DESFILADEIRO TORÁCICO / OUTLET SYNDROME CURSO DE FISIOTERAPIA
  • 2. A Síndrome do Desfiladeiro Torácico se define pelo surgimento de manifestações neurovasculares, causadas pela compressão dos vasos subclávios e do plexo braquial em uma região anato- micamente estreitada, potencializada pela adoção de posições especiais que podem levar a uma isquemia tecidual.
  • 3. C5 – C6 : tronco superior C7 : tronco médio C8 – T1 : tronco inferior
  • 4. Troncos superior e médio: CORDA LATERAL Tronco superior , médio e inferior: CORDA POSTERIOR Tronco inferior : CORDA MEDIAL
  • 5. CORDA POSTERIOR : n. axilar , radial , subescapular e toracodorsal CORDA MEDIAL : ulnar , peitoral medial e cutaneomediais CORDA LATERAL : n. supraescapular n. peitoral lateral n. musculocutâneo
  • 6. TRAUMÁTICA – AGUDA. Sec. a acidentes automobilísticos. Mais comum entre jovens, sexo masculino. Quanto maior a energia do acidente, mais grave a lesão. ATRAUMÁTICA – CRÔNICA. Sec. a qualquer condição que provoque compressão do feixe vasculo-nervoso na região entre ombro e pescoço.
  • 7.
  • 8. COMPROMETIMENTO NERVOSO DOR: Região do ombro Constante ou intermitente , profunda e em queimação Resistente Persistente ( anos ) > tolerável
  • 9. COMPROMETIMENTO NERVOSO SINAL DE TINEL Região do ombro – clavicular Percussão local : parestesia sensação de “ choque “: fixa irradiada Regeneração nervosa : cirurgia
  • 10. COMPROMETIMENTO VASCULAR EDEMA: Região do ombro – clavicular Local ou com aumento de volume global Equimose Crônico > tumefação Pulso arterial radial Trombose Lesão arterial proximal : cirurgia de emergência
  • 11. COMPROMETIMENTO MUSCULAR Parciais ALTAS : C5 C6 C7 – Erb: Ausência de movimentos de ombro e cotovelo. Paciente consegue realizar extensão de punho , polegar e dedos BAIXAS : C8 e T1 – Klumpke : Existe movimentos de ombro, de cotovelo, extensão de punho , polegar e dedos. Perda da flexão de punho e mão
  • 14. Tomografia Computadorizada Ressonância Nuclear Magnética ENMG : unidade motora , lesões de n. periféricos
  • 15. Millesi (anatômica): pré-ganglionar (avulsão na medula) pós-ganglionar (avulsão após a saída da medula) troncos (lesão de fibras) cordões (lesão de fibras)
  • 16. Sunderland (funcional): GRAU 1 : existe continuidade anatômica , interrupção na condução: recuperação em semanas GRAU 2 : existe lesão dos axônios , mas com continuidade anatômica das estruturas epineurais , interrupção na condução :recuperação mais tardia GRAU 3 : existe lesão dos axônios , com estrutura interna muito danificada , interrupção na condução : tratamento cirúrgico – neurolise interna
  • 17. Sunderland (funcional): GRAU 4: existe lesão dos axônios, com feixes lesados, estrutura interna muito aderida e sem possibilidade de cirurgia tipo neurolise, somente enxertia GRAU 5: extremidades separadas, sem chance de recuperação
  • 19. 2 a 3 meses : lesões estabelecidas ex. complementares precisos Microcirurgia : reparação direta enxertia de nervos transferências de nervos Tranferências musculares e tendinosas
  • 20. Sinal de Tinel : região da clavícula repercussão pelo membro “ quanto maior a irradiação pelo membro da sensação de choque referida pelo paciente à percussão da região da lesão , melhor o prognóstico ”
  • 21. Lesões Completas : não é possível reconstrução total Ordem de prioridades para reconstrução 1 : flexão do cotovelo : n. musculocutâneo 2 : estabilização do ombro: n. axilar , supra e subescapular 3 : pinça braquiotorácica: n. torácico anterior 4 : extensão de punho e dedos: n. radial e mediano
  • 22. Neurólise : liberação aderências : interna – dentro do epineuro : feixes nervosos externa – fora do epineuro : tecidos fibrosos Reparo direto e Enxertos de nervos roturas : desorganização interna dos feixes cotos sadios : sem fibrose e sangrantes enxerto de n. sural ( perna )
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27. COSTELA CERVICAL E MEGA-APÓFISE – Compressão do 1° sítio
  • 29. VEIA ARTÉRIA TRIÂNGULO INTER-COSTO-ESCALÊNICO PLEXO BRAQUIAL SINAIS / SINTOMAS: NEUROLÓGICOS / ARTERIAIS PRIMEIRA COSTELA ESCALENO MÉDIO ESCALENO ANTERIOR
  • 31. ARTICULAÇÃO DO OMBRO ÚMERO ACRÔMIO ESCÁPULA CORACÓIDE FOSSA GLENÓIDE ESPAÇO CÓRACO-PEITORAL ESTRUTURAS COMPROMETIDAS: PLEXO, ARTÉRIA E VEIA relacionada com a síndrome da hiperabdução (Pintores, soldadores...) Processo coracóide acrômio escápula úmero Fossa glenóide
  • 32. Trata-se de uma entidade clínica com prevalência limitada, atingindo a proporção de 3 mulheres para cada homem, mais comum de ocorrer na faixa etária entre 20 e 50 anos, chegando a limitar as atividades diárias e laborais do indivíduo acometido
  • 33. DEPENDERÁ DE QUAL(IS) ESTRUTURA(S) ESTEJA(M) COMPROMETIDA(S): FEIXE NERVOSO ARTÉRIA VEIA SENSAÇÃO DE PESO INGURGITAMENTO “SUFOCAMENTO” CIR. COLATERAL, EDEMA TROMBOSE CLAUDICAÇÃO PALIDEZ CIANOSE HIPOTERMIA PARESTESIA DOR inespecífica PARESTESIA HIPOTROFIA da musculatura intrínseca NECROSE
  • 34. O teste de Adson – 1° Sítio de Compressão Abdução do braço do paciente a 30° Extensão do cotovelo Punho neutro Solicitar que o paciente vire a cabeça em direção ao lado que está sendo examinado, faça extensão e inspire profundamente. O examinador palpa o pulso radial. O teste é positivo quando o pulso se torna fraco ou desaparece.
  • 35. Manobra de Éden ou Manobra Costo-Clavicular – 2° Sítio de Compressão Solicita ao paciente o deslocamento dos ombros para trás, provocando a tesoura costo-clavicular com consequente interrupção do fluxo arterial e venoso e exarcerbação da sintomatologia. Pode provocar mais a sintomatologia se solicitar, em associação com a retrusão dos ombros, o abaixamento dos mesmos. (Posição de descanso entre os militares)
  • 36. Manobra de Wright ou teste da hiperabdução ou mãos ao alto – 3° Sítio de Compressão O paciente faz uma circundação lateral dos braços e bate palmas sobre a cabeça. Isto resulta em compressão do feixe neurovascular sob a inserção do tendão do músculo peitoral menor no processo coracóide.
  • 37. Teste de Roos – Geral Abdução do ombro afetado à 90° Flexão do cotovelo também à 90°. O paciente deve abrir e fechar a mão por 15 vezes. A ocorrência de insensibilidade, cãibra ou fraqueza ou a incapacidade de completar o número solicitado de repetições sugerem a presença de síndrome do desfiladeiro torácico.
  • 38. Sinal de Tinel – Percussão do nervo Nenhum destes testes é considerado padrão ouro para o diagnóstico. 72% de sensibilidade 53% de especificidade SE as cinco manobras apresentarem-se positivas e o paciente tiver história clínica compatível a especificidade passa para 84%.
  • 39. Eletroneuromiografia - determinar a lesão nervosa. Raio X simples (em diversas incidências) - alterações ósseas como costelas cervicais e mega-apófises. Ultra-som doppler (duplex-scan) - distúrbios de fluxo e irregularidades nas paredes dos vasos e, muitas vezes, confirma a presença de compressão vascular.
  • 40. Angiografia arterial ou venosa - demonstra a obstrução vascular e delimita o ponto exato de compressão. A tomografia e a ressonância – determina o local da compressão, carateriza alterações anatômicas como costelas cervicais, bandas fibróticas, hipertrofia dos músculos escalenos.
  • 41. Síndrome do Impacto (Tendinose do Supra-espinhal) Ruptura do Manguito Rotador Tendinite do Subescapular Todas estas síndromes apresentam dor como característica principal. Não há sintomas nervosos ou vasculares
  • 42. Patologia cervical degenerativa Hérnia de disco cervical Síndrome miofascial Todas estas síndromes exacerbam os sinais durante movimento da cervical e não apresentam sinais de alterações vasculares. O Raio-X e o duplex-scan funcionam bem para diferenciar.
  • 43. Alívio sintomático Redução da pressão biomecânica (Técnicas miofasciais para alinhamento mioarticular) Aumento da mobilidade dos tecidos na região acometida Fortalecimento dos músculos da cintura escapular (pp de resistência à fadiga) Trabalhar percepção corporal Reeducação respiratória, postural e ergonômica. Mobilização neural Eliminar posturas e atividades que possam provocar os sintomas como hiperabduzir os braços e/ou carregar objetos e pesados Técnicas de relaxamento
  • 44. Indicação em aproximadamente 15% dos casos. Falha no tratamento conservador ou a síndrome é decorrente de anomalias ósseas sintomáticas, complicações vasculares ou traumas. Descompressão dos pontos anatômicos como a ressecção do músculo escaleno, da costela cervical, da primeira costela, da clavícula e de bridas fibrosas ou outras estruturas que podem estar levando a compressão.