2. DEFINIÇÃO
O traumatismo raquimedular é uma lesão que
ocorre nos elementos neurais do canal medular
de forma traumática e abrupta que resulta em
déficits neurológicos, acometendo estímulos
sensitivos e motores entre a medula e o
encéfalo.
4. FISIOPATOLOGIA
As lesões medulares podem ser classificada
biomecanicamnte como: lesões por flexão pura,
flexão-rotação, hiperextensão e compressão.
Lesões penetrantes: na medula são geramente
resultado de ferimento por arma de fogo ou faca.
Lesões não traumáticas: comprometimento
circulatório resultando em isquemia, que causa
dano neurológico do nível envolvido e abaixo
deste.
5. FISIOPATOLOGIA
Ás doenças ósseas degenerativas causam
também compressão na medula, por prolapso
do disco intervertebral no canal medular,
tumores e abscessos da medula ou tecidos
adjacentes.
7. INCIDÊNCIA DEMOGRAFICA
• Nos EUA e aproximadamente 11.000 casos
por ano, em uma faixa etária entre 16 a 30
anos. O numero de pessoas vivendo com TRM
nos EUA chega a 279.000.
• indivíduo com Tetraplegia alta gastam em
médias R$626.582, 00 dólares, e indivíduo
com paraplegia gastam em media
R$228.995,00 dólares.
9. CLASSIFICAÇÃO
Lesão completa ou incompleta.
A lesão completa: é quando não existe
movimento voluntário abaixo do nível da
lesão.
Incompleta: quando há movimento voluntário
ou sensação abaixo do nível da lesão .
12. Síndromes Medular
Lesão medular anterior: Por hiperflexão,
perda motora completa e perda da
discriminação á dor e temperatura abaixo do
nível da lesão.
Prognostico é bom se a recuperação for
evidente e progressiva nas primeiras 24 horas.
13. Síndromes Medular
Lesão medular posterior: envolve as colunas
dorsais, perda de sensibilidade vibratória e de
propriocepção.
Lesão rara em geral associada a traumas de
extensão.
14. Síndromes Medular
• Lesão Eqüina: lesão entre
o cone medular e as
raízes lomboscras.
• Arreflexia da bexiga,
intestino e MMII.
• Anestesia em sela,
arreflexia bulbocavenoso.
15. Síndromes Medular
• Síndrome do Cone medular: arreflexia de
bexiga, intestino e MMII.
• Segmentos sacrais preservados.
• Prognóstco variável.
16. ABORDAGEM MÉDICA
O Tratamento médico agudo inclui
realinhamento anatômico e as intervenções
de estabilizações, e o manejo farmacológico
para evitar o trauma adicional.
Estabilização da coluna para evitar o dano
posterior à medula ou à raiz nervosa.
Cirúrgico, incluem sinais de desenvolvimento
neurológico progressivo,tipo e extensão das
lesões ósseas.
17. TRATAMENTO CIRÚRGICO
• Incluem exames de imagem:RM e TC.
• As indicações para o tto cirúrgico sinais de
envolvimento neurológico progressivo, tipos de
extensão da lesão óssea e grau de dano a
medula espinal.
18. ABORDAGEM FARMACOLÓGICA
Metilprednisolona: á melhora do fluxo
sanguíneo para à medula espinal e age para
impedir a isquêmia pós-traumática.
Ácido glicolipídico(GM): melhorar as funções
dos tratos da substância branca,
proporcionando assim melhor recrutamento
axonal.
19. • As intervenções terapêuticas inclui os estágios
critico e agudo, nesta fase o principal objetivo
á prevenção das complicações secundarias e
preparar o paciente para participar da
reabilitação.
REABILITAÇÃO INICIAL
20. EXAMES NEUROLÓGICOS
A. Sensibilidade:
• Exames dos 28 dermatómos D e E.
• Escala de avaliação(ausente, alterado e normal)
• Determinar o nível sensitivo D e E.
B. Força:
• Exames dos 10 miotómos (músculos chave).
• Graduação
• Determinar o nível motor.
22. TRATAMENTO FISIOTEREPÊUTICO
• Anamnese
A conduta terapêutica esta diretamente
relacionado com o grau da lesão, assim de
acordo com as alterações, anatómofisiologica
será possível estabelecer um plano
individualizado para uma melhor reabilitação
do paciente.
23. TRATAMENTO FISIOTEREPÊUTICO
Dermátomos área da pele
inervada por uma única raiz
de um único segmento
medular.
Miótomos grupo de fibras
musculares inervadas pela
raiz de cada segmento, a
maioria das raízes inerva
mais de um músculo.
24. FASE DE CHOQUE MEDULAR
O choque medular dura horas, dias e semanas,
usualmente 4-12 semanas, tendo seu fim marcado pelo
retorno dos reflexos tendinosos profundos e do reflexo
bulbocarvernoso.
O choque neurogênico consiste em grave
hipotensão arterial, bradicardia e hipotermia.
O choque neurogênico ocorrem na fase aguda do TRM.
A resposta inicial é uma estimulação simpática maciça,
devido à liberação de norepinefrina pelas supra-renais,
e ativação parassimpática reflexa por 3-4 minutos,
mediada por receptores alfa-adrenérgicos.
25. COMPLICAÇÕES
úlceras de decúbito.
Profilaxia.
Osteomielite secundária:
TVP
Osteoporose por desuso.
Calcificação heterotópica.
Miosite ocificante.
Contraturas músculo-
esquelético.
Hipotensão ortostática.
Síndrome dolorosa(dor das
disestesia muscular, dor
radicular, espasmos
dolorosos).
Espasticidade.
Infecções respiratórias
Intestino neurogênico.
Bexiga neurogênica.
Infecções urinais.
Disrreflexia autonoma.
Resposta exarcebada do
SNA.
Seringomielia pós-
traumática(20% dos casos de
TRM, agravamento dos
sintomas motores e
intervenção cirúrgicas em
alguns casos.
26. AVALIAÇÃO DO PACCIENTE LESADO
MEDULAR NA FASE AGUDA
Anamnese:
Exame físico.
Reflexos.
Função sexual.
Mobilidade no leito.
27. REABILITAÇÃO DO PACIENTE
INTERNADO(agudo).
O tratamento está ligado ás complicações
secundárias após o TRM:
úlceras de pressão.
TVP(trombose venosa profunda).
alterações cardiopulmonar.
hipotensão ortostática.
Intestino neurogênico.
Neuromuscular.
28. REABILITAÇÃO DO PACIENTE
INTERNADO(agudo)
Cinesioterapia.
Hiene brônquica.
Mudanças de
decúbitos
Uso de meias
compressivas.
Orientação a
enfermagem e
família.
Contra indicações:
Movimentos em
grandes amplitude.
Estiramento mantido ao
máximo.
Movimentos no
segmento operado.
Mudanças bruscas,
rapidas de posição.
Disrreflexia autônoma.
29. ABORDAGEM AMBULATORIAL
Para a avaliação motora e sensorial usa-se a
escala de ASIA, que está relacionada ao
desempenho muscular e permite o
diagnóstico do nível especifico e extensão da
lesão.
30. REABILITAÇÃO DO PACIENTE
TRATAMENTO AMBULARORIAL
Estabelecer metas, o que paciente pode realizar de
acordo com nível da lesão.
Rolar e sentar(Fortalecimento de tronco e equilíbrio).
Fortalecer MMSS.
Trabalhar mobilidade no leito.
Transferências.
Progressão de prono e supino.
Órteses(evitar contraturas e independência funcional).
Fortalecimento muscular.
33. ABORDAGEM AMBULATORIAL
Dentro do programa está incluso treinamento
avançado:
Transferências posturais.
Treinamento de mobilidade avançada de
cadeira de rodas.
Aperfeiçoamento de suas AVD`s.
Auxilio de órteses e talas.