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Professor:
Gerson Leiria Nunes
 Correlação de sinais
 Correlação cruzada
 Exemplo correlação
 Autocorrelação
 Propriedades da correlação
 Exemplo de autocorrelação
 Uma operação matemática que se assemelha
convolução é correlação. Tal como no caso de
convolução, duas sequências de sinal estão
envolvidos na correlação.
 Em contraste com a convolução, no entanto, o
nosso objetivo para o cálculo da correlação entre
os dois sinais são para medir o grau em que os
dois sinais são semelhantes e, portanto, para
extrair as informações de que depende, em
grande medida, da aplicação.
 Correlação de sinais é frequentemente
encontrada em radar, sonar, comunicação digital,
geologia, e outras áreas da ciência e da
engenharia.
 Para ser mais específico, vamos supor que temos duas
sequências de sinal x(n) e y(n) que deseja-se comparar.
 Em radar e ativa aplicações de sonar, x(n) pode
representar a versão de amostragem do sinal transmitido e
y(n) pode representar a versão de amostragem do sinal
recebido na saída do conversor A/D.
 Se um alvo está presente no espaço que está sendo
pesquisado por radar ou sonar, o sinal recebido y(n) é
composto de uma versão atrasada do sinal transmitido,
refletida a partir do alvo, e corrompidos por ruído aditivo.
 Podemos representar a sequência do sinal recebido como:
 Onde:
 α é um fator de atenuação que representa a perda de
sinal envolvida na transmissão de ida e volta do sinal
x(n);
 D é o atraso de ida e volta, o qual é assumido como
sendo um número inteiro múltiplo do intervalo de
amostragem;
 w(n) representa o ruído aditivo que é captado por
uma antena e o ruído gerado pelos componentes
eletrônicos e amplificadores contidos na extremidade
frontal do receptor.
 Por outro lado, se não houver nenhum alvo no espaço
procurado pelo radar ou sonar, o sinal recebido y(n) é
composto somente pelo ruído w(n).
 Tendo as duas sequências de sinal, x(n), que é
chamado o sinal de referência ou sinal
transmitido, e y (n), o sinal recebido, o problema
na detecção do radar é comparar y (n) e x(n) para
determinar se o alvo existe, e, se existir, calcular
a distância ao alvo de acordo com atraso D.
 Na prática, o sinal x(n-D) é danificado pelo ruído
aditivo a ponto em que uma inspeção visual de
y(n) não seja possível identificar a presença ou
ausência de sinal desejado refletido a partir do
alvo.
 Nesse caso a correlação nos fornece um meio
para extrair informações importantes a partir
y(n).
 A comunicação digital é outra área onde correlação é
frequentemente utilizado. Nas comunicações digitais,
a informação a ser transmitida a partir de um ponto
para outro é normalmente convertida para formato
binário, isto é, uma sequência de zeros e uns, que
são então transmitidos para o receptor pretendido.
 Para transmitir um 0 podemos transmitir a sequência
Xo(n) para 0 <n <L - 1, e para transmitir um 1
podemos transmitir a sequência de sinal X1(n) para 0
<n <L -1.
 Onde L é um inteiro que indica o número de amostras
em cada uma das duas sequências. Muitas vezes,
X1(n) é escolhido para ser o negativo de Xo (n).
 O sinal recebido pelo receptor pretendido pode ser
representada como:
 Suponha que temos dois sinais x(n) e y(n),
cada qual com energia finita. A correlação
cruzada de x(n) e y(n) é uma sequência de
Rxy (L), que é definida como:
 O índice de L é o (tempo/atraso) os
subscritos xy no indicam as sequências que
serão correlacionadas.
 Calcule a correlação cruzada das sequências:
 Rxy(0) = 2 + 1 + 6 -14 + 4 + 2 + 6 = 7
 Rxy(1) = 0 -1 -3 + 14 -2 +8 – 3 = 13
 As semelhanças entre o cálculo da correlação cruzada das duas
sequências e a convolução de duas sequências é aparente.
 No cálculo de convolução, uma das sequências é dobrado, em
seguida, transferido, em seguida, multiplicado pela outra
sequência para formar a sequência de produto para esse
deslocamento, e, finalmente, os valores de a sequência do
produto são somadas.
 Excepto para a operação de dobragem, o cálculo da sequência de
correlação cruzada envolve as mesmas operações de: deslocar
uma das sequências, multiplicando-se as duas sequências, e
somando sobre todos os valores da sequência do produto.
 Conseqüentemente, se nós temos um programa de computador
que executa convolução, podemos usá-lo para realizar
correlação cruzada, oferecendo como entradas para o programa
a seqüência x(n) e da sequência dobrada y(-n).
 Em seguida, a convolução de x(n) com y(-n) produz a correlação
cruzada Rxy(L), Isto é:
 Notamos que a ausência de correlação
cruzada dobrável faz uma operação não-
comutativa. No caso especial em que y (n) =
x (n), que tem a auto-correlação de x (n), a
qual é definida como a sequência:
 Ao lidar com as sequências finitas de
duração, é habitual para expressar a
autocorrelação e correlação cruzada em
termos dos limites finitos no somatório. Em
particular, se x (n) e y (n) são sequências
causais de comprimento N
 [ou seja, x(n)=y(n)=0 para n <0 e n> N], as
sequências de correlação cruzada e de
autocorrelação pode ser expressa como:
 As sequências de autocorrelação e correlação
cruzada tem uma série de propriedades
importantes.
 Para desenvolver estas propriedades, vamos
supor que temos duas sequências x(n) e y(n) com
energia finita que formam a combinação linear,
 Onde a e b são constantes arbitrárias e L é um
deslocamento de tempo. A energia neste sinal é:
 Então:
 Então olhando como uma equação
quadrática:
 Para o caso de y(n) = x(n) temos:
 Isto significa que a sequência de
autocorrelação de um sinal atinge o seu valor
máximo no atraso zero.
 Este resultado é consistente com a noção de
que um sinal corresponde perfeitamente com
a própria variação do zero.
 No caso de a sequência de correlação
cruzada, o limite superior para os seus
valores é dada em:
 Nota-se que, se qualquer um ou ambos os sinais
envolvidos na correlação cruzada são dimensionados,
na forma da sequência de correlação cruzada não
muda; apenas as amplitudes da sequência de
correlação cruzada são dimensionadas em
conformidade.
 Uma vez que o dimensionamento é importante, é
muitas vezes desejável, na prática, para normalizar as
sequências de autocorrelação e correlação cruzada
para o intervalo a partir de -1 até +1.
 No caso da sequência de autocorrelação, que pode
simplesmente dividir por Rxx(0). Assim, a sequência
de autocorrelação normalizada é definida como:
 Agora, e , e, portanto,
estas sequências são independentes da escala
do sinal.
 Finalmente, como já demonstrado, a
sequência de correlação cruzada satisfaz a
propriedade:
 Então sabemos que a autocorrelação é uma
função PAR e basta calculá-la para L ≥ 0;
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  • 2.  Correlação de sinais  Correlação cruzada  Exemplo correlação  Autocorrelação  Propriedades da correlação  Exemplo de autocorrelação
  • 3.  Uma operação matemática que se assemelha convolução é correlação. Tal como no caso de convolução, duas sequências de sinal estão envolvidos na correlação.  Em contraste com a convolução, no entanto, o nosso objetivo para o cálculo da correlação entre os dois sinais são para medir o grau em que os dois sinais são semelhantes e, portanto, para extrair as informações de que depende, em grande medida, da aplicação.  Correlação de sinais é frequentemente encontrada em radar, sonar, comunicação digital, geologia, e outras áreas da ciência e da engenharia.
  • 4.  Para ser mais específico, vamos supor que temos duas sequências de sinal x(n) e y(n) que deseja-se comparar.  Em radar e ativa aplicações de sonar, x(n) pode representar a versão de amostragem do sinal transmitido e y(n) pode representar a versão de amostragem do sinal recebido na saída do conversor A/D.  Se um alvo está presente no espaço que está sendo pesquisado por radar ou sonar, o sinal recebido y(n) é composto de uma versão atrasada do sinal transmitido, refletida a partir do alvo, e corrompidos por ruído aditivo.  Podemos representar a sequência do sinal recebido como:
  • 5.  Onde:  α é um fator de atenuação que representa a perda de sinal envolvida na transmissão de ida e volta do sinal x(n);  D é o atraso de ida e volta, o qual é assumido como sendo um número inteiro múltiplo do intervalo de amostragem;  w(n) representa o ruído aditivo que é captado por uma antena e o ruído gerado pelos componentes eletrônicos e amplificadores contidos na extremidade frontal do receptor.  Por outro lado, se não houver nenhum alvo no espaço procurado pelo radar ou sonar, o sinal recebido y(n) é composto somente pelo ruído w(n).
  • 6.  Tendo as duas sequências de sinal, x(n), que é chamado o sinal de referência ou sinal transmitido, e y (n), o sinal recebido, o problema na detecção do radar é comparar y (n) e x(n) para determinar se o alvo existe, e, se existir, calcular a distância ao alvo de acordo com atraso D.  Na prática, o sinal x(n-D) é danificado pelo ruído aditivo a ponto em que uma inspeção visual de y(n) não seja possível identificar a presença ou ausência de sinal desejado refletido a partir do alvo.  Nesse caso a correlação nos fornece um meio para extrair informações importantes a partir y(n).
  • 7.  A comunicação digital é outra área onde correlação é frequentemente utilizado. Nas comunicações digitais, a informação a ser transmitida a partir de um ponto para outro é normalmente convertida para formato binário, isto é, uma sequência de zeros e uns, que são então transmitidos para o receptor pretendido.  Para transmitir um 0 podemos transmitir a sequência Xo(n) para 0 <n <L - 1, e para transmitir um 1 podemos transmitir a sequência de sinal X1(n) para 0 <n <L -1.  Onde L é um inteiro que indica o número de amostras em cada uma das duas sequências. Muitas vezes, X1(n) é escolhido para ser o negativo de Xo (n).  O sinal recebido pelo receptor pretendido pode ser representada como:
  • 8.  Suponha que temos dois sinais x(n) e y(n), cada qual com energia finita. A correlação cruzada de x(n) e y(n) é uma sequência de Rxy (L), que é definida como:
  • 9.  O índice de L é o (tempo/atraso) os subscritos xy no indicam as sequências que serão correlacionadas.
  • 10.  Calcule a correlação cruzada das sequências:  Rxy(0) = 2 + 1 + 6 -14 + 4 + 2 + 6 = 7  Rxy(1) = 0 -1 -3 + 14 -2 +8 – 3 = 13
  • 11.  As semelhanças entre o cálculo da correlação cruzada das duas sequências e a convolução de duas sequências é aparente.  No cálculo de convolução, uma das sequências é dobrado, em seguida, transferido, em seguida, multiplicado pela outra sequência para formar a sequência de produto para esse deslocamento, e, finalmente, os valores de a sequência do produto são somadas.  Excepto para a operação de dobragem, o cálculo da sequência de correlação cruzada envolve as mesmas operações de: deslocar uma das sequências, multiplicando-se as duas sequências, e somando sobre todos os valores da sequência do produto.  Conseqüentemente, se nós temos um programa de computador que executa convolução, podemos usá-lo para realizar correlação cruzada, oferecendo como entradas para o programa a seqüência x(n) e da sequência dobrada y(-n).  Em seguida, a convolução de x(n) com y(-n) produz a correlação cruzada Rxy(L), Isto é:
  • 12.  Notamos que a ausência de correlação cruzada dobrável faz uma operação não- comutativa. No caso especial em que y (n) = x (n), que tem a auto-correlação de x (n), a qual é definida como a sequência:
  • 13.  Ao lidar com as sequências finitas de duração, é habitual para expressar a autocorrelação e correlação cruzada em termos dos limites finitos no somatório. Em particular, se x (n) e y (n) são sequências causais de comprimento N  [ou seja, x(n)=y(n)=0 para n <0 e n> N], as sequências de correlação cruzada e de autocorrelação pode ser expressa como:
  • 14.  As sequências de autocorrelação e correlação cruzada tem uma série de propriedades importantes.  Para desenvolver estas propriedades, vamos supor que temos duas sequências x(n) e y(n) com energia finita que formam a combinação linear,  Onde a e b são constantes arbitrárias e L é um deslocamento de tempo. A energia neste sinal é:
  • 16.  Então olhando como uma equação quadrática:  Para o caso de y(n) = x(n) temos:
  • 17.  Isto significa que a sequência de autocorrelação de um sinal atinge o seu valor máximo no atraso zero.  Este resultado é consistente com a noção de que um sinal corresponde perfeitamente com a própria variação do zero.  No caso de a sequência de correlação cruzada, o limite superior para os seus valores é dada em:
  • 18.  Nota-se que, se qualquer um ou ambos os sinais envolvidos na correlação cruzada são dimensionados, na forma da sequência de correlação cruzada não muda; apenas as amplitudes da sequência de correlação cruzada são dimensionadas em conformidade.  Uma vez que o dimensionamento é importante, é muitas vezes desejável, na prática, para normalizar as sequências de autocorrelação e correlação cruzada para o intervalo a partir de -1 até +1.  No caso da sequência de autocorrelação, que pode simplesmente dividir por Rxx(0). Assim, a sequência de autocorrelação normalizada é definida como:
  • 19.  Agora, e , e, portanto, estas sequências são independentes da escala do sinal.  Finalmente, como já demonstrado, a sequência de correlação cruzada satisfaz a propriedade:  Então sabemos que a autocorrelação é uma função PAR e basta calculá-la para L ≥ 0;