O documento discute a interdisciplinaridade na educação, definindo-a como a integração de diferentes campos do conhecimento para compreender um problema ou fenômeno sob múltiplas perspectivas, sem eliminar as disciplinas individuais. A interdisciplinaridade surgiu na década de 1960 como resposta aos movimentos estudantis que reivindicavam um ensino mais conectado aos problemas sociais da época.
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ADICIONAR UM RODAPÉ 2
4. A interdisciplinaridade na
história educacional
ADICIONAR UM RODAPÉ 4
Segundo Ivani Fazenda, a interdisciplinaridade surgiu na França na
Itália em meados da década de 60, num período marcado pelos
movimentos estudantis que, dentre outras coisas, reivindicavam um
ensino mais sintonizado com as grandes questões de ordem social,
política e econômica da época. A interdisciplinaridade teria sido uma
resposta a tal reivindicação, na medida em que os grandes problemas
da época não poderiam ser resolvidos por uma única disciplina ou área
do saber. No final da década de 60, a interdisciplinaridade chegou ao
Brasil e logo exerceu influência na elaboração da Lei de Diretrizes e
Bases Nº 5.692/71. Desde então, sua presença no cenário educacional
brasileiro tem se intensificado e, recentemente, mais ainda, com a
nova LDB Nº 9.394/96 e com os Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN).
5. Construindo um caminho
segundo Fazenda (2014)...
ADICIONAR UM RODAPÉ 5
Assumir um currículo disciplinar significa dar ênfase à
escola como lugar de socialização do conhecimento,
pois essa função da instituição escolar é especialmente
importante para os estudantes das classes menos
favorecidas, que têm nela uma oportunidade, algumas
vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do
conhecimento científico, da reflexão filosófica e do
contato com a arte
6. Construindo um caminho...
6
Os conteúdos disciplinares devem ser tratados, na
escola, de modo contextualizado, estabelecendo-se,
entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob
suspeita tanto a rigidez com que tradicionalmente se
apresentam quanto o estatuto de verdade atemporal
dado a eles. Desta perspectiva, propõe-se que tais
conhecimentos contribuam para a crítica às
contradições sociais, políticas e econômicas presentes
nas estruturas da sociedade contemporânea e
propiciem compreender a produção científica, a reflexão
filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas
se constituem.
7. Construindo um caminho...
7
Anunciar a opção político-pedagógica por um
currículo organizado em disciplinas que devem
dialogar numa perspectiva interdisciplinar requer que
se explicite qual concepção de interdisciplinaridade e
de contextualização o fundamenta, pois esses
conceitos transitam pelas diferentes matrizes
curriculares, das conservadoras às críticas, há
muitas décadas.
8. Relações interdisciplinares...
8
a)conceitos, teorias ou práticas de uma disciplina
são chamados à discussão e auxiliam a
compreensão de um recorte de conteúdos qualquer
de outra disciplina.
b)ao tratar do objeto de estudo de uma disciplina,
buscam-se nos quadros conceituais de outras
disciplinas referencias teóricos que possibilitam uma
abordagem mais abrangente desse objeto.
10. Multidisciplinaridade...
10
• Conjunto de disciplinas a serem trabalhadas
simultaneamente, sem fazer aparecer as relações
que possam existir entre elas, destinando-se a um
sistema de um só nível e de objetivos únicos, sem
nenhuma cooperação.
• Corresponde à estrutura tradicional de currículo nas
escolas, o qual encontra-se fragmentado em várias
disciplinas.
• Recorre-se a informações de várias disciplinas para
estudar um determinado elemento, sem a
preocupação de interligar as disciplinas entre si.
11. ... Multidisciplinaridade
11
• Cada disciplina contribuiu com informações próprias
do seu campo de conhecimento, sem considerar que
existe uma integração entre elas.
• Forma de relacionamento entre as disciplinas
considerada pouco eficaz para a transferência de
conhecimentos, já que impede uma relação entre
esses.
12. Pluridisciplinaridade
12
• Refere-se à justaposição de diversas disciplinas situadas
geralmente ao mesmo nível hierárquico e agrupadas de
modo a fazer aparecer as relações existentes entre elas.
• Sugere a possibilidade da ocorrência de relação entre
elas.
• Considerada pouco eficaz para a transferência de
conhecimentos, já que parte da noção de que cada
matéria contribuiu com informações próprias do seu
campo de conhecimento, sem considerar que existe uma
integração entre elas.
• Possibilita cooperação entre as disciplinas, mas com
objetivos múltiplos, não coordenados.
13. Interdisciplinaridade...
13
• Questiona a segmentação entre os diferentes
campos de conhecimento .
• Leva em conta a interrelação e a influência entre os
campos de conhecimento.
• Questiona a visão compartimentada (disciplinar) da
realidade. seu prefixo nos leva a identificar o objetivo
de troca, reciprocidade
14. ...Interdisciplinaridade...
14
• Tem como perspectiva a articulação interativa entre
as diversas disciplinas, no sentido de enriquecê-las
através de relações dialógicas entre os métodos e
conteúdos que as constituem.
• Busca envolvimento, compromisso, reciprocidade
diante dos conhecimentos (atitudes e condutas
interdisciplinares).
15. ...Interdisciplinaridade...
15
• Ocorre um movimento constante que inclui a
integração entre as disciplinas, mas a ultrapassa - o
grupo é mais que a simples soma de seus membros.
• Supõe troca de experiências e reciprocidade entre
disciplinas e áreas do conhecimento.
• Não pretende acabar com as disciplinas, mas utilizar
os conhecimentos de várias delas na compreensão
de um problema, na busca de soluções, ou para
entender um fenômeno sob vários pontos de vista.
16. ...Interdisciplinaridade...
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• É um instrumento que aponta para estabelecer, na
prática escolar, interconexões e passagens entre os
conhecimentos através de relações de
complementaridade, convergência ou divergência
(Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio).
• Abre as portas para a contextualização, ou seja, ao
pensar um problema sob vários pontos de vista, a
escola libera professores e alunos para que
selecionem conteúdos que tenham relação com as
questões ligadas às suas vidas e à vida das suas
comunidades.
17. ...Interdisciplinaridade...
17
• Possibilita a aprendizagem significativa, onde o aluno
deve se identificar com o que lhe é proposto e, com
isso, poder intervir na realidade .
• Amplia a abordagem dos conteúdos em direção à
totalidade, numa prática pedagógica que leve em
contra as dimensões científica, filosófica, artística do
conhecimento.
18. Transdisciplinaridade...
18
• Etapa superior de integração entre as áreas de
conhecimento busca a construção de um sistema
total, sem fronteiras sólidas entre as disciplinas.
• Sistemas de níveis e objetivos múltiplos.
coordenação entre as disciplinas com vistas a uma
finalidade comum dos sistemas
19. ...Transdisciplinaridade...
19
• Objetiva a compreensão global do mundo. interação
entre o mundo externo (objeto da compreensão) e o
mundo interno (sujeito que se dispõe a conhecer).
• Foco na compreensão e na explicação.
• Consciência dos valores.
• Envolvimento da inteligência plena que considera a
racionalidade, os sentimentos, o corpo e o espírito.
20. Concluindo...
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• Desta perspectiva, estabelecer relações
interdisciplinares não é uma tarefa que se reduz a
uma readequação metodológica curricular, como foi
entendido, no passado, pela pedagogia dos projetos.
• A interdisciplinaridade é uma questão epistemológica
e está na abordagem teórica e conceitual dada ao
conteúdo em estudo, concretizando-se na articulação
das disciplinas cujos conceitos, teorias e práticas
enriquecem a compreensão desse conteúdo
21. Concluindo.
21
• No ensino dos conteúdos escolares, as relações
interdisciplinares evidenciam, por um lado, as limitações e as
insuficiências das disciplinas em suas abordagens isoladas e
individuais e, por outro, as especificidades próprias de cada
disciplina para a compreensão de um objeto qualquer.
• Desse modo, explicita-se que as disciplinas escolares não
são herméticas, fechadas em si, mas, a partir de suas
especialidades, chamam umas às outras e, em conjunto,
ampliam a abordagem dos conteúdos de modo que se
busque, cada vez mais, a totalidade, numa prática
pedagógica que leve em conta as dimensões científica,
filosófica e artística do conhecimento.