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CIÊNCIA EQUATORIAL ISSN 2179-9563
Artigo Original Volume 1 - Número 1 - 1º Semestre 2011
VARIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE MINERAIS EM AQUIFEROS CONFINADOS DE
INDÚSTRIA DE EXPLORAÇÃO DE AGUAS MINERAIS NATURAIS NO MUNICÍPIO DE
APARECIDA-SP
Samir Burgel Aburjaile1
; Flávio Henrique Ferreira Barbosa2
; Flávia Figueira Aburjaile3
RESUMO
Este trabalho avaliou as informações contidas nos rótulos de amostras de águas minerais naturais da Fonte Santa Clara
na empresa Monte Líbano Mineradora e Distribuidora de Água Mineral Ltda. no município de Aparecida, no estado de
São Paulo. As amostras de águas minerais naturais coletadas foram analisadas sob o nº853/03, publicada em 12.12.2003
e sob o nº1139, publicada em 12.11.2009 pelo CPRM / LAMIN, considerando a mesma estação climática do ano para
estabelecer o índice similar de infiltração de águas subterrâneas e comparando os teores dos elementos minerais das
amostras no intervalo de 2003 a 2009 nos critérios compatíveis de potabilidade com a Portaria nº 518/2004 do MS.
Foram coletadas informações de composição química provável, em mg/L, sendo elaborado um arquivo das
informações constantes dos rótulos das 02(duas) amostras das águas minerais naturais, não gasosas. Utilizou-se o
método de espectrometria de plasma indutivamente acoplado por absorção atômica (ICP-OES), em triplicata, nas
amostras de águas minerais naturais coletadas em 2003 e 2009, para a determinação dos teores de minerais presentes e
determinação da composição química. Observou-se que diferenças dos teores destes elementos ocorrem naturalmente,
por uma menor dissolução de minerais e conseqüentemente, ou seja, uma menor concentração neste aqüífero confinado.
Palavras-chave: água mineral natural, composição química, água subterrânea, aqüífero Guarani.
VARIATION OF THE MINERAL CONCENTRATION IN CONFINED AQUIFEROS OF
INDUSTRY OF NATURAL MINERAL WATER EXPLORATION IN THE APARECIDA-SP
ABSTRACT
This work evaluated the information contained in the labels of natural mineral water samples of the Source Santa Clara
in the company Monte Líbano Mineradora e Distribuidora de Água Mineral Ltda. in the Aparecida city of the São Paulo
state. The collected natural mineral water samples had been analyzed under nº853/03, published in 12.12.2003 and
under nº1139, published in 12.11.2009 for CPRM/LAMIN, considering the same climatic station of the year to establish
the similar index of underground water infiltration and being compared texts of the mineral elements of the samples in
the 2003 interval the 2009 in the compatible criteria of potability with Portaria nº 518/2004 of the MS. It had been
collected information of probable chemical composition, in mg/L, being elaborated an archive of the constant
information of the labels of the 02 (two) samples of natural mineral waters, not gaseous. The method of plasma
spectrometry was used inductively connected by atomic absorption (ICP-OES), in third copy, the collected natural
mineral water samples in 2003 and 2009, for the determination of mineral texts gifts and determination of the chemical
composition. It was observed consequently that differences of texts of these elements occur of course, for a lesser
mineral dissolution and, that is, a lesser confined concentration in this water-bearing one.
Keywords: natural mineral water, chemical composition, groundwater, Guarani aquifer.
Ciência Equatorial, Volume 1 - Número 1 - 1º Semestre 2011 Página 14
 
INTRODUÇÃO
O Ciclo Hidrológico e as Águas
Subterrâneas
A vida na Terra é determinada essencialmente
pela presença e pelo movimento da água. O
conceito de ciclo hidrológico refere-se ao
processo seguido pela água desde que se
evapora dos oceanos, sua fonte principal, pela
ação solar, até retornar a eles pela circulação
superficial e subterrânea, depois de ter sido
distribuída em forma de precipitações pela
superfície terrestre (PRESS et al., 2006). A
água que chega à superfície da Terra pode
seguir três caminhos diferentes: uma parte se
infiltra, outra passa a fazer parte dos rios e
geleiras e outra ainda permanece sobre o solo
em depósitos -- lagos -- ou sobre plantas, de
onde voltam por evaporação para a atmosfera
(BOMFIM e MOLINA et al., 2007).
A evolução subterrânea da água depende
fortemente das características geológicas do
terreno. A quantidade de água que se infiltra
no terreno depende da porosidade: quanto mais
poroso o solo, maior a quantidade de água
infiltrada. Ao atravessar uma camada de areia,
por exemplo, seu movimento é muito lento, ao
passo que, ao passar por uma zona de rochas
calcárias, facilmente solúveis, forma corrente
muito veloz, estabelecendo uma rede fluvial
subterrânea. Depois de penetrar no solo, uma
parte da água penetra mais profundamente no
solo até encontrar um horizonte impermeável,
onde forma uma corrente de água subterrânea.
(TEIXEIRA et al., 2009). O depósito de água
subterrâneo e profundo que se formam quando
a própria rocha matriz é permeável, como
areias inconsolidadas, calcários fissurados ou
certos arenitos são denominados de lençol
freático. Nos lugares onde esse lençol freático
aflora na superfície, formam-se fontes que
podem alimentar com suas águas os rios e
lagos. O crescente aumento da urbanização e
desenvolvimento agrícola e industrial, aliados
à escassez de recursos hídricos superficiais,
resultou no uso cada vez maior das águas
subterrâneas (ELIS et al., 2004).
Em alguns casos, a água subterrânea pode ficar
aprisionada entre duas camadas de rochas
impermeáveis. Quando isso não ocorre, a
massa de água fica retida na parte inferior do
vale que é formado pelas rochas
impermeáveis. Esse tipo de estrutura geológica
é muito utilizado pelo homem para a
construção de poços artesianos. A água chega
ao estrato permeável por pontos onde este
aflora, por efeito da erosão ou pela forma das
camadas. A superfície de equilíbrio de um
lençol aqüífero determina as sinuosidades do
terreno (AMORIM JÚNIOR e LIMA, 2007).
As Águas Minerais
A água é o principal agente geológico
causador da erosão ou desgaste das rochas e do
transporte de materiais. Quando a
concentração dos compostos químicos
dissolvidos nas águas naturais alcança um
determinado valor, elas passam a chamar-se
águas minerais. São características importantes
das águas minerais: composição, temperatura,
radioatividade e tonicidade (SILVA et al.,
2002).
Segundo Silva et al., (2002), em relação às
amostras de águas minerais, entende-se que a
constituição mineralógica da região na qual é
feita sua captação determinará sua composição
química. Diferentes formações geológicas
conferem à água depositada nos lençóis
freáticos distintas composições minerais, que
facilmente podem ser evidenciadas através da
utilização de métodos multivariados. A
classificação dos diversos tipos é bastante
complexa, mas em linhas gerais, há dois tipos
básicos: (1) água de dominante simples (um
princípio químico em proporção muito maior)
e (2) águas de dominante complexa (com mais
de um princípio químico em proporção maior).
O Aqüífero Guarani e o Fluxo de Água no
Solo
O Aqüífero Guarani é a principal reserva de
água doce da América do Sul e um dos
maiores sistemas aqüíferos do mundo. Está
localizado na região centro-leste da América
Ciência Equatorial, Volume 1 - Número 1 - 1º Semestre 2011 Página 15
 
do Sul, entre 12◦
e 35◦
de latitude sul e entre
47◦
e 65◦
de longitude oeste e ocupa uma área
total de 1,2 milhões de km2
na Bacia do Paraná
e parte da Bacia do Chaco-Paraná. Estende-se
pelo Brasil (840.000 km2
), Paraguai (58.500
km2
), Uruguai (58.500 km2
) e Argentina,
(255.000 km2
), abrangendo uma área
equivalente à soma dos territórios da
Inglaterra, França e Espanha. Sua maior
ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da
área total) abrangendo os Estados de Goiás,
Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo,
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
(BOMFIM, 2007).
O Aqüífero Guarani é formado pelo
preenchimento de água nos espaços das rochas
(poros e fissuras), convencionalmente
denominadas Guarani. As rochas do Guarani
se constituem de camadas arenosas
depositadas no período de 944 e 245 milhões
de anos. A espessura das camadas de água que
compõem o Aqüífero Guarani varia de 50 a
800 metros, estando situadas em
profundidades que podem atingir até 1800
metros. As camadas que constitui o Aquífero
Guarani têm arquitetura arqueada para baixo
como resultado da pressão das rochas
sobrejacentes, como os espessos derrames de
lavas basálticas oriundos da ativação de falhas,
arcos regionais e soerguimento de bordas,
ocorridos na Bacia Sedimentar do Paraná
(BOMFIM e MOLINA, 2009).
De acordo com Morais e Bacellar (2010), com
o advento das políticas ambientais muitos
estabelecimentos industriais passaram a ter
que apresentar relatórios sobre as condições de
qualidade da água nos locais em que estes se
encontram instalados. Por isso há o grande
interesse em tornar os levantamentos dos
dados que compõem estes relatórios de mais
fácil aquisição, sem comprometer sua
qualidade, principalmente no caso das
empresas produtoras de águas minerais.
OBJETIVO
Este trabalho objetivou avaliar as informações
contidas nos rótulos de amostras de águas
minerais naturais da Fonte Santa Clara na
empresa Monte Líbano Mineradora e
Distribuidora de Água Mineral Ltda. no
município de Aparecida, no estado de São
Paulo, tendo em vista, que o consumidor pode
selecionar qual o tipo de água produzirá
maiores efeitos benéfico ou suprirá de forma
mais adequada às necessidades de seu
organismo, através dos componentes químicos
presentes no aqüífero confinado.
MATERIAIS E MÉTODOS
As amostras de águas minerais naturais
coletadas da Fonte Santa Clara foram
analisadas sob o nº853/03, publicada em
12.12.2003 e sob o nº1139, publicada em
12.11.2009 pelo CPRM – Companhia de
Pesquisas de Recursos Minerais/ LAMIN –
Laboratório de Análises Minerais,
considerando a mesma estação climática do
ano para estabelecer o índice similar de
infiltração de águas subterrâneas e
comparando os teores dos elementos minerais
das amostras no intervalo de 2003 a 2009 nos
critérios compatíveis de potabilidade com a
Portaria nº 518 de 25.03.2004 do MS.
Foram coletadas informações de composição
química provável, em mg/L, sendo elaborado
um arquivo das informações constantes dos
rótulos das 02(duas) amostras das águas
minerais naturais, não gasosas.
Logo após, foi utilizado o método de
espectrometria de plasma indutivamente
acoplado por absorção atômica (ICP-OES), em
triplicata, nas amostras de águas minerais
naturais coletadas da Fonte Santa Clara em
2003 e 2009, para a determinação dos teores
de minerais presente e determinação da
composição química.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Quando a recarga e descarga estão
equilibradas, o reservatório de água
subterrânea e a superfície freática permanecem
constantes, mesmo quando a água está
continuamente percolando através do aqüífero,
Ciência Equatorial, Volume 1 - Número 1 - 1º Semestre 2011 Página 16
 
o que pode levar à variação dos constituintes
minerais mesmo que em quantidades
diminutas. Para que a recarga se equilibre com
a descarga, a chuva deve ser freqüente o
suficiente para igualar-se à soma do
escoamento para os rios e para as nascentes e
poços (PRESS et al., 2006).
Mas a recarga e a descarga nem sempre serão
iguais, pois a chuva varia de estação para
estação. Tipicamente, a superfície freática
desce em estações secas e sobe durante
períodos úmidos. Uma diminuição na recarga,
tal como em secas prolongadas, será seguida
por um intervalo longo de desequilíbrio e um
nível freático baixo (CUSTODIO e LLAMAS,
1981).
Um aumento na descarga, geralmente a partir
do aumento do bombeamento no poço, pode
produzir o mesmo desequilíbrio (TEIXEIRA
et al., 2009).
No Brasil, muitos casos de perfuração
descontrolada de poços ocorreram pela
inexistência de dispositivos legais que
regulamentem a atividade. O Código de Águas
de 1934 dispunha que o dono de qualquer
terreno poderia se apropriar, por meio de
poços ou galerias, da água que existia em
subsuperfície na sua propriedade, contanto que
não prejudicasse os aproveitamentos
existentes, nem derivasse a água de seu curso
normal. Somente com a Constituição Federal
de 1988 e com as leis decorrentes, a água
passou a ser considerada bem de domínio dos
Estados, possibilitando o efetivo
gerenciamento da reserva hídrica subterrânea
(TEIXEIRA et al., 2009).
Neste trabalho, os resultados dos teores
minerais encontrados nas (02) duas amostras
provenientes da mesma fonte hidromineral
foram estudados e comparados, apresentando
variações de valores de mineralidade da
composição química, porém sem alterações
dos elementos constituintes do perfil geológico
da Fonte Santa Clara, sendo o mais relevante o
fluoreto que variou de 0,63 mg/L para 0,37
mg/L, pois a classificação desta fonte é de
água mineral natural fluoretada. Ver tabelas 1
e 2 abaixo:
Tabela 1. Características Físico-Químicas – Análises realizadas pelo CPRM – Companhia de Pesquisas de Recursos
Minerais/ LAMIN – Laboratório de Análises Minerais
Características Físico-Químicas Análise nº 853/03, publicada em
12.12.2003 CPRM/LAMIN
Análise nº 1139, publicada em
12.11.2009 CPRM/LAMIN
pH a 25 o
C 7,43 6,85
Temperatura da água na fonte 21,6 o
C 21,6 o
C
Condutividade elétrica à 25 o
C 218 µS/cm 174,2 µS/cm
Resíduo de evaporação à 180 o
C 147,23 mg/L 118,35 mg/L
Tabela 2. Composição Química – Análises realizadas pelo CPRM – Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais/
LAMIN – Laboratório de Análises Minerais
Composição Química (mg/L) Análise nº 853/03, publicada em
12.12.2003 CPRM/LAMIN
Análise nº 1139, publicada em
12.11.2009 CPRM/LAMIN
Estrôncio 0,102 0,070
Cálcio 32,90 20,800
Magnésio 2,02 1,358
Potássio 2,24 1,974
Sódio 10,77 7,412
Sulfato 6,4 6,36
Bicarbonato 131,04 82,36
Fluoreto 0,63 0,37
Ciência Equatorial, Volume 1 - Número 1 - 1º Semestre 2011 Página 17
 
Nitrato 0,1 0,38
Cloreto 0,78 0,61
Bromato - 0,01
CONCLUSÕES
Concluiu-se que diferenças dos teores destes
elementos, conforme as composições químicas
constantes aprovadas em seus rótulos nos
períodos de 2003 a 2009 pelo LAMIN/CPRM
- Serviços Geológicos do Brasil, coletadas da
mesma fonte de água mineral natural, ocorrem
naturalmente, por uma menor dissolução de
minerais e conseqüentemente, ou seja, uma
menor concentração neste aqüífero confinado.
Este fato pode ser devido à reposição de água
de chuvas pelo processo de infiltração em
maior velocidade em direção ao aqüífero
confinado em conseqüência extração de um
volume 9m³, por bombeamento submerso
vertical, criando uma pressão negativa no
interior deste reservatório do aqüífero
confinado, que força a captação de água
percolada em um menor intervalo de tempo,
ocasionando a diferença de concentração
hidrogeológica do lençol subterrâneo
confinado e desta forma, tornando-se
transparente a diferença de mineralidade da
mesma fonte de água mineral natural no
intervalo de 30.12.2003 a 11.12.2009.
AGRADECIMENTOS
À Monte Líbano Mineradora e Distribuidora
de Água Mineral Ltda.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMORIM JUNIOR, V.; LIMA, O.A.L.
Avaliação hidrogeológica do aqüífero Urucuia
na bacia do rio das Fêmeas - BA usando
resistividade e polarização elétrica induzida.
Revista Brasileira de Geofísica, São Paulo,
v. 25, n. 2, jun. 2007.
BOMFIM, E.P. Utilização dos dados do
GRACE para caracterização da variabilidade
das massas de água do aqüífero Guarani.
Revista Brasileira de Geofísica, São Paulo,
v. 25, n. 4, dez. 2007.
BOMFIM, E.P.; MOLINA, E.C. Análise da
variação dos elementos do campo de gravidade
na região do Aqüifero Guarani a partir dos
dados GRACE. Revista Brasileira de
Geofísica, São Paulo, v. 27, n. 1, mar. 2009.
CUSTODIO, E.; LLAMAS, R. Hidrologia
Subterrânea. Barcelona: Omega, 1981.
ELIS, V.R.; BARROSO, C.M.R.; KIANG,
C.H. Aplicação de ensaios de resistividade na
caracterização do Sistema Aquífero Barreiras /
Marituba em Maceió - AL. Revista Brasileira
de Geofísica, São Paulo, v. 22, n. 2, ago.
2004.
MORAIS, F.; BACELLAR, L.A.P. Geofísica
aplicada ao estudo de fluxos da água no solo.
Sociedade e Natureza (Online), Uberlândia,
v. 22, n. 1, abr. 2010.
PRESS; SIEVER; GROTZINGER; JORDAN
Para Entender a Terra. 4 ed., Porto Alegre:
Artmed, 2006.
SILVA, F.V. et al . Discriminação geográfica
de águas minerais do Estado de São Paulo
através da análise exploratória. Eclética
Química, São Paulo, v. 27, n. spe, 2002.
TEIXEIRA, W.; FAIRCHILD, T.R.;
TOLEDO, M.C.M.; TAIOLI, F. Decifrando a
Terra. 2 ed., Rio de Janeiro: IBEP, 2009.
_____________________________________
1 – Samir Burgel Aburjaile, BSc, Químico Ambiental
3 – Flávia Figueira Aburjaile, BSc, Biomédica
Monte Líbano Mineradora e Distribuidora de Água
Mineral Ltda. entel_telecom@yahoo.com.br
2 – Prof. Flávio Henrique Ferreira Barbosa, PhD
Biólogo / Professor Adjunto I
Colegiado Ciências Farmacêuticas
Universidade Federal do Amapá – UNIFAP
flavio.barbosa@unifap.br

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  • 1. CIÊNCIA EQUATORIAL ISSN 2179-9563 Artigo Original Volume 1 - Número 1 - 1º Semestre 2011 VARIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE MINERAIS EM AQUIFEROS CONFINADOS DE INDÚSTRIA DE EXPLORAÇÃO DE AGUAS MINERAIS NATURAIS NO MUNICÍPIO DE APARECIDA-SP Samir Burgel Aburjaile1 ; Flávio Henrique Ferreira Barbosa2 ; Flávia Figueira Aburjaile3 RESUMO Este trabalho avaliou as informações contidas nos rótulos de amostras de águas minerais naturais da Fonte Santa Clara na empresa Monte Líbano Mineradora e Distribuidora de Água Mineral Ltda. no município de Aparecida, no estado de São Paulo. As amostras de águas minerais naturais coletadas foram analisadas sob o nº853/03, publicada em 12.12.2003 e sob o nº1139, publicada em 12.11.2009 pelo CPRM / LAMIN, considerando a mesma estação climática do ano para estabelecer o índice similar de infiltração de águas subterrâneas e comparando os teores dos elementos minerais das amostras no intervalo de 2003 a 2009 nos critérios compatíveis de potabilidade com a Portaria nº 518/2004 do MS. Foram coletadas informações de composição química provável, em mg/L, sendo elaborado um arquivo das informações constantes dos rótulos das 02(duas) amostras das águas minerais naturais, não gasosas. Utilizou-se o método de espectrometria de plasma indutivamente acoplado por absorção atômica (ICP-OES), em triplicata, nas amostras de águas minerais naturais coletadas em 2003 e 2009, para a determinação dos teores de minerais presentes e determinação da composição química. Observou-se que diferenças dos teores destes elementos ocorrem naturalmente, por uma menor dissolução de minerais e conseqüentemente, ou seja, uma menor concentração neste aqüífero confinado. Palavras-chave: água mineral natural, composição química, água subterrânea, aqüífero Guarani. VARIATION OF THE MINERAL CONCENTRATION IN CONFINED AQUIFEROS OF INDUSTRY OF NATURAL MINERAL WATER EXPLORATION IN THE APARECIDA-SP ABSTRACT This work evaluated the information contained in the labels of natural mineral water samples of the Source Santa Clara in the company Monte Líbano Mineradora e Distribuidora de Água Mineral Ltda. in the Aparecida city of the São Paulo state. The collected natural mineral water samples had been analyzed under nº853/03, published in 12.12.2003 and under nº1139, published in 12.11.2009 for CPRM/LAMIN, considering the same climatic station of the year to establish the similar index of underground water infiltration and being compared texts of the mineral elements of the samples in the 2003 interval the 2009 in the compatible criteria of potability with Portaria nº 518/2004 of the MS. It had been collected information of probable chemical composition, in mg/L, being elaborated an archive of the constant information of the labels of the 02 (two) samples of natural mineral waters, not gaseous. The method of plasma spectrometry was used inductively connected by atomic absorption (ICP-OES), in third copy, the collected natural mineral water samples in 2003 and 2009, for the determination of mineral texts gifts and determination of the chemical composition. It was observed consequently that differences of texts of these elements occur of course, for a lesser mineral dissolution and, that is, a lesser confined concentration in this water-bearing one. Keywords: natural mineral water, chemical composition, groundwater, Guarani aquifer.
  • 2. Ciência Equatorial, Volume 1 - Número 1 - 1º Semestre 2011 Página 14   INTRODUÇÃO O Ciclo Hidrológico e as Águas Subterrâneas A vida na Terra é determinada essencialmente pela presença e pelo movimento da água. O conceito de ciclo hidrológico refere-se ao processo seguido pela água desde que se evapora dos oceanos, sua fonte principal, pela ação solar, até retornar a eles pela circulação superficial e subterrânea, depois de ter sido distribuída em forma de precipitações pela superfície terrestre (PRESS et al., 2006). A água que chega à superfície da Terra pode seguir três caminhos diferentes: uma parte se infiltra, outra passa a fazer parte dos rios e geleiras e outra ainda permanece sobre o solo em depósitos -- lagos -- ou sobre plantas, de onde voltam por evaporação para a atmosfera (BOMFIM e MOLINA et al., 2007). A evolução subterrânea da água depende fortemente das características geológicas do terreno. A quantidade de água que se infiltra no terreno depende da porosidade: quanto mais poroso o solo, maior a quantidade de água infiltrada. Ao atravessar uma camada de areia, por exemplo, seu movimento é muito lento, ao passo que, ao passar por uma zona de rochas calcárias, facilmente solúveis, forma corrente muito veloz, estabelecendo uma rede fluvial subterrânea. Depois de penetrar no solo, uma parte da água penetra mais profundamente no solo até encontrar um horizonte impermeável, onde forma uma corrente de água subterrânea. (TEIXEIRA et al., 2009). O depósito de água subterrâneo e profundo que se formam quando a própria rocha matriz é permeável, como areias inconsolidadas, calcários fissurados ou certos arenitos são denominados de lençol freático. Nos lugares onde esse lençol freático aflora na superfície, formam-se fontes que podem alimentar com suas águas os rios e lagos. O crescente aumento da urbanização e desenvolvimento agrícola e industrial, aliados à escassez de recursos hídricos superficiais, resultou no uso cada vez maior das águas subterrâneas (ELIS et al., 2004). Em alguns casos, a água subterrânea pode ficar aprisionada entre duas camadas de rochas impermeáveis. Quando isso não ocorre, a massa de água fica retida na parte inferior do vale que é formado pelas rochas impermeáveis. Esse tipo de estrutura geológica é muito utilizado pelo homem para a construção de poços artesianos. A água chega ao estrato permeável por pontos onde este aflora, por efeito da erosão ou pela forma das camadas. A superfície de equilíbrio de um lençol aqüífero determina as sinuosidades do terreno (AMORIM JÚNIOR e LIMA, 2007). As Águas Minerais A água é o principal agente geológico causador da erosão ou desgaste das rochas e do transporte de materiais. Quando a concentração dos compostos químicos dissolvidos nas águas naturais alcança um determinado valor, elas passam a chamar-se águas minerais. São características importantes das águas minerais: composição, temperatura, radioatividade e tonicidade (SILVA et al., 2002). Segundo Silva et al., (2002), em relação às amostras de águas minerais, entende-se que a constituição mineralógica da região na qual é feita sua captação determinará sua composição química. Diferentes formações geológicas conferem à água depositada nos lençóis freáticos distintas composições minerais, que facilmente podem ser evidenciadas através da utilização de métodos multivariados. A classificação dos diversos tipos é bastante complexa, mas em linhas gerais, há dois tipos básicos: (1) água de dominante simples (um princípio químico em proporção muito maior) e (2) águas de dominante complexa (com mais de um princípio químico em proporção maior). O Aqüífero Guarani e o Fluxo de Água no Solo O Aqüífero Guarani é a principal reserva de água doce da América do Sul e um dos maiores sistemas aqüíferos do mundo. Está localizado na região centro-leste da América
  • 3. Ciência Equatorial, Volume 1 - Número 1 - 1º Semestre 2011 Página 15   do Sul, entre 12◦ e 35◦ de latitude sul e entre 47◦ e 65◦ de longitude oeste e ocupa uma área total de 1,2 milhões de km2 na Bacia do Paraná e parte da Bacia do Chaco-Paraná. Estende-se pelo Brasil (840.000 km2 ), Paraguai (58.500 km2 ), Uruguai (58.500 km2 ) e Argentina, (255.000 km2 ), abrangendo uma área equivalente à soma dos territórios da Inglaterra, França e Espanha. Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total) abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (BOMFIM, 2007). O Aqüífero Guarani é formado pelo preenchimento de água nos espaços das rochas (poros e fissuras), convencionalmente denominadas Guarani. As rochas do Guarani se constituem de camadas arenosas depositadas no período de 944 e 245 milhões de anos. A espessura das camadas de água que compõem o Aqüífero Guarani varia de 50 a 800 metros, estando situadas em profundidades que podem atingir até 1800 metros. As camadas que constitui o Aquífero Guarani têm arquitetura arqueada para baixo como resultado da pressão das rochas sobrejacentes, como os espessos derrames de lavas basálticas oriundos da ativação de falhas, arcos regionais e soerguimento de bordas, ocorridos na Bacia Sedimentar do Paraná (BOMFIM e MOLINA, 2009). De acordo com Morais e Bacellar (2010), com o advento das políticas ambientais muitos estabelecimentos industriais passaram a ter que apresentar relatórios sobre as condições de qualidade da água nos locais em que estes se encontram instalados. Por isso há o grande interesse em tornar os levantamentos dos dados que compõem estes relatórios de mais fácil aquisição, sem comprometer sua qualidade, principalmente no caso das empresas produtoras de águas minerais. OBJETIVO Este trabalho objetivou avaliar as informações contidas nos rótulos de amostras de águas minerais naturais da Fonte Santa Clara na empresa Monte Líbano Mineradora e Distribuidora de Água Mineral Ltda. no município de Aparecida, no estado de São Paulo, tendo em vista, que o consumidor pode selecionar qual o tipo de água produzirá maiores efeitos benéfico ou suprirá de forma mais adequada às necessidades de seu organismo, através dos componentes químicos presentes no aqüífero confinado. MATERIAIS E MÉTODOS As amostras de águas minerais naturais coletadas da Fonte Santa Clara foram analisadas sob o nº853/03, publicada em 12.12.2003 e sob o nº1139, publicada em 12.11.2009 pelo CPRM – Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais/ LAMIN – Laboratório de Análises Minerais, considerando a mesma estação climática do ano para estabelecer o índice similar de infiltração de águas subterrâneas e comparando os teores dos elementos minerais das amostras no intervalo de 2003 a 2009 nos critérios compatíveis de potabilidade com a Portaria nº 518 de 25.03.2004 do MS. Foram coletadas informações de composição química provável, em mg/L, sendo elaborado um arquivo das informações constantes dos rótulos das 02(duas) amostras das águas minerais naturais, não gasosas. Logo após, foi utilizado o método de espectrometria de plasma indutivamente acoplado por absorção atômica (ICP-OES), em triplicata, nas amostras de águas minerais naturais coletadas da Fonte Santa Clara em 2003 e 2009, para a determinação dos teores de minerais presente e determinação da composição química. RESULTADOS E DISCUSSÃO Quando a recarga e descarga estão equilibradas, o reservatório de água subterrânea e a superfície freática permanecem constantes, mesmo quando a água está continuamente percolando através do aqüífero,
  • 4. Ciência Equatorial, Volume 1 - Número 1 - 1º Semestre 2011 Página 16   o que pode levar à variação dos constituintes minerais mesmo que em quantidades diminutas. Para que a recarga se equilibre com a descarga, a chuva deve ser freqüente o suficiente para igualar-se à soma do escoamento para os rios e para as nascentes e poços (PRESS et al., 2006). Mas a recarga e a descarga nem sempre serão iguais, pois a chuva varia de estação para estação. Tipicamente, a superfície freática desce em estações secas e sobe durante períodos úmidos. Uma diminuição na recarga, tal como em secas prolongadas, será seguida por um intervalo longo de desequilíbrio e um nível freático baixo (CUSTODIO e LLAMAS, 1981). Um aumento na descarga, geralmente a partir do aumento do bombeamento no poço, pode produzir o mesmo desequilíbrio (TEIXEIRA et al., 2009). No Brasil, muitos casos de perfuração descontrolada de poços ocorreram pela inexistência de dispositivos legais que regulamentem a atividade. O Código de Águas de 1934 dispunha que o dono de qualquer terreno poderia se apropriar, por meio de poços ou galerias, da água que existia em subsuperfície na sua propriedade, contanto que não prejudicasse os aproveitamentos existentes, nem derivasse a água de seu curso normal. Somente com a Constituição Federal de 1988 e com as leis decorrentes, a água passou a ser considerada bem de domínio dos Estados, possibilitando o efetivo gerenciamento da reserva hídrica subterrânea (TEIXEIRA et al., 2009). Neste trabalho, os resultados dos teores minerais encontrados nas (02) duas amostras provenientes da mesma fonte hidromineral foram estudados e comparados, apresentando variações de valores de mineralidade da composição química, porém sem alterações dos elementos constituintes do perfil geológico da Fonte Santa Clara, sendo o mais relevante o fluoreto que variou de 0,63 mg/L para 0,37 mg/L, pois a classificação desta fonte é de água mineral natural fluoretada. Ver tabelas 1 e 2 abaixo: Tabela 1. Características Físico-Químicas – Análises realizadas pelo CPRM – Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais/ LAMIN – Laboratório de Análises Minerais Características Físico-Químicas Análise nº 853/03, publicada em 12.12.2003 CPRM/LAMIN Análise nº 1139, publicada em 12.11.2009 CPRM/LAMIN pH a 25 o C 7,43 6,85 Temperatura da água na fonte 21,6 o C 21,6 o C Condutividade elétrica à 25 o C 218 µS/cm 174,2 µS/cm Resíduo de evaporação à 180 o C 147,23 mg/L 118,35 mg/L Tabela 2. Composição Química – Análises realizadas pelo CPRM – Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais/ LAMIN – Laboratório de Análises Minerais Composição Química (mg/L) Análise nº 853/03, publicada em 12.12.2003 CPRM/LAMIN Análise nº 1139, publicada em 12.11.2009 CPRM/LAMIN Estrôncio 0,102 0,070 Cálcio 32,90 20,800 Magnésio 2,02 1,358 Potássio 2,24 1,974 Sódio 10,77 7,412 Sulfato 6,4 6,36 Bicarbonato 131,04 82,36 Fluoreto 0,63 0,37
  • 5. Ciência Equatorial, Volume 1 - Número 1 - 1º Semestre 2011 Página 17   Nitrato 0,1 0,38 Cloreto 0,78 0,61 Bromato - 0,01 CONCLUSÕES Concluiu-se que diferenças dos teores destes elementos, conforme as composições químicas constantes aprovadas em seus rótulos nos períodos de 2003 a 2009 pelo LAMIN/CPRM - Serviços Geológicos do Brasil, coletadas da mesma fonte de água mineral natural, ocorrem naturalmente, por uma menor dissolução de minerais e conseqüentemente, ou seja, uma menor concentração neste aqüífero confinado. Este fato pode ser devido à reposição de água de chuvas pelo processo de infiltração em maior velocidade em direção ao aqüífero confinado em conseqüência extração de um volume 9m³, por bombeamento submerso vertical, criando uma pressão negativa no interior deste reservatório do aqüífero confinado, que força a captação de água percolada em um menor intervalo de tempo, ocasionando a diferença de concentração hidrogeológica do lençol subterrâneo confinado e desta forma, tornando-se transparente a diferença de mineralidade da mesma fonte de água mineral natural no intervalo de 30.12.2003 a 11.12.2009. AGRADECIMENTOS À Monte Líbano Mineradora e Distribuidora de Água Mineral Ltda. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMORIM JUNIOR, V.; LIMA, O.A.L. Avaliação hidrogeológica do aqüífero Urucuia na bacia do rio das Fêmeas - BA usando resistividade e polarização elétrica induzida. Revista Brasileira de Geofísica, São Paulo, v. 25, n. 2, jun. 2007. BOMFIM, E.P. Utilização dos dados do GRACE para caracterização da variabilidade das massas de água do aqüífero Guarani. Revista Brasileira de Geofísica, São Paulo, v. 25, n. 4, dez. 2007. BOMFIM, E.P.; MOLINA, E.C. Análise da variação dos elementos do campo de gravidade na região do Aqüifero Guarani a partir dos dados GRACE. Revista Brasileira de Geofísica, São Paulo, v. 27, n. 1, mar. 2009. CUSTODIO, E.; LLAMAS, R. Hidrologia Subterrânea. Barcelona: Omega, 1981. ELIS, V.R.; BARROSO, C.M.R.; KIANG, C.H. Aplicação de ensaios de resistividade na caracterização do Sistema Aquífero Barreiras / Marituba em Maceió - AL. Revista Brasileira de Geofísica, São Paulo, v. 22, n. 2, ago. 2004. MORAIS, F.; BACELLAR, L.A.P. Geofísica aplicada ao estudo de fluxos da água no solo. Sociedade e Natureza (Online), Uberlândia, v. 22, n. 1, abr. 2010. PRESS; SIEVER; GROTZINGER; JORDAN Para Entender a Terra. 4 ed., Porto Alegre: Artmed, 2006. SILVA, F.V. et al . Discriminação geográfica de águas minerais do Estado de São Paulo através da análise exploratória. Eclética Química, São Paulo, v. 27, n. spe, 2002. TEIXEIRA, W.; FAIRCHILD, T.R.; TOLEDO, M.C.M.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra. 2 ed., Rio de Janeiro: IBEP, 2009. _____________________________________ 1 – Samir Burgel Aburjaile, BSc, Químico Ambiental 3 – Flávia Figueira Aburjaile, BSc, Biomédica Monte Líbano Mineradora e Distribuidora de Água Mineral Ltda. entel_telecom@yahoo.com.br 2 – Prof. Flávio Henrique Ferreira Barbosa, PhD Biólogo / Professor Adjunto I Colegiado Ciências Farmacêuticas Universidade Federal do Amapá – UNIFAP flavio.barbosa@unifap.br