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Editorial 
Na música “Timidez”, lançada na década de 80, a banda 
Biquini Cavadão falou sobre a agonia de ser tímido, da 
dificuldade em não ter voz e do medo em se declarar. A 
poetisa brasileira, Cecília Meireles, considerada uma das 
mais importantes representantes da literatura modernista, 
também escreveu um texto sobre a timidez, em que ela 
revelou o medo em dizer o que sentia ao seu amado. O 
acanhamento é uma característica que qualquer um de nós 
apresenta em algum momento da vida. Mas timidez em 
excesso ou exibida de forma descontrolada pode prejudicar 
o sucesso em qualquer área da vida. Sendo assim, a revista 
Bem-Estar deste domingo traz uma reportagem que 
desvenda a timidez. Especialistas ainda dão algumas dicas 
para o tímido se libertar da timidez, que pode ser resumida 
como um aprisionamento. Boa Leitura. 
11 
Psicólogo fala sobre a socidade consumista 
e a cultura que nutre a infelicidade entre 
homens e mulheres 
12 
Divulgação 
Cria do teatro, Giulia Gam fala da 
dificuldade para compor sua nova 
personagem, Carlota, de "Boogie Oogie" 
24 
O centro-sul do Chile encanta pelos 
lagos de Pucón e geleiras 
na Patagônia 
Poesia 
ENTRE AMIGOS 
Para que serve um amigo? Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, 
recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no 
shopping, segurar a barra. Todas as alternativas estão corretas, porém isso 
não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito. 
Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", 
que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para 
a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e 
diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai 
além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem 
a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos. 
Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não 
valorizam ainda o que está sendo construído. São amizades não testadas 
pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se 
serão varridos numa chuva de verão. Veremos. 
Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, 
experiências. Racha a culpa, racha segredos. 
Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o 
ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta. 
Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda 
um emprego, recomenda um país. 
Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa 
conhecer o teu. 
Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o 
Réveillon. 
Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra 
contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado. 
Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura 
uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador. 
Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém. 
MarthaMedeiros 
Agência O Globo 
Turismo 
Rubens Cardia 
Televisão 
Como superar 
a timidez 
Josinel B. 
Carmona 
DIÁRIO DA REGIÃO 
Diretor de Redação 
Décio Trujilo 
decio.trujilo@diariodaregiao.com.br 
Editor-chefe 
Fabrício Carareto 
fabricio.carareto@diariodaregiao.com.br 
Coordenação 
Ligia Ottoboni 
ligia.ottoboni@diariodaregiao.com.br 
Editor de Bem-Estar e TV 
Igor Galante 
igor.galante@diariodaregiao.com.br 
Editora de Turismo 
Cecília Demian 
cecilia.demian@diariodaregiao.com.br 
Editor de Arte 
César A. Belisário 
cesar.belisario@diariodaregiao.com.br 
Pesquisa de fotos 
Mara Lúcia de Sousa 
Diagramação 
Cristiane Magalhães 
Tratamento de Imagens 
Edson Saito, Luciana Nardelli 
e Luis Antonio 
Matérias 
Agência Estado 
Agência O Globo 
2 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Comportamento 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 3 
POSTAROU 
NÃOPOSTAR 
Um futuro cada vez mais cheio de amigos, mas com pouca privacidade 
Gisele Bortoleto 
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br 
Acredite, o que você posta nas redes sociais pode, 
sim, influenciar no seu trabalho. Essa questão é cada 
vez mais usual para as pessoas, em função da amplitude 
que esses meios de comunicações tomaram. "O que você 
coloca em suas redes sociais pode ter reflexo em sua vi-da 
pessoal", diz o consultor em gestão de projetos Ricar-do 
Barbosa, diretor executivo da Innovia Training & 
Consulting . 
E a explicação de Barbosa é simples: vivemos uma 
realidade na qual o que se fala, o que se curte ou quem 
segue, e tudo mais, pode ser usado a favor e contra pro-fissionalmente. 
"Vejo muito isso em contratações, em 
que as áreas de recursos humanos já utilizam desse arti-fício", 
complementa. 
Frases mal postadas, preconceito, xingamentos e de-clarações 
desnecessárias pegam muito mal. Sem contar 
que sempre se deve buscar escrever de forma correta. 
Pense sempre que as redes sociais segue a vida real, 
assim, pense quais situações não seriam adequadas to-mar 
na frente de seus pares do trabalho e reproduza esse 
conceito para as redes socais. 
São inúmeras as situações a serem evitadas. Para pos-tar, 
basta ter bom senso e utilizar as redes sociais com 
inteligência, tendo a consciência do impacto das suas 
ações. Coloque em uma balança, os pontos positivos e 
negativos de uma postagem. As pessoas hoje tem acesso 
ao que você faz 24 horas. Por isso, preserve sua imagem. 
Baladas e Bebedeiras 
Exemplos recorrentes são os impactos de constantes 
fotos no Facebook - ou outras redes - de bebedeiras, ba-ladas 
e 'pegação'. Não cabe a ninguém julgar o estilo de 
vida das pessoas, mas expor o mesmo de forma inade-quada 
trará consequências negativas para imagem de 
um profissional. O compartilhamento de informações é 
muito rápido, e com isso também é muito fácil ser visto 
e ser alvo de entendimentos errôneos nas redes sociais, 
não que isso seja correto, mas é recorrente as pessoas 
avaliarem os profissionais pelo que observam em fotos. 
Antes de tirar qualquer foto tenha em mente que você 
será julgado por ela. Um erro comum é a pessoa blo-quear 
o acesso das pessoas as suas fotos nas redes sociais 
e achar com isso que está segura. Outras pessoas pode-rão 
compartilhar a mesma foto. 
Adicionar ou não adicionar superiores 
Ponto bastante complexo, a respostas dependerá da 
relação que se tem com a pessoa. Tenha uma posição 
passiva, mas, caso seja convidado pelo chefe, reco-mendo 
que o adicione, pois, mais do que o lado pro-fissional, 
estamos sempre lidando com indivíduos, 
que possuem em suas personalidades características 
diversas. Tenha em mente que o fato de não aceitar 
uma solicitação pode ser levado como uma ofensa, 
ou com o fato que tem muito a esconder, criando um 
desconforto não adequado. 
Se não quer adicionar, deixe claro de forma indi-reta 
que não gosta de ter colegas de trabalho em suas 
redes sociais. Outro ponto é também se conter. Não 
é porque começou um novo emprego ou tem uma no-va 
rede social que deve chamar todos para serem 
seus amigos. A pessoa também pode não gostar de 
ser adicionado e ficar assim em uma saia justa. Bus-que 
convidar para suas redes pessoas com quem real-mente 
tenha relacionamento. 
Uma rede profissional e outra pessoal 
Criar duas redes sociais é uma boa saída para quem 
quer privacidade, mas não é garantia nenhuma, de acor-do 
com Ricardo Barbos. Sempre haverá os que vão que-rer 
participar das duas redes e também os que irão aces-sar 
todas, buscando saber o que você faz de sua vida. 
“Não se iluda com soluções simplistas, a postura preven-tiva 
é a melhor saída.”
Casos extraconjugais costumam 
ocorrer quando um parceiro não 
dá aquilo de que o outro mais 
precisa. Sendo assim, como 
blindar essa relação? 
Gisele Bortoleto 
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br 
Quando um homem e uma mulher se casam, ambos 
têm grandes expectativas. Eles se comprometem a satis-fazer 
as necessidades um do outro de forma exclusiva. 
Ambos concordam em ser fieis, não dando a mais nin-guém 
o direito de atender a essas demandas íntimas. 
Isso não significa que tudo o que precisa será satis-feito 
pelo cônjuge, mas há algumas necessidades bási-cas 
que a maioria de nós reserva estritamente para o re-lacionamento 
conjugal. 
Quase todos os que se casam esperam que o parcei-ro 
(ou parceira) o satisfaça. Mas geralmente, a ignorân-cia 
contribui para o fracasso, porque homens e mulhe-res 
têm muita dificuldade de entender e reconhecer o 
valor e a necessidade um do outro. Ambos costumam 
tentar atender às necessidades que eles valorizam para 
si próprio e não conseguem fazer o outro feliz. 
Maridos e mulheres têm carências (não necessaria-mente 
sexuais) que, quando não são atendidas dentro 
do casamento, acabam buscando alguém fora para 
satisfazê-las. E isso parece o fim de tudo. 
Muitas pessoas podem acreditar que não existem 
maneiras de salvar um casamento em crise, mas o 
Relacionamento 
CASAMENTO 
À PROVA 
DE 
TRAIÇÃO 
4 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
psicólogo norte-americano 
Willard F. Harley Jr., mostra 
que não apenas é possível sair da 
crise como também evitar que 
ela aconteça. 
Em seus quase 30 anos de ex-periência 
como terapeuta de ca-sais, 
o autor descobriu o que faz 
uma relação dar certo - e o que 
pode fazê-la dar completamente 
errado. 
No livro Casamento à Prova 
de Traição, lançado em julho pe-la 
editora Sextante, o autor expli-ca 
que todas as pessoas têm algu-mas 
necessidades emocionais bá-sicas, 
e elas esperam que essas ne-cessidades 
sejam supridas pelo 
parceiro depois do casamento. Se 
isso não acontece, inicia-se um 
processo de frustração, mágoa e 
desencantamento que muitas ve-zes 
dá origem às relações extra-conjugais 
ou ao divórcio. 
Na obra, o autor apresenta as 
10 necessidades emocionais mais 
comuns de homens e mulheres, en-tre 
elas a satisfação sexual, conver-sa 
íntima, companheirismo no la-zer, 
honestidade, franqueza, atra-ção 
física, apoio financeiro, apoio 
doméstico, compromisso com a fa-mília 
e admiração. Ele garante ain-da 
que reconhecer as próprias ne-cessidades 
e estar disposto a suprir 
as do parceiro, são os principais in-gredientes 
de um relacionamento 
longo e feliz. 
Evitar o risco de um caso extra-conjugal 
não é o único fator que de-ve 
ser levado em consideração na 
hora de atender as necessiddes 
emocionais do parceiro. Elas de-vem 
ser atendidas, segundo o au-tor, 
primeiro porque o casamento 
é uma relação muito especial e 
quando satisfazem as necessidades 
emocionais um do outro, vocês 
criam e sustentam um sentimento 
de amor mútuo, que é essencial pa-ra 
um casamento bem-sucedido. 
Talvez você ainda esteja se per-guntando: 
devo temer que meu 
cônjuje tenha um caso extraconjul-gal 
se eu não estiver satisfazendo 
suas necessidades? Ele deve temer 
que eu tenha um caso se minhas ne-cessidades 
não forem supridas? Se 
estiver se referindo as necessida-des 
descritas neste livro, a resposta 
é sim, diz o autor. 
Isso pode não ser uma boa notí-cia. 
Mas e o compromisso e a con-fiança, 
você pode perguntar. Co-mo 
um casamento pode funcionar 
se os parceiros não confiam um no 
outro? O próprio autor responde. 
Sou totalmente favorável ao com-promisso 
e concordo que confian-ça 
é um elo vital no casamento mas 
se qualquer uma das necessidades 
emocionais básicas de um cônjuje 
não for atendida, essa pessoa fica 
vulnerável à tentação de um caso 
extraconjugal, explica 
Traduzido para mais de 20 
idiomas e com três milhõeões 
de exemplares vendidos no 
mundo, o livro traz questioná-rios, 
exercícios, estratégias prá-ticas 
e histórias reais para aju-dar 
os leitores as vencer esses 
obstáculos e fortalecer sua 
união, de forma que nenhum 
dos dois se sinta tentado a bus-car 
numa terceira pessoa algo 
que falta em casa. 
O livro vai diretamente ao 
cerne da questão, àquilo que tor-na 
um casamento bem sucedido 
- o sentimento de amor. Em to-dos 
esses anos que trabalhei co-mo 
terapeuta, nunca aconse-lhei 
um casal apaixonado que 
quisesse realmente se separar, 
mas já trabalhei com muitos ca-sais 
a ponto de se divorciar, 
mas que tinham carinho um pe-lo 
outro e uma excelente capaci-dade 
de resolver problemas, ga-rante 
o autor. 
Willard F. Harley Jr é psicólogo, 
terapeuta de casais e autor de 
vários livros sobre 
relacionamentos. Ele e sua 
mulher, Joyce, apresentam um 
programa de rádio chamado 
Marriage Builders e moram em 
White Bear Lake, Minnesota. 
OHOMEMIRRESISTÍVEL 
1 - Carinho 
Omarido diz à esposa que gosta dela 
por meio de palavras, cartões, flores, 
presentes e outras gentilezas. Ele a abraça e a 
beija várias vezes por dia, criandoum 
atmosfera de carinho que repetidamente 
expressa o amor por ela 
2 - Conversa 
Ele reservaumtempo todos os dias para 
conversar a sós com ela. Eles podem 
conversar sobre o que está acontecendoem 
suas vidas, sobre os filhos, sobre seus 
sentimentos e planos. Mas, qualquer que seja 
o tópico, ela gosta das conversas porque o 
tom nunca é de reclamação, crítica ou raiva, e 
sim de informação construtiva. Ele pode trocar 
ideias com o marido quando quiser, e ele 
responde com interesse. Ele nunca está 
ocupado demais para bater papo 
3 - Honestidade e franqueza 
Ele conta tudo a ela, sem esconder nada 
que possa surpreendê-laumdia. Ele descreve 
seus sentimentos positivos e negativos, 
coisas que aconteceramemseu passado, as 
atividades de sua agenda diária e seus planos 
para o futuro. Ele nunca permite que ela tenha 
umafalsa impressão dele e é sincero sobre 
seus pensamentos, sentimentos, intenções e 
comportamentos 
4 - Apoio financeiro 
Ele assume a responsabilidade de 
sustentar a casa, sendo capaz de pagar por 
alimentação, moradia e vestuário da família. 
Se a renda é insuficiente para manter esse 
sustento essencial, ele resolve o problema 
obtendo qualificações paraumsalário mais 
alto.Ohorário de trabalho não lhe toma tempo 
demais - o que o manteria afastado da família. 
Embora apoie a esposa caso ela queira ter a 
própria carreira, ele não irá depender do 
salário dela para pagar as despesas básicas 
da família 
5 - Compromisso com a família 
Ele dedica tempo e energia suficientes 
para o desenvolvimento moral e educacional 
dos filhos. Lê para eles, ensina-os a praticar 
esportes e os leva para muitos passeios.Com 
a esposa, ele lê livros e assiste palestras 
sobre desenvolvimento infantil, a fim de 
aprender a educar melhor os filhos. Eles 
discutem métodos e objetivos de treinamento 
e a disciplina, até concordarememtudo 
A MULHER IRRESISTÍVEL 
1 - Satisfação sexual 
A esposa atende a essa 
necessidade, tornando-se uma excelente 
parceira sexual. Juntos, aprendem a ter 
um a relação sexual que ambos 
consideram prazerosa e gratificante 
2 - Companheirismo no lazer 
Ela desenvolve interesse pelas 
atividades relativas a lazer de que o 
marido mais gosta e tenta praticar e 
saber mais sobre elas. Se não gosta 
dessas atividades, ela o estimula a 
considerar outros que ambos possam 
apreciar e executar juntos. Ela se torna a 
companheira favorita do marido nas 
horas de lazer e ele a associa a seus 
momentos mais divertidos e relaxantes 
3 - Atração física 
Ela se mantém em boa forma física 
com dieta balanceada e exercícios, e usa 
o cabelos, as roupas e a maquiagem do 
jeito que ele considera atraente e de bom 
gosto. Ele se sente atraído por ela entre 
quatro paredes e se orgulja da aparência 
dela em público 
4 - Apoio doméstico 
Ela cria no lar um refúgio das 
preocupações da vida. A esposa 
administra as responsabilidades da 
casa, de forma a fazê-lo passar mais 
tempo em casa com a família 
5 - Admiração 
Ela entende e valoriza o marido mais 
do que qualquer outra pessoa. Ela 
continua a lembrá-lo de seu valor e de 
suas realizações, ajudando-o a manter 
sua autoconfiança. Ela evita criticá-lo. 
Tem orgulho dele, não por obrigação, 
mas pelo profundo respeito que sente 
pelo homem que ela passou a conhecer 
mais do que qualquer pessoa  
Raio-X 
COMO RESGATAR A IINTIIMIIDADE 
E A ALEGRIIA DA ÉPOCA DO NAMORO 
Identifique as suas necessidades emocionais e a do seu parceiro, e, a partir daí, 
trace estratégias específicas para que vocês dois consigam suprir os anseiosumdo outro 
Evite fazer exigências, desrespeitar o outro, expressar raiva e remoer 
os mesmos erros passados ou presentes 
Aprenda a demonstrar seu amor de modo mais criativo e eficaz, 
eliminando os problemas que dão origem às crises conjugais 
Fonte: extraído do livro Casamento à Prova de Traição, de Willard F. Harley Jr. 
Divulgação 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 5
Romances e alguns dramas trazem cenas inesquecíveis e 
servem para inspirar e reacender a paixão dos casais 
Gisele Bortoleto 
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br 
Quer fazer seu relacionamento 
dar certo? A ciência garante que tem 
uma fórmula mágica para que isso 
aconteça: veja pelo menos cinco fil-mes 
por mês junto com seu amor. Is-so 
diminui pela metade o risco de se-paração. 
Bem, pelo menos é o que ga-rante 
um estudo da Universidade 
de Rochester, nos Estados Uni-dos, 
que mostra que os filmes sen-timentais 
feitos em Hollywood po-dem 
ajudar a fortalecer relaciona-mentos 
na vida real (o que seria 
uma média de aproximadamente 
um filme por final de semana), e 
terem umas discussão de cerca de 
35 minutos para treinarem a com-preensão 
diante das dificuldades. 
Os resultados mostram que a 
abordagem barata, divertida e rela-tivamente 
simples, pode ser tão 
eficaz quanto outros métodos 
mais intensivos conduzidos por te-rapeutas 
que reduzem a taxa de di-vórcio 
ou separação de 24% para 
11%, depois de três anos. Nós 
achávamos que o tratamento 
com filmes ajudaria, mas não 
tanto quanto os outros progra-mas, 
diz Ronald D. Rogge, 
professordepsicologianaUniver-sidade 
de Rochester e principal 
autor do estudo. 
Os cientistas convidaram 
para a pesquisa 174 recém-casa-dos 
e descobriu que aqueles que 
assistiram e conversaram sobre 
questões levantadas em filmes como 
Flores de Aço e Love Story, por 
exemplo, tinham menos chances de 
se separar do que casais em um gru-po 
de controle. Surpreendentemen-te, 
a intervenção de Love Story foi 
tão eficiente em manter casais jun-tos 
quanto dois métodos intensivos 
conduzidos por terapeutas. 
Apesar de os resultados serem preli-minares, 
os pesquisadores dizem que 
têm implicações importantes para o 
aconselhamento de casais com proble-mas 
de relacionamento. A intervenção 
com filmes pode se tornar uma opção 
de autoajuda para os que relutam em 
iniciar sessões formais de terapia, ou 
àqueles que moram em áreas com me-nos 
acesso a terapeutas. 
Um filme é uma maneira não 
ameaçadora de iniciar a conversa, 
disse Ronald D. Rogge, professor de 
psicologia na Universidade de Ro-chester 
e principal autor do estudo. 
Isso é realmente empolgante - ressal-ta- 
pois torna muito mais fácil atin-gir 
os casais e ajudá-los a fortalecer 
seus relacionamentos em ampla esca-la. 
Os resultados - garantem os pes-quisadores- 
sugerem que os maridos 
e esposas têm noção de que pode-riam 
estar fazendo de certo e errado 
em seus relacionamentos. Assim, vo-cê 
pode não precisar lhes ensinar 
um monte de habilidades para redu-zir 
a taxa de divórcio. Você só preci-sa 
fazê-los pensar sobre como estão 
se comportando. É incrível que cin-co 
filmes nos deem uma vantagem 
que dura por mais de três anos, co-memora 
Rogge. 
Rogge e o autor sênior Thomas 
N. Bradbury, diretor do Rela-tionship 
Institute da University of 
California, em Los Angeles, publica-ram 
as descobertas na edição da re-vista 
The Journal of Consulting 
and Clinical Psychology em dezem-bro 
do ano passado. 
Filmes úteis 
Ao determinar a lista de filmes 
que poderiam ser úteis a casais, os 
pesquisadores eliminaram comédias 
românticas populares como Sinto-nia 
de Amor ou Harry e Sally - Fei-tos 
um para o Outro. Em vez disso, 
eles fizeram uma lista de filmes que 
mostram casais em pontos altos e 
baixos de suas relações. Segundo Ro-gge, 
Hollywood pode colocar expec-tativas 
bastante irreais nos relaciona-mentos 
românticos. A ideia de que 
você precisa se apaixonar de forma 
fácil e instantânea não é uma realida-de, 
e não é relevante para a maioria 
dos casais que estão em um relacio-namento 
há dois, três ou quatro 
anos, explica. 
A ideia de ver filmes é incrivel-mente 
boa. É mais sensível e bem 
mais barata, diz Thomas Bradbury, 
um dos autores do estudo. Pois é, pa-rece 
fácil melhorar um pouquinho 
seu relacionamento. Da próxima vez 
que for assistir a qualquer filme, fi-que 
atento. Você poderá reconhecer 
seus erros no casal da telinha. E o 
que é melhor: poderá consertá-los. 
Relacionamento 
ÁGUA COM 
AÇÚCAR 
Stock images/Divulgação 
6 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Romances e alguns dramas trazem cenas inesquecíveis e 
servem para inspirar e reacender a paixão dos casais 
Gisele Bortoleto 
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br 
Quer fazer seu relacionamento 
dar certo? A ciência garante que tem 
uma fórmula mágica para que isso 
aconteça: veja pelo menos cinco fil-mes 
por mês junto com seu amor. Is-so 
diminui pela metade o risco de se-paração. 
Bem, pelo menos é o que ga-rante 
um estudo da Universidade 
de Rochester, nos Estados Uni-dos, 
que mostra que os filmes sen-timentais 
feitos em Hollywood po-dem 
ajudar a fortalecer relaciona-mentos 
na vida real (o que seria 
uma média de aproximadamente 
um filme por final de semana), e 
terem umas discussão de cerca de 
35 minutos para treinarem a com-preensão 
diante das dificuldades. 
Os resultados mostram que a 
abordagem barata, divertida e rela-tivamente 
simples, pode ser tão 
eficaz quanto outros métodos 
mais intensivos conduzidos por te-rapeutas 
que reduzem a taxa de di-vórcio 
ou separação de 24% para 
11%, depois de três anos. Nós 
achávamos que o tratamento 
com filmes ajudaria, mas não 
tanto quanto os outros progra-mas, 
diz Ronald D. Rogge, 
professordepsicologianaUniver-sidade 
de Rochester e principal 
autor do estudo. 
Os cientistas convidaram 
para a pesquisa 174 recém-casa-dos 
e descobriu que aqueles que 
assistiram e conversaram sobre 
questões levantadas em filmes como 
Flores de Aço e Love Story, por 
exemplo, tinham menos chances de 
se separar do que casais em um gru-po 
de controle. Surpreendentemen-te, 
a intervenção de Love Story foi 
tão eficiente em manter casais jun-tos 
quanto dois métodos intensivos 
conduzidos por terapeutas. 
Apesar de os resultados serem preli-minares, 
os pesquisadores dizem que 
têm implicações importantes para o 
aconselhamento de casais com proble-mas 
de relacionamento. A intervenção 
com filmes pode se tornar uma opção 
de autoajuda para os que relutam em 
iniciar sessões formais de terapia, ou 
àqueles que moram em áreas com me-nos 
acesso a terapeutas. 
Um filme é uma maneira não 
ameaçadora de iniciar a conversa, 
disse Ronald D. Rogge, professor de 
psicologia na Universidade de Ro-chester 
e principal autor do estudo. 
Isso é realmente empolgante - ressal-ta- 
pois torna muito mais fácil atin-gir 
os casais e ajudá-los a fortalecer 
seus relacionamentos em ampla esca-la. 
Os resultados - garantem os pes-quisadores- 
sugerem que os maridos 
e esposas têm noção de que pode-riam 
estar fazendo de certo e errado 
em seus relacionamentos. Assim, vo-cê 
pode não precisar lhes ensinar 
um monte de habilidades para redu-zir 
a taxa de divórcio. Você só preci-sa 
fazê-los pensar sobre como estão 
se comportando. É incrível que cin-co 
filmes nos deem uma vantagem 
que dura por mais de três anos, co-memora 
Rogge. 
Rogge e o autor sênior Thomas 
N. Bradbury, diretor do Rela-tionship 
Institute da University of 
California, em Los Angeles, publica-ram 
as descobertas na edição da re-vista 
The Journal of Consulting 
and Clinical Psychology em dezem-bro 
do ano passado. 
Filmes úteis 
Ao determinar a lista de filmes 
que poderiam ser úteis a casais, os 
pesquisadores eliminaram comédias 
românticas populares como Sinto-nia 
de Amor ou Harry e Sally - Fei-tos 
um para o Outro. Em vez disso, 
eles fizeram uma lista de filmes que 
mostram casais em pontos altos e 
baixos de suas relações. Segundo Ro-gge, 
Hollywood pode colocar expec-tativas 
bastante irreais nos relaciona-mentos 
românticos. A ideia de que 
você precisa se apaixonar de forma 
fácil e instantânea não é uma realida-de, 
e não é relevante para a maioria 
dos casais que estão em um relacio-namento 
há dois, três ou quatro 
anos, explica. 
A ideia de ver filmes é incrivel-mente 
boa. É mais sensível e bem 
mais barata, diz Thomas Bradbury, 
um dos autores do estudo. Pois é, pa-rece 
fácil melhorar um pouquinho 
seu relacionamento. Da próxima vez 
que for assistir a qualquer filme, fi-que 
atento. Você poderá reconhecer 
seus erros no casal da telinha. E o 
que é melhor: poderá consertá-los. 
Relacionamento 
ÁGUA COM 
AÇÚCAR 
Stock images/Divulgação 
6 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO 
TUDO POR AMOR 
(Dying Young) 
Direção: Joel Schumacher 
Elenco: Julia Roberts, 
Campbell Scott Michael, Vincent 
D'Onofrio 
Ano de produção: 1991 
Duração: 1h51min 
Gênero: Drama, romance 
País de origem: Estados 
Unidos 
Sinopse: 
Victor Geddes (Campbell 
Scott) é um jovem de uma 
família rica, que faz 
tratamento quimioterápico por 
ter leucemia. Ele se apaixona 
por Hillary O'Neil (Julia 
Roberts), que cuida dele, mas 
este amor pode gerar 
consequências trágicas 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 7 
A HISTÓRIA DE NÓS DOIS 
(The Story of Us) 
Direção: Rob Reiner 
Elenco: Bruce Willis, Michelle 
Pfeiffer, Paul Reiser 
Ano de produção: 1999 
Duração: 1h35min 
Gênero: Romance, drama, 
comédia 
País de origem: Estados 
Unidos 
Sinopse: 
Após 15 anos o casamento de 
Ben (Bruce Willis) e Katie Jordan 
(Michelle Pfeiffer) entraemcrise. 
Assim, eles se separam namesma 
épocaemque seus filhos Josh (Jake 
Sandvig), de 12 anos, e Erin (Colleen 
Rennison), de 10, estãoemum 
acampamento de verão. Separados, 
cadaumtenta recomeçar sua vidaem 
cantos neutros, aproveitando o período 
para avaliar e refletir sobre a vida que 
tiveram juntos, com seus altos e 
baixos, e tentam concluir se ainda há 
algo de sólido nesta relação, que 
permita umareaproximação 
ALGUÉM TEM QUE CEDER 
(Something's Gotta Give) 
Direção: Nancy Meyers 
Elenco: Jack Nicholson, Diane 
Keaton, Amanda Peet 
Ano de produção: 2003 
Duração: 2h8min 
Gênero: Romance/comédia 
País de origem: Estados 
Unidos 
Sinopse: 
Harry Sanborn (Jack Nicholson) 
é um executivo que trabalha no 
ramo da música e que namora Marin 
(Amanda Peet), que tem idade para 
ser sua filha. Harry e Marin decidem 
ir até a casa de praia da mãe dela, 
Erica (Diane Keaton), para visitá-la. 
Lá Harry sofre uma parada cardíaca, 
ficando sob os cuidados de Erica e 
de Julian (Keanu Reeves), um jovem 
médico local. Aos poucos Harry 
percebe que está se interessando 
cada vez mais por Erica, mas tenta 
esconder seus sentimentos. Julian 
também sente atração por ela, 
tornando-se um rival de Harry 
QUANDO UM HOMEM AMA UMA MULHER 
(When a Man Loves a Woman) 
Direção: Luis Mandoki 
Elenco: Andy Garcia, Meg Ryan, Ellen 
Burstyn 
Ano de produção: 1994 
Duração: 2h5min 
Gênero: Drama 
País de origem: Estados Unidos 
Sinopse: 
Michael Green (Andy Garcia) éumpiloto de avião apaixonado por sua esposa Alice (Meg 
Ryan). Juntos, eles têm duas filhas, Jessica (Tina Majorino) e Casey (Mae Whitman), e fazem de 
tudo para construir uma vida agradável para elas. Quando umsegredo do passado de Alice vêm 
a tona e ela é obrigada a se internaremuma clínica, a relação deles é abalada, e tudo pelo o que 
eles lutaram pode ser destruído, inclusive a integridade deles próprios como indivíduos, 
amantes e família. Resta saber se o amor entre Michael e Alice poderá superar essa situação  
FLORES DE AÇO 
(Steel Magnolias) 
Diretor: Herbert Ross 
Elenco: Sally Field, Dolly Parton, Shirley 
MacLaine 
Ano de produção: 1989 
Duração: 1h58min 
Gênero: Comédia dramática, romance 
País de origem: Estados Unidos 
Sinopse: 
Shelby Eatenton (Julia Roberts) está prestes a se casar comumrico advogado. Para 
se preparar para o casamento ela vai com sua mãe, M'Lynn (Sally Field), até o salão de 
cabaleireiro de Truvy Jones (Dolly Parton). Sabendo que por causa da festa terá serviço 
extra, Truvy contratou de imediato Annelle Dupuy (Daryl Hannah), para que ambas possam 
dar conta do trabalho.Ofato de ser diabética faz com que Shelby saiba de antemão que ter 
umfilho é tambémumgrande risco para sua saúde. Portanto, quando meses mais tarde 
ela anuncia que está grávida, M'Lynn passa a temer que o corpo da filha não aguente a 
gestação. Apesar do risco, Shelby decide seguir adiante com a gravidez 
LOVE STORY - UMA HISTÓRIA 
DE AMOR 
(Love Story) 
Direção: Arthur Hiller 
Elenco: Ali McGraw, Ryan 
O'Neal, Ray Milland 
Ano de produção: 1970 
Duração: 1h39min 
Gênero: Romance, drama 
País de origem: Estados Unidos 
Sinopse: 
Oliver Barrett IV (Ryan O'Neal),um 
estudante de Direito de Harvard, conhece 
Jenny Cavilleri (Ali MacGraw),uma 
estudande de música de Radcliffe.Um 
rápido envolvimento surge entre eles, 
sendo que logo decidem se casar. No 
entanto, Oliver Barrett III (Ray Milland), o 
pai do jovem, que éummultimilionário, 
não aceita tal união e deserda o filho. 
Algum tempo depois de casados, ela não 
consegue engravidar e, ao fazer alguns 
exames, se constata que Jenny está 
muito doente 
ALGUNS FILMES QUE PODEM AJUDAR O CASAL A REFLETIR
TUDO POR AMOR 
(Dying Young) 
Direção: Joel Schumacher 
Elenco: Julia Roberts, 
Campbell Scott Michael, Vincent 
D'Onofrio 
Ano de produção: 1991 
Duração: 1h51min 
Gênero: Drama, romance 
País de origem: Estados 
Unidos 
Sinopse: 
Victor Geddes (Campbell 
Scott) é um jovem de uma 
família rica, que faz 
tratamento quimioterápico por 
ter leucemia. Ele se apaixona 
por Hillary O'Neil (Julia 
Roberts), que cuida dele, mas 
este amor pode gerar 
consequências trágicas 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 7 
A HISTÓRIA DE NÓS DOIS 
(The Story of Us) 
Direção: Rob Reiner 
Elenco: Bruce Willis, Michelle 
Pfeiffer, Paul Reiser 
Ano de produção: 1999 
Duração: 1h35min 
Gênero: Romance, drama, 
comédia 
País de origem: Estados 
Unidos 
Sinopse: 
Após 15 anos o casamento de 
Ben (Bruce Willis) e Katie Jordan 
(Michelle Pfeiffer) entraemcrise. 
Assim, eles se separam namesma 
épocaemque seus filhos Josh (Jake 
Sandvig), de 12 anos, e Erin (Colleen 
Rennison), de 10, estãoemum 
acampamento de verão. Separados, 
cadaumtenta recomeçar sua vidaem 
cantos neutros, aproveitando o período 
para avaliar e refletir sobre a vida que 
tiveram juntos, com seus altos e 
baixos, e tentam concluir se ainda há 
algo de sólido nesta relação, que 
permita umareaproximação 
ALGUÉM TEM QUE CEDER 
(Something's Gotta Give) 
Direção: Nancy Meyers 
Elenco: Jack Nicholson, Diane 
Keaton, Amanda Peet 
Ano de produção: 2003 
Duração: 2h8min 
Gênero: Romance/comédia 
País de origem: Estados 
Unidos 
Sinopse: 
Harry Sanborn (Jack Nicholson) 
é um executivo que trabalha no 
ramo da música e que namora Marin 
(Amanda Peet), que tem idade para 
ser sua filha. Harry e Marin decidem 
ir até a casa de praia da mãe dela, 
Erica (Diane Keaton), para visitá-la. 
Lá Harry sofre uma parada cardíaca, 
ficando sob os cuidados de Erica e 
de Julian (Keanu Reeves), um jovem 
médico local. Aos poucos Harry 
percebe que está se interessando 
cada vez mais por Erica, mas tenta 
esconder seus sentimentos. Julian 
também sente atração por ela, 
tornando-se um rival de Harry 
QUANDO UM HOMEM AMA UMA MULHER 
(When a Man Loves a Woman) 
Direção: Luis Mandoki 
Elenco: Andy Garcia, Meg Ryan, Ellen 
Burstyn 
Ano de produção: 1994 
Duração: 2h5min 
Gênero: Drama 
País de origem: Estados Unidos 
Sinopse: 
Michael Green (Andy Garcia) éumpiloto de avião apaixonado por sua esposa Alice (Meg 
Ryan). Juntos, eles têm duas filhas, Jessica (Tina Majorino) e Casey (Mae Whitman), e fazem de 
tudo para construir uma vida agradável para elas. Quando umsegredo do passado de Alice vêm 
a tona e ela é obrigada a se internaremuma clínica, a relação deles é abalada, e tudo pelo o que 
eles lutaram pode ser destruído, inclusive a integridade deles próprios como indivíduos, 
amantes e família. Resta saber se o amor entre Michael e Alice poderá superar essa situação  
FLORES DE AÇO 
(Steel Magnolias) 
Diretor: Herbert Ross 
Elenco: Sally Field, Dolly Parton, Shirley 
MacLaine 
Ano de produção: 1989 
Duração: 1h58min 
Gênero: Comédia dramática, romance 
País de origem: Estados Unidos 
Sinopse: 
Shelby Eatenton (Julia Roberts) está prestes a se casar comumrico advogado. Para 
se preparar para o casamento ela vai com sua mãe, M'Lynn (Sally Field), até o salão de 
cabaleireiro de Truvy Jones (Dolly Parton). Sabendo que por causa da festa terá serviço 
extra, Truvy contratou de imediato Annelle Dupuy (Daryl Hannah), para que ambas possam 
dar conta do trabalho.Ofato de ser diabética faz com que Shelby saiba de antemão que ter 
umfilho é tambémumgrande risco para sua saúde. Portanto, quando meses mais tarde 
ela anuncia que está grávida, M'Lynn passa a temer que o corpo da filha não aguente a 
gestação. Apesar do risco, Shelby decide seguir adiante com a gravidez 
LOVE STORY - UMA HISTÓRIA 
DE AMOR 
(Love Story) 
Direção: Arthur Hiller 
Elenco: Ali McGraw, Ryan 
O'Neal, Ray Milland 
Ano de produção: 1970 
Duração: 1h39min 
Gênero: Romance, drama 
País de origem: Estados Unidos 
Sinopse: 
Oliver Barrett IV (Ryan O'Neal),um 
estudante de Direito de Harvard, conhece 
Jenny Cavilleri (Ali MacGraw),uma 
estudande de música de Radcliffe.Um 
rápido envolvimento surge entre eles, 
sendo que logo decidem se casar. No 
entanto, Oliver Barrett III (Ray Milland), o 
pai do jovem, que éummultimilionário, 
não aceita tal união e deserda o filho. 
Algum tempo depois de casados, ela não 
consegue engravidar e, ao fazer alguns 
exames, se constata que Jenny está 
muito doente 
ALGUNS FILMES QUE PODEM AJUDAR O CASAL A REFLETIR
8 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO 
TÍMIDO, EU? 
Um pouco de timidez pode ser até saudável, já que torna o indivíduo menos impulsivo. 
No entanto, em grau exagerado, ela pode causar queda na qualidade de vida. 
Veja algumas formas de vencer a timidez 
Gisele Bortoleto 
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br 
Você consegue lembrar-se de co-mo 
era fazer um discurso na frente 
de todos os colegas da escola? Ou 
chegar em uma festa, entrar em 
uma sala cheia de estranhos e fi-car 
com a sensação que todas as 
pessoas estão te observando? Pro-vavelmente 
a sua boca tenha fica-do 
seca, as mãos começaram a 
suar, você se sentiu agitado e como 
coração cada vez mais rápido. 
Não importa se introvertidos ou 
extrovertidos, todos nós podemos 
experienciar esse sentimento de ti-midez 
em algum momento das nos-sas 
vidas. Talvez você hesite em fa-zer 
um telefonema ou abordar al-guém 
para pedir uma orientação. Às 
vezes isso pode prejudicar mais do 
que ajudá-lo. Você começa a evitar 
algumas situações, evita ir a lugares, 
evita constrangimentos, pode evitar 
defender a sua opinião por receio do 
confronto e da exposição. 
A timidez é uma característica 
que qualquer um de nós apresenta 
em algum momento da vida. Mas ti-midez 
em excesso ou exibida de for-ma 
descontrolada pode prejudicar o 
sucesso em qualquer área da vida, 
desde pessoal, social e até mesmo 
profissional. Pode impedir uma pro-moção; 
impedir que você tome um 
passo mais ousado, mas necessário. 
Devido à sensação de ameaça, 
interpretada pelo cérebro, os meca-nismos 
de defesa do organismo se ar-mam 
e preparam o corpo para uma 
possível fuga. A sensação, descrita 
pelos tímidos, é a de estar sendo jul-gado, 
o que gera uma boa dose de 
nervosismo, tremor, pensamento de-sorganizado, 
frio na barriga e sudo-rese, 
explica o psicólogo cognitivo-comportamental 
Alexandre Caprio. 
A adrenalina acelera o batimen-to 
cardíaco e a respiração, fazendo 
com que os músculos se preparem 
para a ameaça. Com esses efeitos, a 
pessoa literalmente engole seco. Is-so 
tudo faz com que o momento não 
seja uma das experiências mais agra-dáveis 
do mundo. 
Como o cérebro aprende a evitar 
situações interpretadas como perigo-sas, 
o tímido passa a se isolar da so-ciedade 
e até mesmo afetivamente 
por temer seu próprio descontrole 
frente à análise dos outros. Quando 
crianças ou adolescentes, passam 
uma boa parte do tempo em suas ca-sas 
ou quartos, desenvolvendo pou-cas 
amizades. Ou quando adultos, li-mitam- 
se a trabalhar e fogem de con-fraternizações, 
festinhas ou rodas de 
debates sempre que possível. O tí-mido 
tem medo de expressar uma 
opinião que não seja bem aceita pe-los 
demais. Desenvolvem passatem-pos 
solitários como coleções, cine-ma, 
jogos eletrônicos e podem tor-nar- 
se dependentes de redes sociais, 
que acabam funcionando como uma 
espécie de proteção contra julgamen-tos 
e exposições não planejadas, 
complementa Caprio. 
Como o isolamento só aumenta 
o problema, o indivíduo pode aca-bar 
tendo uma vida bastante restri-ta. 
A timidez pode evoluir e se tor-nar 
uma fobia social ou até mesmo 
um ataque de pânico. A agorafo-bia 
(medo de lugares públicos, 
movimentados ou abertos) tam-bém 
pode se manifestar. Tudo de-pende 
do nível de ameaça interpre-tado 
pelo cérebro. 
O tímido, no entanto, ainda po-de 
escolher se aproximar, embora 
haja resistência. Essa escolha é im-portante 
para o combate da timidez. 
Ao participar e interagir com grupi-nhos 
no trabalho ou em uma sim-ples 
festa, a pessoa pode começar a 
perceber que a experiência não é tão 
desgastante como pensava. 
Mas para que isso dê certo, o me-do 
de ser rotulado, analisado ou jul-gado 
deve cair. E isso só acontece 
quando a pessoa aprende a olhar 
para dentro de si e começa a en-contrar 
as verdadeiras causas des-sa 
resistência. Quando nos ve-mos 
como pessoas sem alguns va-lores 
que consideramos importan-tes, 
passamos a pensar que os ou-tros 
nos verão da mesma forma. 
Quando nos enxergamos com fa-lhas 
que disparam nossos precon-ceitos, 
passamos a pensar que os 
outros também as verão e desen-volverão 
esses mesmos preconcei-tos, 
explica Caprio. 
Em resumo, o tímido acredi-ta 
que os outros o verão da mes-ma 
maneira que ele se vê. Se sua 
autoimagem não é boa, ele se sen-tirá 
exposto e julgado. Mas só pen-sa 
assim porque é o primeiro a fa-zer 
isso. 
Segundo Bernard Carducci, 
professor titular de psicologia e 
diretor do Instituto de Pesquisas 
sobre a Timidez da Universidade 
de Indiana, nos Estados Unidos, 
75% das pessoas apresentam condu-tas 
tímidas diante de estranhos. Isso 
quer dizer que três entre quatro pes-soas 
têm dificuldade para se relacio-nar 
plena e objetivamente na socie-dade. 
Portanto, seguindo essa linha 
de raciocínio, os tímidos não são ex-ceção 
no quadro geral, ao contrário, 
eles compõem a grande maioria da 
humanidade. 
Todos nós somos, em algum mo-mento 
de nossas vidas, afetados pela 
timidez. Ela funciona como uma es-pécie 
de regulador social que nos 
permite avaliar situações novas por 
meio de uma atitude de cautela e 
buscar a resposta adequada para a si-tuação, 
diz a psicóloga Karina You-nan. 
Pode significar uma preocupa-ção 
exagerada com o pensamento e 
o sentimento do outro, inibindo 
as ações e a expressão de quem 
sente, mas não é considerada um 
transtorno se não estiver prejudi-cando 
ou empobrecendo a quali-dade 
de vida, trabalho e relaciona-mentos. 
Em grau moderado pode 
ser considerada um atrativo, espé-cie 
de charme sedutor. 
A timidez pode ser uma caracte-rística 
do temperamento da pessoa, 
que a acompanha desde a infância, 
ou uma característica aprendida, se 
os pais forem tímidos, como uma 
percepção depreciada de si mesmo, 
que é transferida para o filho. Pes-soas 
bastante criticadas podem ima-ginar 
que os outros também lhe se-jam 
bastante hostis, complementa 
Karina. 
Deve ser combatida desde cedo, 
estimulando a confiança e a autoesti-ma 
das crianças e conduzindo-as a 
falar, exprimindo pensamentos e 
sentimentos, para que esta vergo-nha 
que ela sente não determine o 
posterior desenvolvimento de sua 
personalidade, emotividade e con-duta 
social. 
Comportamento
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 9
Seis dicas para se libertar da timidez 
ASSUMA O QUE VOCÊ QUER 
Mudar comportamentos não é algo 
fácil. Requer disciplina, força de vontade e 
muito foco. É comum, em meio a processos 
de mudança de comportamentos, que a 
vontade de desistir apareça, mas é preciso 
que a força de vontade vença sempre. Para 
isso, faça um acordo com você mesmo. 
Prometa que deseja mudar. A cada 
pensamento de desistência, lembre-se do 
que deseja deixar para trás (a timidez), e o 
que deseja alcançar: a liberdade de 
expressão, a espontaneidade. Assim 
manterá força motivacional para continuar a 
seguir em frente 
BAIXE O SENSO CRÍTICO INTERNO 
As pessoas tímidas normalmente são 
muito rígidas consigo mesmas. Não se 
permitem errar e, quando erram tendem a 
punir a si mesmas (como sou burra; que 
idiota eu fui! etc). Seu crítico interno é 
muito severo. Pessoas tímidas só se 
aceitam se forem perfeitas, mas ninguém é. 
Aceite que é um ser humano como todos os 
outros e que pode errar. Tire o poder do 
crítico interno. Toda vez que achar que 
errou, ou que falou algo indevido, ou passou 
algum vexame, seja compreensivo. 
Desenvolva a humildade. Assuma que fez o 
melhor que pode e que na próxima vez, irá 
melhorar. Trate-se como trataria uma 
criança, dê força a si mesma, diga a si 
mesma que irá conseguir que está ótima etc 
VALORIZE SEUS PONTOS POSITIVOS 
Pessoas tímidas conhecem bem seus 
pontos negativos e raramente conhecem os 
pontos positivos. Faça uma lista de dez 
coisas que você faz bem e faça delas seus 
diferenciais. Saber que carrega em si coisas 
positivas aumenta a autoconfiança e 
autoestima. Conheça também os assuntos 
de que gosta, leia sobre eles, veja filmes, 
isso lhe ajudará a puxar e manter conversas 
em eventos sociais ou encontro com amigos 
CUIDE DA AUTOIMAGEM 
Arrume-se. Penteie os cabelos, apare 
as unhas, cuide das roupas, aprenda a 
gostar de cuidar de si mesma. Além disso, 
uma boa imagem ajuda a manter a 
autoconfiança 
ENFRENTE 
Aproveite cada chance que a vida lhe 
oferece para se testar: aceite convites para 
festas, happy hours, cumprimente pessoas 
desconhecidas mesmo que com um simples 
sorriso e aceno de cabeça, se alguém puxar 
conversa ,procure mantê-la. Timidez se 
vence com esforço 
SEJA PERSISTENTE 
Encontros sociais causam muita 
ansiedade nos tímidos e a vontade é sempre 
de sair correndo e se esconder. Quando isso 
acontecer, mantenha a calma. Quanto mais 
enfrentar o medo, mais fraco o medo se 
tornará. Para mudar efetivamente um 
comportamento, ele deve ser transformado 
em hábito. Isso significa que ele deve ser 
repetido diariamente, de forma consciente, 
por pelo menos trinta dias. Após esse 
período, você verá que os desafios se 
tornarão mais fáceis de transpor porque 
você já terá se habituado a eles  
Fonte: Meiry Kamia, psicóloga 
Habilidades como ser so-ciável, 
comunicativo e apresen-tar 
projetos estão sendo cada 
vez mais valorizadas nas empre-sas. 
E, a timidez pode atrapa-lhar, 
e muito, o seu desempe-nho 
no trabalho ou até mesmo 
empacar seu sucesso profissio-nal, 
além disso, pode ser um 
grande empecilho para as con-quistas 
amorosas e relaciona-mentos 
sociais, diz a psicóloga 
Meiry Kamia, palestrante e 
consultora organizacional. 
Cada pessoa tem sua perso-nalidade 
construidapor meio 
das experiências que vivencia, 
por meio da aprendizagem, das 
influências do meio ambiente e 
até mesmo das influências ge-néticas 
e a timidez é uma das ca-racterísticas 
da personalidade 
de algumas pessoas, devido a es-te 
conjunto de influências. 
Muitas pessoas se sentem 
confortáveis com a timidez e 
não se incomodam. Mas aque-las 
que querem mudar podem 
faze-lo construindo um novo 
eu, diz a psicóloga Kátia Ricar-di 
de Abreu, especialista em 
análise transacional. É preciso 
desenvolver um estilo diferen-te 
de comunicação interpessoal 
no qual elas enviam estímulos 
e respondam aos estímulos en-viados 
acentuando os encon-tros 
relacionados. O ponto de 
vista intrapsíquicos ocasiona o 
autorreforçamento e a pessoa 
vai se encorajando cada vez 
mais a expor suas ideias, opi-niões, 
pertencer a grupos e fa-zer 
novos amigos. Mas seu grau 
de motivação precisa estar ele-vado 
para superar os obstácu-los 
internos e externos. 
Isso não acontece rapida-mente. 
As forças internas vão 
trabalhar contra esta mudança 
trazendo a tona as gravações 
projetadas no inconsciente pa-ra 
seguir adiante o seu script. 
Diálogos internos conflitantes 
vão surgir e quem vai ganhar es-ta 
briga interna será o lado 
mais predisposto a mudança 
ou a acomodação, complemen-ta 
Kátia. É uma escolha muitas 
vezes não consciente. 
Para que a timidez seja rom-pida 
de uma vez por todas, uma 
reformulação da própria imagem 
é necessária. Nós só podemos 
perceber olhares amigos, quando 
deixamos de ser nosso próprio ini-migo. 
Trata-se de uma regra anti-ga, 
mas atual, e que deve ser 
aprendida para garantir nosso lu-gar 
ao sol junto àqueles que estão 
bem ali, na nossa estrada, apenas 
esperando um passo ou um abra-ço, 
para se tornarem importantes 
para nós, e nós para eles, diz Ale-xandre 
Caprio. 
10 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Josinel B. Carmona 
psicólogo 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 11 
A SOCIEDADE 
DOS INFELIZES 
Vivemos em um mundo baseado no consumo e influenciado pelo 
marketing das empresas. Mas comprar não garante a felicidade 
Quanto e quanto mais, a 
sociedade de consumo vai 
nos tirar? 
Que paradoxo! 
Esse capitalismo baseado 
na produção e no consumo está 
nos afastando cada vez mais de 
nós mesmos, da capacidade de 
admirar e valorizar a própria 
beleza, habilidades, os perten-ces 
já conquistados e até a pró-pria 
vida. 
Lenta e silenciosamente, 
nem sei se de caso pensado 
(prefiro pensar que não), es-ta 
sociedade vai nos conta-minando 
com um sentimen-to 
de falta, uma necessidade 
constante de algo que ainda 
não temos ou outro exem-plar 
daquilo que já temos. 
Nada escapa aos olhos 
ávidos dos cegos que nos tor-namos. 
Adquirimos muito de tudo. 
Compramos, hipnotizados 
por novos detalhes, não raro in-significantes 
em relação ao que 
já temos. roupas, relógios, sapa-tos, 
jóias, bijuterias, carros, ca-sas, 
motos, telefones, beleza, 
boa forma, conhecimento, títu-los, 
viagens etc, etc. 
Muito interessante é o fato 
de que por mais que compre-mos, 
continuamos doentes… 
necessitados em tempo inte-gral, 
amargamos a busca cons-tante 
por uma felicidade pro-metida 
que nunca conquista-mos, 
no máximo experimen-tamos 
a fugaz sensação de eu-foria 
que o ato de comprar 
nos proporciona. 
O novo modelo, a nova 
versão, a moda ditada sem es-crúpulos 
é devorada sem a 
menor cerimônia. qualquer 
nova tendência vira regra 
que se torna lei e ai daquele 
que ousar descumpri-la. 
A base consumista de nossa 
cultura se nutre da infelicidade 
de seus membros, advinda da 
sensação de falta, da carência 
que carregamos por tudo aqui-lo 
que não temos. insatisfeitos 
e descontentes com o que te-mos, 
olhos grandes o tempo to-do; 
como brilha aquilo que não 
temos! 
Assim que desejamos um 
bem qualquer, este assume 
uma importância urgente, im-periosa 
que tem levado a tantas 
e tantas parcelas, a saldos nega-tivos, 
uma vida onerosa que 
nos exige mais e mais trabalho 
e recursos. como podemos le-var 
isso adiante sem mudar na-da 
e nem mesmo perceber? É 
assustador! 
Muitos dos sentimentos de 
infelicidade e incapacidade 
que temos que administrar em 
nosso cotidiano estão ligados a 
desejos impostos pela propa-ganda, 
pela comparação que fa-zemos 
entre o que temos e o 
que o outro tem; uma competi-ção 
surda que é ao mesmo tem-po 
causa e efeito de muita in-quietação. 
Que vida difícil essa, quan-to 
sofrimento gerado pelo ex-cesso 
que não possuimos.  
Rubens Cardia 
Stock Images/Divulgação
TV - 12 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO 
Agência Estado 
Não deu tempo nem para 
descansar. Adriana Birolli mal 
saiu da pele da Maria Marta da 
primeira fase de Império 
(Globo) e já está de volta como 
a designer Amanda, sobrinha 
da mulher de José Alfredo 
(Alexandre Nero), agora vivi-da 
por Lília Cabral. 
Depois de viver na Europa e 
com ares de vilã, a personagem 
chega para ameaçar o relaciona-mento 
de José Pedro (Caio Blat) 
e Danielle (Maria Ribeiro). Ela 
é uma mulher bem-sucedida e já 
namorou o primo José Pedro, 
lembra a atriz. 
Em seu quarto papel em no-velas, 
Adriana, de 26 anos, come-mora 
a parceria com o autor 
Aguinaldo Silva, com quem já 
trabalhou em Fina Estampa, 
em 2011. Na época, ela ganhou 
destaque ao interpretar Patrícia, 
filha de Tereza Cristina (Chris-tiane 
Torloni). 
O convite para um segundo 
personagem em Império veio 
no início do ano, quando a atriz 
ainda estudava a composição de 
Maria Marta. Aguinaldo avisou 
que gostaria que eu fizesse a so-brinha 
dela no futuro, no caso, a 
Amanda. Foi o melhor dia da mi-nha 
vida!, dispara a curitibana. 
Segundo a atriz, que estreou 
nas novelas em 2008, como a Vi-viane, 
de Beleza Pura (Globo), 
a composição da nova persona-gem 
tem inspiração em vilãs do 
passado. Mas não gosto de con-tar 
meus segredos, brinca. 
Só que a lista de musas inspi-radoras 
na área pode dar uma 
pista. A atriz diz preferir as vilãs 
com motivações fortes. Nas no-velas 
brasileiras, suas favoritas 
são Nazaré Tedesco, de Renata 
Sorrah (em Senhora do Desti-no), 
e Odete Roitman, de Bea-triz 
Segall (em Vale Tudo). 
Também tenho uma queda 
especial pela Tereza Cristina 
(Christiane Torloni), afinal fui 
filha dela em 'Fina Estampa', 
completa. Se ela gosta de viver 
vilãs? Amo. Ainda mais uma 
criada por Aguinaldo. Vai ser lu-xo 
total!, comemora. 
Pergunta - Você volta à no-vela 
como Amanda. O que já sa-be 
da personagem? 
Adriana Birolli - Sei que ela vi-ve 
na Europa e é designer de sa-patos. 
Além disso, é uma mu-lher 
bem-sucedida e já namo-rou 
o primo José Pedro, o fi-lho 
mais velho do casal José Al-fredo 
e Maria Marta. 
Pergunta - Ficou surpresa 
ao ser chamada para outro pa-pel 
na mesma novela? Como 
foi o convite? 
Adriana - Logo no começo 
dos laboratórios para compor a 
Maria Marta, o Aguinaldo avi-sou 
que gostaria que eu fiz esse a 
sobrinha dela no futuro, no caso, 
a Amanda. Foi o melhor dia da 
minha vida! 
Pergunta - Acha que o ator 
precisa de um tempo para se 
desvincular de um personagem 
e entrar em outro? Como foi is-so 
para você? 
Adriana - No meu caso, esta-va 
sem fazer novelas desde mar-ço 
de 2012, dedicando-me ao tea-tro. 
Portanto, minha imagem po-deria 
passar por uma situação 
dessas sem muitas trepidações. 
E havia um espaço grande de 
tempo para minha entrada. Cla-ro 
que Aguinaldo pensou nis-so... 
Tudo vai dar certo! 
Pergunta - Interpretar a 
Lília Cabral jovem te desafiou 
pela responsabilidade? 
Adriana - A Lília virou uma 
verdadeira obsessão para mim 
durante a preparação. Soar como 
ela, reagir como ela, olhar como 
ela, pensava muito nisso durante 
Globo 
Atriz curitibana mal saiu da pele da Maria Marta da 
primeira fase de Império (Globo) e já está de volta 
como a designer Amanda, sobrinha da mulher de 
José Alfredo (Alexandre Nero) 
TV Globo/Divulgação 
Vai ser luxo 
total, diz 
Adriana Birolli
os ensaios. Ser amiga dela não 
facilitou em nada minha tarefa. 
Acho que vi quase todas as ce-nas 
da Lília disponíveis na in-ternet. 
Que atriz fantástica! 
Foi muito enriquecedor esse 
trabalho, o paraíso mesmo. 
Pergunta - Aguinaldo disse 
que Amanda terá algo de vilã. 
Gosta de viver esses tipos? 
Adriana - Amo. Ainda 
mais uma criada por ele. Vai 
ser luxo total! 
Pergunta - Inspira-se em al-guém 
ou em outra persona-gem 
para compor a Amanda? 
Adriana - Sim, mas não gos-to 
de contar meus segredos... 
Pergunta - Quais são suas 
vilãs favoritas? 
Adriana - Gosto de vilãs 
com motivações fortes, como a 
Eve Harrington, vivida por An-ne 
Baxter, no filme A Malva-da 
(1951), que queria ser uma 
grande atriz e não media esfor-ços 
para isso. As vilãs da Jean-ne 
Moreau são fascinantes. Em 
filmes como A Noiva Estava 
de Preto (1968) e Mademoisel-le 
(1966), ela deu show. Que 
atriz original! Mesmo em Ju-les 
e Jim - Uma Mulher para 
Dois (1961), ela era um pouco 
vilã. Gosto bastante também 
de Gene Tierney em Amar 
Foi Minha Ruína. Nas nove-las 
brasileiras, minhas favori-tas 
são Nazaré Tedesco e Odete 
Roitman Também tenho uma 
queda especial pela Tereza Cris-tina, 
afinal fui filha dela em Fi-na 
Estampa (Globo). 
Pergunta - Tem preferên-cia 
por ser mocinha ou vilã? 
Adriana - Não, gosto de 
bons papéis. Personagens reais, 
com questões e suas complexi-dades. 
A Patrícia de Fina Es-tampa 
era mocinha e uma per-sonagem 
maravilhosa! Cheia 
de momentos memoráveis, 
muito bem criada. Algumas 
pessoas criticam as mocinhas, 
mas interpretar uma é muito 
gratificante. Com a Patrícia ga-nhei 
um público novo: em to-dos 
os lugares, menininhas de 
11 a 13 anos me cercavam, me 
abraçavam, era ótimo. E me 
acompanham até hoje! Percebo 
isso pelo meu Instagram. 
Pergunta - Acha que os 
atores ficam frustrados quan-do 
participam apenas da fase 
inicial de uma novela? Como 
foi isso para você? 
Adriana - Como disse, des-de 
o começo fiquei sabendo 
que faria as duas personagens 
na novela. Mas um papel como 
a Marta, a Cora, a Eliane e o Zé 
Alfredo da primeira fase po-dem 
transformar uma carreira. 
Vários atores já se consagraram 
em primeiras fases de novela. 
Patricia França, em Renas-cer; 
e Adriana Esteves, como a 
Nazaré da primeira parte de 
Senhora do Destino, por 
exemplo O mais importante é 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 13 - TV 
dar o melhor de si. 
Pergunta - O que mudou pa-ra 
você desde que estreou 
nas novelas? 
Adriana - Muitas coisas, ain-da 
mais nessa fase de início da vi-da 
adulta, digamos assim. Em 
2013, pude fazer uma turnê do 
Sul ao Nordeste do Brasil, emui-to 
graças ao meu trabalho nas no-velas. 
O público compareceu, os 
teatros lotavam. Tenho consciên-cia 
de que as novelas divulgaram 
meu trabalho de atriz. Sou mui-to 
grata por isso. 
Pergunta - Tem vontade de 
fazer algo no cinema ou prefe-re 
se dedicar às novelas? 
Adriana - Tenho vontade de 
fazer cinema, sim! Já recebi al-guns 
roteiros, propostas e, in-clusive, 
cheguei a aceitar uma 
delas. Estudei uma obra inteira 
para interpretar o papel. De-pois 
de aceitar, fiquei sabendo 
que outra atriz faria a persona-gem 
para a qual fui convidada, 
porque eu estava gravando no-vela 
na época e não daria tem-po 
de conciliar os dois traba-lhos. 
No fim das contas, quan-do 
assisti ao longa, descobri 
que a personagem tinha sido 
cortada... Enfim, as coisas sem-pre 
são como devem ser. Te-nho 
certeza de que o convite pa-rafazer 
o papel certo vai chegar 
na hora certa. 
Pergunta - Você é curitiba-na, 
mas mora no Rio. Adaptou-se 
à cidade? 
Adriana - Amo muito o que 
faço. Pela minha arte, sempre 
me adapto. O que mais amo no 
Rio é o calor. E o que menos 
gosto é que minha família não 
está aqui. 
Pergunta - Você é vista em 
eventos relacionados à moda, 
em desfiles. E a Amanda será 
designer. É um assunto que 
te agrada? 
Adriana - Adoro moda, mi-nha 
irmã é estilista. Moda é ar-te, 
é expressão. Tenho um 
stylist que me ajuda muito, 
pois me deixa por dentro de tu-do 
o que rola. Amo desfilar tam-bém. 
Nunca imaginei que iria 
gostar tanto, sempre me divir-to 
muito desfilando. 
Pergunta - Acha-se vaido-sa 
ou apenas o suficiente? 
Adriana - Tem dias que 
sou bastante e tem dias que 
sou até de menos, mas acho 
que é equilibrado em geral. 
Acada dia, a gente acorda de 
um jeito, mas minha vaidade 
veio um pouco mais com a ma-turidade 
também. 
Pergunta - Preocupa-se 
em sair muito arrumada ou 
sem maquiagem de casa, por 
exemplo? 
Adriana - Em eventos, gos-to 
de estar sempre o mais im-pecável 
possível, são momen-tos 
que posso ousar nas rou-pas, 
penteados e maquiagem. 
Eu me divirto escolhendo co-mo 
será o look para cada 
evento, mas, no dia a dia, não 
uso maquiagem, dou um des-canso 
para a pele. Tento sem-pre 
deixar o cabelo ao natural. 
Pergunta - Tem algum so-nho 
não realizado? 
Adriana - Tenho muitos so-nhos 
pessoais e profissionais, 
várias peças de teatro que já es-tão 
na fila para produzir e 
ter meus filhos. Materialmen-te 
falando, ainda quero a mi-nha 
casa dos sonhos. Assisto 
a muitos programas sobre ca-sas, 
e amo esse assunto. Meu 
pai trabalha com construção, 
pode ser por isso.
Assim como seu personagem em Império, ator Rafael Cardoso é apaixonado 
por gastronomia. Gaúcho de Porto Alegre, ele vai abrir um restaurante no Rio de Janeiro 
Agência Estado 
Mocinho de carteirinha, mas com fa-lhas 
humanas como as de muita gente 
da vida real, e com o objetivo de vencer 
na vida e ser feliz ao lado de seu amor - a 
doce Cristina (Leandra Leal) -, o ínte-gro 
e apaixonado chef de cozinha Vicen-te, 
personagem da novela do horário no-bre 
da Globo, Império, de Aguinaldo 
Silva, é a consagração do ator Rafael 
Cardoso. 
Gaúcho de Porto Alegre, aos 28 
anos, ele conta que tudo tem sido muito 
maravilhoso e sincrônico: Eu também 
estou vivendo esse momento chef na mi-nha 
vida, e esse prazer de abrir um res-taurante, 
diz, adiantando que o novo es-tabelecimento 
se chamará Puro, nome 
parecido com o do seu blog (Puramesa - 
www puramesa.com.br), e que tem pre-visão 
para abrir as portas numa bela ca-sa 
no bairro do Jardim Botânico, Zona 
Sul carioca, no final de setembro. 
O que aconteceu foi muito louco, 
porque estou há três anos nesse movi-mento 
de querer abrir um espaço gastro-nômico. 
Quase trouxe para o Rio uma fi-lial 
do restaurante que um amigo meu 
tem na França, mas não aconteceu e tu-do 
veio de uma forma que tinha, talvez, 
muito mais a ver comigo, explica Ra-fael, 
dando mais detalhes: Acabei en-trando 
de sócio com um grupo de pes-soas 
que estava querendo abrir um lu-gar 
com uma proposta diferente: a de só 
usar produtos frescos. Logo depois sur-giu 
o convite para fazer o Vicente, um 
chef de cozinha. Só tenho a agradecer, 
porque as coisas se encaixaram meio 
que mostrando que eu estava no cami-nho 
certo. 
Quanto aos rumos do seu persona-gem 
em Império, Rafael revela que 
muitas coisas podem acontecer, princi-palmente 
por se tratar de uma obra aber-ta, 
mas que, além de Vicente lutar pelo 
amor de Cristina, algo pode se desenro-lar 
com Maria Clara (Andreia Horta). 
Vai ter esse lance de ele se envolver 
com as duas irmãs, porque até então o 
que se sabe é que elas podem ser irmãs, 
mas não é certo também, enfim... Esse é 
um cenário que está se desenhando e 
acho que esse envolvimento com a Ma-ria 
Clara vai rolar, mas não sei até onde 
vai e quando vai acontecer Deve ser 
mais para frente, entrega ele. 
Já quando o assunto é o que ele pen-sa 
sobre o amor e a vida, traçando um 
paralelo com o personagem, Rafael não 
economiza: Acho que sempre vale a pe-na 
lutar por amor, porque acredito que 
o amor é o que importa. Se você não es-tá 
amando, tem alguma coisa errada, 
porque nem que você ame uma pedra, 
esse sentimento tem que existir dentro 
do ser humano. 
Confira abaixo um pouco mais do ba-te- 
papo com o ator. 
Pergunta - O autor de Império, 
Aguinaldo Silva, chegou a dizer que o 
Vicente era o personagem com o qual 
ele mais se identificava. Em relação a 
isso, como você encontrou o seu Vi-cente 
sabendo dessa proximidade do 
personagem com o autor? 
Rafael Cardoso - É uma 'responsa', 
mas fiquei muito honrado. Porque o Vi-cente 
é um cara apaixonado pela gastro- 
Personalidade 
Chef de 
cozinha em 
casa e na 
televisão 
TV - 14 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
nomia como eu. O Aguinaldo também 
tem o estabelecimento dele, enfim... Tu-do 
isso acabou sendo um grande presen-te! 
É muito bom poder falar desse uni-verso 
e do outro lado dos chefs que não 
é só de glamour 
Pergunta - O que você acha des-se 
sentimento entre a Cristina e o 
Vicente? 
Cardoso - Tudo é muito do instinto 
dos dois, pois é um amor muito antigo 
que acabou se transformando numa 
energia que fica latente, só esperando 
seu momento para explodir. E quando 
ele e a Cristina se encontram, a energia 
de uma relação muito antiga, de muita 
intimidade, aparece e eles ficam com a 
sensação que o tempo não passou. E, tu-do 
vem à tona. O fato é que eles estão vi-vendo 
esse amor novamente. E é assim 
na vida. Acho que todo mundo já viveu 
algo parecido, de chegar perto daquele 
alguém e sentir aquele nervoso, aquele 
frio na barriga e pensar: 'Ai, meu Deus, 
o que vai ser'. 
Pergunta - Como foi que a gastro-nomia 
entrou na sua vida? 
Cardoso - Quando eu vim para o 
Rio de Janeiro, acabei dividindo apar-tamento 
com mais cinco caras e nin-guém 
sabia cozinhar... Então, resolvi 
fazer alguma coisa a respeito disso (ri-sos). 
Busquei umas receitinhas com 
aminha avó, outras com a minha ma-drasta 
e, depois disso, comecei a ex-perimentar 
tudo, preparar pratos e 
buscar informação. Cheguei a pegar 
a lista dos livros de uma faculdade 
de gastronomia de Porto Alegre para 
pesquisar. 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 15 - TV 
Pergunta - Com tantos vértices 
com o Vicente, o que você fez para se-pará- 
lo do mundo do Rafael? Como foi 
a construção de um personagem que 
tem tanto a ver com você? 
Cardoso - Fiquei quebrando a ca-beça 
sobre onde eu colocaria estas di-ferenças, 
onde eu poderia buscar is-so, 
epercebi que o Vicente é mais ex-pansivo 
do que eu. Ele tem esse lado 
explosivo. E ele é do nordeste. Então 
também busquei um sotaque que fica 
no meio do caminho e é só dele... En-fim, 
acho o Vicente mais emocional. 
Eu, apesar de já ter me mudado bastan-te, 
ainda trago na minha essência uma 
coisa mais fria do gaúcho, que é aquela 
postura mais fechada, aquele tom calmo 
de distância. 
Pergunta - Sua esposa, a Maria-na 
(Bridi), também gosta de gastro-nomia? 
Cardoso - Ela foi uma das minhas 
grandes incentivadoras. Mariana cozi-nha 
muito bem e foi ela quem me deu 
os melhores livros que eu tenho sobre 
gastronomia. As dicas da culinária me-diterrânea 
também foi ela quem me pas-sou. 
Mariana fez um curso bacana de 
gastronomia na China, quando morou 
oito meses lá, então sabe muito mesmo 
desse assunto. 
Pergunta - Ser um mocinho e um 
personagem tão querido pelo autor e 
ser horário nobre é um peso? 
Cardoso -Não sinto como peso, por-que 
acredito que a gente está sempre 
plantando para colher lá na frente e eu 
estou na hora da colheita, seja no traba-lho 
ou na vida...  
Quando eu vim 
para o Rio 
de Janeiro, 
acabei 
dividindo 
apartamento 
com mais 
cinco caras e 
ninguém sabia 
cozinhar... 
Então, resolvi 
fazer alguma 
coisa a 
respeito 
disso (risos) 
Fotos: Divulgação
O tom certo de Carlota 
em Boogie Oogie 
Giulia Gam assume ter sentido certo 
bloqueio para criar sua nova personagem, 
Carlota, devido à proximidade entre o final 
de Sangue Bom e o começo da 
trama das 18 horas 
Globo 
Agência Estado 
Cria do teatro, Giulia Gam, 47 
anos, sempre gostou de intercalar 
papéis na televisão com trabalhos 
nos palcos ou no cinema. Mas des-sa 
vez foi diferente, e a atriz con-fessa 
ter sentido dificuldade para 
compor sua nova personagem, 
Carlota, devido à proximidade en-tre 
o término de Sangue Bom 
(Globo), em novembro do ano pas-sado, 
e o início de Boogie Oogie 
(Globo), com a qual está no ar. 
Apesar de serem tramas e épo-cas 
bem distintas, Giulia fala que 
enxergou semelhanças entre Car-lota 
e a excêntrica Bárbara Ellen, 
que interpretou na novela ante-rior. 
São duas mulheres fortes, 
com um humor cruel e dificulda-des 
no trato com a filha. No pri-meiro 
momento, isso me confun-diu 
um pouco, assume. 
Carlota é casada com o empre-sário 
Fernando, interpretado por 
Marco Ricca. Mas, por culpa da 
vingativa Susana, papel de Ales-sandra 
Negrini, sua filha foi troca-da 
na maternidade. Além disso, a 
personagem guarda um mistério 
sobre seu passado, diretamente re-lacionado 
ao descolado Amaury, 
dono da discoteca que dá nome à 
novela e interpretado pelo ator 
Junno Andrade. 
A seguir, os melhores trechos 
da conversa com a atriz. 
Pergunta - Dancin' Days é 
citada como referência para 
Boogie Oogie. Chegou a as-sistir 
a alguns capítulos para se 
inspirar? 
Giulia Gam - Sei que muita gen-te 
do elenco viu, mas confesso que 
não assisti porque passa muito tar-de 
(no canal pago Viva). Lembro 
um pouco de quando foi exibida, 
embora fosse muito nova. O que 
foi bastante importante para mim 
- e acredito que para o resto dos 
atores também - foi uma palestra 
com o Nelson Motta (criado rda 
boate Frenetic Dancin? Days). 
Também vimos o documentário 
Rio Anos 70, do Maurício Bran-co 
e da Patrícia Faloppa, que mos-tra 
muito dessa época. O ano de 
1978 é especial, já que não é a déca-da 
de 1950, da ditadura pesada e 
violenta, nem a de 1980, do início 
da democracia. Vivi essa fase ain-da 
criança e nunca parei para estu-dá- 
la. Quando fui participar de al-gum 
movimento, já estávamos nas 
Diretas Já. É um período muito 
atraente. 
Pergunta - Quando começou 
a interagir com o trabalho de di-reção 
e produção de arte da no-vela 
teve algum revival? 
Giulia - Entrei no cenário e ti-ve 
lembranças sensoriais. Veio-me 
o cheiro daquelas casas, o tipo 
de cultura, as madeiras que eram 
usadas, tudo. Eu me recordei dos 
amigos dos meus pais, de todas as 
pessoas com quem convivi naque-la 
época. Talvez o elenco jovem en-xergue 
aquelas peças como obje- 
Fotos: Divulgação 
TV - 16 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
tos de estudo, mas vi todas 
com o olhar de uma criança. 
Eu ia às matinês. Além disso, 
a fase da discoteca durou mui-to 
no Brasil, e sempre gostei 
de dançar. 
Pergunta - Você ainda gos-ta 
de dançar? Costuma sair à 
noite? 
Giulia - Parei quando veio a 
onda da música eletrônica. 
Não há música, letra, movimen-to 
ou mesmo um líder de uma 
banda, por exemplo. Mas sinto 
que agora está acontecendo um 
certo revival dos anos 1970. 
Vejo pela moda e pela cultura 
de maneira geral. Talvez a no-vela 
dê mais impulso para que 
ela ganhe força. 
Pergunta - Você gravou ce-nas 
de discoteca. Curtiu? 
Giulia - Curti, sim. Mas é 
uma pena, porque Carlota pas-sa 
longe de ser uma persona-gem 
que dança ou se diverte 
nesse ambiente. Minha fun-ção 
ali é outra. Represento a 
parte da censura, aquela pes-soa 
que quer controlar a festa 
e até o incontrolável. Mas va-mos 
ter muitas surpresas boas 
pela frente. 
Pergunta - É a primeira no-vela 
do Rui Vilhena (autor 
moçambicano). Acha impor-tante 
essa renovação? 
Giulia - Vivemos um mo-mento 
de muita mudança em 
todas as áreas e em todos os lu-gares 
por conta da internet. 
Não é só a dramaturgia, tem 
a questão do formato de folhe-tim 
também. Se a tevê aberta 
vai sobreviver ou nãojá não é 
mais um assunto para daqui a 
décadas. Acredito que, em uns 
cinco anos, vamos montar nos-sa 
programação na hora que 
quisermos, baixando tudo da 
web. Os próprios seriados ame-ricanos 
ganharam prestígio. 
Antes,fazer televisão nos Esta-dos 
Unidos não trazia respeito 
e agora é o contrário, os atores 
estão indo para a TV. Acho 
que essa movimentação cria, 
naturalmente, uma necessida-de 
de renovação. E a julgar 
por Boogie Oogie, o Rui é 
um grande trunfo nessa vira-da 
porque tem frescor e, ao 
mesmo tempo, já sabe escre-ver 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 17 - TV 
novelas e tem experiência 
no ramo em Portugal. 
Pergunta - Nos últimos 
anos, você tem feito mais te-levisão. 
Por quê? 
Giulia - Foram convites ba-canas. 
Mas conta também o fa-to 
de o meu filho estar crescido 
(Theo, fruto do casamento com 
o jornalista Pedro Bial, tem 16 
anos). Sinto que agora posso 
me dedicar realmente a um tra-balho 
da maneira e na carga de 
energia que gosto. Antes, até 
aceitava uma coisa menor e que 
não me ocupasse tanto,porque 
precisava ter mais disponibili-dade 
para ele. E a televisão sem-pre 
me aceitou muito bem, des-de 
que surgi como Jocasta na fa-se 
inicial de Mandala (Glo-bo), 
em 1987. 
Pergunta - Depois de mui-tas 
mocinhas, hoje você faz 
papéis mais maduros e estra-tégicos 
na TV. Como encara 
essa mudança? 
Giulia - Comecei como mo-cinha, 
sim, mas nunca as vi sob 
essa perspectiva romântica. 
Não que não goste, ao contrá-rio, 
adoraria fazer uma bem me-losa. 
Mas acabei pegando perso-nagens 
com um lado mais he-roico. 
Às vezes,até um tanto re-belde. 
Mas a teledramaturgia 
hoje aborda personagens inte-ressantíssimos 
do universo fe-minino. 
O espaço não é farto 
apenas para as jovens protago-nistas. 
Estou tentando aprovei-tar 
bem essa fase.  
Sinto que agora posso 
me dedicar realmente 
a um trabalho da 
maneira e na carga de 
energia que gosto
Longe da aposentadoria 
Avó de quatro netos, Betty Faria, 73 anos, esbanja vitalidade na hora de gravar suas cenas como a 
ousada Madalena de Boogie Oogie, novela das 18 horas da Globo. 
Nesta entrevista ela fala sobre a personagem e a carreira 
Agência Estado 
Aos 73 anos e avó de quatro 
netos, Betty Faria afirma que 
está longe de pensar em aposen-tadoria. 
A atriz esbanja vitalida-de 
na hora de gravar suas cenas 
como a ousada Madalena de 
Boogie Oogie, novela das 18 
horasda Globo. 
Betty não hesita em respon-der 
quais são as cenas que mais 
lhe empolgam na história assi-nada 
por Rui Vilhena. Adoro 
as sequências de discoteca. Não 
tenho espírito saudosista, mas, 
nessas horas, eu me transporto 
um pouco para aquele período 
e me divirto demais, conta. 
A trama se passa em 1978, 
ano em que Betty estampava, 
pela primeira vez, a capa da re-vista 
Playboy. A boaforma, 
aliás, ainda é uma de suas mar-cas 
e fica evidente em suas ce-nas. 
Resultado, jura, apenas de 
um controle bem feito da ali-mentação. 
Estou fazendo fisio-terapia, 
então nem tenho ma-lhado. 
Tenho horror a ficar gor-da. 
Seguro a onda mesmo. Não 
fico comendo mal, diz. 
Boogie Oogie se passa 
no final da década de 1970. 
Você se sente revivendo essa 
época durante as gravações? 
Betty Faria - É uma delícia 
rever muita coisa desse tempo 
da novela. Mas, sinceramente, 
não me sinto revivendo a déca-da. 
Estou interpretando uma 
personagem que vive nessa épo-ca, 
mas não me envolvo a esse 
ponto. Talvez tenha me tocado 
mais gravar as cenas da discote-ca, 
por causa das músicas e das 
danças. Sempre fui uma atriz 
apaixonada por esse ambiente, 
fiz alguns musicais e, por esse 
aspecto, Boogie Oogie me em-polga 
bastante. 
Pergunta - Essa é a primei-ra 
novela que o Rui Vilhena as-sina 
na televisão brasileira. 
Você já o conhecia? 
Betty - Na verdade, eu até o 
conheci pessoalmente, porque 
fui ao lançamento do curta-metragem 
Atrás da Porta, 
de autoria dele, no ano passa-do. 
Mas só nos falamos rapi-damente 
e eu nem sabia que 
faria essa novela. 
Pergunta - Como você vê 
essa renovação de autores pe-la 
qual a televisão nacional 
passa hoje? 
Betty - A vida é uma renova-ção 
constante. As mocinhas de 
hoje são outras, tudo muda. E 
estou muito satisfeita com o re-sultado 
que tenho visto, não só 
de renovação no texto e nas 
atuações, mas também na dire-ção. 
Tenho assistido a O Re-bu. 
É um trabalho maravilho-so, 
assim como Boogie Oogie. 
A história do Rui é muito boa, 
e a direção do Ricardo Wa-ddington 
bastante caprichada 
A TV não tem muito do que re-clamar 
atualmente. 
Pergunta - Madalena faz 
coisas consideradas avança-das 
para uma mulher da idade 
dela em 1978. Há algo repri-mido 
ali sendo jogado fora? 
Betty - Eu a vejo como uma 
mulher que foi feliz com o ma-rido, 
mas sabe que teve um ca-samento 
bem reprimido. 
Pergunta - Então, a partir 
do momento em que ficou viú-va, 
resolveu fazer tudo o que 
queria e não podia. Ou, pelo 
menos, não fica se policiando 
tanto. Esse acaba sendo um 
tema atual, porque ainda se 
fala muito de mulheres que vi-vem 
só em função do casa-mento 
ou da família... 
Betty - Acho uma maravi-lha, 
justamente por ser atual 
mesmo. Muitas mulheres se 
acostumam com uma relação 
dependente no casamento e, 
quando ficam sozinhas, per-dem- 
se e deixam de viver. E a 
Madalena não, ela fica comvon-tade 
de fazer muitas coisas que 
não conseguiu antes. Todo 
mundo conhece gente assim. 
Mas se eu puder passar algum 
exemplo para essas mulheres, 
independentemente da época 
em que estamos hoje ou da que 
se aborda na novela, vou ficar 
muito orgulhosa. 
Pergunta - Apesar desse 
clima alegre e festeiro, estão 
previstos muitos dramas para 
a Madalena? 
Betty - Todo mundo tem se-gredos, 
dramas, alegrias, fes-tas... 
Alguns têm um pouco 
mais de uma dessas coisas,ou-tros 
têm menos. Acho que ela 
tem um approach de ver a vi-da, 
pega as situações ruins e 
transforma em coisas boas. 
Pergunta - Você falou de 
dançar e do período de disco-tecas. 
Frequentava esse tipo 
de lugar? 
Betty - Sempre adorei dan-çar. 
Ia bastante. Bom, normal-mente, 
quem curte sai mesmo. 
E dança, namora... (risos) Bons 
tempos. 
Pergunta - Você tem 73 
anos e quase 50 de carreira 
na televisão. O que ainda es-pera 
desse veículo? 
Betty - Espero tudo o que a 
TV pode me dar. E é uma infi-nidade 
de coisas. Tive papéis 
maravilhosos recentemente. 
Entrei em Avenida Brasil 
(Globo) para fazer uma partici-pação 
pequena e fiquei até o fi-nal, 
foi um trabalho espetacu-lar. 
Agora, veio esse convite 
que me cativou de uma forma 
incrível. Adoro fazer tevê, amo 
gravar novelas. 
Pergunta - Mas suas apari-ções 
nos folhetins têm anda-do 
um tanto espaçadas.. 
Betty - Sim, porque faço ou-tras 
coisas. Passei dois anos e 
meio em cartaz com a peça 
Shirley Valentine, quando 
corri o Brasil e caí na estrada. 
Cuidei da minha vida, viajei. 
Não estou na fissura de pegar 
qualquercoisa. Quero trabalhar 
com gente que goste de mim e 
em produtos que me agradem. 
Boogie Oogie, por exemplo, é 
um projeto que já está no meu 
coração. O Ricardo Wadding-ton 
era um jovem diretor quan-do 
trabalhamos juntos em um 
dos meus papéis mais marcan-tes, 
que foi Tieta (novela exi-bida 
pela Globo em 1990). 
Acho lindo poder reencontrá-lo 
nesse clima bom de agora.  
Globo 
TV Globo/Divulgação 
TV - 18 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 19 - TV 
Band 
Ana Paula Padrão abre 
o leque de atuação 
Apresentadora se reinventa à frente do MasterChef e conta que levou um 
susto ao ser convidada para apresentar um programa de culinária na Band 
Agência Estado 
Ana Paula Padrão trilha um novo ca-minho 
na TV desde o início deste mês. 
A jornalista comanda pela primeira vez 
um programa de entretenimento na 
Band: o MasterChef. Com carreira con-solidada 
no telejornalismo, ela conta 
que levou um susto ao ser convidada pa-ra 
apresentar um reality show de culiná-ria, 
mas afirma que está se reinventan-do 
nele. Porém, essa não é a primeira 
vez que Ana Paula abre o seu leque de 
atuação. A jornalista virou empresária 
em 2005 e foi para se dedicar às suas 
duas empresas (a Touareg Contéudo e a 
Tempo de Mulher) que ela deixou a Re-cord 
em março do ano passado. 
Nesta entrevista, a apresentadora re-lembra 
tudo que aprendeu no jornalis-mo 
televisivo, mas afirma que não pre-tende 
voltar para a área. Agora, o desa-fio 
é outro e ela se diz muito empolgada 
em mudar de foco aos 48 anos de idade. 
Bancada nem pensar. Se quiserem, re-pito 
isso 25 vezes. Ninguém acredita, 
mas é verdade, diz Ana Paula. 
Pergunta - O público está acostu-mado 
a ver você como âncora de tele-jornal. 
Como foi essa mudança de 
área? 
Ana Paula Padrão - Não estranhei 
porque muito do que faço no Master- 
Chef é jornalismo. Eu faço a ponte en-tre 
os participantes e o júri. Dou as re-gras 
do jogo no dia, faço muito os perfis 
dos participantes, que é uma espécie de 
reportagem. Quem são, de onde eles vie-ram, 
o que o público não está vendo por 
trás do fogão. 
Pergunta - Quando você deixou a 
Record, disse que gostaria de se dedi-car 
a outros projetos. Eles continuam 
como prioridade? 
Ana Paula - Passei exatamente um 
ano e um mês fora do vídeo (da televi-são). 
Foi o tempo que fiquei cuidando-das 
minhas duas empresas, a Touareg 
Contéudo e a Tempo de Mulher. A 
Touareg é uma empresa que trabalha ba-sicamente 
com o mercado corporativo. 
Este ano que passei na empresa fez mui-to 
bem. Num ano difícil, muito retraído 
em termos de meta publicitária, cresce-mos 
bastante. Ampliei a empresa e isso 
é fruto de eu estar lá. Fiz uma remodela-gem 
financeira. A Tempo de Mulher é 
uma empresa que ainda depende muito 
da minha imagem. É um dos projetos 
da minha vida porque fala com a mu-lher. 
Ela cresceu muito neste último 
ano também. O MasterChef é um pro-duto 
por um período específico. São 
três meses de gravação. Depois, vejo o 
que vai acontecer. Eu não tenho ne-nhum 
plano para depois, embora eu es-teja 
na Band definitivamente. 
Pergunta - Você aprendeu algo 
com os chefs? Está com mais intimi-dade 
com a cozinha? 
Ana Paula - Gosto de cozinhar. Sou 
uma cozinheira amadora, mas tenho 
aprendido para caramba com eles. 
Aprendo com o desenvolvimento das re-ceitas, 
no tratamento que é dado a cada 
alimento. 
Pergunta - Você já tinha se imagi-nado 
em um programa assim? 
Ana Paula - De jeito nenhum, eu le-vei 
um susto. Eu falei: master o quê? 
Eu já tinha visto, mas não sabia que se 
chamava MasterChef porque tem Su-perChef, 
TopChef e eu não tinha 
ideia de que o MasterChef era a mãe 
de todos. A minha primeira reação foi 
de estranheza. Comecei a estudar o pro-grama 
e entendi que eraum grande for-mato 
mundial. Em vários países, a figu-ra 
do apresentador não existe. Pensei o 
que eu faria basicamente, já que o forma-to 
depende dos participantes e dos jura-dos. 
A atração não precisa de um apre-sentador, 
mas, do jeito que foi feita no 
Brasil, ficou interessante. Sou uma cro-nista 
do formato, aquela pessoa que tem 
intimidade com quem está em casa e 
que vai apresentando aos poucos os per-sonagens 
e as regras do jogo. Acabei me 
colocando no formato com aquilo que 
eu sei fazer, que é ser repórter, aí eu cur-ti 
muito. 
Pergunta - Você se envolve de algu-ma 
maneira emocional? 
Ana Paula - O tempo inteiro eu so-fro! 
É impressionante. Conheço cada 
um dos participantes muito bem. Sei 
quem faz doce melhor do que salgado, 
quem cozinha melhor carne de porco 
do que peixe... É uma montanha russa 
emocional porque você se envolve e sa-be 
o quanto vai ser duro para essa pes-soa 
ser eliminada. 
Pergunta - Você passou pelas gran-des 
emissoras do país. O que apren-deu 
ao longo de sua trajetória? 
Ana Paula - Na Globo, eu aprendi a 
ser jornalista. Fiquei 18 anos na emisso-ra 
e tudo que eu sei sobre jornalismo 
aprendi lá. No SBT, aprendi sobre tele-visão 
porque fui para lá para remontar o 
departamento de jornalismo. Isso envol-via 
a área técnica, as câmeras e os satéli-tes 
que íamos usar para transmissões in-ternacionais. 
Aprendi como funciona a 
área comercial do jornalismo. Ampliei 
omeu leque de interesses e virei empre-sária 
Abri a minha primeira empresa 
quando eu estava no SBT. Na Re-cord, 
a coisa mais importante que eu 
aprendi foi ampliar meu leque de con-tato 
com o telespectador. Na Globo, 
eu tive muito contato com as classes 
A e B, falava com a elite brasileira. 
Na Record, eu falava basicamente 
com as classes menos favorecidas. 
Pergunta - O que você espera des-sa 
sua nova fase, na Band? 
Ana Paula - Estou na produção e en-tretenimento. 
Bancada nem pensar. Se 
quiserem, eu repito isso umas 25 vezes. 
Ninguém acredita, mas é verdade. Essa 
experiência está sendo muito interessan-te 
porque estou vendo outro lado que eu 
não conhecia. Jamais imaginei que eu 
fosse trabalhar num estúdio do tama-nho 
do que temos no MasterChef. São 
dez câmeras e 70 pessoas envolvidas no 
projeto. Nas externas, são mais 100 pes-soas 
na produção. Estou aprendendo co-mo 
é esse tipo de produção, e estou su-per 
empolgada.  
Divulgação
Seriado 
INSPIRADA EM SÉRIES 
POLICIAIS ESTRANGEIRAS 
Os suspenses psicológicos e os serial killers invadiram a televisão mundial nos últimos anos. Agora, no 
Brasil, um psicopata dá origem a Dupla Identidade, série que a Globo estreia no próximo dia 19 
Agência Estado 
Os suspenses psicológicos e 
os assassinatos em série invadi-ram 
a televisão mundial nos úl-timos 
anos. Dexter, Crimi-nal 
Minds, Hannibal, The 
Mentalist e outros seriados co-nhecidos 
investem nesse filão. 
Telespectadora do gênero, a au-tora 
Glória Perez cansou de ver 
brasileiros recorrerem aos pro-gramas 
estrangeiros ao busca-rem 
esse tipo de programação. 
E decidiu criar um psicopata as-sassino, 
dando origem à Du-pla 
Identidade, que a Globo es-treia 
no próximo dia 19, após o 
Globo Repórter. 
Asérie tem 13 capítulos e gira 
em torno de Edu, um advogado e 
estudante de Psicologia aparente-mente 
acima de qualquer suspeita, 
interpretado por Bruno Gagliasso. 
Sóqueele abusadocharmepara se-duzir 
todos ao seu redor.Ese mos-tra, 
já nas primeiras sequências, 
umespecialistaemmatar pelo sim-ples 
desejo de poder. Seja para con-seguir 
ascensão social ou unica-mente 
para se sentir capaz de defi-nir 
que alguém não merece 
mais estar nesse mundo. 
Todos me perguntam o 
que leva uma pessoa a fazer as 
coisas que o Edu faz. Mas nos-so 
intuito é problematizar mes-mo. 
O Edu se sente um Deus. Pa-ra 
ele, não tem diferençauma me-nos 
vivendo, adianta Bruno, que 
fez testes para o papel. Isso não 
aconteciahá uns dez anos emeins-tigou 
demais, afirma ele, que che-gou 
a ser considerado novo de-mais 
para o trabalho, por ter ape-nas 
32 anos. 
Na trama, Edu é um ho-mem 
na faixa dos 35 anos e dis-posto 
a chegar ao topo em tudo. 
Já no primeiro capítulo,conse-gue 
uma vaga como assessor do 
senador Oto Veiga, papel de 
Aderbal Freire Filho. Mas sua 
meta é se tornar governador do 
Rio de Janeiro para, depois, al-cançar 
a Presidência da Repú-blica. 
Tanto que fala isso seria-mente 
para a sensível Ray, vivi-da 
por Débora Falabella, com 
quem inicia um namoro. Ele a 
conhece na praia,no mesmo dia 
em a jovem divorciada e mãe 
de uma menina de cinco anos 
reconhece o corpo de uma das 
vítimas de Edu no Instituto 
Médico Legal. Ray é portadora 
do transtorno de personalidade 
borderline, caracterizado pela 
hiperatividade emocional, e lo-go 
se derrete pelo vilão. São 
pessoas que vivem uma entrega 
total ao outro, ou seja, perfeitas 
para um psicopata se relacio-nar, 
conta Glória Perez. 
Os crimes de Edu são inves-tigados 
pela equipe do delega-do 
Dias, personagem de Marce-lo 
Novaes. Mas a Secretaria de 
Segurança Pública do Rio de Ja-neiro, 
preocupada em prender 
o serial killer que assusta a po-pulação 
às vésperas de uma elei-ção, 
reforça o grupo, requisitan-do 
a psicóloga forense Vera, in-terpretada 
por Luana Piovani, 
especializada em Ciência Com-portamental 
em curso realiza-do 
nada menos que no FBI (Fe-deral 
Bureau of Investigation) 
- a polícia federal dos Estados 
Unidos. É no núcleo policial 
também que o romance ganha 
espaço na trama, já que Vera e 
Dias têm um passado amoroso 
que começa a aflorar durante as 
investigações. E, a partir do sex-to 
episódio, Edu começa a en-volver 
a adolescente Tati, pa-pel 
de Brenda Sabryna Mac e fi-lha 
do delegado Dias, em seu jo-go 
de sedução e morte. 
Edu não precisa de moti-vos 
para cometer seus crimes. 
Mas é claro que, dependendo 
da situação, ele pode agir por 
interesses mais específicos, 
desconversa Bruno. 
Outra personagem que se 
deixa enganar pelo atraente ad-vogado 
é Sylvia, que marca o 
primeiro trabalho de drama de 
Marisa Orth na TV. Acostuma-da 
a figurar como nome de des-taque 
em núcleos cômicos de 
novelas e seriados, a atriz vive a 
mulher do senador Oto. Como 
não gosta dos outros assessores 
do marido, ela se encanta por 
Edu. Mas ainda não se sabe se 
os dois terão algum envolvi-mento 
íntimo, já que Glória Pe-rez 
deixou os últimos episódios 
para serem escritos depois que 
a série estrear. Eu li até o capí-tulo 
dez, quando ela já está 
completamente de quatro pelo 
cara, mas nada rolou. Como a 
história é de suspense e a onda 
dele é o poder, tudo pode acon-tecer 
até o 13°, supõe Marisa, 
que garante nunca ter usado fi-gurinos 
tão elegantes na televi-são. 
Estou chiquérrima. Vejo 
o guarda-roupa dela e fico bo-ba, 
brinca a atriz. 
Ultra definição 
Gravada com duas câmeras, 
Dupla Identidade é a primei-ra 
produção da Globo a ser to-talmente 
rodada em 4K. A tec-nologia 
oferece quatro vezes 
mais pixels que o HD e resulta 
em uma textura ainda mais pró-xima 
do real para quem assiste. 
Com ela, o diretor-geral Mauro 
Mendonça Filho, que foi quem 
insistiu para contar com esse 
avanço, ganha mais liberdade e 
instrumentos para trabalhar deta-lhes 
específicos na pós-produção. 
Isso nos possibilita mudar intei-ramente 
a fotografia depois que o 
material já está filmado. Posso 
transformar dia em noite, por 
exemplo, ou vice-versa, explica 
Mauro, que garante gravar 90% 
das cenas de Dupla Identidade 
em externas. 
Para ambientar a história, 
Mauro escolheu Copacabana, 
região tradicional da Zona Sul 
carioca. Além de misturar cons-truções 
novas e clássicas, como 
o prédio do Hotel Copacabana 
Palace e as pacatas ruas do Bair-ro 
Peixoto, a área foi a mesma 
definida por Dias Gomes para 
servir quase que de persona-gem 
em As Noivas de Copaca-bana, 
que em 1992 também ti-nha 
um psicopata como princi-pal 
personagem. Isso não foi 
proposital. Copacabana é uma 
amostra de pessoas e cenários 
dos mais variados tipos. E que 
pode ser identificado como um 
bairro qualquer do mundo, 
avalia o diretor.  
Divulgação 
TV - 20 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
DEPOIS QUE 
QUASE MORRI, 
TUDO FICOU TÃO 
PEQUENO. 
Isis Valverde, atriz, à revista Glamour 
Frases 
DÁ VONTADE DE 
SORRIR. NÃO DÁ 
VONTADE DE 
CHORAR, NÃO. 
Pedro Cardoso, ator, sobre o fim de A Grande Fa-mília 
(Globo), ao Vídeo Show (Globo) 
É MUITO BOM 
FAZER PAPEL DE 
BICHA LOUCA, MAS 
TEM MUITO 
ESPECIALISTA. 
Paulo Betti, ator, no Mais Você (Globo) 
É CRUEL PARA 
UMA MULHER 
ENVELHECER E 
NÃO 
ENLOUQUECER. 
Claudia Abreu, atriz, no 
GloboNews Play (GloboNews) 
TEATRO EU FAÇO 
DE GRAÇA. É UMA 
MISSÃO. 
Fafy Siqueira, humorista, no 
Programa Raul Gil (SBT) 
NÃO VENDO A 
MINHA VIDA 
PESSOAL. NÃO SOU 
CELEBRIDADE. SOU 
ATOR. 
Caio Castro, ator, ao site do programa Encontro 
com Fátima Bernardes (Globo) 
TENHO QUE FAZER 
GINÁSTICA PARA 
TRATAR DE 
ALGUNS TEMAS 
(NA TV ABERTA). 
Miguel Falabella, autor, ao jornal O Globo (RJ) 
NENHUMA 
VIOLÊNCIA É 
JUSTIFICADA. 
Angela Sousa, bailarina do Domingão do 
Faustão (Globo), que denunciou o namorado, o ex- 
BBB Yuri Fernandes, por agressão, no Instagram 
PRECISO DORMIR 
E ACORDAR TODOS 
OS DIAS, NÃO DÁ 
PARA SER 
NOSTÁLGICA E 
SAUDOSISTA. 
Marlene Mattos, diretora de TV, 
ao jornal Extra (RJ) 
VENDO AS 
ROUPAS, PAGO AS 
MINHAS CONTAS E 
DOO O RESTANTE 
PARA OS POBRES. 
NÃO PASSO 
MAIS FOME. 
Neuza Borges, atriz que 
abriuumbrechó 
na Bahia, ao 
site Purepeople 
Agência Estado 
Fotos: Divulgãção 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 21 - TV
MALHAÇÃO - 17H45 
TV - 22 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO 
Segunda-feira - Davi conta para 
Manuela o que descobriu sobre 
Jonas. Gláucia confessa a Jonas 
por que nunca conseguiu desem-penhar 
o papel de mãe. Rita e 
Dante contam para Davi e Matias 
que vão se separar. Lara e Brian 
se preocupamcom a aproximação 
de Chang e Tomás. Brian afirma a 
Jonas que Verônica pode arruinar 
o plano dos dois Verônica decide 
terminar seu romance com Jonas. 
Davi e Verônica descobrem a iden-tidade 
da pessoa que mandou os 
e-mails anônimos sobre Jonas. 
Terça-feira - Davi e Verônica se 
surpreendem com as novas reve-lações 
sobre Jonas. Arthur enga-na 
Murphy, para que Manu invada 
o computador de Jonas. Manuela 
ouve Jonas contar para Brian que 
pretende fugir após o lançamento 
dos projetos. Verônica descobre 
por que foi escolhida para escre-ver 
a biografia de Jonas. Jonas 
decide contar a verdade sobre 
Gláucia para Sílvio. Herval reve-la 
a Davi que tentou impedi-lo 
de entrar no Geração Brasil. Da-vi 
descobre que Manuela foi for-çada 
a mentir para ele. Jonas 
vai atrás de Verônica. Verônica 
procura Pamela. 
Quarta-feira - Manuela sente alí-vio 
ao saber que Davi descobriu 
seu segredo. Pamela expulsa 
Verônica de sua casa. Davi e Ma-nuela 
se beijam. Jonas mente pa-ra 
Brian. Lara pergunta por Shin 
para Moreira, que se surpreende 
ao ver Chang se aproximar. Ma-nuela 
avisa a Arthur que contou a 
verdade para Davi. Jonas afirma a 
Verônica que não desistirá dela. 
Manuela revela a Davi que Jonas 
pode ser preso. Dorothy se encon-tra 
com Cidão. Chega o mandado-de 
prisão contra Jonas, e 
Verônica pensa em alertar o em-presário. 
Quinta-feira - Edna impede 
Verônica de alertar Jonas sobre o 
mandado de prisão. Davi não con-segue 
convencer Megan a ir embo-ra 
com ele. Começa a apresenta-ção 
de Jonas e Brian. Murphy avi-sa 
a Jonas que Gláucia quer falar 
com ele. Davi e Ernesto se preocu-pam 
ao ver Zac Vírus na Marra. Jo-nas 
se emociona com a declara-ção 
de Megan. Gláucia engana 
Tommy e consegue falar com Jo-nas. 
Pamela se surpreende ao ver 
Herval na Marra. Manuela e Ar-thur 
terminam sua apresentação 
e convidam Jonas para subir ao 
palco. Jonas foge do local. 
Sexta-feira - Todos procuram por 
Jonas. Zac Vírus apresenta um ví-deo 
em que desmascara Jonas, e 
Pamela e Megan ficam atônitas. 
Brian esconde o envelope grená 
da Polícia Federal. Davi avisa a 
Herval que cruzou com Gláucia lo-go 
depois que falou com Jonas. 
Davi pede para falar com Megan, 
e Arthur percebe o incômodo de 
Manuela. Manuela conta para a 
família o que aconteceu na 
Califórnia e as informações sobre 
Jonas. Rita confessa a Valdeci 
quenão consegue parar de pen-sar 
em Fred. Brian garante a Pa-mela 
que Jonas está doente. Her-val 
descobre que Jonas mentiu so-bre 
sua doença. Davi procura Me-gan. 
Herval decide contar a verda-de 
para Pamela. 
Sábado - Davi tenta se explicar pa-ra 
Megan. Pamela se sensibiliza 
com as revelações de Herval. Her-val 
conversa com Gláucia sobre 
Jonas. Murphy fica indignado ao 
saber que Manuela ficará à frente 
da Marra Brasil. Verônica exige 
destaque para sua matéria sobre 
Jonas no Fato na Rede. Manuela 
decide ficar com Arthur. Dante faz 
uma serenata para Rita, sem sa-ber 
que ela está com Fred em sua 
casa. Brian fica revoltado ao des-cobrir 
que foi enganado por Jo-nas. 
Manuela e Davi pensam um 
no outro. Verônica publica sua ma-téria 
sobre Jonas, e Herval apro-va. 
Brian se encontra com Jonas. 
BOOGIE OOGIE - 18H15 
Segunda-feira - Susana diz a Ma-dalena 
que inventou a história da 
troca de bebês para ficar com Fer-nando. 
Daniele avisa a Gilda que 
Fernando a demitiu por causa de 
seu namoro com Rodrigo. Sebas-tiana 
vê Homero e o aponta para 
Leonorcomo o homem que fugiu 
logo após os tiros na discoteca. 
Madalena avisa a Fernando que 
Susana está trabalhando na loja 
de Vitória. Ricardo pede a Luisa 
para contar a verdade sobre seus 
pais a Madalena. Sandra revelaa 
Rafael que Gilda e Fernando são 
amantes. Beatriz avisa a Célia 
que Elísio não aceitou o convite 
para jantar em sua casa. Fernan-do 
promete a Susana que termina-rá 
com Carlota durante uma via-gem 
que fará com a mulher a Ro-ma. 
Serginho conta para Vitória 
que Fernando é amante de Gilda. 
Terça-feira - Vitória convida Ra-fael 
para ser seu par no concurso 
de dança da discoteca Boogie Oo-gie. 
Célia descobre que Susana é 
amante de Fernando. Vitória lê a 
mensagem do cartão que Gilda re-cebeu 
de Fernando. Sandra acei-ta 
oconvite de Pedro para dançar 
no concurso. Madalena insiste, e 
Augusta e Vicente acabam concor-dando 
em participar do concurso 
de dança da Boogie Oogie. Vitória 
leva Gilda para sua casa e comuni-ca 
a todos da família que Gilda e 
Fernando são amantes. 
Quarta-feira - Gilda confessa que 
é amante de Fernando. Carlota de-cide 
ir para a casa de Leonor. Elí-sio 
estranha o fato deBeatriz não 
ter lhe contado que Paulo voltará 
do exílio. Rafael recrimina Vitória 
por ela ter espalhado queGilda 
era amante de Fernando. Gilda 
avisa a Susana que ela é apenas 
mais uma das amantes de Fernan-do 
Susana invade a casa de Fer-nando 
à procura do empresário. 
Quinta-feira - Fernando diz a Gilda 
que não é amante de Susana. Car-lota 
comenta com Leonor que a 
traição de Fernando acabou com 
seu casamento. Fernando pede a 
Susana mais tempo até ficarem 
juntos. Cristina diz a Fernando 
que irá ajudá-lo a reconquistar 
Carlota. Carlota pede a Leonor 
que vá com ela para Roma. Vitória 
incentiva Gilda a ficar com Fernan-do. 
Fernando tenta impedir Carlo-ta 
de pegar o avião para a Itália. 
Sexta-feira - Fernando propõe a 
Carlota que os dois retomem seu 
casamento e saiam da mansão. 
Vitória incentiva Fernando a ficar 
com Gilda. Sandra conta a Beatriz 
que Rafael propôs que os dois mo-rassem 
juntos. Sandra decide de-sistir 
do concurso de dança, após 
uma discussão com Pedro. Elísio 
afirma a Pedro que não permitirá 
que Sandramore com Rafael. Au-gusta 
se acidenta e fica impedida 
de participar do concurso. Elísio 
sai à procura de Beatriz na Boogie 
Oogie. Madalena substitui Augus-ta 
e dança com Vicente. Vitória 
não consegue chegar a tempo na 
discoteca, e Sandra decide partici-par 
do concurso com Rafael. Fer-nando 
questiona Gilda sobre o fu-turo 
dosdois. 
Sábado - Gilda pede a Fernando 
que ele assuma a paternidade de 
Rodrigo. Pedro e Rafael brigam na 
pista de dança, e Ricardo ameaça 
expulsá-los da discoteca. Vitória 
chega atrasada à Boogie Oogie e 
decide participar do concurso 
com Pedro. Madalena dá para Au-gusta 
o dinheiro que ela e Vicente 
ganharam como prêmio pelo pri-meiro 
lugar no concurso. Glória 
demite Susana da loja. Gilson ten-ta 
convencer Luisa a contar a ver-dade 
sobre ele e Zuleika à família 
de Ricardo. Cristina questiona 
Sandra. 
Segunda-feira - Karina quebra o al-to- 
falante do carro de som que Pe-dro 
contratou Dalva tenta desco-brir 
quem foi a última namorada 
de Alan. Nat liga para Dalva, mas 
Duca impede a moça de falar com 
sua avó. João pega o celular de 
Gael escondido. Sol faz uma de-claração 
para Wallace durante a 
aula. João pede para René ensiná-lo 
a operar uma câmera. João ob-serva 
Bianca e Bárbara separa-rem 
as roupas para o falso video-book. 
Pedro avisa à banda que 
não conseguirá o dinheiro para pa-gar 
o estúdio. Lobão coloca Cobra 
para treinar com Nat. Duca fala so-bre 
a namorada misteriosa de 
Alan, e Heideguer avisa que ela 
precisa ser encontrada. Nat sur-preende 
Cobra e vence a luta. 
Terça-feira - João filma o video-book 
de Bianca. Heideguer man-da 
Cobra descobrir a identidade 
da suposta namorada de Alan.Pe-dro 
sugere a Bianca que pague a 
segunda parcela do acordo, se 
ele conseguir que Karina o abra-ce. 
Pedro beija Karina, mas acaba 
machucado. Marcelo vê Delma 
conversando com Roberta. Duca 
pede para fechar a banca deDal-va, 
e ela desconfia. João decide 
editar o videobook de Bianca na 
QG. Nat chega para o encontro 
com Duca,e Cobra a intercepta. 
Quarta-feira - Nat discute com Du-ca 
para despistar Cobra e vai com 
ele para o QG. Jade flagra Nat e 
Cobra conversando e sente ciú-mes. 
Franz liga para Mari, no mo-mento 
em que ela chega para fa-lar 
com Jeff. Duca entrega dinhei-ro 
para Bianca. Nando cobra a le-tra 
da música para Pedro. Jeff de-cide 
contar a verdade para Lin-coln. 
Mari dispensa Franz para 
ajudar Jeff. Pedro escreve a le-tra 
de sua música pensando em 
Karina. Lucrécia flagra Jade e Co-bra 
juntos. 
Quinta-feira - Lucrécia exige que 
Cobra se afaste de Jade. Cobra 
faz uma cópia do videobook de 
Bianca sem que João perceba. 
Tomtom pede que Karina a leve 
ao parque de diversões. Bianca e 
Duca se reconciliam. Wallace e 
Sol levam Dalva para passear. Du-ca 
encontra um bilhete nos per-tences 
de Alan e fica intrigado. Ja-de 
posta o videobook de Bianca 
na internet. Pedro chega ao par-que 
onde estão Karina e Tomtom. 
Sexta-feira - Karina, Pedro e 
Tomtom se divertem no parque. 
Jeff entrega a Mari o anel que Lin-coln 
comprou para ela. Ducaques-tiona 
Bianca sobre o vídeo divulga-do 
na internet, e a menina se enfu-rece 
com João. Jade confirma a 
Bianca que foi ela quem postou 
o vídeo na internet. Mari vê o 
carro de Franz e se afasta de Je-ff. 
Tomtom pede aum funcioná-rio 
do parque que pare a roda-gi-gante 
quando seu irmão e Kari-na 
estiverem no alto. Pedro de-clamaa 
música para Karina, 
que tenta disfarçar sua como-ção. 
Pedro passa mal. 
Resumo das novelas 
GLOBO 
GERAÇÃO BRASIL - 19H30
Revista bem estar-14-09-14
Revista bem estar-14-09-14
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Revista bem estar-14-09-14

  • 1.
  • 2. Editorial Na música “Timidez”, lançada na década de 80, a banda Biquini Cavadão falou sobre a agonia de ser tímido, da dificuldade em não ter voz e do medo em se declarar. A poetisa brasileira, Cecília Meireles, considerada uma das mais importantes representantes da literatura modernista, também escreveu um texto sobre a timidez, em que ela revelou o medo em dizer o que sentia ao seu amado. O acanhamento é uma característica que qualquer um de nós apresenta em algum momento da vida. Mas timidez em excesso ou exibida de forma descontrolada pode prejudicar o sucesso em qualquer área da vida. Sendo assim, a revista Bem-Estar deste domingo traz uma reportagem que desvenda a timidez. Especialistas ainda dão algumas dicas para o tímido se libertar da timidez, que pode ser resumida como um aprisionamento. Boa Leitura. 11 Psicólogo fala sobre a socidade consumista e a cultura que nutre a infelicidade entre homens e mulheres 12 Divulgação Cria do teatro, Giulia Gam fala da dificuldade para compor sua nova personagem, Carlota, de "Boogie Oogie" 24 O centro-sul do Chile encanta pelos lagos de Pucón e geleiras na Patagônia Poesia ENTRE AMIGOS Para que serve um amigo? Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra. Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito. Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos. Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo construído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos. Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos. Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta. Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país. Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu. Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o Réveillon. Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado. Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador. Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém. MarthaMedeiros Agência O Globo Turismo Rubens Cardia Televisão Como superar a timidez Josinel B. Carmona DIÁRIO DA REGIÃO Diretor de Redação Décio Trujilo decio.trujilo@diariodaregiao.com.br Editor-chefe Fabrício Carareto fabricio.carareto@diariodaregiao.com.br Coordenação Ligia Ottoboni ligia.ottoboni@diariodaregiao.com.br Editor de Bem-Estar e TV Igor Galante igor.galante@diariodaregiao.com.br Editora de Turismo Cecília Demian cecilia.demian@diariodaregiao.com.br Editor de Arte César A. Belisário cesar.belisario@diariodaregiao.com.br Pesquisa de fotos Mara Lúcia de Sousa Diagramação Cristiane Magalhães Tratamento de Imagens Edson Saito, Luciana Nardelli e Luis Antonio Matérias Agência Estado Agência O Globo 2 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 3. Comportamento DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 3 POSTAROU NÃOPOSTAR Um futuro cada vez mais cheio de amigos, mas com pouca privacidade Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br Acredite, o que você posta nas redes sociais pode, sim, influenciar no seu trabalho. Essa questão é cada vez mais usual para as pessoas, em função da amplitude que esses meios de comunicações tomaram. "O que você coloca em suas redes sociais pode ter reflexo em sua vi-da pessoal", diz o consultor em gestão de projetos Ricar-do Barbosa, diretor executivo da Innovia Training & Consulting . E a explicação de Barbosa é simples: vivemos uma realidade na qual o que se fala, o que se curte ou quem segue, e tudo mais, pode ser usado a favor e contra pro-fissionalmente. "Vejo muito isso em contratações, em que as áreas de recursos humanos já utilizam desse arti-fício", complementa. Frases mal postadas, preconceito, xingamentos e de-clarações desnecessárias pegam muito mal. Sem contar que sempre se deve buscar escrever de forma correta. Pense sempre que as redes sociais segue a vida real, assim, pense quais situações não seriam adequadas to-mar na frente de seus pares do trabalho e reproduza esse conceito para as redes socais. São inúmeras as situações a serem evitadas. Para pos-tar, basta ter bom senso e utilizar as redes sociais com inteligência, tendo a consciência do impacto das suas ações. Coloque em uma balança, os pontos positivos e negativos de uma postagem. As pessoas hoje tem acesso ao que você faz 24 horas. Por isso, preserve sua imagem. Baladas e Bebedeiras Exemplos recorrentes são os impactos de constantes fotos no Facebook - ou outras redes - de bebedeiras, ba-ladas e 'pegação'. Não cabe a ninguém julgar o estilo de vida das pessoas, mas expor o mesmo de forma inade-quada trará consequências negativas para imagem de um profissional. O compartilhamento de informações é muito rápido, e com isso também é muito fácil ser visto e ser alvo de entendimentos errôneos nas redes sociais, não que isso seja correto, mas é recorrente as pessoas avaliarem os profissionais pelo que observam em fotos. Antes de tirar qualquer foto tenha em mente que você será julgado por ela. Um erro comum é a pessoa blo-quear o acesso das pessoas as suas fotos nas redes sociais e achar com isso que está segura. Outras pessoas pode-rão compartilhar a mesma foto. Adicionar ou não adicionar superiores Ponto bastante complexo, a respostas dependerá da relação que se tem com a pessoa. Tenha uma posição passiva, mas, caso seja convidado pelo chefe, reco-mendo que o adicione, pois, mais do que o lado pro-fissional, estamos sempre lidando com indivíduos, que possuem em suas personalidades características diversas. Tenha em mente que o fato de não aceitar uma solicitação pode ser levado como uma ofensa, ou com o fato que tem muito a esconder, criando um desconforto não adequado. Se não quer adicionar, deixe claro de forma indi-reta que não gosta de ter colegas de trabalho em suas redes sociais. Outro ponto é também se conter. Não é porque começou um novo emprego ou tem uma no-va rede social que deve chamar todos para serem seus amigos. A pessoa também pode não gostar de ser adicionado e ficar assim em uma saia justa. Bus-que convidar para suas redes pessoas com quem real-mente tenha relacionamento. Uma rede profissional e outra pessoal Criar duas redes sociais é uma boa saída para quem quer privacidade, mas não é garantia nenhuma, de acor-do com Ricardo Barbos. Sempre haverá os que vão que-rer participar das duas redes e também os que irão aces-sar todas, buscando saber o que você faz de sua vida. “Não se iluda com soluções simplistas, a postura preven-tiva é a melhor saída.”
  • 4. Casos extraconjugais costumam ocorrer quando um parceiro não dá aquilo de que o outro mais precisa. Sendo assim, como blindar essa relação? Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br Quando um homem e uma mulher se casam, ambos têm grandes expectativas. Eles se comprometem a satis-fazer as necessidades um do outro de forma exclusiva. Ambos concordam em ser fieis, não dando a mais nin-guém o direito de atender a essas demandas íntimas. Isso não significa que tudo o que precisa será satis-feito pelo cônjuge, mas há algumas necessidades bási-cas que a maioria de nós reserva estritamente para o re-lacionamento conjugal. Quase todos os que se casam esperam que o parcei-ro (ou parceira) o satisfaça. Mas geralmente, a ignorân-cia contribui para o fracasso, porque homens e mulhe-res têm muita dificuldade de entender e reconhecer o valor e a necessidade um do outro. Ambos costumam tentar atender às necessidades que eles valorizam para si próprio e não conseguem fazer o outro feliz. Maridos e mulheres têm carências (não necessaria-mente sexuais) que, quando não são atendidas dentro do casamento, acabam buscando alguém fora para satisfazê-las. E isso parece o fim de tudo. Muitas pessoas podem acreditar que não existem maneiras de salvar um casamento em crise, mas o Relacionamento CASAMENTO À PROVA DE TRAIÇÃO 4 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 5. psicólogo norte-americano Willard F. Harley Jr., mostra que não apenas é possível sair da crise como também evitar que ela aconteça. Em seus quase 30 anos de ex-periência como terapeuta de ca-sais, o autor descobriu o que faz uma relação dar certo - e o que pode fazê-la dar completamente errado. No livro Casamento à Prova de Traição, lançado em julho pe-la editora Sextante, o autor expli-ca que todas as pessoas têm algu-mas necessidades emocionais bá-sicas, e elas esperam que essas ne-cessidades sejam supridas pelo parceiro depois do casamento. Se isso não acontece, inicia-se um processo de frustração, mágoa e desencantamento que muitas ve-zes dá origem às relações extra-conjugais ou ao divórcio. Na obra, o autor apresenta as 10 necessidades emocionais mais comuns de homens e mulheres, en-tre elas a satisfação sexual, conver-sa íntima, companheirismo no la-zer, honestidade, franqueza, atra-ção física, apoio financeiro, apoio doméstico, compromisso com a fa-mília e admiração. Ele garante ain-da que reconhecer as próprias ne-cessidades e estar disposto a suprir as do parceiro, são os principais in-gredientes de um relacionamento longo e feliz. Evitar o risco de um caso extra-conjugal não é o único fator que de-ve ser levado em consideração na hora de atender as necessiddes emocionais do parceiro. Elas de-vem ser atendidas, segundo o au-tor, primeiro porque o casamento é uma relação muito especial e quando satisfazem as necessidades emocionais um do outro, vocês criam e sustentam um sentimento de amor mútuo, que é essencial pa-ra um casamento bem-sucedido. Talvez você ainda esteja se per-guntando: devo temer que meu cônjuje tenha um caso extraconjul-gal se eu não estiver satisfazendo suas necessidades? Ele deve temer que eu tenha um caso se minhas ne-cessidades não forem supridas? Se estiver se referindo as necessida-des descritas neste livro, a resposta é sim, diz o autor. Isso pode não ser uma boa notí-cia. Mas e o compromisso e a con-fiança, você pode perguntar. Co-mo um casamento pode funcionar se os parceiros não confiam um no outro? O próprio autor responde. Sou totalmente favorável ao com-promisso e concordo que confian-ça é um elo vital no casamento mas se qualquer uma das necessidades emocionais básicas de um cônjuje não for atendida, essa pessoa fica vulnerável à tentação de um caso extraconjugal, explica Traduzido para mais de 20 idiomas e com três milhõeões de exemplares vendidos no mundo, o livro traz questioná-rios, exercícios, estratégias prá-ticas e histórias reais para aju-dar os leitores as vencer esses obstáculos e fortalecer sua união, de forma que nenhum dos dois se sinta tentado a bus-car numa terceira pessoa algo que falta em casa. O livro vai diretamente ao cerne da questão, àquilo que tor-na um casamento bem sucedido - o sentimento de amor. Em to-dos esses anos que trabalhei co-mo terapeuta, nunca aconse-lhei um casal apaixonado que quisesse realmente se separar, mas já trabalhei com muitos ca-sais a ponto de se divorciar, mas que tinham carinho um pe-lo outro e uma excelente capaci-dade de resolver problemas, ga-rante o autor. Willard F. Harley Jr é psicólogo, terapeuta de casais e autor de vários livros sobre relacionamentos. Ele e sua mulher, Joyce, apresentam um programa de rádio chamado Marriage Builders e moram em White Bear Lake, Minnesota. OHOMEMIRRESISTÍVEL 1 - Carinho Omarido diz à esposa que gosta dela por meio de palavras, cartões, flores, presentes e outras gentilezas. Ele a abraça e a beija várias vezes por dia, criandoum atmosfera de carinho que repetidamente expressa o amor por ela 2 - Conversa Ele reservaumtempo todos os dias para conversar a sós com ela. Eles podem conversar sobre o que está acontecendoem suas vidas, sobre os filhos, sobre seus sentimentos e planos. Mas, qualquer que seja o tópico, ela gosta das conversas porque o tom nunca é de reclamação, crítica ou raiva, e sim de informação construtiva. Ele pode trocar ideias com o marido quando quiser, e ele responde com interesse. Ele nunca está ocupado demais para bater papo 3 - Honestidade e franqueza Ele conta tudo a ela, sem esconder nada que possa surpreendê-laumdia. Ele descreve seus sentimentos positivos e negativos, coisas que aconteceramemseu passado, as atividades de sua agenda diária e seus planos para o futuro. Ele nunca permite que ela tenha umafalsa impressão dele e é sincero sobre seus pensamentos, sentimentos, intenções e comportamentos 4 - Apoio financeiro Ele assume a responsabilidade de sustentar a casa, sendo capaz de pagar por alimentação, moradia e vestuário da família. Se a renda é insuficiente para manter esse sustento essencial, ele resolve o problema obtendo qualificações paraumsalário mais alto.Ohorário de trabalho não lhe toma tempo demais - o que o manteria afastado da família. Embora apoie a esposa caso ela queira ter a própria carreira, ele não irá depender do salário dela para pagar as despesas básicas da família 5 - Compromisso com a família Ele dedica tempo e energia suficientes para o desenvolvimento moral e educacional dos filhos. Lê para eles, ensina-os a praticar esportes e os leva para muitos passeios.Com a esposa, ele lê livros e assiste palestras sobre desenvolvimento infantil, a fim de aprender a educar melhor os filhos. Eles discutem métodos e objetivos de treinamento e a disciplina, até concordarememtudo A MULHER IRRESISTÍVEL 1 - Satisfação sexual A esposa atende a essa necessidade, tornando-se uma excelente parceira sexual. Juntos, aprendem a ter um a relação sexual que ambos consideram prazerosa e gratificante 2 - Companheirismo no lazer Ela desenvolve interesse pelas atividades relativas a lazer de que o marido mais gosta e tenta praticar e saber mais sobre elas. Se não gosta dessas atividades, ela o estimula a considerar outros que ambos possam apreciar e executar juntos. Ela se torna a companheira favorita do marido nas horas de lazer e ele a associa a seus momentos mais divertidos e relaxantes 3 - Atração física Ela se mantém em boa forma física com dieta balanceada e exercícios, e usa o cabelos, as roupas e a maquiagem do jeito que ele considera atraente e de bom gosto. Ele se sente atraído por ela entre quatro paredes e se orgulja da aparência dela em público 4 - Apoio doméstico Ela cria no lar um refúgio das preocupações da vida. A esposa administra as responsabilidades da casa, de forma a fazê-lo passar mais tempo em casa com a família 5 - Admiração Ela entende e valoriza o marido mais do que qualquer outra pessoa. Ela continua a lembrá-lo de seu valor e de suas realizações, ajudando-o a manter sua autoconfiança. Ela evita criticá-lo. Tem orgulho dele, não por obrigação, mas pelo profundo respeito que sente pelo homem que ela passou a conhecer mais do que qualquer pessoa Raio-X COMO RESGATAR A IINTIIMIIDADE E A ALEGRIIA DA ÉPOCA DO NAMORO Identifique as suas necessidades emocionais e a do seu parceiro, e, a partir daí, trace estratégias específicas para que vocês dois consigam suprir os anseiosumdo outro Evite fazer exigências, desrespeitar o outro, expressar raiva e remoer os mesmos erros passados ou presentes Aprenda a demonstrar seu amor de modo mais criativo e eficaz, eliminando os problemas que dão origem às crises conjugais Fonte: extraído do livro Casamento à Prova de Traição, de Willard F. Harley Jr. Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 5
  • 6. Romances e alguns dramas trazem cenas inesquecíveis e servem para inspirar e reacender a paixão dos casais Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br Quer fazer seu relacionamento dar certo? A ciência garante que tem uma fórmula mágica para que isso aconteça: veja pelo menos cinco fil-mes por mês junto com seu amor. Is-so diminui pela metade o risco de se-paração. Bem, pelo menos é o que ga-rante um estudo da Universidade de Rochester, nos Estados Uni-dos, que mostra que os filmes sen-timentais feitos em Hollywood po-dem ajudar a fortalecer relaciona-mentos na vida real (o que seria uma média de aproximadamente um filme por final de semana), e terem umas discussão de cerca de 35 minutos para treinarem a com-preensão diante das dificuldades. Os resultados mostram que a abordagem barata, divertida e rela-tivamente simples, pode ser tão eficaz quanto outros métodos mais intensivos conduzidos por te-rapeutas que reduzem a taxa de di-vórcio ou separação de 24% para 11%, depois de três anos. Nós achávamos que o tratamento com filmes ajudaria, mas não tanto quanto os outros progra-mas, diz Ronald D. Rogge, professordepsicologianaUniver-sidade de Rochester e principal autor do estudo. Os cientistas convidaram para a pesquisa 174 recém-casa-dos e descobriu que aqueles que assistiram e conversaram sobre questões levantadas em filmes como Flores de Aço e Love Story, por exemplo, tinham menos chances de se separar do que casais em um gru-po de controle. Surpreendentemen-te, a intervenção de Love Story foi tão eficiente em manter casais jun-tos quanto dois métodos intensivos conduzidos por terapeutas. Apesar de os resultados serem preli-minares, os pesquisadores dizem que têm implicações importantes para o aconselhamento de casais com proble-mas de relacionamento. A intervenção com filmes pode se tornar uma opção de autoajuda para os que relutam em iniciar sessões formais de terapia, ou àqueles que moram em áreas com me-nos acesso a terapeutas. Um filme é uma maneira não ameaçadora de iniciar a conversa, disse Ronald D. Rogge, professor de psicologia na Universidade de Ro-chester e principal autor do estudo. Isso é realmente empolgante - ressal-ta- pois torna muito mais fácil atin-gir os casais e ajudá-los a fortalecer seus relacionamentos em ampla esca-la. Os resultados - garantem os pes-quisadores- sugerem que os maridos e esposas têm noção de que pode-riam estar fazendo de certo e errado em seus relacionamentos. Assim, vo-cê pode não precisar lhes ensinar um monte de habilidades para redu-zir a taxa de divórcio. Você só preci-sa fazê-los pensar sobre como estão se comportando. É incrível que cin-co filmes nos deem uma vantagem que dura por mais de três anos, co-memora Rogge. Rogge e o autor sênior Thomas N. Bradbury, diretor do Rela-tionship Institute da University of California, em Los Angeles, publica-ram as descobertas na edição da re-vista The Journal of Consulting and Clinical Psychology em dezem-bro do ano passado. Filmes úteis Ao determinar a lista de filmes que poderiam ser úteis a casais, os pesquisadores eliminaram comédias românticas populares como Sinto-nia de Amor ou Harry e Sally - Fei-tos um para o Outro. Em vez disso, eles fizeram uma lista de filmes que mostram casais em pontos altos e baixos de suas relações. Segundo Ro-gge, Hollywood pode colocar expec-tativas bastante irreais nos relaciona-mentos românticos. A ideia de que você precisa se apaixonar de forma fácil e instantânea não é uma realida-de, e não é relevante para a maioria dos casais que estão em um relacio-namento há dois, três ou quatro anos, explica. A ideia de ver filmes é incrivel-mente boa. É mais sensível e bem mais barata, diz Thomas Bradbury, um dos autores do estudo. Pois é, pa-rece fácil melhorar um pouquinho seu relacionamento. Da próxima vez que for assistir a qualquer filme, fi-que atento. Você poderá reconhecer seus erros no casal da telinha. E o que é melhor: poderá consertá-los. Relacionamento ÁGUA COM AÇÚCAR Stock images/Divulgação 6 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 7. Romances e alguns dramas trazem cenas inesquecíveis e servem para inspirar e reacender a paixão dos casais Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br Quer fazer seu relacionamento dar certo? A ciência garante que tem uma fórmula mágica para que isso aconteça: veja pelo menos cinco fil-mes por mês junto com seu amor. Is-so diminui pela metade o risco de se-paração. Bem, pelo menos é o que ga-rante um estudo da Universidade de Rochester, nos Estados Uni-dos, que mostra que os filmes sen-timentais feitos em Hollywood po-dem ajudar a fortalecer relaciona-mentos na vida real (o que seria uma média de aproximadamente um filme por final de semana), e terem umas discussão de cerca de 35 minutos para treinarem a com-preensão diante das dificuldades. Os resultados mostram que a abordagem barata, divertida e rela-tivamente simples, pode ser tão eficaz quanto outros métodos mais intensivos conduzidos por te-rapeutas que reduzem a taxa de di-vórcio ou separação de 24% para 11%, depois de três anos. Nós achávamos que o tratamento com filmes ajudaria, mas não tanto quanto os outros progra-mas, diz Ronald D. Rogge, professordepsicologianaUniver-sidade de Rochester e principal autor do estudo. Os cientistas convidaram para a pesquisa 174 recém-casa-dos e descobriu que aqueles que assistiram e conversaram sobre questões levantadas em filmes como Flores de Aço e Love Story, por exemplo, tinham menos chances de se separar do que casais em um gru-po de controle. Surpreendentemen-te, a intervenção de Love Story foi tão eficiente em manter casais jun-tos quanto dois métodos intensivos conduzidos por terapeutas. Apesar de os resultados serem preli-minares, os pesquisadores dizem que têm implicações importantes para o aconselhamento de casais com proble-mas de relacionamento. A intervenção com filmes pode se tornar uma opção de autoajuda para os que relutam em iniciar sessões formais de terapia, ou àqueles que moram em áreas com me-nos acesso a terapeutas. Um filme é uma maneira não ameaçadora de iniciar a conversa, disse Ronald D. Rogge, professor de psicologia na Universidade de Ro-chester e principal autor do estudo. Isso é realmente empolgante - ressal-ta- pois torna muito mais fácil atin-gir os casais e ajudá-los a fortalecer seus relacionamentos em ampla esca-la. Os resultados - garantem os pes-quisadores- sugerem que os maridos e esposas têm noção de que pode-riam estar fazendo de certo e errado em seus relacionamentos. Assim, vo-cê pode não precisar lhes ensinar um monte de habilidades para redu-zir a taxa de divórcio. Você só preci-sa fazê-los pensar sobre como estão se comportando. É incrível que cin-co filmes nos deem uma vantagem que dura por mais de três anos, co-memora Rogge. Rogge e o autor sênior Thomas N. Bradbury, diretor do Rela-tionship Institute da University of California, em Los Angeles, publica-ram as descobertas na edição da re-vista The Journal of Consulting and Clinical Psychology em dezem-bro do ano passado. Filmes úteis Ao determinar a lista de filmes que poderiam ser úteis a casais, os pesquisadores eliminaram comédias românticas populares como Sinto-nia de Amor ou Harry e Sally - Fei-tos um para o Outro. Em vez disso, eles fizeram uma lista de filmes que mostram casais em pontos altos e baixos de suas relações. Segundo Ro-gge, Hollywood pode colocar expec-tativas bastante irreais nos relaciona-mentos românticos. A ideia de que você precisa se apaixonar de forma fácil e instantânea não é uma realida-de, e não é relevante para a maioria dos casais que estão em um relacio-namento há dois, três ou quatro anos, explica. A ideia de ver filmes é incrivel-mente boa. É mais sensível e bem mais barata, diz Thomas Bradbury, um dos autores do estudo. Pois é, pa-rece fácil melhorar um pouquinho seu relacionamento. Da próxima vez que for assistir a qualquer filme, fi-que atento. Você poderá reconhecer seus erros no casal da telinha. E o que é melhor: poderá consertá-los. Relacionamento ÁGUA COM AÇÚCAR Stock images/Divulgação 6 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO TUDO POR AMOR (Dying Young) Direção: Joel Schumacher Elenco: Julia Roberts, Campbell Scott Michael, Vincent D'Onofrio Ano de produção: 1991 Duração: 1h51min Gênero: Drama, romance País de origem: Estados Unidos Sinopse: Victor Geddes (Campbell Scott) é um jovem de uma família rica, que faz tratamento quimioterápico por ter leucemia. Ele se apaixona por Hillary O'Neil (Julia Roberts), que cuida dele, mas este amor pode gerar consequências trágicas DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 7 A HISTÓRIA DE NÓS DOIS (The Story of Us) Direção: Rob Reiner Elenco: Bruce Willis, Michelle Pfeiffer, Paul Reiser Ano de produção: 1999 Duração: 1h35min Gênero: Romance, drama, comédia País de origem: Estados Unidos Sinopse: Após 15 anos o casamento de Ben (Bruce Willis) e Katie Jordan (Michelle Pfeiffer) entraemcrise. Assim, eles se separam namesma épocaemque seus filhos Josh (Jake Sandvig), de 12 anos, e Erin (Colleen Rennison), de 10, estãoemum acampamento de verão. Separados, cadaumtenta recomeçar sua vidaem cantos neutros, aproveitando o período para avaliar e refletir sobre a vida que tiveram juntos, com seus altos e baixos, e tentam concluir se ainda há algo de sólido nesta relação, que permita umareaproximação ALGUÉM TEM QUE CEDER (Something's Gotta Give) Direção: Nancy Meyers Elenco: Jack Nicholson, Diane Keaton, Amanda Peet Ano de produção: 2003 Duração: 2h8min Gênero: Romance/comédia País de origem: Estados Unidos Sinopse: Harry Sanborn (Jack Nicholson) é um executivo que trabalha no ramo da música e que namora Marin (Amanda Peet), que tem idade para ser sua filha. Harry e Marin decidem ir até a casa de praia da mãe dela, Erica (Diane Keaton), para visitá-la. Lá Harry sofre uma parada cardíaca, ficando sob os cuidados de Erica e de Julian (Keanu Reeves), um jovem médico local. Aos poucos Harry percebe que está se interessando cada vez mais por Erica, mas tenta esconder seus sentimentos. Julian também sente atração por ela, tornando-se um rival de Harry QUANDO UM HOMEM AMA UMA MULHER (When a Man Loves a Woman) Direção: Luis Mandoki Elenco: Andy Garcia, Meg Ryan, Ellen Burstyn Ano de produção: 1994 Duração: 2h5min Gênero: Drama País de origem: Estados Unidos Sinopse: Michael Green (Andy Garcia) éumpiloto de avião apaixonado por sua esposa Alice (Meg Ryan). Juntos, eles têm duas filhas, Jessica (Tina Majorino) e Casey (Mae Whitman), e fazem de tudo para construir uma vida agradável para elas. Quando umsegredo do passado de Alice vêm a tona e ela é obrigada a se internaremuma clínica, a relação deles é abalada, e tudo pelo o que eles lutaram pode ser destruído, inclusive a integridade deles próprios como indivíduos, amantes e família. Resta saber se o amor entre Michael e Alice poderá superar essa situação FLORES DE AÇO (Steel Magnolias) Diretor: Herbert Ross Elenco: Sally Field, Dolly Parton, Shirley MacLaine Ano de produção: 1989 Duração: 1h58min Gênero: Comédia dramática, romance País de origem: Estados Unidos Sinopse: Shelby Eatenton (Julia Roberts) está prestes a se casar comumrico advogado. Para se preparar para o casamento ela vai com sua mãe, M'Lynn (Sally Field), até o salão de cabaleireiro de Truvy Jones (Dolly Parton). Sabendo que por causa da festa terá serviço extra, Truvy contratou de imediato Annelle Dupuy (Daryl Hannah), para que ambas possam dar conta do trabalho.Ofato de ser diabética faz com que Shelby saiba de antemão que ter umfilho é tambémumgrande risco para sua saúde. Portanto, quando meses mais tarde ela anuncia que está grávida, M'Lynn passa a temer que o corpo da filha não aguente a gestação. Apesar do risco, Shelby decide seguir adiante com a gravidez LOVE STORY - UMA HISTÓRIA DE AMOR (Love Story) Direção: Arthur Hiller Elenco: Ali McGraw, Ryan O'Neal, Ray Milland Ano de produção: 1970 Duração: 1h39min Gênero: Romance, drama País de origem: Estados Unidos Sinopse: Oliver Barrett IV (Ryan O'Neal),um estudante de Direito de Harvard, conhece Jenny Cavilleri (Ali MacGraw),uma estudande de música de Radcliffe.Um rápido envolvimento surge entre eles, sendo que logo decidem se casar. No entanto, Oliver Barrett III (Ray Milland), o pai do jovem, que éummultimilionário, não aceita tal união e deserda o filho. Algum tempo depois de casados, ela não consegue engravidar e, ao fazer alguns exames, se constata que Jenny está muito doente ALGUNS FILMES QUE PODEM AJUDAR O CASAL A REFLETIR
  • 8. TUDO POR AMOR (Dying Young) Direção: Joel Schumacher Elenco: Julia Roberts, Campbell Scott Michael, Vincent D'Onofrio Ano de produção: 1991 Duração: 1h51min Gênero: Drama, romance País de origem: Estados Unidos Sinopse: Victor Geddes (Campbell Scott) é um jovem de uma família rica, que faz tratamento quimioterápico por ter leucemia. Ele se apaixona por Hillary O'Neil (Julia Roberts), que cuida dele, mas este amor pode gerar consequências trágicas DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 7 A HISTÓRIA DE NÓS DOIS (The Story of Us) Direção: Rob Reiner Elenco: Bruce Willis, Michelle Pfeiffer, Paul Reiser Ano de produção: 1999 Duração: 1h35min Gênero: Romance, drama, comédia País de origem: Estados Unidos Sinopse: Após 15 anos o casamento de Ben (Bruce Willis) e Katie Jordan (Michelle Pfeiffer) entraemcrise. Assim, eles se separam namesma épocaemque seus filhos Josh (Jake Sandvig), de 12 anos, e Erin (Colleen Rennison), de 10, estãoemum acampamento de verão. Separados, cadaumtenta recomeçar sua vidaem cantos neutros, aproveitando o período para avaliar e refletir sobre a vida que tiveram juntos, com seus altos e baixos, e tentam concluir se ainda há algo de sólido nesta relação, que permita umareaproximação ALGUÉM TEM QUE CEDER (Something's Gotta Give) Direção: Nancy Meyers Elenco: Jack Nicholson, Diane Keaton, Amanda Peet Ano de produção: 2003 Duração: 2h8min Gênero: Romance/comédia País de origem: Estados Unidos Sinopse: Harry Sanborn (Jack Nicholson) é um executivo que trabalha no ramo da música e que namora Marin (Amanda Peet), que tem idade para ser sua filha. Harry e Marin decidem ir até a casa de praia da mãe dela, Erica (Diane Keaton), para visitá-la. Lá Harry sofre uma parada cardíaca, ficando sob os cuidados de Erica e de Julian (Keanu Reeves), um jovem médico local. Aos poucos Harry percebe que está se interessando cada vez mais por Erica, mas tenta esconder seus sentimentos. Julian também sente atração por ela, tornando-se um rival de Harry QUANDO UM HOMEM AMA UMA MULHER (When a Man Loves a Woman) Direção: Luis Mandoki Elenco: Andy Garcia, Meg Ryan, Ellen Burstyn Ano de produção: 1994 Duração: 2h5min Gênero: Drama País de origem: Estados Unidos Sinopse: Michael Green (Andy Garcia) éumpiloto de avião apaixonado por sua esposa Alice (Meg Ryan). Juntos, eles têm duas filhas, Jessica (Tina Majorino) e Casey (Mae Whitman), e fazem de tudo para construir uma vida agradável para elas. Quando umsegredo do passado de Alice vêm a tona e ela é obrigada a se internaremuma clínica, a relação deles é abalada, e tudo pelo o que eles lutaram pode ser destruído, inclusive a integridade deles próprios como indivíduos, amantes e família. Resta saber se o amor entre Michael e Alice poderá superar essa situação FLORES DE AÇO (Steel Magnolias) Diretor: Herbert Ross Elenco: Sally Field, Dolly Parton, Shirley MacLaine Ano de produção: 1989 Duração: 1h58min Gênero: Comédia dramática, romance País de origem: Estados Unidos Sinopse: Shelby Eatenton (Julia Roberts) está prestes a se casar comumrico advogado. Para se preparar para o casamento ela vai com sua mãe, M'Lynn (Sally Field), até o salão de cabaleireiro de Truvy Jones (Dolly Parton). Sabendo que por causa da festa terá serviço extra, Truvy contratou de imediato Annelle Dupuy (Daryl Hannah), para que ambas possam dar conta do trabalho.Ofato de ser diabética faz com que Shelby saiba de antemão que ter umfilho é tambémumgrande risco para sua saúde. Portanto, quando meses mais tarde ela anuncia que está grávida, M'Lynn passa a temer que o corpo da filha não aguente a gestação. Apesar do risco, Shelby decide seguir adiante com a gravidez LOVE STORY - UMA HISTÓRIA DE AMOR (Love Story) Direção: Arthur Hiller Elenco: Ali McGraw, Ryan O'Neal, Ray Milland Ano de produção: 1970 Duração: 1h39min Gênero: Romance, drama País de origem: Estados Unidos Sinopse: Oliver Barrett IV (Ryan O'Neal),um estudante de Direito de Harvard, conhece Jenny Cavilleri (Ali MacGraw),uma estudande de música de Radcliffe.Um rápido envolvimento surge entre eles, sendo que logo decidem se casar. No entanto, Oliver Barrett III (Ray Milland), o pai do jovem, que éummultimilionário, não aceita tal união e deserda o filho. Algum tempo depois de casados, ela não consegue engravidar e, ao fazer alguns exames, se constata que Jenny está muito doente ALGUNS FILMES QUE PODEM AJUDAR O CASAL A REFLETIR
  • 9. 8 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO TÍMIDO, EU? Um pouco de timidez pode ser até saudável, já que torna o indivíduo menos impulsivo. No entanto, em grau exagerado, ela pode causar queda na qualidade de vida. Veja algumas formas de vencer a timidez Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br Você consegue lembrar-se de co-mo era fazer um discurso na frente de todos os colegas da escola? Ou chegar em uma festa, entrar em uma sala cheia de estranhos e fi-car com a sensação que todas as pessoas estão te observando? Pro-vavelmente a sua boca tenha fica-do seca, as mãos começaram a suar, você se sentiu agitado e como coração cada vez mais rápido. Não importa se introvertidos ou extrovertidos, todos nós podemos experienciar esse sentimento de ti-midez em algum momento das nos-sas vidas. Talvez você hesite em fa-zer um telefonema ou abordar al-guém para pedir uma orientação. Às vezes isso pode prejudicar mais do que ajudá-lo. Você começa a evitar algumas situações, evita ir a lugares, evita constrangimentos, pode evitar defender a sua opinião por receio do confronto e da exposição. A timidez é uma característica que qualquer um de nós apresenta em algum momento da vida. Mas ti-midez em excesso ou exibida de for-ma descontrolada pode prejudicar o sucesso em qualquer área da vida, desde pessoal, social e até mesmo profissional. Pode impedir uma pro-moção; impedir que você tome um passo mais ousado, mas necessário. Devido à sensação de ameaça, interpretada pelo cérebro, os meca-nismos de defesa do organismo se ar-mam e preparam o corpo para uma possível fuga. A sensação, descrita pelos tímidos, é a de estar sendo jul-gado, o que gera uma boa dose de nervosismo, tremor, pensamento de-sorganizado, frio na barriga e sudo-rese, explica o psicólogo cognitivo-comportamental Alexandre Caprio. A adrenalina acelera o batimen-to cardíaco e a respiração, fazendo com que os músculos se preparem para a ameaça. Com esses efeitos, a pessoa literalmente engole seco. Is-so tudo faz com que o momento não seja uma das experiências mais agra-dáveis do mundo. Como o cérebro aprende a evitar situações interpretadas como perigo-sas, o tímido passa a se isolar da so-ciedade e até mesmo afetivamente por temer seu próprio descontrole frente à análise dos outros. Quando crianças ou adolescentes, passam uma boa parte do tempo em suas ca-sas ou quartos, desenvolvendo pou-cas amizades. Ou quando adultos, li-mitam- se a trabalhar e fogem de con-fraternizações, festinhas ou rodas de debates sempre que possível. O tí-mido tem medo de expressar uma opinião que não seja bem aceita pe-los demais. Desenvolvem passatem-pos solitários como coleções, cine-ma, jogos eletrônicos e podem tor-nar- se dependentes de redes sociais, que acabam funcionando como uma espécie de proteção contra julgamen-tos e exposições não planejadas, complementa Caprio. Como o isolamento só aumenta o problema, o indivíduo pode aca-bar tendo uma vida bastante restri-ta. A timidez pode evoluir e se tor-nar uma fobia social ou até mesmo um ataque de pânico. A agorafo-bia (medo de lugares públicos, movimentados ou abertos) tam-bém pode se manifestar. Tudo de-pende do nível de ameaça interpre-tado pelo cérebro. O tímido, no entanto, ainda po-de escolher se aproximar, embora haja resistência. Essa escolha é im-portante para o combate da timidez. Ao participar e interagir com grupi-nhos no trabalho ou em uma sim-ples festa, a pessoa pode começar a perceber que a experiência não é tão desgastante como pensava. Mas para que isso dê certo, o me-do de ser rotulado, analisado ou jul-gado deve cair. E isso só acontece quando a pessoa aprende a olhar para dentro de si e começa a en-contrar as verdadeiras causas des-sa resistência. Quando nos ve-mos como pessoas sem alguns va-lores que consideramos importan-tes, passamos a pensar que os ou-tros nos verão da mesma forma. Quando nos enxergamos com fa-lhas que disparam nossos precon-ceitos, passamos a pensar que os outros também as verão e desen-volverão esses mesmos preconcei-tos, explica Caprio. Em resumo, o tímido acredi-ta que os outros o verão da mes-ma maneira que ele se vê. Se sua autoimagem não é boa, ele se sen-tirá exposto e julgado. Mas só pen-sa assim porque é o primeiro a fa-zer isso. Segundo Bernard Carducci, professor titular de psicologia e diretor do Instituto de Pesquisas sobre a Timidez da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, 75% das pessoas apresentam condu-tas tímidas diante de estranhos. Isso quer dizer que três entre quatro pes-soas têm dificuldade para se relacio-nar plena e objetivamente na socie-dade. Portanto, seguindo essa linha de raciocínio, os tímidos não são ex-ceção no quadro geral, ao contrário, eles compõem a grande maioria da humanidade. Todos nós somos, em algum mo-mento de nossas vidas, afetados pela timidez. Ela funciona como uma es-pécie de regulador social que nos permite avaliar situações novas por meio de uma atitude de cautela e buscar a resposta adequada para a si-tuação, diz a psicóloga Karina You-nan. Pode significar uma preocupa-ção exagerada com o pensamento e o sentimento do outro, inibindo as ações e a expressão de quem sente, mas não é considerada um transtorno se não estiver prejudi-cando ou empobrecendo a quali-dade de vida, trabalho e relaciona-mentos. Em grau moderado pode ser considerada um atrativo, espé-cie de charme sedutor. A timidez pode ser uma caracte-rística do temperamento da pessoa, que a acompanha desde a infância, ou uma característica aprendida, se os pais forem tímidos, como uma percepção depreciada de si mesmo, que é transferida para o filho. Pes-soas bastante criticadas podem ima-ginar que os outros também lhe se-jam bastante hostis, complementa Karina. Deve ser combatida desde cedo, estimulando a confiança e a autoesti-ma das crianças e conduzindo-as a falar, exprimindo pensamentos e sentimentos, para que esta vergo-nha que ela sente não determine o posterior desenvolvimento de sua personalidade, emotividade e con-duta social. Comportamento
  • 10. DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 9
  • 11. Seis dicas para se libertar da timidez ASSUMA O QUE VOCÊ QUER Mudar comportamentos não é algo fácil. Requer disciplina, força de vontade e muito foco. É comum, em meio a processos de mudança de comportamentos, que a vontade de desistir apareça, mas é preciso que a força de vontade vença sempre. Para isso, faça um acordo com você mesmo. Prometa que deseja mudar. A cada pensamento de desistência, lembre-se do que deseja deixar para trás (a timidez), e o que deseja alcançar: a liberdade de expressão, a espontaneidade. Assim manterá força motivacional para continuar a seguir em frente BAIXE O SENSO CRÍTICO INTERNO As pessoas tímidas normalmente são muito rígidas consigo mesmas. Não se permitem errar e, quando erram tendem a punir a si mesmas (como sou burra; que idiota eu fui! etc). Seu crítico interno é muito severo. Pessoas tímidas só se aceitam se forem perfeitas, mas ninguém é. Aceite que é um ser humano como todos os outros e que pode errar. Tire o poder do crítico interno. Toda vez que achar que errou, ou que falou algo indevido, ou passou algum vexame, seja compreensivo. Desenvolva a humildade. Assuma que fez o melhor que pode e que na próxima vez, irá melhorar. Trate-se como trataria uma criança, dê força a si mesma, diga a si mesma que irá conseguir que está ótima etc VALORIZE SEUS PONTOS POSITIVOS Pessoas tímidas conhecem bem seus pontos negativos e raramente conhecem os pontos positivos. Faça uma lista de dez coisas que você faz bem e faça delas seus diferenciais. Saber que carrega em si coisas positivas aumenta a autoconfiança e autoestima. Conheça também os assuntos de que gosta, leia sobre eles, veja filmes, isso lhe ajudará a puxar e manter conversas em eventos sociais ou encontro com amigos CUIDE DA AUTOIMAGEM Arrume-se. Penteie os cabelos, apare as unhas, cuide das roupas, aprenda a gostar de cuidar de si mesma. Além disso, uma boa imagem ajuda a manter a autoconfiança ENFRENTE Aproveite cada chance que a vida lhe oferece para se testar: aceite convites para festas, happy hours, cumprimente pessoas desconhecidas mesmo que com um simples sorriso e aceno de cabeça, se alguém puxar conversa ,procure mantê-la. Timidez se vence com esforço SEJA PERSISTENTE Encontros sociais causam muita ansiedade nos tímidos e a vontade é sempre de sair correndo e se esconder. Quando isso acontecer, mantenha a calma. Quanto mais enfrentar o medo, mais fraco o medo se tornará. Para mudar efetivamente um comportamento, ele deve ser transformado em hábito. Isso significa que ele deve ser repetido diariamente, de forma consciente, por pelo menos trinta dias. Após esse período, você verá que os desafios se tornarão mais fáceis de transpor porque você já terá se habituado a eles Fonte: Meiry Kamia, psicóloga Habilidades como ser so-ciável, comunicativo e apresen-tar projetos estão sendo cada vez mais valorizadas nas empre-sas. E, a timidez pode atrapa-lhar, e muito, o seu desempe-nho no trabalho ou até mesmo empacar seu sucesso profissio-nal, além disso, pode ser um grande empecilho para as con-quistas amorosas e relaciona-mentos sociais, diz a psicóloga Meiry Kamia, palestrante e consultora organizacional. Cada pessoa tem sua perso-nalidade construidapor meio das experiências que vivencia, por meio da aprendizagem, das influências do meio ambiente e até mesmo das influências ge-néticas e a timidez é uma das ca-racterísticas da personalidade de algumas pessoas, devido a es-te conjunto de influências. Muitas pessoas se sentem confortáveis com a timidez e não se incomodam. Mas aque-las que querem mudar podem faze-lo construindo um novo eu, diz a psicóloga Kátia Ricar-di de Abreu, especialista em análise transacional. É preciso desenvolver um estilo diferen-te de comunicação interpessoal no qual elas enviam estímulos e respondam aos estímulos en-viados acentuando os encon-tros relacionados. O ponto de vista intrapsíquicos ocasiona o autorreforçamento e a pessoa vai se encorajando cada vez mais a expor suas ideias, opi-niões, pertencer a grupos e fa-zer novos amigos. Mas seu grau de motivação precisa estar ele-vado para superar os obstácu-los internos e externos. Isso não acontece rapida-mente. As forças internas vão trabalhar contra esta mudança trazendo a tona as gravações projetadas no inconsciente pa-ra seguir adiante o seu script. Diálogos internos conflitantes vão surgir e quem vai ganhar es-ta briga interna será o lado mais predisposto a mudança ou a acomodação, complemen-ta Kátia. É uma escolha muitas vezes não consciente. Para que a timidez seja rom-pida de uma vez por todas, uma reformulação da própria imagem é necessária. Nós só podemos perceber olhares amigos, quando deixamos de ser nosso próprio ini-migo. Trata-se de uma regra anti-ga, mas atual, e que deve ser aprendida para garantir nosso lu-gar ao sol junto àqueles que estão bem ali, na nossa estrada, apenas esperando um passo ou um abra-ço, para se tornarem importantes para nós, e nós para eles, diz Ale-xandre Caprio. 10 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 12. Josinel B. Carmona psicólogo DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 11 A SOCIEDADE DOS INFELIZES Vivemos em um mundo baseado no consumo e influenciado pelo marketing das empresas. Mas comprar não garante a felicidade Quanto e quanto mais, a sociedade de consumo vai nos tirar? Que paradoxo! Esse capitalismo baseado na produção e no consumo está nos afastando cada vez mais de nós mesmos, da capacidade de admirar e valorizar a própria beleza, habilidades, os perten-ces já conquistados e até a pró-pria vida. Lenta e silenciosamente, nem sei se de caso pensado (prefiro pensar que não), es-ta sociedade vai nos conta-minando com um sentimen-to de falta, uma necessidade constante de algo que ainda não temos ou outro exem-plar daquilo que já temos. Nada escapa aos olhos ávidos dos cegos que nos tor-namos. Adquirimos muito de tudo. Compramos, hipnotizados por novos detalhes, não raro in-significantes em relação ao que já temos. roupas, relógios, sapa-tos, jóias, bijuterias, carros, ca-sas, motos, telefones, beleza, boa forma, conhecimento, títu-los, viagens etc, etc. Muito interessante é o fato de que por mais que compre-mos, continuamos doentes… necessitados em tempo inte-gral, amargamos a busca cons-tante por uma felicidade pro-metida que nunca conquista-mos, no máximo experimen-tamos a fugaz sensação de eu-foria que o ato de comprar nos proporciona. O novo modelo, a nova versão, a moda ditada sem es-crúpulos é devorada sem a menor cerimônia. qualquer nova tendência vira regra que se torna lei e ai daquele que ousar descumpri-la. A base consumista de nossa cultura se nutre da infelicidade de seus membros, advinda da sensação de falta, da carência que carregamos por tudo aqui-lo que não temos. insatisfeitos e descontentes com o que te-mos, olhos grandes o tempo to-do; como brilha aquilo que não temos! Assim que desejamos um bem qualquer, este assume uma importância urgente, im-periosa que tem levado a tantas e tantas parcelas, a saldos nega-tivos, uma vida onerosa que nos exige mais e mais trabalho e recursos. como podemos le-var isso adiante sem mudar na-da e nem mesmo perceber? É assustador! Muitos dos sentimentos de infelicidade e incapacidade que temos que administrar em nosso cotidiano estão ligados a desejos impostos pela propa-ganda, pela comparação que fa-zemos entre o que temos e o que o outro tem; uma competi-ção surda que é ao mesmo tem-po causa e efeito de muita in-quietação. Que vida difícil essa, quan-to sofrimento gerado pelo ex-cesso que não possuimos. Rubens Cardia Stock Images/Divulgação
  • 13. TV - 12 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO Agência Estado Não deu tempo nem para descansar. Adriana Birolli mal saiu da pele da Maria Marta da primeira fase de Império (Globo) e já está de volta como a designer Amanda, sobrinha da mulher de José Alfredo (Alexandre Nero), agora vivi-da por Lília Cabral. Depois de viver na Europa e com ares de vilã, a personagem chega para ameaçar o relaciona-mento de José Pedro (Caio Blat) e Danielle (Maria Ribeiro). Ela é uma mulher bem-sucedida e já namorou o primo José Pedro, lembra a atriz. Em seu quarto papel em no-velas, Adriana, de 26 anos, come-mora a parceria com o autor Aguinaldo Silva, com quem já trabalhou em Fina Estampa, em 2011. Na época, ela ganhou destaque ao interpretar Patrícia, filha de Tereza Cristina (Chris-tiane Torloni). O convite para um segundo personagem em Império veio no início do ano, quando a atriz ainda estudava a composição de Maria Marta. Aguinaldo avisou que gostaria que eu fizesse a so-brinha dela no futuro, no caso, a Amanda. Foi o melhor dia da mi-nha vida!, dispara a curitibana. Segundo a atriz, que estreou nas novelas em 2008, como a Vi-viane, de Beleza Pura (Globo), a composição da nova persona-gem tem inspiração em vilãs do passado. Mas não gosto de con-tar meus segredos, brinca. Só que a lista de musas inspi-radoras na área pode dar uma pista. A atriz diz preferir as vilãs com motivações fortes. Nas no-velas brasileiras, suas favoritas são Nazaré Tedesco, de Renata Sorrah (em Senhora do Desti-no), e Odete Roitman, de Bea-triz Segall (em Vale Tudo). Também tenho uma queda especial pela Tereza Cristina (Christiane Torloni), afinal fui filha dela em 'Fina Estampa', completa. Se ela gosta de viver vilãs? Amo. Ainda mais uma criada por Aguinaldo. Vai ser lu-xo total!, comemora. Pergunta - Você volta à no-vela como Amanda. O que já sa-be da personagem? Adriana Birolli - Sei que ela vi-ve na Europa e é designer de sa-patos. Além disso, é uma mu-lher bem-sucedida e já namo-rou o primo José Pedro, o fi-lho mais velho do casal José Al-fredo e Maria Marta. Pergunta - Ficou surpresa ao ser chamada para outro pa-pel na mesma novela? Como foi o convite? Adriana - Logo no começo dos laboratórios para compor a Maria Marta, o Aguinaldo avi-sou que gostaria que eu fiz esse a sobrinha dela no futuro, no caso, a Amanda. Foi o melhor dia da minha vida! Pergunta - Acha que o ator precisa de um tempo para se desvincular de um personagem e entrar em outro? Como foi is-so para você? Adriana - No meu caso, esta-va sem fazer novelas desde mar-ço de 2012, dedicando-me ao tea-tro. Portanto, minha imagem po-deria passar por uma situação dessas sem muitas trepidações. E havia um espaço grande de tempo para minha entrada. Cla-ro que Aguinaldo pensou nis-so... Tudo vai dar certo! Pergunta - Interpretar a Lília Cabral jovem te desafiou pela responsabilidade? Adriana - A Lília virou uma verdadeira obsessão para mim durante a preparação. Soar como ela, reagir como ela, olhar como ela, pensava muito nisso durante Globo Atriz curitibana mal saiu da pele da Maria Marta da primeira fase de Império (Globo) e já está de volta como a designer Amanda, sobrinha da mulher de José Alfredo (Alexandre Nero) TV Globo/Divulgação Vai ser luxo total, diz Adriana Birolli
  • 14. os ensaios. Ser amiga dela não facilitou em nada minha tarefa. Acho que vi quase todas as ce-nas da Lília disponíveis na in-ternet. Que atriz fantástica! Foi muito enriquecedor esse trabalho, o paraíso mesmo. Pergunta - Aguinaldo disse que Amanda terá algo de vilã. Gosta de viver esses tipos? Adriana - Amo. Ainda mais uma criada por ele. Vai ser luxo total! Pergunta - Inspira-se em al-guém ou em outra persona-gem para compor a Amanda? Adriana - Sim, mas não gos-to de contar meus segredos... Pergunta - Quais são suas vilãs favoritas? Adriana - Gosto de vilãs com motivações fortes, como a Eve Harrington, vivida por An-ne Baxter, no filme A Malva-da (1951), que queria ser uma grande atriz e não media esfor-ços para isso. As vilãs da Jean-ne Moreau são fascinantes. Em filmes como A Noiva Estava de Preto (1968) e Mademoisel-le (1966), ela deu show. Que atriz original! Mesmo em Ju-les e Jim - Uma Mulher para Dois (1961), ela era um pouco vilã. Gosto bastante também de Gene Tierney em Amar Foi Minha Ruína. Nas nove-las brasileiras, minhas favori-tas são Nazaré Tedesco e Odete Roitman Também tenho uma queda especial pela Tereza Cris-tina, afinal fui filha dela em Fi-na Estampa (Globo). Pergunta - Tem preferên-cia por ser mocinha ou vilã? Adriana - Não, gosto de bons papéis. Personagens reais, com questões e suas complexi-dades. A Patrícia de Fina Es-tampa era mocinha e uma per-sonagem maravilhosa! Cheia de momentos memoráveis, muito bem criada. Algumas pessoas criticam as mocinhas, mas interpretar uma é muito gratificante. Com a Patrícia ga-nhei um público novo: em to-dos os lugares, menininhas de 11 a 13 anos me cercavam, me abraçavam, era ótimo. E me acompanham até hoje! Percebo isso pelo meu Instagram. Pergunta - Acha que os atores ficam frustrados quan-do participam apenas da fase inicial de uma novela? Como foi isso para você? Adriana - Como disse, des-de o começo fiquei sabendo que faria as duas personagens na novela. Mas um papel como a Marta, a Cora, a Eliane e o Zé Alfredo da primeira fase po-dem transformar uma carreira. Vários atores já se consagraram em primeiras fases de novela. Patricia França, em Renas-cer; e Adriana Esteves, como a Nazaré da primeira parte de Senhora do Destino, por exemplo O mais importante é DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 13 - TV dar o melhor de si. Pergunta - O que mudou pa-ra você desde que estreou nas novelas? Adriana - Muitas coisas, ain-da mais nessa fase de início da vi-da adulta, digamos assim. Em 2013, pude fazer uma turnê do Sul ao Nordeste do Brasil, emui-to graças ao meu trabalho nas no-velas. O público compareceu, os teatros lotavam. Tenho consciên-cia de que as novelas divulgaram meu trabalho de atriz. Sou mui-to grata por isso. Pergunta - Tem vontade de fazer algo no cinema ou prefe-re se dedicar às novelas? Adriana - Tenho vontade de fazer cinema, sim! Já recebi al-guns roteiros, propostas e, in-clusive, cheguei a aceitar uma delas. Estudei uma obra inteira para interpretar o papel. De-pois de aceitar, fiquei sabendo que outra atriz faria a persona-gem para a qual fui convidada, porque eu estava gravando no-vela na época e não daria tem-po de conciliar os dois traba-lhos. No fim das contas, quan-do assisti ao longa, descobri que a personagem tinha sido cortada... Enfim, as coisas sem-pre são como devem ser. Te-nho certeza de que o convite pa-rafazer o papel certo vai chegar na hora certa. Pergunta - Você é curitiba-na, mas mora no Rio. Adaptou-se à cidade? Adriana - Amo muito o que faço. Pela minha arte, sempre me adapto. O que mais amo no Rio é o calor. E o que menos gosto é que minha família não está aqui. Pergunta - Você é vista em eventos relacionados à moda, em desfiles. E a Amanda será designer. É um assunto que te agrada? Adriana - Adoro moda, mi-nha irmã é estilista. Moda é ar-te, é expressão. Tenho um stylist que me ajuda muito, pois me deixa por dentro de tu-do o que rola. Amo desfilar tam-bém. Nunca imaginei que iria gostar tanto, sempre me divir-to muito desfilando. Pergunta - Acha-se vaido-sa ou apenas o suficiente? Adriana - Tem dias que sou bastante e tem dias que sou até de menos, mas acho que é equilibrado em geral. Acada dia, a gente acorda de um jeito, mas minha vaidade veio um pouco mais com a ma-turidade também. Pergunta - Preocupa-se em sair muito arrumada ou sem maquiagem de casa, por exemplo? Adriana - Em eventos, gos-to de estar sempre o mais im-pecável possível, são momen-tos que posso ousar nas rou-pas, penteados e maquiagem. Eu me divirto escolhendo co-mo será o look para cada evento, mas, no dia a dia, não uso maquiagem, dou um des-canso para a pele. Tento sem-pre deixar o cabelo ao natural. Pergunta - Tem algum so-nho não realizado? Adriana - Tenho muitos so-nhos pessoais e profissionais, várias peças de teatro que já es-tão na fila para produzir e ter meus filhos. Materialmen-te falando, ainda quero a mi-nha casa dos sonhos. Assisto a muitos programas sobre ca-sas, e amo esse assunto. Meu pai trabalha com construção, pode ser por isso.
  • 15. Assim como seu personagem em Império, ator Rafael Cardoso é apaixonado por gastronomia. Gaúcho de Porto Alegre, ele vai abrir um restaurante no Rio de Janeiro Agência Estado Mocinho de carteirinha, mas com fa-lhas humanas como as de muita gente da vida real, e com o objetivo de vencer na vida e ser feliz ao lado de seu amor - a doce Cristina (Leandra Leal) -, o ínte-gro e apaixonado chef de cozinha Vicen-te, personagem da novela do horário no-bre da Globo, Império, de Aguinaldo Silva, é a consagração do ator Rafael Cardoso. Gaúcho de Porto Alegre, aos 28 anos, ele conta que tudo tem sido muito maravilhoso e sincrônico: Eu também estou vivendo esse momento chef na mi-nha vida, e esse prazer de abrir um res-taurante, diz, adiantando que o novo es-tabelecimento se chamará Puro, nome parecido com o do seu blog (Puramesa - www puramesa.com.br), e que tem pre-visão para abrir as portas numa bela ca-sa no bairro do Jardim Botânico, Zona Sul carioca, no final de setembro. O que aconteceu foi muito louco, porque estou há três anos nesse movi-mento de querer abrir um espaço gastro-nômico. Quase trouxe para o Rio uma fi-lial do restaurante que um amigo meu tem na França, mas não aconteceu e tu-do veio de uma forma que tinha, talvez, muito mais a ver comigo, explica Ra-fael, dando mais detalhes: Acabei en-trando de sócio com um grupo de pes-soas que estava querendo abrir um lu-gar com uma proposta diferente: a de só usar produtos frescos. Logo depois sur-giu o convite para fazer o Vicente, um chef de cozinha. Só tenho a agradecer, porque as coisas se encaixaram meio que mostrando que eu estava no cami-nho certo. Quanto aos rumos do seu persona-gem em Império, Rafael revela que muitas coisas podem acontecer, princi-palmente por se tratar de uma obra aber-ta, mas que, além de Vicente lutar pelo amor de Cristina, algo pode se desenro-lar com Maria Clara (Andreia Horta). Vai ter esse lance de ele se envolver com as duas irmãs, porque até então o que se sabe é que elas podem ser irmãs, mas não é certo também, enfim... Esse é um cenário que está se desenhando e acho que esse envolvimento com a Ma-ria Clara vai rolar, mas não sei até onde vai e quando vai acontecer Deve ser mais para frente, entrega ele. Já quando o assunto é o que ele pen-sa sobre o amor e a vida, traçando um paralelo com o personagem, Rafael não economiza: Acho que sempre vale a pe-na lutar por amor, porque acredito que o amor é o que importa. Se você não es-tá amando, tem alguma coisa errada, porque nem que você ame uma pedra, esse sentimento tem que existir dentro do ser humano. Confira abaixo um pouco mais do ba-te- papo com o ator. Pergunta - O autor de Império, Aguinaldo Silva, chegou a dizer que o Vicente era o personagem com o qual ele mais se identificava. Em relação a isso, como você encontrou o seu Vi-cente sabendo dessa proximidade do personagem com o autor? Rafael Cardoso - É uma 'responsa', mas fiquei muito honrado. Porque o Vi-cente é um cara apaixonado pela gastro- Personalidade Chef de cozinha em casa e na televisão TV - 14 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 16. nomia como eu. O Aguinaldo também tem o estabelecimento dele, enfim... Tu-do isso acabou sendo um grande presen-te! É muito bom poder falar desse uni-verso e do outro lado dos chefs que não é só de glamour Pergunta - O que você acha des-se sentimento entre a Cristina e o Vicente? Cardoso - Tudo é muito do instinto dos dois, pois é um amor muito antigo que acabou se transformando numa energia que fica latente, só esperando seu momento para explodir. E quando ele e a Cristina se encontram, a energia de uma relação muito antiga, de muita intimidade, aparece e eles ficam com a sensação que o tempo não passou. E, tu-do vem à tona. O fato é que eles estão vi-vendo esse amor novamente. E é assim na vida. Acho que todo mundo já viveu algo parecido, de chegar perto daquele alguém e sentir aquele nervoso, aquele frio na barriga e pensar: 'Ai, meu Deus, o que vai ser'. Pergunta - Como foi que a gastro-nomia entrou na sua vida? Cardoso - Quando eu vim para o Rio de Janeiro, acabei dividindo apar-tamento com mais cinco caras e nin-guém sabia cozinhar... Então, resolvi fazer alguma coisa a respeito disso (ri-sos). Busquei umas receitinhas com aminha avó, outras com a minha ma-drasta e, depois disso, comecei a ex-perimentar tudo, preparar pratos e buscar informação. Cheguei a pegar a lista dos livros de uma faculdade de gastronomia de Porto Alegre para pesquisar. DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 15 - TV Pergunta - Com tantos vértices com o Vicente, o que você fez para se-pará- lo do mundo do Rafael? Como foi a construção de um personagem que tem tanto a ver com você? Cardoso - Fiquei quebrando a ca-beça sobre onde eu colocaria estas di-ferenças, onde eu poderia buscar is-so, epercebi que o Vicente é mais ex-pansivo do que eu. Ele tem esse lado explosivo. E ele é do nordeste. Então também busquei um sotaque que fica no meio do caminho e é só dele... En-fim, acho o Vicente mais emocional. Eu, apesar de já ter me mudado bastan-te, ainda trago na minha essência uma coisa mais fria do gaúcho, que é aquela postura mais fechada, aquele tom calmo de distância. Pergunta - Sua esposa, a Maria-na (Bridi), também gosta de gastro-nomia? Cardoso - Ela foi uma das minhas grandes incentivadoras. Mariana cozi-nha muito bem e foi ela quem me deu os melhores livros que eu tenho sobre gastronomia. As dicas da culinária me-diterrânea também foi ela quem me pas-sou. Mariana fez um curso bacana de gastronomia na China, quando morou oito meses lá, então sabe muito mesmo desse assunto. Pergunta - Ser um mocinho e um personagem tão querido pelo autor e ser horário nobre é um peso? Cardoso -Não sinto como peso, por-que acredito que a gente está sempre plantando para colher lá na frente e eu estou na hora da colheita, seja no traba-lho ou na vida... Quando eu vim para o Rio de Janeiro, acabei dividindo apartamento com mais cinco caras e ninguém sabia cozinhar... Então, resolvi fazer alguma coisa a respeito disso (risos) Fotos: Divulgação
  • 17. O tom certo de Carlota em Boogie Oogie Giulia Gam assume ter sentido certo bloqueio para criar sua nova personagem, Carlota, devido à proximidade entre o final de Sangue Bom e o começo da trama das 18 horas Globo Agência Estado Cria do teatro, Giulia Gam, 47 anos, sempre gostou de intercalar papéis na televisão com trabalhos nos palcos ou no cinema. Mas des-sa vez foi diferente, e a atriz con-fessa ter sentido dificuldade para compor sua nova personagem, Carlota, devido à proximidade en-tre o término de Sangue Bom (Globo), em novembro do ano pas-sado, e o início de Boogie Oogie (Globo), com a qual está no ar. Apesar de serem tramas e épo-cas bem distintas, Giulia fala que enxergou semelhanças entre Car-lota e a excêntrica Bárbara Ellen, que interpretou na novela ante-rior. São duas mulheres fortes, com um humor cruel e dificulda-des no trato com a filha. No pri-meiro momento, isso me confun-diu um pouco, assume. Carlota é casada com o empre-sário Fernando, interpretado por Marco Ricca. Mas, por culpa da vingativa Susana, papel de Ales-sandra Negrini, sua filha foi troca-da na maternidade. Além disso, a personagem guarda um mistério sobre seu passado, diretamente re-lacionado ao descolado Amaury, dono da discoteca que dá nome à novela e interpretado pelo ator Junno Andrade. A seguir, os melhores trechos da conversa com a atriz. Pergunta - Dancin' Days é citada como referência para Boogie Oogie. Chegou a as-sistir a alguns capítulos para se inspirar? Giulia Gam - Sei que muita gen-te do elenco viu, mas confesso que não assisti porque passa muito tar-de (no canal pago Viva). Lembro um pouco de quando foi exibida, embora fosse muito nova. O que foi bastante importante para mim - e acredito que para o resto dos atores também - foi uma palestra com o Nelson Motta (criado rda boate Frenetic Dancin? Days). Também vimos o documentário Rio Anos 70, do Maurício Bran-co e da Patrícia Faloppa, que mos-tra muito dessa época. O ano de 1978 é especial, já que não é a déca-da de 1950, da ditadura pesada e violenta, nem a de 1980, do início da democracia. Vivi essa fase ain-da criança e nunca parei para estu-dá- la. Quando fui participar de al-gum movimento, já estávamos nas Diretas Já. É um período muito atraente. Pergunta - Quando começou a interagir com o trabalho de di-reção e produção de arte da no-vela teve algum revival? Giulia - Entrei no cenário e ti-ve lembranças sensoriais. Veio-me o cheiro daquelas casas, o tipo de cultura, as madeiras que eram usadas, tudo. Eu me recordei dos amigos dos meus pais, de todas as pessoas com quem convivi naque-la época. Talvez o elenco jovem en-xergue aquelas peças como obje- Fotos: Divulgação TV - 16 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 18. tos de estudo, mas vi todas com o olhar de uma criança. Eu ia às matinês. Além disso, a fase da discoteca durou mui-to no Brasil, e sempre gostei de dançar. Pergunta - Você ainda gos-ta de dançar? Costuma sair à noite? Giulia - Parei quando veio a onda da música eletrônica. Não há música, letra, movimen-to ou mesmo um líder de uma banda, por exemplo. Mas sinto que agora está acontecendo um certo revival dos anos 1970. Vejo pela moda e pela cultura de maneira geral. Talvez a no-vela dê mais impulso para que ela ganhe força. Pergunta - Você gravou ce-nas de discoteca. Curtiu? Giulia - Curti, sim. Mas é uma pena, porque Carlota pas-sa longe de ser uma persona-gem que dança ou se diverte nesse ambiente. Minha fun-ção ali é outra. Represento a parte da censura, aquela pes-soa que quer controlar a festa e até o incontrolável. Mas va-mos ter muitas surpresas boas pela frente. Pergunta - É a primeira no-vela do Rui Vilhena (autor moçambicano). Acha impor-tante essa renovação? Giulia - Vivemos um mo-mento de muita mudança em todas as áreas e em todos os lu-gares por conta da internet. Não é só a dramaturgia, tem a questão do formato de folhe-tim também. Se a tevê aberta vai sobreviver ou nãojá não é mais um assunto para daqui a décadas. Acredito que, em uns cinco anos, vamos montar nos-sa programação na hora que quisermos, baixando tudo da web. Os próprios seriados ame-ricanos ganharam prestígio. Antes,fazer televisão nos Esta-dos Unidos não trazia respeito e agora é o contrário, os atores estão indo para a TV. Acho que essa movimentação cria, naturalmente, uma necessida-de de renovação. E a julgar por Boogie Oogie, o Rui é um grande trunfo nessa vira-da porque tem frescor e, ao mesmo tempo, já sabe escre-ver DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 17 - TV novelas e tem experiência no ramo em Portugal. Pergunta - Nos últimos anos, você tem feito mais te-levisão. Por quê? Giulia - Foram convites ba-canas. Mas conta também o fa-to de o meu filho estar crescido (Theo, fruto do casamento com o jornalista Pedro Bial, tem 16 anos). Sinto que agora posso me dedicar realmente a um tra-balho da maneira e na carga de energia que gosto. Antes, até aceitava uma coisa menor e que não me ocupasse tanto,porque precisava ter mais disponibili-dade para ele. E a televisão sem-pre me aceitou muito bem, des-de que surgi como Jocasta na fa-se inicial de Mandala (Glo-bo), em 1987. Pergunta - Depois de mui-tas mocinhas, hoje você faz papéis mais maduros e estra-tégicos na TV. Como encara essa mudança? Giulia - Comecei como mo-cinha, sim, mas nunca as vi sob essa perspectiva romântica. Não que não goste, ao contrá-rio, adoraria fazer uma bem me-losa. Mas acabei pegando perso-nagens com um lado mais he-roico. Às vezes,até um tanto re-belde. Mas a teledramaturgia hoje aborda personagens inte-ressantíssimos do universo fe-minino. O espaço não é farto apenas para as jovens protago-nistas. Estou tentando aprovei-tar bem essa fase. Sinto que agora posso me dedicar realmente a um trabalho da maneira e na carga de energia que gosto
  • 19. Longe da aposentadoria Avó de quatro netos, Betty Faria, 73 anos, esbanja vitalidade na hora de gravar suas cenas como a ousada Madalena de Boogie Oogie, novela das 18 horas da Globo. Nesta entrevista ela fala sobre a personagem e a carreira Agência Estado Aos 73 anos e avó de quatro netos, Betty Faria afirma que está longe de pensar em aposen-tadoria. A atriz esbanja vitalida-de na hora de gravar suas cenas como a ousada Madalena de Boogie Oogie, novela das 18 horasda Globo. Betty não hesita em respon-der quais são as cenas que mais lhe empolgam na história assi-nada por Rui Vilhena. Adoro as sequências de discoteca. Não tenho espírito saudosista, mas, nessas horas, eu me transporto um pouco para aquele período e me divirto demais, conta. A trama se passa em 1978, ano em que Betty estampava, pela primeira vez, a capa da re-vista Playboy. A boaforma, aliás, ainda é uma de suas mar-cas e fica evidente em suas ce-nas. Resultado, jura, apenas de um controle bem feito da ali-mentação. Estou fazendo fisio-terapia, então nem tenho ma-lhado. Tenho horror a ficar gor-da. Seguro a onda mesmo. Não fico comendo mal, diz. Boogie Oogie se passa no final da década de 1970. Você se sente revivendo essa época durante as gravações? Betty Faria - É uma delícia rever muita coisa desse tempo da novela. Mas, sinceramente, não me sinto revivendo a déca-da. Estou interpretando uma personagem que vive nessa épo-ca, mas não me envolvo a esse ponto. Talvez tenha me tocado mais gravar as cenas da discote-ca, por causa das músicas e das danças. Sempre fui uma atriz apaixonada por esse ambiente, fiz alguns musicais e, por esse aspecto, Boogie Oogie me em-polga bastante. Pergunta - Essa é a primei-ra novela que o Rui Vilhena as-sina na televisão brasileira. Você já o conhecia? Betty - Na verdade, eu até o conheci pessoalmente, porque fui ao lançamento do curta-metragem Atrás da Porta, de autoria dele, no ano passa-do. Mas só nos falamos rapi-damente e eu nem sabia que faria essa novela. Pergunta - Como você vê essa renovação de autores pe-la qual a televisão nacional passa hoje? Betty - A vida é uma renova-ção constante. As mocinhas de hoje são outras, tudo muda. E estou muito satisfeita com o re-sultado que tenho visto, não só de renovação no texto e nas atuações, mas também na dire-ção. Tenho assistido a O Re-bu. É um trabalho maravilho-so, assim como Boogie Oogie. A história do Rui é muito boa, e a direção do Ricardo Wa-ddington bastante caprichada A TV não tem muito do que re-clamar atualmente. Pergunta - Madalena faz coisas consideradas avança-das para uma mulher da idade dela em 1978. Há algo repri-mido ali sendo jogado fora? Betty - Eu a vejo como uma mulher que foi feliz com o ma-rido, mas sabe que teve um ca-samento bem reprimido. Pergunta - Então, a partir do momento em que ficou viú-va, resolveu fazer tudo o que queria e não podia. Ou, pelo menos, não fica se policiando tanto. Esse acaba sendo um tema atual, porque ainda se fala muito de mulheres que vi-vem só em função do casa-mento ou da família... Betty - Acho uma maravi-lha, justamente por ser atual mesmo. Muitas mulheres se acostumam com uma relação dependente no casamento e, quando ficam sozinhas, per-dem- se e deixam de viver. E a Madalena não, ela fica comvon-tade de fazer muitas coisas que não conseguiu antes. Todo mundo conhece gente assim. Mas se eu puder passar algum exemplo para essas mulheres, independentemente da época em que estamos hoje ou da que se aborda na novela, vou ficar muito orgulhosa. Pergunta - Apesar desse clima alegre e festeiro, estão previstos muitos dramas para a Madalena? Betty - Todo mundo tem se-gredos, dramas, alegrias, fes-tas... Alguns têm um pouco mais de uma dessas coisas,ou-tros têm menos. Acho que ela tem um approach de ver a vi-da, pega as situações ruins e transforma em coisas boas. Pergunta - Você falou de dançar e do período de disco-tecas. Frequentava esse tipo de lugar? Betty - Sempre adorei dan-çar. Ia bastante. Bom, normal-mente, quem curte sai mesmo. E dança, namora... (risos) Bons tempos. Pergunta - Você tem 73 anos e quase 50 de carreira na televisão. O que ainda es-pera desse veículo? Betty - Espero tudo o que a TV pode me dar. E é uma infi-nidade de coisas. Tive papéis maravilhosos recentemente. Entrei em Avenida Brasil (Globo) para fazer uma partici-pação pequena e fiquei até o fi-nal, foi um trabalho espetacu-lar. Agora, veio esse convite que me cativou de uma forma incrível. Adoro fazer tevê, amo gravar novelas. Pergunta - Mas suas apari-ções nos folhetins têm anda-do um tanto espaçadas.. Betty - Sim, porque faço ou-tras coisas. Passei dois anos e meio em cartaz com a peça Shirley Valentine, quando corri o Brasil e caí na estrada. Cuidei da minha vida, viajei. Não estou na fissura de pegar qualquercoisa. Quero trabalhar com gente que goste de mim e em produtos que me agradem. Boogie Oogie, por exemplo, é um projeto que já está no meu coração. O Ricardo Wadding-ton era um jovem diretor quan-do trabalhamos juntos em um dos meus papéis mais marcan-tes, que foi Tieta (novela exi-bida pela Globo em 1990). Acho lindo poder reencontrá-lo nesse clima bom de agora. Globo TV Globo/Divulgação TV - 18 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 20. DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 19 - TV Band Ana Paula Padrão abre o leque de atuação Apresentadora se reinventa à frente do MasterChef e conta que levou um susto ao ser convidada para apresentar um programa de culinária na Band Agência Estado Ana Paula Padrão trilha um novo ca-minho na TV desde o início deste mês. A jornalista comanda pela primeira vez um programa de entretenimento na Band: o MasterChef. Com carreira con-solidada no telejornalismo, ela conta que levou um susto ao ser convidada pa-ra apresentar um reality show de culiná-ria, mas afirma que está se reinventan-do nele. Porém, essa não é a primeira vez que Ana Paula abre o seu leque de atuação. A jornalista virou empresária em 2005 e foi para se dedicar às suas duas empresas (a Touareg Contéudo e a Tempo de Mulher) que ela deixou a Re-cord em março do ano passado. Nesta entrevista, a apresentadora re-lembra tudo que aprendeu no jornalis-mo televisivo, mas afirma que não pre-tende voltar para a área. Agora, o desa-fio é outro e ela se diz muito empolgada em mudar de foco aos 48 anos de idade. Bancada nem pensar. Se quiserem, re-pito isso 25 vezes. Ninguém acredita, mas é verdade, diz Ana Paula. Pergunta - O público está acostu-mado a ver você como âncora de tele-jornal. Como foi essa mudança de área? Ana Paula Padrão - Não estranhei porque muito do que faço no Master- Chef é jornalismo. Eu faço a ponte en-tre os participantes e o júri. Dou as re-gras do jogo no dia, faço muito os perfis dos participantes, que é uma espécie de reportagem. Quem são, de onde eles vie-ram, o que o público não está vendo por trás do fogão. Pergunta - Quando você deixou a Record, disse que gostaria de se dedi-car a outros projetos. Eles continuam como prioridade? Ana Paula - Passei exatamente um ano e um mês fora do vídeo (da televi-são). Foi o tempo que fiquei cuidando-das minhas duas empresas, a Touareg Contéudo e a Tempo de Mulher. A Touareg é uma empresa que trabalha ba-sicamente com o mercado corporativo. Este ano que passei na empresa fez mui-to bem. Num ano difícil, muito retraído em termos de meta publicitária, cresce-mos bastante. Ampliei a empresa e isso é fruto de eu estar lá. Fiz uma remodela-gem financeira. A Tempo de Mulher é uma empresa que ainda depende muito da minha imagem. É um dos projetos da minha vida porque fala com a mu-lher. Ela cresceu muito neste último ano também. O MasterChef é um pro-duto por um período específico. São três meses de gravação. Depois, vejo o que vai acontecer. Eu não tenho ne-nhum plano para depois, embora eu es-teja na Band definitivamente. Pergunta - Você aprendeu algo com os chefs? Está com mais intimi-dade com a cozinha? Ana Paula - Gosto de cozinhar. Sou uma cozinheira amadora, mas tenho aprendido para caramba com eles. Aprendo com o desenvolvimento das re-ceitas, no tratamento que é dado a cada alimento. Pergunta - Você já tinha se imagi-nado em um programa assim? Ana Paula - De jeito nenhum, eu le-vei um susto. Eu falei: master o quê? Eu já tinha visto, mas não sabia que se chamava MasterChef porque tem Su-perChef, TopChef e eu não tinha ideia de que o MasterChef era a mãe de todos. A minha primeira reação foi de estranheza. Comecei a estudar o pro-grama e entendi que eraum grande for-mato mundial. Em vários países, a figu-ra do apresentador não existe. Pensei o que eu faria basicamente, já que o forma-to depende dos participantes e dos jura-dos. A atração não precisa de um apre-sentador, mas, do jeito que foi feita no Brasil, ficou interessante. Sou uma cro-nista do formato, aquela pessoa que tem intimidade com quem está em casa e que vai apresentando aos poucos os per-sonagens e as regras do jogo. Acabei me colocando no formato com aquilo que eu sei fazer, que é ser repórter, aí eu cur-ti muito. Pergunta - Você se envolve de algu-ma maneira emocional? Ana Paula - O tempo inteiro eu so-fro! É impressionante. Conheço cada um dos participantes muito bem. Sei quem faz doce melhor do que salgado, quem cozinha melhor carne de porco do que peixe... É uma montanha russa emocional porque você se envolve e sa-be o quanto vai ser duro para essa pes-soa ser eliminada. Pergunta - Você passou pelas gran-des emissoras do país. O que apren-deu ao longo de sua trajetória? Ana Paula - Na Globo, eu aprendi a ser jornalista. Fiquei 18 anos na emisso-ra e tudo que eu sei sobre jornalismo aprendi lá. No SBT, aprendi sobre tele-visão porque fui para lá para remontar o departamento de jornalismo. Isso envol-via a área técnica, as câmeras e os satéli-tes que íamos usar para transmissões in-ternacionais. Aprendi como funciona a área comercial do jornalismo. Ampliei omeu leque de interesses e virei empre-sária Abri a minha primeira empresa quando eu estava no SBT. Na Re-cord, a coisa mais importante que eu aprendi foi ampliar meu leque de con-tato com o telespectador. Na Globo, eu tive muito contato com as classes A e B, falava com a elite brasileira. Na Record, eu falava basicamente com as classes menos favorecidas. Pergunta - O que você espera des-sa sua nova fase, na Band? Ana Paula - Estou na produção e en-tretenimento. Bancada nem pensar. Se quiserem, eu repito isso umas 25 vezes. Ninguém acredita, mas é verdade. Essa experiência está sendo muito interessan-te porque estou vendo outro lado que eu não conhecia. Jamais imaginei que eu fosse trabalhar num estúdio do tama-nho do que temos no MasterChef. São dez câmeras e 70 pessoas envolvidas no projeto. Nas externas, são mais 100 pes-soas na produção. Estou aprendendo co-mo é esse tipo de produção, e estou su-per empolgada. Divulgação
  • 21. Seriado INSPIRADA EM SÉRIES POLICIAIS ESTRANGEIRAS Os suspenses psicológicos e os serial killers invadiram a televisão mundial nos últimos anos. Agora, no Brasil, um psicopata dá origem a Dupla Identidade, série que a Globo estreia no próximo dia 19 Agência Estado Os suspenses psicológicos e os assassinatos em série invadi-ram a televisão mundial nos úl-timos anos. Dexter, Crimi-nal Minds, Hannibal, The Mentalist e outros seriados co-nhecidos investem nesse filão. Telespectadora do gênero, a au-tora Glória Perez cansou de ver brasileiros recorrerem aos pro-gramas estrangeiros ao busca-rem esse tipo de programação. E decidiu criar um psicopata as-sassino, dando origem à Du-pla Identidade, que a Globo es-treia no próximo dia 19, após o Globo Repórter. Asérie tem 13 capítulos e gira em torno de Edu, um advogado e estudante de Psicologia aparente-mente acima de qualquer suspeita, interpretado por Bruno Gagliasso. Sóqueele abusadocharmepara se-duzir todos ao seu redor.Ese mos-tra, já nas primeiras sequências, umespecialistaemmatar pelo sim-ples desejo de poder. Seja para con-seguir ascensão social ou unica-mente para se sentir capaz de defi-nir que alguém não merece mais estar nesse mundo. Todos me perguntam o que leva uma pessoa a fazer as coisas que o Edu faz. Mas nos-so intuito é problematizar mes-mo. O Edu se sente um Deus. Pa-ra ele, não tem diferençauma me-nos vivendo, adianta Bruno, que fez testes para o papel. Isso não aconteciahá uns dez anos emeins-tigou demais, afirma ele, que che-gou a ser considerado novo de-mais para o trabalho, por ter ape-nas 32 anos. Na trama, Edu é um ho-mem na faixa dos 35 anos e dis-posto a chegar ao topo em tudo. Já no primeiro capítulo,conse-gue uma vaga como assessor do senador Oto Veiga, papel de Aderbal Freire Filho. Mas sua meta é se tornar governador do Rio de Janeiro para, depois, al-cançar a Presidência da Repú-blica. Tanto que fala isso seria-mente para a sensível Ray, vivi-da por Débora Falabella, com quem inicia um namoro. Ele a conhece na praia,no mesmo dia em a jovem divorciada e mãe de uma menina de cinco anos reconhece o corpo de uma das vítimas de Edu no Instituto Médico Legal. Ray é portadora do transtorno de personalidade borderline, caracterizado pela hiperatividade emocional, e lo-go se derrete pelo vilão. São pessoas que vivem uma entrega total ao outro, ou seja, perfeitas para um psicopata se relacio-nar, conta Glória Perez. Os crimes de Edu são inves-tigados pela equipe do delega-do Dias, personagem de Marce-lo Novaes. Mas a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Ja-neiro, preocupada em prender o serial killer que assusta a po-pulação às vésperas de uma elei-ção, reforça o grupo, requisitan-do a psicóloga forense Vera, in-terpretada por Luana Piovani, especializada em Ciência Com-portamental em curso realiza-do nada menos que no FBI (Fe-deral Bureau of Investigation) - a polícia federal dos Estados Unidos. É no núcleo policial também que o romance ganha espaço na trama, já que Vera e Dias têm um passado amoroso que começa a aflorar durante as investigações. E, a partir do sex-to episódio, Edu começa a en-volver a adolescente Tati, pa-pel de Brenda Sabryna Mac e fi-lha do delegado Dias, em seu jo-go de sedução e morte. Edu não precisa de moti-vos para cometer seus crimes. Mas é claro que, dependendo da situação, ele pode agir por interesses mais específicos, desconversa Bruno. Outra personagem que se deixa enganar pelo atraente ad-vogado é Sylvia, que marca o primeiro trabalho de drama de Marisa Orth na TV. Acostuma-da a figurar como nome de des-taque em núcleos cômicos de novelas e seriados, a atriz vive a mulher do senador Oto. Como não gosta dos outros assessores do marido, ela se encanta por Edu. Mas ainda não se sabe se os dois terão algum envolvi-mento íntimo, já que Glória Pe-rez deixou os últimos episódios para serem escritos depois que a série estrear. Eu li até o capí-tulo dez, quando ela já está completamente de quatro pelo cara, mas nada rolou. Como a história é de suspense e a onda dele é o poder, tudo pode acon-tecer até o 13°, supõe Marisa, que garante nunca ter usado fi-gurinos tão elegantes na televi-são. Estou chiquérrima. Vejo o guarda-roupa dela e fico bo-ba, brinca a atriz. Ultra definição Gravada com duas câmeras, Dupla Identidade é a primei-ra produção da Globo a ser to-talmente rodada em 4K. A tec-nologia oferece quatro vezes mais pixels que o HD e resulta em uma textura ainda mais pró-xima do real para quem assiste. Com ela, o diretor-geral Mauro Mendonça Filho, que foi quem insistiu para contar com esse avanço, ganha mais liberdade e instrumentos para trabalhar deta-lhes específicos na pós-produção. Isso nos possibilita mudar intei-ramente a fotografia depois que o material já está filmado. Posso transformar dia em noite, por exemplo, ou vice-versa, explica Mauro, que garante gravar 90% das cenas de Dupla Identidade em externas. Para ambientar a história, Mauro escolheu Copacabana, região tradicional da Zona Sul carioca. Além de misturar cons-truções novas e clássicas, como o prédio do Hotel Copacabana Palace e as pacatas ruas do Bair-ro Peixoto, a área foi a mesma definida por Dias Gomes para servir quase que de persona-gem em As Noivas de Copaca-bana, que em 1992 também ti-nha um psicopata como princi-pal personagem. Isso não foi proposital. Copacabana é uma amostra de pessoas e cenários dos mais variados tipos. E que pode ser identificado como um bairro qualquer do mundo, avalia o diretor. Divulgação TV - 20 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 22. DEPOIS QUE QUASE MORRI, TUDO FICOU TÃO PEQUENO. Isis Valverde, atriz, à revista Glamour Frases DÁ VONTADE DE SORRIR. NÃO DÁ VONTADE DE CHORAR, NÃO. Pedro Cardoso, ator, sobre o fim de A Grande Fa-mília (Globo), ao Vídeo Show (Globo) É MUITO BOM FAZER PAPEL DE BICHA LOUCA, MAS TEM MUITO ESPECIALISTA. Paulo Betti, ator, no Mais Você (Globo) É CRUEL PARA UMA MULHER ENVELHECER E NÃO ENLOUQUECER. Claudia Abreu, atriz, no GloboNews Play (GloboNews) TEATRO EU FAÇO DE GRAÇA. É UMA MISSÃO. Fafy Siqueira, humorista, no Programa Raul Gil (SBT) NÃO VENDO A MINHA VIDA PESSOAL. NÃO SOU CELEBRIDADE. SOU ATOR. Caio Castro, ator, ao site do programa Encontro com Fátima Bernardes (Globo) TENHO QUE FAZER GINÁSTICA PARA TRATAR DE ALGUNS TEMAS (NA TV ABERTA). Miguel Falabella, autor, ao jornal O Globo (RJ) NENHUMA VIOLÊNCIA É JUSTIFICADA. Angela Sousa, bailarina do Domingão do Faustão (Globo), que denunciou o namorado, o ex- BBB Yuri Fernandes, por agressão, no Instagram PRECISO DORMIR E ACORDAR TODOS OS DIAS, NÃO DÁ PARA SER NOSTÁLGICA E SAUDOSISTA. Marlene Mattos, diretora de TV, ao jornal Extra (RJ) VENDO AS ROUPAS, PAGO AS MINHAS CONTAS E DOO O RESTANTE PARA OS POBRES. NÃO PASSO MAIS FOME. Neuza Borges, atriz que abriuumbrechó na Bahia, ao site Purepeople Agência Estado Fotos: Divulgãção DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 / 21 - TV
  • 23. MALHAÇÃO - 17H45 TV - 22 / São José do Rio Preto, 14 de setembro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO Segunda-feira - Davi conta para Manuela o que descobriu sobre Jonas. Gláucia confessa a Jonas por que nunca conseguiu desem-penhar o papel de mãe. Rita e Dante contam para Davi e Matias que vão se separar. Lara e Brian se preocupamcom a aproximação de Chang e Tomás. Brian afirma a Jonas que Verônica pode arruinar o plano dos dois Verônica decide terminar seu romance com Jonas. Davi e Verônica descobrem a iden-tidade da pessoa que mandou os e-mails anônimos sobre Jonas. Terça-feira - Davi e Verônica se surpreendem com as novas reve-lações sobre Jonas. Arthur enga-na Murphy, para que Manu invada o computador de Jonas. Manuela ouve Jonas contar para Brian que pretende fugir após o lançamento dos projetos. Verônica descobre por que foi escolhida para escre-ver a biografia de Jonas. Jonas decide contar a verdade sobre Gláucia para Sílvio. Herval reve-la a Davi que tentou impedi-lo de entrar no Geração Brasil. Da-vi descobre que Manuela foi for-çada a mentir para ele. Jonas vai atrás de Verônica. Verônica procura Pamela. Quarta-feira - Manuela sente alí-vio ao saber que Davi descobriu seu segredo. Pamela expulsa Verônica de sua casa. Davi e Ma-nuela se beijam. Jonas mente pa-ra Brian. Lara pergunta por Shin para Moreira, que se surpreende ao ver Chang se aproximar. Ma-nuela avisa a Arthur que contou a verdade para Davi. Jonas afirma a Verônica que não desistirá dela. Manuela revela a Davi que Jonas pode ser preso. Dorothy se encon-tra com Cidão. Chega o mandado-de prisão contra Jonas, e Verônica pensa em alertar o em-presário. Quinta-feira - Edna impede Verônica de alertar Jonas sobre o mandado de prisão. Davi não con-segue convencer Megan a ir embo-ra com ele. Começa a apresenta-ção de Jonas e Brian. Murphy avi-sa a Jonas que Gláucia quer falar com ele. Davi e Ernesto se preocu-pam ao ver Zac Vírus na Marra. Jo-nas se emociona com a declara-ção de Megan. Gláucia engana Tommy e consegue falar com Jo-nas. Pamela se surpreende ao ver Herval na Marra. Manuela e Ar-thur terminam sua apresentação e convidam Jonas para subir ao palco. Jonas foge do local. Sexta-feira - Todos procuram por Jonas. Zac Vírus apresenta um ví-deo em que desmascara Jonas, e Pamela e Megan ficam atônitas. Brian esconde o envelope grená da Polícia Federal. Davi avisa a Herval que cruzou com Gláucia lo-go depois que falou com Jonas. Davi pede para falar com Megan, e Arthur percebe o incômodo de Manuela. Manuela conta para a família o que aconteceu na Califórnia e as informações sobre Jonas. Rita confessa a Valdeci quenão consegue parar de pen-sar em Fred. Brian garante a Pa-mela que Jonas está doente. Her-val descobre que Jonas mentiu so-bre sua doença. Davi procura Me-gan. Herval decide contar a verda-de para Pamela. Sábado - Davi tenta se explicar pa-ra Megan. Pamela se sensibiliza com as revelações de Herval. Her-val conversa com Gláucia sobre Jonas. Murphy fica indignado ao saber que Manuela ficará à frente da Marra Brasil. Verônica exige destaque para sua matéria sobre Jonas no Fato na Rede. Manuela decide ficar com Arthur. Dante faz uma serenata para Rita, sem sa-ber que ela está com Fred em sua casa. Brian fica revoltado ao des-cobrir que foi enganado por Jo-nas. Manuela e Davi pensam um no outro. Verônica publica sua ma-téria sobre Jonas, e Herval apro-va. Brian se encontra com Jonas. BOOGIE OOGIE - 18H15 Segunda-feira - Susana diz a Ma-dalena que inventou a história da troca de bebês para ficar com Fer-nando. Daniele avisa a Gilda que Fernando a demitiu por causa de seu namoro com Rodrigo. Sebas-tiana vê Homero e o aponta para Leonorcomo o homem que fugiu logo após os tiros na discoteca. Madalena avisa a Fernando que Susana está trabalhando na loja de Vitória. Ricardo pede a Luisa para contar a verdade sobre seus pais a Madalena. Sandra revelaa Rafael que Gilda e Fernando são amantes. Beatriz avisa a Célia que Elísio não aceitou o convite para jantar em sua casa. Fernan-do promete a Susana que termina-rá com Carlota durante uma via-gem que fará com a mulher a Ro-ma. Serginho conta para Vitória que Fernando é amante de Gilda. Terça-feira - Vitória convida Ra-fael para ser seu par no concurso de dança da discoteca Boogie Oo-gie. Célia descobre que Susana é amante de Fernando. Vitória lê a mensagem do cartão que Gilda re-cebeu de Fernando. Sandra acei-ta oconvite de Pedro para dançar no concurso. Madalena insiste, e Augusta e Vicente acabam concor-dando em participar do concurso de dança da Boogie Oogie. Vitória leva Gilda para sua casa e comuni-ca a todos da família que Gilda e Fernando são amantes. Quarta-feira - Gilda confessa que é amante de Fernando. Carlota de-cide ir para a casa de Leonor. Elí-sio estranha o fato deBeatriz não ter lhe contado que Paulo voltará do exílio. Rafael recrimina Vitória por ela ter espalhado queGilda era amante de Fernando. Gilda avisa a Susana que ela é apenas mais uma das amantes de Fernan-do Susana invade a casa de Fer-nando à procura do empresário. Quinta-feira - Fernando diz a Gilda que não é amante de Susana. Car-lota comenta com Leonor que a traição de Fernando acabou com seu casamento. Fernando pede a Susana mais tempo até ficarem juntos. Cristina diz a Fernando que irá ajudá-lo a reconquistar Carlota. Carlota pede a Leonor que vá com ela para Roma. Vitória incentiva Gilda a ficar com Fernan-do. Fernando tenta impedir Carlo-ta de pegar o avião para a Itália. Sexta-feira - Fernando propõe a Carlota que os dois retomem seu casamento e saiam da mansão. Vitória incentiva Fernando a ficar com Gilda. Sandra conta a Beatriz que Rafael propôs que os dois mo-rassem juntos. Sandra decide de-sistir do concurso de dança, após uma discussão com Pedro. Elísio afirma a Pedro que não permitirá que Sandramore com Rafael. Au-gusta se acidenta e fica impedida de participar do concurso. Elísio sai à procura de Beatriz na Boogie Oogie. Madalena substitui Augus-ta e dança com Vicente. Vitória não consegue chegar a tempo na discoteca, e Sandra decide partici-par do concurso com Rafael. Fer-nando questiona Gilda sobre o fu-turo dosdois. Sábado - Gilda pede a Fernando que ele assuma a paternidade de Rodrigo. Pedro e Rafael brigam na pista de dança, e Ricardo ameaça expulsá-los da discoteca. Vitória chega atrasada à Boogie Oogie e decide participar do concurso com Pedro. Madalena dá para Au-gusta o dinheiro que ela e Vicente ganharam como prêmio pelo pri-meiro lugar no concurso. Glória demite Susana da loja. Gilson ten-ta convencer Luisa a contar a ver-dade sobre ele e Zuleika à família de Ricardo. Cristina questiona Sandra. Segunda-feira - Karina quebra o al-to- falante do carro de som que Pe-dro contratou Dalva tenta desco-brir quem foi a última namorada de Alan. Nat liga para Dalva, mas Duca impede a moça de falar com sua avó. João pega o celular de Gael escondido. Sol faz uma de-claração para Wallace durante a aula. João pede para René ensiná-lo a operar uma câmera. João ob-serva Bianca e Bárbara separa-rem as roupas para o falso video-book. Pedro avisa à banda que não conseguirá o dinheiro para pa-gar o estúdio. Lobão coloca Cobra para treinar com Nat. Duca fala so-bre a namorada misteriosa de Alan, e Heideguer avisa que ela precisa ser encontrada. Nat sur-preende Cobra e vence a luta. Terça-feira - João filma o video-book de Bianca. Heideguer man-da Cobra descobrir a identidade da suposta namorada de Alan.Pe-dro sugere a Bianca que pague a segunda parcela do acordo, se ele conseguir que Karina o abra-ce. Pedro beija Karina, mas acaba machucado. Marcelo vê Delma conversando com Roberta. Duca pede para fechar a banca deDal-va, e ela desconfia. João decide editar o videobook de Bianca na QG. Nat chega para o encontro com Duca,e Cobra a intercepta. Quarta-feira - Nat discute com Du-ca para despistar Cobra e vai com ele para o QG. Jade flagra Nat e Cobra conversando e sente ciú-mes. Franz liga para Mari, no mo-mento em que ela chega para fa-lar com Jeff. Duca entrega dinhei-ro para Bianca. Nando cobra a le-tra da música para Pedro. Jeff de-cide contar a verdade para Lin-coln. Mari dispensa Franz para ajudar Jeff. Pedro escreve a le-tra de sua música pensando em Karina. Lucrécia flagra Jade e Co-bra juntos. Quinta-feira - Lucrécia exige que Cobra se afaste de Jade. Cobra faz uma cópia do videobook de Bianca sem que João perceba. Tomtom pede que Karina a leve ao parque de diversões. Bianca e Duca se reconciliam. Wallace e Sol levam Dalva para passear. Du-ca encontra um bilhete nos per-tences de Alan e fica intrigado. Ja-de posta o videobook de Bianca na internet. Pedro chega ao par-que onde estão Karina e Tomtom. Sexta-feira - Karina, Pedro e Tomtom se divertem no parque. Jeff entrega a Mari o anel que Lin-coln comprou para ela. Ducaques-tiona Bianca sobre o vídeo divulga-do na internet, e a menina se enfu-rece com João. Jade confirma a Bianca que foi ela quem postou o vídeo na internet. Mari vê o carro de Franz e se afasta de Je-ff. Tomtom pede aum funcioná-rio do parque que pare a roda-gi-gante quando seu irmão e Kari-na estiverem no alto. Pedro de-clamaa música para Karina, que tenta disfarçar sua como-ção. Pedro passa mal. Resumo das novelas GLOBO GERAÇÃO BRASIL - 19H30