1) O documento lista os imperadores romanos de Augusto a Rômulo Augusto, o último imperador do ocidente, descrevendo suas dinastias e períodos.
2) Foi dividido em dinastias como Júlio-Claudiana, Flaviana, Antonina, Severa, Constantiniana-Valentiniana e Teodosiana.
3) A lista termina com a deposição de Rômulo Augusto em 476 d.C., marcando o fim do Império Romano do Ocidente.
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Imperadores Romanos
1. Lista de imperadores romanos
Os imperadores romanos foram os governantes do Império Romano depois que Caio Júlio César
Otaviano recebeu o tulo de augusto do Senado Romano em 27 a.C. Isto ocorreu depois de ações
realizadas pelo ditador e líder militar Júlio César. Augusto manteve a fachada de um governo
republicano, rejeitando tulos monárquicos mas se chamando de príncipe do senado e príncipe do
estado. O tulo de augusto foi concedido a seus sucessores, com a posição imperial ficando cada vez
mais monárquica e autoritária.
Dinas a júlio-claudiana
Augusto
César Augusto
16 de janeiro de 27
a.C. – 19 de agosto
de 14 d.C.
ou
7 de janeiro de 43
a.C. – 19 de agosto
de 14 d.C.
Sobrinho neto e
filho ado vo de
Júlio César.
Gradualmente
adquiriu mais
poderes por meio
de concessões e
acordos
cons tucionais
com o Senado
Romano.
23 de setembro de
63 a.C. – 19 de
agosto de 14 d.C.
(75 anos)
Morreu de causas
naturais
Tibério
Tibério César Augusto
17 de setembro de
14 – 16 de março
de 37
Enteado, ex-genro
e filho ado vo de
Augusto
16 de novembro
de 42 a.C. – 16 de
março de 37 (77
anos)
Morreu de causas
naturais, supostamente
assassinado por
ins gação de Calígula
Calígula
Caio César Augusto
Germânico
18 de março de 37
– 24 de janeiro de
41
Sobrinho neto e
herdeiro ado vo
de Tibério, bisneto
de Augusto
31 de agosto de 12
– 24 de janeiro de
41 (28 anos)
Assassinato em uma
conspiração
envolvendo a Guarda
Pretoriana e
senadores
2. Cláudio
Tibério Cláudio César
Augusto Germânico
24 de janeiro de 41
– 13 de outubro de
54
Tio de Calígula,
sobrinho neto de
Augusto,
proclamado pela
Guarda Pretoriana
e aceito pelo
Senado
1º de agosto de 10
a.c. – 13 de
outubro de 54 d.C.
(63 anos)
Provavelmente
envenenado por sua
esposa Agripina em
favor de Nero
Nero
Nero Cláudio César
Augusto Germânico
13 de outubro de
54 – 9 de junho de
68
Sobrinho neto,
enteado, genro e
filho ado vo de
Cláudio, tataraneto
de Augusto
15 de dezembro de
37 – 9 de junho de
68 (30 anos)
Cometeu
suicídio depois
de ser
deserdado pela Guarda
Pretoriana e
sentenciado a morte
pelo Senado
Dinas a flaviana
Vespasiano
César Vespasiano
Augusto
1º de julho de 69 –
23 de junho de 79
Tomou o poder
com o apoio das
legiões orientais
em oposição a
Vitélio
17 de novembro
de 9 – 23/24 de
junho de 79 (69
anos)
Morreu de causas
naturais
Tito
Tito César Vespasiano
Augusto
24 de junho de 79
– 13 de setembro
de 81
Filho de
Vespasiano
30 de dezembro de
39 – 13 de
setembro de 81 (41
anos)
Morreu de causas
naturais
3. Domiciano
César Domiciano
Augusto
14 de setembro de
81 – 18 de
setembro de 96
Irmão de Tito e
filho de
Vespasiano
24 de outubro de
51 – 18 de
setembro de 96 (44
anos)
Assassinado em uma
conspiração
envolvendo a Guarda
Pretoriana e oficiais da
corte
Dinas a nerva-antonina
Nerva
Nerva César Augusto
18 de setembro de
96 – 27 de janeiro
de 98
Proclamado
imperador após o
assassinato de
Domiciano
8 de novembro de
30 – 27 de janeiro
de 98 (67 anos)
Primeiro dos "Cinco
Bons
Imperadores";
morreu de causas
naturais
Trajano
César Nerva Trajano
Augusto
28 de janeiro de 98
– 7/11 de agosto
de 117
Filho ado vo de
Nerva
18 de setembro de
53 – 7/11 de
agosto de 117 (63
anos)
Primeiro imperador
não-italiano; apogeu
geográfico do império;
morreu de causas
naturais
24 de janeiro de 76 –
10 de julho de 138
Adriano
César Trajano
Adriano
Augusto
11 de agosto de 117 – 10 de julho de 138
Primo de Trajano,
supostamente seu
filho adotivo
(62 anos)
Encerrou o
expansionismo
romano; morreu de
causas naturais
4. Antonino Pio
Tito Élio Adriano
Antonino Augusto Pio
10 de julho de 138
– 7 de março de
161
Filho ado vo de
Adriano
19 de setembro de
86 – 7 de março de
161 (74 anos)
Morreu de causas
naturais
Marco Aurélio
Marco Aurélio Antonino
7 de março de 161
– 17 de março de
180
Genro e filho
ado vo de
Antonino Pio.
Reinou junto com
seu irmão ado vo
Lúcio Vero, a
primeira vez que
dois imperadores
compar lharam o
poder
26 de abril de 121
– 17 de março de
180 (58 anos)
Úl mo dos "Cinco Bons
Imperadores"; morreu
de causas naturais
Lúcio Vero
Lúcio Aurélio Vero
7 de março de 161
– janeiro/fevereiro
de 169
Filho ado vo de
Antonino Pio,
coimperador com
seu sogro Marco
Aurélio
15 de dezembro de
130 –
janeiro/fevereiro
de 169 (38 anos)
Morreu de causas
naturais
Cômodo
Lúcio Élio Aurélio
Cômodo
27 de novembro
de 176 – 31 de
dezembro de 192
Filho de Marco
Aurélio. Primeiro
imperador a ser
elevado durante o
reinado de seu
predecessor
31 de agosto de
161 – 31 de
dezembro de 192
(31 anos)
Assassinado em
uma conspiração
envolvendo Laeto, seu
prefeito pretoriano, e
Márcia, sua amante
Dinas a severa
A dinas a severa foi uma dinas a que governou o Império Romano entre 193 d.C. e 235 d.C.. A dinas a
foi fundada pelo general africano Sep mio Severo, que subiu ao poder durante a guerra civil de 193,
conhecido como o ano dos cinco imperadores.
Apesar de Sep mio Severo ter restaurado a paz com sucesso a seguir à agitação no fim do século II, a
dinas a foi perturbada pelas relações familiares altamente instáveis, e constantes problemas polí cos,
prevendo a iminente crise do terceiro século.
5. Sep mio Severo (193 - 211) - Caracala (198 - 217) - Geta (209 - 211) - Macrino (217 - 218) -
Heliogábalo (218 - 222) - Alexandre Severo (222 - 235).
Crise do terceiro século
Crise do terceiro século é uma série de acontecimentos ocorridos no Império Romano ao longo do
século III, ou mais precisamente do ano 235 ao ano 284. Durante este período, o império foi governado
sucessivamente por cerca de dezoito imperadores "legí mos". A maioria deles era de proeminentes
generais que assumiram o poder imperial sobre todo ou parte do império, somente para perdê-lo por
derrota em combate, assassinato ou mortes naturais, governando em média apenas dois a três anos. O
número exato de imperadores do período é desconhecido, pois não considera aqueles nomeados junto
com pais e colegas, e ainda desconsidera os pretendentes e usurpadores.
Tetrarquia
Diocleciano Caio
Aurélio Valério
Diocleciano
20 de novembro
de 284 – 1º de
maio de 305
Comandante dos
guarda-costas
imperiais,
aclamado
imperador pelo
exército após a
morte de
Numeriano.
Derrotou Carino
em batalha
22 de dezembro de
243/245 – 3 de
dezembro de
311/312 (c. 68
anos) Primeiro
imperador a abdicar
voluntariamente;
morreu em
circunstâncias incertas
Diocleciano dividiu o império entre os sectores orientais e ocidentais . Manteve o controle pessoal do
sector leste, enquanto Maximiano, seu companheiro de armas, governava o ocidente.
A primeira medida importante de Diocleciano foi indicar Maximiano como seu augusto ou coimperador,
em 285.[1]
Não foi propriamente uma divisão de poder, pois, na realidade, Diocleciano estava em posição
superior à de Maximiano. A par r daí, o império passou a ter dois augustos (augus ), cada qual com
exército, administração e capital próprios, embora Diocleciano con nuasse a ser o chefe do Estado,
representando a unidade do mundo romano.
6. Oito anos mais tarde, em 293, dada a crescente dificuldade de conter as numerosas revoltas no interior
do império, procedeu a uma nova divisão funcional e territorial, a fim de facilitar as operações militares:
nomeou um imperador menos "graduado", denominado césar (Caesar), subordinado a cada imperador
mais graduado, que nha o tulo de "augusto". Cons tuiu-se assim o sistema de quatro governantes -
dois augustos e dois césares - ou tetrarquia.
Como seu césar para o Oriente, Diocleciano designou Galério. Maximiano fez o mesmo, nomeando
Constâncio Cloro para o ocidente. O império foi dividido em quatro territórios:
● Diocleciano controlava as províncias orientais e o Egito. Capital: Nicomédia (atual İzmit, na
Turquia)
● Galério administrava as províncias balcânicas. Capital: Sirmio (atual Sremska Mitrovica, na
Sérvia)
● Maximiano governava a Itália e a África Proconsular. Capital: Mediolano (atual Milão, na Itália)
● Constâncio Cloro, pai de Constan no I, recebeu a Hispânia, a Gália e a Britânia. Capital: Augusta
dos Tréveros (atual Tréveris, na Alemanha)
Dinas a constan niana - valen ana
Constan no I, "o
Grande"
Flávio Valério
Constan no
25 de julho de 306
– 22 de maio de
337
Filho de
Constâncio I,
aclamado pelas
tropas de seu pai.
Elevado a césar
por Galério em
305, nomeado
imperador por
Maximiano em
306, recusou
demoção a césar
em 309
27 de fevereiro de
272/273 – 22 de
maio de 337 (c.
64/65 anos)
Primeiro imperador
cristão, fundador de
Constan nopla;
governante único
depois de derrotar
Magêncio e Licínio;
morreu de causas
naturais
Constan no I (306 d. C.-337 d. C.), Constâncio II (337 d. C.-361 d. C.), Juliano (355 d. C.-263 d. C),
Valen niano (364 d. C.-375 d. C.), Valente (364 d. C.-378 d. C.) e Graciano (367 d. C.-383 d. C.).
Fazem parte desta dinas a mais quatro imperadores: Constan no II (317 d. C.-340 d. C.), Constante
(337 d. C.-350 d. C.), Joviano (363 d. C.-364 d. C.), Valen niano II (383 d. C.-392d. C.).
Dinas a teodosiana
7. A dinas a Teodósio era uma família imperial romana que produziu cinco imperadores romanos ,
reinando sobre o Império Romano de 379 a 457. O patriarca da dinas a era Teodósio, o Velho , cujo filho
Teodósio, o Grande , foi feito imperador romano em 379. Os dois filhos de Teodósio ambos se tornaram
imperadores, enquanto sua filha se casou com Constâncio III , produzindo uma filha que se tornou
imperatriz e um filho também se tornou imperador. A dinas a de Teodósio casou-se e reinou em
conjunto com a dinas a valen niana dominante ( 364–455 ), e foi sucedida pelo Dinas a Leonid ( 457–
518 ) com a ascensão de Leão, o Grande .
476: Úl mo Imperador do ocidente
O imperador Rômulo Augústulo abdica à
coroa
Quando o úl mo imperador romano do Ocidente, Rômulo Augusto, foi deposto em 476, por um grupo
de mercenários, poucos territórios (e tropas) restavam ao seu serviço. Os comandantes e chefes que
tentavam manter o Estado Romano nos úl mos anos também eram, na maioria dos casos, de origem
bárbara. Observa-se que a deposição do úl mo imperador não foi um acontecimento repen no e que
trouxesse mudança social drás ca, mas sim foi o resultado de um longo processo que se desenrolava há
quase um século. Convencionou-se esta data como o fim da An guidade, mas é provável que poucos
naqueles anos considerassem aquele fato como o fim de uma era.