O documento descreve o surgimento e ascensão da burguesia na Europa entre os séculos XIV e XVIII. Inicialmente formada por comerciantes e artesãos das cidades, a burguesia ganhou poder econômico e influência política com a expansão do comércio e do artesanato. Ao longo dos séculos, a burguesia liderou revoluções que derrubaram a ordem feudal e estabeleceram o capitalismo moderno.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
Origem e ascensão da burguesia na Idade Média
1. Colégio Estadual Sílvio Romero
Disciplina: História Professor: Rogério 1º ano I
Equipe:
Adriele Silva
Franciele Santana
Gilvaní Nascimento
Jociellen França
Islânia Santana
Mirele Gois
2.
O termo burguês foi utilizado
para denominar os moradores
do burgo, ou seja, o local
próximo das muralhas fortificadas
ao redor de palácios e mosteiros.
3.
A palavra burguesia
deriva de burgo, modelo
de pequena cidade, que
começou a aparecer na
Europa na transição da
Idade Média para a
Idade Moderna, isto é,
entre os séculos XIV e
XV.
4.
A burguesia era formada
por comerciantes e
artesãos. Com a expansão
do comércio e do artesanato,
houve uma ascensão social
da burguesia, ou seja, do
grupo de homens de
negócios que viviam nas
cidades, livres dos laços
feudais.
5.
Muitas pagavam taxas e
impostos ao senhor feudal,
pois estavam em áreas de
seu domínio. Em
contrapartida, os burgueses
exigiam a liberdade e o
livre comércio que
preservavam a autonomia
dos cidadãos diante do
poder do senhor feudal.
6.
Várias atividades se
desenvolveram nas cidades,
movimentando a economia
local – uma dessas atividades
foi o artesanato. A atividade
artesanal que se destacou
inicialmente foi a produção
têxtil, ou seja, de tecidos de lã e
seda, principalmente.
7.
Dentro das cidades toda
produção era organizada pelas
chamadas Corporações de
ofício onde encontravam-se
artesãos que mantinham uma
relação de proteção mútua,
com o objetivo de impedir a
concorrência de quem
produzisse o mesmo artigo.
No interior das Corporações
havia os mestres, oficiais e
aprendizes, essa era a
hierarquia interna.
8.
Dentro das cidades,
havia também as
Guildas, corporações
de Mercadores que
limitavam o comercio
estrangeiro e
controlavam os preços.
9.
As cidades que se tornavam
independentes (Comunas)
passaram a eleger seus
próprios governantes
encarregados da
Administração e da defesa
urbana. A emancipação era
garantida pelas cartas de
Franquia, documento que
assegurava as cidades,
direitos como cobrar
impostos e montar polícia
própria.
10.
As cidades livres do domínio feudal
passaram a se associar em Ligas ou
Hansas. Ficou famosa a liga
Hanseática ou Hansa Teutônica,
reunindo 90 cidades alemãs sob a
liderança de Lübek.
Curiosidade: Há um jogo de tabuleiro, onde os
jogadores atuam como comerciantes que tentam
obter pontos de vitória para a construção de uma
rede de escritórios, controle de cidades, coleta de
marcadores de bônus ou de outros comerciantes
que usam as cidades que controlam.
Representado na imagem ao lado.
11.
O reestabelecimento do
comércio no mar
mediterrâneo, possibilitado
pelas Cruzadas, permitiu a
criação de rotas comerciais e
centros de comércio
temporários onde se reuniam
mercadores de diversas partes
da Europa. As feiras
medievais representaram o
momento no qual ressurge o
comércio, no final do século
XI.
12.
As atividades comerciais
contribuíram para o uso de
moedas e a abertura de lojas.
No século XI, o direito de
cunhar moedas era exclusivo
dos senhores feudais, porém o
desenvolvimento do comércio
tornou necessário o uso de
moedas aceitas e, toda a
Europa.
13.
Isso possibilitou o aparecimento das primeiras
casas bancárias, responsáveis pelas operações de
cambio e empréstimos a juros. Toda essa dinâmica
fez com que o dinheiro passasse a ganhar
importância e a terra e a produção agropecuária
deixasse de ser a base da riqueza na Europa.
14. Ao longo dos séculos XVII e XVIII a burguesia
demonstra ser uma classe social revolucionária,
destruindo a ordem feudal, consolidando o
capitalismo e transformando o Estado para atender
seus interesses.
Revoluções Inglesas do século XVII ( Puritana e
Gloriosa );
Independência dos EUA;
Revolução Industrial;
Revolução Francesa.
15.
Há a visão crítica sobre a burguesia por Karl Marx, que
identificou tal classe como antagônica e inimiga da classe
dos trabalhadores, sobretudo dos trabalhadores das
indústrias – os operários (ou proletariado). A burguesia,
para Marx, comanda os meios de produção
capitalistas e, por meio deles, explora a classe operária.
16.
A burguesia é a classe dos donos das fábricas, das
fazendas, das minas, do grande comércio, dos bancos
etc. Enfim, são os proprietários particulares dos meio
de produção.
O proletariado é a classe dos que, não sendo
proprietários dos meios de produção, só possuem
como propriedade sua força de trabalho, que eles
vendem por certo tempo à burguesia, em troca de
um salário.