Roma se localizou na península Itálica e sua origem possui uma versão mítica de Rômulo e Remo. A sociedade romana era dividida em patrícios, plebeus e escravos. A República romana expandiu seu território através de guerras e conquistas.
2. Roma: A Antiguidade clássica
Roma se localiza na Península Itálica, cujo solo é
mais fértil que o da Península Balcânica (grega), tem
costa pouco recortada ao contrário da Grécia.
Haviam diversos tipos de
habitantes, entre eles haviam
os gauleses, etruscos e latinos
3. Roma: A Antiguidade clássica
A origem de Roma possui uma versão mítica para
sua fundação que é contada pelo mito de Rômulo e
Remo.
4. Roma: A Antiguidade clássica
Segundo essa lenda: Enéias, príncipe troiano (filho
de Vênus), fugindo de sua cidade destruída pelos
gregos, teria chegado ao Lácio e casado com a filha
de um rei latino. Seus descendentes recém-nascidos,
os gêmeos Rômulo e Remo, teriam sido jogados no
Tibre, salvos e amamentados por uma loba e em
seguida criados por camponeses. Conta a lenda que,
quando fundaram Roma, Rômulo e Remo se
desentenderam, tendo Rômulo matado Remo e se
transformado no primeiro rei de Roma.
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6. Roma: Período da realeza
Monarquia (753 a.C. 509 a.C)
A Documentação desse período é muito precária,
pois é a fase mais remota de Roma. Durante esse
período o rei tinha funções executivas, judiciais e
religiosas, mas seus poderes eram limitados pelo
legislativo – o Senado (ou Conselho dos Anciãos),
que tinham o direito de veto e de sanção das leis
apresentadas pelo rei.
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8. Roma: Período da realeza
A sociedade romana durante a monarquia era
dividida em três classes básicas:
Patrícios – considerados os cidadãos de Roma,
possuíam gado e terra e constituíam a aristocracia
romana
Plebeus – eram livres mais sem direitos políticos.
Eram a classe de que obtinham-se a mão de obra.
Escravos – recrutados entre os derrotados em
guerras ou plebeus endividados, não tinham nenhum
direito.
9. Roma: Período da república
Deu-se a queda da monarquia sob o pretexto que o
rei era etrusco e não respeitava a aristocracia
patrícia.
A queda da monarquia deu lugar a uma nova
estrutura administrativa: a República. Onde o
senado era o mais elevado poder da República
romana.
Os plebeus constituíam grande parte da população
romana, mas viviam em total marginalização
política, os plebeus exigiam direitos políticos.
10. Roma: Período da república
Diante de sua força em Roma, os patrícios cederam,
e os plebeus ganharam representação por meio de
dois tribunos da plebe. Onde eles tinham o direito de
vetar decisões do Senado, e sua pessoa era
considerada intocável e inviolável. Mas após várias
revoltas plebéias, os patrícios convocaram dez
juristas para redigir um código de leis. O resultado
foi a elaboração da “Lei das 12 tábuas” (primeira
compilação escrita das leis romanas).
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12. Roma: Período da república
Dentre outras leis que
favoreciam a classe plebéia,
cabe destacar a “Lei de
Canuleia”, que permitia o
casamento entre patrícios e
plebeus.
13. Roma: Período da república
Expansão romana:
Roma conquistou a Itália, por causa da necessidade de
preservar o abastecimento de produtos essenciais e de
pôr fim a ameaças regionais. Uma vez conquistada a
Itália era preciso conquistar Cartago, pois impedia sua
expansão.
Guerras púnicas =
ROMA X CARTAGO
disputavam a Sicília. Vitória de Roma que dizimou
Cartago em 146 a.C.
14. Roma: Período da república
As consequências dessa expansão
foi:
Riquezas
Aumento da escravidão
Novas classes.
16. Roma: Da República ao Alto Império
Tibério Graco foi eleito um tribuno da plebe,
propôs uma lei que limitava a posse de
terras: ninguém poderia possuir mais de 310
acres. O Estado ficaria com as terras que
ultrapassassem esse limite e as arrendaria
aos cidadãos pobres que, assim, teriam uma
ocupação. O senado opôs-se violentamente a
tais medidas e, em meio a grande tumulto,
Tibério e mais 300 adeptos foram
assassinados.
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18. Roma: de República ao Alto Império
Dez anos depois do assassinato de seu irmão Tibério,
Caio Graco elegeu-se tribuno. Também criou leis
para melhorar as condições de vida da plebe – como
a Lei Frumentária, que determinava a distribuição de
trigo aos plebeus, a preço mais baixo. Caio Graco
acabou sendo perseguido e exigiu de um escravo que
o matasse.
20. Roma: de República ao Alto Império
Guerras Civis:
Após a morte dos Graco, a crise romana se refletiu na
formação de partidos: alguns, como os partidos
aristocratas, preocupados com a manutenção da
ordem existente: outros como os partidos populares,
ansiando por reformas. Destacando-se o general
Mário, defensor da plebe, e o general Sila, defensor
dos conservadores. Mário foi eleito cônsul por seis
vezes consecutivas, conseguindo transformar o
exército, que era privilégio dos cidadãos, em um
exército assalariados. Os soldados receberiam um
soldo, uma participação nos espólios e, após 25 anos
de carreira, um pedaço de terra.
21. Roma: de República ao Alto Império
Com a morte de Mário, e surgiu Sila, que estabeleceu
uma ditadura militar, expulsando e perseguindo
violentamente os antigos seguidores do seu rival
Mário e desarticulando os grupos políticos
populares. Sila, já velho, abdicou do poder, e o
período que se seguiu foi de aparente calmaria.
Sila Mário
22. Roma: de República ao Alto Império
Um novo líder aristocrático, Pompeu, já despontava:
conseguira abafar na Espanha uma revolta popular
comandada por Sertório. Ao mesmo tempo, a revolta
dos escravos liderada por Espártaco, projetou o
general Crasso, que pôs fim ao levante. O prestígio
militar alcançado por Pompeu e Crasso assegurou
uma posição de destaque político romana,
juntamente com o popular Júlio César. E o senado
acabou elegendo esses três fortes candidatos ao
Consulado.
24. Primeiro Triunvirato
Crasso morreu em combate na Pérsia.
Pompeu ao obter título de cônsul único, destituiu
Júlio César do comando militar da Gália. César ao
receber esta mensagem senatorial de sua destituição,
encontrava-se às margens do rio Rubicão. Partiu
então para Roma com suas tropas para enfrentar
Pompeu, vencendo-o somente em Farsálias, na
Grécia.
25. Primeiro Triunvirato
Enquanto isso, crescia no Egito a disputa pelo poder
local entre o faraó Ptolomeu e Cleópatra. Júlio César
desembarcou em Alexandria e apoiou Cleópatra,
levantando-a ao poder. Posteriormente, Júlio César
dirigiu-se para a Ásia Menor e aniquilou as tropas
sírias inimigas. Retornando a Roma, foi proclamado
ditador vitalício, em clara oposição ao Senado. A
revolta senatorial culminou com uma conspiração
dirigida por Cássio e Brutus. Em 15 de março de 44
a.C., em pleno Senado, César foi assassinado a
punhaladas.
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28. Primeiro Triunvirato
Sua morte gerou uma comoção popular, habilmente
explorada por Marco Antônio, um dos grandes
generais de Júlio César.
29. Segundo Triunvirato
Marco Antônio, Otávio e Lépidos, os novos
triúnviros, perseguiram e eliminaram opositores de
César, enquanto nova crise se formava. Otávio,
sobrinho de César, aproveitou-se da ausência de
Marco Antônio, que se encontrava com Cleópatra,
para ampliar seu poder. Anulou o poder de Lépido e
declarou guerra a Marco Antônio. Na batalha naval,
Otávio derrotou a frota de Marco Antônio e
Cleópatra. Em Roma, o Senado conferiu a Otávio o
título de princeps, o que abria caminho para o título
de imperador. No futuro ele recebeu o título de
imperador mesmo.
30. Alto Império
De início essa etapa foi marcada pelo reinado de
Otávio que agora chamava-se Augusto.
Foi considerado o “Século de Ouro”.
Foi um período de grandeza, de dinheiro.
Augusto embelezou Roma com magníficas
construções.
Para “distrair” a população de seu governo,
proporcionou grandes espetáculos de circo e
distribuiu trigo ao povo. É dessa fase a prática do
“Pão e Circo”.
Foi nesse período também que nasceu Jesus Cristo.
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32. Baixo Império
O baixo império romano foi o período das crises, da
anarquia e da conseqüente ruína de sua ordem
política e social.
Começou com a chamada “PAX ROMANA” que é
caracterizada pela frase “Parar as conquistas para
consolidar as fronteiras”, o imperador romano parou
com as conquistas de território porque não estava
conseguindo organizar seu reino por causa da rápida
expansão
33. Baixo Império
Mas a PAX romana teve um resultado negativo, sem
as conquistas, houve a falta dos escravos e dinheiro.
Foi nessa fase que surgiu o cristianismo, que só
piorou a situação, o cristianismo foi adotado pela
parcela de pessoas pobres pois prega uma vida
eterna após a morte, porém o cristianismo é
monoteísta indo em choque assim com o poder do
Imperador.
34. Baixo Império
O imperador achou que a solução seria perseguir os
cristãos, mas teve resultado inverso, houve grande
aumento do cristianismo.
Sem dinheiro, o império não podia pagar os soldados
para trabalhar na proteção das fronteiras.
Os soldados então deixam de trabalhar, tornando
Roma vulnerável a invasões.
Os bárbaros (povo vizinho) estavam sendo invadidos
pelos “Hunos”, então os bárbaros fugiram para
Roma. Dando assim o fim do Império Romano.
35. Baixo Império
Entretanto, em meio a essa decadência do Baixo Império
Romano destacaram-se alguns governantes. Vejamos os
mais importantes e suas realizações:
DIOCLECIANO – criou a tetrarquia (4 imperadores)
Perseguiu os cristãos.
CONSTANTINO – criou “Edito de Milão” liberdade para os
cristãos. (achou que assim o número de cristãos
diminuiria).
TEODÓSIO – torna o cristianismo oficial em Roma, rodo
mundo era obrigado a ser cristão.
Foi nesse momento que eles aboliram as olimpíadas,
porque é um presente a Zeus, e o cristianismo é
monoteísta. Ele dividiu Roma em: Ocidental e Oriental.
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37. Roma Oriental: Bizântino
Foi o fim do Império Romano Ocidental por causa
das invasões bárbaras. Mas a continuidade por mais
ou menos 100 anos do Império Romano Oriental.
Na Roma Bizantina, o imperador era a autoridade
máxima, chefe do exército e da igreja, política e
tudo... Dando destaque ao imperador Justiniano que
conseguiu ampliar os territórios.
Ele criou código de leis. (na verdade já existiam essas
leis)
A religião era o cristianismo.
38. Roma Oriental: Bizântino
A disputa pelo poder entre o imperador e o papa
resultou na divisão da igreja do Oriente, dando
formação ao que conhecemos de Igreja católica e
Ortodoxa.
39. Igreja Católica
Roma Ocidental (ocupadas pelos bárbaros)
É muito tradicional
O papa é autoridade máxima
O celibato (casar virgem, não usar camisinha...) é
obrigatório
A imagem de adoração é tridimensional, esculturas...
40. Igreja Ortodoxa
Roma Oriental
Não reconhecem a autoridade do papa
O celibato é opcional
E as imagens são bidimensionais: pinturas
Por causa do “culto a imagem” que é proibido.