Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Controle da tuberculose na população em situação de rua na região central de SP
1. Desafio Mais Saúde na Cidade
Modalidade III:
Resultados Epidemiológicos no Território de Abrangência da
Unidade Básica de Saúde
PROJETO PAPO DE CORREDOR – ATENÇÃO À SAÚDE
DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA NO
CONTROLE DA TUBERCULOSE NA REGIÃO CENTRAL
DE SÃO PAULO
UBS – Dr. Humberto Pascalli
STS- Sé
CRS- Centro
2. Justificativa
- A Tuberculose na população em situação de rua consiste num grave problema de
saúde, sempre com elevadas taxas de incidência e de abandono do tratamento. 1
- Estudo revela que um dos fatores relacionados aos baixos percentuais de cura de
pacientes internados deve ser a ausência de uma perfeita integração entre o
tratamento hospitalar e o tratamento na atenção básica. 2
- Considerando o grande número de pessoas em situação de rua atendidas e
diagnosticadas com tuberculose no Pronto Socorro Barra Funda e a dificuldade
no seguimento do tratamento após a alta hospitalar – INTEGRAÇÃO ENTRE
OS SERVIÇOS - que favoreçam o monitoramento dos doentes internados que
recebem alta hospitalar de maneira a se conduzir esses doentes ao TDO.
1 BRASIL. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
2 PERRECHI, M.C.T; RIBEIRO, S.A. Tratamento de tuberculose: integração entre assistência hospitalar e rede básica na cidade de
São Paulo. Jornal Brasileiro de Pneumologia, São Paulo , v. 35, n. 11, p. 1100-1106, Nov. 2009 .
3. Objetivos
• Otimizar o acompanhamento das pessoas em situação de rua com
diagnóstico de tuberculose durante o processo de internação e
após alta do PS Barra Funda.
• Contribuir no processo de adesão ao tratamento através da
identificação e referenciamento do paciente à UBS.
• Reduzir o abandono primário do tratamento
• Estabelecer um fluxo para o acompanhamento das pessoas em
situação de rua com diagnóstico de TB.
4. Indicadores
• Número de casos de tuberculose confirmados
diagnosticados no PS Barra Funda;
• Número de casos que evadiram do PS sem iniciar
tratamento na UBS de referência (abandono primário).
• Número de entrevistas realizadas ao paciente em situação
de rua hospitalizado no PS com diagnóstico de
Tuberculose
• Número de encaminhamentos realizados para as
Unidades Básicas de Saúde de abrangência.
5. Atores envolvidos na
elaboração do projeto
- Equipe do Consultório na Rua da UBS Dr.
Humberto Pascalli;
- Equipe de Vigilância da UBS Dr. Humberto Pascalli
- SUVIS SÉ
6. Principais Ações
• DURANTE O PERÍODO DE INTERNAÇÃO
- visitas de monitoramento ao PS Barra Funda;
- aplicação de formulário específico;
- estabelecimento do vínculo
• ALTA HOSPITALAR
- contato da equipe do Serviço Social com o CREAS, para solicitação de
vaga fixa cedida para o paciente com TB;
- A ECR realiza o transporte e apresentação do paciente a UBS de
Referência e/ou Centro de Acolhida (vaga fixa), e assinatura do
Formulário para passagem do caso.
7.
8. Cronograma das ações
Janeiro à Março
Discussão e articulação do Projeto com o
PS Barra Funda;
Levantamento dos dados referente ao
número de casos diagnosticado com
tuberculose e número de casos que
evadiram no PS Barra Funda.
Abril à Agosto Monitoramento e Acompanhamento dos
casos com diagnóstico de Tuberculose
Setembro Tabulação e Análise dos dados
Outubro Descrição e apresentação dos resultados
9. Resultados Esperados
• Reduzir os casos de abandono primário diagnosticados no Pronto
Socorro;
• Assegurar a todo paciente com TB em situação de rua internado
atenção nos serviços de saúde e equipes de Consultório na Rua que
implementem a estratégia TDO;
• Reduzir o estigma e melhorar o acesso de pacientes com TB aos
serviços.
• Fortalecer a interlocução com o Pronto Socorro no
acompanhamento dos pacientes internados.
10. Considerações finais
• O projeto visa ao aprimoramento do cuidado para os pacientes
com tuberculose em situação de rua;
• Consideramos primordial a importância do correto
encaminhamento de pacientes previamente internados para as
UBS. Essas devem ser próximas ao seu local de permanência, e
os pacientes devem ser MONITORADOS até a sua chegada à
unidade para iniciar o tratamento supervisionado.
11. Ganhos obtidos com o
processo até o momento
• Usuários – continuidade do tratamento após alta hospitalar e
redução do abandono primário,
• Equipe da UBS – intersetorialidade entre os serviços
• Gestores – viabilização do controle da doença