1) O documento apresenta as informações sobre o caderno de planejamento e diário de classe para professores alfabetizadores do 1o ano.
2) É destacada a importância do 1o ano para assegurar o direito à infância e garantir um início de escolaridade tranquilo e promissor para as crianças.
3) São apresentadas características do desenvolvimento infantil nesta faixa etária e orientações sobre a organização da rotina escolar, como a proposta de cantos de atividades diversificadas.
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
Caderno plan. 1º ano
1. DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS
CADERNO DE PLANEJAMENTO E DIÁRIO DE CLASSE
PROFESSOR ALFABETIZADOR – 1º ANO
Prefeito Secretária Executiva dos conselhos
Denílson Luiz Padilha Professora Cléia Meurer Koerich
2. Vice-prefeito Assistente Técnico Administrativo
João Pedro Velho Marisa Ferreira de Castro
Secretária da Educação
Professora Sandra Derli Costa de Souza
Suporte pedagógico da Educação Infantil e Assessoria Elaboração
Professora Mary Karley Lehmkuhl Oliveira
Suporte Pedagógico Do Ensino Fundamental Suporte Pedagógico de Apoio ao Ensino
Professora Rosangela Maria Baldessar Claudete da Luz de Oliveira Farias
Suporte Pedagógico da Educação Infantil e Assessoria Colaboração
Professora Cláudia Pires Costa
Suporte Pedagógico de Projetos Secretária da Educação
Professora Ana Luzia dos Santos de Liz Professora Sandra Derli Costa de Souza
Suporte Pedagógico de Estatística Suporte Pedagógico do N. M. Profª “Adilha Matias Faria”
Cláudia Patrícia Meurer Daysi Zibell Duarte
Suporte Pedagógico de Apoio ao Ensino Supervisora Escolar da E.B.M. “Pedro Álvares Cabral”
Claudete da Luz de Oliveira Farias Marisa Terezinha Hamann de Oliveira
Gerente de Recursos Humanos Suporte Pedagógico da E.B.M. “ Marechal Rondon”
Patrícia Souza Valente Eliane Deboite Sabino
Suporte Pedagógico de Educação Especial Supervisora Escolar da E.B.M. “ Catarina Furhmann”
Professora Cristiane Soares Zimmermann Neusi Madalena Masselai
Gerente de Planejamento e Merenda Escolar Suporte Pedagógico da E.B.M. “Traços e Letras”
Marinez Ferreira da Costa Kátia Elisiane Hebel
Suporte Pedagógico de Transporte Escolar
Professora Vera Lúcia L. Erthal
Suporte Pedagógico de Tecnologias e Informática Educacional
Professor Maykon Israel Velho da Silva
IDENTIFICAÇÃO
5. Esperamos que este caderno ajude não apenas a planejar seu dia a dia com seus alunos, mas, principalmente, a tornar este primeiro ano da
escolaridade um ano de experiências de sucesso que torne as crianças confiantes na sua capacidade de aprender e os professores seguros em suas
competências de ensinar.
Nele, você poderá registrar o seu planejamento semanal, as informações sobre seus alunos e colocar os dados das sondagens das hipóteses
de escrita e matemática. Há também espaço para você refletir sobre suas atividades e avaliá-las.
Embora este material seja pessoal, é muito importante que você possa compartilhar o conteúdo dele com os demais professores e com sua
supervisora ou suporte pedagógico. Para que se possa ensinar cada vez melhor, é fundamental registrar, refletir, avaliar e discutir sobre o que se
faz em sala de aula e , coletivamente, é possível avançar ainda mais.
Ele não deve constituir-se em mais um papel a ser preenchido: espera-se que, ao final do semestre, este caderno revele alguns percursos
de aprendizagem: o seu, como professor (a), o de sua turma e de cada um de seus alunos. Mas torná-lo significativo depende sobretudo de você.
Bom trabalho!
Secretaria Municipal da Educação – Otacílio Costa
Departamento de Ensino Fundamental
A IMPORTÂNCIA DO 1º ANO
6. A frequência neste primeiro ano configura-se em uma transição, relação com a realidade e o mundo social. Embora seja um processo longo,
seja para aquele aluno que entrará na escola pela primeira vez, seja para a capacidade de conceituação.
aquele que vem da Educação Infantil. Em qualquer um dos casos, é
necessário assegurar-lhes o direito à infância, pois os alunos não deixarão Já aparece nesta fase, permitindo que a criança estabeleça relações
de ser crianças pelo simples fato de estarem regularmente matriculados no e generalizações. Há um desenvolvimento acentuado de habilidades, como
Ensino Fundamental. A criança do 1º ano deve ter garantido seu direito à a atenção e a memória, que se tornam mais conscientes e intencionais. A
educação em ambiente próprio e com rotinas adequadas que possibilitem a curiosidade e a necessidade de saber sobre e compreender o mundo são
construção de conhecimentos, considerando as características de sua faixa visíveis, ainda que as associações e as relações sejam regidas por critérios
etária, integrando o cuidar e o educar. Cuidar e educar são princípios subjetivos. Essa forma de pensar, no entanto, confere originalidade e
básicos da educação nesta faixa etária. poesia ao pensamento infantil, como vemos no exemplo abaixo.
Cabe ressaltar que a ampliação do Ensino Fundamental visa dar Uma menina já próxima aos seis anos respondeu, assim, à seguinte
continuidade ao trabalho desenvolvido nas escolas de Educação Infantil, pergunta:
ou garantir àqueles que nunca frequentaram a escola um início de “Por que a Lua não cai em cima da Terra?”
escolaridade tranquilo e promissor. A unidade escolar deverá, então, – A Lua... né... ela já foi impedida várias vezes... é... com o Sol. Aí a Lua
assegurar um trabalho pedagógico que envolva experiências em diferentes fica mais alta que o Sol pra poder os dois não brigar. Porque... é... a Lua já
linguagens e suas expressões, buscando uma metodologia que favoreça o tinha nascido antes do Sol... aí começou uma briga de quem era mais
desenvolvimento social, afetivo e cognitivo dessas crianças. velho... daí por isso que a Lua foi pra cima.
– E como é que ela foi impedida?
Nesta perspectiva, a ampliação do Ensino Fundamental assegura – Impedida por a mãe do Sol... falou que ele era mais velho e aí a mãe do
às crianças um período maior para as aprendizagens próprias desta fase, Sol arrastou muitas vezes a Lua, né... aí a Lua se machucou e não pode
inclusive da alfabetização, permitindo que elas avancem para os anos mais andar... aí ela ficou lá no mesmo lugar.
seguintes de forma segura e confiante em relação aos seus processos de
construção de conhecimento. A consideração desse modo peculiar de pensar o mundo, quando
incorporada pelos educadores, possibilita conhecer a criança, planejar
A criança e suas especificidades atividades significativas, propiciar uma produção infantil rica e
original e ampliar seus conhecimentos.
A criança dessa faixa etária possui um grande repertório de
conhecimentos construídos a partir das experiências cotidianas que
vivenciou. Pode estabelecer novos e diferentes vínculos afetivos e se A ação do professor
interessa cada vez mais pelas atividades em grupo, o que amplia suas
habilidades sociais. Considerar as crianças como seres únicos, provenientes de
A capacidade de simbolização está bem estabelecida nesta fase, e diferentes famílias, com necessidades e jeitos próprios de se
se manifesta por meio da linguagem, da imaginação, da imitação e da desenvolver e aprender pressupõe um profissional flexível,
brincadeira em situações diversas. A criança faz uso de um repertório cada observador, capaz de ter empatia com os alunos e suas famílias, além
vez mais rico de símbolos, signos, imagens e conceitos para mediar sua dos conhecimentos didáticos imprescindíveis a uma boa atuação
7. pedagógica. Conforme Zabalza: “O peso do componente das Organização da rotina e as modalidades
relações [pessoais] é muito forte. As relações constituem,
provavelmente, o recurso fundamental na hora de trabalhar com organizativas do tempo didático
crianças pequenas”. (1998, p. 27).
Essas crianças, tendo frequentado ou não a Educação Infantil, Considerando que não é indicado atuar com as crianças desta
chegarão ao 1º ano com uma bagagem de conhecimentos sobre a faixa etária em aulas estanques de 45 minutos com alguns poucos
qual o professor terá que se debruçar para, a partir daí, basear suas minutos de recreio, será necessário organizar uma rotina mais
ações pedagógicas. Considerar a criança dessa faixa etária flexível.
competente e capaz é requisito fundamental para uma ação educativa Incorporando a nomenclatura do RCNEI, sugere-se que o
de qualidade. tempo escolar para o 1º ano seja intencionalmente planejado para
O papel de mediador das aprendizagens, das interações e dos proporcionar os cuidados de higiene cotidianos, as brincadeiras e as
cuidados de si, do outro e do ambiente poderá exigir do professor situações de aprendizagem orientadas.
novas competências e habilidades. O desafio de possibilitar Os eventos da rotina podem se organizar em:
aprendizagens desafiantes, enquanto a criança desenvolve • atividades permanentes (por exemplo: brincadeiras no
autoconfiança em suas capacidades e relações positivas com seus espaço interno, no externo, cantos de atividades
pares e os adultos, implica um professor conhecedor do diversificadas, ateliês de artes visuais, roda de leitura etc.);
desenvolvimento e das aprendizagens infantis. E, principalmente, de • sequência de atividades “planejadas e orientadas com o
um educador que aposta nas crianças e confia em suas capacidades. objetivo de promover uma aprendizagem específica e
Outro aspecto importante dessa atuação profissional é a definida. São sequenciadas com a intenção de oferecer
inclusão das famílias como parceiras da ação educativa, o que desafios com graus diferentes de complexidade para que as
significa ir além de respeitar a diversidade, pressupõe, acima de crianças possam ir paulatinamente resolvendo problemas a partir
tudo, considerá-las competentes e interlocutoras em diferentes das diferentes proposições”. (RCNEI)
situações de aprendizagem propostas para as crianças. Segundo o De acordo com a Proposta Pedagógica para a Educação Infantil
RCNEI, “a valorização e o conhecimento das características étnicas de Otacílio Costa “ o professor não deve preparar o contexto (espaço e
e culturais dos diferentes grupos sociais que compõem a nossa tempo) de qualquer forma e, sim, para o desenvolvimento e os interesses
sociedade, e a crítica às relações sociais discriminatórias e das crianças. Para isso, precisa organizar também o tempo de tal forma que
permita experimentação diversificada com os objetos, as situações e os
excludentes, indicam que novos caminhos devem ser trilhados na
acontecimentos.”
relação entre as instituições de Educação Infantil e as famílias”. Outra modalidade de organização do tempo didático que tem
Esses novos desafios ao papel do professor demonstram a especial interesse para crianças de 6 anos são os projetos didáticos, que se
importância da reflexão sobre a prática pedagógica por meio dos caracterizam por serem conjuntos de atividades envolvendo uma ou mais
instrumentos metodológicos, tais como: a observação atenta, o linguagens e possuem um produto final que será socializado para um
registro sistemático, o planejamento coletivo e a autoavaliação público externo à sala de aula. Em geral, possuem duração de várias
efetuada por todos da equipe escolar relativa à qualidade educativa semanas.
oferecida aos alunos.
8. Os cantos de atividades diversificadas organiza a sala em cantos, de forma que as crianças possam percorrer o
espaço, tomar conhecimento das ofertas e decidir por uma delas para
A introdução da proposta de cantos de atividades diversificadas, na começar, podendo ainda desenvolver outras propostas, durante o tempo
qual as crianças em um determinado período do dia podem escolher entre previsto para a atividade. As crianças podem ajudar o professor a organizar
os cantos de livros e o de jogo simbólico e de artes visuais, por exemplo, a sala em cantos, mas isso não o libera de tomar decisões de caráter
pode colaborar para uma rotina mais apropriada à faixa etária atendida. didático, tais como:
Com essa modalidade de organização as crianças podem vivenciar • diversificar propostas a cada dia a fim de que as crianças tenham
diferentes situações de aprendizagem, escolhendo, exercitando a maiores possibilidades de escolha;
autonomia e buscando conhecer as próprias necessidades, preferências e • manter algumas propostas durante um tempo a fim de que as
desejos ligados à construção de conhecimento e relacionamento crianças aprofundem conhecimentos e se apropriem dos
interpessoal. É importante que esse tipo de organização favoreça o acesso conteúdos apresentados;
aos mais variados bens culturais, como os proporcionados pela produção • decidir possíveis agrupamentos entre as crianças, em uma ou
literária, informativa e comunicativa, pela produção artística e pelo outra ocasião, quando perceber que alguém precisa de ajuda e, por
conhecimento acumulado sobre a natureza e sociedade. outro lado, reconhecer que pode ajudar;
Essa proposta tem função decisiva na formação pessoal e social e • organizar o espaço em função do que espera que as crianças
na construção da autonomia da criança, uma vez que prescinde de um desempenhem: um canto mais aconchegante e acolhedor para
controle direto do professor. Por outro lado, permite que ele observe mais atividades que exigem maior concentração, um outro mais aberto
atentamente os problemas enfrentados pelas crianças, suas dificuldades, e livre para atividades que pressupõem maior movimentação,
aprendizagens, gostos e interesses, o que muito o auxiliará no como alguns jogos;
replanejamento pedagógico. • disponibilizar materiais de apoio e suporte para as atividades das
crianças, por exemplo, facilitando o acesso aos materiais para
Os cantos devem possibilitar: quem está no canto de pintura, à lousa e ao giz para quem vai
fazer placares, registros de jogos etc.;
• participação em situações de brincadeiras e jogos nas quais se • fazer intervenções ajustadas às possibilidades e necessidades das
pode escolher parceiros, materiais, brinquedos etc.; crianças.
• participação em situações que envolvam a combinação de
algumas regras de convivência em grupo e aquelas referentes ao Reorganização do espaço físico
uso dos materiais e do espaço;
• valorização do diálogo como forma de lidar com os conflitos; O espaço organizado de maneira flexível e desafiante é
• valorização dos cuidados com os materiais de uso individual e considerado por estudiosos como um segundo educador na educação das
coletivo. crianças no início da escolaridade.
O que fazer então quando há um prédio escolar pronto que não é
Organizando os cantos de atividades diversificadas adequado ao funcionamento de uma proposta que amplie as competências
infantis em vez de as limitar? Se a equipe tem uma proposta que realmente
O professor programa diferentes propostas – jogos de construção, está bem construída em direção à autonomia e expressão da criança, fazer
jogos de regras, faz-de-conta, desenho, leitura de livros e gibis etc. – e as adaptações necessárias não é tão difícil. Modificar a organização da sala
9. para incluir, por exemplo, cantos de atividades diversificadas não é tão • Atividades envolvendo a escrita de próprio punho pelos alunos
difícil quando há boa vontade de todos os envolvidos. Descobrir outros (escrita de listas, títulos, legendas e outros textos previamente
usos para área externa, para refeitórios, enfim, se há uma proposta combinados ou pequenos textos memorizados): propor atividades
educativa coesa, bem fundamentada, é possível, mesmo com os prédios em que os alunos escrevam de acordo com suas hipóteses de
existentes, construir novos ambientes. escrita é fundamental para que possam refletir sobre o sistema
Acrescenta-se, ainda, a acessibilidade aos materiais, de maneira alfabético. Pela troca de informações com os colegas e contando
que as crianças tenham autonomia no uso, além de cuidados de com intervenções do professor, tais propostas favorecem os
conservação e substituição regular. avanços na compreensão desse sistema.
• Atividades envolvendo a leitura dos alunos (localizar palavras em
A rotina do primeiro ano e as atividades para listas, acompanhar a leitura de textos que se conhece de
memória): nessas atividades de leitura, os alunos serão desafiados
ampliar os conhecimentos sobre a linguagem a localizar palavras ou acompanhar a leitura de textos conhecidos
escrita de memória, procurando fazer a correspondência entre o que está
escrito e o que dizem em voz alta enquanto recitam. Tais
Nas classes de 1º ano, é importante que a rotina semanal contemple atividades permitem que as crianças se utilizem do conhecimento
atividades que favoreçam a aprendizagem de diferentes conteúdos: aqueles sobre as letras para antecipar o que pode estar escrito em cada
que contribuem para o avanço no conhecimento dos alunos sobre a parte do texto e verificar se tais antecipações são pertinentes. São
linguagem escrita e aqueles voltados à reflexão sobre o sistema de escrita. importantes para ampliar conhecimentos sobre o sistema de
escrita, bem como favorecer que aprendam a ler, sem ter de
É interessante que, em sua rotina semanal, você reserve momentos decodificar letra por letra.
para as seguintes atividades: • Atividades de produção de textos a partir do ditado para o
professor: é interessante que os alunos, mesmo antes de
• Leitura de contos pelo professor: para aproximar as crianças do dominarem o sistema de escrita alfabético, sejam desafiados a
universo literário, organize todos os dias momentos em que você produzir textos completos, que cumpram diferentes funções
escolhe um livro para ler para seus alunos. sociais. Ao propor que os alunos ditem um texto para que você o
• Atividades envolvendo nomes dos alunos: nessas atividades os escreva, os alunos compartilham conhecimentos sobre a
alunos serão desafiados a ler e escrever seus nomes ou dos organização dos diferentes gêneros textuais e, além disso,
colegas da classe. Saber reconhecer os nomes é importante, pois aprendem importantes procedimentos relacionados à composição
tais palavras servirão como modelo para apoiar a escrita de outras de textos, tais como planejar previamente o que se quer escrever e
palavras. revisar aquilo que já foi escrito para tornar seu texto melhor.
Fazer matemática na escola
10. As atividades de matemática devem ser organizadas qual os problemas sejam resolvidos e as ideias sejam discutidas e
considerando que o conhecimento matemático está na origem de retomadas para se atingir um novo grau de conhecimento.
nossa cultura e resulta da preocupação do ser humano em resolver
problemas em seu dia-a-dia. E essa preocupação é que impulsiona o A SONDAGEM
desenvolvimento humano, pois a busca de soluções faz revisar
concepções, modificar velhas ideias, inventar procedimentos e
Das hipóteses de escrita
elaborar novos conhecimentos. A matemática faz parte da vida de
todos nós, está em tudo que o ser humano desenvolve. Por isso
A sondagem é um dos recursos de que o professor dispõe
precisa ser trabalhada nessa etapa da escolarização como
para conhecer as hipóteses que os alunos ainda não-alfabetizados
instrumento de leitura, interpretação e análise dos problemas que as
possuem sobre a escrita alfabética e o sistema de escrita de forma
crianças enfrentam em seu cotidiano.
geral. Além disso, oferece às crianças a oportunidade de refletir
Nesse sentido, ajudar o aluno a aprender matemática significa
sobre o que escrevem, com a ajuda do professor. A realização
organizar situações didáticas que contribuam efetivamente para que
periódica de sondagens com os alunos que ainda não sabem ler e
ele se envolva em atividades intelectuais que lhe permitam:
escrever fornece informações preciosas para o planejamento das
• Pôr em jogo os conhecimentos que já tem.
atividades específicas de aprendizagem do sistema de escrita. E
• Buscar caminhos, sem medo de errar. contribui para que você possa definir as parcerias mais eficientes
• Decidir sobre o que fazer, notando que o que sabe não é para o trabalho em duplas e em grupos e propor boas intervenções
suficiente. durante as atividades.
• Modificar, enriquecer, flexibilizar o que sabe, permitindo Mas, o que é uma sondagem? É uma situação de avaliação
mudar de opinião no confronto com diferentes ideias. numa atividade de escrita que, em um primeiro momento, envolve a
• Escutar para entender e questionar as escolhas feitas, as produção espontânea pelos alunos de uma lista de palavras, sem
ideias lançadas. consultar fontes escritas. Pode ainda incluir a escrita de frases
• Considerar as respostas e os caminhos apontados pelos simples. Trata-se de uma situação de escrita na qual o aluno precisa,
colegas e professores sem deixar de questioná-los e necessariamente, ler o que escreveu – para o professor poder
confrontá-los com os seus. observar se está estabelecendo relações entre o que escreveu e o que
• Formular argumentos que possam ser validados ou refutados. ele lê em voz alta, ou seja, entre a fala e a escrita. Sugerimos que
• Comparar suas produções escritas com as dos colegas. você realize sondagens logo no início do ano com todos os alunos; e
• Modificar ou ampliar suas conclusões, comunicando-as de repita a atividade a intervalos de um mês apenas com aqueles que
diferentes formas. não estiverem escrevendo alfabeticamente. Para fazer uma avaliação
mais global das aprendizagens de sua turma, convém recorrer a
Ensinar, nesse sentido, é poder interpretar, analisar, discutir e outros instrumentos – que incluem a observação diária dos alunos. A
ajudar todos os alunos a constituir uma comunidade investigativa na atividade de sondagem representa uma espécie de retrato do
processo do aluno naquele momento. Mas esse processo é dinâmico
11. e, na maioria das vezes, evolui rapidamente – é possível que uns GEMAS
poucos dias depois da sondagem muitos alunos já tenham avançado SAL
ainda mais. MAMÃE USA FARINHA
Vamos ver agora alguns critérios para definir as palavras que farão Veja algumas dicas para encaminhar a sondagem:
parte das atividades de sondagem deste semestre. São eles:
• Faça as sondagens no início das aulas e, depois, a cada mês
• As palavras devem fazer parte do vocabulário cotidiano dos apenas com os alunos que não estiverem alfabetizados.
alunos, mesmo que eles ainda não tenham tido a • Ofereça papel sem pauta para as crianças escreverem, pois
oportunidade de refletir sobre a representação escrita delas. assim será possível observar o alinhamento e a direção da
Mas não devem ser palavras cuja escrita eles tenham escrita.
memorizado. • Se possível, faça a sondagem com poucos alunos por vez,
• A lista deve contemplar palavras com número variável de enquanto o restante da turma se ocupa com outras atividades
letras, abrangendo palavras monossílabas, dissílabas etc. que não solicitem tanto sua presença (a cópia de uma
• O ditado deve ser iniciado pela palavra polissílaba, depois a cantiga, a produção de um desenho etc.). Se necessário,
trissílaba, a dissílaba e, por último, a monossílaba. Esse peça ajuda ao gestor, ao coordenador pedagógico ou a outra
cuidado deve ser tomado porque, se houver crianças que pessoa que possa lhe dar esse suporte.
escrevem segundo a hipótese do número mínimo de letras, • Dite normalmente as palavras e a frase, sem silabar.
elas poderão se recusar a escrever, de início, uma palavra • Observe as reações dos alunos enquanto escrevem. Anote o
monossílaba. que falarem em voz alta, sobretudo o que eles pronunciarem
• Evite palavras que repitam as vogais, pois isso também pode de forma espontânea (não obrigue ninguém a falar).
fazer alguns alunos entrarem em conflito – por causa da • Quando terminarem, peça-lhes para ler o que escreveram.
hipótese da variedade – e se recusarem a escrever. Anote o que observar durante a leitura: se apontam com o
• Em continuação ao ditado das palavras, escolha uma frase dedo cada uma das letras, se associam o que falam à escrita
que envolva pelo menos uma das palavras da lista. Procure etc.
observar se os alunos a escrevem de forma semelhante, ou • Faça um registro da relação entre a leitura e a escrita. Por
seja, se a escrita dessa palavra permanece estável mesmo no exemplo, o aluno escreveu K B O e associou cada uma das
contexto de uma frase. sílabas dessa palavra a uma das letras que escreveu.
Registre:
EXEMPLO: uma lista de ingredientes para fazer bolinho de K B O
mandioca: (FA) (RI) (NHA)
MANDIOCA
FARINHA
12. • Pode acontecer que, para FARINHA, outro aluno registre como uma estratégia para a realização das intermediações criadas
BNTAGYTIOAMU (ou seja, utilize muitas e variadas pelo homem, entre sociedade e natureza.
letras, sem que seu critério de escolha dessas letras tenha
alguma relação com a palavra falada). Nesse caso, se ele ler
sem se deter em cada uma das letras, anote o sentido que ele Pauta de observação
usou nessa leitura. Por exemplo: BNTAGYTIOAMU
As informações contidas na Pauta de observação 1 –
OBSERVAÇÃO: Dicas e sugestões de atividades de acordo com Números naturais e sistema de numeração decimal / na Pauta de
cada hipótese da escrita na PROPOSTA PEDAGÓGICA DO observação 2a – Operações de adição e subtração e Geometria /
ENSINO FUNDAMENTAL - ANEXO 1 - SUBSÍDIOS PARA A na Pauta de observação 2b – Tratamento de informações e
ALFABETIZAÇÃO Grandezas e medidas, serão de suma importância para o professor
porque é com base nelas que poderá desenvolver os principais
mecanismos com os quais controlará, com autonomia, seu processo
DAS IDEIAS MATEMÁTICAS de trabalho. “Sabendo o que os estudantes já sabem”, terá uma
referência segura para elaborar seu planejamento pedagógico e
O processo de ensino-aprendizagem da matemática deve estabelecer metas a serem atingidas, selecionar e criar atividades
acontecer nos alunos dos Anos Iniciais da Educação Básica com pertinentes aos níveis de conhecimento das crianças e estabelecer
significação. Porque é importante que os alunos construam o formas de trabalho adequadas para turmas heterogêneas.
pensamento lógico-matemático de forma organizada. Fazendo Os professores alfabetizadores contarão com um instrumental
relação do que eles conhecem do seu convívio sócio-cultural com o valioso para identificar, de forma sistemática, as dificuldades dos
que a escola ensina, além de fornecer elementos básicos para a educandos, instrumental que possibilitará a reorientação do que
participação desses alunos para a vida em sociedade. Hoje, entende- ensinar e de como ensinar.
se que uma educação de qualidade só é alcançada pelo aluno se o
professor levá-lo a refletir sobre situações que o rodeia no mundo • Com as informações registradas nas três pautas de
real, na busca de fazer com que esse aluno vislumbre a observação você pode elaborar gráficos sobre o
aprendizagem seja matemática ou não fazendo relações. No âmbito conhecimento dos alunos e acompanhar seus progressos ao
escolar, a educação da matemática é vista como uma linguagem longo do ano.
capaz de traduzir a realidade e estabelecer suas diferenças. Na escola • Ao final do semestre, comparando as informações dos três
a criança deve envolver-se com atividades matemáticas que a gráficos e as que você recolher nas atividades de produção e
educam nas quais ao manipulá-las ele construa a aprendizagem de interpretação de números, será possível avaliar com maior
forma significativa, pois o conhecimento matemático se manifesta precisão os avanços dos alunos na compreensão do
funcionamento do sistema de numeração decimal.
13. Essas atividades podem ter a seguinte distribuição em sua rotina semanal:
ROTINA DIÁRIA E FLEXÍVEL
LINGUAGEM ORAL/LITERÁRIA
2ª Feira 3ª feira 4ª feira 5ª-feira 6ª Feira
LINGUAGEM ESCRITA
NATUREZA E SOCIEDADE
LINGUAGEM MATEMÁTICA
Roda da conversa
Interação
X X X X X
Ler diariamente para o aluno
Leitura de imagens, interpretação de texto lido pela professora.
Linguagem oral/literária
Produção de texto oral sobre assunto discutido em sala em que o professor é o escriba
Propiciar momentos de leitura pelo aluno em dias alternados (mesmo que ele não saiba ler), X X X
através da disponibilidade de livros infantis, jornais, revistas, textos científicos, parlendas, músicas
infantis, poesias, trava línguas, alfabeto, calendário, aniversariantes, nome dos colegas da turma,
Atividades em pequenos grupos e/ou grandes grupos
Natureza e sociedade
Cantinhos variados onde a criança possa escolher estruturada pelo professor
X X X X X
(Brincadeiras, jogos, cantigas atividades de concentração)
Fazer registros utilizando a escrita, como a produção de listas de nomes de colegas, de frutas,
brinquedos, animais com letras móveis ou lápis e papel.
Linguagem matemática
X X X X X
Resolver situações problemas através de materiais concretos
Uso da Informática/ biblioteca
X X X X X
Jogos alfabetizadores
Pequenos vídeos ou filmes que ensinam
Novidade ou história
X X X
Fazer cronograma com os alunos: cada dia um
Atividade em grandes grupos
Estruturada pelo professor X X X X X
(Brincadeiras, jogos, cantigas atividades de concentração).
Lanche Contar uma história Um aluno conta uma Professor ler uma Fazer um jogo de
Cantar
Organizar material ou parlenda novidade notícia concentração
Momentos ativos
Brincadeiras, atividades criativas e jogos
(Jogos com regras)
(parque brincadeiras e jogos motores). X X X X X
Cantar.
Declamar poesias já conhecidas.
Contar uma história/ Professor ler uma Fazer um jogo de
Preparação para a saída Cantar ou ouvir uma Um aluno contar
poema/ notícia ou comentar concentração
Organizar o material e a mochila cantiga uma novidade
parlenda uma cena da TV
14. ROTINA DIÁRIA E FLEXÍVEL
LINGUAGEM ORAL/LITERÁRIA
2ª Feira 3ª feira 4ª feira 5ª-feira 6ª Feira
LINGUAGEM ESCRITA
NATUREZA E SOCIEDADE
LINGUAGEM MATEMÁTICA
DADOS SOBRE OS ALUNOS
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES SOBRE
Nº NOME ANIVERSÁRIO NOME DOS OS ALUNOS (SAÚDE, DADOS
RESPONSÁVEIS FAMILIARES,ETC)
15. ROTINA DIÁRIA E FLEXÍVEL
LINGUAGEM ORAL/LITERÁRIA
2ª Feira 3ª feira 4ª feira 5ª-feira 6ª Feira
LINGUAGEM ESCRITA
NATUREZA E SOCIEDADE
LINGUAGEM MATEMÁTICA
DADOS SOBRE OS ALUNOS
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES SOBRE
Nº NOME ANIVERSÁRIO NOME DOS OS ALUNOS (SAÚDE, DADOS
RESPONSÁVEIS FAMILIARES,ETC)
16. ROTINA DIÁRIA E FLEXÍVEL
LINGUAGEM ORAL/LITERÁRIA
2ª Feira 3ª feira 4ª feira 5ª-feira 6ª Feira
LINGUAGEM ESCRITA
NATUREZA E SOCIEDADE
LINGUAGEM MATEMÁTICA
DIÁRIO DE FREQUÊNCIA – 3º BIMESTRE ( UTILIZE O C PARA COMPARECIMENTO E O F PARA FALTAS)
No. DE ORDEM
No. DE ORDEM
FALTAS
MESES FREQUÊNCIA DIÁRIA
NOME DOS ALUNOS
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10
18. PLANO ANUAL – PROPOSTA PEDAGÓGICA
Língua Portuguesa – Anual
Discriminação auditiva e visual (leitura de imagens)
Expressão oral e escrita
Alfabeto e tipos de letras (traçado correto das letras, cursiva e script, maiúsculo e minúsculo, vogais e consoantes)
Leitura
Interpretação
Vocabulário
Ortografia e Pontuação Contextualizada
Sílabas, palavras e frases
Usos de sinais, símbolos, emblemas, logomarca
Diferenças entre escrita e desenho
Diferenças entre números e letras
19. Produção de diferentes gêneros textuais com ênfase à escrita espontânea
Gêneros Textuais
Da ordem do narrar: contos/ histórias infantis, narrativa de aventura
Da ordem do relatar: reportagem, autobiografia, relato histórico
Da ordem do argumentar: palestra, discurso de defesa, discurso de acusação, texto de opinião
Da ordem do expor: exposição oral, entrevista, texto explicativo, relatório científico
Da ordem do descrever ações: instruções de montagem
Poesia: várias formas
III Bimestre
História Ciências Matemática Geografia Ensino Religioso
Minha família Ciclo da água na natureza Cálculos de quantidades A casa Mitos de criação da natureza
Pessoas que compõem Cuidados com o ar, a água e o Contagem um a um até 49 Partes da casa Eu e a natureza
a família solo
Adição e subtração até 49 sem reserva Planta baixa da casa Viver em harmonia
Vida Familiar e e sem agrupamento
Social
Noção de multiplicação como
Datas comemorativas adição de quantidades iguais
20. Medidas de tempo (relógio- hora
cheia)
Tratamento de informações
Geometria
HORÁRIO DAS AULAS
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
1ª 1ª 1ª 1ª 1ª
2ª 2ª 2ª 2ª 2ª
3ª 3ª 3ª 3ª 3ª
4ª 4ª 4ª 4ª 4ª
21. 5ª 5ª 5ª 5ª 5ª
QUADRO PARA PROGRAMAÇÃO DO TRABALHO COM DIFERENTES GÊNEROS TEXTUAIS
GÊNEROS PRÉ 1º ANO 2º ANO 3º ANO
Conto de fada OL L PO OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Conto de assombração OL L PO OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Conto de aventura OL L PO OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Fábula OL L PO OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Lenda OL L PO OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Mito OL L PO OL L PO OL L PO OL L PO E
História em quadrinhos OL L PO OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Crônica OL L PO OL L PO OL L PO OL L PO
Texto de teatro OL L PO OL L PO OL L PO OL L PO E
Resenha OL L PO OL L PO OL L PO OL L PO
Poema OL L PO E OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Letra de música OL L PO E OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Parlenda OL L PO E OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Adivinha OL L PO E OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Trava-língua OL L PO E OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Piada OL L PO E OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Regra de instrução OL L PO E OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Receita OL L PO E OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Lista OL L PO E OL L PO E OL L PO E OL L PO E
22. Bilhete OL L PO E OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Carta OL L PO E OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Diário OL L PO OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Texto expositivo OL L PO OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Reportagem OL L OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Notícia OL L PO OL L PO OL L PO E OL L PO E
Biografia OL L OL L PO OL L PO OL L PO
Propaganda OL L PO OL L PO E OL L PO E OL L PO E
Legenda: OL = Ouvir a leitura / L = Ler / PO = Produzir oralmente / E = Escrever
Lembre-se de servir de escriba para as produções textuais, pois as crianças do Pré, Primeiro ano e segundo ano, poderão não possuir autonomia para a produção
individual.
TIPOLOGIAS E GÊNEROS TEXTUAIS
ASPECTOS TIPOLÓGICOS ASPECTOS TIPOLÓGICOS
Domínios sociais de comunicação EXEMPLOS DE GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS Domínios sociais de comunicação EXEMPLOS DE GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS
Capacidade de linguagem Capacidade de linguagem dominante
dominante
• CANÇÕES
• CONTO MARAVILHOSO
• CONTO DE FADAS • TEXTO EXPOSITIVO(LIVRO DIDÁTICO)
• FÁBULA
• LENDA • EXPOSIÇÃO ORAL
NARRAR • NARRATIVA DE AVENTURAS EXPOR • SEMINÁRIO
• NARRATIVA DE FICCÇÃO CIENTÍFICA
Cultura literária ficcional Transmissão e construção de saberes • CONFERÊNCIA
• NARRATIVA DE ENIGMAS
Mimeses da ação através da • NARRATIVA MÍTICA Apresentação textual de diferentes formas • COMUNICAÇÃO ORAL
criação da intriga no domínio da • SKETCH OU HISTÓRIA ENGRAÇADA dos saberes • PALESTRA
• HISTÓRIA EM QUADRINHOS
verossímil • TRAVA-LÍNGUA • ENTREVISTA DE ESPECIALISTA
• FOLHETOS DE CORDEL • VERBETE
• BIOGRAFIA ROMANCEADA
• ARTIGO ENCICLOPÉDICO
• ROMANCE
• ROMANCE HISTÓRICO • TEXTO EXPLICATIVO
• NOVELA FANTÁSTICA • TOMADA DE NOTAS
• CONTO
• CRÔNICA LITERÁRIA
• RESUMO DE TEXTOS EXPOSITIVOS E
• ADIVINHA EXPLICATIVOS
• PIADA
• RESENHA
• TEXTOS TEATRAIS
• POEMAS / PARLENDAS • RELATÓRIO CIENTIFÍCO
• RELATÓRIO ORAL DE EXPERIÊNCIA
• RELATO DE EXPERIÊNCIA VIVIDA
• RELATO DE VIAGEM
• DIÁRIO ÍNTIMO DESCREVER AÇÕES • INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
• TESTEMUNHO
• ANEDOTA OU CAUSO
Instruções e prescrições • RECEITA
23. RELATAR • AUTOBIOGRAFIA Regulação mútua de comportamentos • REGULAMENTO
• CURRICULUM VITAE
Documentação e memorização das ações • NOTÍCIA • REGRAS DE JOGO
humanas • REPORTAGEM • INSTRUÇÕES DE USO
• CRÔNICA SOCIAL
Representação pelo discurso de • COMANDOS DIVERSOS
• CRÔNICA ESPORTIVA
experiências vividas, situadas no • HISTÓRICO • TEXTOS PRESCRISTIVOS
tempo • RELATO HISTÓRICO
• ENSAIO OU PERFIL BIOGRÁFICO
• BIOGRAFIA
• EPÍSTOLA (TEXTO BÍBLICO)
• TEXTOS DE OPINIÃO
• DIÁLOGO ARGUMENTATIVO
• CARTA AO LEITOR ENUMERATIVO
• CARTA DE RECLAMAÇÃO
ARGUMENTAR • CARTA DE SOLICITAÇÃO
Grupos semânticos • LISTAS
Discussão de problemas sociais • DELIBERAÇÃO INFORMAL Organização
• DEBATE REGRADO
controversos
• ASSEMBLEIA
Sustentação, refutação e
negociação de tomadas de • DISCURSO DE DEFESA (ADVOCACIA)
posição
• DISCURSO DE ACUSAÇÃO (ADVOCACIA)
• RESENHA CRÍTICA
• ARTIGOS DE OPINIÃO OU ASSINADOS
• EDITORIAL
• ENSAIO
Fonte: (Bernard Schneuwly e Joaquim Dolz. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004.p. 60-1)
PLANEJAMENTO BIMESTRAL
28. X
O
S
REGISTRO – REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO
1. O que deu muito certo e os porquês
2. O que não deu certo e os porquês
3. Dúvidas para resolver com os colegas professores e/ou equipe gestora
4. Observações importantes sobre este ou aquele aluno
5. Outros comentários
DATA: ___________________________________________
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33. X
O
S
REGISTRO – REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO
1. O que deu muito certo e os porquês
2. O que não deu certo e os porquês
3. Dúvidas para resolver com os colegas professores e/ou equipe gestora
4. Observações importantes sobre este ou aquele aluno
5. Outros comentários
DATA: ___________________________________________
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38. X
O
S
REGISTRO – REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO
1. O que deu muito certo e os porquês
2. O que não deu certo e os porquês
3. Dúvidas para resolver com os colegas professores e/ou equipe gestora
4. Observações importantes sobre este ou aquele aluno
5. Outros comentários
DATA: ___________________________________________
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43. E
X
O
S
REGISTRO – REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO
1. O que deu muito certo e os porquês
2. O que não deu certo e os porquês
3. Dúvidas para resolver com os colegas professores e/ou equipe gestora
4. Observações importantes sobre este ou aquele aluno
5. Outros comentários
DATA: ___________________________________________
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48. E
X
O
S
REGISTRO – REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO
1. O que deu muito certo e os porquês
2. O que não deu certo e os porquês
3. Dúvidas para resolver com os colegas professores e/ou equipe gestora
4. Observações importantes sobre este ou aquele aluno
5. Outros comentários
DATA: ___________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________
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51. ____________________________________________________________________________________________________________________
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PLANILHA PARA REGISTRO DA SONDAGEM
PRÉ-SILÁBICO SILÁBICOS SEM VALOR SONORO SILÁBICOS COM VALOR SONORO SILÁBICO-ALFABÉTICOS ALFABÉTICO
ALUNOS/MÊS AG SET OUT NOV DEZ AG SET OUT NOV DEZ AG SET OUT NOV DEZ AG SET OUT NOV DEZ AG SET OUT NOV DEZ
52. TOTAL
ENCAMINHAMENTO PARA PSICÓLOGO(A) E/OU PSICOPEDAGOGA E/OU FONOAUDIÓLOGO(A) – APOIA / APOMTE
NOME DATA DE ÁREA MOTIVO DIAGNÓSTICO
ENCAMINHAMENTO FINAL
53. OBSERVAÇÕES:
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PLANEJAMENTO SEMANAL - SETEMBRO
RECREIO SAÍDA
2ª
feira
57. E
X
O
S
REGISTRO – REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO
1. O que deu muito certo e os porquês
2. O que não deu certo e os porquês
3. Dúvidas para resolver com os colegas professores e/ou equipe gestora
4. Observações importantes sobre este ou aquele aluno
5. Outros comentários
DATA: ___________________________________________
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62. E
X
O
S
REGISTRO – REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO
1. O que deu muito certo e os porquês
2. O que não deu certo e os porquês
3. Dúvidas para resolver com os colegas professores e/ou equipe gestora
4. Observações importantes sobre este ou aquele aluno
5. Outros comentários
DATA: ___________________________________________
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67. E
X
O
S
REGISTRO – REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO
1. O que deu muito certo e os porquês
2. O que não deu certo e os porquês
3. Dúvidas para resolver com os colegas professores e/ou equipe gestora
4. Observações importantes sobre este ou aquele aluno
5. Outros comentários
DATA: ___________________________________________
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72. E
X
O
S
REGISTRO – REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO
1. O que deu muito certo e os porquês
2. O que não deu certo e os porquês
3. Dúvidas para resolver com os colegas professores e/ou equipe gestora
4. Observações importantes sobre este ou aquele aluno
5. Outros comentários
DATA: ___________________________________________
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