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Números Hotelaria Brasil

Taxa de ocupação 2007 – Hotéis de Cidade – diária média de R$
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Resultado Líquido – 28%
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Pesquisados: 70% hotéis, 14% flats, 11% pousadas, 5% resorts
17% geridos por redes nacionais, 26% redes internacionais e 57%
independentes
32.585 Uhs – 15.692 empregos( 0,48 empregados por UH)
Diárias médias: R$ 102,96 em outubro – 103,11 em novembro e
118,49 em dezembro
Demanda: Négocios(49%), Lazer(33%), Congressos e Feiras(17%),
outras razões(1%)
Para 2009 74% das empresas consideram que o faturamento irá
aumentar, 3% esperam um faturamento menor
26% manifestaram a intenção de aumentar o número de
colaboradores, 7% de reduzir
24% das empresas aumentaram diária média, 72% mantiveram nos
mesmos níveis e 4% reduziram as diárias
Rentabilidade Hoteleira:
-   Imóveis residenciais: 0,29 a 0,7% ao mês
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-   Flats – 0,5 à 1 % ao mês(R$ 150,000,00-preço de
    venda médio - SP)

-   Costão do Santinho – 0,5% ao mês (R$ 390,000,00-
    preço de venda)
Alguns Conceitos:

Investidor de um hotel ou ofertante: É quem realiza um
investimento de risco em uma ou várias unidades hoteleiras, de
cuja exploração pretende obter uma taxa de rentabilidade;

Alojamento Hoteleiro: Espaço organizado para oferecer bem-
estar recreativo ao turista dentro do mesmo hotel e em seu
entorno imediato;

Sai das fronteiras do próprio hotel para se relacionar com a
paisagem que o rodeia e com outros negócios que fazem parte
de sua “pequena economia”
Elementos Diferenciadores



Conforto, área e qualidade arquitetônica;
A localização do hotel;
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A qualidade dos serviços que a unidade hoteleira
oferece.
Distribuição dos Elementos Funcionais

Quartos – 63,09%
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Coffee Shop – 1,37 %
Bar – 1,13 %
Boate – 1,13 %
Zona Comercial – 1,83%
Salão de banquetes – 4,57%
Lavanderia – 1,86%
Serviços(outros) – 0,41%
Escritórios – 3,6%
Estrutura Percentual do Gasto do Turista
           Hospedado em Hotel

Venda de Uhs – 52,6%
Venda de Alimentos – 27,8%
Venda de Bebidas – 11,0%
Outras vendas – 8,6%
Período de Exploração dos Investimentos
               Hoteleiros


  É o prazo que transcorre desde a data em que o
hotel está disponível para oferecer seus serviços e a
 data à partir da qual o investidor poderia deixar de
continuar com sua exploração porque os benefícios
      atualizados já não tem tanta importância.
Elementos ligados aos custos do
            investimento

Dimensão do hotel
Número de UHs, categoria e qualidade
dos serviços
Modernização e automatização dos
equipamentos
Parcelas básicas para construir um hotel:



Solo e urbanismo
Estrutura
Fechamentos
Instalações
Acabamentos
Obras externas
Mão de obra
Gastos gerais do incorporador
Gastos gerais do construtor
Custos de Construção:


Solo e urbanismo – 14%
Estrutura – 33%
Instalações e equipamentos – 47%
Obras externas – 6%

Itens básicos dos custos de construção(EUROPA):

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- Mão de Obra – 22,5%
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Fatores que incidem no custo de um metro
   quadrado de superfície construída:

 Preço do m2 do solo

 Índice de edificabilidade

 Custo de urbanização por m2

 Benefícios e gastos do incorporador e
 construtor por m2 de espaço vendido
Formular um projeto é um processo
sistemático e quantitativo de alocação
de recursos para um fim determinado
pelo investidor no qual as restrições
foram determinadas previamente
Avaliação Financeira do Projeto Hoteleiro

Baseada comparativamente em:

Os juros do mercado financeiro;
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   As taxas de desconto refletem o contexto da
  economia geral do país e não somente o valor
              temporal do dinheiro.
As decisões sobre investimento são tomadas com base em
fatos e dados;

As decisões sobre investimentos podem ser táticas ou
estratégicas;

O negócio hoteleiro apresenta um ponto de equilíbrio médio
entre 30 e 40%;

O resultado efetivo de um negócio é o valor após os impostos
mais a depreciação dos ativos fixos
O projeto deve conceber:

O melhor uso do espaço;
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hotelaria;
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operação do hotel (entradas departamentais e
totais).
Questão do mercado:

Haverá demanda para ocupar temporariamente estes espaços ?

Podemos reservar estes espaços a uma tarifa adequada ?

A oferta atual de meios de hospedagem é suficiente para atender a
demanda ou são necessárias novas UHs e novos espaços
complementares ?

Se determinada a existência de um déficit de UHs, deve-se solicitar ao
orgão competente a definição da densidade limite e também o número
de UHs que poderão ser construídas.
A questão da incerteza no projeto:
Os valores podem ser estimados pela probabilidade
objetiva ou subjetiva . Esta última é obtida por meio
de consulta feita a um painel de peritos.

A probabilidade subjetiva difere da objetiva pelo fato
de que esta última mede o número de eventos
favoráveis entre os eventos possíveis.

O grau de probabilidade de que as estimativas não
se cumpram influirá na decisão final a ser tomada
pelo investidor
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 Modelos não probabilísticos: Baseados
 em análise de sensibilidade ou de ponto
 de equilíbrio;

 Modelos probabilísticos: Baseados nas
 probabilidades subjetivas
A Unidade do Alojamento no Âmbito do
    Planejamento Integral do Turismo


As incertezas do entorno tornam mais necessário o
P.E.

De acordo com Ackoff(1973), o planejamento
estratégico consiste “em conceber um futuro
desejado assim como os meios para alcança-lo”

O planejamento ao ser qualificado de estratégico,
precisa ter uma meta de longo alcance e permitir sua
adaptação as características do ambiente.
Metodologia sistemática de planejamento

O inventário de recursos e serviços;

A demanda de recursos e a oferta,
segundo a capacidade de carga;

As possibilidades de investimento;

Precauções em relação ao meio
ambiente e social .
A Região Turística deve estabelecer
seus objetivos no plano com base em 3
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Uma idéia clara da atividade;
Objetivo geral e secundários.
Introdução a avaliação social do projeto
                       hoteleiro
A economia turística está ligada ao modo de utilização dos
recursos escassos da sociedade para produzir serviços
turísticos;

Esses serviços produzem benefícios econômicos e sociais;


O usuário dos bens e serviços turísticos obtém satisfação das
suas necessidades recreativas ao mesmo tempo em que as
requererá cada vez mais até chegar o momento que lhe
produzira menos satisfação em virtude do congestionamento e
da perda de qualidade.
Os custos decorrentes da produção dos bens
e serviços turísticos se elevam a medida em
que se produz mais em razão do maior
emprego de recursos;

“ O turismo de massa isola o turista do
ambiente local e em suas percepções ele
sente prazer não em conhecer o que é
autentico mas o que é extravagante.”
A economia do turismo não pode ser entendida separadamente
da analise do impacto cultural e das relações interpessoais
entre os turistas e a população;

O turista desejaria conhecer os lugares ainda originais antes
que sejam destruídos;

No futuro ocorrerá uma divisão internacional dos lugares
turísticos propiciando as especializações geográficas
Os critérios da avaliação social de projetos:
 Benefícios diretos do projeto: satisfação das necessidades do
 turista;

 Benefícios externos: desenvolvimento de novos negócios,
 melhor nível de vida familiar, aumento do orgulho social, etc);

 Benefícios externos negativos: níveis de congestionamento e
 poluição, destruição das belezas naturais, delito, etc.;

 O rendimento dos negócios e o aumento do valor do solo
 próximo do complexo turístico não são contabilizados como
 benefícios locais.
Aspectos quantitativos da avaliação

A decisão do número mais eficiente de leitos : A
medida em que são satisfeitas as necessidades de
leitos no local, o custo marginal social diminui;

À cada novo lote de leitos construídos o destino se
vê diante de recursos disponíveis cada vez mais
escassos e por isso os leitos ficam cada vez mais
caros;
Custos:


Quando o fluxo de grupos de turistas-
hora é baixo cada turista desfruta de
uma atividade recreativa de alto nível .

O custo muda em função de um grupo
adicional     de turistas que é
acrescentado ao fluxo anterior.
O custo marginal pode ser dividido em dois
  componentes:
a. O custo privado
b. o custo de congestionamento

Juntos esses custos formam o custo social de
 um grupo de turistas adicional que “consome”
                    espaço
Benefícios
  Os benefícios de cada grupo de turistas
surgem do uso do desfrute e das percepções
 do lugar turístico particular como um lugar
                  agradável.
Turismo de Massa, Volume e Baixa Qualidade:

O baixo poder aquisitivo dos turistas de massa só
pode comportar alojamento temporário relativamente
barato e portanto de baixa qualidade, e essa é uma
das razões do desenvolvimento de uma economia
“informal” de alojamento.
Imperfeições do mercado:

  Significa que poucos turistas poderiam cobrir os
    gastos temporários de uma hospedagem de
qualidade e que siga os padrões tanto de densidade
           quanto de qualidade ambiental.
Capacidade de negociação e de informação
             turística imperfeitas:

Permite que o consumidor esteja bem informado, e é
        essencial para que um mercado opere
 eficientemente. Se o hoteleiro não mantém contato
com a clientela de “pacotes” a não ser por intermédio
    da operadora, as imperfeições da demanda se
                      ampliam.
Outras externalidades

Se o grupo de turistas que se alojam em uma
 hospedaria de baixa qualidade convive no
 mesmo lugar turístico com outra hospedaria
  de serviços de alta qualidade o nível de
benefícios dos turistas desta última será mais
                   reduzido.
O objetivo final da construção de um complexo de
alojamento turístico é obter deste investimento o
maior grau possível de rendimento privado e social;

Ao avaliarmos o espaço turístico – recreativo sempre
estaremos diante de um problema espacial de
avaliação dos bens coletivos , pois estes espaços
podem ser desfrutados também pelo público em
geral.
A comparação entre projetos excludentes

    Deve-se basear na análise dos seguintes critérios:

-   Valor agregado liquido por unidade monetária
    investida;

-   Valor da remuneração direta por unidade monetária;

-   Economia e geração liquida de divisas por unidade
    monetária investida;

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Planejamento hoteleiro eduardo faraco

  • 1. Turismo e Planejamento Hoteleiro – Avaliação Econômica e Ambiental Seminário de Pesquisa em Turismo Caxias do Sul/2008
  • 2. Números Hotelaria Brasil Taxa de ocupação 2007 – Hotéis de Cidade – diária média de R$ 90,00 á 190,00 – ocupação - 47,5% média ano Ocupação Resorts – 2007 – 49% média ano Ocupação Flats – 49% média ano Resultado Líquido – 28%
  • 3. 1o. Boletim de Desempenho do Turismo para Hotelaria(31-12-2007) - EMBRATUR Pesquisados: 70% hotéis, 14% flats, 11% pousadas, 5% resorts 17% geridos por redes nacionais, 26% redes internacionais e 57% independentes 32.585 Uhs – 15.692 empregos( 0,48 empregados por UH) Diárias médias: R$ 102,96 em outubro – 103,11 em novembro e 118,49 em dezembro Demanda: Négocios(49%), Lazer(33%), Congressos e Feiras(17%), outras razões(1%) Para 2009 74% das empresas consideram que o faturamento irá aumentar, 3% esperam um faturamento menor 26% manifestaram a intenção de aumentar o número de colaboradores, 7% de reduzir 24% das empresas aumentaram diária média, 72% mantiveram nos mesmos níveis e 4% reduziram as diárias
  • 4. Rentabilidade Hoteleira: - Imóveis residenciais: 0,29 a 0,7% ao mês - Salas comerciais: 0,41% ao mês - Flats – 0,5 à 1 % ao mês(R$ 150,000,00-preço de venda médio - SP) - Costão do Santinho – 0,5% ao mês (R$ 390,000,00- preço de venda)
  • 5. Alguns Conceitos: Investidor de um hotel ou ofertante: É quem realiza um investimento de risco em uma ou várias unidades hoteleiras, de cuja exploração pretende obter uma taxa de rentabilidade; Alojamento Hoteleiro: Espaço organizado para oferecer bem- estar recreativo ao turista dentro do mesmo hotel e em seu entorno imediato; Sai das fronteiras do próprio hotel para se relacionar com a paisagem que o rodeia e com outros negócios que fazem parte de sua “pequena economia”
  • 6. Elementos Diferenciadores Conforto, área e qualidade arquitetônica; A localização do hotel; A imagem da marca e as vantagens que produz, e A qualidade dos serviços que a unidade hoteleira oferece.
  • 7. Distribuição dos Elementos Funcionais Quartos – 63,09% Recepção e Lobby – 6,16% Restaurante – 2,10% Coffee Shop – 1,37 % Bar – 1,13 % Boate – 1,13 % Zona Comercial – 1,83% Salão de banquetes – 4,57% Lavanderia – 1,86% Serviços(outros) – 0,41% Escritórios – 3,6%
  • 8. Estrutura Percentual do Gasto do Turista Hospedado em Hotel Venda de Uhs – 52,6% Venda de Alimentos – 27,8% Venda de Bebidas – 11,0% Outras vendas – 8,6%
  • 9. Período de Exploração dos Investimentos Hoteleiros É o prazo que transcorre desde a data em que o hotel está disponível para oferecer seus serviços e a data à partir da qual o investidor poderia deixar de continuar com sua exploração porque os benefícios atualizados já não tem tanta importância.
  • 10. Elementos ligados aos custos do investimento Dimensão do hotel Número de UHs, categoria e qualidade dos serviços Modernização e automatização dos equipamentos
  • 11. Parcelas básicas para construir um hotel: Solo e urbanismo Estrutura Fechamentos Instalações Acabamentos Obras externas Mão de obra Gastos gerais do incorporador Gastos gerais do construtor
  • 12. Custos de Construção: Solo e urbanismo – 14% Estrutura – 33% Instalações e equipamentos – 47% Obras externas – 6% Itens básicos dos custos de construção(EUROPA): - Materiais – 60% - Mão de Obra – 22,5% - Gastos Gerais – 17,5%
  • 13. Fatores que incidem no custo de um metro quadrado de superfície construída: Preço do m2 do solo Índice de edificabilidade Custo de urbanização por m2 Benefícios e gastos do incorporador e construtor por m2 de espaço vendido
  • 14. Formular um projeto é um processo sistemático e quantitativo de alocação de recursos para um fim determinado pelo investidor no qual as restrições foram determinadas previamente
  • 15. Avaliação Financeira do Projeto Hoteleiro Baseada comparativamente em: Os juros do mercado financeiro; Uma taxa subjetiva determinada pelo investidor, ou O custo de oportunidade do dinheiro; As taxas de desconto refletem o contexto da economia geral do país e não somente o valor temporal do dinheiro.
  • 16. As decisões sobre investimento são tomadas com base em fatos e dados; As decisões sobre investimentos podem ser táticas ou estratégicas; O negócio hoteleiro apresenta um ponto de equilíbrio médio entre 30 e 40%; O resultado efetivo de um negócio é o valor após os impostos mais a depreciação dos ativos fixos
  • 17. O projeto deve conceber: O melhor uso do espaço; Aspectos estéticos; Necessidade do arquiteto ter assessoria de perito em hotelaria; Anteprojeto arquitetônico ou planejamento do design; Cálculo do capital de giro; Estimativa de um programa de depreciações; Estimativas das vendas possíveis e dos custos de operação do hotel (entradas departamentais e totais).
  • 18. Questão do mercado: Haverá demanda para ocupar temporariamente estes espaços ? Podemos reservar estes espaços a uma tarifa adequada ? A oferta atual de meios de hospedagem é suficiente para atender a demanda ou são necessárias novas UHs e novos espaços complementares ? Se determinada a existência de um déficit de UHs, deve-se solicitar ao orgão competente a definição da densidade limite e também o número de UHs que poderão ser construídas.
  • 19. A questão da incerteza no projeto: Os valores podem ser estimados pela probabilidade objetiva ou subjetiva . Esta última é obtida por meio de consulta feita a um painel de peritos. A probabilidade subjetiva difere da objetiva pelo fato de que esta última mede o número de eventos favoráveis entre os eventos possíveis. O grau de probabilidade de que as estimativas não se cumpram influirá na decisão final a ser tomada pelo investidor
  • 20. Modelos de análises de investimento hoteleiro Modelos não probabilísticos: Baseados em análise de sensibilidade ou de ponto de equilíbrio; Modelos probabilísticos: Baseados nas probabilidades subjetivas
  • 21. A Unidade do Alojamento no Âmbito do Planejamento Integral do Turismo As incertezas do entorno tornam mais necessário o P.E. De acordo com Ackoff(1973), o planejamento estratégico consiste “em conceber um futuro desejado assim como os meios para alcança-lo” O planejamento ao ser qualificado de estratégico, precisa ter uma meta de longo alcance e permitir sua adaptação as características do ambiente.
  • 22. Metodologia sistemática de planejamento O inventário de recursos e serviços; A demanda de recursos e a oferta, segundo a capacidade de carga; As possibilidades de investimento; Precauções em relação ao meio ambiente e social .
  • 23. A Região Turística deve estabelecer seus objetivos no plano com base em 3 aspectos fundamentais: Valores ou princípios; Uma idéia clara da atividade; Objetivo geral e secundários.
  • 24. Introdução a avaliação social do projeto hoteleiro A economia turística está ligada ao modo de utilização dos recursos escassos da sociedade para produzir serviços turísticos; Esses serviços produzem benefícios econômicos e sociais; O usuário dos bens e serviços turísticos obtém satisfação das suas necessidades recreativas ao mesmo tempo em que as requererá cada vez mais até chegar o momento que lhe produzira menos satisfação em virtude do congestionamento e da perda de qualidade.
  • 25. Os custos decorrentes da produção dos bens e serviços turísticos se elevam a medida em que se produz mais em razão do maior emprego de recursos; “ O turismo de massa isola o turista do ambiente local e em suas percepções ele sente prazer não em conhecer o que é autentico mas o que é extravagante.”
  • 26. A economia do turismo não pode ser entendida separadamente da analise do impacto cultural e das relações interpessoais entre os turistas e a população; O turista desejaria conhecer os lugares ainda originais antes que sejam destruídos; No futuro ocorrerá uma divisão internacional dos lugares turísticos propiciando as especializações geográficas
  • 27. Os critérios da avaliação social de projetos: Benefícios diretos do projeto: satisfação das necessidades do turista; Benefícios externos: desenvolvimento de novos negócios, melhor nível de vida familiar, aumento do orgulho social, etc); Benefícios externos negativos: níveis de congestionamento e poluição, destruição das belezas naturais, delito, etc.; O rendimento dos negócios e o aumento do valor do solo próximo do complexo turístico não são contabilizados como benefícios locais.
  • 28. Aspectos quantitativos da avaliação A decisão do número mais eficiente de leitos : A medida em que são satisfeitas as necessidades de leitos no local, o custo marginal social diminui; À cada novo lote de leitos construídos o destino se vê diante de recursos disponíveis cada vez mais escassos e por isso os leitos ficam cada vez mais caros;
  • 29. Custos: Quando o fluxo de grupos de turistas- hora é baixo cada turista desfruta de uma atividade recreativa de alto nível . O custo muda em função de um grupo adicional de turistas que é acrescentado ao fluxo anterior.
  • 30. O custo marginal pode ser dividido em dois componentes: a. O custo privado b. o custo de congestionamento Juntos esses custos formam o custo social de um grupo de turistas adicional que “consome” espaço
  • 31. Benefícios Os benefícios de cada grupo de turistas surgem do uso do desfrute e das percepções do lugar turístico particular como um lugar agradável.
  • 32. Turismo de Massa, Volume e Baixa Qualidade: O baixo poder aquisitivo dos turistas de massa só pode comportar alojamento temporário relativamente barato e portanto de baixa qualidade, e essa é uma das razões do desenvolvimento de uma economia “informal” de alojamento.
  • 33. Imperfeições do mercado: Significa que poucos turistas poderiam cobrir os gastos temporários de uma hospedagem de qualidade e que siga os padrões tanto de densidade quanto de qualidade ambiental.
  • 34. Capacidade de negociação e de informação turística imperfeitas: Permite que o consumidor esteja bem informado, e é essencial para que um mercado opere eficientemente. Se o hoteleiro não mantém contato com a clientela de “pacotes” a não ser por intermédio da operadora, as imperfeições da demanda se ampliam.
  • 35. Outras externalidades Se o grupo de turistas que se alojam em uma hospedaria de baixa qualidade convive no mesmo lugar turístico com outra hospedaria de serviços de alta qualidade o nível de benefícios dos turistas desta última será mais reduzido.
  • 36. O objetivo final da construção de um complexo de alojamento turístico é obter deste investimento o maior grau possível de rendimento privado e social; Ao avaliarmos o espaço turístico – recreativo sempre estaremos diante de um problema espacial de avaliação dos bens coletivos , pois estes espaços podem ser desfrutados também pelo público em geral.
  • 37. A comparação entre projetos excludentes Deve-se basear na análise dos seguintes critérios: - Valor agregado liquido por unidade monetária investida; - Valor da remuneração direta por unidade monetária; - Economia e geração liquida de divisas por unidade monetária investida; - Empregos diretos e indiretos totais por unidade monetária.