SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Disciplina: Ética e Bioética
Profª: Helena Faria
Alunos: Andressa Freitas dos Reis
Ana Cátia de Almeida
Ana Carolina P Cruz
Lilia Mendel Curityba
Luciana de Almeida
Munique Lutavanha
Wilson Cezar Carneiro Reis
Seminário Distanásia
O que significa Distanásia?
É conceituada pelo Dicionário Aurélio como “morte
lenta, ansiosa e com muito sofrimento”.
Trata-se de um neologismo, de origem grega:
o prefixo dys significa ‘ato defeituoso’ ou ‘errado’ e a
palavra thánatos significa morte.
A distanásia, portanto, é o prolongamento exagerado
da agonia, sofrimento e morte de um paciente.
Questões Éticas relacionada a profissão
*Até que ponto se deve prolongar o processo do
morrer se não existe mais esperança de cura?
*Manter a pessoa ‘morta-viva’ artificialmente
interessa a quem?
O médico intensivista é frequentemente exposto ao dilema
de quando estará prolongamento o morrer ao invés de
salvando uma vida, e tem que optar por algum limite de
esforço terapêutico, o que causa um estresse adicional
àqueles que trabalham em UTIs.
Ressaltar-se que a suspensão de tratamentos fúteis não
promove a morte e sim evita que o morrer seja
alongado à custa de enorme sofrimento.
Dignidade da pessoa humana como fundamento
do direito à morte digna
O novo Código de Ética Médica brasileiro, em
vigor desde abril de 2010, introduziu uma
grande novidade nos cuidados de final de vida,
ao se posicionar no trecho que aponta os
princípios fundamentais da atividade médica,
contra a prática da distanásia:
“Nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico
evitará a realização de procedimentos diagnósticos e
terapêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes
sob sua atenção todos os cuidados paliativos
apropriados”.
Essa conduta recebeu o nome de ‘ortotanásia’.
Isso, porém, não nos dá o direito de abreviar a
vida (eutanásia).
Direito de morrer dignamente e direito à morte:
distinção
O direito de morrer dignamente não deve ser
confundido com direito à morte.
É a reivindicação por vários direitos e situações
jurídicas, como a dignidade da pessoa, a liberdade,
a autonomia, a consciência, os direitos de
personalidade.
Refere-se ao desejo de ser ter uma morte natural,
humanizada, sem o prolongamento da agonia por
parte de um tratamento inútil.
Isso não se confunde com o direito de morrer.
Este tem sido reivindicado como sinônimo de
eutanásia ou de auxilio a suicídio, que são
intervenções que causam a morte.
Continuação ...
Por mais que a tecnologia progrida, e esperamos que
continue a avançar, não nos dará o dom da imortalidade
biológica.
Nos casos dos pacientes sem esperança de recuperação, o
uso de recursos tecnológicos caríssimos para prolongar
a vida, além de representar um gasto desnecessário,
impõe mais sofrimento tanto aos doentes quanto aos
familiares.
É preciso ter a coragem de reconhecer que, em
determinadas situações, chegamos a um limite.
Devemos então proporcionar mais conforto e evitar a dor
e sofrimento desnecessários .
Delimitações conceituais necessárias.
O prolongamento artificial do processo de morte,
com sofrimento do doente. É uma ocasião em que
se prolonga a agonia, artificialmente, mesmo que
os conhecimentos médicos, no momento, não
prevejam possibilidade de cura ou de melhora.
É uma expressão da obstinação terapêutica pelo
tratamento e pela tecnologia, sem a devida atenção
em relação ao ser humano.
Ao invés de se permitir ao paciente uma morte
natural, prolonga-se sua agonia, sem que nem o
paciente nem a equipe médica tenham reais
expectativas de sucesso ou de uma qualidade de
vida melhor para o paciente.
O desafio de cuidar
Dados do Conselho Federal de Medicina revelam
que atualmente, no Brasil, 30% dos internados
em unidades de tratamento intensivo (UTIs) são
pacientes em estado terminal, que não deveriam
permanecer nessas unidades.
Eles deveriam estar recebendo cuidados paliativos,
ou seja, não sendo mais possível a cura, deveria
ser dado a esses pacientes conforto e atenção a
suas necessidades físicas, psíquicas, sociais e
espirituais.
Permanece como um grande desafio o cultivo da
sabedoria de integrar a dimensão da finitude e
da mortalidade na vida, bem como oferecer
cuidados holísticos no adeus final.
Amparo Jurídico
O envolvimento dos médicos em causar ou apressar a
morte de pacientes é proibido, mas há suporte ético
para o aumento progressivo de medicação para alivio
da dor em pacientes terminais, mesmo que isso traga
risco à vida.
Entre tanto, ao limitar ou suspender uma terapêutica,
somente será considerado o causador da morte do
doente se essa terapêutica tiver potencial para evitar
a morte.
Portanto, a suspensão ou a recusa de terapia fútil ou
inútil não pode ser enquadrada como homicídio.
Referência Bibliográfica
Revista: Ciência Hoje de março 2013
Entrevista com Léo Pessini – Programa de Pós-
Graduação/Doutorado em Bioética, Centro
Universitário São Camilo (São Paulo)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Atuação Ética e Legal do Enfermeiro no Cotidiano - Eutanásia, Distanásia e Or...
Atuação Ética e Legal do Enfermeiro no Cotidiano - Eutanásia, Distanásia e Or...Atuação Ética e Legal do Enfermeiro no Cotidiano - Eutanásia, Distanásia e Or...
Atuação Ética e Legal do Enfermeiro no Cotidiano - Eutanásia, Distanásia e Or...
Fabiano Da Ventura
 
Aula reforma psiquiátrica
Aula reforma psiquiátricaAula reforma psiquiátrica
Aula reforma psiquiátrica
Aroldo Gavioli
 
Cuidados paliativos...uma missão
Cuidados paliativos...uma missãoCuidados paliativos...uma missão
Cuidados paliativos...uma missão
eccifafe
 

Mais procurados (20)

A ÉTICA SOBRE eutanasia, distanasia e a ortotanasia
A ÉTICA SOBRE eutanasia, distanasia e a ortotanasiaA ÉTICA SOBRE eutanasia, distanasia e a ortotanasia
A ÉTICA SOBRE eutanasia, distanasia e a ortotanasia
 
A morte e o processo de morrer
A morte e o processo de morrerA morte e o processo de morrer
A morte e o processo de morrer
 
Eutanásia e mistanásia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Eutanásia e mistanásia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.Eutanásia e mistanásia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Eutanásia e mistanásia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
 
eutanasia
eutanasia eutanasia
eutanasia
 
Eutanásia
EutanásiaEutanásia
Eutanásia
 
Cuidados Paliativos - Menos é mais, Um enfoque sobre o custo da obstinação te...
Cuidados Paliativos - Menos é mais, Um enfoque sobre o custo da obstinação te...Cuidados Paliativos - Menos é mais, Um enfoque sobre o custo da obstinação te...
Cuidados Paliativos - Menos é mais, Um enfoque sobre o custo da obstinação te...
 
Atuação Ética e Legal do Enfermeiro no Cotidiano - Eutanásia, Distanásia e Or...
Atuação Ética e Legal do Enfermeiro no Cotidiano - Eutanásia, Distanásia e Or...Atuação Ética e Legal do Enfermeiro no Cotidiano - Eutanásia, Distanásia e Or...
Atuação Ética e Legal do Enfermeiro no Cotidiano - Eutanásia, Distanásia e Or...
 
Cuidados paliativos
Cuidados paliativosCuidados paliativos
Cuidados paliativos
 
Trabalho sobre eutanásia.pptxneto
Trabalho sobre eutanásia.pptxnetoTrabalho sobre eutanásia.pptxneto
Trabalho sobre eutanásia.pptxneto
 
Aula de Bioética sobre Eutanásia
Aula de Bioética sobre EutanásiaAula de Bioética sobre Eutanásia
Aula de Bioética sobre Eutanásia
 
Cuidados paliativos 2012
Cuidados paliativos 2012Cuidados paliativos 2012
Cuidados paliativos 2012
 
Eutanásia
Eutanásia Eutanásia
Eutanásia
 
Urgência e emergência
Urgência e emergênciaUrgência e emergência
Urgência e emergência
 
Aula reforma psiquiátrica
Aula reforma psiquiátricaAula reforma psiquiátrica
Aula reforma psiquiátrica
 
Cuidados paliativos...uma missão
Cuidados paliativos...uma missãoCuidados paliativos...uma missão
Cuidados paliativos...uma missão
 
A Eutanásia
A EutanásiaA Eutanásia
A Eutanásia
 
Aula saude do idoso
Aula saude do idosoAula saude do idoso
Aula saude do idoso
 
Aula 11 a morte e o luto2
Aula 11 a morte e o luto2Aula 11 a morte e o luto2
Aula 11 a morte e o luto2
 
¨Terminologia Básica em Saúde
¨Terminologia Básica em Saúde¨Terminologia Básica em Saúde
¨Terminologia Básica em Saúde
 
Hemorragias
HemorragiasHemorragias
Hemorragias
 

Destaque

Trabalho da eutanásia
Trabalho da eutanásiaTrabalho da eutanásia
Trabalho da eutanásia
figo
 
éTica e eutanásia
éTica e eutanásiaéTica e eutanásia
éTica e eutanásia
ericacostas
 
Aula de meio de transporte em libras
Aula de meio de transporte em librasAula de meio de transporte em libras
Aula de meio de transporte em libras
Bárbara Franceschin
 
Grupo5 eutanasia
Grupo5 eutanasiaGrupo5 eutanasia
Grupo5 eutanasia
marleneves
 

Destaque (20)

Distanasia
DistanasiaDistanasia
Distanasia
 
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA)
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA)ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA)
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA)
 
Eutanasia
EutanasiaEutanasia
Eutanasia
 
Trabalho da eutanásia
Trabalho da eutanásiaTrabalho da eutanásia
Trabalho da eutanásia
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1
 
Cores
CoresCores
Cores
 
2012 Terminalidade "Voce não conhece Jack"
2012 Terminalidade "Voce não conhece Jack" 2012 Terminalidade "Voce não conhece Jack"
2012 Terminalidade "Voce não conhece Jack"
 
éTica e eutanásia
éTica e eutanásiaéTica e eutanásia
éTica e eutanásia
 
Aula de meio de transporte em libras
Aula de meio de transporte em librasAula de meio de transporte em libras
Aula de meio de transporte em libras
 
Guião filme mar adentro
Guião filme mar adentroGuião filme mar adentro
Guião filme mar adentro
 
Grupo5 eutanasia
Grupo5 eutanasiaGrupo5 eutanasia
Grupo5 eutanasia
 
Ética em cuidados paliativos
Ética em cuidados paliativosÉtica em cuidados paliativos
Ética em cuidados paliativos
 
Eutanásia na sociedade atual
Eutanásia na sociedade atualEutanásia na sociedade atual
Eutanásia na sociedade atual
 
EUTANÁSIA
EUTANÁSIAEUTANÁSIA
EUTANÁSIA
 
Microsoft Power Point EutanáSia
Microsoft Power Point   EutanáSiaMicrosoft Power Point   EutanáSia
Microsoft Power Point EutanáSia
 
Bioética, aborto e eutanásia
Bioética, aborto e eutanásiaBioética, aborto e eutanásia
Bioética, aborto e eutanásia
 
Eutanásia
EutanásiaEutanásia
Eutanásia
 
Paciente terminal
Paciente terminalPaciente terminal
Paciente terminal
 
Eutanasia
EutanasiaEutanasia
Eutanasia
 
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - Aspectos Linguísticos
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - Aspectos LinguísticosLíngua Brasileira de Sinais - LIBRAS - Aspectos Linguísticos
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - Aspectos Linguísticos
 

Semelhante a Seminário distanásia

0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela 0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela
laiscarlini
 
Violência Doméstica 9º C Grupo 1
Violência Doméstica 9º C Grupo 1Violência Doméstica 9º C Grupo 1
Violência Doméstica 9º C Grupo 1
António Morais
 
Eduardo juan troster mesa redonda 13
Eduardo juan troster   mesa redonda 13Eduardo juan troster   mesa redonda 13
Eduardo juan troster mesa redonda 13
xanamachado
 
Cópia de trabalho de filosofia eutanásia
Cópia de trabalho de filosofia eutanásiaCópia de trabalho de filosofia eutanásia
Cópia de trabalho de filosofia eutanásia
Emanuel Maldonado
 
No sentido etimológico a palavra eutanásia, a distanásia e ortotanásia
No sentido etimológico a palavra eutanásia, a distanásia e ortotanásiaNo sentido etimológico a palavra eutanásia, a distanásia e ortotanásia
No sentido etimológico a palavra eutanásia, a distanásia e ortotanásia
Oscar Bayerlein
 
Teologia moral frei oton - aula 3 bioetica
Teologia moral   frei oton - aula 3 bioeticaTeologia moral   frei oton - aula 3 bioetica
Teologia moral frei oton - aula 3 bioetica
Zé Vitor Rabelo
 
11 a relacao_doente_sem_possibilidade_manejo_terapeutico
11 a relacao_doente_sem_possibilidade_manejo_terapeutico11 a relacao_doente_sem_possibilidade_manejo_terapeutico
11 a relacao_doente_sem_possibilidade_manejo_terapeutico
Marcelo Oliveira Borges
 

Semelhante a Seminário distanásia (20)

0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela 0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela
 
Eutanásia (argumentos contra)
Eutanásia (argumentos contra)Eutanásia (argumentos contra)
Eutanásia (argumentos contra)
 
Finitude morte e cuidados no final da vida.pptx
Finitude morte e cuidados no final da vida.pptxFinitude morte e cuidados no final da vida.pptx
Finitude morte e cuidados no final da vida.pptx
 
Terminalidade, a eutanásia, a distanásia e ortotanásia
Terminalidade, a eutanásia, a distanásia e ortotanásiaTerminalidade, a eutanásia, a distanásia e ortotanásia
Terminalidade, a eutanásia, a distanásia e ortotanásia
 
Violência Doméstica 9º C Grupo 1
Violência Doméstica 9º C Grupo 1Violência Doméstica 9º C Grupo 1
Violência Doméstica 9º C Grupo 1
 
Eduardo juan troster mesa redonda 13
Eduardo juan troster   mesa redonda 13Eduardo juan troster   mesa redonda 13
Eduardo juan troster mesa redonda 13
 
4 terminalidade da vida e cuidados paliativos
4  terminalidade da vida e cuidados paliativos4  terminalidade da vida e cuidados paliativos
4 terminalidade da vida e cuidados paliativos
 
Cópia de trabalho de filosofia eutanásia
Cópia de trabalho de filosofia eutanásiaCópia de trabalho de filosofia eutanásia
Cópia de trabalho de filosofia eutanásia
 
No sentido etimológico a palavra eutanásia, a distanásia e ortotanásia
No sentido etimológico a palavra eutanásia, a distanásia e ortotanásiaNo sentido etimológico a palavra eutanásia, a distanásia e ortotanásia
No sentido etimológico a palavra eutanásia, a distanásia e ortotanásia
 
Eutanásia2
Eutanásia2Eutanásia2
Eutanásia2
 
Teologia moral frei oton - aula 3 bioetica
Teologia moral   frei oton - aula 3 bioeticaTeologia moral   frei oton - aula 3 bioetica
Teologia moral frei oton - aula 3 bioetica
 
Aula etica neo 2
Aula etica neo 2Aula etica neo 2
Aula etica neo 2
 
Eutanásia
Eutanásia Eutanásia
Eutanásia
 
Eutanásia
EutanásiaEutanásia
Eutanásia
 
Conflitos éTicos Em Uti Colorido Com Marcadores Para CóPia
Conflitos éTicos Em Uti Colorido Com Marcadores Para CóPiaConflitos éTicos Em Uti Colorido Com Marcadores Para CóPia
Conflitos éTicos Em Uti Colorido Com Marcadores Para CóPia
 
paciente terminal
paciente terminal paciente terminal
paciente terminal
 
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA).
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA).ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA).
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA).
 
11 a relacao_doente_sem_possibilidade_manejo_terapeutico
11 a relacao_doente_sem_possibilidade_manejo_terapeutico11 a relacao_doente_sem_possibilidade_manejo_terapeutico
11 a relacao_doente_sem_possibilidade_manejo_terapeutico
 
8 morrendo bem_equipado
8 morrendo bem_equipado8 morrendo bem_equipado
8 morrendo bem_equipado
 
CUIDADOS PALIATIVOS NA TERCEIRA IDADE
CUIDADOS PALIATIVOS NA TERCEIRA IDADECUIDADOS PALIATIVOS NA TERCEIRA IDADE
CUIDADOS PALIATIVOS NA TERCEIRA IDADE
 

Mais de Dessa Reis

1 diagnostico das condições de promoção de saude das escolas
1   diagnostico das condições de promoção de saude das escolas1   diagnostico das condições de promoção de saude das escolas
1 diagnostico das condições de promoção de saude das escolas
Dessa Reis
 
3 lista de comparecimento teatro de fantoche
3   lista de comparecimento teatro de fantoche3   lista de comparecimento teatro de fantoche
3 lista de comparecimento teatro de fantoche
Dessa Reis
 

Mais de Dessa Reis (20)

2ª Edição Jornal Vilar Carioca.pdf
2ª Edição Jornal Vilar Carioca.pdf2ª Edição Jornal Vilar Carioca.pdf
2ª Edição Jornal Vilar Carioca.pdf
 
1ª Edição do Jornal do Vilar Carioca.pdf
1ª Edição do Jornal do Vilar Carioca.pdf1ª Edição do Jornal do Vilar Carioca.pdf
1ª Edição do Jornal do Vilar Carioca.pdf
 
slider para grupo de tabagismo
slider para grupo de tabagismoslider para grupo de tabagismo
slider para grupo de tabagismo
 
Folheto Gravidez na adolescencia
Folheto Gravidez na adolescenciaFolheto Gravidez na adolescencia
Folheto Gravidez na adolescencia
 
Resnha filme sicko
Resnha filme sickoResnha filme sicko
Resnha filme sicko
 
Folheto Saúde da Criança
Folheto Saúde da CriançaFolheto Saúde da Criança
Folheto Saúde da Criança
 
Folheto Gestantes
Folheto GestantesFolheto Gestantes
Folheto Gestantes
 
Balas frenéticas
Balas frenéticasBalas frenéticas
Balas frenéticas
 
Controle do diabetes
Controle do diabetes Controle do diabetes
Controle do diabetes
 
1 diagnostico das condições de promoção de saude das escolas
1   diagnostico das condições de promoção de saude das escolas1   diagnostico das condições de promoção de saude das escolas
1 diagnostico das condições de promoção de saude das escolas
 
3 lista de comparecimento teatro de fantoche
3   lista de comparecimento teatro de fantoche3   lista de comparecimento teatro de fantoche
3 lista de comparecimento teatro de fantoche
 
Cms raul barroso
Cms raul barrosoCms raul barroso
Cms raul barroso
 
Diabetes x saude bucal
Diabetes x saude bucalDiabetes x saude bucal
Diabetes x saude bucal
 
Grupo de amamentação
Grupo de amamentação Grupo de amamentação
Grupo de amamentação
 
Piercing Por que não usar
Piercing Por que não usarPiercing Por que não usar
Piercing Por que não usar
 
Seminário dorothea elizabeth orem
Seminário dorothea elizabeth oremSeminário dorothea elizabeth orem
Seminário dorothea elizabeth orem
 
Visita técnica no CMS APN
Visita técnica no CMS APNVisita técnica no CMS APN
Visita técnica no CMS APN
 
Relatório final praticas assistenciais
Relatório final praticas assistenciais Relatório final praticas assistenciais
Relatório final praticas assistenciais
 
Semiologia a1
Semiologia a1Semiologia a1
Semiologia a1
 
Tipos de cobertura
Tipos de coberturaTipos de cobertura
Tipos de cobertura
 

Último

8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 

Seminário distanásia

  • 1. Disciplina: Ética e Bioética Profª: Helena Faria Alunos: Andressa Freitas dos Reis Ana Cátia de Almeida Ana Carolina P Cruz Lilia Mendel Curityba Luciana de Almeida Munique Lutavanha Wilson Cezar Carneiro Reis Seminário Distanásia
  • 2. O que significa Distanásia? É conceituada pelo Dicionário Aurélio como “morte lenta, ansiosa e com muito sofrimento”. Trata-se de um neologismo, de origem grega: o prefixo dys significa ‘ato defeituoso’ ou ‘errado’ e a palavra thánatos significa morte. A distanásia, portanto, é o prolongamento exagerado da agonia, sofrimento e morte de um paciente.
  • 3. Questões Éticas relacionada a profissão *Até que ponto se deve prolongar o processo do morrer se não existe mais esperança de cura? *Manter a pessoa ‘morta-viva’ artificialmente interessa a quem? O médico intensivista é frequentemente exposto ao dilema de quando estará prolongamento o morrer ao invés de salvando uma vida, e tem que optar por algum limite de esforço terapêutico, o que causa um estresse adicional àqueles que trabalham em UTIs. Ressaltar-se que a suspensão de tratamentos fúteis não promove a morte e sim evita que o morrer seja alongado à custa de enorme sofrimento.
  • 4. Dignidade da pessoa humana como fundamento do direito à morte digna O novo Código de Ética Médica brasileiro, em vigor desde abril de 2010, introduziu uma grande novidade nos cuidados de final de vida, ao se posicionar no trecho que aponta os princípios fundamentais da atividade médica, contra a prática da distanásia: “Nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico evitará a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados”. Essa conduta recebeu o nome de ‘ortotanásia’. Isso, porém, não nos dá o direito de abreviar a vida (eutanásia).
  • 5. Direito de morrer dignamente e direito à morte: distinção O direito de morrer dignamente não deve ser confundido com direito à morte. É a reivindicação por vários direitos e situações jurídicas, como a dignidade da pessoa, a liberdade, a autonomia, a consciência, os direitos de personalidade. Refere-se ao desejo de ser ter uma morte natural, humanizada, sem o prolongamento da agonia por parte de um tratamento inútil. Isso não se confunde com o direito de morrer. Este tem sido reivindicado como sinônimo de eutanásia ou de auxilio a suicídio, que são intervenções que causam a morte.
  • 6. Continuação ... Por mais que a tecnologia progrida, e esperamos que continue a avançar, não nos dará o dom da imortalidade biológica. Nos casos dos pacientes sem esperança de recuperação, o uso de recursos tecnológicos caríssimos para prolongar a vida, além de representar um gasto desnecessário, impõe mais sofrimento tanto aos doentes quanto aos familiares. É preciso ter a coragem de reconhecer que, em determinadas situações, chegamos a um limite. Devemos então proporcionar mais conforto e evitar a dor e sofrimento desnecessários .
  • 7. Delimitações conceituais necessárias. O prolongamento artificial do processo de morte, com sofrimento do doente. É uma ocasião em que se prolonga a agonia, artificialmente, mesmo que os conhecimentos médicos, no momento, não prevejam possibilidade de cura ou de melhora. É uma expressão da obstinação terapêutica pelo tratamento e pela tecnologia, sem a devida atenção em relação ao ser humano. Ao invés de se permitir ao paciente uma morte natural, prolonga-se sua agonia, sem que nem o paciente nem a equipe médica tenham reais expectativas de sucesso ou de uma qualidade de vida melhor para o paciente.
  • 8. O desafio de cuidar Dados do Conselho Federal de Medicina revelam que atualmente, no Brasil, 30% dos internados em unidades de tratamento intensivo (UTIs) são pacientes em estado terminal, que não deveriam permanecer nessas unidades. Eles deveriam estar recebendo cuidados paliativos, ou seja, não sendo mais possível a cura, deveria ser dado a esses pacientes conforto e atenção a suas necessidades físicas, psíquicas, sociais e espirituais. Permanece como um grande desafio o cultivo da sabedoria de integrar a dimensão da finitude e da mortalidade na vida, bem como oferecer cuidados holísticos no adeus final.
  • 9. Amparo Jurídico O envolvimento dos médicos em causar ou apressar a morte de pacientes é proibido, mas há suporte ético para o aumento progressivo de medicação para alivio da dor em pacientes terminais, mesmo que isso traga risco à vida. Entre tanto, ao limitar ou suspender uma terapêutica, somente será considerado o causador da morte do doente se essa terapêutica tiver potencial para evitar a morte. Portanto, a suspensão ou a recusa de terapia fútil ou inútil não pode ser enquadrada como homicídio.
  • 10. Referência Bibliográfica Revista: Ciência Hoje de março 2013 Entrevista com Léo Pessini – Programa de Pós- Graduação/Doutorado em Bioética, Centro Universitário São Camilo (São Paulo)