O slideshow foi denunciado.
Seu SlideShare está sendo baixado. ×

Estratégia de produção e operações

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Carregando em…3
×

Confira estes a seguir

1 de 29 Anúncio

Mais Conteúdo rRelacionado

Diapositivos para si (20)

Semelhante a Estratégia de produção e operações (20)

Anúncio

Mais recentes (20)

Estratégia de produção e operações

  1. 1. Aula 2: Gestão de Operações I Estratégia de Produção e Operações Prof. Ricardo Pessoa de Queiroz ricardo.queiroz1@mackenzie.br
  2. 2. Conteúdo Estratégia de Produção e Operações Introdução Gestão de Operações Estratégia de Operações Operações: Gestão x Estratégia Gestão estratégica de operações
  3. 3. Próxima aula Estratégia de Produção e Operações As múltiplas formas de competir no mercado Conflito (trade-off) entre aspectos em operações Análise de foco operacional Operação focalizada Quadro geral de referência Importância estratégica dos critérios Oportunidades Desempenho comparado à concorrência Prioridades competitivas Áreas de decisão Quando repensar a estratégia
  4. 4. Introdução Os primeiros conceitos de estratégia de produção e operações surgiram com: O artigo Manufatura: o elo que falta na estratégia corporativa do Prof. Wickam Skinner, de 1969 Os argumentos originais de Skinner centram a área de operações industriais, contudo, são também aplicáveis a operações de serviço.
  5. 5. Introdução Skinner afirma que uma função que tenha as características listadas abaixo necessita de gestão estratégica: Recepção, numa grande quantidade de situações, da maior parte dos investimentos em capital das organizações (Exemplo: empresa aérea); Decisões que incluem recursos físicos, que representam inércia decisória (Exemplo: aumentos de capacidade); Decisões difíceis de reverter (Exemplo: aquisições de máquinas e equipamentos ); Decisões que impactam diretamente em nas formas com que a empresa competirá no futuro (Exemplo: empresa aérea).
  6. 6. Operações: Gestão x Estratégia Gestão de operações consiste em: Gerenciar recursos e processos que produzem o pacote de valor (bens e serviços) entregue ao cliente. Que recursos? - Insumos: cliente, materiais, informações, energia... - Recursos de transformação: máquinas equipamentos, terrenos, pessoas, sistemas de informação. Na prática, se ocupa de: Escolher e projetar os processos, determinar as rotinas de trabalho das pessoas, planejar e controlar as atividades, filas, fluxos, estoques, garantir a qualidade de saída e do uso de recursos.
  7. 7. Operações: Gestão x Estratégia Estratégia de operações: Gerencia o processo global da função de produção do negócio. Visa efetuar a interface da área de operações com: - outras partes da corporação (unidades de negócio); - outras partes do negócio (marketing, finanças, rh); - ambiente (concorrentes, governo, cliente, fornecedores) Na prática, se ocupa de: Estabelecer e manter um padrão global de decisões que visa aumentar a competitividade sustentada da organização por meio da gestão dos recursos, criando ou mantendo competências necessárias ao desempenho adequado ao longo do futuro.
  8. 8. Operações: Gestão x Estratégia Característica Gestão de Operações Estratégia de Operações Conformação e manutenção Tomada de decisões Natureza do padrão de tomada de individuais de recursos decisão Escala de um a dez anos, Decisões diárias, com escala Escala de tempo dependendo da inércia das de até um ano decisões do negócio Grau de agregação Decisões detalhadas sobre Decisões sobre o sistema e das decisões recursos e processos nível geral de competências Interna. Interface entre Relação de operações com o Ênfase operações e outras áreas ambiente interno e externo Nível hierárquico Grande número de pessoas de Âmbito decisório da alta decisório escalão gerencial menor direção Nível de abstração Questões concretas, dia-a-dia Conceitos e idéias abstratos Limite estabelecido pela Subordinado à direção, Subordinação estratégia de operações estabelece os limites
  9. 9. Atividade 1. Considerando uma empresa aérea, que possui algumas categorias de decisão a serem tomadas – listadas abaixo – atribua responsabilidade à gestão operacional ou à estratégia de operações para cada uma delas, justificando sua escolha com o impacto da decisão. Lembre-se que muitas decisões podem envolver os dois âmbitos. Categorias de decisão: compra de aeronaves; tamanho de estoque de peças sobressalentes para manutenção; quantidade de: tripulação de solo, tripulação aérea e pessoal de back-office.
  10. 10. Múltiplas formas de competir “Não há uma melhor forma de gerenciar operações” Cada tipo de operação tem seus vários aspectos potenciamente importantes: Múltiplos; Inter-relacionados; Conflitantes. Por isso é importante: saber exatamente que objetivo perseguir... Objetivos ou critérios de desempenho: custo, qualidade, confiabilidade, velocidade e flexibilidade
  11. 11. Múltiplas formas de competir Objetivo Subojetivo Descrição Custo de produzir Custo de produção do produto Preço/custo Custo de servir Custo de entregar e servir o cliente Acesso Tempo e facilidade para ter acesso à operação Atendimento Tempo para iniciar o atendimento Velocidade Cotação Tempo para cotar preço, prazo, especificação Entrega Tempo para entregar o produto Produtos Habilidade de introduzir/modificar produtos Mix Habilidade de modificar o mix de produtos Entregas Habilidade de mudar datas de entrega Flexibilidade Volume Habilidade de altera volumes agregados Horários Amplitude de horários de atendimento Área Amplitude de área geográfica para atendimento Cumprimento de prazos acordados Pontualidade Cumprimento de promessas feitas Integridade Confiabilidade Segurança pessoal ou de bens do cliente Segurança Manutenção do atendimento mesmo que algo Robustez dê errado
  12. 12. Múltiplas formas de competir Objetivo Subojetivo Descrição Desempenho Características primárias Conformidade Produto conforme as especificações Consistência Manutenção dos padrões Recursos Características secundárias Durabilidade Tempo de vida útil Confiabilidade Probabilidade de falha com o passar do tempo Qualidade Limpeza Asseio das instalações Conforto Conforto físico oferecido pelas instalações Estética Características que afetam os sentido Comunicação Clareza, precisão e freqüência da informação Competência Grau de capacitação técnica Simpatia Educação e cortesia no atendimento Atenção Atendimento atento
  13. 13. Múltiplas formas de competir Nem todos os critérios são igualmente importantes para todos os tipos de negócios ou para todos os clientes Mas é preciso ter uma visão precisa do que realmente importa ao cliente: As subdimensões de cada critério contribuem para identificar aspectos que interesse do cliente em cada critério. É possível atender à todos os critérios de desempenho?
  14. 14. Conflito (trade-off) entre aspectos de desempenho em operações As relações entre os critérios de desempenho em operações são complexas: cada setor pode apresentar relações de dependências diferenciadas em função de: patamares tecnológicos padrões gerenciais Os trade-offs podem mudar com o tempo: devido à mudança de tecnologia aplicada; quantidade de clientes que a empresa atende; mudanças no comportamento do mercado.
  15. 15. Análise de foco operacional Como não é possível agradar à gregos e troianos… A gestão estratégica precisa : Identificar “padrões” de exigências do mercado; Estabelecer foco operacional; Segmentar suas operações, se necessário. Vejamos uma aplicação prática para uma empresa aérea que atende à grupos distintos de clientes: Público 1 (classe econômica): sensível a preço, viagem turística, não são passageiros freqüentes, são relativamente tolerantes; Público 2 (classe executiva): empresa paga, viagem a trabalho, hábitos sofisticados, passageiros freqüentes, são exigentes; Público 3 (primeira classe): pouco sensíveis a preço, intolerantes à falhas, de hábitos sofisticados, viajantes freqüentes (lazer ou trabalho)
  16. 16. Análise de foco operacional
  17. 17. Decisão estratégica em operações Abordagem genérica para “gestão estratégica de operações”:
  18. 18. Importância estratégica dos critérios de desempenho Conceitos de importância criados por Hill (1985): Critérios qualificadores: determinam um nível mínimo de desempenho que qualifica a empresa a competir em um determinado mercado; Critérios ganhadores de pedidos: são aqueles com base nos quais o cliente decide de quem vai comprar, dentre os fornecedores qualificados; Critérios menos importantes: são os que não influenciam de forma substancial a decisão de compra do cliente. Na prática o que isso quer dizer?
  19. 19. Importância estratégica dos critérios de desempenho
  20. 20. Importância estratégica dos critérios de desempenho Representação gráfica dos nove pontos de classificação dos critérios competitivos
  21. 21. Importância estratégica dos critérios de desempenho E a excelência defendida por muitos autores? Pode envolver desperdício de recursos, a curto prazo; Como a gestão estratégica de operações visa aumentar a competitividade das empresas, a meta inicial é superar a concorrência; O aprimoramento contínuo, gerado pela concorrência, deve conduzir as operações à excelência ou níveis mais elevados. Os critérios de desempenho que o segmento de mercado priorizado são o alvo principal de melhorias. Mas o que fazer com competências existentes e não exploradas (que não tem importância direta para o cliente)?
  22. 22. Oportunidades Com relação às competências, são oportunidades: Características que representam competências não requisitadas pelos desejos dos clientes. Podem ser exploradas no futuro: Apresentadas como nova necessidade para os clientes; Ser utilizada em caso de mudança das necessidades dos cliente; Ser diferencial frente aos concorrentes; Ser aplicada em novos segmentos, nos quais podem ser um critério importante (diversificação).
  23. 23. Desempenho comparado à concorrência Além de avaliar os critérios competitivos requeridos pelo cliente, é preciso: Ter conhecimento do nível de desempenho atingido pelos concorrentes. A informação sobre o desempenho dos concorrentes não é fácil de ser obtida. Slack (1993), de forma similar a escala de nove pontos sobre a importância estabelecida pelo cliente, criou escala para avaliação do desempenho dos concorrentes.
  24. 24. Desempenho comparado à concorrência A associação da escala dos cliente com a dos concorrentes permite: Saber o que critérios são importantes para os clientes. Identificar o nível em que é preciso melhorar cada critério com base no desempenho dos concorrentes. Criar um “mapa” das operações, através da: Matriz importância x desempenho
  25. 25. Áreas de decisão Reconhecendo a necessidade de alterar seus níveis de competência, o gestor: Precisa determinar que ações são necessárias; Sobre quais recursos as ações incidirão; Qual a prioridade de ação nos recursos identificados; Mas como, se as decisões sobre recursos são múltiplas e muitas? Determinou-se as áreas de decisão com intuito de: Ser ponto de partida para avaliação das decisões a serem tomadas sobre os recursos. Servir de checklist para o gestor estratégico.
  26. 26. Áreas/categoria de decisão Categorias Descrição Projeto de Métodos; freqüência de novos produtos; grau de customização; produtos e projeto para produção, uso, manutenção e reciclagem. serviços Processo e Equipamentos, formas de interação com o cliente, método de tecnologia trabalho, nível de automação, integração e escala da tecnologia. Quantidade e localização das unidades, layout, decoração, políticas Instalações de manutenção e limpeza. Capacidade/ Estudo e gestão da demanda, projeto para ajustes e acréscimos de demanda capacidade. Força e Nível de qualificação, autonomia, polivalência, recrutamento, projeto de seleção e treinamento; remuneração e recompensa; motivação. trabalho Políticas de prevenção e recuperação de falhas, garantias do Qualidade serviço, padrões de serviço. Amplitude do controle gerencial, estilos de liderança para cada Organização setor, formato da estrutura organizacional.
  27. 27. Áreas/categoria de decisão Categorias Descrição Política de priorização de filas e gestão psicológica do Filas e fluxos cliente na fila, estabelecimento de fluxos produtivos (puxados ou empurrados). Sistemas de planejamento, Tipo do sistema, grau de automatização e controle, grau programação e controle de integração, tipo de sistemas de previsão. de produção Nível de acesso, integração, troca de informação com Sistemas de informação fornecedores e clientes, política de gestão de informações e inteligência de mercado. Políticas de estoque e ressuprimentos; relacionamento Redes de suprimentos com fornecedores, decisões de comprar ou fabricar; políticas de gestão de rede. Gestão de relacionamento Políticas de fidelização, retenção, relacionamento, com o cliente participação, comunicação, treinamento do cliente. Métricas, sistemas e freqüência de mensuração, Medidas de desempenho aplicação dos indicadores (funcionário e cliente). Políticas de aprendizado, gestão do conhecimento, Sistemas de melhoria melhoria contínua e reengenharia.
  28. 28. Quando repensar a estratégia? Sempre que identificado: Mudança ou previsão de mudança de algum aspecto relevante para as operações da empresa – impacto no desempenho dos critérios competitivos (condições de ambiente, mercado...); Estabelecimento de períodos para avaliação – pesquisa com clientes, oferta e desempenho dos concorrentes. As avaliações devem ter como base: A intenção estratégica vigente da empresa ou unidade de negócio. A possibilidade de tomar decisões coerentes com a estratégia do grupo – curto, médio ou longo prazo.
  29. 29. Próxima aula Pacotes de valor gerados e entregues pelas operações: compostos Bens-serviços Os pacotes de valor incluem bens e serviços Evolução do pensamento sobre os pacotes de valor A dicotomia Bens-Serviços Simultaneidade de produção-consumo e suas implicações Participação do cliente Intangibilidade Front office e Back office Uma classificação mais útil à gestão de operações Implicação para operações OBRIGADO!

×