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Higiene das Mãos
Alessandra Barbosa1
Aron cruz2
Dilma Rodrigues3
Fernando Farias4
Irlane cruz5
Reinaldo Barbosa6
Zamile Baia7
Resumo/Abstract
Objetivo: A higienização das mãos é considerada uma medida preponderante na prevenção
das Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde. Deste modo, pretende-se conhecer a
adesão dos enfermeiros ao procedimento e identificar estratégias de atuação de forma a
aumentar a mesma. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde
buscou-se de maneira sistemática em artigos científicos, livros, anais de congressos e
revistas, em seus formatos completos na tradução em português nos últimos 5 anos. Trata-
se de um estudo reflexivo da temática. Resultados: revisaram-se 15 artigos, e agrupados por
semelhança didática na categoria “componentes estratégicos e fatores modificáveis à adesão
da higienização das mãos”. Conclusão: Esta análise de revisão literária ampliou conceitos
sobre a importância da prática da higienização das mãos pelos profissionais da área da saúde
PALAVRAS-CHAVE: Enfermagem higienização das mãos, lavagem das mãos,
contaminação cruzada hospitalar.
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7
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2
Introdução
O Dia Mundial de Higienização das Mãos é comemorado no dia 5 de maio. O
objetivo é chamar a atenção, principalmente dos profissionais dos serviços de saúde
para melhorar a prática de higiene das mãos, pois tal prática quando rotineira e bem
efetuada possui papel vital na prevenção e controle das infecções nos serviços de
saúde, mesmo aquelas provocadas por microrganismos resistentes.
A campanha Salve Vidas: Higienize suas Mãos foi lançada pela OMS
(Organização Mundial de Saúde) e recebeu apoio da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa). Tal campanha promove o lema de que a luta contra a
resistência microbiana está em nossas mãos.
Segundo estudos, a higiene das mãos é a principal medida para reduzir as Infecções
Relacionadas à Assistência à Saúde. Mesmo sendo uma medida muito simples,
barata e acessível, ainda encontra problemas na baixa adesão.
Paciente e profissionais dos serviços de saúde, TODOS se beneficiam da
prática adequada de higienização. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)
a melhoria das práticas de higiene das mãos em serviços de saúde ajuda no combate
da resistência dos micróbios aos antimicrobianos.
A higienização das mãos é o tema central dos programas de prevenção e
controle de infecções, que combate de forma eficaz a propagação de germes
resistentes aos antimicrobianos. A OPAS/OMS recomenda que ações sejam tomadas
para que:
- Os profissionais de saúde higienizem suas mãos nos momentos certos;
- Os diretores executivos e gerentes de hospitais apoiem a campanha e os programas
de prevenção e controle de infecções, protegendo assim os pacientes de infecções
resistentes a antibióticos;
- Os líderes dos programas de prevenção e controle de infecções conduzam
campanhas de higienização das mãos e comecem sua jornada de encontro dos
componentes centrais para prevenção e controle de infecções;
3
- Os formuladores de políticas públicas evitem a propagação da resistência aos
antibióticos, ao tornarem prioridades nacionais a prevenção de infecções e a
higienização das mãos.
FONTE: https://bvsms.saude.gov.br/higienizacao-das-maos-na-assistencia-a-saude
DESENVOLVIMENTO
As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante
a assistência prestada aos pacientes. A pele é um possível reservatório de diversos
microrganismos que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de
contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e
superfícies contaminadas. É a medida individual mais simples e menos dispendiosa
para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.
“Higiene das mãos” é um termo geral, que se refere a qualquer ação de
higienizar as mãos para prevenir a transmissão de micro-organismos e
consequentemente evitar que pacientes e profissionais de saúde adquiram IRAS1. De
acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. O termo engloba a
higiene simples, a higiene antisséptica, a fricção antisséptica das mãos com
preparação alcoólica, definidas a seguir, e a antissepsia cirúrgica das mãos, que não
será abordada neste protocolo.
2.1. Higiene simples das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete
comum, sob a forma líquida.
2.2. Higiene antisséptica das mãos: ato de higienizar as mãos com água e
sabonete associado a agente antisséptico.
4
2.3. Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: aplicação de
preparação alcoólica nas mãos para reduzir a carga de microrganismos sem a
necessidade de enxague em água ou secagem com papel toalha ou outros
equipamentos.
3.3.1. Preparação alcoólica para higiene das mãos sob a forma líquida:
preparação contendo álcool, na concentração final entre 60% a 80% destinadas à
aplicação nas mãos para reduzir o número de micro-organismos. Recomenda-se que
contenha emolientes em sua formulação para evitar o ressecamento da pele.
3.3.2. Preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas gel, espuma
e outras: preparações contendo álcool, na concentração final mínima de 70% com
atividade antibacteriana comprovada por testes de laboratório in vitro (teste de
suspensão) ou in vivo, destinadas a reduzir o número de micro-organismos.
Recomenda-se que contenha emolientes em sua formulação para evitar o
ressecamento da pele.
3. Intervenções
3.1. Momentos
As mãos devem ser higienizadas em momentos essenciais e necessários de
acordo com o fluxo de cuidados assistenciais para prevenção de IRAS causadas por
transmissão cruzada pelas mãos: “Meus cinco momentos para a higiene das mãos” 1.
A ação correta no momento certo é a garantia de cuidado seguro para os
pacientes.
3.1.1. Antes de tocar o paciente
3.1.2. Antes de realizar procedimento limpo/asséptico
a) Antes de manusear um dispositivo invasivo, independentemente do uso
ou não de luvas.
b) Ao se mover de um sítio anatômico contaminado para outro durante o
atendimento do mesmo paciente.
5
3.1.3. Após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções
a) Após contato com fluidos corporais ou excretas, membranas mucosas,
pele não íntegra ou curativo.
b) Ao se mover de um sítio anatômico contaminado para outro durante o
atendimento do mesmo paciente.
c) Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas
3.1.4. Após tocar o paciente
a) Antes e depois do contato com o paciente
b) Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas
3.1.5. Após tocar superfícies próximas ao paciente
a) Após contato com superfícies e objetos inanimados (incluindo
equipamentos para a saúde) nas proximidades do paciente
b) Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizada
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
6
FONTE: https://bvsms.saude.gov.br/higienizacao-das-maos-na-assistencia-a-saude/
FONTE: https://bvsms.saude.gov.br/higienizacao-das-maos-na-assistencia-a-
saude/
7
FONTE: https://bvsms.saude.gov.br/higienizacao-das-maos-na-assistencia-a-
saude/
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FONTE: https://bvsms.saude.gov.br/higienizacao-das-maos-na-assistencia-a-
9
saude/
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8 CONCLUSÃO
A higienização das mãos é considerada uma medida de grande eficácia na
prevenção das infecções relacionadas à assistência a saúde, uma vez que impede
principalmente a transmissão cruzada de microrganismos. Já que as mãos dos
profissionais de saúde são um dos mecanismos de disseminação de microrganismos
hospitalares, onde ocorre à transmissão, contaminação do paciente ao ser
manipulado pelo profissional e posterior desencadeamento do processo infeccioso,
ou pela manipulação de trato estéril durante os procedimentos invasivos no ambiente
hospitalar. Vários são os momentos onde deve ocorrer a lavagem das mãos, onde a
OMS preconiza os momentos cruciais: antes de contato com o paciente, antes de
realizar procedimentos assépticos, após risco de exposição a fluidos corporais, após
contato com o paciente e após contato com as áreas próximas ao paciente. As mãos
precisam ser lavadas com água e sabonete quando estão visivelmente sujas ou
contaminadas com matéria orgânica (fluidos corporais, material protéico), quando
13
houver suspeita ou confirmação de exposição a microrganismos potencialmente
formadores de esporos ou após o uso do banheiro.
Além do uso de água e sabão, a OMS estabelece como padrão ouro o uso de
preparação alcoólica para a fricção das mãos, seu uso é justificado pelas seguintes
vantagens, eliminação da maioria dos microrganismos, disponibilidade da preparação
alcoólica perto do ponto de assistência e/ou tratamento, pouco tempo necessário para
a realização da prática, boa tolerância da pele, além de não ser necessária uma
infraestrutura especial (rede de fornecimento de água limpa, lavatório, sabonete, papel
toalha).
Higienização das mãos como ferramenta de prevenção e controle de infecção
hospitalar. As infecções relacionadas à assistência a saúde elevam os custos
hospitalares, onde a promoção da higienização das mãos requer vários recursos,
onde geralmente os produtos a base de álcool para higienização das mãos são mais
caros que os sabonetes comuns.
REFERENCIAS
Custódio J, Alves JF, Silva FM, Dolinger EJOV, Santos JGS, Brito DVD. Avaliação
microbiológica dasmãos de profissionais da saúde de um hospital particular de
Itumbiara, Goiás. Rev. Ciên. Méd. 2012; 8(1):7-11. Disponível: http://periodicos.puc-
campinas.edu.br/seer/index.php/cienciasmedicas/article/view/6 49/629[acessado10
de maio de 2018].
Giordani AT, Sonobe HM, Ezaias GM, Valério MA, Andrade D. Adesão da equipe de
enfermagem à higienização das mãos: fatores motivacionais. Rev Rene. 2014;
15(4):559-568. Disponível: http://www.redalyc.org/html/3240/324032212
002/[acessado10 de maio de 2018].
Oliveira AC, Paula AO. Intervenções para elevar a adesão dos profissionais de saúde
à higiene de mãos: revisão integrativa. Rev. Eletr. Enf. 2015;15(4):1052-1060.
Disponível: http://dx.doi.org/10.5216/ree.v15i4.21323[acessado10 de maio de 2018].
Santos TCR, Roseira CE, Piai-Morais TH, Figueiredo RM. Higienização das mãos em
ambiente hospitalar: uso de indicadores de conformidade. Rev. Gaúcha
Enf.2014;35(1):70-77. Disponível: http://www.seer.ufrgs.br/index.php/
RevistaGaucha deEnfermagem/article/view/40930/28935[acessado10 de maio de
2018].6. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2009. Disponível: http://zip.net/bpnzXX.
[acessado30 de maio de 2018].7. BRASIL. Ministério da Saúde. Anvisa. Fiocruz.
Protocolo para a prática de higiene das mãos em serviços de saúde. 2013. Anexo 01.
Disponível: https://www20.anvisa
.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/category/diversos[acessado 13
14
de setembro de 2018].8.Mota EC, Barbosa DA, Silveira BBRM, Rabelo TA, Silva
NM, Ribeiro JL et al. Higienização das mãos: uma avaliação da adesão e da prática
dos profissionais de saúde no controle das infecções hospitalares. Rev Epidemio
Control Infect. 2014;4(1):12-17. Disponível:
https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/arti cle/view/4052[acessado 13
de setembro de 2018]..
Trannin KPP, Campanharo CRV, Lopes MCBT, Okuno MFP, Batista REA. Adesão à
higiene das mãos: intervenção e avaliação. Cogitare Enf.2016; 21(2): 01-07.
Disponível: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/44246/28015[acessado10 de
maio de 2018

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  • 1. Higiene das Mãos Alessandra Barbosa1 Aron cruz2 Dilma Rodrigues3 Fernando Farias4 Irlane cruz5 Reinaldo Barbosa6 Zamile Baia7 Resumo/Abstract Objetivo: A higienização das mãos é considerada uma medida preponderante na prevenção das Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde. Deste modo, pretende-se conhecer a adesão dos enfermeiros ao procedimento e identificar estratégias de atuação de forma a aumentar a mesma. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde buscou-se de maneira sistemática em artigos científicos, livros, anais de congressos e revistas, em seus formatos completos na tradução em português nos últimos 5 anos. Trata- se de um estudo reflexivo da temática. Resultados: revisaram-se 15 artigos, e agrupados por semelhança didática na categoria “componentes estratégicos e fatores modificáveis à adesão da higienização das mãos”. Conclusão: Esta análise de revisão literária ampliou conceitos sobre a importância da prática da higienização das mãos pelos profissionais da área da saúde PALAVRAS-CHAVE: Enfermagem higienização das mãos, lavagem das mãos, contaminação cruzada hospitalar. 1 Curso de Técnico em Enfermagem, email: 2 Curso de Técnico em Enfermagem, email: 3 Curso de Técnico em Enfermagem, email: 4 Curso de Técnico em Enfermagem, email: 5 Curso de Técnico em Enfermagem, email: 6 Curso de Técnico em Enfermagem, email: 7 Curso de Técnico em Enfermagem, email:
  • 2. 2 Introdução O Dia Mundial de Higienização das Mãos é comemorado no dia 5 de maio. O objetivo é chamar a atenção, principalmente dos profissionais dos serviços de saúde para melhorar a prática de higiene das mãos, pois tal prática quando rotineira e bem efetuada possui papel vital na prevenção e controle das infecções nos serviços de saúde, mesmo aquelas provocadas por microrganismos resistentes. A campanha Salve Vidas: Higienize suas Mãos foi lançada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e recebeu apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Tal campanha promove o lema de que a luta contra a resistência microbiana está em nossas mãos. Segundo estudos, a higiene das mãos é a principal medida para reduzir as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Mesmo sendo uma medida muito simples, barata e acessível, ainda encontra problemas na baixa adesão. Paciente e profissionais dos serviços de saúde, TODOS se beneficiam da prática adequada de higienização. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a melhoria das práticas de higiene das mãos em serviços de saúde ajuda no combate da resistência dos micróbios aos antimicrobianos. A higienização das mãos é o tema central dos programas de prevenção e controle de infecções, que combate de forma eficaz a propagação de germes resistentes aos antimicrobianos. A OPAS/OMS recomenda que ações sejam tomadas para que: - Os profissionais de saúde higienizem suas mãos nos momentos certos; - Os diretores executivos e gerentes de hospitais apoiem a campanha e os programas de prevenção e controle de infecções, protegendo assim os pacientes de infecções resistentes a antibióticos; - Os líderes dos programas de prevenção e controle de infecções conduzam campanhas de higienização das mãos e comecem sua jornada de encontro dos componentes centrais para prevenção e controle de infecções;
  • 3. 3 - Os formuladores de políticas públicas evitem a propagação da resistência aos antibióticos, ao tornarem prioridades nacionais a prevenção de infecções e a higienização das mãos. FONTE: https://bvsms.saude.gov.br/higienizacao-das-maos-na-assistencia-a-saude DESENVOLVIMENTO As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes. A pele é um possível reservatório de diversos microrganismos que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminadas. É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. “Higiene das mãos” é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as mãos para prevenir a transmissão de micro-organismos e consequentemente evitar que pacientes e profissionais de saúde adquiram IRAS1. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. O termo engloba a higiene simples, a higiene antisséptica, a fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica, definidas a seguir, e a antissepsia cirúrgica das mãos, que não será abordada neste protocolo. 2.1. Higiene simples das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete comum, sob a forma líquida. 2.2. Higiene antisséptica das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete associado a agente antisséptico.
  • 4. 4 2.3. Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: aplicação de preparação alcoólica nas mãos para reduzir a carga de microrganismos sem a necessidade de enxague em água ou secagem com papel toalha ou outros equipamentos. 3.3.1. Preparação alcoólica para higiene das mãos sob a forma líquida: preparação contendo álcool, na concentração final entre 60% a 80% destinadas à aplicação nas mãos para reduzir o número de micro-organismos. Recomenda-se que contenha emolientes em sua formulação para evitar o ressecamento da pele. 3.3.2. Preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas gel, espuma e outras: preparações contendo álcool, na concentração final mínima de 70% com atividade antibacteriana comprovada por testes de laboratório in vitro (teste de suspensão) ou in vivo, destinadas a reduzir o número de micro-organismos. Recomenda-se que contenha emolientes em sua formulação para evitar o ressecamento da pele. 3. Intervenções 3.1. Momentos As mãos devem ser higienizadas em momentos essenciais e necessários de acordo com o fluxo de cuidados assistenciais para prevenção de IRAS causadas por transmissão cruzada pelas mãos: “Meus cinco momentos para a higiene das mãos” 1. A ação correta no momento certo é a garantia de cuidado seguro para os pacientes. 3.1.1. Antes de tocar o paciente 3.1.2. Antes de realizar procedimento limpo/asséptico a) Antes de manusear um dispositivo invasivo, independentemente do uso ou não de luvas. b) Ao se mover de um sítio anatômico contaminado para outro durante o atendimento do mesmo paciente.
  • 5. 5 3.1.3. Após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções a) Após contato com fluidos corporais ou excretas, membranas mucosas, pele não íntegra ou curativo. b) Ao se mover de um sítio anatômico contaminado para outro durante o atendimento do mesmo paciente. c) Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas 3.1.4. Após tocar o paciente a) Antes e depois do contato com o paciente b) Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas 3.1.5. Após tocar superfícies próximas ao paciente a) Após contato com superfícies e objetos inanimados (incluindo equipamentos para a saúde) nas proximidades do paciente b) Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizada HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
  • 10. 10
  • 11. 11
  • 12. 12 8 CONCLUSÃO A higienização das mãos é considerada uma medida de grande eficácia na prevenção das infecções relacionadas à assistência a saúde, uma vez que impede principalmente a transmissão cruzada de microrganismos. Já que as mãos dos profissionais de saúde são um dos mecanismos de disseminação de microrganismos hospitalares, onde ocorre à transmissão, contaminação do paciente ao ser manipulado pelo profissional e posterior desencadeamento do processo infeccioso, ou pela manipulação de trato estéril durante os procedimentos invasivos no ambiente hospitalar. Vários são os momentos onde deve ocorrer a lavagem das mãos, onde a OMS preconiza os momentos cruciais: antes de contato com o paciente, antes de realizar procedimentos assépticos, após risco de exposição a fluidos corporais, após contato com o paciente e após contato com as áreas próximas ao paciente. As mãos precisam ser lavadas com água e sabonete quando estão visivelmente sujas ou contaminadas com matéria orgânica (fluidos corporais, material protéico), quando
  • 13. 13 houver suspeita ou confirmação de exposição a microrganismos potencialmente formadores de esporos ou após o uso do banheiro. Além do uso de água e sabão, a OMS estabelece como padrão ouro o uso de preparação alcoólica para a fricção das mãos, seu uso é justificado pelas seguintes vantagens, eliminação da maioria dos microrganismos, disponibilidade da preparação alcoólica perto do ponto de assistência e/ou tratamento, pouco tempo necessário para a realização da prática, boa tolerância da pele, além de não ser necessária uma infraestrutura especial (rede de fornecimento de água limpa, lavatório, sabonete, papel toalha). Higienização das mãos como ferramenta de prevenção e controle de infecção hospitalar. As infecções relacionadas à assistência a saúde elevam os custos hospitalares, onde a promoção da higienização das mãos requer vários recursos, onde geralmente os produtos a base de álcool para higienização das mãos são mais caros que os sabonetes comuns. REFERENCIAS Custódio J, Alves JF, Silva FM, Dolinger EJOV, Santos JGS, Brito DVD. Avaliação microbiológica dasmãos de profissionais da saúde de um hospital particular de Itumbiara, Goiás. Rev. Ciên. Méd. 2012; 8(1):7-11. Disponível: http://periodicos.puc- campinas.edu.br/seer/index.php/cienciasmedicas/article/view/6 49/629[acessado10 de maio de 2018]. Giordani AT, Sonobe HM, Ezaias GM, Valério MA, Andrade D. Adesão da equipe de enfermagem à higienização das mãos: fatores motivacionais. Rev Rene. 2014; 15(4):559-568. Disponível: http://www.redalyc.org/html/3240/324032212 002/[acessado10 de maio de 2018]. Oliveira AC, Paula AO. Intervenções para elevar a adesão dos profissionais de saúde à higiene de mãos: revisão integrativa. Rev. Eletr. Enf. 2015;15(4):1052-1060. Disponível: http://dx.doi.org/10.5216/ree.v15i4.21323[acessado10 de maio de 2018]. Santos TCR, Roseira CE, Piai-Morais TH, Figueiredo RM. Higienização das mãos em ambiente hospitalar: uso de indicadores de conformidade. Rev. Gaúcha Enf.2014;35(1):70-77. Disponível: http://www.seer.ufrgs.br/index.php/ RevistaGaucha deEnfermagem/article/view/40930/28935[acessado10 de maio de 2018].6. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2009. Disponível: http://zip.net/bpnzXX. [acessado30 de maio de 2018].7. BRASIL. Ministério da Saúde. Anvisa. Fiocruz. Protocolo para a prática de higiene das mãos em serviços de saúde. 2013. Anexo 01. Disponível: https://www20.anvisa .gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/category/diversos[acessado 13
  • 14. 14 de setembro de 2018].8.Mota EC, Barbosa DA, Silveira BBRM, Rabelo TA, Silva NM, Ribeiro JL et al. Higienização das mãos: uma avaliação da adesão e da prática dos profissionais de saúde no controle das infecções hospitalares. Rev Epidemio Control Infect. 2014;4(1):12-17. Disponível: https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/arti cle/view/4052[acessado 13 de setembro de 2018].. Trannin KPP, Campanharo CRV, Lopes MCBT, Okuno MFP, Batista REA. Adesão à higiene das mãos: intervenção e avaliação. Cogitare Enf.2016; 21(2): 01-07. Disponível: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/44246/28015[acessado10 de maio de 2018