O documento discute como melhorar o faturamento e reduzir glosas por meio de: 1) capacitação sobre o novo TISS, CBHPM e processos de faturamento; 2) comunicação eficiente entre equipes; e 3) gestão estruturada dos processos de faturamento.
2. Objetivo do Curso
Instrumentalizar os profissionais para a otimização do
faturamento e consequente redução dos recursos de glosa.
Conteúdo Programático
Novo TISS e Arquivo eletrônico
CBHPM
Faturamento x Contrato
O faturamento e a tributação
Como melhorar o processo de
faturamento
Reduzindo glosas
Pós-faturamento
3. Um bom relacionamento entre os colaboradores é essencial para
se fazer um faturamento eficiente e eficaz.
O entrosamento, uma boa comunicação ajuda no processo de
redução de glosa.
4. 1- FATURAMENTO
Faturamento é a atividade de emitir faturas, a cobrança do serviço prestado,
através de documento devidamente reconhecido, preenchido e assinado pelo
beneficiário (usuário do serviço, paciente) e o prestador.
Fatura é um termo que vem do latim e indica documento. O faturamento inicia na
recepção (atendimento ao usuário) e termina no convênio (operadora de plano de
saúde) com o pagamento correto das contas enviadas.
5. 1.1- Atividades do Setor de Faturamento
•Manter um sistema de controle que proporcione informações que
permitam obter os dados necessários ao processamento dos
relatórios de faturamento;
•Emitir as faturas de cobrança dos serviços prestados (guias às
operadoras);
•Emitir relatórios de controle das faturas (guias) emitidas e/ou
pendentes;
•Analisar os relatórios de faturas (guias) recebidas;
•Verificar as ocorrências de glosas e identificar as causas, (ter mais
clareza na comunicação no momento da autorização dos
procedimentos);
•Providenciar as correções das glosas e localizar os documentos
comprobatórios dentro dos prazos contratuais;
•Manter atualizados e organizados pelo período mínimo de cinco anos
os comprovantes dos serviços prestados para atender às auditorias.
6. 2. GLOSA
a) Administrativa: aplicada quando da evidência, pela contratante, do não
cumprimento de parâmetros administrativos estabelecidos para a
cobrança de serviços, tais como: ausência de assinatura do beneficiário,
na guia de cobrança, código de procedimento inválido, falta de data na
solicitação, autorização solicitada após realização do procedimento.
*A solicitação de senha via internet reduz a margem de erros e
consequente glosa.
b) Técnica: aplicada pelos auditores técnicos, quando da ocorrência de
cobranças indevidas dos itens de serviço que compõem as faturas
apresentadas, (ex.: procedimento não permite auxiliar, materiais especiais
sem autorização prévia, especialidade não está contratada).
c) Financeira: (valor do procedimento difere do negociado...)
O faturista deve ficar atento não somente à glosa administrativa, mas
também na técnica e financeira, para isso a comunicação deste setor com
a administração e auditoria interna é fundamental.
7. 3. PÓS FATURAMENTO
Etapa de acompanhamento e tratamento das questões que implicaram no
correto pagamento das faturas, essa etapa envolve o faturista e o
responsável pelo contrato, pois muitas glosas são originadas do não do
não cumprimento correto das cláusulas contratuais.
4. GESTÃO
Ter controle sobre os processos
4.1 Gestão de faturamento
Controle sobre os processos que envolvem o faturamento. A gestão bem
estruturada consiste em ter:
•Indicadores bem definidos – sistema adequado (prodoctor, medlink,
orizon, connectmed...)
•Comunicação clara e objetiva, conhecer as regras da ANS, ter domínio
da linguajem da tabela CBHPM ou outras utilizadas.
Reuniões para analisar os resultados, discutir os motivos das glosas e
ouvir as possíveis soluções.
8. •Reuniões para analisar os resultados, discutir os motivos das glosas e ouvir
as possíveis soluções.
•Manter bom relacionamento com as operadoras.
•Manter a equipe sempre bem treinada e atualizada para atuar na correção
dos problemas e investir em treinamento.
9. 5. CBHPM
FOMATAÇÃO DA CODIFICAÇÃO
Os códigos são compostos por 8 algarismos (ABCDEFGH)
A.BC.DE.FG.H
A=CAPÍTULO
BC=GRUPO OU Macro Regiões Anatômicas
DE=SUB-GRUPO ou Micro Regiões
FG=NOMEMCLATURA DOS PROCEDIMENTOS
H=DÍGITO FERIFICADOR
EX.: 3.02.06.13-8
3=Capítulo
02=Cabeça e Pescoço
06=Laringe
13=Laringectomia Total
6=Dígito Verificador
10. 5.1 COMO CONSULTAR E CALCULAR OS HONORÁRIOS PELA CBHPM
Portes dos procedimentos médicos:
Consulta médica (código 1.01.001-2) = porte 2B
PORTE 2B = R$ 71,68
20% menos = R$ 57,34
20% mais = R$ 86,01
Custo operacional
Unidade de Custo Operacional UCO = 9,20 regionalmente
Número de auxiliares varia entre 1 e 3
Primeiro auxiliar = 30% do valor do porte do cirurgião
Segundo auxiliar = 20%
Terceiro auxiliar = 20%
11. 5.2 NEGOCIAÇÃO REGIONAL – CENÁRIO DE ALGUMAS
OPERADORAS
HONORÁRIOS MÉDICOS (PROCEDIMENTOS DOS CAPÍTULOS 1 e 3
CBHPM 5º EDIÇÃO.
Codificação TUSS conforme Rol de Procedimentos da ANS, com
referenciais de valores e instruções gerais da tabela CBHPM 5º edição.
PORTE: COM BANDA REDUTORA DE 20% NA UCO: R$ 9,20
SERVIÇOS DE ANÁLISE, DIAGNÓSTICO E TERAPIAS – SADT
(CAPÍTULOS 2 e 4 CBHPM 4º EDIÇÃO.
Codificação TUSS conforme Rol de Procedimentos da ANS, com
referenciais de valores e instruções gerais da tabela: CBHPM 5º edição.
PORTE: COM BANDA REDUTORA DE 20% NA UCO: R$ 9,20