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Projeto AME Rio Claro
Nome da equipe:
Aqui você define suas regras e o que irá ser tratado seu projeto. Nessa fase você irá:
1) Iniciar o projeto, conversando com os envolvidos e entendendo o cenário e a
motivação;
2) Definir o processo a ser trabalhado (através do SIPOC macro), bem como suas
fronteiras e restrições;
3) Entender os requerimentos do cliente (através do VOC);
4) Definir as variáveis, indicadores e objetivos que serão trabalhados (através da
árvore CTC),
5) Formalizar o que foi definido, através de um contrato de melhoria.
1. Define
1.1 Entendimento do cenário e
motivação
Os AMEs são centros ambulatoriais de diagnóstico e orientação que atendem à rede
pública. O AME em questão, na cidade de Rio Claro SP, recebia pacientes da rede
pública da região (Rio Claro e cidades vizinhas) e estava com uma crescente demanda.
A diretora do ambulatório tinha a percepção de que o AME “não estava dando conta” da
demanda e sentia que várias ineficiências no processo de atendimento aconteciam.
Pensando nessa realidade, ela decidiu abrir um projeto visando aumentar a quantidade
de pacientes atendidos no ambulatório, através de melhorias nos processos de
atendimento. A secretaria de saúde do Estado de SP tinha estipulado uma meta de 7000
consultas realizadas no AME por mês.
Comece a apresentação contextualizando o seu projeto:
▪ O que está acontecendo atualmente na sua organização?
▪ Por que o projeto parece importante?
▪ O que deseja realizar?
1.2 Defina o processo a ser trabalhado (o escopo do
projeto) suas fronteiras e restrições
• Apenas os processos e procedimentos internos do AME deveriam ser
trabalhados.
• O objetivo era atender mais pessoas por dia, não necessariamente ofertar
mais consultas.
• Não se mudaria as “regras” para que a rede pública enviasse pacientes para
o AME (havia uma predição de que os pacientes mandados para o AME dos
postos de saúde não eram corretamente diagnosticados no primeiro
atendimento).
Determine qual é o “processo por trás do problema”:
• Quais são as entregas do processo alvo?
• Onde será trabalhado?
• Como esse processo se relaciona com os demais?
Elabore um SIPOC Macro do seu processo.
Em linhas gerais
1.2 Defina o processo a ser trabalhado (o escopo do
projeto) suas fronteiras e restrições.
S I P O C
Pronto-Atendime
nto
Paciente Agendar horário Paciente consultado Rede
básica
Pronto-atendime
nto
Formulário de
agendamento da
consulta
•Informações sobre o
quadro do paciente
Receber e triar os pacientes Relatório de
Exames
Rede
básica
Encaminhar para os especialistas
Realizar consulta
Encaminhar pacientes
1.2 Defina o processo a ser trabalhado (o escopo do
projeto) suas fronteiras e restrições
• Não podemos mudar os procedimentos no PA.
• Não podemos mudar a demanda (qualidade versus quantidade).
• Temos que priorizar a segurança do paciente.
Explicite as fronteiras e restrições (o que não pode ser mudado?)
1.3 Entenda os requerimentos do cliente
Neste caso, a qualidade é definida pela rede básica
Entreviste os seus clientes para elaborar uma árvore CTC e desdobrar indicadores para este
projeto.
1.4 Defina os objetivos
• Aumentar para no mínimo 5100 e em média 7000 consultas realizadas por
mês, até 05/2013.
OBS: o total de pacientes atendidos não era analisado, portanto não foi
atribuída uma meta.
A meta foi baseada em cima da demanda nos próximos meses.
Idem para % de alta global e interconsultas.
Escreva como vai ser estruturado o objetivo de seu projeto de melhoria. Lembre-se: um bom
objetivo começa com “aumentar ou diminuir”, um indicador em uma meta, até um prazo.
1.5 Formalize no contrato de melhoria.
Um contrato foi feito e validado com a diretora da unidade.
O contrato na íntegra pode ser acessado no material de apoio.
Redija um contrato de melhoria e valide-o com o seu patrocinador.
1.5 Formalize no contrato de melhoria.
• Mapear os passos do processo
• Entrevistar os envolvidos a procura de possíveis problemas decorrentes
• Calcular o indicador de consultas realizadas por mês
• Avaliar a estabilidade do indicador
Vislumbre os próximos passos.
2. Mesure
Aqui que você mostrará as medições que realizou para entender o que estava
acontecendo com o processo.
Nessa fase você irá:
1) Mapear os processos, identificando os quick wins;
2) Entender os procedimentos identificando os quick wins;
3) Coletar dados;
4) Analisar os dados;
5) Avaliar a estabilidade;
6) Avaliar a Capabilidade,
7) Resumir os aprendizados da etapa do Measure.
OBS: nem todos os passos precisam ser seguidos. O importante é obter o detalhamento
necessário para procurar mudanças que serão melhorias.
2.1 e 2.2 Mapeie o processo e os
procedimentos
Aprofunde o entendimento sobre as etapas do “P” do SIPOC: qual o aprendizado com essa
análise? Mapeie o que está acontecendo.
Processo:
O agendamento era feito de maneira diferente pelas várias cidades que
enviavam pacientes. Algumas cidades enviavam pacientes no ônibus da
Secretaria de Saúde de maneira a gerar uma grande fila (todos chegavam às
8h, mas ficavam em frente ao AME esperando). Alguns pacientes eram
encaminhados nos ônibus sem agendamento.
Há aqui uma desconexão de entrada, além de múltiplos canais que agregam
complexidades.
Receber e
triar os
pacientes
Realizar a
consulta
Encaminhar
o paciente
Encaminhar
para o
especialista
Agendar
horário do
paciente
2.1 e 2.2 Mapeie o processo e os
procedimentos
Aprofunde o entendimento sobre as etapas do “P” do SIPOC: qual o aprendizado com essa
análise? Mapeie o que está acontecendo.
Processo:
O pessoal do atendimento disse que há uma alta taxa de não
comparecimento nas consultas. A taxa nunca foi estudada ou trabalhada.
Há aqui uma grande oportunidade de melhoria. Precisamos quantificar esse
não comparecimento para desenvolver corretamente as mudanças.
Receber e
triar os
pacientes
Realizar a
consulta
Encaminhar
o paciente
Encaminhar
para o
especialista
Agendar
horário do
paciente
2.1 e 2.2 Mapeie o processo e os
procedimentos
Aprofunde o entendimento sobre as etapas do “P” do SIPOC: qual o aprendizado com essa
análise? Mapeie o que está acontecendo.
Processo:
Durante a entrevista com os médicos, observou-se que boa parte dos
paciente encaminhados para a especialidade não necessariamente
precisavam daquelas consultas (um paciente era encaminhado para o
cardiologista porque estava “com dor no peito”, mas não havia qualquer
outro sinal de problema cardíaco). Isso era decorrente de problemas no
atendimento da rede pública. No posto de saúde, não havia um profissional
capacitado para fazer o diagnóstico (problema sistêmico).
O impacto disso era um alto número de “interconsultas” no AME.
Receber e
triar os
pacientes
Realizar a
consulta
Encaminhar
o paciente
Encaminhar
para o
especialista
Agendar
horário do
paciente
2.2 Entenda os procedimentos e
busque quick wins
Pontos observados:
1. Agendamento através de diversas fontes -> Pode ser resolvido por uma
padronização do sistema. Essa mudança foi “guardada” para avaliação futura.
2. Não comparecimento -> Pode-se aumentar o número de atendimentos
realizando “overbooking” dos pacientes. Embora já era realizado esse
overbooking, é necessário uma maneira para quantifica-lo corretamente
(desenvolvida posteriormente com análise de dados).
3. Encaminhamento para vários especialistas no AME (interconsulta) -> Essa
prática prejudica o indicador de n° de consultas por paciente, além de
promover atrasos no agendamento dos especialistas devido à “encaixes”.
Pacientes mal encaminhados ao AME serão encaminhados novamente ao
posto de atendimento básico. Também será proposta uma sinalização deste
problema aos secretários de saúde e ao departamento de comunicação do
AME. (Quick win)
Aprofunde o seu conhecimento sobre como as atividades são executadas. Analise os
padrões de trabalho.
Há alguma mudança facilmente visível?
2.3 Colete dados sobre o seu processo
O AME possuía histórico de:
• Número de consultas ofertadas (compilado)
• Número de consultas não realizadas (compilado)
• Tipo de consulta por profissional por dia (não estruturado)
• Não havia maneiras de observar o número de pacientes por mês
(ação: inicio da coleta deste dado) (Quick win)
Após a identificação dos quick wins, busque conhecer melhor os dados. Use dados históricos,
caso estejam disponíveis, ou então use formulário de coleta de dados para consegui-los.
Lembre-se: todas as análises vão nos ajudar a bolar as mudanças que serão melhorias.
Apresente o banco de dados disponível para a análise
Formato do banco de dados das consultas (compilado):
% Perda Total 2012
Dias Úteis Meta Aceitável Ofertado Realizado Não Realizado % Perda Total
22 Janeiro 5.100 6280 4967 1313 20,91
19 Fevereiro 5.100 6238 5163 1075 17,23
22 Março 5.100 7549 6206 1343 17,79
20 Abril 5.100 6698 5241 1457 21,75
22 Maio 5.100 6623 5353 1270 19,18
19 Junho 5.100 5800 4903 897 15,47
21 Julho 5.100 6256 5249 1007 16,10
23 Agosto 5.100 7232 6094 1138 15,74
19 Setembro 5.100 6029 4909 1120 18,58
22 Outubro 5.100
19 Novembro 5.100
18 Dezembro 5.100
2.3 Colete dados sobre o seu processo
Após a identificação dos quick wins, busque conhecer melhor os dados. Use
dados históricos, caso estejam disponíveis, ou então use formulário de coleta de
dados para consegui-los.
Formato do banco de dados gerais – tipos de consulta (não estruturado):
Márcia Diniz Alergologia 03/07/2012 Retorno
Retorno
Retorno
Retorno
Retorno
Retorno
Retorno
Retorno
Retorno
2.3 Colete dados sobre o seu processo
Cada linha é uma
consulta naquele dia.
Precisamos trabalhar
bastante neste dados
para deixa-los de forma
estruturada.
Após a identificação dos quick wins, busque conhecer melhor os dados. Use
dados históricos, caso estejam disponíveis, ou então use formulário de coleta de
dados para consegui-los.
O primeiro passo foi estrturar o Banco de Dados das realizadas.
Profissional Especialista Dia Tipos
C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 Retorno
C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 Retorno
C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 falta
C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 alta global
C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 Retorno
C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 Retorno
C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 alta global
C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 falta
C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 falta
2.3 Colete dados sobre o seu processo
Cada linha é uma
consulta naquele dia.
Precisamos trabalhar
bastante neste dados
para deixa-los de forma
estruturada.
Faça um gráfico de frequência e um de tendência dos seus dados. Explore
possíveis estratificações. Use também gráficos de controle quando aplicável
Conte o que aprendeu.
2.4 Analise a frequência dos seus dados &
2.5 Avalie a estabilidade dos seus dados.
Do banco de dados compilado (consultas por mês), pudemos saber:
Aparentemente estável.
Faça um gráfico de frequência e um de tendência dos seus dados. Explore
possíveis estratificações. Use também gráficos de controle quando aplicável
Conte o que aprendeu.
2.4 Analise a frequência dos seus dados &
2.5 Avalie a estabilidade dos seus dados.
Do banco de dados compilado (consultas por mês), pudemos saber:
Aparentemente estável. A pergunta seria: e a taxa?
Faça um gráfico de frequência e um de tendência dos seus dados. Explore
possíveis estratificações. Use também gráficos de controle quando aplicável
Conte o que aprendeu.
2.4 Analise a frequência dos seus dados &
2.5 Avalie a estabilidade dos seus dados.
Do banco de dados compilado (por mês), pudemos saber:
Estável e no máximo 90%. Podemos agora dimensionar o overbooking >
Sugestão 1 do mapeamento
Podemos agendar
em média 18%
mais consultas
Faça um gráfico de frequência e um de tendência dos seus dados. Explore
possíveis estratificações. Use também gráficos de controle quando aplicável
Conte o que aprendeu.
2.4 Analise a frequência dos seus dados &
2.5 Avalie a estabilidade dos seus dados.
Do banco de dados compilado (por mês), pudemos saber:
Capacidade de
6500 consultas no
mês.
2.6 Analise a capabilidade dos dados
Faça uma análise de capabilidade.
▪ Qual é a capabilidade do processo?
▪ O que você aprendeu com a análise?
Resuma os aprendizados.
Usando uma aproximação normal, corremos o risco de ficar 32% dos
meses fora da meta mínima (5100).
Faça uma análise de capabilidade.
▪ Qual é a capabilidade do processo?
▪ O que você aprendeu com a análise?
Resuma os aprendizados.
Agora analisando o indicador de alta global (para testar quais pacientes
podem ser “mal encaminhados”).
Continuados
Assertivos
Tratados no overbooking
Mal encaminhados
2.4 Analise a frequência dos seus dados &
2.5 Avalie a estabilidade dos seus dados.
O que você aprendeu com o Measure? Quais serão as próximas análises para se
desenvolver as mudanças que vão gerar melhorias?
2.7 Resuma os aprendizados
Foi aprendido que:
• É possível ter um aumento de 18% nas consultas realizadas fazendo
um overbooking melhor.
• É possível melhorar até 8% na produtividade trabalhando o
encaminhamento no Posto de Saúde Básica
3. Analyse
Aqui, você irá analisar o porquê dos seus resultados não estarem no resultado
desejado.
Nessa fase você irá:
1) Analise o processo atual buscando melhorias;
2) Analise os procedimentos buscando melhorias;
3) Analise seu banco de dados para buscar melhorias;
4) Realize experimentos para buscar melhorias;
5) Formate suas mudanças para os testes em campo.
3.1 Analise os processos
■ O que há de errado no fluxo de materiais e informações?
■ Como isso pode ser corrigido?
O comparecimento às consultas é baixo (86%). Serão, portanto,
ofertadas 18% mais consultas.
Caso haja comparecimento com o overbooking, os pacientes serão
atendidos como “hora extra”. A hora extra será medida.
3.3 Analise o seu banco de dados
Olhe para o seu banco de dados procurando variáveis que poderiam impactar na
sua variável resposta.
A análise dos gráficos de controle permitiu que nós possamos ofertar
mais consultas. Pela regressão linear dos dados. Para realizarmos 7000
consultas, precisamos ofertar cerca de 8500.
3.4 Realize experimentos para entender correlações
Não foram realizados experimentos neste projeto.
▪ Faça um experimento para avaliar como parâmetros de entrada do processo (fatores)
afetam nas variáveis de interesse.
▪ Analise os experimentos e compile as conclusões.
3.5 Resuma o aprendizado e prepare-se para
os testes em campo.
• Pela análise de regressão, ofertando-se 8500 consultas com
overbooking, chegaremos à meta de 7000 consultas realizadas.
• Melhorias na recepção e no atendimento dos médicos, visando maior
agilidade, também serão estudados.
• As mudanças propostas serão testadas em um ciclo PDSA
Resuma o aprendizado da fase do Analyze e monte um plano do que será
testado em campo.
4. Improve
Com as descobertas do Analyse, você irá:
1) Testar aumentando a escala
2) Compilar o aprendido
3) Se preparar para a implementação
4.1 Teste aumentando escopo e escala
O aumento para até 9000 consultas ofertadas foi gradual. Foi resolvido
aumentar o overbooking em 500 consultas por mês para ajuste da curva. O
resultado do teste segue:
Teste de acordo com a tabela, por meio dos ciclos PDSAs, quais mudanças tem
maior potencial.
4.1 Teste aumentando escopo e escala
Teste de acordo com a tabela, por meio dos ciclos PDSAs, quais mudanças tem
maior potencial.
As mudanças foram elaboradas usando-se o ciclo PDSA.
5. Control
Nesta fase você irá:
1) Padronize e documente
2) Treine
3) Implemente
4) Controle
5) Finalize o projeto.
5. Control
Liste:
▪ Como as mudanças serão padronizadas e documentadas? Liste os padrões que foram alterados
▪ Liste as instruções operacionais criadas
▪ Quais treinamentos foram dados?
▪ Como o resultado será medido?
O procedimento de overbooking direcionado mostrou-se
extremamente eficaz, tornando-se um procedimento corriqueiro no
AME.
Também não se verificou mudanças no indicador de horas extras.
1, 2, 3, 4 e 5
Quais são as ações de controle para a implementação?

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[FM2S] Yellow Belt- Módulo 1 - Case DMAIC AME.pptx.pdf

  • 1. Projeto AME Rio Claro Nome da equipe:
  • 2. Aqui você define suas regras e o que irá ser tratado seu projeto. Nessa fase você irá: 1) Iniciar o projeto, conversando com os envolvidos e entendendo o cenário e a motivação; 2) Definir o processo a ser trabalhado (através do SIPOC macro), bem como suas fronteiras e restrições; 3) Entender os requerimentos do cliente (através do VOC); 4) Definir as variáveis, indicadores e objetivos que serão trabalhados (através da árvore CTC), 5) Formalizar o que foi definido, através de um contrato de melhoria. 1. Define
  • 3. 1.1 Entendimento do cenário e motivação Os AMEs são centros ambulatoriais de diagnóstico e orientação que atendem à rede pública. O AME em questão, na cidade de Rio Claro SP, recebia pacientes da rede pública da região (Rio Claro e cidades vizinhas) e estava com uma crescente demanda. A diretora do ambulatório tinha a percepção de que o AME “não estava dando conta” da demanda e sentia que várias ineficiências no processo de atendimento aconteciam. Pensando nessa realidade, ela decidiu abrir um projeto visando aumentar a quantidade de pacientes atendidos no ambulatório, através de melhorias nos processos de atendimento. A secretaria de saúde do Estado de SP tinha estipulado uma meta de 7000 consultas realizadas no AME por mês. Comece a apresentação contextualizando o seu projeto: ▪ O que está acontecendo atualmente na sua organização? ▪ Por que o projeto parece importante? ▪ O que deseja realizar?
  • 4. 1.2 Defina o processo a ser trabalhado (o escopo do projeto) suas fronteiras e restrições • Apenas os processos e procedimentos internos do AME deveriam ser trabalhados. • O objetivo era atender mais pessoas por dia, não necessariamente ofertar mais consultas. • Não se mudaria as “regras” para que a rede pública enviasse pacientes para o AME (havia uma predição de que os pacientes mandados para o AME dos postos de saúde não eram corretamente diagnosticados no primeiro atendimento). Determine qual é o “processo por trás do problema”: • Quais são as entregas do processo alvo? • Onde será trabalhado? • Como esse processo se relaciona com os demais?
  • 5. Elabore um SIPOC Macro do seu processo. Em linhas gerais 1.2 Defina o processo a ser trabalhado (o escopo do projeto) suas fronteiras e restrições. S I P O C Pronto-Atendime nto Paciente Agendar horário Paciente consultado Rede básica Pronto-atendime nto Formulário de agendamento da consulta •Informações sobre o quadro do paciente Receber e triar os pacientes Relatório de Exames Rede básica Encaminhar para os especialistas Realizar consulta Encaminhar pacientes
  • 6. 1.2 Defina o processo a ser trabalhado (o escopo do projeto) suas fronteiras e restrições • Não podemos mudar os procedimentos no PA. • Não podemos mudar a demanda (qualidade versus quantidade). • Temos que priorizar a segurança do paciente. Explicite as fronteiras e restrições (o que não pode ser mudado?)
  • 7. 1.3 Entenda os requerimentos do cliente Neste caso, a qualidade é definida pela rede básica Entreviste os seus clientes para elaborar uma árvore CTC e desdobrar indicadores para este projeto.
  • 8. 1.4 Defina os objetivos • Aumentar para no mínimo 5100 e em média 7000 consultas realizadas por mês, até 05/2013. OBS: o total de pacientes atendidos não era analisado, portanto não foi atribuída uma meta. A meta foi baseada em cima da demanda nos próximos meses. Idem para % de alta global e interconsultas. Escreva como vai ser estruturado o objetivo de seu projeto de melhoria. Lembre-se: um bom objetivo começa com “aumentar ou diminuir”, um indicador em uma meta, até um prazo.
  • 9. 1.5 Formalize no contrato de melhoria. Um contrato foi feito e validado com a diretora da unidade. O contrato na íntegra pode ser acessado no material de apoio. Redija um contrato de melhoria e valide-o com o seu patrocinador.
  • 10. 1.5 Formalize no contrato de melhoria. • Mapear os passos do processo • Entrevistar os envolvidos a procura de possíveis problemas decorrentes • Calcular o indicador de consultas realizadas por mês • Avaliar a estabilidade do indicador Vislumbre os próximos passos.
  • 11. 2. Mesure Aqui que você mostrará as medições que realizou para entender o que estava acontecendo com o processo. Nessa fase você irá: 1) Mapear os processos, identificando os quick wins; 2) Entender os procedimentos identificando os quick wins; 3) Coletar dados; 4) Analisar os dados; 5) Avaliar a estabilidade; 6) Avaliar a Capabilidade, 7) Resumir os aprendizados da etapa do Measure. OBS: nem todos os passos precisam ser seguidos. O importante é obter o detalhamento necessário para procurar mudanças que serão melhorias.
  • 12. 2.1 e 2.2 Mapeie o processo e os procedimentos Aprofunde o entendimento sobre as etapas do “P” do SIPOC: qual o aprendizado com essa análise? Mapeie o que está acontecendo. Processo: O agendamento era feito de maneira diferente pelas várias cidades que enviavam pacientes. Algumas cidades enviavam pacientes no ônibus da Secretaria de Saúde de maneira a gerar uma grande fila (todos chegavam às 8h, mas ficavam em frente ao AME esperando). Alguns pacientes eram encaminhados nos ônibus sem agendamento. Há aqui uma desconexão de entrada, além de múltiplos canais que agregam complexidades. Receber e triar os pacientes Realizar a consulta Encaminhar o paciente Encaminhar para o especialista Agendar horário do paciente
  • 13. 2.1 e 2.2 Mapeie o processo e os procedimentos Aprofunde o entendimento sobre as etapas do “P” do SIPOC: qual o aprendizado com essa análise? Mapeie o que está acontecendo. Processo: O pessoal do atendimento disse que há uma alta taxa de não comparecimento nas consultas. A taxa nunca foi estudada ou trabalhada. Há aqui uma grande oportunidade de melhoria. Precisamos quantificar esse não comparecimento para desenvolver corretamente as mudanças. Receber e triar os pacientes Realizar a consulta Encaminhar o paciente Encaminhar para o especialista Agendar horário do paciente
  • 14. 2.1 e 2.2 Mapeie o processo e os procedimentos Aprofunde o entendimento sobre as etapas do “P” do SIPOC: qual o aprendizado com essa análise? Mapeie o que está acontecendo. Processo: Durante a entrevista com os médicos, observou-se que boa parte dos paciente encaminhados para a especialidade não necessariamente precisavam daquelas consultas (um paciente era encaminhado para o cardiologista porque estava “com dor no peito”, mas não havia qualquer outro sinal de problema cardíaco). Isso era decorrente de problemas no atendimento da rede pública. No posto de saúde, não havia um profissional capacitado para fazer o diagnóstico (problema sistêmico). O impacto disso era um alto número de “interconsultas” no AME. Receber e triar os pacientes Realizar a consulta Encaminhar o paciente Encaminhar para o especialista Agendar horário do paciente
  • 15. 2.2 Entenda os procedimentos e busque quick wins Pontos observados: 1. Agendamento através de diversas fontes -> Pode ser resolvido por uma padronização do sistema. Essa mudança foi “guardada” para avaliação futura. 2. Não comparecimento -> Pode-se aumentar o número de atendimentos realizando “overbooking” dos pacientes. Embora já era realizado esse overbooking, é necessário uma maneira para quantifica-lo corretamente (desenvolvida posteriormente com análise de dados). 3. Encaminhamento para vários especialistas no AME (interconsulta) -> Essa prática prejudica o indicador de n° de consultas por paciente, além de promover atrasos no agendamento dos especialistas devido à “encaixes”. Pacientes mal encaminhados ao AME serão encaminhados novamente ao posto de atendimento básico. Também será proposta uma sinalização deste problema aos secretários de saúde e ao departamento de comunicação do AME. (Quick win) Aprofunde o seu conhecimento sobre como as atividades são executadas. Analise os padrões de trabalho. Há alguma mudança facilmente visível?
  • 16. 2.3 Colete dados sobre o seu processo O AME possuía histórico de: • Número de consultas ofertadas (compilado) • Número de consultas não realizadas (compilado) • Tipo de consulta por profissional por dia (não estruturado) • Não havia maneiras de observar o número de pacientes por mês (ação: inicio da coleta deste dado) (Quick win) Após a identificação dos quick wins, busque conhecer melhor os dados. Use dados históricos, caso estejam disponíveis, ou então use formulário de coleta de dados para consegui-los. Lembre-se: todas as análises vão nos ajudar a bolar as mudanças que serão melhorias.
  • 17. Apresente o banco de dados disponível para a análise Formato do banco de dados das consultas (compilado): % Perda Total 2012 Dias Úteis Meta Aceitável Ofertado Realizado Não Realizado % Perda Total 22 Janeiro 5.100 6280 4967 1313 20,91 19 Fevereiro 5.100 6238 5163 1075 17,23 22 Março 5.100 7549 6206 1343 17,79 20 Abril 5.100 6698 5241 1457 21,75 22 Maio 5.100 6623 5353 1270 19,18 19 Junho 5.100 5800 4903 897 15,47 21 Julho 5.100 6256 5249 1007 16,10 23 Agosto 5.100 7232 6094 1138 15,74 19 Setembro 5.100 6029 4909 1120 18,58 22 Outubro 5.100 19 Novembro 5.100 18 Dezembro 5.100 2.3 Colete dados sobre o seu processo
  • 18. Após a identificação dos quick wins, busque conhecer melhor os dados. Use dados históricos, caso estejam disponíveis, ou então use formulário de coleta de dados para consegui-los. Formato do banco de dados gerais – tipos de consulta (não estruturado): Márcia Diniz Alergologia 03/07/2012 Retorno Retorno Retorno Retorno Retorno Retorno Retorno Retorno Retorno 2.3 Colete dados sobre o seu processo Cada linha é uma consulta naquele dia. Precisamos trabalhar bastante neste dados para deixa-los de forma estruturada.
  • 19. Após a identificação dos quick wins, busque conhecer melhor os dados. Use dados históricos, caso estejam disponíveis, ou então use formulário de coleta de dados para consegui-los. O primeiro passo foi estrturar o Banco de Dados das realizadas. Profissional Especialista Dia Tipos C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 Retorno C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 Retorno C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 falta C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 alta global C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 Retorno C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 Retorno C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 alta global C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 falta C Alergologia Pediátrica 06/07/2012 falta 2.3 Colete dados sobre o seu processo Cada linha é uma consulta naquele dia. Precisamos trabalhar bastante neste dados para deixa-los de forma estruturada.
  • 20. Faça um gráfico de frequência e um de tendência dos seus dados. Explore possíveis estratificações. Use também gráficos de controle quando aplicável Conte o que aprendeu. 2.4 Analise a frequência dos seus dados & 2.5 Avalie a estabilidade dos seus dados. Do banco de dados compilado (consultas por mês), pudemos saber: Aparentemente estável.
  • 21. Faça um gráfico de frequência e um de tendência dos seus dados. Explore possíveis estratificações. Use também gráficos de controle quando aplicável Conte o que aprendeu. 2.4 Analise a frequência dos seus dados & 2.5 Avalie a estabilidade dos seus dados. Do banco de dados compilado (consultas por mês), pudemos saber: Aparentemente estável. A pergunta seria: e a taxa?
  • 22. Faça um gráfico de frequência e um de tendência dos seus dados. Explore possíveis estratificações. Use também gráficos de controle quando aplicável Conte o que aprendeu. 2.4 Analise a frequência dos seus dados & 2.5 Avalie a estabilidade dos seus dados. Do banco de dados compilado (por mês), pudemos saber: Estável e no máximo 90%. Podemos agora dimensionar o overbooking > Sugestão 1 do mapeamento Podemos agendar em média 18% mais consultas
  • 23. Faça um gráfico de frequência e um de tendência dos seus dados. Explore possíveis estratificações. Use também gráficos de controle quando aplicável Conte o que aprendeu. 2.4 Analise a frequência dos seus dados & 2.5 Avalie a estabilidade dos seus dados. Do banco de dados compilado (por mês), pudemos saber: Capacidade de 6500 consultas no mês.
  • 24. 2.6 Analise a capabilidade dos dados Faça uma análise de capabilidade. ▪ Qual é a capabilidade do processo? ▪ O que você aprendeu com a análise? Resuma os aprendizados. Usando uma aproximação normal, corremos o risco de ficar 32% dos meses fora da meta mínima (5100).
  • 25. Faça uma análise de capabilidade. ▪ Qual é a capabilidade do processo? ▪ O que você aprendeu com a análise? Resuma os aprendizados. Agora analisando o indicador de alta global (para testar quais pacientes podem ser “mal encaminhados”). Continuados Assertivos Tratados no overbooking Mal encaminhados 2.4 Analise a frequência dos seus dados & 2.5 Avalie a estabilidade dos seus dados.
  • 26. O que você aprendeu com o Measure? Quais serão as próximas análises para se desenvolver as mudanças que vão gerar melhorias? 2.7 Resuma os aprendizados Foi aprendido que: • É possível ter um aumento de 18% nas consultas realizadas fazendo um overbooking melhor. • É possível melhorar até 8% na produtividade trabalhando o encaminhamento no Posto de Saúde Básica
  • 27. 3. Analyse Aqui, você irá analisar o porquê dos seus resultados não estarem no resultado desejado. Nessa fase você irá: 1) Analise o processo atual buscando melhorias; 2) Analise os procedimentos buscando melhorias; 3) Analise seu banco de dados para buscar melhorias; 4) Realize experimentos para buscar melhorias; 5) Formate suas mudanças para os testes em campo.
  • 28. 3.1 Analise os processos ■ O que há de errado no fluxo de materiais e informações? ■ Como isso pode ser corrigido? O comparecimento às consultas é baixo (86%). Serão, portanto, ofertadas 18% mais consultas. Caso haja comparecimento com o overbooking, os pacientes serão atendidos como “hora extra”. A hora extra será medida.
  • 29. 3.3 Analise o seu banco de dados Olhe para o seu banco de dados procurando variáveis que poderiam impactar na sua variável resposta. A análise dos gráficos de controle permitiu que nós possamos ofertar mais consultas. Pela regressão linear dos dados. Para realizarmos 7000 consultas, precisamos ofertar cerca de 8500.
  • 30. 3.4 Realize experimentos para entender correlações Não foram realizados experimentos neste projeto. ▪ Faça um experimento para avaliar como parâmetros de entrada do processo (fatores) afetam nas variáveis de interesse. ▪ Analise os experimentos e compile as conclusões.
  • 31. 3.5 Resuma o aprendizado e prepare-se para os testes em campo. • Pela análise de regressão, ofertando-se 8500 consultas com overbooking, chegaremos à meta de 7000 consultas realizadas. • Melhorias na recepção e no atendimento dos médicos, visando maior agilidade, também serão estudados. • As mudanças propostas serão testadas em um ciclo PDSA Resuma o aprendizado da fase do Analyze e monte um plano do que será testado em campo.
  • 32. 4. Improve Com as descobertas do Analyse, você irá: 1) Testar aumentando a escala 2) Compilar o aprendido 3) Se preparar para a implementação
  • 33. 4.1 Teste aumentando escopo e escala O aumento para até 9000 consultas ofertadas foi gradual. Foi resolvido aumentar o overbooking em 500 consultas por mês para ajuste da curva. O resultado do teste segue: Teste de acordo com a tabela, por meio dos ciclos PDSAs, quais mudanças tem maior potencial.
  • 34. 4.1 Teste aumentando escopo e escala Teste de acordo com a tabela, por meio dos ciclos PDSAs, quais mudanças tem maior potencial. As mudanças foram elaboradas usando-se o ciclo PDSA.
  • 35. 5. Control Nesta fase você irá: 1) Padronize e documente 2) Treine 3) Implemente 4) Controle 5) Finalize o projeto.
  • 36. 5. Control Liste: ▪ Como as mudanças serão padronizadas e documentadas? Liste os padrões que foram alterados ▪ Liste as instruções operacionais criadas ▪ Quais treinamentos foram dados? ▪ Como o resultado será medido?
  • 37. O procedimento de overbooking direcionado mostrou-se extremamente eficaz, tornando-se um procedimento corriqueiro no AME. Também não se verificou mudanças no indicador de horas extras. 1, 2, 3, 4 e 5 Quais são as ações de controle para a implementação?