1. ESCOLA MUNICIPAL PRESIDENTE
TANCREDO NEVES
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS – SRM
AEE – ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
PROFESSORAS: ANA MARIA TARÔCCO
CIDA NASCIMENTO
SETEMBRO DE 2016
3. Perspectivas inclusivas no contexto
escolar
∗ O sistema educacional brasileiro está diante do
desafio de alcançar a educação que contemple a
diversidade da condição humana.
∗ A inclusão escolar vem denunciando a distância entre
o ideal, proclamado e garantido legalmente para
uma educação de qualidade para todos, e o real que
são as condições atuais do sistema escolar. Porém a
inclusão no contexto escolar vem se efetivando na
prática mesmo com dificuldades .
4. ∗ A inclusão requer muita reflexão e preparo do
contexto escolar. O movimento inclusivo no
contexto educacional é desafiador, pois exige
mudanças em vários aspectos a fim de superar as
barreiras para a educação inclusiva.
∗ Alunos com necessidades educacionais especiais,
acabam por culminar nos entraves da educação
inclusiva. A perspectiva que se vislumbra é a de que
as lutas pelo ideal de inclusão continuarão intensas,
pois é muito longo o caminho entre o discurso e a
prática.
5. ∗ A educação inclusiva requer profissionais com
vontade, preparo e habilidades para dar conta das
singularidades em sala de aula e assim desenvolver
uma prática de reflexão na ação. Este profissional
precisa exercer sua função com competência e
interação da teoria com a prática, mudanças
metodológicas, reflexão crítica sobre o seu fazer
de modo a criar um ambiente de aprendizagem
que respeite e contemple a TODOS os alunos.
6. Hoje vamos falar e refletir sobre o processo de inclusão
da criança com
SINDROME DE DOWN.
21 de março
Dia Internacional da Síndrome de Down.
9. A limitação cognitiva presente na síndrome de Down
varia de pessoa para pessoa, alterando assim, o ritmo
de aprendizagem, o processamento de informação e
também a memória visual, a memória auditiva, a
atenção e a motivação. Essas alterações tornam a
aprendizagem diferente, mais lenta, mas não
impossível.
11. Um ponto muito importante nas adaptações curriculares dos
alunos com Síndrome de Down é a necessidade de decompor
os objetivos em objetivos parciais. Precisamos analisar os
passos intermediários necessários para alcançar um objetivo
final, de maneira que o discente possa adquirir um
determinado conteúdo sem lacunas e sem deixar de lado
aspectos básicos que não compreenda.
13. Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
∗ O que é que o aluno não consegue fazer?
∗ Quais conteúdos são necessários para alcançar este
objetivo e o que ele já possui?
∗ Qual é a seqüência das aprendizagens? Qual é o passo
mais estratégico para ajudar o aluno?
∗ Como vou ensinar tudo isto?
∗ A ajuda tem sido eficaz? Tem ajudado o aluno?
14. Na hora de desenvolver uma adaptação curricular em um
aluno com Síndrome de Down, devemos ter em conta as
características particulares destes, não obstante suas
diferenças individuais. As pessoas com Síndrome de Down
possuem umas peculiaridades que os diferenciam do resto dos
alunos. Estas afetam a seu modo de receber e processar a
informação, e, portanto é fundamental trabalhar de maneira
especializada em cada uma destas áreas. Estas diferenças
estão em:
15. ∗ 1. A percepção.
∗ 2. A atenção
∗ 3. A memória
∗ 4. A leitura e a escrita
∗ 5. A psicomotricidade
∗ 6. O raciocínio lógico matemático
16. ∗A percepção - exemplos de atividades e recursos
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
17. ∗ A atenção - exemplos de atividades e recursos
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
Atividades de figura-fundo (encontradas em revistas de passatempo). Trabalha a
atenção para as atividades.
18. ∗A memória
b) Para melhorar a memória é importante apoiar-se no maior número possível de
canais de entrada / estimulação: visual, auditivo, tátil, utilizar o jogo da memória...
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
Sugestão Avental de Histórias: Após contar a
história para o aluno, retirar um dos
personagens e perguntar qual está faltando.
19. ∗ A leitura e a escrita – exemplos de atividades e recursos
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
20. ∗ O raciocínio lógico-matemático: exemplos de atividades e recursos
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
21. 21
Conclusão
O aluno Down, tem que ser visto de forma global e educá-lo não é apenas
trabalhar a mente e sim o todo, abrangendo cada aspecto, inclusive a
necessidade de interagir com o meio tendo contato direto com o universo
de objetos e situações, que o cercam podendo assim efetivar suas
construções sobre a realidade.
Todas as atividades proporcionadas ao aluno devem ter por objetivo a
aprendizagem ativa que possibilite ao mesmo, desenvolver suas
habilidades. Frente a grande variação das habilidades e dificuldades da
Síndrome de Down, programas individuais devem ser considerados e
nestes enfatiza-se as possibilidades de aprendizagem de cada um e a
motivação necessária para o desenvolvimento destas. Para tanto, o
professor deve conhecer as diferenças de aprendizagem de cada criança
de forma a organizar seu trabalho e programação didática.